Relatorio Al 2 1

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Parte

AL 2.1 CARACTERÍsTICAs DO sOm


4
OBJETIVO GERAL

Relatórios das atividades laboratoriais


Investigar características de um som (frequência, intensidade,
comprimento de onda, timbre) a partir da observação de sinais
elétricos resultantes da conversão de sinais sonoros.
a realização da atividade laboratorial proposta irá permitir estudar
algumas das características de sons puros e complexos. a utilização
de um osciloscópio permitirá visualizar sinais elétricos e medir os
valores de tensão desses sinais. Na escala vertical é possível obter diretamente a amplitude que indica
o valor da tensão do sinal. Na escala horizontal (tempo) é possível ler diretamente o período de um sinal
elétrico periódico. No osciloscópio é possível ainda visualizar, em simultâneo, dois sinais e desfasamentos
no tempo, caso existam.
O som tem origem na vibração de partículas ou corpos (fonte sonora), que causam perturbação
no meio mecânico que os rodeia (sólidos, líquidos ou gases) originando uma onda sonora.
Há sons puros, por exemplo, o som emitido por um diapasão quando percutido, e sons complexos.
Um som puro ou simples tem uma frequência de vibração bem definida e a função matemática
que descreve a onda é uma função seno ou cosseno. Um som complexo resulta da combinação
ou sobreposição de sons puros (do som fundamental e dos harmónicos superiores). a onda resultante
já não é uma sinusoidal com uma frequência bem definida, pelo que não pode ser descrita por uma
única função matemática seno ou cosseno.
a um som puro associam-se duas características, altura e intensidade; a um som complexo ainda
se associa o timbre. a altura de um som está relacionada com a frequência da onda sonora;
a intensidade de um som, com a amplitude e a frequência da onda sonora. Como, em geral,
um sistema que deteta o som, como um microfone, tem uma sensibilidade que varia com a frequência,
é importante que a comparação entre sinais de frequências distintas seja feita numa região onde
a sensibilidade do aparelho possa ser considerada independente da frequência.

Parte I Preparação da atividade laboratorial


O que é preciso saber…

1 O que é um som puro?


Um som puro, ou simples, é aquele que medido ao longo do tempo, num dado ponto do espaço,
consiste num único sinal harmónico de uma dada frequência, descrito por uma função matemática
seno ou cosseno, dependendo das condições iniciais: y(t) = A sen(~t); y(t) = A cos(~t)

2 Qual é a grandeza característica de uma onda sonora que permite distinguir um som puro alto
de um som puro baixo?
A grandeza característica da onda sonora que permite distinguir a altura de um som é a frequência.
Um som de alta frequência é dito som alto ou agudo e um som de baixas frequências é dito som baixo
ou grave.

3 Qual é a grandeza característica de um som que permite distinguir um som puro fraco de um som
puro forte?
A intensidade do som (energia sonora por unidade de tempo que atravessa uma secção unitária
perpendicular à direção de propagação) de um sinal puro é tanto mais elevada quanto maior for
a amplitude da variação de pressão que lhe está associada. Para sons puros é mais intenso aquele
cuja onda sonora apresenta maior amplitude de variação de pressão.

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4 Quando dois instrumentos diferentes tocam a mesma nota musical com a mesma intensidade
originam sons diferentes, o que permite identificar o instrumento que a produziu.
Qual é a característica da onda sonora que permite distinguir os instrumentos?
Relatórios das atividades laboratoriais

A característica que permite distinguir os instrumentos que produzem sons com a mesma frequência
e intensidade é o timbre. O timbre resulta do facto de cada instrumento produzir um som complexo,
que é composto por diferentes componentes harmónicas de ordem superior à frequência fundamental
que caracteriza a nota musical.

5 O ecrã de um osciloscópio está dividido em quadrados e cada quadrado


está dividido em cinco divisões. O valor de cada divisão é obtido a partir
dos valores selecionados no botão TIME/DIV, para a escala horizontal,
e no botão VOLT/DIV, para a escala vertical. Os valores a selecionar
dependem das características dos sinais a analisar.
5.1 Considere que no ecrã do osciloscópio visualiza um sinal elétrico sinusoidal. Que grandezas físicas
são medidas diretamente na escala vertical e na escala horizontal do osciloscópio?
Na escala vertical é medido o valor da tensão elétrica e obtém-se o valor da amplitude do sinal elétrico.
Na escala horizontal é medido o tempo e obtém-se o período do sinal elétrico.
5.2 a figura representa o ecrã de um osciloscópio
no qual está registado um sinal elétrico.
a base de tempo do osciloscópio está regulada
para 2,0 ms/div e o botão com a indicação
de VOLt/DIV apresenta 20 mV/div.
5.2.1 apresente o valor da amplitude
do sinal elétrico lido no osciloscópio.
Valor de cada divisão: 20 mV
Incerteza na leitura (1): 2 mV
O valor da amplitude é:
U = 2 # 20 = 40 mV ! 2 mV
(1)
A incerteza de leitura do osciloscópio é igual a um décimo do valor da menor divisão.
u4p177h2
5.2.2 Qual é o valor do período do sinal elétrico lido no osciloscópio?
Valor de cada divisão: 2,0 ms
Incerteza na leitura (1): 0,2 ms
O valor do período é:
6,5 T = 10 # 2,0 + T = 3,1 ms
T = 3,1 # 10-3 ms ! 0,2 ms
(1)
A incerteza de leitura do osciloscópio é igual a um décimo do valor da menor divisão.

5.2.3 O sinal elétrico visualizado no ecrã do osciloscópio resultou da conversão de um sinal sonoro
emitido por um diapasão.
a) Qual é o valor da frequência do sinal sonoro?
1 1
O valor da frequência do sinal sonoro é dado por: f = = b 322,6 Hz
T 3,1 # 10-3
b) Não é possível obter diretamente do osciloscópio o valor do comprimento de onda do sinal
sonoro. Contudo, é possível determiná-lo a partir das grandezas medidas e conhecendo
o valor de outra grandeza que estabeleça a relação entre elas.
Que grandeza necessita de conhecer para determinar o comprimento de onda do som no ar?
m
Numa onda periódica, a expressão v = relaciona a intensidade da velocidade
T
de propagação da onda, num dado meio, com o comprimento de onda e o período.
Assim, além do período, é necessário conhecer a velocidade do som no ar.

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6 Na figura estão representados dois sinais
elétricos, A e B, visualizados no ecrã A
de um osciloscópio, originados pela

Relatórios das atividades laboratoriais


percussão de um diapasão.
B
Indique, justificando, qual dos sinais corresponde
a uma batida num dos ramos do diapasão
com uma força de maior intensidade.
Quanto maior for a intensidade da força com que
se bate num dos ramos de um diapasão, mais forte
será o som emitido pelo diapasão e maior será
a amplitude da onda sonora que se propaga no ar, consequentemente, do sinal elétrico visualizado
no ecrã do osciloscópio.
Assim, o sinal que corresponde a uma batida mais forte (de maior energia) é o sinal representado
pela letra A. u4p177h3
Refletir e construir o procedimento experimental…

Experiência 1: Características de um som puro (intensidade e altura) e de um som complexo (timbre)


Na figura está esquematizada a montagem experimental que permite estudar as características
de um som.
Para o estudo de um som puro, emitido por um
diapasão, liga-se um microfone a um osciloscópio,
bate-se com um martelo numa haste do diapasão
e visualiza-se no osciloscópio o sinal elétrico
correspondente. Para fixar o sinal no ecrã carrega-se
previamente no autotrigger.
Realizam-se vários ensaios e obtêm-se os valores de
amplitude e de período para os diferentes sinais.
Para estudar as características de um som complexo substitui-se o diapasão por um instrumento
musical ou pela voz de diferentes alunos. Visualizam-se no osciloscópio os sinais obtidos.
Para fixar o sinal no ecrã carrega-se previamente no autotrigger.
u4p178h1
1 Refira qual é a função do microfone.
A função do microfone é transformar um sinal sonoro num sinal elétrico.

