Bom Tom e Adoremus
Bom Tom e Adoremus
RESUMO
Na Capitania do Rio Grande, a exemplo das demais capitanias de domínio português, destacou-se o
predomínio da cultura oral sob a cultura escrita, o que favoreceu a transmissão de saberes elementares
do ler, falar, rezar e contar, para depois aprender a escrever. No começo da povoação da atual cidade
de Caicó, por volta de 1700, na incapacidade do Estado Português em conceber para seus domínios
lusitanos uma política escolar, o que somente aconteceu na colônia brasileira com a Lei de 6 de
novembro de 1772, a “educação doméstica” foi o “modelo pedagógico,” digamos assim, mais
propagado entre seus primeiros habitantes, fato constatado pelas leituras de títulos dos livros e de
textos bíblicos que serviram de letramento individual e coletivo desses primeiros moradores,
esforçando-se em conservar nesse meio colonial o valor dado a instrução, às tradições, às práticas
religiosas e aos seus modos de comportamento e de seus antepassados lusitanos. O presente trabalho
tem como objeto de estudo as maneiras de comportamento, normas de condutas, regras de etiquetas e
crenças fundantes da fé religiosa aprendidas pelos caicoenses, objetivando compreender como estas
modelaram maneiras e vivências sociais e religiosas do caicoense no século XVIII. Para a análise das
obras-fontes Código do Bom-Tom, de J.I Roquete e Adoremus, de Dom Frei Eduardo bastante lidas
na época em Caicó ancoramos na noção de letramento de Soares (2004), segundo a qual quem
aprende a ler e também a escrever adquire um outro estado, uma outra condição social de “pessoa
letrada.” Em outras palavras, não se trata propriamente de uma mudança de classe social, mas de uma
aquisição do domínio básico da cultura da leitura, do “bem falar” e, por último, do escrever. Em
termos de resultados é possível dizer que na aquisição do caicoense setecentista desses domínios
básicos da cultura letrada, permitida pela leitura, por exemplo, do Código do Bom-Tom, aprendia-se
que a educação escolar deveria ser desenvolvida qualquer que fosse a modalidade ao alcance dos pais.
Não obstante, sentimentos elevados, virtudes mais recatadas, saber expressar-se corretamente eram
aprendidos por meio da leitura de obras literárias e da educação escolar e extra-escolar. Nessa obra,
onde encontra-se regras de civilidade e de bem viver, o caicoense aprendia, acima de tudo, condutas e
posturas de convivência social. O Adoremus, manual de orações e de exercícios piedosos, ensinava
como participar da liturgia na Igreja, a recitar orações diárias desde o nascer do sol ao deitar para
dormir, a devoção aos santos tidos em casa, capelas e igrejas, a regozijar-se com a humildade, a
ternura, a piedade e o amor a Deus, bem como o respeito e veneração à hierarquia eclesiástica da
Igreja católica e do Estado. Suas orações, ensinamentos e deveres destinados ao cristão fomentou a
piedade de milhares de sertanejos e confortou muitas almas com a ajuda da prece. A leitura dessas
obras contribuíram para a inserção do caicoense numa cultura literária, permitindo àqueles indivíduos
que faziam uso das funções sociais da leitura de acordo com as demandas individuais, sociais ou
religiosas, sua inserção na cultura letrada. Desta feita, os ensinamentos transmitidos através dessas
leituras possibilitavam ao povo caicoense uma concepção de vida diferente das demais áreas da
capitania norte-riograndense, prevalecendo nessa zona o gosto pela educação e cultura.
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TRABALHO COMPLETO
Assim sendo, o presente trabalho ancora-se na noção de letramento num sentido amplo de um
estado de letrar-se, e não no sentido de uma educação escolar, ou seja, letrar sob diferentes leituras,
condições de ler e escrever, sob diferentes modalidades de escola, (não só na escola, mas também
extra-escola), sob diferentes exercícios de aprendizagens culturais.
Por o conceito de letramento abranger sutilezas, complexidades distintas e difíceis de ser
contempladas com apenas um entendimento, e envolver uma dimensão individual e social
António Gomes Ferreira, em estudo que trata da educação e regras de convivência e de bom
comportamento nos séculos XVIII e XIX, em Portugal, esclarece que ao longo do século XVIII havia
naquele país “[...] a preocupação com as boas maneiras, a polidez, a urbanidade, a cortesia e a
civilidade [...] (FERREIRA, 2004, p.02) parecendo desenhar-se, em Portugal, uma tendência para se
valorizar este aspecto da educação, onde ensinava-se as regras de civilidade e “bem viver” .
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Não distante do que acontecia no território português, a historiografia aponta para o fato de
que no século XVIII havia uma grande preocupação por parte dos seridoenses em criar e formar seus
filhos “nos dogmas da religião católica e regras de bem viver”, confirmando o apego da população
seridoense à instrução e práticas religiosas, o que para D. Adelino Dantas (1961) era muito importante
na mentalidade austera do patriarcalismo sertanejo.
