Alegacoes Finais Crime de Estelionato
Alegacoes Finais Crime de Estelionato
Alegacoes Finais Crime de Estelionato
1ª PRELIMINAR
2ª PRELIMINAR
O suposto reé u estaé sendo processado como incurso nas penas dos artigos
171, §3°, c/c 299 do CP, na Justiça Federal criminal da Circunscriçaã o de Guanambi – Seçaã o
Judiciaé ria da Bahia, onde o certo seria na Justiça Federal criminal da Circunscriçaã o de Ireceê
– Seçaã o Judiciaé ria da Bahia, pois vejamos que reside e domicilia na Cidade e Comarca de
Mucugeê – Bahia, conforme Carteira Identificaçaã o (doc. anexo).
DOS FATOS
Pelo que se infere nos autos, naã o haé provas robustas que incriminem o
acusado de ser responsaé vel pelos recolhimentos mensais aos cofres do Instituto Nacional
do Seguro Social – INSS.
Nos autos, as provas produzidas pela acusaçaã o, a fim de dar amparo legal ao
suposto ato delituoso praticado pelo acusado, naã o foram eficazes de produzir os efeitos
desejados aà sua acusaçaã o, visto que as provas documentais produzidas no inqueé rito policial
e instruçoã es processuais trazem dué vidas quanto aà praé tica do crime pelo acusado como
adiante seraé demonstrado e provado.
Na realidade o que ocorreu durante os anos de 1995 a 1997 foi que realmente
existiram saques, conforme demonstra o balancete do INSS na folha 65 do processo. Mas,
por outro lado, segundo se prova os mesmos documentos de fls. 64/65 do Inqueé rito
Policial, os saques foram realizados sem que possa provar o autor. Uma vez que o suposto
reé u logo apoé s o oé bito entregou os documentos a filha da senhora Ãna Lina Ernesta da Silva
de prenome Nelsa, conforme fls. 206, na qual as testemunhas em depoimento confirmam de
fls. 197 e 199.
Temos que o denunciante afirma que: “que foi informado pelos servidores
do Cartório de Abaíra que os mesmo haviam se dirigido ao correio local e haviam
verificado o saque pelo acusado do beneficio da falecida ainda naquele dia”. Mas na
fls. 43 o INSS afirma que os saques foram feitos por cartaã o magneé tico.
Naã o apresentam pessoas que possam provar o crime, pois toda denuncia naã o
passa de “picuinhas” políéticas, em que o adversaé rio do Reé u, ora denunciante, por medo de
naã o se eleger ou para de alguma forma obter vantagem no processo eleitoral em curso,
denuncia em agosto de 2004 durante a campanha eleitoral para prefeito e vereadores.
Destarte diferente do que faz questaã o de afirmar em seu depoimento o candidato Bismar da
Silva Chagas mostra sua ira, raiva, contra o candidato Edson dos Ãnjos Silva, ambos
buscando se eleger vereadores.
Em relaçaã o ao inqueé rito policial, ao processo, naã o foi eficaz para incriminar
acusado com relaçaã o ao registro do oé bito e nem pelos saques que foram realizados sem o
que o INSS pudesse identificar o sacador.
Tambeé m no IPL naã o ficou provado que os saques foram realizados pelo
acusado cuja atitude eé crucial para responsabilizaé -lo.
Assim o suposto réu de boa fé sempre serviu à senhora Ana Lina Enersta
da Silva quando ainda viva, pois era ele que realizava o favor de retirar o beneficio
previdenciário, pois é comum em Zonas Rurais de cidades do Interior onde o meio de
locomoção é precário. O suposto réu realizava os mesmos favores para outros
beneficiários do INSS, pois o mesmo fazia transporte coletivo em seu veiculo
particular. Sendo difícil para os idosos o deslocamento da Zona Rural a sede do
município por se tratar de estradas ruins, lugares perigosos, assim era de praxe os
idosos solicitar do suposto réu favor de retirar o beneficio.
DO DIREITO
"O Direito Penal não opera com conjecturas ou probabilidades. Sem certeza total e
plena da autoria e da culpabilidade, não pode o Juiz criminal proferir condenação" (Ãp.
162.055. TÃCrimSP, Rel. GOULÃRT SOBRINHO)
Nos autos, data venia e nem na fase do inqueé rito policial, os documentos
solicitados ao INSS provou que o acusado realizou os saques.
Portanto, Exceleê ncia se naã o haé provas robustas no processo que incriminem o
acusado do fato delituoso, inegaé vel pela sua inoceê ncia, consequü entemente, pela sua
absolviçaã o.
III – Requer que no meé rito, seja determinada a absolviçaã o do reé u, no atinente
ao delito de estelionato e falsidade ideoloé gica, ante a auseê ncia da prova da materialidade,
por força do artigo 386, II, IV e V do Coé digo de Processo Penal.