Avaliação Do Dimensionamento e Aspectos Construtivos de Um Sistema Fossa Séptica e Sumidouro

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VOLUME I
PROJETO HIDRÁULICO DAS REDES COLETORAS DE ESGOTO
TOMO I - MEMORIAL DESCRITIVO, ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E ART's

REVISÃO 00
SETOR DE PROJETOS E OBRAS AGOSTO/2015
SES ROSELÂNDIA

TÍTULO: SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DO BAIRRO ROSELÂNDIA

PRODUTO: REVISÃO E READEQUAÇÃO DAS REDES COLETORAS, ESTAÇÕES DE


BOMBEAMENTO E ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO.

EQUIPE TÉCNICA

Eng. Alexandre Grochau Menezes – CREA/RS 120.157


Eng. Fabiano Vianna – CREA/RS 127.137
Engª. Caetana Venter – CREA/RS 153.240
Eng. Daniel Cristiano Wrasse – CREA/RS 196.430
Eng. Marcio Martinez Kutscher – CREA/RS 136.067
Eng. Arlindo Soares Räder – CREA/RS 123.055

EQUIPE DE APOIO DE ESCRITÓRIO

Téc. Paola Siebel


Téc. Cristine Berger
Téc. Tanise Melo Nascimento
Jessica Pereira
Estagiária Ana Paula Pereira Villanova

EQUIPE DE APOIO DE CAMPO

Téc. Pedro Jorge Barbosa Pimentel


Téc. Rubens Eduardo Graeff
Téc. Jorge Luiz Oliveira da Silva
Téc. Alex de Melo Luz
Gerson Luiz de Souza
Enio Nunes Cavalheiro
Fábio Hickmann
Lucas Muller Robaldo dos Santos

APRESENTAÇÃO I
SES ROSELÂNDIA

APRESENTAÇÃO
Este documento é parte integrando do Projeto Básico do Sistema de Esgotamento
Sanitário do Bairro Roselândia, no município de Novo Hamburgo/RS, desenvolvido pelos
Setores de Projetos e Obras, Manutenção Eletromecânica, Produção e a Coordenação
Socioambiental da COMUSA Serviços e Água e Esgoto de Novo Hamburgo.

O projeto completo compõe-se de 6 volumes, que compreendem a


seguinte disposição:

Volume 1: Projeto Hidráulico das Redes Coletoras de Esgoto.

 Tomo I: Memorial Descritivo e Especificações Técnicas


 Tomo II: Peças Gráficas – Parte 1.
 Tomo III: Peças Gráficas – Parte 2.
 Tomo IV: Peças Gráficas – Parte 3.

Volume 2: Projeto Hidráulico e Mecânico das Estações de Bombeamento de Esgoto.

 Tomo I: Memorial Descritivo e Especificações Técnicas


 Tomo II: Peças Gráficas – Parte 1.

Volume 3: Projeto Hidráulico e Mecânico da Estação de Tratamento de Esgoto.

 Tomo I: Memorial Descritivo e Especificações Técnicas


 Tomo II: Peças Gráficas– Parte 1.

Volume 4: Projeto Elétrico das Estações de Bombeamento e Estação de Tratamento


de Esgoto.

 Tomo I: Memorial Descritivo e Especificações Técnicas


 Tomo II: Peças Gráficas– Parte 1.

Volume 5: Projeto de Urbanização da Estação de Tratamento de Esgoto.

 Tomo I: Memorial Descritivo e Especificações Técnicas

APRESENTAÇÃO II
SES ROSELÂNDIA

 Tomo II: Peças Gráficas (Urbanização, Terraplenagem, Pavimentação e Drenagem


Pluvial) – Parte 2.

Volume 6: Memória de Cálculo dos Quantitativos.

 Tomo I: Memória de Cálculo dos Quantitativos

APRESENTAÇÃO III
S ES R OS ELÂNDIA

ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................5
2 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL ............................................................................6
3 DIAGNÓSTICO DA VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E SÓCIOAMBIENTAL. ......8
4 ESTUDO POPULACIONAL .............................................................................................10
4.1 População Atual e Futura........................................................................................... 10
4.2 Dinâmica Populacional............................................................................................... 11
5 PROJETO DA REDE COLETORA DE ESGOTO ROSELÂNDIA ...................................15
5.1 Características dos esgotos coletados/contribuições ................................................ 15
5.1.1 Características dos esgotos coletados/contribuições ......................................... 15
5.2 Determinação das Vazões Contribuintes do Sistema ................................................ 15
5.2.1 Consumo Per capita............................................................................................ 15
5.2.2 Coeficientes de Vazão e Carga Organica ........................................................... 16
5.2.3 VAZÕES CONTRIBUINTES ............................................................................... 16
5.3 Traçado do sistema coletor ........................................................................................ 20
5.4 Critérios de dimensionamento do sistema coletor ..................................................... 20
5.5 Dimensionamento Hidráulico ..................................................................................... 21
6 Características do sistema coletor...................................................................................33
6.1 Diâmetro Mínimo ........................................................................................................ 33
6.2 Diâmetro e material das tubulações........................................................................... 33
6.3 Profundidade das canalizações ................................................................................. 33
6.4 Inspeções Tubulares e Poços de Visita ..................................................................... 33
6.5 Poços não visitáveis................................................................................................... 34
6.6 Poços de visita ........................................................................................................... 34
6.6.1 PV tipo “N”........................................................................................................... 34
6.6.2 PV tipo “S” ........................................................................................................... 34
6.6.3 PV tipo “E” ........................................................................................................... 35
6.6.4 Padronização dos poços de visita ....................................................................... 35
6.7 Ligações Prediais ....................................................................................................... 35
6.8 Cabeceiras de rede .................................................................................................... 36
6.8.1 Localização da rede coletora, inspeções tubulares e poços de visita ................ 36
6.8.2 Alinhamento dos coletores .................................................................................. 36
6.8.3 Ligações prediais e Intradomicialiares ................................................................ 36
7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ......................................................................................37
7.1 Orientação aos proponentes ...................................................................................... 38
7.2 Mão de obra ............................................................................................................... 38
7.3 Ferramentas e Equipamentos. ................................................................................... 39
7.4 Materiais e Serviços ................................................................................................... 39
8 SERVIÇOS INICIAS / CANTEIRO DE OBRAS ...............................................................40
8.1 Ligação provisória de água e esgoto ......................................................................... 41
8.2 Ligação provisória de força e luz ............................................................................... 41
8.3 Aluguel Container Escritório / Wc .............................................................................. 41
8.4 Ponto de água externo ............................................................................................... 41
8.5 Ponto de luz externo .................................................................................................. 42
8.6 Almoxarifado .............................................................................................................. 42
8.7 Telheiro / Galpão de Obra.......................................................................................... 42
8.8 Sanitário ..................................................................................................................... 42
8.9 Placa de obra ............................................................................................................. 43
8.10 Escavação mecânica localizada ................................................................................ 43

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S ES R OS ELÂNDIA

8.11 Bota-fora (Transporte Local com caminhão basculante 6m³, rodovia pavimentada p/
dist. Superiores a 4Km) ......................................................................................................... 44
8.12 Trânsito e segurança ................................................................................................. 44
8.13 Passadiço Metálico .................................................................................................... 45
9 SERVIÇOS TÉCNICOS ...................................................................................................45
9.1 Locação de Redes ..................................................................................................... 45
9.2 Cadastro da Obra....................................................................................................... 46
10 MOVIMENTAÇÃO DE SOLO ..........................................................................................47
10.1 Escavação de Valas................................................................................................... 47
11 ASSENTAMENTO DE TUBOS........................................................................................50
11.1 Generalidades ............................................................................................................ 50
11.2 Envelopamento de Concreto...................................................................................... 51
11.3 Travessia da Rua Francisco Alves............................................................................. 51
12 ESCORAMENTO DE VALAS ..........................................................................................51
12.1 Escoramento de Solo com Blindagem: ...................................................................... 52
13 ESGOTAMENTO .............................................................................................................52
14 REATERRO DE VALAS ..................................................................................................53
14.1 Reaterro Compactado ................................................................................................ 55
14.2 Reaterro com material importado............................................................................... 56
14.3 Lastro de Areia para Envelopamento dos Tubos ....................................................... 57
14.4 BOTA FORA (Transporte Local com caminhão basculante 6m³, rodovia pavimentada
p/ dist. Superiores a 4Km) ..................................................................................................... 58
15 POÇOS DE VISITA E INSPEÇÃO TUBULAR .................................................................58
15.1 Lastro de Brita Apiloado ............................................................................................. 59
16 REMOÇÃO DE PAVIMENTO ..........................................................................................60
16.1 Recomposição de Pavimento Asfáltico ...................................................................... 61
16.2 Repavimentação em saibro ....................................................................................... 62
16.3 Remoção e Recomposição de Pedra Irregular .......................................................... 63
16.4 Repavimentação em Concreto Simples ..................................................................... 63
16.5 Pavimentação com Grama em placas ....................................................................... 63
16.6 Remoção e Recomposição de Pavimentos – Laje de Grês ....................................... 64
16.7 Remoção e Recomposição de Pavimentos – Basalto Regular.................................. 64
16.8 Remoção e Recomposição de Pavimentos – Basalto Irregular ................................. 65
16.9 Remoção e Recomposição de Pavimentos Cerâmicos ............................................. 65
16.10 Remoção e assentamento de Meio-fio ...................................................................... 66
17 Ensecadeira de Madeira ..................................................................................................66
18 Ligações ..........................................................................................................................66
18.1 Ligações Intradomiciliares.......................................................................................... 66
18.2 Caixa Inspeção Pré Moldada Circular com tampa ..................................................... 67
18.2.1 Montagem, carga, descarga e transporte de caixa de calçada para ramal predial
67
18.3 Ligação de Ramal à Rede.......................................................................................... 68
19 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS ............................................................68
19.1 Tubos de PVC ............................................................................................................ 69
19.1.1 Fabricação e estocagem na fábrica .................................................................... 70
19.1.2 Carregamento e transporte ................................................................................. 70
19.1.3 Descarga ............................................................................................................. 71
19.1.4 Controle de qualidade ......................................................................................... 71
19.2 Tubo de Concreto ...................................................................................................... 71
19.3 Tubos de ferro fundido ............................................................................................... 72

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S ES R OS ELÂNDIA

19.4 Tampões de ferro fundido .......................................................................................... 72


19.5 Pré-moldados de concreto para poços de visita ........................................................ 73
20 SERVIÇOS COMPLEMENTARES E FINAIS ..................................................................74
20.1 Testes de funcionamento das instalações ................................................................. 74
20.2 Limpeza final e entrega da obra................................................................................. 74
20.3 Diversos ..................................................................................................................... 74
20.3.1 Remanejamento de interferências ...................................................................... 74
20.4 Medidas de controle ambiental .................................................................................. 75
20.4.1 Meio biótico ......................................................................................................... 75
20.4.2 Meio antrópico..................................................................................................... 76
21 Normas Gerais.................................................................................................................77
21.1 São responsabilidades da CONTRATADA: ............................................................... 77
21.2 Administração Local ................................................................................................... 79

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S ES R OS ELÂNDIA

1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho se refere à elaboração da Revisão e Readequação do Projeto do
Sistema de Esgotamento Sanitário do bairro Roselândia, no município de Novo
Hamburgo/RS.

Tendo em vista o litígio do Contrato 68/2010, firmado entre a Prefeitura Municipal de


Novo Hamburgo e a EPT Engenharia e Pesquisas Tecnológicas, com o objetivo de atender
aos prazos e critérios de contratação da proposta nº 408.705-53/2012, o Prefeito Municipal e
o Diretor Geral da Comusa determinaram em 16 de dezembro de 2013 que está autarquia
deveria assumir a elaboração do projeto.

Sendo assim serviu de base para o desenvolvimento do trabalho, o Estudo do


Sistema de Esgoto de Novo Hamburgo e os Projetos Executivos da 1ª. Etapa do Sistema de
Esgotamento Sanitário da Bacia do arroio Luiz Rau, desenvolvidos respectivamente em
1998 e 2008, pela Magna Engenharia Ltda., a Elaboração do Projeto Básico, Estudos
Ambientais Complementares e Projeto Executivo, referentes à implantação da ETE Luiz
Rau, desenvolvido em 2010 também pela Magna Engenharia Ltda., levantamentos
topográficos e geotécnicos elaborados pela empresa EPT e a Resolução CONSEMA n°
128/2006.

A presente revisão e readequação do projeto, inicialmente contrato, teve sua


concepção alterada retornando um novo produto. As principais mudanças foram: revisão
completa do estudo população e a determinação das contribuições adjacentes,
reposicionamento de todas as Estações Elevatórias de Esgoto, visando a implantação de
um local em permitisse o fácil acesso a manutenção e principalmente, dentro do município
de Novo Hamburgo. Além das alterações já qualificadas, a Estação de Tratamento de
Esgoto foi redimensionada, atendendo ao estudo populacional e a implementação de
melhorias operacionais.

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S ES R OS ELÂNDIA

2 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL


O município de Novo Hamburgo/RS, região metropolitana de Porto Alegre, conta
atualmente com uma população de 239.051 habitantes, segundo dados do IBGE 2010.
Estima-se que cerca de 234.000 habitantes (98% da população) são abastecidos por água
potável pela Comusa, autarquia municipal responsável pelos serviços de água e esgotos do
município.

O município apresenta atualmente um reduzido índice de coleta e tratamento de


esgotos, abrangendo cerca de 6,3% da população. A maior parte da cidade formalmente
constituída faz uso de soluções individuais (Tanque Séptico seguido de Filtro Anaeróbio, ou
Tanque Séptico seguido de sumidouro), com disposição do efluente no solo ou na rede
pública de drenagem pluvial. Essa situação acaba por ocasionar um impacto negativo nos
cursos d'água que cortam o município, com destaque para os Arroios Luiz Rau e Pampa,
que são considerados dos mais degradados do conjunto de arroios afluentes ao Rio dos
Sinos.

A proposta de implantação do Sistema de Esgotamento de Novo Hamburgo tem por


objetivo proporcionar o saneamento de grande parte das duas principais bacias
hidrográficas do município. No caso da bacia do arroio Luiz Rau, deve-se atender toda a
região central da cidade e o bairro Roselândia e, no caso do arroio Pampa, toda a zona leste
do município, limítrofe ao município de Campo Bom. As ações deverão proporcionar uma
considerável melhoria na qualidade de suas águas e, conseqüentemente, do Rio dos Sinos,
principal manancial de abastecimento da população da região.

Um aspecto adicional é que um dos arroios em questão, o Arroio Pampa, está


situado a montante do atual ponto de captação de água para abastecimento do município de
Novo Hamburgo, o que resulta em consideráveis custos de tratamento, inclusive com a
necessidade de paradas em função da qualidade ruim da água. Isto quer dizer que as
intervenções previstas na área de esgotamento sanitário na região deverão refletir, além da
melhoria das condições de saneamento, na qualidade da água captada para abastecimento
do município.

Outro aspecto importante refere-se à classificação do Rio dos Sinos pela Agência
Nacional de Águas (ANA), que o considerou em 2009, um dos mais degradados do país.
Assim, é imprescindível que através de ações de saneamento na região, seja alterada tal
situação.
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6
S ES R OS ELÂNDIA

Figura 1 – SES Novo Hamburgo e localização da ETE Roselândia.

O conjunto de investimentos previstos para o SES Roselândia, denominada de Sub-


bacia LR-8 do Arroio Luiz Rau, deve proporcionar um incremento nos indicadores de coleta
e tratamento de esgoto sanitário em Novo Hamburgo, na ordem de 1,25% passando dos
atuais 6,3% de cobertura para 7,55% de atendimento. Assim, destaca-se que o investimento
proposto deve proporcionar uma melhoria significativa nas condições de saneamento do
Bairro Roselândia, bem como de toda a bacia do Arroio Luiz Rau, colaborando ainda na
melhoria da qualidade da água disponibilizada para tratamento tanto no município como nas
cidades a jusante. Sem dúvida tais investimentos são de suma importância para o município
de Novo Hamburgo, colaborando para devolver os cursos d’água à paisagem urbana da
cidade e promovendo uma sensível melhoria na qualidade de vida da população.

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S ES R OS ELÂNDIA

3 DIAGNÓSTICO DA VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E


SÓCIOAMBIENTAL.
A área de abrangência do projeto encontra-se na Sub-bacia LR-8 do Arroio Luiz Rau.
Como a sub-bacia localiza-se em região afastada do centro da cidade, e da futura Estação
de Tratamento de Esgotos Luiz Rau-Pampa, o Plano Diretor de Esgotos Sanitários de Novo
Hamburgo indica que faça-se o tratamento dos esgotos da LR-8 no próprio local, reduzindo-
se assim os custos com o transporte dos efluentes.

Para a elaboração dos projetos do SES Roselândia, além das diretrizes


estabelecidas pelo Plano Diretor de Esgotamento Sanitário de Novo Hamburgo, foram
consideradas as alternativas que melhor se adequassem às exigências legais em termos de
níveis de tratamento de esgotos, e à viabilidade sócio-econômica para o local.

Tendo em vista que os recursos do Ministério das Cidades, através do PAC-2,


somente são disponibilizados para sistemas de esgoto do tipo separador absoluto, esta foi a
alternativa mais adequada a ser implantada no local, viabilizando economicamente o
empreendimento. Serão implantadas redes coletoras de esgoto de pequenos diâmetros,
com o aporte de três pequenas elevatórias, que possibilitem a maior vazão possível a ser
encaminhada ao sistema de tratamento. O sistema de tratamento, implantado no local,
proporcionará a funcionalidade do sistema, independente dos demais sistemas existentes
ou a ser implantados no município.

Dentre as alternativas de tratamento estudadas, será implantada uma solução que


conjuga o tratamento com Filtro Anaeróbio de Fluxo Ascendente, seguido de um Filtro
Biológico Aerado Submerso (FBAS) e um decantador secundário, onde será feita a remoção
de fósforo, seguido de um sistema de desinfecção por hipoclorito de cálcio Ca(HCLO)2, a 65
% de cloro ativo. Tal alternativa se mostrou viável por atender à Legislação vigente com
relação à remoção de nutrientes e por ser uma alternativa que não exige a demanda de
grandes áreas para implantação, quando comparadas a outros sistemas, como os de lodos
ativados, sistema australiano de lagoas ou reatores anaeróbios seguidos de banhados
construídos.

As intervenções propostas contam ainda com plena funcionalidade, uma vez que
abrangem desde a coleta até o tratamento das águas servidas. Além disso, os projetos
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S ES R OS ELÂNDIA

contam com viabilidade econômico-financeira, uma vez que os valores a serem investidos
deverão ser garantidos através da cobrança de tarifa, conforme previsão de Lei Municipal.

Em relação aos impactos ambientais, os Estudos Ambientais desenvolvidos para a


área em questão não apontaram impactos significativos para a implantação do
empreendimento.

Segundo o Estudo de Impactos Ambientais apresentado no projeto básico do SES


Roselândia, para a área de influência da estação de tratamento, foi verificado que o projeto
ocupa uma área de aproximadamente 5.074,0 m2 e está localizado principalmente sobre a
área de campo pastejado e cultivo de hortaliças, para os quais não há compensação
sugerida. Existe o impacto sobre 195,0 m² de maricazal, para os quais foi estimada uma
densidade de indivíduos de 45 indivíduos arbóreos, majoritariamente da espécie Mimosa
bimucronata (maricá).

Dessa forma, levando em conta as características de pioneirismo e rusticidade da


espécie e considerando uma compensação de 7 mudas por indivíduo a ser removido (Lei
Municipal 397/00), foi calculada uma compensação total de 315 mudas. Não haverá
impactos significativos para a fauna existente na área de estudo, visto que não haverá
supressão de áreas verdes de grande interesse para a fauna. Dentro de uma escala
regional, o impacto deverá ser pouco significativo ou praticamente nulo, considerando que a
área já se encontra profundamente alterada, abrigando uma população relativamente
pequena de animais.

Segundo levantamentos realizados pelas equipes de Técnicos Sociais, grande parte


das edificações da área abrangida são formadas por residências em lotes individualizados,
ocupados por famílias de baixa renda. Não há relatos de edificações construídas em locais
de risco de enchentes ou desabamentos.

Estima-se que atualmente a maioria dos lotes não conta com sistema completo de
tratamento de esgotos. Assim, com a implantação de cerca de 10,0 km de redes de coleta
de esgoto cloacal, incluindo as ligações prediais, três estações elevatórias e uma estação de
tratamento de esgotos, será possível proporcionar uma maior qualidade de vida para a
população da região.

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S ES R OS ELÂNDIA

4 ESTUDO POPULACIONAL

4.1 População Atual e Futura


As contribuições ao SES Roselândia foram inicialmente estabelecidas a partir da
projeção de população constante nos Planos e Projetos para a Sub-bacia LR8, do Plano
Diretor de Esgotamento Sanitário (1998). Considerando a data dos estudos, a COMUSA,
por meio do seu Setor Socioambiental elaborou uma pesquisa de campo para identificar a
população existente na área de abrangência do projeto.

Essa pesquisa percorreu todas as residências da área de interesse, e através de um


questionário, levantou número de ocupantes de cada lote. Em outubro de 2014 foi
identificada a população de 4755 pessoas, compreendendo 1512 famílias.

Após essa data, iniciou um empreendimento na Rua João Alfredo Kraemer, chamado
Residencial Munique, com 80 unidades habitacionais que devem ser acrescidas ao
levantamento anterior. Também, pertencendo a mesma região, mas não contemplado neste
etapa, dois loteamentos que apresentam soluções individuais de tratamento de esgoto e que
no futuro poderão ser interligados ao sistema hora projetado, cabendo apenas a
implantação de redes coletora, emissário e ampliação da ETE Roselândia.

O resumo da população levantada no tempo zero do projeto será a seguinte:

• Roselândia ....................................................................................... 4755 hab.


• Residencial Munique ........................................................................ 415 hab.
• Loteamento Roselândia-Este ........................................................... 590 hab.
• Loteamento Morada das Rosas ....................................................... 1055 hab.

A incorporação dos loteamentos Roselândia - Leste e Morada das Rosas dependem


de outros investimentos já que estão afastados mais de 1 km do projeto SES Roselândia e
atualmente apresentam situações distintas. No Loteamento Morada das Rosas existem
redes coletoras e um sistema de fossa e filtro coletivo para o tratamento do efluente, já o
Loteamento Roselândia – Leste apresenta soluções individuais de tratamento de esgotos,
mas há pendências administrativas desta área junto ao município, fato que impede sua
imediata interligação no sistema projeto.

Desta forma, as redes coletoras da Sub-bacia 1.2 que futuramente poderão receber
o efluente gerando nestas duas áreas, foram dimensionadas para tanto, assim como a obra
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S ES R OS ELÂNDIA

civil da Estação de Bombeamento e a Linha de Recalque. Como não há previsão


incorporação destas áreas no projeto, a ETE foi dimensionada apenas para tratar o efluente
gerado pela população pertencente ao Roselândia e ao Residencial Munique.

4.2 Dinâmica Populacional


Inicialmente foi desenvolvido estudo da dinâmica população empregando os Métodos
de Crescimento Aritmético, Geométrico, Logísticos e Taxa Decrescente de Crescimento que
resultou na seguinte tendência de crescimento, apresentado graficamente na Figura 2.

18000

16000 População conhecida

14000
Aritmético
12000

10000 Geométrica

8000
Taxa Decrescente de
6000 crescimento

4000 Logistico

2000
Média
0
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37

Figura 2 – Dinâmica populacional pelos métodos matemáticos de projeção.

Este estudo apontou que a taxa média de crescimento da população será de 2,41%
ao ano, muito superior quando ao crescimento da cidade no período de 2000 à 2010 que foi
de 0,116% ao ano e também superior se considerarmos o estado que foi de 0,486% ao ano
no mesmo período.

Sendo assim, adotamos uma taxa ponderada que resultou em 1% ao ano de


crescimento da população. A seguir será apresentada a Tabela 1 que projeta o crescimento
vegetativo da população no SES Roselândia acrescido do Residencial Munique.

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S ES R OS ELÂNDIA

Tabela 1 – Projeção da População do SES Roselândia.

População População
SEQ. Ano SEQ. Ano
hab hab
0 2014 5170 16 2030 6062
1 2015 5222 17 2031 6123
2 2016 5274 18 2032 6184
3 2017 5327 19 2033 6246
4 2018 5380 20 2034 6308
5 2019 5434 21 2035 6371
6 2020 5488 22 2036 6435
7 2021 5543 23 2037 6499
8 2022 5598 24 2038 6564
9 2023 5654 25 2039 6630
10 2024 5711 26 2040 6696
11 2025 5768 27 2041 6763
12 2026 5826 28 2042 6831
13 2027 5884 29 2043 6899
14 2028 5943 30 2044 6968
15 2029 6002
FONTE: SETOR DE PROJETO E OBRAS, 2015.

Considerando a incorporação futura dos Loteamentos Roselândia – Leste e Moradas


das Rosas, ilustrado na Figura 3, o crescimento populacional deverá seguir os resultados
apresentados na Tabela 2.

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S ES R OS ELÂNDIA

Figura 3 – Mapa de Localização do SES Roselândia e áreas adjacentes.

Tabela 2 – Projeção do SES Roselândia acrescido das áreas afastadas.

População População
SEQ. Ano SEQ. Ano
hab hab
0 2014 6815 16 2030 7992
1 2015 6883 17 2031 8072
2 2016 6952 18 2032 8153
3 2017 7022 19 2033 8235
4 2018 7092 20 2034 8317
5 2019 7163 21 2035 8400
6 2020 7235 22 2036 8484
7 2021 7307 23 2037 8569
8 2022 7380 24 2038 8655
9 2023 7454 25 2039 8742
10 2024 7529 26 2040 8829
11 2025 7604 27 2041 8917
12 2026 7680 28 2042 9006

MEMORIAL DES CRITIVO DAS R EDES C OLETORAS


13
S ES R OS ELÂNDIA

População População
SEQ. Ano SEQ. Ano
hab hab
13 2027 7757 29 2043 9096
14 2028 7835 30 2044 9187
15 2029 7913
FONTE: SETOR DE PROJETO E OBRAS, 2015.

Para elaboração do projeto das redes coletoras, a região foi dividida em sub-bacias
de contribuição, conforme apresentado na Figura 4. Estão sub-bacias foram determinadas
com emprego da topografia que caracterizou os divisores de águas, formando uma região
confinada em termo altimétrico. A transposição entre as sub-bacias 1.1, 1.2 e 1.3 é feita por
meio de estações elevatórias que recebem o efluente das redes coletoras e enviada para
poços de visita localizados na Bacia 1.

Figura 4 – Divisão das sub-bacias do SES Roselândia.

MEMORIAL DES CRITIVO DAS R EDES C OLETORAS


14
S ES R OS ELÂNDIA

5 PROJETO DA REDE COLETORA DE ESGOTO ROSELÂNDIA

5.1 Características dos esgotos coletados/contribuições


5.1.1 Características dos esgotos coletados/contribuições

Para a definição das características dos esgotos afluentes à Rede Coletora de


Esgoto Roselândia, adotou-se as informações constantes dos Planos e Projetos já referidos
e desenvolvidos pela COMUSA, adaptados à realidade de um sistema separador absoluto,
que levam a seguinte Tabela 3:

Tabela 3 – Característica do efluente.

Características dos esgotos da região da Roselândia(*)


Característica Unidade Valor
SS mg/L 200
DBO5 mg/L 300
DQO mg/L 600
NTK mg/L 50
PT mg/L 7
Coliformes fecais organismos/100 mL 1,0 x 107
Temperatura dos esgotos °C 14
(*)Fonte: Projetos dos SES da CORSAN e SAMAE (Caxias do Sul). A temperatura
dos esgotos é normalmente 2º C superior a do ar. No caso de Novo Hamburgo, a
temperatura média de inverno se situa entre 8 e 12º C, daí a adoção de 14º C para o esgoto.

5.2 Determinação das Vazões Contribuintes do Sistema


5.2.1 Consumo Per capita

As contribuições à Rede Coletora de Esgoto Roselândia foram estabelecidas a partir


da projeção de população constante nos estudos já qualificados. O horizonte final de projeto
será para o ano de 2044.

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15
S ES R OS ELÂNDIA

5.2.2 Coeficientes de Vazão e Carga Organica

Para a determinação das vazões e carga orgânica de projeto serão adotados os


seguintes parâmetros:

• Consumo efetivo - “per capita” (q) 150 L/hab.dia


• Coeficiente de máxima vazão diária (k1): 1,20
• Coeficiente de máxima vazão horária (k2): 1,50
• Coeficiente de mínima vazão horária (k3): 0,50
• Coeficiente de retorno água/ esgoto (C): 0,80
• Contribuição de Infiltração para a rede coletora (TI): 0,50 L/km
• Contribuição de Infiltração para o tratamento (TI): 0,25 L/km

A carga orgânica afluente ao sistema foi estabelecida considerando-se o valor


recomendado pela PNB-570 para afluentes domésticos, de 54 g.DBO/hab.dia.

5.2.3 VAZÕES CONTRIBUINTES

As vazões foram estimadas levando-se em consideração a ocupação demográfica e


os consumos de água “per capita”, definidos para início e fim de plano. Para cálculo destas
contribuições foram utilizados os dados, critérios e parâmetros já definidos, juntamente com
as demais diretrizes e procedimentos preconizados pelas normas técnicas brasileiras
pertinentes ao assunto.

No cálculo das contribuições foram utilizados as seguintes fórmulas e os parâmetros


anteriormente definidos:

C x Pi x q
• Vazões médias (L/s): Qméd =
86.400
• Vazões máximas diária (L/s): Qmáx. d = Qmed x k1
• Vazões máximas horária (L/s): Qmáx.h = Qmed x k1 x k2
• Vazões mínimas (L/s): Qmín. = Qmed x k3
• Vazões totais: Q total + Q infiltração

Para a determinação das vazões totais a serem utilizadas no dimensionamento das


unidades de coleta, bombeamento e tratamento apresentado nas Tabelas 4 e 5:

MEMORIAL DES CRITIVO DAS R EDES C OLETORAS


16
S ES R OS ELÂNDIA

Tabela 4 – Projeção da vazão do SES Roselândia.

Comprimento da Vazão de Vazão Dom. Vazão Dom. Vazão Dom. Qmáx. de


SEQ. Ano População
Rede Infiltração Mínimo Média Máxima Dimens.

hab km L/s L/s L/s L/s L/s

0 2014 5170 9,817 4,91 3,59 10,77 12,93 17,83


1 2015 5222 9,817 4,91 3,63 10,88 13,06 17,96
2 2016 5274 9,817 4,91 3,66 10,99 13,19 18,09
3 2017 5327 9,817 4,91 3,70 11,10 13,32 18,23
4 2018 5380 9,817 4,91 3,74 11,21 13,45 18,36
5 2019 5434 9,817 4,91 3,77 11,32 13,59 18,49
6 2020 5488 9,817 4,91 3,81 11,43 13,72 18,63
7 2021 5543 9,817 4,91 3,85 11,55 13,86 18,77
8 2022 5598 9,817 4,91 3,89 11,66 14,00 18,90
9 2023 5654 9,817 4,91 3,93 11,78 14,14 19,04
10 2024 5711 9,817 4,91 3,97 11,90 14,28 19,19
11 2025 5768 9,817 4,91 4,01 12,02 14,42 19,33
12 2026 5826 9,817 4,91 4,05 12,14 14,57 19,47
13 2027 5884 9,817 4,91 4,09 12,26 14,71 19,62
14 2028 5943 9,817 4,91 4,13 12,38 14,86 19,77
15 2029 6002 9,817 4,91 4,17 12,50 15,01 19,91
16 2030 6062 9,817 4,91 4,21 12,63 15,16 20,06
17 2031 6123 9,817 4,91 4,25 12,76 15,31 20,22
18 2032 6184 9,817 4,91 4,29 12,88 15,46 20,37
19 2033 6246 9,817 4,91 4,34 13,01 15,62 20,52
20 2034 6308 9,817 4,91 4,38 13,14 15,77 20,68
21 2035 6371 9,817 4,91 4,42 13,27 15,93 20,84
22 2036 6435 9,817 4,91 4,47 13,41 16,09 21,00
23 2037 6499 9,817 4,91 4,51 13,54 16,25 21,16
24 2038 6564 9,817 4,91 4,56 13,68 16,41 21,32
25 2039 6630 9,817 4,91 4,60 13,81 16,58 21,48
26 2040 6696 9,817 4,91 4,65 13,95 16,74 21,65
27 2041 6763 9,817 4,91 4,70 14,09 16,91 21,82
28 2042 6831 9,817 4,91 4,74 14,23 17,08 21,99
29 2043 6899 9,817 4,91 4,79 14,37 17,25 22,16
30 2044 6968 9,817 4,91 4,84 14,52 17,42 22,33
FONTE: SETOR DE PROJETO E OBRAS, 2015.

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17
S ES R OS ELÂNDIA

A rede coletora pertencente a Bacia 1.2, a obra civil da estação de bombeamento de


esgoto e a linha de recalque 1.2 serão dimensionado com o lançamento futuro da vazão de
contribuição do Loteamento Roselândia – Leste e Morada das Rodas. A projeção desta
vazão está apresentada na Tabela 5.

A obra civil da estação de bombeamento final também será verificada para essa
vazão futura, mas a ETE será dimensionada apenas para a situação atual.

Tabela 5 – Projeção da vazão considerando o as áreas afastadas.


Comprimento da Vazão de Vazão Dom. Vazão Dom. Vazão Dom. Qmáx. de
SEQ. Ano População
Rede Infiltração Mínimo Média Máxima Dimens.
hab km L/s L/s L/s L/s L/s

0 2014 6815 13,305 6,65 4,73 14,20 17,04 23,69


1 2015 6883 13,305 6,65 4,78 14,34 17,21 23,86
2 2016 6952 13,305 6,65 4,83 14,48 17,38 24,03
3 2017 7022 13,305 6,65 4,88 14,63 17,56 24,21
4 2018 7092 13,305 6,65 4,93 14,78 17,73 24,38
5 2019 7163 13,305 6,65 4,97 14,92 17,91 24,56
6 2020 7235 13,305 6,65 5,02 15,07 18,09 24,74
7 2021 7307 13,305 6,65 5,07 15,22 18,27 24,92
8 2022 7380 13,305 6,65 5,13 15,38 18,45 25,10
9 2023 7454 13,305 6,65 5,18 15,53 18,64 25,29
10 2024 7529 13,305 6,65 5,23 15,69 18,82 25,48
11 2025 7604 13,305 6,65 5,28 15,84 19,01 25,66
12 2026 7680 13,305 6,65 5,33 16,00 19,20 25,85
13 2027 7757 13,305 6,65 5,39 16,16 19,39 26,05
14 2028 7835 13,305 6,65 5,44 16,32 19,59 26,24
15 2029 7913 13,305 6,65 5,50 16,49 19,78 26,44
16 2030 7992 13,305 6,65 5,55 16,65 19,98 26,63
17 2031 8072 13,305 6,65 5,61 16,82 20,18 26,83
18 2032 8153 13,305 6,65 5,66 16,99 20,38 27,04
19 2033 8235 13,305 6,65 5,72 17,16 20,59 27,24
20 2034 8317 13,305 6,65 5,78 17,33 20,79 27,45
21 2035 8400 13,305 6,65 5,83 17,50 21,00 27,65
22 2036 8484 13,305 6,65 5,89 17,68 21,21 27,86
23 2037 8569 13,305 6,65 5,95 17,85 21,42 28,08

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Comprimento da Vazão de Vazão Dom. Vazão Dom. Vazão Dom. Qmáx. de


SEQ. Ano População
Rede Infiltração Mínimo Média Máxima Dimens.
hab km L/s L/s L/s L/s L/s
24 2038 8655 13,305 6,65 6,01 18,03 21,64 28,29
25 2039 8742 13,305 6,65 6,07 18,21 21,86 28,51
26 2040 8829 13,305 6,65 6,13 18,39 22,07 28,73
27 2041 8917 13,305 6,65 6,19 18,58 22,29 28,95
28 2042 9006 13,305 6,65 6,25 18,76 22,52 29,17
29 2043 9096 13,305 6,65 6,32 18,95 22,74 29,39
30 2044 9187 13,305 6,65 6,38 19,14 22,97 29,62
FONTE: SETOR DE PROJETO E OBRAS, 2015.

Considerando as projeções de vazão e as sub-bacias estudas, a Tabela 6


apresentação os resultados separados por região.

Tabela 6 – Contribuição por Sub-bacia.

Qmáx. de
Comprimento da Vazão de
População Dimens.
BACIA Ano Rede Infiltração
Rede

hab km L/s L/s


2014 2615 5,455 2,73 9,27
ROSEL S.B.1
2044 3525 5,455 2,73 11,54
2014 713 1,454 0,73 2,51
ROSEL S.B.1.1
2044 961 1,454 0,73 3,13
2014 1094 2,222 1,11 3,85
ROSEL S.B.1.2
2044 1475 2,222 1,11 4,80
2014 333 0,686 0,34 2,16
ROSEL S.B.1.3 **
2044 449 0,686 0,34 2,82
Qc 2014 1645 3,488 1,74 5,86
(LOTEAMENTOS
ADJACENTES) 2044 2217 3,488 1,74 7,29
COND. BALIZA 2014 415 0 0,00 1,04
(R. JOÃO ALFREDO
KRAEMER) 2044 559 0 0,00 1,40
2014 6815 13,305 6,65 23,69
TOTAL
2044 9186 13,305 6,65 29,62
** Nesta bacia há a contribuição localizada de uma churrascaria, uma indústria e uma escola.

FONTE: SETOR DE PROJETO E OBRAS, 2015.

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5.3 Traçado do sistema coletor


O traçado da rede coletora obedeceu sempre às referências topográficas do
levantamento realizado para a consecução do sistema. O posicionamento e o afastamento
entre poços de visita (PV’s) seguiram as recomendações da NBR-9649, e estão definidos
nas planilhas e plantas de projeto.

Os poços de visita foram numerados de jusante para montante (a partir da ETE


Roselândia), adotando-se uma numeração corrida de “1” a “n” para todos os coletores
projetados da Rede Coletora de Esgoto Roselândia.

5.4 Critérios de dimensionamento do sistema coletor


O dimensionamento hidráulico dos coletores foi realizado com a utilização de modelo
computacional desenvolvido de acordo com as recomendações da NBR-9649.

Os cálculos foram desenvolvidos a partir das equações de Manning e da


continuidade para condutos livres:

V = ( RH2/3 x I½ ) / n

Q=AxV

onde

V = velocidade do líquido no trecho considerado, m/s;

RH = raio hidráulico, m;

I = declividade, m/m;

n = coeficiente de Manning, adotando-se 0,010 para tubos plásticos e 0,013 para


tubos de concreto;

Q = vazão, m3/s;

A = área molhada, m2.

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20
S ES R OS ELÂNDIA

A declividade mínima adotada no projeto, a fim de se obter a tensão trativa ou de


arraste média de 1,0 Pa, foi estabelecida pela expressão:

Imín = 0,0061 x Q-0,49(PVC) e Imín = 0,0055 x Q-0,47 (concreto)

onde

Imín = declividade mínima, em m/m;

Q = vazão mínima, em l/s.

Pela norma NB-9.649, o menor valor de vazão a ser adotado em qualquer trecho é
de 1,5 l/s. A tensão trativa média de verificação da rede foi estabelecida a partir da equação:

σ = у x RH x I (II.7)

onde

σ = tensão trativa, em kg/m2 ( 0,10 kg/m2 = 1,0 Pa);

у = peso específico do líquido, em kg/m3;

RH = raio hidráulico, em m;

I = declividade do trecho, em m/m.

A lâmina máxima admitida na tubulação para fins de cálculo foi de 75 % do diâmetro


útil do trecho em estudo. Não se fixou limite para a lâmina mínima, realizando-se apenas a
verificação de uma velocidade mínima da ordem de 0,50 m/s ou uma tensão trativa média
igual ou maior que 1,0 Pa. A velocidade de escoamento máxima foi fixada em 5,0 m/s,
limitando-se a mesma, entretanto, à velocidade crítica.

5.5 Dimensionamento Hidráulico


A seguir será apresentada a planilha de dimensionamento da Rede Coletora de
Esgoto Sanitário.

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21
S ES R OS ELÂNDIA

Tabela 7 – Dimensionamento Hidráulico das Redes Coletoras

PROF. PROF.
Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx.
Coletor PV (A) PV (B) L CTM CTJ CCM CCJ DN DECLIV. VI VF V Cr TRAT LAM LAM
SB Inícial Final Inícial Final OBS:
Trecho MONT. JUS. (m) (m) (m) (m) (m) MONT. JUS. (mm) (m/m) (m/s) (m/s) (m/s) (Pa) Inícial Final
(L/s) (L/s) (L/s) (L/s)
(m) (m)
TQ
1 035-001 PV111 PV004 43,00 51,26 49,96 50,21 48,91 1,05 1,05 150 0,03014 0,00 0,00 0,07 0,09 0,97 0,97 2,17 4,00 0,14 0,14
1.197
DG
1 034-001 PV108 PV109 60,00 60,02 57,81 58,97 56,76 1,05 1,05 150 0,03673 0,00 0,00 0,09 0,13 1,04 1,04 2,12 4,67 0,14 0,14
0.584
DG
1 034-002 PV109 PV110 53,00 57,81 54,23 56,18 52,59 1,63 1,63 150 0,06764 0,00 0,00 0,17 0,24 1,29 1,29 1,98 7,49 0,12 0,12
0.107
DG
1 034-003 PV110 PV107 43,00 54,23 49,14 52,49 47,98 1,74 1,16 150 0,10479 0,00 0,00 0,24 0,34 1,51 1,51 1,88 10,51 0,11 0,11
0.441
1 033-001 PV105 PV106 60,00 55,44 54,13 54,39 53,08 1,05 1,05 150 0,02183 0,00 0,00 0,09 0,13 0,87 0,87 2,24 3,12 0,15 0,15
DG
1 033-002 PV106 PV107 53,00 54,13 49,14 53,08 48,09 1,05 1,05 150 0,09411 0,00 0,00 0,17 0,24 1,45 1,45 1,91 9,67 0,11 0,11
0.548
TQ
1 033-003 PV107 PV104 45,00 49,14 44,92 47,54 43,42 1,60 1,49 150 0,09147 0,00 0,00 0,48 0,68 1,44 1,44 1,91 9,46 0,11 0,11
0.691
TQ
1 032-001 PV102 PV103 60,00 49,67 48,26 48,62 47,21 1,05 1,05 150 0,02350 0,00 0,00 0,09 0,13 0,89 0,89 2,23 3,30 0,15 0,15
1.132
1 032-002 PV103 PV104 55,00 48,26 44,92 46,08 42,73 2,18 2,18 150 0,06087 0,00 0,00 0,18 0,25 1,25 1,25 2,00 6,90 0,12 0,12
TQ
1 032-003 PV104 PV007 45,00 44,92 43,06 42,73 42,01 2,18 1,05 150 0,01618 0,00 0,00 0,72 1,02 0,78 0,78 2,32 2,47 0,17 0,17
0.679
TQ
1 031-001 PV101 PV005 53,00 46,37 45,56 45,32 44,51 1,05 1,05 150 0,01525 0,00 0,00 0,08 0,11 0,77 0,77 2,34 2,36 0,17 0,17
1.247
TQ
1 030-001 PV100 PV008 65,00 42,23 41,71 41,18 40,66 1,05 1,05 150 0,00796 0,00 0,00 0,07 0,11 0,61 0,61 2,51 1,42 0,20 0,20
1.281
DG
1 029-001 PV099 PV009 88,00 40,84 40,52 39,10 38,66 1,75 1,86 150 0,00500 0,00 0,00 0,13 0,19 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
0.351
1 028-001 PV096 PV097 61,00 43,01 42,10 41,96 41,05 1,05 1,05 150 0,01500 0,00 0,00 0,09 0,13 0,76 0,76 2,34 2,33 0,17 0,17
DG
1 028-002 PV097 PV098 60,00 42,10 41,78 41,05 40,73 1,05 1,05 150 0,00533 0,00 0,00 0,18 0,26 0,53 0,53 2,62 1,04 0,22 0,22
0.550
DG
1 028-003 PV098 PV008 70,00 41,78 41,71 40,18 39,83 1,60 1,88 150 0,00500 0,00 0,00 0,29 0,41 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
0.452
1 027-001 PV094 PV095 70,00 40,58 40,39 39,53 39,18 1,05 1,21 150 0,00500 0,00 0,00 0,11 0,15 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
TQ
1 027-002 PV095 PV089 66,00 40,39 40,19 39,18 38,85 1,21 1,34 150 0,00500 0,00 0,00 0,21 0,29 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
1.249
1 026-001 PV090 PV091 61,00 56,71 53,36 55,66 52,31 1,05 1,05 150 0,05484 0,00 0,00 0,09 0,13 1,20 1,20 2,02 6,37 0,12 0,12

1 026-002 PV091 PV092 60,00 53,36 47,86 52,31 46,81 1,05 1,05 150 0,09162 0,00 0,00 0,18 0,26 1,44 1,44 1,91 9,48 0,11 0,11

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24
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PROF. PROF.
Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx.
Coletor PV (A) PV (B) L CTM CTJ CCM CCJ DN DECLIV. VI VF V Cr TRAT LAM LAM
SB Inícial Final Inícial Final OBS:
Trecho MONT. JUS. (m) (m) (m) (m) (m) MONT. JUS. (mm) (m/m) (m/s) (m/s) (m/s) (Pa) Inícial Final
(L/s) (L/s) (L/s) (L/s)
(m) (m)
TQ
1 026-003 PV092 PV093 55,00 47,86 43,82 46,81 42,77 1,05 1,05 150 0,07347 0,00 0,00 0,27 0,38 1,33 1,33 1,96 7,99 0,11 0,11
1.083
DG
1 026-004 PV093 PV089 74,00 43,82 40,19 41,69 38,06 2,13 2,13 150 0,04911 0,00 0,00 0,38 0,54 1,16 1,16 2,05 5,84 0,13 0,13
0.453
DG
1 025-001 PV087 PV088 60,00 41,57 40,31 40,52 39,26 1,05 1,05 150 0,02092 0,00 0,00 0,09 0,13 0,86 0,86 2,26 3,01 0,16 0,16
0.050
TQ
1 025-002 PV088 PV089 53,00 40,31 40,19 39,21 38,95 1,10 1,24 150 0,00500 0,00 0,00 0,17 0,24 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
1.345
DG
1 025-003 PV089 PV013 77,00 40,19 39,40 37,60 37,22 2,59 2,18 150 0,00500 0,00 0,00 0,88 1,24 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22
0.050
TQ
1 024-001 PV086 PV058 22,00 38,57 38,50 37,52 37,41 1,05 1,09 150 0,00500 0,00 0,00 0,03 0,05 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22
1.053
DG
1 023-001 PV085 PV084 51,00 38,86 38,74 37,63 37,37 1,23 1,37 150 0,00500 0,00 0,00 0,08 0,11 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
0.193
DG
1 022-001 PV083 PV084 45,00 39,14 38,74 38,09 37,69 1,05 1,05 150 0,00873 0,00 0,00 0,07 0,10 0,63 0,63 2,49 1,53 0,19 0,19
0.512
TQ
1 022-002 PV084 PV049 59,00 38,74 38,46 37,18 36,89 1,56 1,58 150 0,00500 0,00 0,00 0,24 0,33 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
1.358
TQ
1 021-001 PV082 PV051 40,00 38,25 37,81 37,20 36,76 1,05 1,05 150 0,01088 0,00 0,00 0,06 0,09 0,68 0,68 2,43 1,8 0,18 0,18
1.806
1 020-001 PV080 PV081 60,00 37,42 36,56 36,37 35,51 1,05 1,05 150 0,01433 0,00 0,00 0,09 0,13 0,75 0,75 2,35 2,2 0,17 0,17

1 020-002 PV081 PV079 69,00 36,56 35,99 35,51 34,94 1,05 1,05 150 0,00835 0,00 0,00 0,20 0,28 0,62 0,62 2,50 1,47 0,19 0,19

1 019-001 PV078 PV079 42,00 37,20 35,99 36,15 34,94 1,05 1,05 150 0,02890 0,00 0,00 0,06 0,09 0,96 0,96 2,18 3,87 0,14 0,14
DG
1 019-002 PV079 PV054 50,00 35,99 35,15 34,94 34,10 1,05 1,05 150 0,01680 0,00 0,00 0,34 0,48 0,79 0,79 2,31 2,54 0,16 0,16
0.493
018A-
1 PV075A PV075 80,00 42,10 39,70 42,05 38,65 1,05 1,05 150 0,03000 0,00 0,00 0,09 0,12 1,57 1,57 1,86 11,55 0,10 0,10
001
1 018-001 PV074 PV075 56,00 46,33 39,70 45,28 38,65 1,05 1,05 150 0,11834 0,00 0,00 0,09 0,12 1,57 1,57 1,86 11,55 0,10 0,10

1 018-002 PV075 PV076 61,00 39,70 37,96 38,65 36,91 1,05 1,05 150 0,02859 0,00 0,00 0,18 0,25 0,96 0,96 2,18 3,84 0,14 0,14
TQ
1 018-003 PV076 PV077 50,00 37,96 37,01 36,91 35,96 1,05 1,05 150 0,01890 0,00 0,00 0,25 0,36 0,83 0,83 2,28 2,79 0,16 0,16
0.694
TQ
1 018-004 PV077 PV044 56,00 37,01 35,33 35,27 33,59 1,74 1,74 150 0,03002 0,00 0,00 0,34 0,48 0,97 0,97 2,17 3,99 0,14 0,14
1.082
TQ
1 017-001 PV073 PV016 49,00 38,32 36,39 36,88 34,95 1,44 1,44 150 0,03939 0,00 0,00 0,07 0,11 1,07 1,07 2,10 4,93 0,13 0,13
1.734
TQ
1 016-001 PV072 PV019 29,00 34,81 34,51 33,76 33,46 1,05 1,05 150 0,01048 0,00 0,00 0,04 0,06 0,67 0,67 2,44 1,76 0,18 0,18
1.512

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Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx.
Coletor PV (A) PV (B) L CTM CTJ CCM CCJ DN DECLIV. VI VF V Cr TRAT LAM LAM
SB Inícial Final Inícial Final OBS:
Trecho MONT. JUS. (m) (m) (m) (m) (m) MONT. JUS. (mm) (m/m) (m/s) (m/s) (m/s) (Pa) Inícial Final
(L/s) (L/s) (L/s) (L/s)
(m) (m)
DG
1 015-001 PV070 PV071 71,00 89,58 82,54 88,53 81,49 1,05 1,05 150 0,09911 0,00 0,00 0,11 0,15 1,48 1,48 1,89 10,1 0,11 0,11
0.361
1 015-002 PV071 PV036 68,00 82,54 69,03 81,13 67,62 1,41 1,41 150 0,19876 0,00 0,00 0,21 0,30 1,88 1,88 1,75 17,3 0,09 0,09

1 010-001 PV062 PV063 53,00 70,32 66,22 69,27 65,17 1,05 1,05 150 0,07730 0,00 0,00 0,08 0,11 1,35 1,35 1,95 8,3 0,11 0,11
TQ
1 010-002 PV063 PV061 49,00 66,22 63,18 65,17 62,13 1,05 1,05 150 0,06202 0,00 0,00 0,16 0,22 1,25 1,25 2,00 7,00 0,12 0,12
0.889
DG
1 009-001 PV060 PV061 61,00 65,03 63,18 63,19 61,34 1,85 1,85 150 0,03031 0,00 0,00 0,09 0,13 0,98 0,98 2,16 4,02 0,14 0,14
0.093
1 009-002 PV061 PV038 58,00 63,18 55,83 61,24 54,69 1,94 1,14 150 0,11305 0,00 0,00 0,34 0,48 1,55 1,55 1,87 11,15 0,10 0,10

1 008-001 PV057 PV058 45,00 37,63 38,50 36,58 36,35 1,05 2,14 150 0,00500 0,00 0,00 0,07 0,10 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22

1 008-002 PV058 PV059 50,00 38,50 38,35 36,35 36,10 2,14 2,25 150 0,00500 0,00 0,00 0,18 0,25 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1 008-003 PV059 PV048 43,00 38,35 38,37 36,10 35,89 2,25 2,48 150 0,00500 0,00 0,00 0,24 0,35 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
TQ
1 007-001 PV056 PV009 52,00 40,62 40,52 39,57 39,31 1,05 1,20 150 0,00500 0,00 0,00 0,08 0,11 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22
1.007
TQ
1 006-001 PV055 PV003 44,00 59,81 56,36 58,76 55,31 1,05 1,05 150 0,07834 0,00 0,00 0,07 0,09 1,36 1,36 1,95 8,4 0,11 0,11
1.348
TQ
1 005-001 PV047 PV048 40,00 38,80 38,37 37,35 36,92 1,44 1,44 150 0,01070 0,00 0,00 0,06 0,09 0,68 0,68 2,43 1,8 0,18 0,18
1.036
1 005-002 PV048 PV049 72,00 38,37 38,46 35,89 35,53 2,48 2,93 150 0,00500 0,00 0,00 0,41 0,59 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1 005-003 PV049 PV050 64,00 38,46 38,04 35,53 35,21 2,93 2,83 150 0,00500 0,00 0,00 0,75 1,06 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1 005-004 PV050 PV051 50,00 38,04 37,81 35,21 34,96 2,83 2,86 150 0,00500 0,00 0,00 0,82 1,17 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

1 005-005 PV051 PV052 18,00 37,81 37,84 34,96 34,87 2,86 2,97 150 0,00500 0,00 0,00 0,91 1,29 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
DG
1 005-006 PV052 PV053 75,00 37,84 36,65 34,87 34,49 2,97 2,16 150 0,00500 0,00 0,00 1,03 1,45 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
0.491
1 005-007 PV053 PV054 80,00 36,65 35,15 34,00 33,60 2,65 1,54 150 0,00500 0,00 0,00 1,15 1,63 0,52 0,53 2,69 1,00 0,22 0,23
DG
1 005-008 PV054 PV016 64,00 35,15 36,39 33,60 33,29 1,54 3,10 150 0,00488 0,00 0,00 1,58 2,24 0,52 0,58 2,89 1,00 0,23 0,27
0.071
DG
1 004-001 PV046 PV010 59,00 39,56 39,66 38,51 38,27 1,05 1,39 150 0,00405 2,21 3,13 2,30 3,26 0,54 0,60 3,19 1,0 0,29 0,35
0.364
1 003-001 PV043 PV044 47,00 33,70 35,33 32,60 32,50 1,10 2,83 200 0,00194 10,30 13,50 10,37 13,60 0,61 0,65 4,48 1,01 0,53 0,63

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Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx.
Coletor PV (A) PV (B) L CTM CTJ CCM CCJ DN DECLIV. VI VF V Cr TRAT LAM LAM
SB Inícial Final Inícial Final OBS:
Trecho MONT. JUS. (m) (m) (m) (m) (m) MONT. JUS. (mm) (m/m) (m/s) (m/s) (m/s) (Pa) Inícial Final
(L/s) (L/s) (L/s) (L/s)
(m) (m)
DG
1 003-002 PV044 PV045 36,00 35,33 35,29 32,50 32,44 2,83 2,85 200 0,00189 0,00 0,00 10,77 14,16 0,61 0,65 4,52 1,00 0,55 0,65
0.413
1 003-003 PV045 PV019 41,00 35,29 34,51 32,02 31,95 3,27 2,56 200 0,00190 0,00 0,00 10,83 14,25 0,61 0,65 4,52 1,01 0,55 0,66
DG
1 002-001 PV035 PV036 50,00 72,16 69,03 71,11 67,98 1,05 1,05 150 0,06262 0,00 0,00 0,08 0,11 1,26 1,26 1,99 7,06 0,12 0,12
0.361
1 002-013 PV036 PV037 65,00 69,03 59,54 67,62 58,49 1,41 1,05 150 0,14048 0,00 0,00 0,39 0,55 1,67 1,67 1,82 13,2 0,10 0,10
DG
1 002-014 PV037 PV038 64,00 59,54 55,83 58,49 54,78 1,05 1,05 150 0,05791 0,00 0,00 0,48 0,69 1,22 1,22 2,01 6,6 0,12 0,12
0.093
1 002-015 PV038 PV039 89,00 55,83 51,35 54,69 50,30 1,14 1,05 150 0,04934 0,00 0,00 0,96 1,36 1,16 1,16 2,05 5,87 0,13 0,13
DG
1 002-016 PV039 PV040 95,00 51,35 44,92 50,30 43,87 1,05 1,05 150 0,06768 0,00 0,00 1,10 1,56 1,29 1,31 1,99 7,49 0,12 0,12
0.050
1 002-017 PV040 PV041 56,00 44,92 42,67 43,82 41,57 1,10 1,10 150 0,04005 2,16 2,82 3,35 4,50 1,36 1,49 2,68 7,13 0,20 0,23

1 002-018 PV041 PV042 65,00 42,67 37,11 41,57 36,06 1,10 1,05 150 0,08480 0,00 0,00 3,45 4,64 1,79 1,96 2,48 12,96 0,17 0,19
TQ
1 002-019 PV042 PV023 65,00 37,11 33,05 36,06 32,00 1,05 1,05 150 0,06240 0,00 0,00 3,55 4,78 1,62 1,77 2,58 10,34 0,18 0,21
2.987
TQ
1 001-001 PV001 PV002 44,00 67,91 62,19 66,56 60,84 1,35 1,35 150 0,12993 0,00 0,00 0,07 0,09 1,62 1,62 1,84 12,42 0,10 0,10
1.048
1 001-002 PV002 PV003 43,00 62,19 56,36 59,79 53,97 2,40 2,40 150 0,13551 0,00 0,00 0,13 0,19 1,65 1,65 1,83 12,83 0,10 0,10
TQ
1 001-003 PV003 PV004 45,00 56,36 49,96 53,97 48,61 2,40 1,35 150 0,11898 0,00 0,00 0,27 0,38 1,57 1,57 1,86 11,60 0,10 0,10
0.897
DG
1 001-004 PV004 PV005 46,00 49,96 45,56 47,71 43,31 2,25 2,25 150 0,09567 0,00 0,00 0,40 0,57 1,46 1,46 1,90 9,80 0,11 0,11
0.050
DG
1 001-005 PV005 PV006 56,00 45,56 44,47 43,26 42,98 2,30 1,48 150 0,00500 0,00 0,00 0,57 0,81 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
0.379
1 001-006 PV006 PV007 80,00 44,47 43,06 42,60 41,33 1,86 1,73 150 0,01598 0,00 0,00 0,69 0,98 0,78 0,78 2,32 2,4 0,17 0,17
TQ
1 001-007 PV007 PV008 46,00 43,06 41,71 41,33 40,36 1,73 1,35 150 0,02111 0,00 0,00 1,49 2,10 0,86 0,95 2,43 3,0 0,16 0,18
0.981
DG
1 001-008 PV008 PV009 74,00 41,71 40,52 39,37 38,71 2,33 1,80 150 0,00893 0,00 0,00 1,96 2,78 0,69 0,76 2,84 1,75 0,22 0,26
0.409
DG
1 001-009 PV009 PV010 75,00 40,52 39,66 38,30 37,96 2,21 1,70 150 0,00463 0,00 0,00 2,29 3,24 0,57 0,63 3,14 1,12 0,28 0,33
0.050
1 001-010 PV010 PV011 80,00 39,66 39,71 37,91 37,68 1,75 2,03 150 0,00285 0,00 0,00 4,72 6,67 0,58 0,63 3,80 1,02 0,47 0,58

1 001-011 PV011 PV012 81,00 39,71 39,80 37,68 37,45 2,03 2,35 150 0,00281 0,00 0,00 4,84 6,85 0,58 0,63 3,82 1,03 0,48 0,59

MEMORIAL DES CRITIVO DAS R EDES C OLETORAS


27
S ES R OS ELÂNDIA

PROF. PROF.
Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx.
Coletor PV (A) PV (B) L CTM CTJ CCM CCJ DN DECLIV. VI VF V Cr TRAT LAM LAM
SB Inícial Final Inícial Final OBS:
Trecho MONT. JUS. (m) (m) (m) (m) (m) MONT. JUS. (mm) (m/m) (m/s) (m/s) (m/s) (Pa) Inícial Final
(L/s) (L/s) (L/s) (L/s)
(m) (m)
DG
1 001-012 PV012 PV013 58,00 39,80 39,40 37,45 37,29 2,35 2,11 150 0,00279 0,00 0,00 4,93 6,97 0,58 0,63 3,83 1,02 0,48 0,60
0.122
1 001-013 PV013 PV014 80,00 39,40 38,08 37,17 36,68 2,23 1,40 150 0,00606 0,00 0,00 5,93 8,39 0,82 0,89 3,70 2,05 0,43 0,53

1 001-014 PV014 PV015 81,00 38,08 36,96 36,68 35,61 1,40 1,35 150 0,01326 0,00 0,00 6,05 8,56 1,09 1,20 3,44 3,86 0,35 0,42
TQ
1 001-015 PV015 PV016 58,00 36,96 36,39 35,61 35,04 1,35 1,35 150 0,00978 0,00 0,00 6,14 8,69 0,98 1,07 3,56 3,05 0,38 0,47
1.822
1 001-016 PV016 PV017 65,00 36,39 36,30 33,22 32,97 3,17 3,33 150 0,00391 0,00 0,00 7,90 11,18 0,74 0,79 3,99 1,60 0,58 0,74

1 001-017 PV017 PV018 60,00 36,30 35,61 32,97 32,72 3,33 2,89 150 0,00403 0,00 0,00 7,99 11,31 0,75 0,80 3,99 1,65 0,58 0,74
TQ
1 001-018 PV018 PV019 43,00 35,61 34,51 32,72 32,55 2,89 1,96 150 0,00405 0,00 0,00 8,06 11,40 0,76 0,81 3,99 1,66 0,58 0,74
0.604
TQ
1 001-019 PV019 PV020 54,00 34,51 32,43 31,95 31,03 2,56 1,40 200 0,01704 0,00 0,00 19,01 25,82 1,60 1,74 4,14 7,34 0,40 0,48
1.647
DG
1 001-020 PV020 PV021 18,00 32,43 32,26 29,38 29,21 3,05 3,05 200 0,00922 0,00 0,00 19,04 25,86 1,28 1,38 4,38 4,49 0,48 0,58
0.068
1 001-021 PV021 PV022 46,00 32,26 32,23 29,14 29,08 3,12 3,16 250 0,00143 0,00 0,00 19,11 25,96 0,64 0,67 5,15 1,00 0,59 0,73

1 001-022 PV022 PV023 43,00 32,23 33,05 29,08 29,02 3,16 4,04 250 0,00142 0,00 0,00 19,17 26,06 0,64 0,67 5,15 1,00 0,59 0,74

1 001-023 PV023 PV023A 38,00 33,05 33,57 29,02 28,94 4,04 4,64 250 0,00211 0,00 0,00 22,78 30,91 0,77 0,82 5,14 1,44 0,58 0,72
001-
1 PV023A PV023B 30,00 33,57 34,00 28,94 28,87 4,64 5,13 250 0,00210 0,00 0,00 22,78 30,91 0,77 0,82 5,14 1,44 0,58 0,72
023A
001- EBE-
1 PV023B 13,00 34,00 34,00 28,87 28,85 5,13 5,15 250 0,00215 0,00 0,00 22,78 30,91 0,77 0,82 5,14 1,44 0,58 0,72 FIM
023B FIM
1.1 042-001 PV141 PV142 64,00 41,59 40,47 40,54 39,42 1,05 1,05 150 0,01741 0,00 0,00 0,10 0,14 0,80 0,80 2,30 2,61 0,16 0,16
TQ
1.1 042-002 PV142 PV125 63,00 40,47 37,41 39,42 36,36 1,05 1,05 150 0,04871 0,00 0,00 0,19 0,27 1,15 1,15 2,05 5,81 0,13 0,13
0.662
DG
1.1 041-001 PV139 PV140 50,00 41,44 38,83 40,39 37,78 1,05 1,05 150 0,05220 0,00 0,00 0,08 0,11 1,18 1,18 2,04 6,13 0,12 0,12
0.540
DG
1.1 041-002 PV140 PV126 53,00 38,83 36,04 37,24 34,45 1,59 1,59 150 0,05255 0,00 0,00 0,16 0,22 1,18 1,18 2,03 6,16 0,12 0,12
0.534
1.1 040-001 PV137 PV138 76,00 39,51 36,80 38,46 35,75 1,05 1,05 150 0,03568 0,00 0,00 0,12 0,16 1,03 1,03 2,12 4,56 0,14 0,14
TQ
1.1 040-002 PV138 PV127 78,00 36,80 35,09 35,75 34,04 1,05 1,05 150 0,02197 0,00 0,00 0,23 0,33 0,87 0,87 2,24 3,13 0,15 0,15
1.520
1.1 039-001 PV134 PV135 29,00 37,76 38,33 36,71 36,56 1,05 1,77 150 0,00500 0,00 0,00 0,04 0,06 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
1.1 039-002 PV135 PV136 51,00 38,33 38,47 36,56 36,31 1,77 2,16 150 0,00500 0,00 0,00 0,12 0,17 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22

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Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx.
Coletor PV (A) PV (B) L CTM CTJ CCM CCJ DN DECLIV. VI VF V Cr TRAT LAM LAM
SB Inícial Final Inícial Final OBS:
Trecho MONT. JUS. (m) (m) (m) (m) (m) MONT. JUS. (mm) (m/m) (m/s) (m/s) (m/s) (Pa) Inícial Final
(L/s) (L/s) (L/s) (L/s)
(m) (m)
DG
1.1 039-003 PV136 PV129 22,00 38,47 37,73 36,31 36,20 2,16 1,53 150 0,00500 0,00 0,00 0,16 0,22 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
0.080
DG
1.1 038-001 PV128 PV129 65,00 37,75 37,73 36,70 36,37 1,05 1,36 150 0,00500 0,00 0,00 0,10 0,14 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
0.255
1.1 038-002 PV129 PV130 75,00 37,73 37,92 36,12 35,74 1,61 2,18 150 0,00500 0,00 0,00 0,37 0,52 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
1.1 038-003 PV130 PV131 57,00 37,92 36,01 35,74 34,96 2,18 1,05 150 0,01368 0,00 0,00 0,45 0,64 0,74 0,74 2,36 2,17 0,17 0,17
DG
1.1 038-004 PV131 PV132 93,00 36,01 34,01 34,96 32,96 1,05 1,05 150 0,02147 0,00 0,00 0,60 0,84 0,86 0,86 2,25 3,08 0,15 0,15
0.050
1.1 038-005 PV132 PV133 58,00 34,01 35,10 32,91 32,62 1,10 2,47 150 0,00500 0,00 0,00 0,68 0,97 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
DG
1.1 038-006 PV133 PV127 11,00 35,10 35,09 32,62 32,57 2,47 2,52 150 0,00500 0,00 0,00 0,70 0,99 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
0.050
1.1 037-001 PV118 PV119 20,00 58,50 57,07 57,45 56,02 1,05 1,05 150 0,07165 0,00 0,00 0,03 0,04 1,32 1,32 1,96 7,83 0,12 0,12
1.1 037-002 PV119 PV120 70,00 57,07 47,53 56,02 46,48 1,05 1,05 150 0,13623 0,00 0,00 0,14 0,19 1,65 1,65 1,83 12,88 0,10 0,10
DG
1.1 037-003 PV120 PV121 70,00 47,53 42,72 46,48 41,67 1,05 1,05 150 0,06869 0,00 0,00 0,24 0,34 1,30 1,30 1,97 7,58 0,12 0,12
0.050
1.1 037-004 PV121 PV122 60,00 42,72 42,00 41,62 40,90 1,10 1,10 150 0,01205 0,00 0,00 0,33 0,47 0,71 0,71 2,40 1,96 0,18 0,18
1.1 037-005 PV122 PV123 70,00 42,00 40,95 40,90 39,90 1,10 1,05 150 0,01431 0,00 0,00 0,44 0,62 0,75 0,75 2,35 2,24 0,17 0,17
TQ
1.1 037-006 PV123 PV124 78,00 40,95 38,34 39,90 37,29 1,05 1,05 150 0,03349 0,00 0,00 0,56 0,79 1,01 1,01 2,14 4,34 0,14 0,14
0.662
1.1 037-007 PV124 PV125 75,00 38,34 37,41 36,62 35,69 1,71 1,71 150 0,01241 0,00 0,00 0,67 0,95 0,71 0,71 2,39 2,01 0,18 0,18
TQ
1.1 037-008 PV125 PV126 76,00 37,41 36,04 35,69 34,99 1,71 1,05 150 0,00920 0,00 0,00 0,98 1,39 0,64 0,64 2,47 1,59 0,19 0,19
1.074
TQ
1.1 037-009 PV126 PV127 79,00 36,04 35,09 33,92 33,50 2,12 1,58 150 0,00527 0,00 0,00 1,26 1,78 0,53 0,55 2,73 1,03 0,22 0,24
0.986
1.1 037-010 PV127 FIM 11,00 35,09 35,10 32,52 32,47 2,57 2,63 150 0,00409 0,00 0,00 2,21 3,13 0,54 0,60 3,16 1,0 0,28 0,34 FIM
TQ
1.2 055-001 PV190 PV145 95,00 68,46 67,77 67,56 66,87 0,90 0,90 150 0,00721 0,00 0,00 0,14 0,20 0,59 0,59 2,54 1,32 0,20 0,20
1.254
1.2 054-001 PV189 PV162 55,00 68,25 65,90 66,98 64,63 1,27 1,27 150 0,04267 0,00 0,00 0,08 0,12 1,10 1,10 2,08 5,24 0,13 0,13
DG
1.2 053-001 PV187 PV188 70,00 58,87 56,79 57,97 55,89 0,90 0,90 150 0,02971 0,00 0,00 0,11 0,15 0,97 0,97 2,17 3,96 0,14 0,14
0.242
DG
1.2 053-002 PV188 PV164 58,00 56,79 56,26 55,65 55,11 1,14 1,14 150 0,00922 0,00 0,00 0,19 0,27 0,64 0,64 2,47 1,59 0,19 0,19
0.553
DG
1.2 052-001 PV186 PV163 28,00 64,37 61,39 63,30 60,32 1,07 1,07 150 0,10650 0,00 0,00 0,04 0,06 1,51 1,51 1,88 10,65 0,11 0,11
0.162
DG
1.2 051-001 PV185 PV179 31,00 47,67 46,20 46,25 44,78 1,42 1,42 150 0,04735 0,00 0,00 0,05 0,07 1,14 1,14 2,06 5,68 0,13 0,13
0.334

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PROF. PROF.
Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx.
Coletor PV (A) PV (B) L CTM CTJ CCM CCJ DN DECLIV. VI VF V Cr TRAT LAM LAM
SB Inícial Final Inícial Final OBS:
Trecho MONT. JUS. (m) (m) (m) (m) (m) MONT. JUS. (mm) (m/m) (m/s) (m/s) (m/s) (Pa) Inícial Final
(L/s) (L/s) (L/s) (L/s)
(m) (m)

1.2 050-001 PV180 PV181 50,00 61,07 57,19 60,17 56,29 0,90 0,90 150 0,07746 0,00 0,00 0,08 0,11 1,35 1,35 1,95 8,32 0,11 0,11
DG
1.2 050-002 PV181 PV182 50,00 57,19 53,14 56,29 52,24 0,90 0,90 150 0,08114 0,00 0,00 0,15 0,21 1,38 1,38 1,94 8,62 0,11 0,11
0.305
1.2 050-003 PV182 PV183 50,00 53,14 47,49 51,93 46,28 1,21 1,21 150 0,11296 0,00 0,00 0,23 0,32 1,55 1,55 1,87 11,14 0,10 0,10
1.2 050-004 PV183 PV184 48,00 47,49 41,81 46,28 40,91 1,21 0,90 150 0,11192 0,00 0,00 0,30 0,42 1,54 1,54 1,87 11,06 0,10 0,10
TQ
1.2 050-005 PV184 PV152 61,00 41,81 39,08 40,91 38,18 0,90 0,90 150 0,04475 0,00 0,00 0,39 0,56 1,12 1,12 2,07 5,44 0,13 0,13
2.144
TQ
1.2 049-001 PV177 PV178 60,00 62,22 54,00 61,32 53,10 0,90 0,90 150 0,13700 0,00 0,00 0,09 0,13 1,65 1,65 1,83 12,94 0,10 0,10
0.855
1.2 049-002 PV178 PV179 58,00 54,00 46,20 52,25 44,44 1,76 1,76 150 0,13452 0,00 0,00 0,18 0,25 1,64 1,64 1,83 12,76 0,10 0,10
DG
1.2 049-003 PV179 PV150 54,00 46,198 41,430 44,443 40,530 1,755 0,900 150 0,07246 0,00 0,00 0,31 0,44 1,32 1,32 1,96 7,90 0,12 0,12
0.450
DG
1.2 048-001 PV174 PV175 35,00 86,00 83,00 85,10 82,10 0,90 0,90 150 0,08571 0,00 0,00 0,05 0,08 1,40 1,40 1,93 9,00 0,11 0,11
0.146
1.2 048-002 PV175 PV176 53,00 83,00 81,40 81,95 80,35 1,05 1,05 150 0,03019 0,00 0,00 0,13 0,19 0,97 0,97 2,16 4,01 0,14 0,14
1.2 048-003 PV176 PV170 58,00 81,40 80,50 80,35 79,60 1,05 0,90 150 0,01300 0,00 0,00 0,22 0,31 0,72 0,72 2,38 2,08 0,17 0,17
TQ
1.2 047-001 PV173 PV169 31,00 96,59 90,98 95,36 89,76 1,22 1,22 150 0,18068 0,00 0,00 0,05 0,07 1,82 1,82 1,77 16,03 0,09 0,09
0.691
TQ
1.2 046-001 PV172 PV169 29,00 91,19 90,98 90,29 90,08 0,90 0,90 150 0,00703 0,00 0,00 0,04 0,06 0,58 0,58 2,55 1,29 0,20 0,20
1.015
1.2 045-001 PV165 PV166 14,00 93,00 92,08 92,10 91,18 0,90 0,90 150 0,06571 0,00 0,00 0,02 0,03 1,28 1,28 1,98 7,32 0,12 0,12
DG
1.2 045-002 PV166 PV167 33,00 92,08 91,00 91,18 90,10 0,90 0,90 150 0,03273 0,00 0,00 0,07 0,10 1,00 1,00 2,15 4,27 0,14 0,14
0.567
1.2 045-003 PV167 PV168 42,00 91,00 90,68 89,53 89,21 1,47 1,47 150 0,00771 0,00 0,00 0,13 0,19 0,60 0,60 2,52 1,39 0,20 0,20
1.2 045-004 PV168 PV169 28,00 90,68 90,98 89,21 89,07 1,47 1,92 150 0,00500 0,00 0,00 0,18 0,25 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
1.2 045-005 PV169 PV170 58,00 90,98 80,50 89,07 79,60 1,92 0,90 150 0,16326 0,00 0,00 0,36 0,50 1,76 1,76 1,79 14,82 0,10 0,10
1.2 045-006 PV170 PV171 9,00 80,50 79,59 79,60 78,69 0,90 0,90 150 0,10144 0,00 0,00 0,59 0,84 1,49 1,49 1,89 10,3 0,11 0,11
TQ
1.2 045-007 PV171 PV160 67,00 79,59 73,00 78,69 72,10 0,90 0,90 150 0,09831 0,00 0,00 0,69 0,98 1,47 1,47 1,90 10,0 0,11 0,11
0.716
DG
1.2 044-001 PV155 PV156 24,00 73,10 73,19 72,20 72,08 0,90 1,11 150 0,00500 0,00 0,00 0,04 0,05 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
0.101
1.2 044-002 PV156 PV157 46,00 73,19 72,91 71,98 71,75 1,21 1,16 150 0,00500 0,00 0,00 0,11 0,15 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
1.2 044-003 PV157 PV158 29,00 72,91 72,84 71,75 71,60 1,16 1,24 150 0,00500 0,00 0,00 0,15 0,21 0,52 0,52 2,64 1,00 0,22 0,22
1.2 044-004 PV158 PV159 33,00 72,84 72,97 71,60 71,44 1,24 1,53 150 0,00500 0,00 0,00 0,20 0,28 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22

MEMORIAL DES CRITIVO DAS R EDES C OLETORAS


30
S ES R OS ELÂNDIA

PROF. PROF.
Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx.
Coletor PV (A) PV (B) L CTM CTJ CCM CCJ DN DECLIV. VI VF V Cr TRAT LAM LAM
SB Inícial Final Inícial Final OBS:
Trecho MONT. JUS. (m) (m) (m) (m) (m) MONT. JUS. (mm) (m/m) (m/s) (m/s) (m/s) (Pa) Inícial Final
(L/s) (L/s) (L/s) (L/s)
(m) (m)

1.2 044-005 PV159 PV160 11,00 72,97 73,00 71,44 71,38 1,53 1,62 150 0,00500 0,00 0,00 0,22 0,31 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22
1.2 044-006 PV160 PV161 28,00 73,00 69,65 71,38 68,75 1,62 0,90 150 0,09411 0,00 0,00 0,95 1,35 1,45 1,45 1,91 9,67 0,11 0,11
DG
1.2 044-007 PV161 PV162 22,00 69,65 65,90 68,75 65,00 0,90 0,90 150 0,17050 0,00 0,00 0,99 1,39 1,78 1,78 1,78 15,32 0,09 0,09
0.370
DG
1.2 044-008 PV162 PV163 24,00 65,90 61,39 64,63 60,49 1,27 0,90 150 0,17250 0,00 0,00 1,11 1,56 1,79 1,81 1,80 15,46 0,09 0,10
0.333
TQ
1.2 044-009 PV163 PV164 32,00 61,39 56,26 60,16 55,19 1,23 1,06 150 0,15506 0,00 0,00 1,20 1,69 1,73 1,79 1,85 14,24 0,10 0,10
0.633
TQ
1.2 044-010 PV164 PV149 47,00 56,26 47,76 54,56 46,31 1,70 1,45 150 0,17560 0,00 0,00 1,46 2,07 1,80 1,99 1,91 15,68 0,09 0,11
0.752
TQ
1.2 043-001 PV143 PV144 76,00 80,23 76,00 79,33 75,10 0,90 0,90 150 0,05564 0,00 0,00 0,12 0,16 1,21 1,21 2,02 6,44 0,12 0,12
0.829
DG
1.2 043-002 PV144 PV145 49,00 76,00 67,77 74,27 66,05 1,73 1,73 150 0,16788 0,00 0,00 0,19 0,27 1,78 1,78 1,78 15,14 0,09 0,09
0.425
TQ
1.2 043-003 PV145 PV146 48,00 67,77 59,35 65,62 58,03 2,15 1,33 150 0,15823 0,00 0,00 0,41 0,57 1,74 1,74 1,80 14,46 0,10 0,10
0.833
1.2 043-004 PV146 PV147 47,00 59,35 51,24 57,19 49,50 2,16 1,73 150 0,16360 0,00 0,00 0,48 0,68 1,76 1,76 1,79 14,84 0,09 0,09
TQ
1.2 043-005 PV147 PV148 75,00 51,24 47,90 49,50 47,00 1,73 0,90 150 0,03335 0,00 0,00 0,59 0,84 1,01 1,01 2,14 4,3 0,14 0,14
1.087
1.2 043-006 PV148 PV149 72,00 47,90 47,76 45,92 45,56 1,99 2,21 150 0,00500 0,00 0,00 0,70 0,99 0,52 0,52 2,64 1,0 0,22 0,22
DG
1.2 043-007 PV149 PV150 51,00 47,76 41,43 45,56 40,53 2,21 0,90 150 0,09853 0,00 0,00 2,24 3,17 1,66 1,84 2,24 12,0 0,13 0,15
0.450
DG
1.2 043-008 PV150 PV151 56,00 41,43 37,90 40,08 36,55 1,35 1,35 150 0,06304 0,00 0,00 2,63 3,72 1,49 1,65 2,44 9,13 0,16 0,19
0.340
1.2 043-009 PV151 PV152 44,00 37,90 39,08 36,21 36,04 1,69 3,04 150 0,00395 5,86 7,29 8,56 11,11 0,76 0,80 3,99 1,66 0,61 0,74
1.2 043-010 PV152 PV153 65,00 39,08 35,59 36,04 34,24 3,04 1,35 150 0,02763 1,04 1,40 10,09 13,20 1,64 1,76 3,49 8,54 0,38 0,44
DG
1.2 043-011 PV153 PV154 65,00 35,59 33,30 34,24 31,95 1,35 1,35 150 0,03531 0,00 0,00 10,19 13,34 1,79 1,93 3,41 10,4 0,36 0,41
0.100
1.2 043-012 PV154 FIM 53,00 33,30 33,31 31,85 31,74 1,45 1,57 200 0,00195 0,00 0,00 10,30 13,50 0,61 0,65 4,47 1,01 0,53 0,63 FIM
DG
1.3 057-001 PV190 PV176 63,00 56,59 48,04 55,03 46,49 1,55 1,55 150 0,13568 0,00 0,00 0,10 0,13 1,65 1,65 1,83 12,84 0,10 0,10
0.050
1.3 056-001 PV189 PV177 63,00 52,81 47,20 51,28 45,67 1,53 1,53 150 0,08911 0,00 0,00 0,10 0,13 1,42 1,42 1,92 9,27 0,11 0,11
1.3 055-001 PV188 PV179 94,00 42,92 40,98 41,87 39,93 1,05 1,05 150 0,02063 0,88 1,00 1,02 1,20 0,85 0,85 2,26 2,98 0,16 0,16
1.3 052-001 PV173 PV174 30,00 63,65 57,04 62,60 55,99 1,05 1,05 150 0,22027 0,00 0,00 0,05 0,06 1,95 1,95 1,73 18,68 0,09 0,09
DG
1.3 052-002 PV174 PV175 37,00 57,04 49,13 55,99 48,08 1,05 1,05 150 0,21373 0,00 0,00 0,10 0,14 1,93 1,93 1,74 18,25 0,09 0,09
0.387

MEMORIAL DES CRITIVO DAS R EDES C OLETORAS


31
S ES R OS ELÂNDIA

PROF. PROF.
Q_C Q_C Q_Máx. Q_Máx.
Coletor PV (A) PV (B) L CTM CTJ CCM CCJ DN DECLIV. VI VF V Cr TRAT LAM LAM
SB Inícial Final Inícial Final OBS:
Trecho MONT. JUS. (m) (m) (m) (m) (m) MONT. JUS. (mm) (m/m) (m/s) (m/s) (m/s) (Pa) Inícial Final
(L/s) (L/s) (L/s) (L/s)
(m) (m)
DG
1.3 052-003 PV175 PV176 61,00 49,13 48,04 47,70 46,60 1,44 1,44 150 0,01795 0,00 0,00 0,19 0,27 0,81 0,81 2,29 2,68 0,16 0,16
0.166
DG
1.3 052-004 PV176 PV177 65,00 48,04 47,20 46,44 46,10 1,60 1,10 150 0,00523 0,00 0,00 0,39 0,55 0,53 0,53 2,63 1,02 0,22 0,22
0.425
1.3 052-005 PV177 PV178 82,00 47,20 42,00 45,67 40,95 1,53 1,05 150 0,05756 0,00 0,00 0,61 0,86 1,22 1,22 2,01 6,61 0,12 0,12
1.3 052-006 PV178 PV179 15,00 42,00 40,98 40,95 39,93 1,05 1,05 150 0,06773 0,00 0,00 0,63 0,89 1,29 1,29 1,98 7,50 0,12 0,12
1.3 052-007 PV179 PV180 86,00 40,98 38,83 39,93 37,78 1,05 1,05 150 0,02506 0,00 0,00 1,78 2,27 0,96 1,03 2,42 3,74 0,16 0,18
1.3 052-008 PV180 PV181 84,00 38,83 37,58 37,78 36,53 1,05 1,05 150 0,01482 0,25 0,35 2,15 2,80 0,84 0,91 2,69 2,70 0,20 0,23
1.3 052-009 PV181 FIM 6,00 37,58 37,55 36,53 36,50 1,05 1,05 150 0,00567 0,00 0,00 2,16 2,82 0,60 0,65 2,99 1,28 0,26 0,29 FIM

MEMORIAL DES CRITIVO DAS R EDES C OLETORAS


32
S ES R OS ELÂNDIA

6 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA COLETOR

6.1 Diâmetro Mínimo


A preferência é adotar o diâmetro mínimo para projeto de DN 150, por questão de
maior facilidade na manutenção, ainda que a norma NBR 9.649 permita o uso de DN 100.

6.2 Diâmetro e material das tubulações


Com o objetivo de facilitar o transporte, manuseio e rapidez de execução, como
paradigma de projeto foi adotado tubo de PVC (rígido), para Redes de Esgotos Sanitários,
normalizado pela NBR-7362, para diâmetros até DN 400, com diâmetro de 100 mm para
ligações prediais e diâmetro mínimo de 150 mm para rede coletora. Para diâmetros maiores,
adotar-se-á como paradigma o tubo de concreto armado de seção circular para esgoto
sanitário, classe EA2, normalizado pela NBR-8890/2003. Onde ocorrer travessias de curso
d’água será adotado tubo de ferro dúctil, classe K-7.

6.3 Profundidade das canalizações


A profundidade das canalizações está de acordo com o que estabelece a norma
ABNT NBR 9649/1986. A profundidade mínima adotada é aquela que permite um
recobrimento mínimo de 0,90 m sobre a geratriz superior da tubulação, quando esta estiver
instalada no leito das vias de tráfego de veículos. A profundidade máxima adotada ficou
limitada às condicionantes físicas e executivas peculiares a cada trecho.

Para coletores assentados no passeio poderá adotar-se recobrimento mínimo de


norma, ou seja, 0,40 metro. Entretanto admitiram-se alguns casos em que a rede coletora
possuirá recobrimento menor que os determinados por norma, nos casos de coletores de
fundo e travessias de curso d’água, onde não incide carga de veículos.

6.4 Inspeções Tubulares e Poços de Visita

Tanto as inspeções tubulares como os PV’s foram executados de acordo com a


padronização fixada pela COMUSA.

MEMORIAL DES CRITIVO DAS R EDES C OLETORAS


33
S ES R OS ELÂNDIA

As distâncias máximas adotadas entre poços de inspeções foram de 100 m para


rede de DN 150 e de 120 m para os trechos com tubulações em DN > 150 mm.

Os órgãos acessórios da rede coletora são os poços de visita e os poços não


visitáveis. São previstos nas seguintes situações:

• Nas cabeceiras da rede;


• Nas mudanças de direção;
• Nas mudanças de declividade;
• Nas mudanças de diâmetro;
• Nos pontos em degrau da rede.

6.5 Poços não visitáveis


Poço de Inspeção Tubular (IT)

A inspeção tubular será utilizada sempre que o diâmetro do coletor for menor ou
igual a 200 mm. Se o coletor estiver situado na calçada, o mesmo não deverá estar em uma
profundidade superior a 2,0 m. Se o coletor estiver situado na via pública, a profundidade
não é elemento definidor da possibilidade de uso do referido dispositivo.

As inspeções tubulares tipo Tê Corneta ou simplesmente Terminal de Limpeza (TL)


segundo a NBR-9649, foram previstas para aplicação em cabeceiras de rede, tanto nos
passeios como no leito das ruas.

6.6 Poços de visita


6.6.1 PV tipo “N”

Utilizado para coletores com diâmetros menores ou iguais a 300 mm, independentes
da profundidade.

6.6.2 PV tipo “S”

Utilizado para coletores com diâmetros de 350 mm e 600 mm inclusive,


independente da profundidade do coletor.

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S ES R OS ELÂNDIA

6.6.3 PV tipo “E”

Utilizado para coletores com diâmetro igual ou superior a 700 mm, independente da
profundidade do mesmo. Nos casos de mudanças de direção com ângulos menores do que
90º deverá ser executado um degrau no PV, com a finalidade de se garantir a continuidade
do movimento.

6.6.4 Padronização dos poços de visita

As singularidades ao longo da rede serão executadas de acordo com os critérios


mencionados em seqüência, distinguindo-se dois tipos diferentes, a saber:

- IT (inspeção tubular): serão utilizados nas cabeceiras de rede, em tubos verticais de


PVC DN 150, assentados em uma curva 90º envelopada com concreto;

- PV’s tipo N e S: o balão ou câmara de trabalho serão executados com anéis pré-
moldados de DN 1.000. Sobre o balão será assentada uma laje pré-moldada, responsável
pela transição entre o balão e a chaminé. A chaminé será formada por anéis pré-moldados
de DN 600 onde será instalada uma tampa de inspeção em ferro fundido.

A base dos PV’s será executada com um anel de fundo, em concreto pré-moldado
que receberão os anéis que compõem o balão. Onde houver quedas únicas ou múltiplas
com altura superior a 0,75 m, serão utilizados tubos de queda, de acordo com o padrão
adotado correntemente pela COMUSA.

6.7 Ligações Prediais


As ligações prediais serão executadas em DN 100, em tubo de PVC rígido para
Rede de Esgotos Sanitários, normatizado pela NB-7362.

A ligação padrão, face às características urbanas locais da área em estudo, serão de


três caixas de calçadas interligadas, 30 metros de ligação predial, uma curva de 45º e um
selim de 90º conectado ao diâmetro do respectivo coletor público.

A caixa de calçada servirá individualmente a cada lote e será executada segundo o


padrão COMUSA.

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S ES R OS ELÂNDIA

6.8 Cabeceiras de rede


Os 25 m de montante de todas as cabeceiras de rede, serão drenadas por coletores
de DN 100, via caixas de calçada (conforme detalhes do projeto). Da caixa de jusante para a
rede pública, a ligação far-se-á em DN 100.

6.8.1 Localização da rede coletora, inspeções tubulares e poços de visita

A rede coletora teve sua localização prevista nos leitos carroçáveis. A tampa de ferro
fundido dos poços de visita deverão ser implantados entre as rodas do veículos, a posição
exata deverá ser verificada no local e acordado com o a Fiscalização.

6.8.2 Alinhamento dos coletores

As tubulações de qualquer diâmetro serão assentadas com declividade e


alinhamento uniformes em todo o comprimento do trecho compreendido entre os dois PV’s.

6.8.3 Ligações prediais e Intradomicialiares

As ligações intra-domicialiares serão executadas em tubos de PVC DN 100mm,


compreendendo o trecho entre o ponto de saída do esgoto da edificação ou da fossa séptica
e a caixa de calçada, situada no passeio público. As ligações intradomiciliares serão
efetuadas pela contratada apenas nos lotes habitados por famílias de baixa renda,
devidamente identificadas pelo inquérito sanitário domiciliar.

Conforme levantando in loco, foram determinadas 5 ligações tipo, que serão


empregadas conforme a necessidade apontada em campo. Estas ligações deverão ser
confirmadas durante a execução e definidas com a ajuda da Fiscalização.

A quantidade de caixa de inspeção, caixas de gordura e tubos PVC DN 100 serão


definidos em campo, e pagos conforme a os itens unitários elevados a partir da estimativa
estabelecida nas ligações tipo.

Para a estimativa do número de famílias de baixa renda na área de abrangência do


projeto, foram adotados os dados do Cadastro Único (JULHO 2013), o que resultou em 303
famílias. As demais ligações intradomiciliares serão custeadas pela Comusa.

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S ES R OS ELÂNDIA

7 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Estas Especificações Técnicas tem por objetivo definir os critérios que devem ser
observados para a execução das redes coletoras de esgotos do SES Roselândia.

A execução da obra deverá obedecer integral e rigorosamente aos projetos,


memoriais, detalhes fornecidos e as normas, especificações e métodos aprovados, ou em
fase de projeto da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e relacionadas direta
ou indiretamente com a obra.

Sempre que inexistir norma brasileira e enquanto não for criada uma normatização
referente a determinado assunto, ficará a critério da FISCALIZAÇÃO a indicação da norma a
ser seguida.

A CONTRATADA, antes do início das obras, deverá solicitar todas as licenças e/ou
autorizações necessárias para implantação das mesmas, pagará taxas, impostos e demais
encargos junto aos Órgãos Públicos e demais Órgãos Competentes. A FISCALIZAÇÃO não
autorizará o início das obras sem a devida documentação.

A CONTRATADA deverá, durante todo o tempo de execução da obra, manter no


mínimo duas frentes de obras, com supervisão adequada, mão-de-obra e equipamentos
suficientes para executar os serviços até a sua conclusão, dentro do prazo requerido no
contrato.

Ao concluir as obras a CONTRATADA deverá fazer uma limpeza geral nas áreas
onde as mesmas se desenvolveram. Esta limpeza, sem ônus para a CONTRATANTE,
deverá ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO e será condição indispensável para provisória da
obra.

Fica a CONTRATADA obrigada a manter, por conta e risco, as obras em perfeitas


condições pelo período mínimo de noventa (90) dias após a conclusão das mesmas e,
somente após este prazo, será providenciado pela CONTRATANTE o Termo de
Recebimento Definitivo da Obra. O regramento das fazes de recebimento do objeto serão
definidos no Termo de Referência.

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S ES R OS ELÂNDIA

7.1 Orientação aos proponentes

Para a aprovação da FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA deverá apresentar um


Cronograma de Execução e, compatibilizado com o mesmo, plano de execução dos
serviços, esquematizando o desenvolvimento das diversas etapas da obra.

A CONTRATADA será considerada responsável pelos danos por ela causados nos
serviços executados por seus empregados ou dos serviços de utilidade pública e deverá
fazer face ao custo de todos os reparos por tais danos.

Qualquer alteração de projeto deverá ser feita de comum acordo com o setor
competente da COMUSA, e devidamente documentada. A CONTRATADA deverá levar um
diário de obra onde serão devidamente assentadas as ocorrências que sejam consideradas
necessárias pela empreiteira ou pela FISCALIZAÇÃO, tais como consultas, modificações,
esclarecimentos, estado de tempo, prazo decorrido, etc.

7.2 Mão de obra

A CONTRATADA deverá, durante todo o tempo, proporcionar supervisão adequada,


mão-de-obra e equipamentos suficientes para executar os serviços até a sua conclusão,
dentro do prazo requerido no contrato.

Cabe à CONTRATADA a responsabilidade sobre a execução das obras e serviços,


fornecimento dos materiais e equipamentos, de acordo com as Especificações
estabelecidas pela COMUSA.

A empresa executora deverá apresentar A.R.T. registrada no CREA comprovando a


responsabilidade técnica de um profissional habilitado em relação a presente obra.

Todo o pessoal da CONTRATADA deverá possuir habilitação e experiência para


executar, adequadamente, os serviços que lhe forem atribuídos.

A mão-de-obra deverá ser especializada, cabendo à FISCALIZAÇÃO alertar a


CONTRATADA pela qualidade da execução dos serviços ou mesmo condenando os
serviços quando não executados a contento.

Qualquer funcionário operário ou empregado da CONTRATADA que não executar o


seu trabalho de maneira correta e adequada, ou seja desrespeitoso, temperamental ou

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S ES R OS ELÂNDIA

indesejável por qualquer motivo, deverá, mediante solicitação por escrito da


FISCALIZAÇÃO, ser afastado imediatamente pela CONTRATADA.

A CONTRATADA se obrigará a manter, durante o período de contrato, pelo menos


um técnico qualificado de nível superior no local das obras, com habilitação legal para
exercício das atividades previstas na execução da presente obra, o qual será o responsável
pelo andamento dos trabalhos.

A CONTRATADA se obrigará a chamar a FISCALIZAÇÃO com antecedência


razoável sempre que houver necessidade. Quando a CONTRATADA, ou seu representante,
não estiver presente em determinado setor de trabalho onde sejam necessárias instruções,
estas serão dadas pela FISCALIZAÇÃO e deverão ser recebidas e acatadas pelo capataz
ou pela pessoa eventualmente encarregada do serviço em questão.

A CONTRATADA se obrigará a entregar a obra completamente limpa, acabada,


desembaraçada de andaimes, máquinas, sobras de material e com todas as instalações em
perfeito funcionamento.

São de competência e responsabilidade da FISCALIZAÇÃO:

a) Fazer visitas necessárias de inspeção à obra, verificando se está sendo construída


de acordo com os projetos, especificações e cronogramas;
b) Atender os chamados do empreiteiro para esclarecimentos e decidir os casos nas
especificações ou projetos.

7.3 Ferramentas e Equipamentos.

A CONTRATADA deverá fornecer ferramentas e equipamentos em quantidade, tipo


e capacidades que se façam necessários para, satisfatoriamente, executar os serviços.
Todos os equipamentos e ferramentas usados deverão ser adequados de modo a atender
às exigências dos mesmos. A FISCALIZAÇÃO poderá ordenar a remoção e exigir a
substituição de qualquer equipamento não satisfatório.

7.4 Materiais e Serviços

Com referência à qualidade dos materiais e dos serviços, serão respeitadas todas as
recomendações da ABNT, mesmo que não aqui expressamente citadas.
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S ES R OS ELÂNDIA

Os materiais adquiridos deverão ser estocados de forma a assegurar a conservação


de suas características e qualidades para emprego nas obras, bem como facilitar sua
inspeção. Quando se fizer necessário, os materiais serão estocados sobre plataformas de
superfícies limpas e adequadas para tal fim ou, ainda, em depósitos resguardados das
intempéries.

De modo geral, serão válidas todas as instruções, especificações e normas oficiais


no que se refere à recepção, ao transporte, à manipulação, ao emprego e à estocagem dos
materiais a serem utilizados na obra.

8 SERVIÇOS INICIAS / CANTEIRO DE OBRAS


A CONTRATADA construirá e providenciará as instalações e equipamentos
necessários ao Canteiro de Obras, o qual deverá ser compatível com a obra contratada e no
mínimo atender duas frentes de obras.

Em princípio, a construção do canteiro compreenderá a seguinte composição:

ITEM DESCRIÇÃO UNID. QTDE


1 CANTEIRO DE OBRAS
1.1 Construção do Canteiro
1.1.1 Ligação provisória de água e esgotos un 1
1.1.2 Ligação provisória de força e luz un 1
1.1.3 Ponto de água externo un 1
1.1.4 Ponto de luz externo un 4
1.1.5 Escritório módulo básico 15 m² un 2
1.1.6 Almoxarifado módulo básico 10 m² un 1
1.1.7 Almoxarifado módulo adicional 10 m² un 1
1.1.8 Telheiro módulo básico 20 m² un 1
1.1.9 Telheiro módulo adicional 10 m² un 1
1.1.10 Refeitório módulo básico 40 m² un 1
1.1.11 Sanitário módulo 15 m² para 20 pessoas un 1
1.1.12 Guarita módulo 5 m² un 1
1.1.13 Tapume de vedação padrão m2 *
1.1.14 Cerca padrão para canteiro de obra m *
1.1.15 Portão padrão P2 pç 1
*definido no projeto

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S ES R OS ELÂNDIA

8.1 Ligação provisória de água e esgoto

A CONTRATADA deverá solicitar Ligações Provisórias de água e esgoto à


Concessionária local. Caso o local seja atendido por rede da Concessionária, a
CONTRATADA formalizará seu pedido por intermédio da FISCALIZAÇÃO.

O pagamento, da ligação e dos consumos serão feitos pela CONTRATADA de


acordo com as exigências da Concessionária local. A medição e o pagamento serão por
unidade de ligação provisória de água e esgoto instalada.

8.2 Ligação provisória de força e luz

Com base no seu projeto de implantação do Canteiro de Obras, a CONTRATADA


providenciará a solicitação de ligação provisória de força e luz, com medidor próprio, à
Concessionária local, cuidando de todos os documentos e desenhos necessários para essa
solicitação. O ônus dessa ligação, sua manutenção e consumo de energia serão encargos
da CONTRATADA, de acordo com as exigências da Concessionária local.

8.3 Aluguel Container Escritório / Wc

A CONTRATADA construirá um escritório para obra, a que também será utilizado pela
FISCALIZAÇÃO. Para efeito de orçamento e uniformização de critérios será considerado a
locação de contêiner 6,20 x 2,20 x 2,50 com banheiro completo.

A medição e o pagamento serão por mês de locação da unidade.

8.4 Ponto de água externo

Além dos pontos de água necessários a atender o funcionamento previsto para o


Canteiro, deverão ser instalados dois pontos de água para livre uso da FISCALIZAÇÃO ou
de quaisquer outras pessoas que dele necessitarem.

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S ES R OS ELÂNDIA

8.5 Ponto de luz externo

Além dos pontos de luz nos prédios do Canteiro, deverá ser instalados pelo menos
três pontos de luz para iluminação externa.

8.6 Almoxarifado

A CONTRATADA construirá um almoxarifado, com vistas à estocagem de materiais


necessários ao andamento das obras, sem que haja interrupção destas.

Para efeito de orçamento e uniformização de critérios será considerado um galpão


com 20 m² de área, construído em madeira com assoalho e telhado, pintado interna e
externamente. Terá instalações elétricas (iluminação e tomadas). O pé direito será de 2,50
m.

A medição e o pagamento serão por unidade instalada.

8.7 Telheiro / Galpão de Obra

Para a guarda de equipamentos portáteis, ferramentas, acessórios e peças, e dos


materiais que devem ser estocados abrigados.

Para fins de orçamento, considerou-se um galpão aberto em estrutura de madeira e


cobertura com telhas onduladas 6mm, e piso cimentado, em módulos de 20 m2 e 10 m².
Esse Almoxarifado deverá ser equipado com estrados de madeira e prateleiras, adequadas
à utilização.

A medição e o pagamento serão por m² de unidade instalada.

8.8 Sanitário

Instalações adequadas ao pessoal da obra, com instalação de água e esgoto. Para


efeito de orçamento, considerou-se um módulo com um sanitário e um chuveiro.
Eventualmente, de acordo com a área ocupada pela obra e/ou pelo número de operários em
atividade, poderão ser necessários mais de um conjunto de sanitários.

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S ES R OS ELÂNDIA

A medição e o pagamento serão por unidade instalada.

8.9 Placa de obra

A CONTRATADA fornecerá uma placa relativa à obra, de acordo com modelos


definidos pela CONTRATANTE, e a instalará e manterá no local estipulado pela
FISCALIZAÇÃO.

As placas, relativas à responsabilidade técnicas pela execução dos serviços,


exigidas pelos órgãos competentes, serão confeccionadas e instaladas pela CONTRATADA
sem ônus para CONTRATANTE.

A colocação de outras placas, além das obrigatórias e previstas em regulamento,


seja da CONTRATADA ou fornecedores de serviços, materiais ou equipamentos, deverá ser
previamente autorizada pela CONTRATANTE; neste caso o nome e logotipo da
CONTRATANTE deverão ser colocados em destaque.

As placas deverão ser instaladas imediatamente após a conclusão do canteiro ou até


5 (cinco) dias antes do início das obras.

Quando da conclusão das obras, as placas ficarão de posse da CONTRATADA.

Para fins de orçamento, foi considerada uma placa de 2,00 x 1,50 m.


A medição e o pagamento serão por m² de placa instalada.

8.10 Escavação mecânica localizada

As escavações localizadas compreendem a remoção dos diferentes tipos de solo


desde a superfície do terreno até a cota especificada no projeto, em pontos específicos e/ou
localizados.
A área em que o serviço será executado deverá estar limpa e preparada.
O material proveniente das escavações que seja considerado reaproveitável, deverá
ser depositado ao lado do local escavado, ou transportado, e depositado em local definido
pela CONTRATADA com aprovação da FISCALIZAÇÃO para posterior aproveitamento.

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S ES R OS ELÂNDIA

O material proveniente das escavações que seja considerado não aproveitável


deverá ser transportado e depositado em local definido pela CONTRATADA, com aprovação
da FISCALIZAÇÃO.
Para a execução de escavações com profundidade superior a 6,00 metros, e/ou em
situações especiais de confinamento (difícil operação), a critério da FISCALIZAÇÃO deverão
ser elaborados projetos específicos a cargo da CONTRATADA.
A medição e o pagamento serão por metro cúbico de material escavado.

8.11 Bota-fora (Transporte Local com caminhão basculante 6m³, rodovia


pavimentada p/ dist. Superiores a 4Km)

O “bota-fora” representa o material excedente da escavação, determinado pelo


volume correspondente a diferença entre os volumes de corte e de aterro executados no
movimento de terra para implantação das redes.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico de material descartado, estando


incluídos o transporte, carga e descarga do material não utilizado.

O material resultante das escavações (bota-fora) será depositado, na medida do


possível, dentro da própria área da ETE, em local a ser determinado pela FISCALIZAÇÃO
para ser utilizado como aterro (caso possível) em outras unidades da ETE. Se necessário o
transporte e descarga para outros locais está considerado uma distância de transporte da
ordem de 6 km.

O licenciamento é responsabilidade da CONTRATADA.

8.12 Trânsito e segurança

Nas áreas públicas afetadas pela construção das obras, mesmo as de tráfego
reduzido, qualquer escavação que impeça o livre uso dessas áreas deverá ser
convenientemente assinalada através de placas indicativas, cavaletes, passadiços, sinais
luminosos, tapumes, guarda-corpos, etc., colocados em lugares visíveis. Deverão ser
adotadas providências necessárias para evitar acidentes ou danos às pessoas e aos
veículos, ficando a fiscalização com poderes para julgá-las.

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S ES R OS ELÂNDIA

A CONTRATADA será responsável por providenciar as respectivas liberações e


aprovações que forem necessárias para sinalizações e/ou para o tráfego nas áreas públicas
ou privadas atingidas pelas obras, tanto em relação à trafego de veículos como de pessoas.

As sinalizações serão feitas em atendimento às normas, especificações e


simbologias do Conselho Nacional de Trânsito e da regulamentação do Código Nacional de
Trânsito - decreto 62127/68, resolução 402/68 do Departamento Nacional de Trânsito,
outras resoluções, portarias e determinações de âmbito Federal, Estadual e Municipal.

Serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA a instalação e manutenção da


sinalização e proteção recomendada, sendo de inteira responsabilidade da CONTRATADA
os acidentes que por ventura venham a ocorrer por falta de sinalização.

Deverão ser observadas, no que couber, as normas técnicas e prescrições da ABNT.

Para proteger o tráfego durante a execução das obras, a sinalização deverá


obedecer ao disposto da resolução nº 561/80 do Conselho Nacional de Trânsito.

Está considerado para fins de quantitativos, que as frentes de obra que estarão
sinalizadas simultaneamente, serão de no máximo 10% do trecho total de implantação das
redes coletoras. Considera-se ainda, que as valas não deverão ficar abertas no período
noturno.

A medição e o pagamento do item sinalização e proteção será realizado por metro.

8.13 Passadiço Metálico

Para fins de orçamento foram previstos módulos de passadiço metálico de 1,5mx5m,


com capacidade de suporte de 2 toneladas.

9 SERVIÇOS TÉCNICOS

9.1 Locação de Redes

Este trabalho compreende o fornecimento de toda a mão-de-obra, equipamentos e


materiais necessários para a execução das operações relativas à locação e serviços
topográficos durante toda a execução das obras.

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S ES R OS ELÂNDIA

A execução de todos os serviços topográficos, necessários à locação das valas e


demarcação de áreas para estações de bombeamento, será de encargo da CONTRATADA,
respeitadas as seguintes condições:

- A FISCALIZAÇÃO acompanhará a implantação dos marcos de referência básicos,


julgados necessários a seu critério, para a locação das obras.

- Tais marcos serão devidamente coordenados e nivelados e a partir desses


elementos básicos, serão de responsabilidade da CONTRATADA os trabalhos de locação e
condução das obras.
- A CONTRATADA não dará início a qualquer serviço, sem que sua locação tenha
sido verificada pela FISCALIZAÇÃO, mas tal verificação não eximirá a CONTRATADA da
responsabilidade da correta execução dos trabalhos.
- A conservação de todos os marcos e estacas de materialização dos levantamentos
bem como as locações, relocações e marcação de “off-set’s” que se fizerem necessárias
serão de responsabilidade da CONTRATADA.

A locação obedecerá aos detalhes constantes nos respectivos projetos, quanto a


posição planialtimétrica. A locação será obrigação da CONTRATADA e contará sempre com
a participação da FISCALIZAÇÃO. Entretanto, a responsabilidade por essa locação será
inteiramente da CONTRATADA.

Havendo paralelismo entre redes de água e de esgoto, a posição relativa dessas


redes será:

 - horizontalmente: afastadas no mínimo de 1 m;

 - verticalmente, a rede de água deverá ficar, no mínimo 0,50 m acima


da de esgoto.

A medição e o pagamento serão por metro linear de vala locada.

9.2 Cadastro da Obra

Refere-se ao cadastro da rede coletora implantada. É um conjunto de informações


fidedignas de uma instalação, apresentado através de textos, planilhas e representações
gráficas em escalas convenientes.

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S ES R OS ELÂNDIA

Salvo indicação em contrário, as convenções, simbologias e escalas deverão ser as


indicadas nas normas vigentes da CONTRATANTE.

As pranchas desenhadas deverão ser apresentadas acompanhadas das planilhas


correspondentes ao trecho cadastrado.

As folhas de cadastro deverão ser entregues à CONTRATANTE até 10 (dez) dias


após o término dos serviços e 1 cópia impressa e uma em CD, em arquivo Autocad, sendo
que o pagamento da última medição ficará condicionado à entrega do respectivo cadastro.

A medição e o pagamento serão por metro linear de trecho cadastrado de rede


coletora.

10 MOVIMENTAÇÃO DE SOLO
O movimento de solos compreende os serviços de escavação, reaterros,
compactação, carga, transporte, descarga, espalhamento e conformação do material.

Antes do início dos serviços, deverá a CONTRATADA submeter à FISCALIZAÇÃO


um plano de trabalho indicando as etapas, as equipes e os equipamentos a serem
utilizados, incluindo todas as operações a serem realizadas.

Os serviços somente poderão ser iniciados mediante autorização da


FISCALIZAÇÃO e do Poder Público Municipal, quando for o caso, e deverão ser executados
de modo a atender às normas de segurança e sinalização pertinentes as apresentadas
nesta Especificação Técnica.

10.1 Escavação de Valas

A escavação de valas deverá obedecer aos cuidados descritos no item 18.6 da


Norma Regulamentadora NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção da Portaria Nº 3.214, de 8 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho. Também
deverão ser seguidas as normas ABNT NBR 12266/1992 – Projeto e execução de valas
para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana e NBR 9061/1985 –
Segurança de escavação a céu aberto.

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S ES R OS ELÂNDIA

A escavação das valas seguirá o traçado definido em projeto, recobrimento mínimo


de 0,90 m e será adequada pela FISCALIZAÇÃO no decorrer da obra. A largura de
escavação deverá seguir rigorosamente as especificações do projeto, sob pena de não
remuneração nos casos em que essa largura não seja respeitada.

Os serviços serão realizados com os equipamentos e/ou ferramentas necessários,


adequados e suficientes a sua plena efetivação dentro dos prazos estabelecidos (mesmo
que não estejam discriminados), utilizando-se a melhor técnica disponível, atendendo as
dimensões, cotas e perfis especificados nos projetos. Durante a execução dos serviços, a
FISCALIZAÇÃO poderá exigir a remoção ou a substituição de qualquer equipamento que
não corresponda às condições precedentemente referidas.

Todo e qualquer dano causado a propriedades particulares, de uso público ou a


terceiros, será de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA, não cabendo à
CONTRATANTE nenhum tipo de culpa ou de indenização.

A utilização de meios manuais ou mecânicos para qualquer tipo de serviço levará em


conta fatores como:

a) Disponibilidade de mão-de-obra na região;

b) Atendimento ao cronograma de obra;

c) A relação custo/benefício do serviço;

d) Condições de segurança a pessoas e propriedades;

e) Condições de tráfego de pessoas e veículos;

f) As dimensões das escavações, dos aterros e/ou reaterros.

Os serviços de escavação somente poderão ser iniciados após a aprovação pela


FISCALIZAÇÃO do respectivo trecho.

Antes de iniciar a obra, a empreiteira deverá consultar a COMUSA e demais


concessionárias do Município, a fim de obter informações quanto à localização de
tubulações, redes de água, cabos telefônicos, aterramentos e entradas de energia
subterrâneas, ficando a CONTRATADA responsável pela eventual interrupção desses
serviços.

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S ES R OS ELÂNDIA

Os serviços serão executados em ruas e passeios públicos e seu andamento deverá


causar o mínimo de perturbação aos proprietários e ao tráfego de veículos,
respectivamente. Todas as construções provisórias serão de responsabilidade da
CONTRATADA.

Para efeito de medição das escavações, serão consideradas as seguintes


classificações:

- Material Solo: abrange terra, material solto e fragmentos de rocha de pequeno


volume, materiais que possam ser removidos a mão ou através de equipamentos
mecânicos.

- Material Rocha: abrange material que somente pode ser escavado por meio de
explosivos. O empreiteiro deverá conduzir os trabalhos de modo que a superfície da rocha,
fora do local da vala, depois de concluída a escavação, se apresente o mais inteira possível,
evitando−se escavações desnecessárias. A CONTRATADA apresentará obrigatoriamente:

- Obtenção junto às autoridades competentes militares e civis, das autorizações para


depósito, transporte, manuseio e uso de materiais explosivos;

- Tomar todas as medidas de segurança para o emprego de explosivos, tanto na


proteção de pessoas e patrimônios circundantes, quanto às dimensões das escavações,
quanto à preservação do terreno no em torno;

- Apresentar o plano de fogo aprovado pelas autoridades competentes à


FISCALIZAÇÃO, para cada emprego de explosivos, sendo de inteira responsabilidade da
CONTRATADA, eventuais danos ou acidentes que venham a ocorrer pelo uso inadequado
dos explosivos.

Ocorrendo a fratura em excesso, não haverá pagamento para remoção da rocha até
obter−se paredes firmes o suficiente à segurança dos serviços.

Ao iniciar a escavação, a empreiteira deverá ter feito a pesquisa de interferência,


para que não sejam danificados quaisquer tubos, caixas, cabos, postes ou outros elementos
ou estruturas existentes que estejam na área atingida pela escavação ou próximas da
mesma. Nos casos de interferência, deverão ser executados escoramento e sustentação
dos elementos, ficando o executante, responsável por acidentes que eventualmente venham
a ocorrer.

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S ES R OS ELÂNDIA

Todo o material escavado que não seja passível de reaproveitamento, quando do


reaterro das valas, será considerado material excedente, sendo transportado e depositado
em local previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico de escavação, limitando−se às


dimensões aqui especificadas ou estipuladas através de gabarito definido pela
FISCALIZAÇÃO.

11 ASSENTAMENTO DE TUBOS

11.1 Generalidades

A execução de serviços em redes de esgoto deverá atender aos projetos e


determinações da FISCALIZAÇÃO, levando-se em conta o cumprimento do cronograma e
da programação de trabalho preestabelecidos.

O tipo de tubo a ser utilizado será definido em projeto. Na execução dos serviços
deverão ser observadas, além destas especificações, as instruções dos fabricantes, normas
da ABNT e outras aplicáveis, em suas últimas versões, bem como deverá ter a aprovação
da FISCALIZAÇÃO.
Sempre que o trabalho for interrompido, o último tubo assentado deverá ser
tamponado, a fim de evitar a entrada de elementos estranhos.
Os tubos deverão estar limpos, desimpedidos internamente e sem defeitos. Cuidado
especial deverá ser tomado com as partes de conexões (ponta, bolsa, flanges, etc.), contra
possíveis danos na utilização de cabos e/ou de tesouras. As conexões deverão ser do
mesmo tipo que as tubulações e as prescrições e cuidados para o assentamento serão os
mesmos que para os tubos com juntas similares.
Na aplicação normal dos diferentes tipos de materiais, deverá ser observada a
existência ou não de solos agressivos à tubulação e as dimensões mínimas e máximas de
largura das valas e recobrimentos definidos pelo projeto e pela FISCALIZAÇÃO.
O fundo da vala, em terreno seco onde não haja rocha, deverá ser uniformizado e
rebaixado para a execução do lastro de areia, a fim de que a tubulação se assente em todo
o seu comprimento. A superfície no fundo da vala deverá ser isenta de torrões, pedras e
outros detritos que possam prejudicar a estabilidade do assentamento da tubulação.
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Especial atenção será dada à necessidade de escoramento da vala, bem como sua
drenagem.
No caso de deflexões verticais e horizontais no ponto de conexão dos tubos, deverão
ser respeitadas as tolerâncias admitidas pelo fabricante.
A medição e o pagamento do assentamento serão por metro linear (m), no caso das
redes, e por unidade (un), no caso de conexões.

11.2 Envelopamento de Concreto

O envelope de concreto consiste de um envoltório colocado na tubulação assentada


de forma a protegê-la de possíveis danos externos. A FISCALIZAÇÃO indicará os locais de
execução do envelopamento, cujo projeto será apresentado pela CONTRATADA.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico de envelope executado, estando


incluídos os custos das formas e do concreto.

11.3 Travessia da Rua Francisco Alves

Para transposição do arroio Roselândia, que corta a Rua Francisco Alves, a travessia
pela galeria existente, se dará através do assentamento da tubulação DN200 em Ferro
Fundido, sob a galeria existente, realizado em duas etapas

Primeiro, deverá o arroio ser receber uma ensecadeira formada por sacos de areias
de madeira com parede em meia seção, sendo longitudinal, e efetuar o assentamento da
rede até a metade. Na segunda etapa, a ensecadeira deverá confinar a seção oposta para
dar seguimento no assentamento.

O assentamento deverá seguir as indicações apresentadas no projeto de travessia.

12 ESCORAMENTO DE VALAS
Sempre que as escavações de taludes, valas, cavas ou poços, em virtude da
natureza e condições do solo, possam provocar deslizamentos ou desmoronamentos de
suas paredes laterais, ou alteração da estabilidade do que estiver próximo da região dos
serviços, serão providenciados escoramentos adequados.
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Independente do tipo de solo, toda e qualquer escavação com taludes


verticais, e profundidade superior a 1,30 m, deverá ser obrigatoriamente escorada, em
conformidade com o item 18.6.41 da Portaria n.º 17, de 07/07/83, do Serviço Especializado
em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, do Ministério do Trabalho.

Em obras permanentes ou provisórias de características especiais, ou em


escavações com profundidade igual ou superior a 6,0 metros, quando não for técnica ou
economicamente viável a fixação de taludes compatíveis com as características geotécnicas
do solo, os escoramentos deverão ser definidos por projetos específicos, com cálculo de
empuxo e verificação de estabilidade. Neste caso, caberá ao executor da obra desenvolver
o respectivo projeto e submeter à aprovação da CONTRATANTE.

12.1 Escoramento de Solo com Blindagem:

O Escoramento Blindado é constituído por duas paredes metálicas de


tamanhos predefinidos, conectadas entre si por estroncas metálicas ou outro
material similar que garanta a estabilidade das paredes mantendo o sistema rígido,
garantindo assim a proteção dos operários.
Considerando a logística empregada neste tipo de escoramento que consiste
no transporte dos elementos metálicos e sua montagem em cada frente de trabalho,
será considerando o tipo Blindado Pesado, em todas as profundidades maiores que
1,30.
A medição e o pagamento do escoramento por blindagem considera que cada
metro quadrado de blindado é capaz de escorar as valas em duas faces, logo o
dobro da área de valas. Sendo assim, a quantificação do escoramento deverá
ocorrer em apenas uma lateral da vala.

13 ESGOTAMENTO
Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, proveniente de chuvas,
lençol freático, vazamentos em tubulações ou outras ocorrências, as valas ou cavas deverão

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ser esgotadas a fim de garantir a continuidade da obra e a estabilidade dos taludes da


escavação.

Os equipamentos deverão ser dimensionados, operados e mantidos adequadamente


pela CONTRATADA, de forma que promovam eficiente esgotamento. A FISCALIZAÇÃO
poderá intervir no referido dimensionamento em qualquer fase da obra.

A CONTRATADA deverá dispor de equipamentos em quantidade suficiente e com


capacidade adequada, prevendo inclusive equipamentos de reserva e garantias para o
fornecimento de energia, precavendo-se, desta forma, contra paralisações fortuitas da obra.

As instalações para bombeamento, fornecimento de energia elétrica ou combustível,


acessórios, manutenção, operação, carga, transporte, descarga, montagem, desmontagem
e guarda dos equipamentos serão de responsabilidade exclusiva do executor da obra.

A água esgotada deverá ser conduzida para local adequado por meio de calhas ou
condutos, a fim de evitar o alagamento das superfícies vizinhas ao local do trabalho ou o
retorno à vala ou cava.

A CONTRATADA deverá prever e evitar irregularidades nas operações de esgotamento,


protegendo, controlando e inspecionando o equipamento regularmente, com vistas a
garantir o funcionamento contínuo do sistema.

Em caso de inundação de valas, os tubos já assentados deverão ser limpos


internamente, sem nenhum ônus para a CONTRATANTE.

A medição e o pagamento serão em horas de funcionamento de moto-bomba.

14 REATERRO DE VALAS
1) São considerados reaterros os serviços de reposição de materiais em escavações
resultantes da execução de assentamento de tubulações, ramais prediais, caixas de
calçada, etc.;

2º) O reaterro de valas para assentamento de tubulações deverá ser executado de


modo a oferecer condições de segurança e estabilidade às redes e bom acabamento da
superfície;

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S ES R OS ELÂNDIA

3º) Os serviços de reaterro só poderão ser iniciados após autorização e o “de acordo”
da FISCALIZAÇÃO, no qual será definido o material que deverá ser utilizado para o reaterro
(escavado ou areia);

4º) Os solos utilizados para reaterros serão provenientes da própria escavação. No


caso em que o material proveniente da escavação seja considerado, devido as suas
características, impróprio para reaterro, deverá ser utilizado material proveniente de
empréstimo (areia), conforme for determinado e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Todo o material para uso no reaterro deverá ser uniforme, isento de raízes, pedaços
de pavimentos, tocos de madeira, detritos e toda espécie de matéria orgânica, bem como de
pedras ou blocos de rocha que possam danificar as tubulações assentadas.

Em geral os serviços de reaterro compreendem os seguintes procedimentos:

• Lançamento e espalhamento;
• Homogeneização e regularização;
• Compactação ou adensamento.

Para lançamento e espalhamento do material serão utilizados ferramentas manuais


(como pás, enxadas e rodos) ou equipamentos mecanizados (carregadeiras, tratores,
motoniveladoras e caminhões basculantes), conforme o volume de material a ser utilizado e
a presença ou não de estruturas ou outras interferências na área a ser aterrada.

A garantia de uniformidade do reaterro, em termos de granulometria, umidade e


características geométricas, será obtida pela homogeneização do material e regularização
da camada a ser compactada.

A compactação ou adensamento consiste na redução do número de vazios entre as


partículas constituintes do material de reaterro por processos e equipamentos adequados,
que variam dependendo das características do material, ou das condições locais da área a
ser compactada.

Entre os processos de adensamento mais comumente utilizados para redes de


esgoto estão: a vibração (rolos, placas e réguas vibratórias); o impacto (soquetes, sapos
pneumáticos); a irrigação; ou ainda, processos mistos como a irrigação com vibração
(irrigação com vibrador de imersão). Não será permitida a compactação de valas com pneus
de retro-escavadeiras, caminhões, etc.

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A escolha de um dos processos de adensamento e das ferramentas e equipamentos


a serem utilizados será função dos esforços e impactos que possam ser transmitidos às
tubulações assentadas e às existentes, bem como do acabamento e capacidade de suporte
exigido para a superfície resultante.

Após o término do serviço, as áreas deverão ser limpas e, se necessário, lavadas,


quando assim a FISCALIZAÇÃO o exigir, sem ônus para a CONTRATANTE.

Toda e qualquer depressão verificada posteriormente no local das valas serão


corrigidas às expensas da CONTRATADA.

Os materiais em sobra serão removidos imediatamente após a conclusão dos


serviços no trecho.

Não será permitido deixar lombadas acima do nível da rua para futuros
adensamentos.

14.1 Reaterro Compactado

Os serviços de reaterro só poderão ser iniciados após autorização e o “de acordo” da


FISCALIZAÇÃO, no qual será definido o material que deverá ser utilizado para o reaterro
(escavado ou areia). Antes do assentamento da tubulação, o fundo da vala será
regularizado com areia, em camada com espessura mínima de 10,0cm (dez centímetros).
Após o assentamento dos tubos, a vala será preenchida com areia distribuída manualmente,
formando uma camada com espessura igual ao diâmetro do tubo mais 10,0cm, evitando-se
danos às juntas e aos tubos. Para execução destes serviços serão utilizados soquetes de
madeira, de ferro fundido ou de concreto.

O restante da vala será reaterrado com material reaproveitado da escavação,


distribuída em camadas não superiores a 20,0cm (vinte centímetros), apiloada manual ou
mecanicamente.

O material reaproveitado deverá ser isento de corpos estranhos, e o reaterro deverá


ser executado de maneira que resulte em densidade aproximadamente igual a do solo que
se apresenta nas paredes da vala. A compactação mecânica será com emprego de "sapos
mecânicos" ou rolos compressores.

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Caso o reaterro não atenda às exigências acima descritas, os serviços deverão ser
refeitos, sem qualquer ônus para a CONTRATANTE, devendo todos os outros serviços
necessários e decorrentes, da mesma forma, serem refeitos, tantas vezes quantas forem
necessárias, de acordo com a FISCALIZAÇÃO.

Quando o reaterro for executado junto à estruturas de concreto ou alvenaria, deverão


ser tomados cuidados especiais para evitar danos aos elementos estruturais, devendo ser
respeitado um período mínimo de cura de 7 (sete) dias para peças em alvenaria, e 5 (cinco)
dias para peças em concreto armado.

O reaterro localizado de estruturas será executado preferencialmente com material


reaproveitado da escavação.

Em hipótese alguma será permitido o reaterro das valas e cavas com material local,
onde houver a presença de restos e/ou sobras do pavimento existente.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico (m³) de reaterro executado,


medido na escavação.

14.2 Reaterro com material importado

Caso o material retirado não apresente boa condição de suporte (ISC < 9% e expansão
> 2%), este será substituído por material importado. O material importado será de boa
qualidade, isento de tocos, pedras ou qualquer outro objeto que possa danificar a estrutura
ou a proteção dos tubos.

Nesse caso, conforme consta nas Planilhas de Cálculo de Serviços, o material a ser
utilizado no reaterro será areia, sendo o volume adotado conforme o estabelecido na
planilha.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico de reaterro compactado. No caso de


reaterro com material importado, o pagamento deve incluir a aquisição, o transporte, carga e
descarga do material de empréstimo.

Para a aquisição do material, recomenda-se a aquisição de areia proveniente das


jazidas mais próximas, tal como as localizadas no Rio dos Sinos e Rio Jacuí, sendo a mais
próxima a cerca de 16 Km do locas das obras.
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Figura 5 – Localização da jazida.

14.3 Lastro de Areia para Envelopamento dos Tubos

No fundo da vala será executado um berço de material granular - areia, com


espessura mínima de 10,0 cm, para regularização do fundo da vala e assentamento da
tubulação.

O envelopamento dos tubos também será executado com lastro de areia, sendo a
altura da camada definida de acordo com o padrão de valas da COMUSA.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico (m³) de areia.

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14.4 BOTA FORA (Transporte Local com caminhão basculante 6m³, rodovia
pavimentada p/ dist. Superiores a 4Km)

O “bota-fora” das valas representa o material excedente da escavação, determinado


pelo volume ocupado pelos tubos, uso de material importado, e descarte de material
inadequado para reaterro.

Qualquer tipo e volume de material remanescente das escavações será levado e


espalhado em bota-fora, cuja distância média de transporte (DMT) foi estimada em 6 km. A
CONTRATADA deverá obter licença ou autorização da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente – SEMAM – para a realização do descarte.