No século XVIII, a sociedade caicoense, e por extensão, a seridoense, vivia em sua maior
parte nas fazendas de criar gado, e mesmo com a inexistência de escolas públicas onde alfabetizar seus
filhos, mantinham a preocupação de inserir-lhes na cultura letrada, proporcionando-lhes os saberes
elementares do ler, falar, rezar e contar, e quando possível, escrever. Ficava assim a educação dos
meninos e meninas seridoeneses sob a responsabilidade, em primeiro lugar, da família, em segundo,
da igreja e, por último, do estado português, já que na época ainda não existia nenhuma lei portuguesa
que regulamentasse a instrução pública.
Embora já se encontre sinais marcantes dessa preocupação com a inserção do povo seridoense
na cultura letrada, havia nesse século um grande índice de analfabetismo, fato constatado pela prática
de marcar os documentos da época com um sinal da cruz, conhecido entre a população como “sinal
costumado”, conforme pode ser constatado na reunião para leitura da comunicação da Anuência
Régia de 9 de fevereiro de 1772, realizada em 27 de dezembro de 1773, no consistório da Matriz de
Sant’Ana:
Dessa reunião resultou a ata famosa, redigida pelo mestre José Inácio de
Figueiredo. Nela põem suas rubricas quarenta e três pessoas, das quais
apenas quatro sabiam ler e escrever... Plantou-se no documento uma floresta
de cruzes, pois, sem excetuar o Rei e a Rainha, eram analfabetos todos os
oficiais da Mêsa [...]”. (DANTAS, 1961, p. 61-62).
cotidianos, decidindo, inclusive, quais os livros deveriam ser adotados no processo de escolarização,
resultando, portanto, na adoção daqueles que tinham “[...] procedência de autores católicos ou
professavam o catolicismo” (ARAÚJO, 2003, p.O4). Pinheiro (2004) falando sobre a instrução pública
e particular na Província da Parahyba do Norte, no século XIX, confirma essa influência da Igreja
Católica sob a educação do povo das capitanias de domínio português.
Dentro desse contexto, onde a Igreja era uma instituição poderosa e influente, o caicoense do
século XVIII e XIX, através do Adoremus, composto por Frei Eduardo, não só aprendeu práticas de
leitura e escrita como também as crenças fundantes da fé religiosa.
Numa época em que o ensino das primeiras letras devia se acompanhar do ensino dos bons
costumes “A piedade se destaca com efeito, como virtude principal, traduzindo-se precisamente pela
vivência no ‘mundo de Deus’.” (PAIVA, 2004, p. 86), e uma vez que a piedade era vista como o
caminho para se levar aos bons costumes, conseqüentemente o cristão adotaria comportamentos que
agradariam a Deus.
No Adoremus, a exemplo dos manuais de civilidade, existe a preocupação de interligar a
educação moral e religiosa com as maneiras de civilidade, confirmando a afirmação feita por Macêdo
(1998) de que a Igreja Católica controlava e passava os ensinamentos da civilidade cristã e da
sensibilidade estética para os gestos cotidianos. Esta preocupação pode ser confirmada através do
ensinamento que segue: “É a mesa um dos lugares onde bem se conhece a virtude. Uma pessoa
piedosa, verdadeiramente piedosa, come, segundo a sua condição lhe permite, para viver e não vive
para comer.” (ADOREMUS..., 1962, p.16).
Esses advertências feitas ao longo do Adoremus mostram ao pecador como se tornar um bom
cristão, piedoso e temente a Deus, auxiliando-o inclusive a abster-se dos pecados capitais, conforme
constata-se no exemplo acima ou ainda nos fragmentos que seguem, repassados através de uma
Leitura Espiritual:
Não haverá nenhum vício que não tenha ali seu peculiar tormento. Os
soberbos serão acabrunhados de tôda a sorte de confusão, e os avarentos
reduzidos a misérrima penúria.
[...]
Então se alegrará mais a pura e boa consciência do que a filosofia dos sábios.
Então se estimará mais o desprezo das riquezas, do que todos os tesouros dos
ricos da terra. Então te consolarás mais de ter orado com devoção, do que
haver comido com regalo. (ADOREMUS..., 1962, p.62-63).
A aprendizagem do ler, falar, rezar contar e escrever, por mais elementar que viesse a ser,
apresentava-se segundo Magalhães (1996a, p. 23) como “[...] um fator de equilibração entre o homem
social e o individual, um fator de mediação entre o bem e o mal.”
Um fator facilmente perceptível entre o bem e o mal pode ser constatado através da leitura de
orações e cumprimento dos exercícios piedosos do Adoremus, constituindo-se presença indispensável
no aprendizado religioso, cultural e educacional do caicoense e por extensão do seridoense. Contendo
ensinamentos pregados pela Santa Igreja Católica, este manual de orações apresenta indícios de
equilíbrio entre o bem e o mal, conforme transcrito neste trecho do Ato de Contrição.
Ó meu Deus e Pai amorosíssimo, com toda dor da minha alma eu me acuso
de Vos ter hoje muitas vezes ofendido por minha culpa, minha tão grande
culpa [...]. Pesa-me, meu Deus, de ter sido ingrato. [...] Proponho
firmemente, mediante vossa santa Graça, emendar-me. Ajudai-me, abençoai-
me e defendei-me contra o espírito maligno nesta noite e sempre, na vida e
na morte. (ADOREMUS..., 1962, p.19-20).
