RBCIH Indicadores 2030
RBCIH Indicadores 2030
RBCIH Indicadores 2030
INDICADORES BRASILEIROS DE
CIDADES INTELIGENTES E HUMANAS
BRASIL
2017
Presidente da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas
André Gomyde, Mestre em Business Administration pela Florida Christian
University, EUA.
3
“...nunca [...] plenamente maduro, nem nas ideias nem no
estilo, mas sempre verde, incompleto, experimental.” Gilberto
Freire, Tempo Morto e Outros Tempos, 1926.
4
Índice
INTRODUÇÃO .......................................................................................6
O que é a Rede? .................................................................................7
Objetivos e direcionadores ....................................................................8
Ações ............................................................................................10
Atividades futuras ............................................................................. 10
CONCEITO DE CIDADES INTELIGENTES E HUMANAS ..........................................10
ANÁLISE DO CONCEITO DE CIDADE INTELIGENTE ............................................12
Inteligência Coletiva ..........................................................................12
Cidade entendida como um Processo de Interação ......................................13
Novo Diálogo entre o Global e o Local .....................................................14
O que há de único do conceito da “Cidade Inteligente”? ...............................14
Pluralidade do Conceito de Cidade Inteligente ...........................................16
Dimensões: .....................................................................................18
Elementos Chave da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e Humanas ............20
MEDIÇÕES..........................................................................................22
OS INDICADORES..................................................................................23
- Governança ..................................................................................24
- Arquitetura, Urbanismo e Antropologia .................................................. 24
-Tecnologia ....................................................................................24
-Segurança .....................................................................................24
METODOLOGIA ...................................................................................24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................25
SOBRE OS AUTORES ..............................................................................27
5
INTRODUÇÃO
O ano de 2016 foi marcado pelo grande movimento no mercado brasileiro para
a implementação de IoT (Internet of Things) para transformar as cidades brasileiras
em espaços inteligentes.
Apesar de ainda estar em suas primeiras fases de evolução, principalmente
em países como o Brasil, de acordo com a pesquisa realizada pela consultoria IDC, o
mercado de IoT continuará crescendo acima do PIB brasileiro, podendo fechar como
o sexto mais importante do mundo. O estudo também mostra que, possivelmente,
130 milhões de dispositivos inteligentes estarão conectados no país até o final do
ano, o que corresponde a quase metade das ‘coisas’ conectadas na América Latina. A
adoção da tecnologia, no entanto, ainda é pequena na América Latina e no Brasil. A
pesquisa aponta que apenas 7% das empresas da região usam IoT, e que 44% afirmam
ainda estar “observando e aprendendo”1.
O documento “Brasil 2030: Indicadores para cidades inteligentes e
humanas” é o resultado de um ano de pesquisas, estudos e debates da academia
brasileira que, a convite do presidente da Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e
Humanas (RBCIH), André Gomyde, uniu esforços no sentido de efetivar o Projeto
Cidades Inteligentes e Humanas.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas mais de 70% da população
mundial viverá em cidades até 2050 (ONU, 2015). No mesmo sentido, em uma
mensagem para a 24ª sessão do Conselho de Governança do Programa das Nações
Unidas para os Assentamentos Humanos ONU-HABITAT 2, o Secretário-Geral da ONU,
Ban Ki-moon afirmou que “a maior parte do crescimento urbano do mundo ocorre em
países em desenvolvimento, onde muitos centros urbanos já tem infraestrutura
inadequada” 3. No Brasil, apesar da população urbana estar caminhando para uma
estabilização proporcionalmente à rural, é previsto um aumento populacional de
cerca de 10 milhões4 de pessoas até 2050, a ocorrer principalmente nas cidades. Fica
patente a importância de uma ação rápida e eficaz para identificar, entender e
trabalhar para sanar os diversos problemas relativos à qualidade de vida urbana.
Vale destacar que o crescente aumento populacional urbano tem trazido
O que é a Rede?
