Artigo
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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo objetivou-se em apresentar desde a Lógica
Proposicional, onde era permitido trabalhar somente com uma classe
considerada restrita a argumentos, como também, não era possível obter a
representação entre duas entidades, até a mesma passar para a Lógica de
Primeira Ordem, cuja sua linguagem considera o interior das proposições,
trazendo a existência de variáveis, funções, constantes e relações em sua
estrutura, deixando de ser um todo.
Foi exposto também, a linguagem proposicional, representando
proposições simples usando um alfabeto composto por conjunto de símbolos
como por exemplo os operadores lógicos: ˄, ˅, ¬, →. Através da tabela-verdade
mencionou-se a semântica atribuindo seus símbolos proposicionais e sua
tautologia, contradição e fórmulas equivalentes. Diferenças entre a lógica de
proposicional e de primeira ordem foram enfatizadas, através de citações e
tabela comparativa, assim como foram expressos sistemas dedutivos e método
axiomático por meio de figuras explicativas. Explicou-se o método tableaux em
citações que remetem a formaliza-lo como um extensão para lógica de primeira
ordem. Dessa forma, sua semântica foi introduzida com exemplos interpretando
os tipos de variáveis e predicados, assim, sintetizando como a lógica de primeira
ordem é bastante expressiva e menos complexa no conhecimento comum.
2 LINGUAGEM DA LÓGICA PROPOSICIONAL
“A linguagem proposicional é uma linguagem formal cujo objetivo é
representar trechos de um discurso de forma precisa e sem ambiguidade”.
(Benevides, 2015, p. 6). Para formar proposições com maior grau de
complexidade, baseado em proposições relativamente simples, serão utilizados
os seguintes operadores:
Tabela 1 - Operadores.
(A → (B ˄ C))
Tabela- Verdade:
Tabela 2- Conjunção Tabela 3- Disjunção Tabela 4- Negação Tabela
5- Implicação
Tabela 8- Equivalentes
Fonte: Benevides (2015, p, 16)
4 TABLEAUX
O termo tableaux analíticos foi introduzido por Raymond M. Smullyan em
1968. Encontramos em Fitting (1999, p. 7) um histórico detalhado sobre o
surgimento desse método, no qual o sistema de tableaux de Smullyan é
apontado como uma variante dos tableaux semânticos de Zbigniew Lis (1960),
que por sua vez desenvolve os trabalhos de E. W. Beth (1959).
Segundo Carbonera (2002): “O sistema tableaux semânticos está
associado operam implicitamente pautados pela normalização de uma fórmula
lógica na forma de uma disjunção de cláusulas conjuntivas”. Onde, sendo uma
fórmula lógica f, f=FND ↔ f= uma disjunção de uma ou mais conjunções de um
ou mais literais. Mas isto não significa que fórmulas não normalizadas não
possam ser provadas pelos sistemas tableaux. As fórmulas são convertidas
implicitamente a FND utilizando equivalências lógicas (como as leis de De
Morgan).
Segundo Carbonera (2002): “O sistema de tableaux para lógica de
primeira ordem pode ser compreendido como uma extensão do
sistema para lógica proposicional”.
Esta extensão, necessária para tratar as quantificações, se apresenta na forma
de duas novas regras de expansão. Para lidar com a lógica de primeira ordem,
existem duas abordagens de tableaux: sem unificação e com unificação.
Na lógica de primeira ordem não usamos nome para os objetos e sim
variáveis que irão identificar as pessoas ou objetos que estaremos
mencionando na frase, por isso ela não é adequada para representar objetos.
Essa inadequação é exposta pela afirmação de Ruuz (2003):
5 SEMÂNTICA
Segundo Benevides (2015), a semântica da lógica de primeira ordem
tem como objetivo atribuir significados às fórmulas da linguagem e uma fórmula
só tem significado quando uma interpretação é dada a seus símbolos não
lógicos, ou seja, pode-se dizer que a fórmula é Verdadeira ou Falsa apenas após
interpretarmos esses símbolos.
Para realizarmos essa interpretação, primeiro precisamos saber qual o
universo em que as variáveis estão quantificando (números inteiros, números
reais, pessoas, etc.), depois, precisamos interpretar os predicados, funções e
constantes. Exemplifica Benevides (2015):
Universo: pessoas
Predicados: Q: é funcionário da UFRJ. P: é funcionário público.
Interpretação A:
Interpretação B:
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS