Módulo Atual 2018
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ORGANIZAÇÃO
Equipe do CAS - Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com
Surdez (2017)
Tálita Cavalcanti Pergentino dos Anjos – Coordenadora
Camila Araújo Teles – Técnica
Sirleide Ferreira da Cruz – Técnica
Antônio Rúbio Andrade de Carvalho – Instrutor de Libras
Presley Rhodney Pereira Santos – Instrutor de Libras
Cinthia Magno Santos Leão – Tradutora e Intérprete de Libras
Edicarlos Santos da Conceição – Tradutor e Intérprete de Libras
Karine Oliveira Meneses Santos – Tradutora e Intérprete de Libras
Nauã Vieira Melo – Tradutora e Intérprete de Libras
COLABORADORES (2017)
Profissionais das Diretorias Regionais de Educação
Amilton dos Santos Júnior – Instrutor de Libras
Leonardo de Jesus Lima – Instrutor de Libras
Luaracele Santos Santana – Tradutora e Intérprete de Libras
Mara Rúbia Andrade de Carvalho – Instrutora de Libras
Pablo Ramon Lima de Barros – Instrutor de Libras
Sâmara Timóteo de Jesus – Instrutora de Libras
ÍNDICE
MÓDULO I
1. Alfabeto Manual da Libras .................................................................................................. 03
2. Nomes Próprios ................................................................................................................... 04
3. Numerais ............................................................................................................................ 07
Numerais Cardinais ............................................................................................................. 07
Numerais para Quantidades ............................................................................................... 08
Numerais Ordinais............................................................................................................... 08
4. Soletração de Nomes .......................................................................................................... 10
Nomes Próprios ................................................................................................................... 10
Sinal Soletrado .................................................................................................................... 10
5. Saudações e Cumprimentos................................................................................................ 12
6. Pronomes e Expressões Interrogativas ............................................................................... 15
7. Dias da Semana ................................................................................................................... 18
8. Advérbios de Tempo ........................................................................................................... 19
Vocabulário ......................................................................................................................... 19
9. Calendário, Dia, Mês e Ano ................................................................................................. 20
Vocabulário ......................................................................................................................... 21
Vocabulário: Relacionado à Vida Diária .............................................................................. 22
10. Singular e Plural ................................................................................................................... 24
11. Animais ................................................................................................................................ 26
Vocabulário ......................................................................................................................... 32
12. Pronomes Possessivos ......................................................................................................... 34
13. Sala de aula e material escolar ............................................................................................. 35
14. Pronomes Pessoais .............................................................................................................. 41
15. Pronomes Demonstrativos e Advérbios de Lugar ............................................................... 43
16. Conteúdos Teóricos............................................................................................................. 46
Dicas .................................................................................................................................... 46
As Línguas de Sinais............................................................................................................. 48
A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS ................................................................................. 49
Os Cincos Parâmetros ......................................................................................................... 50
Configuração de Mãos ........................................................................................................ 51
Deficiência Auditiva e Surdez .............................................................................................. 53
Referências ................................................................................................................................. 58
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Rua Gutemberg Chagas, nº 169 – DIA – Aracaju – SE – Telefone: 3194-3364
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2. NOMES PRÓPRIOS
De acordo com os estudos de Tânia Amara Felipe “O sinal pessoal é o nome próprio, o
“nome de batismo” de uma pessoa que é membro de uma comunidade Surda 1. Este sinal
geralmente pode” (FELIPE, p31):
PROFESSOR@ MAGR@
6 (Nelson) PAULA
1 A palavra surdo(a) vem grafada com S maiúsculo quando indicar que se trata de uma pessoa que luta por seus direitos
FAUSTÃO NEYMAR
RONALDO XUXA
E – Sinais de personagens.
EMÍLIA MAGALI
MÔNICA PINÓQUIO
EXERCÍCIO
A - ME@ NOME _______. SE@ NOME?
B - ME@ NOME _______. SE@ SINAL?
Numerais Cardinais
0 1 2 3 4
5 6 7 8 9
EXERCÍCIO
1) VOCÊ IDADE?
R:________________
2) SE@ CASA O-U APARTAMENTO NÚMERO?
R: ________________
2) SE@ SAPATO NÚMERO?
R: ________________
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EXERCÍCIOS
Numerais Ordinais
1º 2º 3º 4º
5º 6º 7º 8º 9º
EXERCÍCIO
1) Observe a figura e responda de acordo com o que foi informado, utilizando os numerais
ordinais.
A) __________ E) __________
B) __________ F) __________
C) __________ G) __________
D) __________ H) __________
DIÁLOGO EM LIBRAS – 1
A) O-I, TUDO-BEM?
B) BEM. SAUDADE VOCÊ SUMIR.
A) APARTAMENTO.
B) NÚMERO ANDAR QUAL?