Objetivos e direcionadores
9
Ações
Atividades futuras
O termo Cidade Digital passou a ser mais citado na literatura a partir de 1999
devido à ampla difusão do uso da internet. Segundo (COCCHIA, 2014), somente a
partir de 2010 houve uma explosão no uso do termo Cidade Inteligente (do inglês,
“Smart City”) em diversos trabalhos científicos. Nos trabalhos empíricos, que
10
descrevem as cidades como Digitais ou Inteligentes, uma cidade é dita digital quando
segue políticas digitais para suprir serviços eletrônicos aos cidadãos através do uso da
Web, Computação em Nuvem, Internet das Coisas, dentre outros; é dita inteligente
quando segue estratégias sustentáveis pelo uso sustentável e com inovação de seus
próprios recursos naturais; e é dita inteligente baseada no digital quando segue
estratégias sustentáveis usando tecnologias aplicadas a cidades digitais – nesse caso,
a cidade digital representa o componente de Tecnologia da Informação e
Comunicação (TIC) na qual a estratégia de Cidade Inteligente está baseada.
Em outra visão do conceito de Cidades Inteligentes, apresentada em (PARDO;
TAEWOO, 2011), os diferentes termos englobados pelo conceito de Cidades
Inteligentes estão em três dimensões: (i) Dimensão Tecnológica, baseada no uso de
infraestruturas, especialmente as de TIC, para melhorar e transformar a vida e o
trabalho dentro de uma cidade de forma relevante, que engloba os conceitos de
Cidade Digital, Cidade Virtual, Cidade da Informação e Cidade Ubíqua; (ii) Dimensão
Humana, baseada em pessoas, educação, aprendizagem e conhecimento (fatores
chave para uma cidade dita inteligente), que engloba os conceitos de Cidade de
Aprendizagem e Cidade do Conhecimento; e (iii) Dimensão Institucional, baseada na
governança e na política, pois a cooperação entre as partes interessadas e os
governos institucionais é muito importante para projetar e implementar iniciativas
inteligentes, e que engloba os conceitos de Comunidade Inteligente, Cidade
Sustentável e Cidade Verde. Sendo assim, para que o conceito de Cidades
Inteligentes seja implementado em uma cidade, é importante que as três dimensões
sejam consideradas em seu projeto.
Segundo (LEE; PHAALB; LEE, 2013) e (GIFFINGER; GUDRUN, 2010), o conceito
de Cidade Inteligente está embasado em seis principais dimensões: economia
inteligente, mobilidade inteligente, ambiente inteligente, pessoas inteligentes, vida
inteligente e governança inteligente. Os autores de (GIFFINGER; GUDRUN, 2010) vão
além, definindo que “uma cidade é inteligente quando seus investimentos em capital
humano e social, em transporte urbano e infraestrutura de TIC alimentam o
desenvolvimento econômico sustentável e uma melhor qualidade de vida, com sábio
gerenciamento de recursos naturais, através do governo participativo”. No entanto,
em (DAMERI; ROSENTHAL-SABROUX, 2014), os autores afirmam que indicar alguma
iniciativa como pertencente a uma única dimensão muitas vezes é difícil, devido a
possíveis intersecções entre as dimensões. Por exemplo, um novo sistema de
transporte público baseado em baixa emissão de carbono impacta tanto em
mobilidade quanto em ambiente inteligente. Ainda, é difícil definir projetos que não
impactam em vida inteligente, já que essa única dimensão sumariza todos os
benefícios do conceito de iniciativas inteligentes para uma cidade. Assim, em
(COCCHIA, 2014) é apresentada uma evolução no conceito de cidades inteligentes,
apresentando os componentes centrais que devem ser considerados em uma cidade
para ser dita mais inteligente:
● Terreno, significando a área geográfica na qual a cidade está localizada;
● Infraestrutura, significando um elemento maior, que inclui todos os
componentes físicos e materiais de uma cidade - prédios, ruas, facilidades de
transporte, etc;
● Pessoas, que incluem todos os cidadãos, não somente os moradores, mas
11
também os que trabalham, estudam ou visitam a cidade; e
● Governo, significando a junção dos órgãos políticos que detém o poder de
governar os aspectos administrativos da cidade.
Para tornar os quatro componentes mais inteligentes, devem ser considerados
três aspectos (DAMERI, 2012):
● Eficácia, relacionada à capacidade da cidade de suprir efetivamente serviços
públicos e privados para os diferentes órgãos da sociedade (cidadãos,
companhias e organizações sem fins lucrativos); e para diferentes categorias
de cidadãos (estudantes, trabalhadores, idosos, etc). Deve ser incluído o
papel subjetivo de cada parte interessada na definição de inteligente. Em
outras palavras, a cidade não é inteligente por si mesma, mas sim se cria
valor público para as pessoas;
● Considerações ambientais, relacionadas à capacidade de medir o impacto do
crescimento da cidade na qualidade do ambiente nas áreas urbanas. Um dos
principais pilares das cidades inteligentes é prevenir uma degradação
ambiental ainda maior. Os principais impactos estão relacionados a consumo
de energia, poluição da água e do ar, congestionamento no tráfego, consumo
da terra. Assim, uma cidade inteligente age para reduzir esses aspectos para
preservar a qualidade do ambiente; e
● Inovação, que sinaliza que uma cidade inteligente deve usar todas as mais
atuais tecnologias para melhorar a qualidade dos seus componentes
principais, para entregar melhores serviços e reduzir os impactos ambientais.
Assim, a tecnologia é um aspecto central da cidade inteligente, usada no
serviço das iniciativas inteligentes para a qualidade de vida na cidade.
Inteligência Coletiva
13
re-emergência da esfera comunitária; o processo de reconstrução do convívio
comunitário independentemente da sanção institucional, promovendo novos hábitos
tanto na escala local como na global (VASSÃO, 2014); (3) novo estágio no complexo
diálogo entre dispersão e concentração territorial; tradicionalmente, a cidade foi
um enclave territorial, no período industrial tornou-se uma região de adensamento,
hoje a concentração e a dispersão no território se desenvolvem de novas formas que
entram em conflito direto com as esferas de gestão pública do município, estado e
federação - vide a emergência das regiões metropolitanas e da chamada
“macrometrópole” (EMPLASA, 2011).
15
estilos de vida, de interesses, de potenciais individuais e de problemas específicos
que se manifestam em seu território. Longe de ser uniforme, a cidade é heterogênea
e palco de numerosos e complexos conflitos. Uma Cidade Inteligente se utiliza de
Tecnologias Sociais (Abordagens “Soft”, ver adiante), de modo integrado às
Tecnologias Digitais, para que possa mediar tais conflitos e possibilitar a
convergência de interesses para o incremento de qualidade de vida da população,
visando o bem-estar, a justiça social e a realização plena do potencial dos cidadãos.
As Cidades Inteligentes e Humanas são aquelas que sustentam sua própria evolução
contínua tendo como metas o bem-estar, a qualidade de vida e o empoderamento do
cidadão e das comunidades locais, sustentando seu desenvolvimento em ações,
projetos e políticas públicas que promovam de modo igualitário a colaboração entre
comunidade, poder público e sociedade civil para a mediação e solução de conflitos
e promoção da criatividade local, utilizando para isso tecnologias avançadas de
interação social e uma infraestrutura tecnológica resiliente, interoperável e
transparente de geração e gestão de dados de modo aberto e acessível em constante
aprimoramento e evolução, permitindo melhorar, incrementar e automatizar as
funções da cidade de modo eficiente, integrado, sustentável e relevante para a
população.
Dimensões:
18
Discurso Acadêmico
Neiroti et al.(2014): 7 dimensões (recursos naturais, transporte e mobilidade, infra
estrutura, vida, governo, economia, pessoas);
Piro et al. (2014): 6 dimensões (recursos naturais, transporte, infra estrutura, vida,
governo, coerência-sociedade-);
Wey and Hsu (2014): 6 dimensões (recursos naturais, transporte, infra estrutura,
vida, economia, coerência-conectividade-);
Lee et al.(2014): 5 dimensões (recursos naturais, infra estrutura, vida, governo,
economia);
Yigitcanlar and Lee (2014): 6 dimensões (recursos naturais, infra estrutura, vida,
governo, economia, coerência-integração social-);
Desouza and Flanery (2013): 7 dimensões (recursos naturais, transporte, infra
estrutura, vida, governo, economia, coerência-social-);
Chourabi et al.(2012):6 dimensões (recursos naturais, infra estrutura, vida, governo,
economia, coerência);
Cohen (2012): 6 dimensões (transporte e mobilidade, vida, governo, economia,
pessoas e desenvolvimento);
Giffinger et al. (2007):6 dimensões (transporte e mobilidade, vida, governo,
economia, pessoas, desenvolvimento).
Documentos Internacionais:
Cidades analíticas Portugal (2015): 8 dimensões (pessoas, economia, tecnologias de
informação e comunicação, governo, edifícios, mobilidade, serviços e vida, energia e
desenvolvimento).
