Estudo Tecnico Concepcao Sistema Abastecimento Agua

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Diretoria de Engenharia

Superintendência de Projetos

ESTUDO DE CONCEPÇÃO. SISTEMA DE ABAS-


TECIMENTO DE ÁGUA. EMPREENDIMENTO LA
TORRE.
SANTA MARIA/DF

Estudo de Concepção

Memoriais

P.ECE.SMA-D001
VOLUME 01
Tomo 01/01

Brasília
22/02/2021 a 05/03/2021

Estudo Técnico Concepção Sistema Abastecimento Água (61533171) SEI 00391-00003099/2020-61 / pg. 1
Diretoria de Engenharia
Superintendência de Projetos

ESTUDO DE CONCEPÇÃO. SISTEMA DE ABAS-


TECIMENTO DE ÁGUA. EMPREENDIMENTO LA
TORRE.
SANTA MARIA/DF

Estudo de Concepção

Memoriais

P.ECA.SMA-D001.V01.T01
P.ECA.SMA-D001.V01.T01

Brasília
22/02/2021 a 05/03/2021

Estudo Técnico Concepção Sistema Abastecimento Água (61533171) SEI 00391-00003099/2020-61 / pg. 2
ESTUDO DE CONCEPÇÃO. SISTEMA DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA. EMPREENDIMENTO LA TORRE. SANTA MA-
RIA/DF
Estudo de Concepção
Memoriais
Volume 01
Tomo 01/01
22/02/2021 a 05/03/2021

Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal

Responsável Técnico

Eng. Stefan Igreja Muhlhofer - CREA 13.100/D-DF

Equipe Técnica de Análise

Eng. Ester Ferreira Sirotheau Serique de Vasconcelos - CREA 13.896/D-DF

Rhumb Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Ltda, St SAUS, quadra 1,


bloco N, lote 1, Asa Sul, Brasília DF, 70.070-941 CNPJ nº 15.362.298/0001-57

Responsável Técnico
Eng. Davi Navarro de Almeida - CREA 12.602/D-DF

Equipe Técnica
Eng. Matheus Santinello - CREA 28.625/D-DF

Governador do Distrito Federal


Ibaneis Rocha Barros Junior
Secretário de Estado de Infraestrutura e Serviços Públicos
Izídio Santos Júnior
Presidente da Caesb
Fernando Rodrigues Pereira Leite
Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente
Virgílio de Melo Peres
Superintendência de Projetos
Stefan Igreja Muhlhofer

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Diretoria de Engenharia
Superintendência de Projetos

ESTUDO DE CONCEPÇÃO. SISTEMA DE ABASTECIMENTO


DE ÁGUA. EMPREENDIMENTO LA TORRE.
SANTA MARIA/DF

Estudo de Concepção

Memoriais

0 03/2021 Emissão Inicial Davi N. Esther


NOME APROV. DATA APROV.
Nº DATA DESCRIÇÃO
RHUMB CAESB
REVISÕES

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APRESENTAÇÃO
Este documento faz parte do Estudo de Concepção do Sistema de Abasteci-
mento de Água do empreendimento denominado La Torre, Santa Maria – DF. Trata-
se de um empreendimento da empresa empresa La Torre – Clube da Cultura e Lazer
LTDA, contemplando a seguinte documentação:

a) Estudo de Concepção. Rede de Distribuição de Água do parcelamento La


Torre. Sistema de Abastecimento de Água. Santa Maria / DF -
P.ECE.SMA-D001.

O presente estudo foi contratado pela empresa ECOTECH Consultoria Ambi-


ental, a qual é responsável pela realização do projeto urbanístico do empreendimento.

Para elaboração do Estudo em questão foram obedecidas às normas da ABNT,


as recomendações da CAESB, através da fiscalização e, as Normas pertinentes da
Caesb (Codificação, Projetos, Cadastramento, Apresentação de Documentos Técni-
cos entre outras).

Este estudo constitui o primeiro Documento deste projeto. Distribuído em vo-


lume único, numerado como Volume 01 e subdivido em um Tomo contendo tema es-
pecífico, conforme consta na discriminação a seguir:

VOLUME TOMO CONTEÚDO


01 01/01 Estudo de Concepção

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RELAÇÃO DE FIGURAS
Figura 2.1 - Localização do Parcelamento La Torre .................................................... 2

Figura 2.2 - Uso e Ocupação do Parcelamento La Torre ............................................ 3

Figura 2.3 – Alternativa para o SAA do empreendimento La Torre ............................. 5

Figura 3.1 – Hidrantes com raio de atuação passível de atender o empreendimento La


Torre .......................................................................................................................... 15

Figura 3.2 – Alternativa 2 para o hidrante do empreendimento La Torre .................. 16

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RELAÇÃO DE TABELAS
Tabela 2.1 – Quadro de áreas do parcelamento La Torre .......................................... 4

Tabela 2.2 – Parâmetros de projeto– FONTE: CAESB, TVT nº 008/2021 .................. 6

Tabela 2.3 – Coeficiente de consumo mensal – FONTE: CAESB, TVT nº 008/2021 . 6

Tabela 2.4 – Valores de Rugosidade .......................................................................... 7

Tabela 3.1 - Resumo das Vazões ............................................................................. 12

Tabela 3.2 - Distribuição dos hidrantes – Fonte: ABNT NBR 12218/2017 ................ 13

Tabela 3.3 - Tabela de Classificação de Hidrantes – Fonte: ABNT NBR 12218/2017


.................................................................................................................................. 13

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RELAÇÃO DE SÍMBOLOS, SIGLAS, ABREVIATURAS OU
CONVENÇÕES
ADASA Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do
Distrito Federal
ANA Agência Nacional de Águas
CAESB Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal
DF Distrito Federal
SAA Sistema de Abastecimento de Água

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SUMÁRIO
1 Introdução ........................................................................................................... 1

2 Memorial Descritivo ............................................................................................ 2

2.1 Caracterização da Área de Estudo ................................................................ 2

2.1.1 Localização .................................................................................................... 2

2.1.2 Uso e Ocupação ............................................................................................ 3

2.1.3 Características Demográficas ........................................................................ 4

2.2 Sistema Concebido ........................................................................................ 4

2.3 Parâmetros de Projeto ................................................................................... 5

2.4 Critérios de Dimensionamento ....................................................................... 6

2.4.1 Material .......................................................................................................... 6

2.4.2 Pressões ........................................................................................................ 7

2.4.3 Perda de Carga Máxima ................................................................................ 7

2.4.4 Diâmetro Mínimo ............................................................................................ 7

3 Memorial de Cálculo ........................................................................................... 8

3.1 Demanda Hídrica ........................................................................................... 8

3.1.1 Demanda Média do Lote de Uso Misto (CSIIR 3) .......................................... 8

3.1.2 Demanda Média Comercial (CSII 2 e 3)......................................................... 9

3.1.3 Demanda Média dos Equipamentos Públicos ................................................ 9

3.1.4 Demanda Média dos Espaços Livres de Uso Público - ELUP ....................... 9

3.1.5 Demanda Média Total .................................................................................. 10

3.1.6 Demanda Máxima Diária .............................................................................. 11

3.1.7 Demanda Máxima Horária ........................................................................... 11

3.1.8 Demanda Máxima de Distribuição................................................................ 11

3.1.9 Resumo das Vazões .................................................................................... 12

3.2 Booster ......................................................................................................... 12

3.3 Hidrante........................................................................................................ 12

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3.3.1 Alternativa 1 ................................................................................................. 14

3.3.2 Alternativa 2 ................................................................................................. 15

4 Conclusão ......................................................................................................... 16

5 Referências Bibliográficas ............................................................................... 18

6 Apêndice............................................................................................................ 19

6.1 Mapa de Uso e Ocupação............................................................................ 20

6.2 Mapa do Sistema Proposto .......................................................................... 21

6.3 Mapa do Hidrante – Proposta 1 ................................................................... 22

6.4 Mapa do Hidrante – Proposta 2 ................................................................... 23

6.5 ART .............................................................................................................. 24

7 Anexos ............................................................................................................... 25

7.1 Termo de Viabilidade e Atendimento ........................................................... 26

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1 Introdução
O presente relatório tem o objetivo de apresentar o Estudo de Concepção do
Sistema de Abastecimento de Água do empreendimento La Torre, da empresa La
Torre – Clube da Cultura e Lazer LTDA, a ser localizado na Zona Urbana Consolidada
da Região Administrativa de Santa Maria RA-XIII, compreendendo uma área de ma-
trícula de 100.000,00 m2 e área topográfica de 99.928,61 m2.