2 Como poderá, utilizando o mesmo diapasão, obter sinais sonoros mais intensos e menos intensos?
Por forma a obter sinais sonoros mais intensos (fortes) e menos intensos (fracos), basta percutir as hastes
do diapasão aplicando uma força mais ou menos intensa, respetivamente.

3 De que modo poderá obter sinais mais altos e mais baixos?


Para obter sinais com diferentes alturas podem ser utilizados diapasões de frequências diferentes.

4 Refira o modo de obter sinais sonoros, com timbres diferentes, utilizando a voz.
Um modo de obter sinais sonoros com timbres diferentes é serem emitidos sons semelhantes por pessoas
diferentes (por exemplo, alunos diferentes).

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Experiência 2: Determinar a frequência de um sinal e procurar o limite de audibilidade
Na figura está esquematizada uma segunda
montagem experimental que permite estudar
Relatórios das atividades laboratoriais

as características de sinais puros emitidos


por geradores de sinais.
Liga-se um gerador de sinais a um osciloscópio.
Escolhe-se no gerador de sinais uma frequência
da ordem de grandeza de 1 kHz.
Ajusta-se a base de tempo e o trigger de modo
a visualizar no ecrã um sinal estável.
Liga-se um altifalante ou auscultadores ao gerador de sinais.

1 Indique a função do(s) altifalante/auscultadores. u4p178h2


A função do(s) altifalante/auscultadores é transformar o sinal elétrico emitido pelo gerador de sinais
em sinais sonoros.

2 Utilizando o mesmo gerador de sinais, como deverá proceder para obter sinais com diferentes
características?
Modificando a frequência e/ou a amplitude do sinal, no gerador de sinais.

3 Como deverá proceder para comparar os valores da frequência do sinal visualizado no ecrã
do osciloscópio com o valor indicado no gerador de sinais?
Para comparar os valores é necessário medir o período do sinal visualizado no ecrã do osciloscópio e,
1
de seguida, calcular a frequência, utilizando a expressão f = . Por fim, pode ser comparado o valor
T
obtido com o valor indicado no gerador de sinais.

4 Qual é o procedimento a seguir para investigar o seu limite de audibilidade, utilizando um


gerador de sinais?
Ligar os auscultadores (ou o altifalante) ao gerador de sinais e aumentar ou diminuir a frequência dos
sinais, até deixar de ouvir o sinal.

Experiência 3: Determinar o comprimento de onda de uma onda sonora.


Na figura está esquematizada a montagem experimental que permite determinar o comprimento
de onda, m, de uma onda sonora.
Ligam-se dois microfones ao osciloscópio, os quais
se colocam bem alinhados em frente ao altifalante,
de modo que os dois sinais obtidos fiquem
sobrepostos no ecrã. Marca-se a posição de cada
um deles sobre a mesa de trabalho e afasta-se
progressivamente um deles até se observarem
novamente os sinais com os seus máximos alinhados
no ecrã. Mede-se a distância entre os microfones.

1 A que grandeza característica de uma onda sonora corresponde a distância medida entre
os microfones? Justifique a sua resposta.
A distância entre os microfones corresponde ao comprimento de onda, m, da onda sonora.
u4p178h3
Quando os dois sinais ficam novamente sobrepostos no ecrã (com os seus máximos/mínimos novamente
alinhados), medem no mesmo instante o sinal com as mesmas características, ou seja, os microfones estão
em fase. Para isso acontecer, foi necessário que um dos microfones percorresse a mesma distância que o
sinal sonoro perfaz no intervalo de tempo correspondente ao período, ou seja, um comprimento de onda.

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[Uma vez que os dois sinais se propagam no mesmo meio (o ar) a velocidade de propagação é igual,
d
v1 = v2. Como a velocidade de propagação é dada por v = , e Dt é igual para os dois sinais
Dt

Relatórios das atividades laboratoriais


e corresponde ao período, conclui-se que a distância medida corresponde ao comprimento de onda
(distância percorrida pela onda num período).]