Mapping Smart Cities in EU (2014): 6 dimensões (pessoas, economia, governo,
mobilidade, vida e desenvolvimento);
Smat Cities Study Espanha (2012): 6 dimensões (pessoas, economia, governo,
transporte e mobilidade, vida, desenvolvimento).
Como se nota não existe um consenso acerca das dimensões para Cidades
Inteligentes. Neste sentido, buscando evitar um modelo Top Down criado para
diferentes contextos e realidades e que muitas vezes não surtem efeito, uma vez que
não espelha as demandas da população, a Rede Brasileira de Cidades Inteligentes e
Humanas opta por utilizar uma abordagem Bottom Up, a partir de um processo de
19
escuta sensível6 (a demandas e expectativas) dos diferentes stakeholders.
A partir disso, a Rede busca aliar o tropicalismo (especificidades/demandas do
cenário brasileiro) ao rigor analítico. Sendo assim, o Modelo Tropicalizado proposto
pela Rede segue a estrutura abaixo:
Primeira etapa: Divisão da equipe em Grupos de Trabalho com a respectiva
proposição de indicadores primários categorizados segundo dimensões7:
-Dimensão Governança;
-Dimensão Arquitetura, Urbanismo e Antropologia;
-Dimensão Tecnologia;
-Dimensão Educação;
-Dimensão Segurança;
-Outras dimensões serão implementadas a partir da demanda dos stakeholders.
Segunda etapa: Contato com stakeholders (Prefeitos, MCTI, SEBRAE demais entidades
interessadas) para definir como será empregada a metodologia de uso dos
indicadores e selo;
Terceira Etapa: Aplicação da metodologia e avaliação das municipalidades aderentes.
6 A escuta sensível segundo Barbier (2002), acontece durante a avaliação inicial do grupo,
visando a diagnosticar suas necessidades e considera os sujeitos de forma holística. A
estratégia metodológica adotada pela RBCIH será enriquecida com os princípios da
dialogicidade de Paulo Freire (2008) e será norteada pela seguinte questionamento: A partir
dos padrões (inter)nacionais de referência, quais categorias de serviços/ações a
municipalidade considera relevante para a construção de uma cidade inteligente?
7 As dimensões adotadas pela REDE servem para explicitar as diferentes categorias de
indicadores, sem que se excluam, antes pelo contrário se complementam.
20
Tecnologias móveis Regulações e Diretivas
Tecnologias Virtuais
21
Os elementos acima identificados são esquematizados na figura abaixo.
MEDIÇÕES
OS INDICADORES
23
- Governança
Os identificadores da dimensão governança englobam questões relacionadas a
políticas, participação pública, serviços públicos, transparência, acesso à
informação, políticas públicas urbanas, democracia digital, legislação, parceria
público privada, dentre outros. A classificação do indicador acompanha a proposta da
ISO 37120-2014 ou é um novo indicador proposto nesta ferramenta de avaliação.
-Tecnologia
Os identificadores da dimensão tecnológica englobam conectividade, redes, TICs,
questões relacionadas a inovação em educação e ensino, dentre outros. A
classificação do indicador acompanha a proposta da ISO 37120-2014 ou é um novo
indicador proposto nesta ferramenta de avaliação.
-Segurança
Os principais identificadores da dimensão Segurança Inteligente englobam questões
relacionadas ao pessoal efetivo nos dispositivos de segurança pública (polícia),
combate à acidentes e ao fogo (bombeiros) e crimes contra o patrimônio. Taxas de
criminalidade, Sistemas de vigilância, Gestão de emergências e técnicas de
Inteligência e análise são configuradas como indicadores de suporte. A classificação
do indicador acompanha a proposta da ISO 37120-2014.
METODOLOGIA
24
4) Elaborar o Ranking
5) Atribuir um selo da RBCIH ao município melhor colocado
6) Armazenar os dados gerados que podem ser exportados para análise em formato
aberto (CVS)
7) Gerar gráficos e relatórios comparativos que permitam o constante aprimoramento
dos serviços prestados pelo ente municipal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
25
EMPLASA. Rede urbana e regionalização do Estado de São Paulo. São Paulo, Emplasa,
2011.
ESPANHA. Smart Cities Study. Estudio Internacional sobre la situacion de las TICs, La
inovación y el conocimento em las Ciudades. Bilbao: 2012. Disponível em:<
h t t p : / / w w w. u c l g - d i g i t a l c i t i e s . o r g / a p p / u p l o a d s / 2 0 1 5 / 0 6 /
es_smartcitiesstudy.pdf>.Acesso em mar. 2016.
FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao
pensamento de Paulo Freire. 3. ed. São Paulo: Centauro, 2008.
GOMES, Wilson. Transformações da política na era da comunicação de massa. São
Paulo, Pau- lus, 2004.
GIFFINGER, R.; GUDRUN, H. (2010) Smart cities ranking: an effective instrument for
the positioning of cities? ACE: Architecture, City & Environ., 4 (12) (2010), pp. 7–25.
GIFFINGER, Rudolf. Smart Cities. Ranking of European medium sized cities. Centre of
Regional Science: Viena UT, 2007. Disponível em:< http://www.smart-
cities.eu/download/smart_cities_final_report.pdf >.Acesso em: mar. 2016.
GREENFIELD, Adam (2014) "The smartest cities rely on citizen cunning and
unglamorous technology" in The Guardian, 22 December 2014.
GSC/FAUUSP. Cidades Inteligentes: análise crítica. (Documento de Trabalho Interno).
FAUUSP/NAWEB, 2017.
ISO (2014) ISO 37120:2014 – Sustainable Development in Communities – Indicators for
City Services and Quality of Life.
Organización Internacional de Normalización. (2014). ISO 18091. Guía para la
aplicación de la norma ISO 9001:2008 en gobiernos locales .Disponível em:< http://
municipal.cegesti.org/articulos/articulo_03_220115.pdf >. Acesso em jan. 2017.
JACOBS, Jane. The Death and Life of Great American Cities. Random House, New
York, 1961.
LEE, J. H.; PHAALB, R.; LEE, S. (2013) An integrated service-device-technology
roadmap for smart city development. Technological Forecasting and Social Change,
vol. 80, issue 2, pgs. 286-306, 2013.
LEMOS, André. “Mídia Locativa e Território Informacional” in Estéticas Tecnológicas.
Novos Modos de Sentir, organizado por Priscila Arantes e Lúcia Santaella, Ed. EDUC/
SP, 2008.
LÉVY, Pierre. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. Edições
Loyola, S. Paulo 1998.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO (2016) Portal Brasileiro de Dados Abertos. Disponível
em:< http://dados.gov.br/>. Acesso em: jan.17.
NEIROTTI,P. ; De Marco, A.; Cagliano, A.C.; Mangano, G.; Scorrano, F. "Current
trends in Smart City initiatives: some stylised facts." In: CITIES, vol. 38, pp. 25-36.
2014
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS -ONU. World Urbanization Prospects The 2014
Revision. United Nations New York, 2015. disponível em:<https://esa.un.org/unpd/
wup/Publications/Files/WUP2014-Report.pdf>. Acesso em jan. 2017.
PARDO, T.; TAEWOO, N. (2011) Conceptualizing smart city with dimensions of
technology, people, and institutions. In: Proc. 12th Annual International Conference
on Digital Government Research (pp. 282–291). New York: ACM.
PORTUGAL. Cidades analíticas. Acelerar o desenvolvimento das cidades inteligentes
em Portugal. Direção Geral do Território:2015. Disponível em:< http://
26
w w w . d g t e r r i t o r i o . p t / s t a t i c / r e p o s i t o r y /
2015-10/2015-10-22174328_54ab20bb-0b19-4b78-b3b7-038c54e07421$
$466C622B-84E8-4957-B11E-
25B916C851FB$$88C781A4-BDBC-4E37-865A-CD28D06CD539$$File$$pt$$1.pdf>.
Acesso em fev. 2016.
SANTOS, P .; BERNARDES , M .; ROVER , A. Teoria e Prática de Governo Aberto: Lei de
Acesso a Informação nos Executivos Municipais da Região Sul. Funjab: Florianópolis,
2014. 214 p.
SILVA, Silvado.Estado, Democracia e Internet: requisitos democráticos e dimensões
analíticas para a interface digital do Estado. Bahia, 2009, 425 f. Tese (doutorado em
Comunicação e cultura Contemporânea) Universidade Federal da Bahia.
UN-HABITAT. World Cities Report 2016. Urbanization and Development: Emerging
Futures. 2016
UNE 178201:2016. Ciudades inteligentes. Definición, atributos y requisitos.