O projeto de um sistema de abastecimento de água compreende o dimensio-


namento dos dispositivos hidráulicos capazes de realizar a produção e distribuição de
água, conforme características demográficas, topográficas e urbanísticas de determi-
nada região.

O presente estudo foi elaborado com base nos seguintes documentos:

• Estudo Preliminar de Urbanismo fornecido pela Ecotech Tecnologia Ambiental


e Consultoria;
• Termo de Viabilidade Técnica da CAESB nº008/2021

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2 Memorial Descritivo
Nesta seção, apresenta-se a descrição do empreendimento e do sistema de
abastecimento de água concebido.

2.1 Caracterização da Área de Estudo

2.1.1 Localização

O parcelamento La Torre localiza-se na gleba de matrícula nº 48.169 do 5º Ofí-


cio de Registro de Imóveis do DF situada na Zona Urbana Consolidada da Região
Administrativa de Santa Maria RA-XIII, às margens da BR-040, na poligonal do Setor
Meireles, porção Sul do Distrito Federal. A Figura 2.1 ilustra o posicionamento do par-
celamento La Torre em relação ao DF e a situação em relação as suas vizinhanças,
respectivamente.

Figura 2.1 - Localização do Parcelamento La Torre

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A gleba possui área matriculada de 100.000,00 m 2 e área topográfica de
99.928,61 m2 limitando-se a norte e a oeste por áreas urbanas consolidadas, a leste
pela rodovia BR-040 e ao sul pela área urbana de expansão e qualificação.

2.1.2 Uso e Ocupação

A proposta de uso e ocupação do solo do empreendimento La Torre foi feita


pela Ecotech Tecnologia Ambiental e Consultoria e consiste principalmente em lotes
comerciais, prestação de serviços, industriais e institucionais, de porte regional (CSII
2 e CSII 3) e misto (CSIIR 3). A oferta dessas áreas destinadas a atividades econômi-
cas pode atrair investimentos, e fortalecer a economia de Santa Maria, aumentando a
oferta de postos de trabalho próximo às moradias e contribuindo para melhoria da
qualidade vida das pessoas.

Destina também unidades para Equipamentos Públicos (Inst. EP) para suprir
às necessidades de infraestrutura e serviços da população, além de área verde e Es-
paços Livres de Uso Público (ELUP), com espaços de lazer ao ar livre.

Vale ressaltar que tais usos e ocupações foram definidos e classificados em


conformidade com o art.43 da Lei Complementar nº 948, de 16 de janeiro de 2019 -
Lei de Uso e Ocupação do Solo – LUOS.

A Figura 2.2 a seguir expõe a concepção urbanística geral do empreendimento.

Figura 2.2 - Uso e Ocupação do Parcelamento La Torre

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A Tabela 2.1 expressa as áreas destinadas a cada uso e ocupação do solo do
empreendimento:
Tabela 2.1 – Quadro de áreas do parcelamento La Torre

Lotes
Destinação Área (m2) Percentual (%)
(Unid.)
CSIIR 3 1 24.556,63 24,57
CSII 2 2 7.705,46 7,71
CSII 3 7 41.692,74 41,72
Inst. EP 3 8.336,88 8,34
ELUP - Áreas Verdes - 6.661,90 6,67
Sistema de Circulação - 10.975,00 10,98
Total 99.928,61 100

2.1.3 Características Demográficas

A densidade proposta para este parcelamento considera a média 50 a 150 ha-


bitantes por hectare, estabelecida pelo PDOT/2009. Para o cálculo da densidade, foi
utilizada a área total de matrícula da gleba em 10 ha. A população máxima admitida é
calculada tendo como referência a média de 3,3 moradores por domicílio apurada para
o Distrito Federal (IBGE, Censo de 2010). Nesse sentido, a população máxima pre-
vista é de 1.498 habitantes, distribuídos em 454 unidades habitacionais.

2.2 Sistema Concebido

Conforme informado no Termo de Viabilidade Técnica da CAESB nº008/2021,


existem redes de abastecimento de água da CAESB implantadas adjacentes ao em-
preendimento, possibilitando a ligação direta do empreendimento, isso é, sem a ne-
cessidade de um Centro de Reservação. O abastecimento pelo sistema existente
pode acontecer com o início da operação do Sistema Produtor Corumbá, que ira re-
forçar a capacidade de atendimento.

O parcelamento se encontra na zona alta de abastecimento do sistema atual O


booster foi locado no lote em que se encontra o ponto de interligação recomendado
pela CAESB, estando interligado a esse.

A alternativa proposta para o Sistema de Abastecimento de Água do empreen-


dimento é apresentada na Figura 2.3.

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Figura 2.3 – Alternativa para o SAA do empreendimento La Torre

2.3 Parâmetros de Projeto

A vazão de projeto do empreendimento foi calculada conforme o estudo prelimi-


nar de urbanismo realizado pela empresa Ecotech Tecnologia Ambiental e Consulto-
ria. Resumidamente, a obtenção dessa demanda foi realizada por meio das seguintes
etapas:

• Cálculo da demanda da área de uso misto;

• Cálculo da demanda da área comercial;

• Cálculo da demanda da área de EP;

• Cálculo da demanda da área de ELUP

• Determinação das vazões médias, máximas e de distribuição necessárias para


atender a demanda do empreendimento.

Os mais relevantes parâmetros de projeto utilizados encontram-se elencados na


Tabela 2.2 a seguir.

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Tabela 2.2 – Parâmetros de projeto– FONTE: CAESB, TVT nº 008/2021

População Prevista 1.498 hab

Consumo de Água per capita residencial 132 L/(hab.dia)

Coeficiente do dia de maior consumo (K1) 1,2

Coeficiente da hora de maior consumo (K2) 1,5

Índice de Perdas para rede de distribuição 35%

Ademais, os coeficientes de consumo mensal referentes as tipologias de uso e


ocupação a exceção da residencial encontram-se na Tabela 2.3 a seguir.

Tabela 2.3 – Coeficiente de consumo mensal – FONTE: CAESB, TVT nº 008/2021

Coeficiente de
Uso
consumo (m³/m². mês)
CSIIR 3 0,048
CSII 2 0,048
CSII 3 0,048
Inst. EP 0,078
ELUP - Áreas Verdes 0,020

2.4 Critérios de Dimensionamento

2.4.1 Material

De acordo com novos critérios da CAESB, o material a ser utilizado para redes
de distribuição de água é o Polietileno de Alta densidade (PEAD). A Tabela 2.4 apre-
senta os valores de rugosidade (k) no caso da Fórmula Universal, e do coeficiente
hidráulico (C) de Darcy-Weisbach, conforme a NBR 15802 de 2010.