A) LEGAL, PARABÉNS!
B) OBRIGAD@!
4. SOLETRAÇÃO DE NOMES
Nomes Próprios
1. M – A – R – I – A 6. J – O – S – É 11. C – A – R – L – O – S
2. E – V – A 7. H – É – L – I – O 12. Z – É – L – I – A
3. I – Ê – D – A 8. M – I – L – Y 13. W – I – L – L – Y
4. G – U – G – A 9. J – H – O – N 14. J – O – Ã – O
5. X – U – X – A 10. K – Á – T – I – A 15. R – A – Q – U – E – L
Sinal Soletrado
EXERCÍCIO
O professor digitará palavras em LIBRAS e o aluno deve marcar a ordem em que elas aparecem:
DATILOLOGIA
Assinale os pares dos nomes de acordo com a ordem da sequência apresentada pelo professor.
( ) D-I-E-G-O / D-I-O-G-O
( ) D-I-V-A / D-I-A-N-A
( ) D-A-N-I-E-L / D-A-N-Y
( ) D-A-N-I-L-O / D-A-M-I-Ã-O
( ) D-A-I- S-Y / D-A-L-V-O
( ) D-I-L-A / D-I-L-M-A
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
______________________ _________________________
A _________________ H _________________
B _________________ I _________________
C _________________ J _________________
D _________________ K _________________
E _________________ L _________________
F _________________ M _________________
G _________________ N _________________
DIÁLOGO EM LIBRAS – 2
EXERCÍCIO
______________________ _________________________
DIÁLOGO EM LIBRAS – 3
A) O-I, TUDO-BEM?
B) O-I,BEM.
A) TCHAU.
B) TCHAU.
C) TCHAU.
EXERCÍCIO
____________________ _____________
EXERCÍCIO
Enumere as frases de acordo com a ordem em que o professor apresentar em Libras:
7. DIAS DA SEMANA
EXERCÍCIOS
Complete as frases de acordo com o sinal que o professor apresentar em Libras:
2) EU PASSEAR _______________.
3) EU VIAJAR _______________.
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8. ADVÉRBIOS DE TEMPO
HOJE AGORA JÁ
VOCABULÁRIO
VOCABULÁRIO
FERIADO FÉRIAS
FOLGA
EXERCÍCIOS
Responda abaixo:
TOMAR-CAFÉ ESTUDAR
DORMIR
EXERCÍCIOS
Responda abaixo:
DIÁLOGO EM LIBRAS – 4
A) Pessoa
B) Animal
C) Objeto
1 ÁRVORE ÁRVORE+
1 CASA CASA+
1 CARRO VEÍCULO +
11. ANIMAIS
ÁGUIA AVESTRUZ
ARANHA ARARA
BALEIA BEIJA-FLOR
BURRO CABRA
CACHORRO CAMELO
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CANGURU CARACOL
CARANGUEJO CAVALO
COBRA COELHO
CORUJA ELEFANTE
ESCORPIÃO FOCA
GALINHA GATO
GIRAFA GOLFINHO
GORILA HIPOPÓTAMO
JABUTI JACARÉ
JAVALI LAGARTIXA
LEÃO LOBO
MOSQUITO MORCEGO
NAJA PANDA
ONÇA
PAPAGAIO PATO
PEIXE PERU
RATO RINOCERONTE
PAVÃO PORCO
PORCO SAPO
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TATU URSO
VOCABULÁRIO
MACHO FÊMEA
DIÁLOGO EM LIBRAS – 5
A) CACHORR@ QUANT@?
B) CACHORR@ 2.
EXERCÍCIO
CRUZADINHA
^
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“Para a primeira pessoa: ME@, pode haver duas configurações de mão: uma é a mão
aberta com os dedos juntos, que bate levemente no peito do emissor; a outra é a configuração
da mão em P com o dedo médio batendo no peito – MEU-PRÓPRIO. Para as segunda e terceira
pessoas, a mão tem esta segunda configuração em P, mas o movimento é em direção à pessoa
com que se fala (Segunda pessoa) ou está sendo mencionada (terceira pessoa).
Não há sinal específico para os pronomes possessivos no dual, trial, quatrial e plural
(grupo), nestas situações são usados os pronomes pessoais correspondentes. Exemplo: NÓS
FILH@ “nosso (a) filho (a)” (FELIPE, p. 41).
DIÁLOGO EM LIBRAS – 6
A) 98958-6095.
B) O-K. JÁ ANOTAR SE@.
A) OBRIGAD@. TCHAU!
B) POR-NADA. TCHAU.
