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Nozomu Makishima
Luis Antonio Silveira Melo
Vanessa Fernandes Coutinho
Leonídia Leite Rosa
Jaguariúna, SP
2005
2 Cultivo de hortaliças
1º edição
1ª impressão (2005): 500 exemplares
Projeto horta solidária: cultivo de hortaliças / Nozomu Makishima [et al.]. Jaguariúna:
Embrapa Meio Ambiente, 2005.
17p. : il.
CDD 635
Cultivo de hortaliças 3
Autores
Nozomu Makishima
Engenheiro Agrônomo, M.Sc.
Embrapa Hortaliças
Rodovia Brasília-Anápolis BR-060, Km 09
Caixa Postal 218
CEP 70359-970 Brasília, DF.
[email protected]
Sumário
Apresentação ........................................................................... 5
5. Sementes ............................................................................. 9
6. Mudas ................................................................................. 9
Apresentação
2. Local da horta
A horta pode ser instalada em qualquer local, mas é preciso que:
¾ seja ensolarado e iluminado durante a maior parte do dia;
¾ esteja longe de árvores ou construções que possam fazer sombra nas plantas;
¾ seja plano ou pouco inclinado;
¾ não seja encharcável; e
¾ tenha facilidade de acesso a água de boa qualidade.
Além dessas características a horta deve ser cercada em residências que tenham
animais domésticos.
Se o quintal ou o jardim forem cimentados ou ladrilhados, assim mesmo pode-se
produzir hortaliças, plantando-as em vasos, jardineiras ou outro tipo de vasilhame onde
se coloca a terra ou substrato.
Foto: Tereza Z. Prado
3. Material necessário
Antes do início de qualquer atividade deve-se ter disponível:
¾ ferramentas e utensílios;
¾ adubo orgânico;
¾ tela, bambu e ripas para construir a cerca e a porta.
Ferramentas e utensílios
4. Prepar
Prepar o da área
reparo
Canteiros em nível
4.1. Adubação
4.2. Prepar
Prepar o final do canteir
reparo canteiroo
5. Sementes
6 . Mudas
As mudas são formadas em sementeiras, que podem ser em canteiros ou em
bandejas (de isopor ou de plástico) contendo substrato.
A produção em canteiros é mais barata, mas em bandejas é mais prática. Na
sementeira em canteiro, as sementes são distribuídas em sulcos com 1,5 a 2,5
centímetros de largura e profundidade e recobertas com a terra.
7. Tratos culturais
Tratos
8. Pragas e doenças
Pragas
As principais pragas são: pulgão, lagarta, besouro, mosca branca, tripes, broca,
ácaro, percevejo, formiga, lesma e caramujo. Elas raspam, sugam, comem e fazem
furos nas folhas, hastes, frutas e raízes. As mais freqüentes em hortas são os pulgões,
as lagartas e os besouros. Lesma e caramujo, além de danificarem as plantas, podem
transmitir doenças ao ser humano pelo consumo de folhas mal lavadas.
As doenças das hortaliças são causadas por fungos, bactérias, vírus e nematóides.
A planta está doente quando aparecem pintas, manchas, secamento, murcha ou
apodrecimento nas folhas, hastes, raízes e frutas.
9.1. P ragas
Pragas
Em áreas rurais, onde existem plantas que proporcionam abrigo para os
organismos benéficos, o controle natural de pragas pode ser mais efetivo. Isto raramente
ocorre na cidade, onde o ar é carregado de poluentes e muitas vezes os quintais são
Os inseticidas feitos em casa não deixam de ser tóxicos ao homem. Por isso,
deve-se ter muito cuidado durante a sua preparação e aplicação, não levando as mãos
à boca, não fumando, não aspirando-os. O inseticida que irá ser guardado deve ser
colocado em local seguro, escondido das crianças e o frasco deve ter uma etiqueta de
identificação. Na pulverização, as caldas inseticidas podem irritar as mucosas ou causar
alergias no aplicador. Portanto, não pulverizar contra o vento, não esfregar os olhos
com as mãos molhadas por elas e não aspirá-las. Após a preparação ou aplicação,
lavar bem o rosto, as mãos e os equipamentos.
Há várias receitas de produtos caseiros, porém quase todos têm a mesma
finalidade. Aqui, são dadas 5 receitas de fácil preparação.
Misturar meio litro de álcool 92º em meio litro de água em garrafa plástica de 1,5
litros. Picar 100 gramas de fumo de rolo e colocar nessa solução. Fechar bem a garrafa,
colocar etiqueta escrito VENENO e deixá-la em local escuro durante 15 dias. Após
esse tempo, recortar o gargalo da garrafa e coar a solução em pano fino, espremendo
bem o fumo. Depois, colocar o líquido em garrafa escura, bem fechada, e nela colocar
etiqueta escrito VENENO e data do preparo. Guardar em local seguro (das crianças),
escuro e fresco.
Para pulverizar, agitar o frasco e colocar 1 copo (200 ml) da calda de fumo em
2 litros do espalhante de sabão (ou meio copo para 1 litro), agitando bem a mistura.
9.3. Doenças
As doenças são mais difíceis de controlar por meios alternativos.
As formas de controle viáveis são:
¾ eliminação de frutas, folhas ou plantas doentes;
¾ rotação de cultura, como por exemplo cenoura-chicória-pimentão, alface-
beterraba-couve;
¾ consorciação, que também é benéfica para o controle de pragas, como por
exemplo a cebolinha e o coentro nas bordas, ou uma linha de alface e outra de cenoura,
ou várias espécies em faixas no mesmo canteiro;
¾ plantio de cravo de defunto nas bordas do canteiro e da cova para afastar
nematóides, principalmente em cenoura e quiabo.
10. Colheita
Cada espécie de hortaliça tem seu ponto certo e jeito para ser colhida, para que
apresente suas qualidades e sabor. Se colhida antes ela estará tenra mas não terá
sabor, e se passada, o sabor estará alterado e difícil de ser consumida. As épocas de
colheita estão indicadas para cada hortaliça no Encarte.