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Tabela 2.4 – Valores de Rugosidade

Método Valores

Diâmetro Externo > 200 mm K = 10 x 10-6 m


Darcy-Weisbach
Diâmetro Externo ≤ 200 mm K = 25 x 10-6 m

Hazen-Williams C = 150

2.4.2 Pressões

Conforme o TVT da CAESB nº008/2021 a pressão estática máxima nas tubu-


lações distribuidoras deve ser de 40 m.c.a e a pressão dinâmica mínima, de 10 m.c.a.

2.4.3 Perda de Carga Máxima

A NBR 12218/17 estabelece que a velocidade máxima de dimensionamento deve cor-


responder a uma perda de carga máxima de até 10 m/km. Devido à diretrizes internas,
a rede será dimensionada para uma perda de carga máxima de até 8 m/km, garantindo
assim, maior segurança ao sistema.

2.4.4 Diâmetro Mínimo

Conforme o TVT da CAESB nº008/2021 o diâmetro nominal mínimo dos con-


dutos secundários deve ser de 63 mm.

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3 Memorial de Cálculo

3.1 Demanda Hídrica

A demanda hídrica foi calculada de acordo com parâmetros hidráulicos forne-


cidos pela CAESB e apresentados na Tabela 2.3.

3.1.1 Demanda Média do Lote de Uso Misto (CSIIR 3)

De acordo com o memorial do Estudo Preliminar de Urbanismo do empreendi-


mento La Torre, para o uso e ocupação CSIIR 3, haverá usos comerciais e residenci-
ais, totalizando uma área de 24.556,63 m2. A coeficiente de aproveitamento máximo
para esses lotes é 2; O consumo residencial é fixado pela população, enquanto o
consumo comercial depende do total de área construída destinado a esse tipo de uso.
Para segurança do dimensionamento do sistema de esgotamento sanitário, adotou-
se uma porcentagem de 50% de área construída total seria destinada ao uso comer-
cial. O uso residencial foi calculado para a população máxima de 1.498 habitantes
segundo o PDOT/2009. A vazão média de uso misto é calculada pela seguinte equa-
ção.

𝑃𝑜𝑝 × 𝑞 𝐴𝑀𝑖𝑠𝑡𝑜 × 𝐶𝐴𝑀 × 𝑃𝐶𝑜𝑚 × 𝑞𝑀𝑖𝑠𝑡𝑜


𝑄𝑀𝑖𝑠𝑡𝑜,𝑚𝑒𝑑 = +
86400 30 × 24 × 3,6
1.498 × 132 24.556,63 × 2 × 0,5 × 0,048
𝑄𝑀𝑖𝑠𝑡𝑜,𝑚𝑒𝑑 = +
86400 30 × 24 × 3,6

𝑄𝑀𝑖𝑠𝑡𝑜,𝑚𝑒𝑑 = 2,743 𝐿/𝑠

• 𝑄𝑀𝑖𝑠𝑡𝑜,𝑚𝑒𝑑 = Demanda média do lote de uso misto, em L/s;


• 𝑃𝑜𝑝 = População, em habitantes;
• 𝑞 = consumo per capita residencial, em L/(hab.dia);
• 𝐴𝑀𝑖𝑠𝑡𝑜 = Área do lote de uso misto, em m²;
• 𝐶𝐴𝑀 = Coeficiente de aproveitamento máximo, igual a 4 e adimensional;
• 𝑃𝐶𝑜𝑚 = Parcela de uso comercial da área de uso misto, adimensional, adotada
como 0,5;
• 𝑞𝑀𝑖𝑠𝑡𝑜 = Coeficiente de consumo mensal dos lotes de uso misto CSIIR 3, em
m³/m²/mês.

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3.1.2 Demanda Média Comercial (CSII 2 e 3)

Estão previstos nove lotes comerciais totalizando 49.398,20 m².A vazão média
desses lotes será:

𝐴𝑐𝑜𝑚 × 𝐶𝐴𝑀 × 𝑞𝑐𝑜𝑚 (49.398,20 × 4 × 0,048)


𝑄𝐶𝑜𝑚,𝑚𝑒𝑑 = =
30 × 24 × 3,6 30 × 24 × 3,6

𝑄𝐶𝑜𝑚,𝑚𝑒𝑑 = 3,659 𝐿/𝑠

• 𝑄𝑐𝑜𝑚,𝑚𝑒𝑑 = Demanda média dos lotes comerciais, em L/s;


• 𝐴𝑐𝑜𝑚 = Área dos lotes comerciais, em m²;
• 𝑞𝑐𝑜𝑚 = Coeficiente de consumo mensal dos lotes comerciais, adotado 0,048
m³/m²/mês;
• 𝐶𝐴𝑀 = Coeficiente de aproveitamento máximo, igual a 4 e adimensional.

3.1.3 Demanda Média dos Equipamentos Públicos

Para estimar a demanda dos Equipamentos Públicos (EPs), adotou-se o coefi-


ciente de consumo de 0,078 m³/m²/mês para esse tipo de unidade consumidora. Cal-
cula-se a vazão média dos demais equipamentos públicos a partir da equação:

𝑞𝐸𝑃 × 𝐴𝐸𝑃 0,078 × 8.336,88


𝑄𝐸𝑃,𝑚𝑒𝑑 = =
30 × 24 × 3,6 30 × 24 × 3,6

𝑄𝐸𝑃,𝑚𝑒𝑑 = 0, 251 𝐿/𝑠

Em que,

• 𝑄𝐸𝑃,𝑚𝑒𝑑 = Vazão média para EPs, em L/s;


• 𝑞𝐸𝑃 = Coeficiente de consumo para EPs, em m³/m²/mês;
• 𝐴𝐸𝑃 = Área referente à EP, em m².

3.1.4 Demanda Média dos Espaços Livres de Uso Público - ELUP

Os Espaços Livres de Uso Público (ELUP) previstos possuem área total de


6.661,90 m². Para estimar a demanda dos ELUP, adotou-se o coeficiente de consumo
mensal de 0,02 m³/m²/mês para esse tipo de unidade consumidora, valor fornecido
pela CAESB.

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Calcula-se a vazão média da seguinte forma:

𝐴𝐸𝐿𝑈𝑃 × 𝑞𝐸𝐿𝑈𝑃
𝑄𝐸𝐿𝑈𝑃,𝑚𝑒𝑑 =
30 × 24 × 3,6

6.661,90 × 0,02
𝑄𝐸𝐿𝑈𝑃,𝑚𝑒𝑑 = = 0,051 𝐿/𝑠
2592,00

Em que,

• 𝑄𝐸𝐿𝑈𝑃,𝑚𝑒𝑑 = Demanda média dos ELUP, em L/s;


• 𝑞𝐸𝐿𝑈𝑃 = Coeficiente de consumo mensal de ELUP, em m³/m²;
• 𝐴𝐸𝐿𝑈𝑃 = Área total dos ELUP, em m².