COMPUTADOR CORRETIVO
ESTANTE GIZ
GRAMPEADOR IMPRESSORA
MESA MOCHILA
NOTEBOOK
PROJETOR QUADRO
DIÁLOGO EM LIBRAS – 7
EXERCÍCIO
Exemplo:
CRUZADINHA
EU
VOCÊ EL@
A) Pronomes Pessoais
EU (olhando para o receptor/apontando para o peito: 1º pessoa)
VOCÊ (olhando para o receptor/apontando para o receptor: 2ª pessoa)
EL@ (olhando para o receptor/apontando para o sujeito de quem se fala: 3ª pessoa)
EST@ EU AQUI
ESS@ VOCÊ AÍ
AQUEL@ EL@ LÁ
DIÁLOGO EM LIBRAS – 7
A) OBRIGAD@.
B) POR-NADA.
EXERCÍCIO
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A) LIVRO ONDE?
R- _______________________________
B) CANETA ONDE?
R- _______________________________
C) BANHEIRO ONDE?
R- _______________________________
D) S-A-L-A ONDE?
R- _______________________________
E) PAPEL ONDE?
R- _______________________________
F) COMPUTADOR ONDE?
R- _______________________________
G) MESA ONDE?
R- _______________________________
H) AR-FRI@ ONDE?
R- _______________________________
I) VENTILADOR ONDE?
R- _______________________________
J) CADEIRA ONDE?
R- _______________________________
K) JANELA ONDE?
R- _______________________________
L) PORTA ONDE?
R- _______________________________
Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam
porque não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, outras não.
Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em
você, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço.
Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara,
pronunciando bem as palavras, mas não exagere.
Use um tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para falar mais alto. Gritar nunca
adianta.
Fale diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela.
Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo em frente à
boca torna impossível a leitura labial. Usar bigode também atrapalha.
Seja expressivo ao falar. Como as pessoas surdas não podem ouvir mudanças sutis de
tom de voz que indicam sentimentos de alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade, as expressões
faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer
dizer.
Enquanto estiver conversando, mantenha sempre contato visual, se você desviar o
olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.
Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para
compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita.
Se for necessário, comunique-se através de bilhetes. O importante é se comunicar. O
método não é tão importante.
Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa
surda, não ao intérprete.
Aprenda a Língua Brasileira de Sinais.
Orientações:
Evite falar durante as aulas: Tente “esquecer” sua língua oral-auditiva quando estiver
formulando frases em LIBRAS.
Use escrita ou expressões corporais para se expressar: Comunique-se através da
datilologia, da escrita, ou tente utilizar expressões corporais e faciais a partir de um contexto.
Não tenha receio de errar: Na comunicação sempre o erro está presente, mas o
contexto ajuda a perceber a intenção comunicativa.
Sempre fixe o olhar na face do emissor da mensagem: É preciso estar atento ao
sentido dos sinais no contexto onde estão colocados.
Comunique-se com seus colegas de classe em LIBRAS: mesmo em horário extra-classe
ou em outros contextos, assim pode sempre exercitar-se.
Envolva-se com as comunidades surdas. O envolvimento com a cultura e os usuários é
importantíssimo; é preciso buscar um convívio para poder interagir e ter um melhor desempenho
linguístico.
AS LÍNGUAS DE SINAIS
Em 24 de abril de 2002 foi sancionada a Lei nº 10.436 que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais e dá outras providências. Esta Lei oficializa a Língua de Sinais nos municípios,
estados e a nível Federal.
Em Sergipe temos a Lei n° 7.317, de 19 de dezembro de 2011 que dispõe sobre o uso
da Língua Brasileira de Sinais – Libras, no Estado de Sergipe, e dá providências correlatas.
Devemos considerar que as Línguas de Sinais são línguas naturais das comunidades
surdas, constituindo línguas completas e com estrutura independente das línguas orais.
As Línguas de Sinais expressam sentidos ou significações que podem facilmente serem
captadas e decodificadas pela visão.
Sugerimos que busquem contato com as Associações ou Federações de Surdos para a
formação, prática e conhecimento em língua de sinais.
Devemos considerar que a Língua de Sinais tem regras gramaticais próprias e que esta
favorece aos surdos o acesso a qualquer tipo de conceito e conhecimento existentes na
sociedade.
Temos que observar que a Língua de Sinais é uma das razões de ser da escola de
surdos, assim como existem escolas em outras línguas (Espanhol, Inglês...).
Precisamos reconhecer a língua de sinais como língua da educação do surdo, já que é
expressão da(s) cultura(s) surda(s) – Língua e cultura não indissociadas.
Considerando que a Língua de Sinais é própria da comunidade surda e que ela garante
que o ensino seja exclusivo dos instrutores surdos, faz-se necessário que estes profissionais sejam
capacitados para o ensino da mesma, com formação específica.
Devemos respeitar o uso da escrita pelo surdo com sua estrutura gramatical
diferenciada. A cultura surda merece ser registrada e traduzida para outra língua observando sua
evolução cultural da comunidade surda sendo que esta se dá a partir do registro escrito, da
filmagem, de fotos, desenhos que são meios que possibilitam o acúmulo do conhecimento.