Parte II Execução da atividade laboratorial


Material utilizado no procedimento experimental…

•   Osciloscópio
•   Microfone
•   Altifalante/auscultadores
•   Diapasões 
•   Gerador de sinais
•   Régua ou fita métrica
•   Termómetro

Execução do procedimento experimental

•   Execute as experiências 1, 2 e 3, seguindo a metodologia discutida. Em cada experiência faça os registos das 
medições da amplitude e do período, para os diferentes sinais elétricos visualizados no ecrã do osciloscópio.
tenha em conta os algarismos significativos a elas associados.
•   Na experiência 1 registe observações relativamente aos atributos (forte, fraco, grave ou agudo) do som 
audível quando percute o diapasão. Faça o registo fotográfico do sinal observado no osciloscópio,
para diferentes fontes sonoras.
•   Na experiência 3, registe o valor da distância que separa os dois microfones e o valor da temperatura 
ambiente.
•   Tenha em atenção a escala dos aparelhos de medida e conceba uma tabela de registo de dados de forma 
a sistematizar a informação relevante (grandeza física; menor divisão da escala; digital/analógico; incerteza
absoluta de leitura).
NOTA: em alternativa, podem ser usados computadores com software de edição de som, ou outros sistemas
de aquisição automática de dados aos quais se liga um microfone.

Tabela 1 Caracterização dos instrumentos de medida


ApARELhOs DE mEDIDA
termómetro régua/Fita métrica Osciloscópio
Grandeza física temperatura Comprimento tempo tensão
Menor divisão de leitura/unidade 0,1 °C 1 mm (1) (1)

Digital/analógico Digital analógico analógico/Digital analógico/Digital


Incerteza absoluta de leitura/unidade ! 0,1 °C ! 0,5 mm ! (2)
! (2)

(1)
as leituras do ecrã do osciloscópio são efetuadas em divisões e dependem da base de tempo (velocidade de varrimento).
(2)
a incerteza de leitura do osciloscópio é igual a um décimo do valor da menor divisão (! 0,1 # DIV).

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Parte III Análise e discussão da atividade laboratorial
Experiência 1: Características de um som puro (intensidade e altura) e de um som complexo (timbre).
Relatórios das atividades laboratoriais

1.1 Considere os resultados obtidos no estudo das características do som emitido pelo diapasão.

Tabela 2 registo das medições (diretas e indiretas) e observações que permitem efetuar o estudo
das características de um som puro.
U T
ensaio fdiapasão/Hz (amplitude do sinal) (período do sinal) fexperimental/Hz Observações
! /V ! /s
Percussão:
aplicando uma força menos intensa.
1
Sensação auditiva:
261,63 grave e fraco
(nota Dó) Percussão:
aplicando uma força mais intensa.
2
Sensação auditiva:
grave e forte
Percussão:
aplicando uma força menos intensa.
3
Sensação auditiva:
493,88 agudo e fraco
(nota Si) Percussão:
aplicando uma força mais intensa.
4
Sensação auditiva:
agudo e forte
NOta: Os valores obtidos dependem do equipamento disponível, do procedimento e das leituras efetuadas pelo operador.
Deve ser escolhido um microfone, cuja sensibilidade seja praticamente constante na gama de frequências estudadas.

1.1.1 Infira se se pode concluir que o som emitido pelo diapasão é um som puro.
Um som puro tem uma frequência de vibração bem definida. Quando se percute o diapasão,
o sinal visualizado no osciloscópio corresponde a uma única função sinusoidal, que tem
associado um único valor de frequência.
SUGESTÃO: Explorar a página 160 do manual.
1.1.2 Os resultados obtidos estão concordantes com as previsões? Fundamente tendo em conta
as características do som (intensidade e altura) e as características das ondas (amplitude
e frequência).
Os resultados obtidos são concordantes com as previsões. Quando se bate com uma força
mais intensa no mesmo diapasão, ouve-se um som mais forte e no osciloscópio observa-se
um sinal com maior amplitude.
Quando se utiliza um diapasão de maior frequência, ouve-se um som mais agudo,
e no osciloscópio observa-se um sinal com menor período.
SUGESTÃO: Explorar as imagens 26 e 27 da página 159 do manual.
1.1.3 Calcule o valor experimental da frequência para cada diapasão, a partir das medições
efetuadas no osciloscópio.
Período do sinal - Texperimental = ( ! )( )
Frequência do sinal - fexperimental = ( ! ) Hz
1
fexperimental = b Hz
Texperimental
NOTA: Os valores obtidos dependem do equipamento disponível, do procedimento e das leituras
efetuadas pelo operador.