3.1.5 Demanda Média Total

A demanda média total do empreendimento em estudo pode ser determinada


pelo somatório das demandas médias por ocupação:

𝑄𝑚𝑒𝑑,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = (𝑄𝑀𝑖𝑠𝑡𝑜,𝑚𝑒𝑑 + 𝑄𝑐𝑜𝑚,𝑚𝑒𝑑 + 𝑄𝐸𝑃,𝑚𝑒𝑑 + 𝑄𝐸𝐿𝑈𝑃,𝑚𝑒𝑑 )

Em que,

• 𝑄𝑚𝑒𝑑,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = Demanda média total, em L/s;


• 𝑄𝑀𝑖𝑠𝑡𝑜,𝑚𝑒𝑑 = Demanda média dos lotes de uso misto, em L/s;
• 𝑄𝑐𝑜𝑚,𝑚𝑒𝑑 = Demanda média dos lotes comerciais, em L/s;
• 𝑄𝐸𝑃,𝑚𝑒𝑑 = Demanda média dos equipamentos públicos, em L/s;
• 𝑄𝐸𝐿𝑈𝑃,𝑚𝑒𝑑 = Demanda média dos ELUP, em L/s;

Assim, a demanda média total pode ser calculada como:

𝑄𝑚𝑒𝑑,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = (2,743 + 3,659 + 0,251 + 0,051)

𝑄𝑚𝑒𝑑,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 6,705 𝐿/𝑠

10

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3.1.6 Demanda Máxima Diária

A partir do valor da demanda média total, pode-se obter a demanda máxima


diária a partir da seguinte equação:

𝑄𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑄𝑚𝑒𝑑,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 𝐾1

𝑄𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 6,705 × 1,2 = 8,046 𝐿/𝑠

Em que,

• 𝑄𝑚𝑎𝑥,𝑑,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = Demanda máxima diária total, em L/s;


• 𝑄𝑚𝑒𝑑,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = Demanda média total, em L/s;
• 𝐾1 = Coeficiente do dia de maior consumo, igual a 1,2 e adimensional.

3.1.7 Demanda Máxima Horária

A demanda máxima horária pode ser obtida por meio da seguinte equação:

𝑄𝑚𝑎𝑥,ℎ,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑄𝑚𝑒𝑑,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 𝐾1 × 𝐾2

𝑄𝑚𝑎𝑥,ℎ,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 6,705 × 1,2 × 1,5 = 12,069 𝐿/𝑠

Em que,

• 𝑄𝑚𝑎𝑥,ℎ,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = Vazão máxima horária total, em L/s;


• 𝑄𝑚𝑒𝑑,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = Vazão média total, em L/s;
• 𝐾1 = Coeficiente do dia de maior consumo, igual a 1,2 e adimensional;
• 𝐾2 = Coeficiente da hora de maior consumo, igual a 1,5 e adimensional.

3.1.8 Demanda Máxima de Distribuição

A vazão máxima da rede de distribuição deve ser calculada considerando as


perdas e a demanda máxima horária. Considerou-se o percentual de perdas de 35%
para a rede de distribuição, conforme expresso no TVT da CAESB nº008/2021.

11

Estudo Técnico Concepção Sistema Abastecimento Água (61533171) SEI 00391-00003099/2020-61 / pg. 21
𝑄𝑚𝑎𝑥,ℎ,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑄𝑑 =
1 − 𝑃𝑑

12,069
𝑄𝑑 = ∴ 𝑄𝑑 = 18,567 𝐿/𝑠
1 − 0,35

Em que,

• 𝑄𝑑 = Demanda de vazão de distribuição com perdas, em L/s;


• 𝑄𝑚𝑎𝑥,ℎ,𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = Demanda Máxima Horária Total, em L/s;
• 𝑃𝑑 = Índice de perdas de distribuição.

3.1.9 Resumo das Vazões

A Tabela 3.1 a seguir resume as demandas e vazões calculadas.


Tabela 3.1 - Resumo das Vazões

Vazão máxima Vazão Máxima Vazão de


Uso Vazão
diária (L/s) horária (L/s) Distribuição (L/s)
Misto 2,743 3,292 4,938 7,597
Comercial 3,659 4,391 6,586 10,133
EP 0,251 0,301 0,452 0,695
ELUP 0,051 0,062 0,093 0,142
Total 6,705 8,046 12,069 18,567

3.2 Booster

Conforme mencionado no 2.2, será necessário um booster para garantir as


pressões necessárias para o funcionamento adequado do sistema. Sua localização
será imediatamente após o ponto de interligação com a rede da CAESB, visando a
economicidade. O booster será dimensionado na fase executiva do projeto, onde se-
rão verificadas as pressões de operação do ponto de interligação.

3.3 Hidrante

O empreendimento deve prever o atendimento emergencial por um hidrante,


sendo esse posicionado e dimensionado com base na NBR 12218/2017. A Tabela
3.2, indica a distribuição de hidrantes de acordo com o tipo de ocupação abastecida
pela rede.

12

Estudo Técnico Concepção Sistema Abastecimento Água (61533171) SEI 00391-00003099/2020-61 / pg. 22
Tabela 3.2 - Distribuição dos hidrantes – Fonte: ABNT NBR 12218/2017

População Raio / Distância Ocupação predominante

Ponto(s) no sistema de Unifamiliar adensada/ comercial/ patrimônio


< 20 mil habitantes
abastecimento de água. público, áreas horizontalizadas

Unifamiliar adensada/ comercial/ patrimônio


800 m/ 1600 m
público, áreas horizontalizadas

> 20 mil habitantes


Verticalização adensada, área de baixa mo-
600 m/ 1200 m bilidade (trânsito intenso, vias estreitas, di-
ficuldade de deslocamento)

Ocupações
Hospital, presídio, shopping, área com alto
300 m/ 600 m
adensamento vertical, escola, museu, depósito
especiais

Foi adotado o raio mínimo de 600 m devido à tipologia de ocupação (verticali-


zação adensada). A população prevista para o empreendimento é de apenas 1.498
habitantes, enquanto esse raio de atuação é utilizado para atender populações supe-
riores a 20 mil habitantes em um mesmo tipo de ocupação, conforme as faixas de
classificação observadas na Tabela 3.2. Dessa forma, adotar esse raio de atuação é
uma medida a favor da segurança, uma vez que ele é usado para atender populações
maiores que a prevista.

A vazão adotada para o hidrante é de 16 L/s, o que leva, baseando-se na Ta-


bela 3.3, a um diâmetro nominal maior que 150 mm nas tubulações de entrada do
hidrante. Dessa forma, as pressões dinâmicas existentes nos hidrantes serão maiores
que 100 kPa, correspondendo à categoria B da tabela de classificação de hidrantes.
Tabela 3.3 - Tabela de Classificação de Hidrantes – Fonte: ABNT NBR 12218/2017

Pressão Dinâ- Cor de


Vazão DN RDA
mica na RDA
Categoria identificação

L/min L/s mm kPa

A > 2000 > 33 ≥ 300 ≥ 100 Verde

B > 1000 e < 2000 > 16 a 33 > 150 ≥ 100 Amarela

13

Estudo Técnico Concepção Sistema Abastecimento Água (61533171) SEI 00391-00003099/2020-61 / pg. 23
Pressão Dinâ- Cor de
Vazão DN RDA
mica na RDA
Categoria identificação

L/min L/s mm kPa

C 360 a 1000 > 6 a 16 ≤ 150 ≥ 200 Vermelha

D < 360 <6 ≤ 100 ≥ 300 Azul

DN: Diâmetro Nominal


RDA: Rede de Distribuição de Água

Em virtude da rede projetada ser pressurizada por booster, não recomenda-se


que a instalação de um hidrante nela. Isso por que a vazão do hidrante é muito alta, e
para o seu funcionamento adequado o booster dimensionado para o parcelamento
pode não ser suficiente, além da possibilidade de falha da bomba. Por isso, propõem-
se duas alternativas para atendimento do parcelamento por hidrante: atender o par-
celamento por um hidrante já existente na região ou instalar um novo hidrante a mon-
tante do booster.

3.3.1 Alternativa 1

A primeira alternativa proposta para o atendimento do empreendimento por hi-


drante é a verificação da existência de hidrante já existente na rede da CAESB com
capacidade de atendimento ao empreendimento.

Os hidrantes já existentes da região com raio de atuação de 600m que com-


preenda o empreendimento por inteiro são apresentados na Figura 3.1. As localiza-
ções desses hidrantes foram obtidas do cadastro da CAESB.