As Línguas de Sinais utilizam a modalidade visual-gestual, e não oral auditiva como as
línguas orais. Elas não são universais, cada uma delas tem sua própria estrutura gramatical.
Assim, como as pessoas ouvintes em países diferentes falam diferentes línguas,
também as pessoas surdas por toda parte do mundo, que estão inseridas em “Culturas Surdas”,
possuem suas próprias línguas, existindo portanto, muitas Línguas de Sinais diferentes.
Exemplo:
• Libras ou LSB – Língua de Sinais Brasileira
• LSF – Língua de Sinais Francesa
• LGP – Língua Gestual Portuguesa
• ASL – Língua Americana de Sinais
• LSA – Lengua de Señas Argentina
• LSUK – Língua de Sinais Urubus-Kaapor, citando apenas algumas.
OS CINCOS PARÂMETROS
A) CONFIGURAÇÃO DE MÃOS
São as formas das mãos que podem ser usadas na datilologia (Alfabeto Manual) ou
outras formas feitas por uma ou pelas duas mãos do emissor ou sinalizador.
Quando o sinal é feito com duas mãos pode ter a mesma configuração de mão ou configuração
diferente.
B) PONTO DE ARTICULAÇÃO
É o lugar onde a mão predominante, pode estar tocando alguma parte do corpo ou
estar em um espaço neutro vertical (do meio do corpo até a cabeça) e horizontal (à frente do
emissor).
C) MOVIMENTO
Os sinais podem ter ou não ter um movimento: TRABALHAR, SENTAR.
D) ORIENTAÇÃO
Os sinais podem ter uma direção. Exemplos: ÁGUA, ATRASAR, ONTEM.
CONCEITOS
Surdez leve – 40 dB, o aluno é desatento, apresenta dificuldade na leitura e/ou escrita;
Surdez moderada – até 70 dB, o aluno tem discriminação auditiva em ambientes ruidosos.
Surdez severa – até 90 dB, o aluno percebe apenas sons fortes, pode chegar até quatro
anos sem aprender a falar;
Surdez profunda – mais de 90 dB, não identifica a voz humana, impedindo assim de
adquirir a linguagem oral.
AS CAUSAS
A deficiência auditiva pode ser congênita ou adquirida.
Dividem-se em causas:
Pré-natais: desordens genéticas, hereditárias, doenças infecto-contagiosas, relativas
à consangüinidade;
Peri-natais: pré-maturidade, pós-maturidade, fórceps, infecção hospitalar;
Pós-natais: meningite, sarampo, caxumba, traumatismo craniano, sífilis, exposição
contínua a ruídos.
Retroauricular
Intra auricular
IMPLANTE COCLEAR
EXAME DE OUVIDO
Emissões Oto Acústica – EOA (Exame da Orelhinha);
Imitância Acústica ou Impedanciomatria – deve ser realizado sempre. É rápido e indolor;
BERA – Audiometria do Tronco Cerebral;
Audiometria – exame subjetivo, utilizado em crianças que já compreendem aos comandos
apresentados pelo examinador, é realizado apresentando-se um estímulo sonoro em cada
orelha separadamente em várias intensidades.
ORIENTAÇÕES GERAIS
AVALIAÇÃO:
Ao final do curso o cursista será avaliado.
A avaliação abordará três tópicos:
o Compreensão da LIBRAS;
o Conhecimento Teórico e
o Expressão em LIBRAS.
A média mínima para aprovação é 7,0 (sete).
CERTIFICAÇÃO:
Para ter direito a certificação o cursista terá que atender aos seguintes
requisitos: freqüência mínima de 80% e média igual ou superior a 7,0 (sete).
REGRAS
O CURSITA DEVE:
Tentar “esquecer” sua língua oral-auditiva quando estiver formulando frases
em LIBRAS;
Usar a escrita ou expressões corporais para se expressar;
Comunicar-se através da datilologia, da escrita, ou tente utilizar expressões
corporais e faciais a partir de um contexto;
Comunicar-se com seus colegas de classe em LIBRAS, mesmo em horário
extra-classe ou em outros contextos, assim pode sempre se exercitar;
Envolver-se com as comunidades surdas. O envolvimento com a cultura e os
usuários é importantíssimo; é preciso buscar um convívio para poder
interagir e ter um melhor desempenho lingüístico;
Tiras as dúvidas com o Instrutor de Libras (não com os colegas de classe nem
com o Intérprete de Libras). Não leve a dúvida para casa;
Apresentar atestado médico ou declaração do trabalho em caso de
necessidade de faltar ao curso por motivo de doença ou trabalho, lembrando
que o referido documento não retira a falta.
REFERÊNCIAS