Fazia parte também letramento individual e coletivo dos caicoenses no século XIX o Código
do Bom-Tom, escrito por José Inácio Roquette, que reúne em suas páginas um rico guia didático de
civilidade. Esse guia, cuja estrutura “[...] recupera o modelo dos demais manuais de civilidade.”
(SCHWARZ, 1997, p.22), também se preocupa com os ensinamentos religiosos, e mostra como deve
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ser o comportamento na Igreja, no Paço e nas cerimônias de cada um. Fala dos gestos de cortesias de
modo airoso, do comportamento na mesa, nos salões, como devem ser os cumprimentos e escritas as
mensagens para as mais variadas ocasiões. (MEDEIROS FILHO; LAMARTINE, 2001).
Numa compreensão genérica da noção de letramento defendida por Soares (2004), esse
manual de civilidade serviu de ferramenta para que os caicoenses do século XIX adquirissem, através
de sua leitura, os domínios básicos da cultura da leitura, do “bem falar” e da escrita.
Já que durante esse século havia uma grande preocupação com o “bem falar”, o seridoense,
que vivia numa sociedade de base eminentemente oral (CASCUDO, 1984), deixava transparecer em
sua linguagem cotidiana o cuidado com a fala, a exemplo do que ensina o Cônego em seu Manual, à
medida que vai introduzindo os leitores nas especificidades da vida em sociedade. Esse cuidado do
povo caicoense com a fala foi destacado por Santa Rosa (1979), quando afirma que o seridoense
apresenta “[...] uma cultura no sentido de comportamento humano equilibrado, expresso no
pensamento, na ação e na fala.” (SANTA ROSA, 1979, p.125).
Nos séculos XVII, XVIII e XIX, principalmente até meados do século XVIII, como
conseqüência da ausência de Escolas de Primeiras Letras (Escolas Públicas), a educaçãoescolar da
criança ficava sob a responsabilidade dos pais ou da família. Essa preocupação com a educação
escolar dos filhos deveria começar logo na infância e, conforme depreende-se na leitura do Código do
Bom-Tom, deveria ser desenvolvida qualquer que fosse a modalidade ao alcance dos pais:
A valorização do ensino das boas maneiras e regras de civilidade, vista como aspecto
educativo e cultural, está prescrita na Lei de 6 de novembro de 1772, ao determinar que os mestres de
ler, escrever e contar deveriam ensinar também as regras de civilidade que constavam nos manuais
destinados a esse tipo de educação.
A leitura desses manuais, que, de acordo com Cunha (2004), funcionava como dispositivos
textuais, contribuiu para o letramento individual e social do caicoense, confirmando a noção de
letramento Soares (2004), ao abordar a amplitude do estado de letrar-se, não no sentido de uma
educação escolar, ou seja, letrar sob diferentes leituras, condições de ler e escrever, sob diferentes
modalidades de escola, (não só na escola, mas também extra-escola), sob diferentes exercícios de
aprendizagens culturais.
Esses manuais podem ser vistos, segundo Ferreira (2004, p. 6), como um exemplo claro “[...]
de como passa pela aprendizagem da leitura e da escrita a aprendizagem da civilidade e da formação
moral e até religiosa.”
Em termos de resultados é possível dizer que, na aquisição do caicoense oitocentista dos
domínios básicos da cultura letrada, permitida pela leitura, por exemplo, do Código do Bom-Tom,
aprendia-se que a educação escolar deveria ser desenvolvida qualquer que fosse a modalidade ao
alcance dos pais. Não obstante, sentimentos elevados, virtudes mais recatadas, saber expressar-se
corretamente eram aprendidos por meio da leitura de obras literárias e da educação escolar e extra-
escolar. O Adoremus, manual de orações e de exercícios piedosos, ensinava a recitar orações diárias
desde o nascer do sol ao deitar para dormir, a devoção aos santos tidos em casa, capelas e igrejas, a
regozijar-se com a humildade, a ternura, a piedade e o amor a Deus, bem como o respeito e veneração
à hierarquia eclesiástica da Igreja católica e do Estado.
Nesses séculos passados, grande parte dos homens e mulheres conviviam, em suas práticas
cotidianas, com a cultura do ler, independente do escrever. A leitura e a escrita rudimentares
(assinatura do nome) eram, no entanto, meios de aprender crenças fundantes da fé religiosa, de
adquirir boas maneiras, normas de conduta, histórias da cavalaria, histórias de proveito e exemplo,
gramática, história, mitologia e ciência popular.
Assim, estudos como os de Soares (2004) permitem entender que definições genéricas como
letramento podem ser utilizadas, não como ponto de chegada, mas como ponto de partida para a
interpretação e explicação histórica das demandas das práticas de leitura e escrita de uma dada
sociedade, envolvendo a correlação entre oral e escrito, individual e social, “bem falar” e “mal falar”,
exercício da fé católica e conduta social.
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