14

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Figura 3.1 – Hidrantes com raio de atuação passível de atender o empreendimento La Torre

3.3.2 Alternativa 2

A segunda alternativa proposta é a implementação de um hidrante antes do bo-


oster, na rede existente da CAESB, sendo necessário para tal a verificação do aten-
dimento da pressão mínima para a água no hidrante, conforme apresentado na Tabela
3.3. Essa verificação será realizada na fase executiva do projeto caso essa seja a
alternativa selecionada.

O local proposto para o hidrante e seu raio de atuação adotado são apresenta-
dos na Figura 3.2.

15

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Figura 3.2 – Alternativa 2 para o hidrante do empreendimento La Torre

4 Conclusão
A alternativa proposta para o Sistema de Abastecimento de Água do empreen-
dimento La Torre foi a recomendada pelo TVT da CAESB nº008/2021, consistindo no
abastecimento direto por rede da CAESB adjacente ao parcelamento, que terá sua
capacidade reforçada com o início do Sistema Produtor Corumbá, o qual está na imi-
nência do início de operação. Para implantação do sistema, será necessário a imple-
mentação de um booster a fim de garantir as pressões estáticas e dinâmicas adequa-
das a operação.

Além disso é preciso que o empreendimento possa ser atendido por um hi-
drante no caso de emergências, para tal foram propostas duas alternativas: a primeira
consistindo na utilização de um dos hidrantes já existentes no Sistema de Abasteci-
mento de Água da CAESB; e a segunda por meio da implementação de um hidrante
imediatamente antes do booster. Em ambas as alternativas será preciso a verificação
do atendimento do requisito de pressão mínima no hidrante, conforme a NBR
12218/2017, na fase executiva do projeto.

16

Estudo Técnico Concepção Sistema Abastecimento Água (61533171) SEI 00391-00003099/2020-61 / pg. 26
Relativo ao hidrante, é necessário verificar se é possível atender o parcela-
mento com algum dos hidrantes existentes indicados, ou se será necessário a insta-
lação de um novo a montante do booster (na rede existente).

17

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5 Referências Bibliográficas
Azevedo Netto, J. M., y Fernandez, M. F., Araújo, R., & ITO, A. E. (1998). Manual de
Hidráulica (8ª ed.). São Paulo: Edgard Blucher.

Couto, L. M. (2012). Elementos da Hidráulica. Brasília: Editora Universidade de


Brasília.

Gomes, H. P. (2009). Sistemas de Abastecimento de Água (3ª ed.). João Pessoa:


Editora Universitária - UFPB.

Santos, S. L. (2007). Bombas & Instalações Hidráulicas. São Paulo: LCTE Editora.

Tucci, C. E. (2005). Modelos Hidrológicos (2ª ed.). Porto Alegre: Editora da UFRGS.

18

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6 Apêndice

19

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22/03/2021 ART 0720210019009 - Lei 6.496/1977 e Res. 1025/2009

ART Obra ou serviço


CREA-DF
Anotação de Responsabilidade Técnica - ART
Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977 0720210019009
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal
1. Responsável Técnico
DAVI NAVARRO DE ALMEIDA
Título profissional: Engenheiro Civil RNP: 0706117450
Registro: 12602/D-DF

2. Dados do Contrato
Contratante: ECOTECH TECNOLOGIA AMBIENTAL E CONSULTORIA LTDA - EPP CPF/CNPJ: 05.834.374/0001-26
CLSW 102 Bloco A Número: s/n Bairro: Setor Sudoeste CEP: 70670-511
Cidade: Brasília UF: DF Complemento: LOJAS 01, 03 e 05
E-Mail: [email protected] Fone: (61)33413969
Contrato: Celebrado em: 01/03/2021 Valor Obra/Serviço R$: 30.000,00
Vinculada a ART: Tipo de contratante: Pessoa Jurídica de Direito Privado
Ação institucional: Nenhuma/Não Aplicável

3. Dados da Obra/Serviço

QR 518 Número: s/n Bairro: Santa Maria CEP: 72548-800


Cidade: Brasília UF: DF Complemento:
Data de Inicio: 01/03/2021 Previsão término: 01/09/2021 Coordenadas Geográficas: -16,016255,-47,983319
Finalidade: Infra-estrutura Código/Obra pública:
Proprietário: LA TORRE – CLUBE E LAZER LTDA CPF/CNPJ: 04.492.818/0001-20
E-Mail: [email protected] Fone: (61) 33413969
4. Atividade Técnica
Realização Quantidade Unidade
Estudo REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM BOOSTER 10,0000 hectare
Estudo REDES DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 10,0000 hectare
Estudo REDES DE DRENAGEM PLUVIAL COM BACIA DE DETENÇÃO 10,0000 hectare
Após a conclusão das atividades técnicas o profissional deverá proceder a baixa desta ART
5. Observações
ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE CONCEPÇÃO DE INFRAESTRUTURA URBANA PARA OCUPAÇÃO FUTURA DO
PARCELAMENTO LA TORRE, CONTENDO ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO PARA SISTEMAS DE DRENAGEM,
ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
6. Declarações
Qualquer conflito ou litígio originado do presente contrato, bem como sua interpretação ou execução, será _____________________________
resolvido por arbitragem, de acordo com a Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, nos termos do respectivo Profissional
regulamento de arbitragem que, expressamente, as partes declaram concordar.
_____________________________
Contratante
Acessibilidade: Sim: Declaro atendimento às regras de acessibilidade, previstas nas normas técnicas da ABNT e no Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro
de 2004.

7. Entidade de Classe 9. Informações


NENHUMA - A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do
comprovante de pagamento ou conferência no site do Crea.
8. Assinaturas - A autenticidade deste documento pode ser verificada no site:
Declaro serem verdadeiras as informações acima www.creadf.org.br
- A guarda da via assinada da ART será de
__________________, ____ de _____________ de _____ responsabilidade do profissional e do
Local Data contratante com o objetivo de documentar o
vínculo contratual.
__________________________________________________
DAVI NAVARRO DE ALMEIDA - CPF: 704.082.621-68

__________________________________________________
ECOTECH TECNOLOGIA AMBIENTAL E CONSULTORIA LTDA - EPP - www.creadf.org.br
CPF/CNPJ: 05.834.374/0001-26 [email protected]
Tel: (61) 3961-2800 Fax:
Valor da ART: R$ 233.94 Registrada em: 19/03/2021 Valor Pago: R$ 233,94 Nosso Número/Baixa: 0121017342

servicos.creadf.org.br/art1025/funcoes/form_impressao.php?NUMERO_DA_ART=0720210019009 1/1
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7 Anexos

25

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Diretoria de Engenharia – DE
Superintendência de Projetos – EPR

TERMO DE VIABILIDADE TÉCNICA (TVT)

Nº de Processo: Código de Setor: Nº TVT:


00092-00003317/2021-70 SU1506 008/2021
Solicitação: Sistema:
Viabilidade de Atendimento ☒ Água ☒ Esgoto

Empreendimento/ Endereço:

LA TORRE – CLUBE DA CULTURA E LAZER, Setor Meireles, Região


Administrava de Santa Maria - RAXIII
Empreendedor:

ECOTECH TECNOLOGIA AMBIENTAL E CONSULTORIA LTDA


Responsável/ Cargo: E-mail:
[email protected]
Andre Luiz da Silva Moura – Diretor
Técnico - ECOTECH Telefone:
(61) 3341-3969
Solicitante: E-mail:
[email protected]
Hugo E. Almeida - Arqueólogo
Telefone:
(61) 3341-3969
Emissão: Validade:
08 de fevereiro de 2021 02 anos

1. QUANTO AOS DADOS DO EMPREENDIMENTO

1.1. Área Total: 8,89 ha


1.2. Área de APP: 0 ha
1.3. Área passível de atendimento: 8,89 ha
1.4. Usos previstos: empreendimento imobiliário
1.5. Densidade máxima admitida (PDOT/2012): > 150 hab./ha
1.6. População Estimada: 1.334 habitantes
1.7. Vazão média de água (Qm,a): 5,11 L/s
1.8. Vazão média de esgotos (Qm,e): 3,54 L/s

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1.9. Poligonal do empreendimento:

Figura 1. Poligonal do empreendimento: LA TORRE – CLUBE DA CULTURA E LAZER,


Setor Meireles, em gleba objeto da matrícula n º 48.169, com área de 8,89 ha, localizada Região
Administrava de Santa Maria – RAXIII.