A CONTRATADA tomará todas as precauções necessárias para que os materiais


estocados em local apropriado ou espalhados em bota-foras não causem danos às áreas
e/ou obras circunvizinhas, por deslizamentos, erosão, etc. Para tanto, deverá a
CONTRATADA manter as áreas convenientemente limpas e bem drenadas.

A medição e o pagamento serão por metro cúbico de material descartado, estando


incluídos o transporte, carga e descarga do material não utilizado.

15 POÇOS DE VISITA E INSPEÇÃO TUBULAR


Os PV’s serão do tipo N, executados de acordo com os critérios apostos em
seqüência:

A base dos PV’s será executada com uma laje de fundo de concreto, assentada
sobre um lastro de brita Nº 2 de 5 cm de espessura regularizada e apiloada com soquete de
madeira.

A partir deste ponto, serão utilizados anéis suplementares de concreto pré-moldado,


nas alturas previstas nos detalhes do projeto.

Os PV’s serão executados com anéis pré-moldados de DN 1.100, laje pré-moldada


de transição, e anéis pré-moldados de DN 600 (chaminé).

Os PV’s serão dotados de tampões – tampa e telar ou caixilho - de ferro fundido


cinzento ou dúctil, com articulação e diâmetro de passagem igual a 0,60 m, obedecendo as

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normas NBR-10158, NBR-10159 e NBR-10160, da ABNT. O telar deverá possuir dispositivo


de trava ou articulação que permita o perfeito encaixe e fixação da tampa, com dispositivo
antifurto, bloqueio de segurança da tampa e anel antiruído, classe 300KN de resistência.
Todos os tampões de ferro fundido terão a inscrição padrão “ESGOTO SANITÁRIO”,
“COMUSA” e ano de fabricação.

Ocorrendo quedas únicas ou múltiplas com altura superior a 0,75 m, serão utilizados
tubos de queda, de acordo com o padrão adotado correntemente pela COMUSA.

A medição e o pagamento serão por unidade fornecida e montada, incluindo-se a


carga, transporte e descarga de pré-moldados de concreto e tampões.

As Inspeções tubulares (ITs) serão executadas em tubos de PVC DN 150 (tubo e


curva 90º), montadas sobre lastro de brita de 8 cm, e envoltas por um bloco de concreto
simples, conforme indicado nos detalhes. Serão dotadas de tampões de ferro fundido dúctil,
nas dimensões de 30 x 30cm, fabricados com capacidade de carga de 25 toneladas, classe
250 KN de resistência, com corrente e travamento. Na superfície da tampa deverá ter as
seguintes grafias impressas: “ESGOTO SANITÁRIO“, “COMUSA” e o ano da fabricação.

Os tampões deverão ser revestidos integralmente com esmalte anticorrosivo,


aderente e não pegajoso, e construídos de acordo com a Norma Técnica Brasileira NBR n°
10.160 e demais normas complementares.

Deverá ser executado arremate em concreto na interface entre a tampa e o


pavimento, na espessura de 20 cm, envolvendo parte do tubo e ancorando a tampa.

A medição e o pagamento serão por unidade fornecida e montada.

15.1 Lastro de Brita Apiloado

Consiste numa camada de pedra britada nº 2, com espessura mínima de 5,0 cm


(cinco centímetros), aplicada diretamente sobre o terreno nivelado. Essa camada deverá ser
regularizada e apiloada com soquete de madeira ou compactador mecânico (sapo).

A medição e o pagamento serão por metro cúbico (m³) de lastro espalhado e


compactado.

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16 REMOÇÃO DE PAVIMENTO
Antes do início dos trabalhos de abertura das valas para a implantação da rede
coletora de esgoto sanitário, deverão ser removidos, nos locais que existirem, a
pavimentação das ruas e, também, dos passeios públicos.

Deverá ser efetuado levantamento fotográfico dos locais de onde será removida a
pavimentação e das casas próximas, a fim de garantir documentos que comprovem o tipo,
estado de conservação e demais detalhes dessas pavimentações e prédios. Esse trabalho
visa colaborar na solução de possíveis questionamentos, com os moradores, sobre as
repavimentações e possíveis danos causados pela abertura das valas, principalmente no
item detonação de rochas.

A remoção ou demolição da pavimentação deverá ser executada utilizando-se meios


mecânicos e manuais, adequados em cada caso ao tipo de pavimentação e a rapidez dos
serviços, observando-se sempre a mínima interrupção do trânsito.

Na remoção do pavimento deverão ser observadas todas as precauções necessárias


para o máximo reaproveitamento dos materiais. Todos os materiais reaproveitáveis deverão
ser empilhados convenientemente de maneira a não prejudicar o tráfego de veículos e
pedestres, acessos às residências, etc.

A repavimentação de vias públicas será de acordo o pavimento existente nos


arruamentos. As repavimentações de vias públicas, os meios-fios e as repavimentações de
passeios públicos deverão seguir o padrão existente local. Esses trabalhos obedecerão
todas as características existentes, quanto à espessura da pavimentação, compactações,
materiais e outros dados.

Todas as pavimentações iniciarão após a imediata conclusão dos reaterros


compactados e regularizados. A execução dos pavimentos será feita sobre base
perfeitamente conformada, sem apresentar depressões ou irregularidades.

A qualidade final do piso reposto deverá ficar em perfeitas condições, de maneira a


se obter a maior semelhança possível com o piso existente, tomando cuidado especial nas
emendas para obtenção de aspecto perfeito de continuidade.

A medição e o pagamento dos trabalhos de remoção e repavimentação serão


realizados pela metragem quadrada obtida no local. A medida será efetuada após a

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remoção, antes da abertura da vala. O respectivo pagamento será realizado após a


repavimentação perfeitamente executada e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

O levantamento fotográfico não será pago em item específico, devendo, seus custos,
estarem embutidos no preço unitário dos serviços de repavimentação.

16.1 Recomposição de Pavimento Asfáltico

A recomposição de pavimentação asfáltica deverá reproduzir as mesmas


características e o acabamento do asfalto adjacente.

Deverá ser colocada uma base de brita graduada que deverá possuir composição
granulométrica de mistura que se enquadre dentro da FAIXA “A” DNIT, deverá ter espessura
mínima de 24,0cm (vinte centímetros) e compactação com equipamento vibratório, e será
aplicada diretamente sobre a última camada de solo, que poderá ser executada com
material local, em camadas de espessura máxima de 20,0cm (vinte centímetros) e
compactada a 95% (noventa e cinco por cento) do PN (PROCTOR NORMAL), no mínimo,
e/ou material pré-determinado pela FISCALIZAÇÃO.

Não será permitido o reaproveitamento da base de brita removida.

Será obrigatório o corte das bordas da vala com equipamento mecânico e a remoção
do material recortado antes da execução da imprimação.

O capeamento de CBUQ deverá ter espessura mínima de 4,0cm, executado sobre a


imprimação asfáltica, com composição granulométrica de mistura que se enquadre dentro
da FAIXA “C” DNIT. A reposição do pavimento em asfalto deverá ser executada
obedecendo às mesmas características do pavimento existente, inclusive quanto ao leito,
camadas de base e sub-base.

A temperatura de chegada da massa asfáltica (CBUQ – Concreto Asfáltico Usinado a


Quente) no canteiro de obras deverá ser tal que a espalha seja efetuada sempre no mínimo
de 130º C. Serão exigidos ensaios de laboratório ao final da execução da obra, mediante
moldagem de corpos de prova pelo método Marshall, para conferir os dados sobre o teor de

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asfalto, granulometria e grau de compactação da mistura, bem como a estabilidade e a


fluência.

O fornecimento de asfalto deverá ser feito através de uma usina da região, que
localiza-se a cerca de 8,3 Km do local da obra, conforme mostra o mapa abaixo.

Figura 6 – Localização da usina de asfalto.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de asfalto recomposto e


metro cúbico (m³ ) de base de brita graduada.

16.2 Repavimentação em saibro

Nos locais onde houver a reposição de pavimentação em saibro, não será


considerado sobre-largura de escavação.

Após o devido reaterro compactado das valas, deverá estar incluído a regularização
do sub-leito, inclusive compactação da sub-base e o pavimento de saibro de 20 cm.

Toda e qualquer irregularidade ou depressão verificada posteriormente no local da


vala deverá ser corrigida às expensas da CONTRATADA.

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16.3 Remoção e Recomposição de Pedra Irregular

Consiste na recomposição das peças removidas, em bom estado, com disposição


idêntica a da pavimentação existente, sobre lastro de areia de 10,0 cm (dez centímetros) de
espessura. As peças deverão ser assentadas das bordas para o centro, e quando em
rampa, de baixo para cima e deverão ser comprimidas por percussão através de martelo de
calceteiro.

No assentamento, as faces da superfície serão cuidadosamente escolhidas,


entrelaçadas e bem unidas, de forma que não coincidam com as juntas vizinhas. O
rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de 1,0cm (um centímetro) de
areia, sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios. Após, deverá ser
compactada, com processos mecânicos.

16.4 Repavimentação em Concreto Simples

Consiste na recomposição de piso de concreto, com espessura mínima de 5,0cm


(cinco centímetros). Deverá ser aplicado sobre base de brita nº 2, compactada, com
espessura mínima de 5,0cm (cinco centímetros), molhada previamente, de maneira
abundante, porém, sem deixar água livre na superfície.

O concreto deverá ter consumo mínimo de 210,0kg de cimento/m³ cujo traço deverá
ser de 1:2,5:3,5. Deverá ser lançado, espalhado e desempenado sobre a base, nivelado de
acordo com o piso existente e/ou com a utilização de guias de madeira, distanciadas de no
máximo de 2,0m (dois metros). Não será permitida a execução do piso de concreto sobre
areia e/ou outro material sem autorização por escrito da FISCALIZAÇÃO.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de piso de concreto


executado.

16.5 Pavimentação com Grama em placas

Consiste no plantio de grama nas áreas indicadas em projeto, em leivas de formato


retangular e dimensões uniformes, com espessura mínima de 5,0 cm (cinco centímetros). As
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leivas deverão ser assentadas sobre o terreno regularizado e drenado, justapostas com
ausência de vazios entre placas e comprimidas através de soquete manual de madeira. Em
terrenos inclinados deverá ser executado o travamento das leivas com grampos de taquara.
Caso o solo natural não seja adequado ao plantio, será executada uma camada de 5,0 cm
(cinco centímetros) de terra vegetal.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de grama plantada.

16.6 Remoção e Recomposição de Pavimentos – Laje de Grês

Consiste na recomposição das peças removidas, em bom estado, com disposição


idêntica a das peças existentes, sobre lastro de areia de 5,0cm (cinco centímetros). As
peças danificadas deverão ser substituídas por peças novas e removidas do local. As peças
para reposição devem possuir as mesmas características das peças existentes. A
argamassa de rejuntamento será de cimento e areia, traço 1:5.

Para fins de orçamento, na composição de custos foi considerado um


reaproveitamento de 80% das peças em grés.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de pavimento executado.

16.7 Remoção e Recomposição de Pavimentos – Basalto Regular

Consiste na recomposição das peças removidas, em bom estado, com disposição


idêntica a das peças existentes, sobre argamassa de cimento e areia, traço 1:4. As peças
danificadas deverão ser substituídas por peças novas e removidas do local por conta da
CONTRATADA. As peças para reposição devem possuir as mesmas características das
peças existentes.

O assentamento será com argamassa de cimento e areia, traço 1:3. Antes, haverá o
polvilhamento da superfície da argamassa com cimento, a fim de melhorar a aderência. O
rejuntamento das peças deverá possuir as mesmas características do existente. Em acesso
de veículos deverá ser executado contrapiso de concreto. Não será permitida a execução do
piso de basalto irregular sobre areia e/ou outro material sem autorização por escrito da
FISCALIZAÇÃO.

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A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de pavimento executado.

16.8 Remoção e Recomposição de Pavimentos – Basalto Irregular

Consiste na recomposição das peças removidas, em bom estado, com disposição


idêntica a das peças existentes, sobre argamassa de cimento e areia, traço 1:4. As peças
danificadas deverão ser substituídas por peças novas e removidas do local por conta da
CONTRATADA. As peças para reposição devem possuir as mesmas características das
peças existentes.

O assentamento será com argamassa de cimento e areia, traço 1:3. Antes, haverá o
polvilhamento da superfície da argamassa com cimento, a fim de melhorar a aderência. O
rejuntamento das peças deverá possuir as mesmas características do existente. Em acesso
de veículos deverá ser executado contrapiso de concreto. Não será permitida a execução do
piso de basalto irregular sobre areia e/ou outro material sem autorização por escrito da
FISCALIZAÇÃO.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de pavimento executado.

16.9 Remoção e Recomposição de Pavimentos Cerâmicos

Consiste na recomposição das peças removidas, com disposição idêntica a das


peças existente, sobre argamassa de cimento e areia, traço 1:4. As peças danificadas
deverão ser substituídas por peças novas e removidas do local por conta da
CONTRATADA. As peças para reposição devem possuir as mesmas formas, cores e
desenhos das peças existentes, quando houver.

O assentamento será com argamassa de cimento e areia, traço 1:3. Antes, haverá o
polvilhamento da superfície da argamassa com cimento, a fim de melhorar a aderência, e/ou
com a utilização de argamassa colante pré-misturada. O rejuntamento das peças deverá
possuir as mesmas características do existente. Em acessos de veículos deverá ser
executado contrapiso de concreto.

A medição e o pagamento serão por metro quadrado (m²) de pavimento executado.

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16.10 Remoção e assentamento de Meio-fio

Os meio fios existentes deverão ser retirados nos locais onde houver necessidade e
cuidadosamente empilhados para posterior reutilização.

As peças, após serem reassentadas, deverão ser rejuntadas com argamassa de


cimento e areia, traço 1:4.

Após a colocação dos meios-fios, deverá ser reaterrado o excesso de espaço da


escavação com material local, quando o mesmo estiver em bom estado e/ou com material
de empréstimo, pré-determinado pela FISCALIZAÇÃO. Em nenhuma hipótese será
permitida a reconstituição de meios-fios quebrados com argamassa de cimento e areia.

A medição e o pagamento serão por metro linear (m) de meio-fio retirado e


unidade (un.) de meio fio executado.

17 ENSECADEIRA DE MADEIRA
Trata-se de um sistema estanque, formado por sacos de areia, dispostas de maneira
a promover a contenção das águas superficiais ou subterrâneas, de maneira temporária,
visando o assentado da rede de esgoto sob o arroio Roselândia.

A medição e o pagamento do sistema de ensecadeiras serão feito por metro cúbico


medido através da seção e comprimento.

18 LIGAÇÕES

18.1 Ligações Intradomiciliares

O serviço compreende a escavação das valas, o assentamento das tubulações e


conexões sobre lastro de areia, o acoplamento com a caixa de calçada, o reaterro
compactado com material local, a retirada do material excedente, e a execução da caixa de
inspeção em concreto.

As ligações intradomiciliares de esgoto serão medidas e pagas por unidade (un)


executada, conforme o padrão tipo, especificado no projeto.

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S ES R OS ELÂNDIA

18.2 Caixa Inspeção Pré Moldada Circular com tampa

As caixas de coleta de esgoto dos lotes deverão ser circulares, com diâmetro e altura
interna mínima de 60,0 cm (sessenta centímetros), fabricadas em concreto armado, com
tampa também em concreto, gravada com a inscrição “COMUSA”.

A furação para acoplamento das tubulações deverá ser feita com a utilização de
serra-copo, não sendo permitida a furação com talhadeira.

O fundo deverá possuir canaletas direcionais de fluxo.

18.2.1 Montagem, carga, descarga e transporte de caixa de calçada para ramal


predial

O processo de carga, descarga e transporte das caixas de inspeção a serem


instaladas nas calçadas deverá ser o mais cuidadoso possível de forma que ao ser entregue
na obra as mesmas não apresentem danos com relação à sua estrutura. Caberá a
FISCALIZAÇÃO atentar à qualidade das caixas fornecidas pela CONTRATADA estando
sujeito à recusa de unidades defeituosas.

A instalação da caixa deverá estar apoiada em solo compactado e também deverá


respeitar as seguintes condições de construtivas;

- Estar nivelada com a calçada, não admitindo em nenhuma hipótese diferenças de


nível da tampa com a calçada;

- O fundo da caixa de inspeção deverá estar abaixo da última caixa de passagem


interna do lote de forma que o ramal de ligação da casa até a caixa de inspeção tenha
caimento mínimo de 1%.

- Em hipótese alguma o fundo da caixa de inspeção poderá ficar abaixo do nível da


rede coletora.

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S ES R OS ELÂNDIA

18.3 Ligação de Ramal à Rede

O serviço compreende a fixação do selim na rede coletora e furação do tubo com


serra-copo, e o acoplamento e assentamento da tubulação DN 100 proveniente das caixas
de calçada, a escavação da vala, o lastro de areia, o reaterro compactado e a remoção do
material.

A CONTRATADA fornecerá todos os materiais necessários à execução do serviço.

O serviço de ligação de ramal à rede será medido e pago por metro.

19 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE MATERIAIS


A relação de materiais a serem adquiridos consta nas planilhas de orçamento e nas
plantas do projeto. A substituição do material especificado por outro com características
diversas somente poderá ocorrer com autorização, por escrito, da CONTRATANTE.

A CONTRATADA antes da aquisição dos materiais e equipamentos, solicitará por


escrito à CONTRATANTE, a aprovação das especificações de fornecimento e autorização
para compra dos mesmos. A FISCALIZAÇÃO não aceitará os materiais adquiridos sem a
prévia aprovação e autorização da CONTRATANTE, ficando esta isenta de quaisquer
responsabilidades, cabendo à CONTRATADA arcar com o ônus e/ou prejuízos daí
decorrentes.

Todos os materiais empregados deverão ser de primeira qualidade, satisfazendo as


normas técnicas pertinentes, Especificações Técnicas e orientações da COMUSA. Os
materiais recusados pela FISCALIZAÇÃO deverão ser retirados da obra e substituídos em
seguida por outros que satisfaçam as especificações. A reincidência em uso de materiais de
qualidade inferior poderá determinar as penalidades previstas no contrato.

A medição e o pagamento serão por metro de tubulação fornecido, referente a


fabricação, carga, transporte e descarga do tubo ao lado da vala, ou outro local a ser
definido pela FISCALIZAÇÃO.

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S ES R OS ELÂNDIA

19.1 Tubos de PVC

Os tubos e Conexões de PVC rígido com junta elástica deverão trabalhar sem
pressão interna, conduzindo seja esgoto doméstico ou efluentes industriais, conforme
Norma ABNT 2:05.59-092,e cuja temperatura seja de no máximo 40ºC.

Os produtos deverão ser fabricados de acordo com as seguintes Normas ABNT:

- Tubos de PVC Rígido com Junta Elástica para Coletor de Esgoto – NBR 7362 (EB
644 – ABNT).

- Anel de Borracha para Tubulações de PVC Rígido, para Coletor de Esgoto


Sanitário – NBR 9051 ( EB – 1571/85 – ABNT ).

- Conexões de PVC Rígido com Junta Elástica para Coletor de Esgoto Sanitário –
ABNT 2:0901-095 (padronizado ).

- Tubos e Conexões de PVC Rígido com Junta Elástica, para Coletor Predial e
Sistema Condominial de Esgoto Sanitário – ABNT 2:09.01-096 ( padronização ).

- Tubo de PVC rígido envolvido em areia - Determinação da deformação diametral,


pela ação de cargas externas - NBR 7370/1982.

- Junta elástica de tubos de PVC rígido coletores de esgoto - Verificação de


desempenho - NBR 7369/1988

- Tubo de PVC rígido coletor de esgoto sanitário - Verificação da estanqueidade de


juntas elásticas submetidas à pressão hidrostática externa - NBR 9054/1985.

- Tubo de PVC rígido coletor de esgoto sanitário - Verificação da estanqueidade de


juntas elásticas submetidas ao vácuo parcial interno - NBR 9055/1985.

- Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto


sanitário - NBR 7367/1988.

- Conexões de PVC rígido com junta elástica, para coletor de esgoto sanitário - Tipos
e dimensões - NBR 10569/1988.

Observação:

Preferencialmente, os tubos de PVC rígido para esgoto devem ser fornecidos


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69
S ES R OS ELÂNDIA

com o sistema de junta elástica integrada (JEI).

No fornecimento de tubos de PVC rígido com junta elástica para esgoto


deverão estar incluído os anéis de borracha, à razão de uma unidade por bolsa, e o
lubrificante necessário para a montagem dos tubos e conexões.

19.1.1 Fabricação e estocagem na fábrica

A qualidade dos tubos irá depender da execução correta de todas estas etapas e
orientações das normas técnicas. Todas as recomendações técnicas deverão ser
cuidadosamente seguidas. A eficiência dos equipamentos de produção e a mão-de-obra
envolvida devem ser compatíveis com a qualidade dos produtos exigidos.

Deve-se implantar um controle de qualidade em todos os processos de fabricação,


com pessoal especializado. Deverão ser controlados basicamente os três componentes
principais: matéria prima, equipamento e mão-de-obra (procedimentos).

19.1.2 Carregamento e transporte

A CONTRATADA deverá tomar as devidas precauções para que os tubos não


sofram esforços superiores àqueles para os quais são calculados.

No transporte, deve-se garantir a imobilidade transversal e longitudinal das peças,


assim como o adequado empilhamento em camadas. Quando se utilizam cabos de aço para
amarração, as peças devem ter convenientemente as bordas protegidas, para evitar danos
superficiais.