Associación Espanhola de Normalización e certificación- ANEOR. Madrid. Espanha.
2016, 20p.
UNIÃO EUROPEIA. Mapping Smart Cities In The EU. Policy department A: Economic
a n d S c i e n t i f i c P o l i c y. B r u x e l a s : 2 0 1 4 . D i s p o n í v e l e m : < h t t p : / /
www.europarl.europa.eu/RegData/etudes/etudes/join/2014/507480/IPOL-
ITRE_ET(2014)507480_EN.pdf>.Acesso em: mar.2016.
VAN BASTELAER B. Digital cities and transferability of results. In: “Proceedings of the
4th EDC conference on digital cities”, Salzburg, October 29 & 30 1998, pp. 61-70.
VASSÃO, Caio Adorno. Arquitetura Livre: Complexidade, Metadesign e Ciência
Nômade. (tese para a obtenção do grau de Doutor). Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2008.
VASSÃO, Caio Adorno. Arquitetura móvel: propostas que colocaram o sedentarismo
em questão. (dissertação para obtenção do grau de Mestre). Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2002.
VASSÃO, Caio Adorno. Cidade Distribuída: sumário de pesquisa. FAUUSP, 2014.
Sites consultados:
http://www.redebrasileira.org/documentos/brasil2030_cih.pdf
http://ideialabs.com.br/internet-das-coisas-no-brasil/
http://www.inova.jor.br/2016/09/01/mercado-iot-mercado/
SOBRE OS AUTORES
27
UNIFRA (2006). Especialização em Metodologia do Ensino Superior-Avantis (2012).
Membro dos grupos de pesquisa: Centro Interdisciplinar em Direitos Humanos-CIIDH/
UM; Governo eletrônico, inclusão digital e sociedade do conhecimento-Egov/UFSC; -
Centro de Estudos e Pesquisas em Direito e Internet-CEPEDI/UFSM. Atuando nas áreas
de Políticas Públicas, Governo Aberto, Cidades Inteligentes, Democracia Digital,
Transparência Pública, Avaliação de Portais e como revisora de alguns periódicos
científicos no âmbito nacional e internacional, Coordenadora Geral da Rede Brasileira
de Cidades Inteligentes e Humanas e Coordenadora do Grupo de Trabalho
Governança.
e-mail: [email protected]
Colaboradores:
32
de traffic calming em projetos urbanísticos. Atualmente é mestrando no programa de
Pós-Graduação da FAUUSP, onde pesquisa a influência das infraestruturas de
comunicação e informação digital sobre o espaço urbano. É pesquisador do CEST –
Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia sediado na POLI USP – e do Grupo de
Estudos em Smart Cities sediado na FAUUSP e vinculado ao NaWeb e ao RITe.
33
Anexo 1 – Indicadores GSC/FAUUSP – Desenvolvidos pelo Grupo de Estudos
Transdisciplinares em Urbanidade e Tecnologia (Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo)
34
Indicador Escala de Participação
35
Conjunto de
Economia Criativa
Indicadores
A Economia Criativa é um dos aspectos emergentes da Cidade Inteligente. Esse aspecto está
Objetivos e ligado tanto à emergência das Macrometrópole como unidade geopolítica futura, e à demanda
Fundamentos pela complexidade sócio-política na micro-escala, no âmbito da Cidade Compacta
Gerais (sustentabilidade e vida urbana vital).
Complexidade (qualitativo):
Existem programas de arte pública na
Variância conjugada nos dados do ibge/ cidade?
prefeitura:
O quanto cada município constrói suas
número de profissões ativas na região, especificidade de modo competente?
proporcionalizadas à representatividade
Existe um programa de mapeamento afetivo?
Metodologia renda
Existe o mapeamento das festas e eventos
trabalho
urbanos?
raça
Existe um programa de apoio para
gênero
manifestações expontâneas de cultura
religião urbana?
Existem programas locais (municipais) de
regulamentação das profissões criativas?
36
Criar a capacidade do município visualizar, monitorar e direcionar o
desenvolvimento da sua infra-esturutura digital. É um meio para garantir que
os aspectos territoriais, presenciais, serviços tradicionais (meios físicos), e
Objetivos e os serviços digitais, baseados em telecomunicação, conectividade e tele-
Fundamentos presença (meios digitais) se desenvolvam de maneira em sobreposição em
que a relação integral em que os dois aspectos sejam mutuamente
implicados.
37