Tabela 1 - Estimativa da vazão de produção de água para atendimento do empreendimento: La


Torre Setor Meireles, localizada na Região Administrativa de Santa Maria – RA XIII.
Projeção de Vazão - Água
Coeficiente de
Uso Área (m²) CAM² Consumo 3
(m3/m2.mês)
Área Verde 3.019,60 - 0,020
CSII 2 7.705,46 4,00 0,048
CSII 3 41.692,74 4,00 0,048
CSIIR 2 24.556,63 2,00 0,048
EL UP 3.642,30 - 0,020
Inst EP 8.336,88 - 0,078
Área total 88.953,61 - -
Consumo de água per capita (q) 1 132
Q média (L/s) 5,11
Q máx. diária (L/s) 6,37
Q máx. horária (L/s) 9,20
Fonte dos dados: ECOTECH Consultoria Ambiental
1 Dado referente ao ano de 2016 (Fonte: Plano Distrital de Saneamento – PDSB, 2017).

² Coeficiente de Aproveitamento Máximo

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Tabela 2 - Estimativa de contribuição de esgotos do empreendimento: La Torre, Setor
Meireles, localizada na Região Administrativa de Santa Maria – RA XIII.

Projeção de Vazão - Esgoto


Coeficiente de
Uso Área (m²) CAM² Consumo 3
(m3/m2.mês)
Área Verde 3.019,60 - 0,020
CSII 2 7.705,46 4,00 0,048
CSII 3 41.692,74 4,00 0,048
CSIIR 2 24.556,63 2,00 0,048
EL UP 3.642,30 - 0,020
Inst EP 8.336,88 - 0,078
Área total 88.953,61 - -
Consumo de água per capita (q) 1 132
Coeficiente de retorno 0,70
Q média (L/s) 3,54
Q máx. diária (L/s) 4,25
Q máx. horária (L/s) 6,37
Fonte dos dados: ECOTECH Consultoria Ambiental
1 Dado referente ao ano de 2016 (Fonte: Plano Distrital de Saneamento – PDSB, 2017).

² Coeficiente de Aproveitamento Máximo

2. QUANTO AO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA (SAA)

2.1. A região em que o empreendimento está situado é abastecida pelo Sistema


Produtor Rio Descoberto e futuramente pelo Sistema Corumbá.

Figura 2. Interligação ao sistema da Caesb - SAT.PJK.012 ø 250 mm - La Torre, Setor


Meireles, localizada na Região Administrativa de Santa Maria – RA XIII.

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2.2. Existem redes de abastecimento de água implantadas nas proximidades do
empreendimento e, portanto, será possível efetuar a ligação em rede adjacente ao
terreno, no entanto, dado o incremento de vazão gerado pela ocupação em
questão, será necessário intervenções no sistema de abastecimento para viabilizar
a manutenção das pressões mínimas e atender a essa demanda adicional.

2.3. Para viabilizar manter as condições operacionais descritas no item 2.2, será
necessária a implantação de um booster, próximo ao RAP.SMA.001, a fim de
reforçar o abastecimento da zona alta, na qual está situado o empreendimento.

2.4. As tratativas de detalhamento do projeto do booster deverão ocorrer durante o


desenvolvimento dos projetos do empreendimento, conforme orientação da equipe
técnica da CAESB.

2.5. Todos os custos para o desenvolvimento do projeto e execução das obras do


booster ficarão a cargo do empreendedor.

3. QUANTO AO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO (SES)

3.1. O empreendimento localiza-se na bacia de atendimento da ETE Santa Maria.

3.2. Existem redes de esgotamento sanitário nas proximidades do empreendimento e,


portanto, será possível o seu atendimento por meio do sistema existente.

3.3. Para atendimento do setor foi estudada uma alternativa de esgotamento sanitário,
considerando a interligação ao sistema da Caesb.

3.4. A interligação ao sistema de esgotamento deverá ser feita em PV localizado na


rede coletora de CA-300 (Coordenadas Geográficas: 179420,89 / 8227174,80),
conforme identificado na Figura 3.

Figura 3. Indicação de PV para interligação da rede de esgotos.


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3.5. Sistema condominial:

a) O empreendedor deverá implantar o sistema, conforme normas e


parâmetros recomendados pela Caesb (vide itens 7 e 8), e
posteriormente fazer sua doação a esta Companhia, quando da sua
interligação.

b) A implantação do empreendimento deverá contemplar todas as


infraestruturas necessárias para interligação ao sistema existente
(redes, estações elevatórias etc.).

c) Para ramais condominiais, redes, interceptores, emissários e


extravasores para diâmetros até 400 mm (inclusive), deve ser
utilizado PVC Ocre.

d) O diâmetro mínimo a ser utilizado nas redes públicas e ramais


condominiais é de 150 mm.

e) Para redes, interceptores, emissários e extravasores acima de


400 mm, deve ser utilizado PEAD corrugado.

f) Para as linhas de recalque, deve ser utilizado tubos em PEAD.

g) Quando da elaboração dos projetos, as redes coletoras de esgotos


deverão ser projetadas para serem implantadas mais próximas ao
lote em relação à rede de distribuição de água e outras tubulações.
As redes de água e esgotos deverão ser implantadas a uma
distância horizontal mínima de 0,60 m das geratrizes externas das
tubulações e vertical mínima de 0,30 m das geratrizes externas das
tubulações, sendo que as tubulações de esgotos deverão ser mais
profundas.

h) Caso o empreendedor opte pelo sistema coletivo, os projetos de


redes públicas e condominiais deverão passar por análise e
aprovação da Caesb

i) É de responsabilidade do empreendedor o licenciamento


ambiental.

3.6. Tendo em vista que existem outros empreendimentos na região, sugere-se que os
interessados proponham uma solução conjunta para o sistema de esgoto, de
maneira a possibilitar redução nos custos de implantação, manutenção e operação.

4. QUANTO AOS ORÇAMENTOS

4.1. As planilhas orçamentárias não são objeto de análise ou aprovação. Os


quantitativos e os preços unitários são de inteira responsabilidade dos seus autores
(responsável técnico pelo projeto).

5. QUANTO À REGULARIDADE FUNDIÁRIA

5.1. As áreas que vierem a abrigar unidades do SAA e do SES (reservação, captação -
poços e/ou superfície, estação de tratamento de água, estação de tratamento de
esgotos, estações elevatórias, servidões de passagem) deverão ser adquiridas pelo
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empreendedor, escrituradas, doadas e incorporadas ao patrimônio da Caesb, ou, a
critério da Caesb, ser encaminhado termo de cessão de uso das áreas.

5.2. Deverá ser apresentada poligonal da área do empreendimento, com a indicação


das matrículas correspondentes, em meio digital.

5.3. Caso seja necessária a implantação do caminhamento da adutora, interceptor,


emissário, extravasor, linha de recalque ou qualquer outro tipo de tubulação,
localizado em:

5.3.1. Terras fora dos domínios do empreendimento, este deverá proceder a


regularização das áreas necessárias para a interligação nas redes e
unidades da Caesb.