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1.1.4 Compare o valor obtido com o valor indicado no diapasão e, após a determinação do erro
percentual, conclua quanto à sua exatidão.
Determinação do erro percentual:

Relatórios das atividades laboratoriais


fdiapasão - fexperimental
er = # 100 = %
fdiapasão
Podem afetar a exatidão do resultado:
— O método utilizado;
— O operador (ex.: dificuldade na leitura dos valores medidos no osciloscópio);
— A calibração do aparelho de medida utilizado.
NOTA: Os valores obtidos dependem do equipamento disponível, do procedimento e das leituras
efetuadas pelo operador.

1.2 Considere os resultados experimentais obtidos no estudo das características do som emitido pela
voz e por instrumentos musicais.

Tabela 2 registo do sinal obtido para diferentes fontes sonoras


Fonte sonora Sinal observado no osciloscópio
explorar a imagem 29 explorar a imagem 29
da página 161 do manual. da página 161 do manual.

SUGESTÃO: Pode ser realizado um registo fotográfico/vídeo para análise posterior.


1.2.1 Os resultados permitem concluir que o som emitido por estas fontes é um som complexo?
Fundamente.
Um som complexo não é descrito por uma única componente sinusoidal ou harmónica,
de uma frequência única. O espetro do som emitido pela fonte apresenta uma sobreposição
de várias componentes sinusoidais, as quais têm associadas diferentes frequências.
No osciloscópio observam-se sinais elétricos que não podem ser descritos por funções
sinusoidais.
1.2.2 Os resultados obtidos estão concordantes com as previsões? Fundamente tendo em conta
as características do som (timbre) e as características das ondas (sobreposição
de vários harmónicos).
Quando alunos com timbres diferentes emitem um som semelhante, no osciloscópio
observam-se sinais complexos diferentes.
Quando instrumentos musicais tocam a mesma nota musical (timbre diferente),
no osciloscópio observam-se sinais complexos diferentes.

Experiência 2: Determinar a frequência de um sinal e procurar o limite de audibilidade.


2.1 Calcule o valor experimental da frequência do gerador de sinais, a partir das medições efetuadas
no osciloscópio.
No osciloscópio
Período do sinal - Texperimental = ( ! )( )
Frequência do sinal - fexperimental = ( ! ) Hz
1
fexperimental = b Hz
Texperimental
NOTA: Os valores obtidos dependem do equipamento disponível, do procedimento e das leituras efetuadas
pelo operador.

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2.2 Compare o valor obtido com o valor indicado no gerador de sinais e, após a determinação
do erro percentual, conclua quanto à sua exatidão.
No gerador de sinais
Relatórios das atividades laboratoriais

Frequência do sinal produzido - fsinal = ( ! ) Hz


Determinação do erro percentual:
fdiapasão - fexperimental
er = # 100 = %
fdiapasão
Podem afetar a exatidão do resultado:
— O método utilizado;
— O operador (ex.: dificuldade no ajuste/leitura da frequência do sinal produzido; dificuldade
na leitura dos valores medidos no osciloscópio);
— A calibração do equipamento: gerador do sinal e do osciloscópio.
NOTA: Os valores obtidos dependem do equipamento disponível, do procedimento e das leituras efetuadas
pelo operador.

2.3 Para que o ser humano tenha a sensação auditiva é necessário que a frequência da onda sonora
esteja compreendida entre 20 Hz e 20 000 Hz.
O limite de audibilidade que mediu encontra-se neste intervalo de valores?
Os valores obtidos dependem do equipamento disponível, por isso, é importante usar altifalantes
que tenham aproximadamente a mesma sensibilidade na gama de frequências em que se pretende
testar o limite de audibilidade. Os valores medidos dependem ainda do procedimento e das leituras
efetuadas pelo operador e da sensibilidade do observador/operador cujos limites sensoriais estão
em estudo.