A manipulação e o apoio dos tubos devem ser executados de acordo com a


orientação do fabricante, sendo responsabilidade da CONTRATADA a correção de
quaisquer deformidades decorrentes de procedimentos que comprometam os mesmos.

O carregamento das peças no caminhão, para transporte até a obra, deve ser feito
por equipamento adequado, utilizando-se em muitos casos dispositivos projetados
especificamente para esta finalidade.

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70
S ES R OS ELÂNDIA

Para os tubos destinados a esgoto sanitário, recomenda-se o transporte dos tubos


deitados, sempre calçados e separados por vigas de madeiras o que, além de garantir a
estabilidade da carga, evita os danos físicos com as movimentações durante o percurso de
transporte.

19.1.3 Descarga

Os tubos deverão ser descarregados o mais próximo possível do local de aplicação,


de forma que possam ser movimentados com facilidade para onde serão instalados. A
descarga das peças deve utilizar acessórios adequados para manipulação, tais como cabos
de aço, cintas apropriadas para içamento de cargas, etc.

Os tubos devem preferencialmente ser estocados na posição vertical, desde que


existam na obra condições de segurança para isto.

Durante a sua permanência na obra, antes de sua aplicação, os tubos e aduelas


deverão estar protegidos de ações ou elementos que possam danificá-los.

19.1.4 Controle de qualidade

A COMUSA verificará, através de inspeção, o atendimento das especificações,


retirando de cada lote, de forma aleatória, a quantidade de amostras necessárias, sendo de
competência da CONTRATADA submetê-las a ensaios em laboratórios indicados pela
CONTRATADA e aprovados pela Comusa, às expensas da CONTRATADA, conforme
determina a NBR 8890/03, sendo os seguintes ensaios exigidos:

- Verificação visual e dimensional;

- Compressão diametral;

- Permeabilidade e estanqueidade das juntas.

19.2 Tubo de Concreto

Também chamados de manilhas de concreto, tubos de galeria ou aduelas são artefatos


de concreto utilizados para captação e escoamento de águas pluviais, esgotos sanitários,
efluentes industriais, canalização de córregos e galerias e drenagem de áreas propensas a
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71
S ES R OS ELÂNDIA

alagamentos. Os tubos deverão ser armados e com classe de pressão PA-1. Os diâmetros
estão apresentados no projeto.

19.3 Tubos de ferro fundido

Os tubos de ferro fundido dúctil centrifugado empregados deverão atender à classe


de pressão K-9 para tubos com junta do tipo ponta e bolsa, também denominada de junta
elástica, pressão nominal PN 10.

Todos os tubos de ferro fundido deverão apresentar identificação do fabricante,


classe e tipo de material. Deverão ser revestidos internamente com uma camada de
argamassa de cimento aluminoso (aplicada por centrifugação), conforme norma NBR 8682
e, externamente, com uma pintura betuminosa anticorrosiva, preferencialmente com camada
de zinco metálico, segundo a norma NBR 11827, e pintura Epóxi com espessura mínima de
120 microns.

Os tubos deverão ser fabricados, transportados e estocados conforme o indicado nas


Normas Técnicas Brasileiras NBR-7663 (EB-303) e normas complementares NBR-6152,
NBR-6394, NBR-7561.

As conexões e peças especiais deverão atender as Normas Técnicas Brasileiras


NBR-7675 (EB-1324) NBR-7677 e Normas Complementares.

Os anéis de borracha para junta elástica deverão ser fabricados, ensaiados e


fornecidos segundo as Normas Técnicas Brasileiras NBR-7676 (EB-1326), NBR-7674 e
Normas Complementares.

Deverão estar de acordo também com a norma NBR 15420/2006 – Tubos, conexões
e acessórios de ferro dúctil para canalizações de esgoto – Requisitos.

19.4 Tampões de ferro fundido

Os tampões para PV’s, DN 600, serão circulares e utilizados para fechamento


dos PV’s situados nas diversas situações previstas no projeto. Deverão ser
fabricados em ferro dúctil,com capacidade de carga de 30 toneladas, classe 300,
articulados, com travamento automático, anéis anti-ruído e anti-vibração e sistema
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S ES R OS ELÂNDIA

anti-roubo da tampa. Na superfície da tampa deverá ter as seguintes grafias


impressas: “ESGOTO SANITÁRIO COMUSA” e ano da fabricação. Serão
construídos de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras: NBR 10158, NBR
10159 e NBR 10160.

Os tampões para Inspeções Tubulares (IT’s), serão nas dimensões 30 x 30 cm e


serão utilizados para fechamento das IT’s nos leitos das ruas. Deverão ser fabricados em
ferro dúctil, classe 250, com corrente e travamento. Na superfície da tampa deverá ter as
seguintes grafias impressas: "ESGOTO SANITÁRIO COMUSA" e ano de fabricação. Serão
construídos de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras: NBR 10158, NBR 10159 e NBR
10160 e demais normas complementares.

19.5 Pré-moldados de concreto para poços de visita

As peças pré-moldadas serão com junta seca, macho-fêmea, tipo EA 2, devendo


atender a NBR 8890/03.

O cimento utilizado deverá ser resistente a sulfatos, conforme NBR 5737.

Para armadura, poderão ser utilizados barras de aço ou tela soldada, conforme NBR
7480 ou NBR 7481.

Os agregados serão selecionados e livres de impureza, conforme NBR 7211.

Apresentar resistência mínima à compressão: fck = 15 MPa e fck28 = 22 MPa,


absorção máxima: 6% do peso seco tolerância para dimensões: diâmetro + ou - 1%,
espessura + ou - 5%, posição da ferragem + ou - 10% da espessura da parede.

Os anéis para balão de concreto pré-moldado, lajes de transição de concreto-


pré-moldado, cones concêntrico e excêntrico de concreto pré-moldado, anéis para
chaminé de concreto pré-moldado, serão executados de acordo com os detalhes
apresentados nos desenhos esquemáticos apresentados no projeto.

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S ES R OS ELÂNDIA

20 SERVIÇOS COMPLEMENTARES E FINAIS

20.1 Testes de funcionamento das instalações

Nas tubulações de esgoto deverão ser realizados testes de alinhamento e de


estanqueidade.

O teste de alinhamento é feito com o auxílio de um espelho que caiba no tubo e uma
lanterna. de forma a ser observado se o trecho está alinhado e sem obstruções

O teste de estanqueidade com água é realizado com a tubulação entre dois PV’s,
que limitam o teste, cheia d'água e tamponada. Após o tempo estipulado é realizada
medições de nível a fim de constatar fugas d'água.

Alternativamente poderá ser realizado teste com uma vídeo câmera, a qual é
introduzida dentro da tubulação percorrendo os dutos e fazendo os devidos registros.

20.2 Limpeza final e entrega da obra

Quando da conclusão da obra, o local onde foram executadas as obras deverá ser
totalmente restaurado restabelecendo as condições originais ou, no caso de haver projeto
específico, conforme projeto.

20.3 Diversos

20.3.1 Remanejamento de interferências

Neste item estão descritas as principais interferências que serão encontradas


durante a implantação do interceptor, quais sejam:

- Conserto/substituição de rede de água;

- Adequação de rede de esgotamento pluvial;

. - Remoção e recomposição de cercas, muros, estruturas diversas e postes de


energia elétrica.

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S ES R OS ELÂNDIA

Como conserto/substituição de rede de água entende-se todos os serviços e


materiais necessários para solucionar eventuais danos ocasionados nas tubulações de água
e ramais prediais durante à implantação do interceptor. Todo o dano ocasionado às redes
de água deverá ser reparado o mais breve possível. O conserto da rede será feito conforme
orientações da COMUSA, inclusive quanto aos materiais empregados.

A adequação da rede pluvial envolve os serviços e materiais necessários ao


remanejamento das tubulações que forem colidentes com o interceptor de esgoto sanitário
em implantação.

A remoção e recomposição de cercas, meio-fio, muros, estruturas diversas e de


postes de energia elétrica (incluindo a rede elétrica) consiste no remanejamento dos
elementos que impeçam ou dificultem a execução de obras e serviços, previamente
indicados no projeto.

Para efetuar as adequações ou remanejamentos, a CONTRATADA deverá elaborar


um plano de execução à FISCALIZAÇÃO, que fará as devidas avaliações e fornecerá a
aprovação.

Em qualquer adequação e remanejamento, a CONTRATADA é a responsável pelas


liberações e autorizações junto aos proprietários e órgão responsáveis.

Ao final dos serviços a CONTRATADA deverá restabelecer as condições originais de


funcionamento e acabamento dos elementos adequados ou remanejados.

20.4 Medidas de controle ambiental

20.4.1 Meio biótico

Com exceção da área diretamente afetada, nenhum componente vegetal deverá ser
suprimido.

Quanto à fauna, os operários que estejam trabalhando na área durante a


implantação e operação, deverão ser orientados a não promover o extrativismo, o uso do
fogo, a perseguição, destruição, caça e apreensão de quaisquer animal silvestre, a prevenir
incêndios e promover a correta disposição de resíduos.

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S ES R OS ELÂNDIA

20.4.2 Meio antrópico

A utilização de métodos construtivos deverá obedecer ao máximo os critérios de


segurança e de redução dos danos ambientais.

A utilização e valorização da mão-de-obra de Novo Hamburgo, evitando também a


possibilidade de impactos negativos à população local, como ingresso de um contingente
populacional com hábitos e costumes diferenciados dos ocorrentes.

Será realizado sistema de drenagem no entorno da estrutura montada para as


atividades no local de forma a evitar que águas pluviais percolem sem condicionamento
adequado pela praça de obras.

Haverá proteção de nascentes ameaçada pela circulação de veículos com uma


drenagem adequada. Caso não seja possível, a nascente será canalizada com a construção
de um poço artesiano e um sistema de transferência das águas surgentes diretamente para
a drenagem protegida mais próxima.

Não será depositado material escavado ou transportado próximo às drenagens, de


forma a minimizar o escoamento de material sólido para as mesmas.

As escavações lineares para as redes coletoras serão realizadas manualmente nos


locais a serem implantados dentro da mata nativa, evitando, assim, o uso da
retroescavadeira no entorno dos talvegues, minimizando riscos de poluição e destruição de
solos, fauna e flora.

Todo material de consumo humano ou dos veículos será devidamente acondicionado


para ser retirado da área com total segurança, sendo evitada sua disposição na área de
proteção.

A promoção de esclarecimentos aos operários sobre as formas mais adequadas de


utilização e proteção dos recursos naturais, coleta e destinação correta dos resíduos sólidos
e esgotos sanitários.

Deverá ser providenciada a remoção adequada de todos os resíduos do canteiro de


obras, o isolamento de áreas e a umidificação dos acessos durante o processo de
construção, visando reduzir a níveis mínimos a poluição pela emissão de ruído e poeira.

Também, será recuperada a vegetação em local de uso temporário como depósitos


de matéria de construção/canteiros de obras e bota-fora.

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S ES R OS ELÂNDIA

Quando da demarcação da área do canteiro de obras, a circulação de pessoas deve


ficar restrita a essa mesma área.

Em ambos os casos o local deverá ser limpo, compreendendo serviços de remoção


de entulhos e detritos, varrição, lavagem de passeios e ruas, fechamento de quaisquer
obstáculos que ainda houver. A FISCALIZAÇÃO orientará a execução desses serviços.

21 NORMAS GERAIS

21.1 São responsabilidades da CONTRATADA:

A empresa CONTRATADA deverá possuir responsável técnico, devidamente


habilitado, com recolhimento da ART da execução da Rede de Esgoto Sanitário.

A CONTRATADA será responsável pelo transporte do pessoal, encargos sociais,


trabalhistas, impostos e seguros.

Deverá apresentar um certificado de Registro do Exército, para utilização de


explosivos e acessórios de uso civil para serviços de desmonte de rocha;

Quanto ao transporte dos explosivos, o motorista do veículo deverá possuir


habilitação para movimentação ou transporte de produtos ou cargas perigosas (explosivos
para detonação); devendo ser apresentada a carteira nacional de habilitação e o certificado
de conclusão de curso de movimentação e transporte de cargas perigosas;

Deverá possuir o profissional Blaster de 1.ª categoria e apresentar a referida Carta;

Deverá apresentar Autorização para a Prestação de Serviços de Detonação,


Expedida pelo Exército;

Deve apresentar uma cópia de Termo de Vistoria do veículo de Transporte de


material para a detonação de rochas, expedido pelo exército;

Deverá possuir Placas de Advertência (Cuidado-Explosivo, ou Perigo-Explosivo, ou


Afaste-se-Explosivo), bem como, fita sinalizadora e suporte para o isolamento da área que
está sendo preparada para ser detonada;

Deverá possuir um dispositivo sonoro a ser acionado antes de cada detonação de


rochas.

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S ES R OS ELÂNDIA

Os procedimentos de transporte e o carregamento de explosivos, bem como as


detonações devem estar de acordo com as exigências da Legislação Municipal, da
Secretaria de Segurança Pública, do Exército, e das condições técnicas limítrofes de
vibração de Solo e intensidade sonora.

Caberão à CONTRATADA indenizações por danos físicos ou pela morte acidental de


qualquer pessoa, bem como pelos danos materiais às propriedades públicas e privadas a
que der causa.

Os trabalhos que vierem a ser impugnados pela FISCALIZAÇÃO serão refeitos,


correndo as despesas por conta única e exclusiva da empresa CONTRATADA.

A CONTRATADA obriga−se a fornecer, incentivar e obrigar a utilização dos


equipamentos de proteção individual por todos os seus empregados nas obras.

Mão−de−Obra: pessoal, seu transporte, alojamento, alimentação, assistência médica


e social, equipamentos de proteção, tais como luvas, capas, botas, capacetes, máscaras e
quaisquer outros necessários à segurança pessoal.

Veículos e Equipamentos: operação e manutenção de todos os veículos e


equipamentos de sua propriedade, necessários à execução das obras.

Ferramentas, aparelhos e instrumentos de sua propriedade necessários à execução


das obras.

Água e Energia Elétrica: fornecimento, instalação, operação e manutenção dos


sistemas de distribuição, tanto para o canteiro, como para a execução das obras.

Fornecimento de cadastro da rede implantada Roselândia, em 3 (três) vias


impressas e uma em meio digital, em formato AUTOCAD versão solicitada pela
Fiscalização, sem o qual não será emitido o termo de recebimento definitivo da obra.

Todos os equipamentos, aparelhos, tubulações, conexões, etc., deverão ser testados


e aprovados para obter o recebimento por parte da FISCALIZAÇÃO da COMUSA. Não
serão pagos esses testes, devendo seus custos estar embutidos nos preços unitários
diversos.

No decorrer do andamento dos trabalhos da CONTRATADA, através dos serviços


previstos de locação e pesquisa de interferência de redes existentes, caixas, cabos,
postes, outros elementos ou estruturas existentes que estejam na área atingida para

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S ES R OS ELÂNDIA

implantação da rede de esgotamento sanitário, a CONTRATADA chamará, com


antecedência prévia, a FISCALIZAÇÃO para dirimir dúvidas e realizar os ajustes
necessários ao projeto básico, tomando por base as cotas fornecidas, e as cotas
efetivamente necessárias para os casos verificados “in loco” durante a pesquisa de
interferência realizada pela CONTRATADA.

21.2 Administração Local


A Administração Local será remunerada mensalmente com valor proporcional ao
faturamento dos serviços de obras civis e de acordo com o montante global ofertado pela
Licitante, conforme estabelecido no Acórdão TCU nº 3103/2010.

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79
2810812015
GovConta CAIXA

: :Comprovantes

Comprovante de Pagamento de Bloqueto


via GovConta Caixa

Nome: COM USA


Conta Debitada: 2794/006/00001029-7

Bloqueto - Dados do Pagamento


Representação Numérica do Código de Barras:
0419210067 I 50151175085 I 14932140529 I 1 I 65340000006768

Data do Vencimento: 28/08/2015


Nome do Banco: BANCO ESTADO RIO GRANDE SUL S.A.
Valor CR$): 67.6B

Identificação da Operação: rGTO ART 8149321

Data de Débito: 28/08/2015


Data da Operação: 28j08/2015

Código da Operação: 00088301


Chave de Segurança: Q5VI'17 5 3VYU9EJ4AK

CPFs Autorizadores:
993.1SS.200~34
293.001.850-04

Operação realizada com sucesso.

1/2
httPs://govconta.caixa.gov.brlsigov/consultalpendencialliS ta/i m pri m ir .do
ART
Nr: 8149321/

Dados da ART Agência/Código do Cedente


Tipo:PRESTAÇÃO DE SERVIÇO Participação Trcnira: CO-RESPONSÁ VEL ART Vínculo: 7162205
Convênio: NÃO E CONVÊNIO Motivo: NORMAL

C(IIllratado
Carftira: RS 123055 Profissional: ARLINDO SOARES RADER E-mai.': [email protected]
Rl"P: 2201008248 Título: Engenheiro Qulmíco
Empresa: NENHUMA EMPRESA Nr.Reg.:
Contnltante
Nome: PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO E-mail:
Endereço: RUA GUIA LOPES 4201 Telefone: 35949999 CPF/CNPJ: 88254875000160
Cidade: NOVO I-IAMBURGO Bairro.: CANUDOS CEP: 93352000 UI": R$
Identificado da Obra/Seni"o
Propridário: COMUSA-SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO DE NOVO HAMBURGO
Endereço da ObralSen"iço: RUA FLOR DE LIS SIN CPF/CNPJ: 09509569000 I 5 1
Cidade: NOVO HAMBURGO Bairro: ROSELÁNDlA /" CEP: 93351130 UF:RS
Fimllidade: PÚBLICO Dimensão(ml): VIr Contrllto(RS): 5.580.00 Honorários(R$):
Data Início: 27107/2015 Prev.Fim: 27/0&/2015 EntClasse: SENGE/RS
Atividade Trcnica Descrição da Obra/Sen'iço Quantidade
Projeto Estação de Tratamento de Efiuentes

SeNi eA
sgoto de

ARLINDO SOARES MDER ()

Profissional
A AUTENTICIDADE DESTA ART PODERÁ SER CONFIRMADA NO SITE 00 CREA-RS,

..

~Jll~x"rl~~!lo41-81
04192.10067 50151.175085 149321.40529 1 65340000006768
Lóc~1 d~ Pag""'~ntll Vencimento 28/0812015
PAGÁVEL EM QUALQUER AG~NCIA BANCÁRIA
Cedente Agência/Cód.Cedente 065-48/015117596
CREA-RS Conselho H.egional de Engenharia e A~ronomia do RS 92.695.790/0001-95
Ihtn do documeoto
27/08/2015 I~~.~~~;I
OM
Espécie DOe
I Aceit~ÃO
jlJatn Proc~sSllmcnlo
27/08/2015
Nosso Número
(-) Valor do Documento
0814932168
67,68
I
I
u.<;(l BaoclI jearleiro Espêcie Quanlidade Valol
01 RS (-) Desconto/Abatimento
Instruções: (~)Outras Deduções
NÃO RECEBER APÓS O VENCIMENTO.
(+) MoralMulta
Este documento s6 terá validade após seu pagamento.
Agendamento s6 terá validade após sua compensação bancária. (+) Outros Acréscimos

(=) Valor Cobrado


Sacado: ARLINDO SOARES RÁDER CPF: 90689380020
Autentlcllção mecâmca/Ficha dc compensação

III~IIII~IIIIIIII~IIIIIIII~I~II~IIIII~IIII~III"I
-
" COMUSA • Serviços de Água e Esgoto de NH
, Rua: Av. Coronel Travassos, 287
COMOSA Cidade: NOVO HAMBURGO UF:RS 93415-000 Fone: (51) 3036-1121
CNPJ: 09.50956910001-51 Home-Page: www.comusa.rs.gov.br

NOTA DE EMPENHO :7008747 Data Emissão: 21.08.2015


COMUSA - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo
COMUSA - Diretoria Técnica
Conta Empenho: 1.02.03.23.04.00.017.512.0023.2.293.04275.1087 I Serviços Técnicos Profissionais ~ P.J.
COMUSA889. Manutenção das atividades finalistic3S para consec;ução do objetivo do programa
1 3.3.3.9.0.39.05 00 00.00 Vinculação: 0400 Projeto Vinculação:
Dados do Fornecedor

Nome: CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO RE C.N.P.JIC.P.F 92.69579010001-95


Rua: RUA SÃO LUIS, 77
Bairro: SANTANA Cidade: PORTO ALEGRE CEP: 90620170 Estado: RS
Telefone: 33202100 Fax: N° Solicitação: 305745
Inscrição trabalhador: PIS/PASEP:
Email:
Condição Pgto: Apresenlação.

Prazo Entrega: Execução do Serviço:


Descrição Detalhada Valor

Pagamenlo de ART referente a projeto da ETE Roselêndia para o Engenheiro Ou/mico Arlindo Rader 135,36
e Dara o Enoenheiro Civil Daniel Wrasse. I
TOTAL GERAL: 135,36

Gestor: HREIS Convênio:


Processo de Pagamento: Tipo do Empenho:

N°/Nome Conta Bancária Vinculada:


(UIL'íZéldo p8:"8 11$ contas vin::vlooasl

Modalidade: DISPENSA ART24 INC02 Número Contrato: Número Aditivo:

Local de entrega
•••• ATENÇÃO!!! O Número do Processo de Compra, o Número de Empenho e os Dados Bancários para Depósito
•••• devem ser informados na Nota Fiscal emitida pelo fornecedor

Ordenador da Despesa Contador

Água
COM N.H. Serviços de Água
e Esgoto de N. H.

o LENCARt
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