5.3.2. Parques e/ou unidades de conservação dentro e/ou fora da poligonal do


projeto, será necessária a anuência e aprovação do órgão ambiental
competente.

5.3.3. Faixas de domínio de rodovias e/ou ferrovias, será necessária a anuência e


aprovação do órgão e/ou concessionária competente.

5.4. Para aprovação dos projetos junto à Caesb, o empreendedor deverá enviar carta
registrada no protocolo da Companhia apresentando as escrituras devidamente
registradas (ou os termos de cessão de uso, se for o caso) bem como as devidas
autorizações dessas áreas (conforme o caso).

5.5. Na fase de Estudo de Concepção, as exigências apresentadas nos itens 5.1 a 5.4
deverão ser comprovadas através de consulta prévia respondida pelo órgão
competente e/ou proprietário do terreno em eventual interferência, esses, por sua
vez, deverão ser anexados ao Estudo, tanto em meio físico quanto em meio digital.

5.6. As exigências apresentadas nos itens 5.1 a 5.4 deverão ser atendidas e
devidamente apresentadas a Caesb na fase do Projeto Básico, sendo anexadas a
esse, tanto em meio físico quanto em meio digital.

5.7. Informa-se que não é da competência da Caesb analisar a situação fundiária do


lote em que será implantado o empreendimento.

6. QUANTO AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

6.1. O empreendedor deverá obter junto aos órgãos competentes o devido


licenciamento para o empreendimento em relação ao uso do solo, às áreas de
preservação e proteção ambiental e outros. Esses deverão ser apresentados
anexos aos estudos e projetos.

6.2. A análises limita-se a informar as condições de atendimento em relação ao


abastecimento de água e ao esgotamento sanitário para a área requerida, não se
tratando, portanto, de aprovação de empreendimento.

6.3. O atendimento do empreendimento pela Caesb está condicionado ao licenciamento


ambiental do empreendimento, considerando os sistemas de abastecimento de
água e de esgotamento sanitário, sendo que todos os estudos ambientais
complementares solicitados pelos órgãos ambientais competentes ficarão a cargo
do empreendedor.

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7. QUANTO AOS CRITÉRIOS DE PROJETO

7.1. Dados gerais para elaboração dos projetos:

a) Coeficiente per capita de consumo de água: 132 L/hab/dia


b) Coeficiente da hora de maior consumo (K2): 1,50
c) Coeficiente do dia de maior consumo (K1): 1,20

7.2. Sistema de Abastecimento de Água:

a) Coeficiente per capita de produção média de água: 203,08 L/hab/dia.


(Conforme Tsutiya, 2014, o consumo per capita = , onde qe é o consumo per capita efetivo e
I é o índice de perdas).

b) Pressão dinâmica mínima: 10 m.c.a.


c) Pressão estática máxima: 40 m.c.a.
d) Índice de perdas na distribuição: 35%
e) Diâmetro mínimo das redes: 63 mm
f) Estimativas de consumo de unidades não residenciais devem considerar os
parâmetros de consumo definidos na Norma da Caesb ND.SCO-002 – Ligação
Predial de Água.

7.3. Sistema de Esgotamento Sanitário:

a) Coeficiente de retorno (C): 0,7


b) Coeficiente de vazão mínima (K3): 0,50
c) Taxa de infiltração em ramais condominiais e redes coletoras: 0,05 L/s/km
d) Taxa de infiltração em Interceptor e emissário: 0,3 L/s/km
e) Diâmetro mínimo da Rede Pública: 150 mm
f) Diâmetro mínimo de Ramal Condominial: 150 mm
g) Diâmetro máximo de rede no passeio: 200 mm
h) Profundidade máxima da rede no passeio: 2,5 m
i) Profundidade máxima da rede no passeio com ligação predial: 1,8 m
j) Profundidade máxima da rede no leito da via ou área verde: 3,5 m
k) Distância máxima entre Poços de Visita (PV): 80 m
l) Distância máxima entre CI’s do ramal condominial: 50 m
m) Declividade mínima: 0,005 m/m
n) Lâmina máxima (redes, interceptores e emissários): 75%
o) Lâmina máxima (ramal condominial): 45%

7.4. Para utilização de parâmetros diferentes dos indicados acima deverão ser
apresentadas justificativas suficientes para a alteração, necessitando de aprovação
prévia por parte da Caesb.

7.5. Não serão aceitos projetos com degraus em PV’s e /ou tubo de queda.

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8. QUANTO ÀS CONDIÇÕES GERAIS

8.1. Os estudos e projetos deverão ser desenvolvidos conforme as normas da Caesb


(ND.SEP-015 – Estudo de Concepção e ND-SEP-003 – Elaboração de Projetos).

8.2. Os projetos deverão ser elaborados seguindo a norma de apresentação de


documentos da Caesb (ND.SEG-008).

8.3. Ligações prediais em conjuntos habitacionais (verticais ou horizontais) deverão ser


executadas conforme padrão da Caesb e dimensionadas conforme a norma
ND.SCO-002.

8.4. Deverão ser apresentadas Anotações de Responsabilidade Técnica – ART dos


responsáveis técnicos, devidamente registradas no Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia do Distrito Federal – CREA/DF.

8.5. Para seu perfeito entendimento e visualização com vistas a subsidiar a elaboração
do projeto básico e estudos ambientais, deverá ser elaborado o Estudo de
Concepção que deve apresentar no mínimo os seguintes elementos:

8.5.1. As etapas de implantação dos sistemas propostos deverão ser


adequadamente detalhadas em cronograma, contendo adicionalmente
dados imprescindíveis em cada uma, como: descrição da fase, população e
demanda, quantidade de poços, unidades necessárias dos sistemas (novas
e adequações) e demais informações necessárias ao claro entendimento da
proposta. O cronograma deve ser refletido em planta ilustrativa com a
mesma riqueza de informações, devidamente legendada.

8.5.2. Devem ser apresentadas as poligonais de atendimento para os sistemas de


abastecimento de água e de esgotamento.

8.5.3. Todas as unidades que comporão os sistemas previstos para o atendimento


das etapas propostas devem ser detalhadas e apresentados descritivos,
desenhos (plantas) e memória de cálculo que possibilitem verificar o pré-
dimensionamento e a funcionalidade operacional de cada unidade.

8.5.4. Os estudos de concepção referentes aos sistemas de abastecimento (SAA)


e de esgotamento sanitário (SES) do empreendimento deverão ser
apresentados em volumes diferentes.

8.5.5. Deverá ser solicitada a codificação documental dos estudos de concepção


com 30 dias de antecedência à entrega, por meio do E-mail:
[email protected]

8.5.6. Os estudos de concepção deverão ser encaminhados à CAESB, em meio


digital (CD).

8.5.7. Deverá ser protocolada Carta de Doação dos SAA e SES do


empreendimento à Caesb (conforme modelo disponível em:
https://drive.caesb.df.gov.br/s/Itnnpn6UupZSr6r), antes ou junto à entrega
dos estudos de concepção.

8.6. Somente após análise e aprovação dos estudos de concepção é que será emitido
o termo de liberação para desenvolvimento dos projetos básicos e executivos.

8.7. Os códigos das novas unidades e dos documentos deverão ser solicitados à Caesb
pelo interessado antes do início da elaboração dos projetos.

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8.8. O desenvolvimento dos projetos básicos e executivos deverá ser conforme a
alternativa escolhida e aprovada pela Caesb nos estudos de concepção. Se houver
necessidade de alteração, essa deverá ser comunicada à EPR por Carta e conter
justificativa suficiente para a alteração, necessitando de aprovação prévia por parte
da Caesb.

8.9. Os projetos com responsabilidades distintas de implantação (órgão executor)


deverão ser apresentados separadamente.