Experiência 3: Determinar o comprimento de onda de uma onda sonora.

i d
fsinal T
(temperatura (distância entre mdireto mindireto
(gerador de sinais) (período do sinal)
ambiente) os microfones)
! 0,0005/m ! 0,0015/m
! 20/Hz ! 0,0001/s
! 0,1/°C ! 0,0005/m
22,1 0,3440 0,3440 1000 0,0010 0,3449

3.1 Indique o valor do comprimento de onda, obtido por medição direta.


mdireto = 0,3440 m
3.2 Calcule o valor do comprimento de onda, a partir das medições efetuadas no osciloscópio
e do valor da velocidade do som no ar (consulte a tabela 1). 
Alternativa 1
Para um valor de temperatura i = 22,1 °C, e por consulta da Tabela 1 da página 169 do manual,
a velocidade do som deverá estar no intervalo [343,4; 346,4] m s-1.
m
v= +v#T
T
m1 = 343,4 # 0,0010 + m1 = 0,3434 m
m2 = 346,4 # 0,0010 + m2 = 0,3464 m
mindireto = 0,3449 m ! 0,0015 m
Alternativa 2
Para um valor de temperatura i = 22,1 °C, e por consulta do gráfico da velocidade do som no ar
em função da temperatura, da página 171 do manual, a velocidade do som deverá ser 344,6 m s-1.
m
v= + m = v # T + m = 344,6 # 0,0010
T
mindireto = 0,3446 m

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Parte

4
3.3   C
  ompare o valor obtido com o valor indicado em 3.1.

mdireto = 0,3440 m

Relatórios das atividades laboratoriais


Alternativa 1 Alternativa 2

mindireto = 0,3449 m ! 0,0015 m mindireto = 0,3446 m


0,3449 - 0,3440 0,3446 - 0,3440
er = # 100 = 0,3 % er = # 100 = 0,2 %
0,3449 0,3446

Tabela 1 Velocidade do som no ar a diferentes temperaturas

temperatura (t)/
-10 -5 0 5 10 15 20 25 30
/°C
Velocidade do som (v)/
325,4 328,4 331,4 334,4 337,4 340,4 343,4 346,4 349,4
/m s-1

4 Elabore um relatório (ou síntese, oralmente ou por escrito, ou noutros formatos) sobre
a atividade laboratorial realizada.

Parte IV Saber +
Na origem dos sons produzidos pelo ser humano está a vibração das cordas vocais devido
à passagem do ar por elas. Procure dar uma justificação para o facto de, normalmente, os sons
produzidos por homens apresentarem frequências menores do que os sons produzidos por mulheres.
SUGESTÃO: Faça uma analogia, por exemplo, com os instrumentos de corda.

Os sons são produzidos quando o ar vindo dos pulmões, sob pressão, força a passagem estreita entre
as cordas vocais (pregas vocais) fazendo-as vibrar.
O comprimento e a espessura das cordas vocais (tal como nas cordas de um instrumento musical)
determinam, tanto para o sexo masculino como para o feminino, a extensão dos sons produzidos vocalmente.
Os homens com cordas vocais mais longas e grossas possuem, normalmente, voz mais grave
do que as mulheres, que têm as cordas vocais mais curtas e finas.
No entanto, o som produzido pode ser controlado, uma vez que as pregas vocais conseguem mudar
de espessura. Ao alongar as pregas vocais, ocorre um aumento de tensão e uma redução da espessura;
assim, a vibração ocorre mais rapidamente e o som produzido é mais agudo. Ao encurtar as cordas vocais,
ocorre uma redução da tensão e um aumento da espessura, e, desta forma, a vibração ocorre mais lentamente
e o som produzido é mais grave.
As vibrações que ocorrem nas cordas vocais são muito rápidas. Nos homens, essa vibração pode, em média,
atingir o valor de cerca de 100 vezes por segundo, enquanto nas mulheres atinge cerca de 200 vezes,
podendo chegar até 1000 vibrações no canto. Nas crianças, o movimento repete-se mais de 250 vezes
por segundo (o que se altera com a passagem gradual à idade adulta).

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