8.10. Será de responsabilidade do empreendedor a execução do levantamento


topográfico. O levantamento planialtimétrico da área do empreendimento deverá
estar na escala 1:2000, devidamente amarrado à referência do nível (RN) da Caesb,
com curvas de nível variando de metro a metro. O Levantamento Topográfico
Planimétrico da área urbana deverá ser georreferenciado em coordenadas SICAD,
Datum SIRGAS2000.

8.11. Para proteção das tubulações deverão ser observadas as faixas de servidão e
recobrimentos mínimos exigidos para redes de distribuição de água e redes
coletoras de esgoto, conforme orientações da Caesb:
Largura da Faixa de Servidão e Recobrimentos Mínimos Exigidos para
Redes de Água
Recobrimento Afastamento a partir
Diâmetro (mm) Material
(m) do eixo da rede (m)
PEAD/PVC 0,80
Até 150 1,50
FOFO 0,60
PEAD/PVC 0,80
Acima de 150 até 200 2,00
FOFO 0,60
PEAD/PVC 0,80
Acima de 200 até 250 2,00
FOFO 0,85
Acima de 250 até 300 1,10 2,00
Acima de 300 até 350 1,25 5,00
Todos
Acima de 350 até 400 1,50 5,00
Acima 400 até 1500 2,00 6,00

Largura da Faixa de Servidão e Recobrimentos Mínimos Exigidos para


Redes de Esgoto
Afastamento a
Profundidade Recobrimento
Diâmetro (mm) partir do eixo da
(m) (m)
rede (m)
Até 100 0,70
Acima de 100 até 150 1,50 Redes em vias
Até 3,50 Acima de 150 até 350 2,50 públicas: 0,90
Acima de 350 até 600 5,00
Acima de 600 até 1500 6,00 Redes em
Acima de 3,50 Até 350 3,00 passeios ou área
até 5,00 Acima de 350 até 1500 6,00 verde: 0,60
Acima de 5,00 Até 1500 7,50

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8.12. Deverão ser apresentados projetos de drenagem pluvial de todas as unidades
(elevatória, booster, ETE, UTS, etc), dimensionados de acordo com os padrões e
normas estabelecidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil
(Novacap), prevendo inclusive sua destinação final. Se a destinação final for um
sistema existente, deverá ser apresentado autorização para interligação. Se a
destinação final for um corpo receptor, deverá ser apresentado projeto de dissipador
de energia, bem como outorga de lançamento.

8.13. Para o caso de unidades novas, todo projeto que necessitar aprovação da
Companhia Energética de Brasília (CEB), deverá ser encaminhado diretamente
àquela concessionária em nome do empreendedor. O empreendedor fará toda a
tratativa com a CEB com vistas à aprovação do projeto. Somente após a conclusão
das obras e do recebimento do termo de doação é que o empreendedor solicitará
à CEB a transferência das responsabilidades para a Caesb.

8.14. Para o caso de ampliação de unidades já operadas pela Caesb, todo projeto que
necessitar aprovação da Companhia Energética de Brasília (CEB) deverá ser
encaminhado à Caesb que fará as tratativas com a CEB com vistas à aprovação do
projeto.

8.15. Todo projeto de fundação deverá ser precedido de execução de sondagens com
apresentação do respectivo laudo. Necessariamente a solução técnica adotada
para fundações deverá estar pautada no Laudo de Sondagem.

8.16. Deverão constar pareceres ambientais de todas as unidades a serem implantadas.


Todos os estudos ambientais complementares solicitados pelos órgãos ambientais
competentes ficarão a cargo do empreendedor, condicionando o atendimento do
empreendimento ao cumprimento destes.

8.17. A conclusão e a aprovação dos projetos não dão o direito de início às obras por
parte do empreendedor, o qual deverá solicitar autorização e fiscalização à Caesb.

8.18. Para travessias aéreas e/ou não-destrutivas em rodovias, ferrovias, polidutos e


demais faixas de domínio e/ou faixas de servidão, deverão ser apresentados
projetos específicos, devidamente aprovados em seus respectivos órgãos (DER,
DNIT, FCA, etc).

9. QUANTO AOS ASPECTOS COMERCIAIS

Para efetivar o cadastro comercial das novas ligações deverão ser observados os seguintes
aspectos:

9.1. Possuir identificação do endereço para localização.

9.2. Possuir abrigo do hidrômetro instalado nos padrões definidos pela Caesb.

9.3. Possuir ligação de esgoto ou solicitar conjuntamente com a ligação de água.

9.4. No caso de unidade usuária localizada em logradouro desprovido de rede pública


coletora de esgotos sanitários, o atendimento do pedido de ligação estará
condicionado à disponibilidade de fossa séptica e de sumidouro.

9.5. As edificações deverão ser dotadas de caixa de gordura nos padrões definidos pela
Caesb, caixa de sabão, reservatório de água – com capacidade de reservação para
um dia de consumo – e instalações hidrossanitárias.

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9.6. Para solicitar ligação de água o usuário deve atender as seguintes exigências:

a) Apresentar documento de vinculação à unidade usuária;


b) Não possuir junto à Caesb débitos vinculados ao seu Cadastro de Pessoa
Física – CPF ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ.

9.7. No momento da solicitação da ligação, informar:

• Categoria a ser desenvolvida no local (comercial, residencial etc.)


• Atividade
• Consumo estimado
• Número de ligações e de unidades de consumo.

10. QUANTO ÀS CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO DO SISTEMA E INÍCIO DA OPERAÇÃO


PELA CAESB

10.1. Materiais e Equipamentos

10.1.1. No ato do recebimento dos sistemas de abastecimento de água e/ou de


esgotamento sanitário pela CAESB, o interessado deverá fornecer todas as
notas fiscais dos materiais aplicados e equipamentos, os manuais de
operação e termos de garantias dadas pelos fabricantes.

10.1.2. Todas as unidades operacionais instaladas no empreendimento


deverão estar em perfeitas condições de funcionamento no ato do
recebimento.

10.2. Serviços

10.2.1. O interessado deverá apresentar à CAESB um Termo de Garantia de


todos os serviços executados, com prazo fixado de 5 anos a partir da data
do recebimento.

10.2.2. O interessado deverá reparar quaisquer não conformidades identificadas no


sistema durante este período.

11. QUANTO À VALIDADE

11.1. Os estudos de concepção bem como a elaboração dos projetos devem estar
concluídos e aprovados durante a validade.

Colocamo-nos à disposição para demais esclarecimentos que se fizerem necessários pelo


telefone 3213-7168.

Atenciosamente,

EDLMAR DA SILVA JUNIOR


Superintendente de Projetos Substituto – EPR
CREA 12.683/D-GO
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Dados do Documento
Domínio: http://sistemas.caesb.df.gov.br/gdoc/Verificador
Id do Item Arquivístico: 3cf1c
GDOC Nº: 0249628
Quantidade de Páginas: 11
Documento: Termo
Assunto : Consulta sobre a capacidade de atendimento
dos serviços públicos de abastecimento de
águae esgotamento sanitário para parcelamento
de solo urbano em Santa Maria
Classificação: 130.13 - Cadastro Técnico de Informações
Geográficas de Água e Esgoto
Interessado: LA TORRE # CLUBE DA CULTURA E LAZER ,
Ecotech Tecnologia Ambiental e Consultoria Ltda

Nenhum anexo.:
Lista de Signatário(s):
Documento assinado eletronicamente por EDLAMAR DA SILVA JUNIOR, Superintendente substituto (EPR), Mat.:
516430, em 08/02/2021 as 14:53, conforme horário oficial de Brasília, fundamento no art 6º, § 1º, do Decreto nº 8.539, de
8 de outubro de 2015.

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