Cipriano

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ESTUDO DO CASO E DIMENSIONAMENTO DE SISTEMA DE

DRENAGEM NA AVENIDA MÁRTIRES DA PÁTRIA -


COLMERA, DÍLI

MONOGRAFIA

Pelo:
CIPRIANO ANDI SAMPEALI MONTEIRO DE ALMEIDA
NRE: 2014 02 02 011

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL


FACULDADE DE ENGENHARIA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE NACIONAL TIMOR LOROSA’E

DÍLI
AGOSTO DE 2018
ESTUDO DO CASO E DIMENSIONAMENTO DE SISTEMA DE
DRENAGEM NA AVENIDA MÁRTIRES DA PÁTRIA –
COLMERA, DILI

MONOGRAFIA

Monografia apresentada à Faculdade de Engenharia Ciência e Tecnologia da


Universidade Nacional Timor Lorosa’e para Completar os Requisitos Pressupostos
de Obtenção de Grau Académico de Licenciatura em Engenharia Civil.

Pelo:
CIPRIANO ANDI SAMPEALI MONTEIRO DE ALMEIDA
NRE: 2014 02 02 011

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL


FACULDADE DE ENGENHARIA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
UNIVERSIDADE NACIONAL TIMOR LOROSA’E

DÍLI
AGOSTO DE 2018
DECLARAÇÃO DO AUTOR

Eu (Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida), declara que o presente trabalho com o título
´´ESTUDO DO CASO E DIMENSIONAMENTO DE SISTEMA DE DRENAGEM NA
AVENIDA MÁRTIRES DA PÁTRIA – COLMERA, DILI´´, realizado no âmbito do trabalho final
de curso, integrado no curso do Departamento de Engenharia Civil, da Faculdade de Engenharia, Ciência
e Tecnologia, da Universidade Nacional Timor Lorosa’e, é da minha autoria e que, sob o compromisso
de honra, todas as fontes foram devidamente referências.

Díli, 13 de Agosto de 2018

O estudante

Cipriano A. S. M de Almeida_____________________________________
NRE: 2014 02 02 011
ACEITAÇÃO DO ORIENTADOR

Informo que a Monografia desenvolvido pelo(a) Estudante Cipriano Andi Sampeali Monteiro de
Almeida com o título ´´ESTUDO DO CASO E DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE
DRENAGEM NA AVENIDA MÁRTIRES DA PÁTRIA – COLMERA, DILI´´, está de acordo com
as regras estipuladas pela Universidade Nacional Timor Lorosa’e, foi por mim conferido e encontra-se
em condições de ser apresentado em provas públicas.

Díli, 13 de Agosto de 2018

Alfredo Ferreira, ST. M.Sc. _____________________________________


Professor orientador principal
APROVAÇÃO

O trabalho de Monografia desenvolvido pelo(a) Aluno(a) Cipriano Andi Sampeali Monteiro de


Almeida com o título ´´ESTUDO CASO E DIMENSIONAMENTO DE SISTEMA DE
DRENAGEM NA AVENIDA MÁRTIRES DA PÁTRIA – COLMERA, DILI´´, foi apresentado em
prova pública no dia 13 de Agosto de 2018, com resultado aprovado, e declara que foi completar os
requisitos para continuar a pesquisa e o trabalho de monografia.

Díli, 13 de Agosto de 2018

Panca do Júri:

 Alfredo Ferreira, ST.M.Sc.;


Orientador__________________________________________________________________

 Humbelina Maia Soares Viegas, M.Sc.;


Primeiro Júri_________________________________________________________________

 Hugo da Costa Ximenes, M.Eng.;


Segundo Júri_________________________________________________________________

Conhecimento pelo:
Diretor do Departamento de Engenharia Civil

Tomás Soares Xavier, ST. M. Eng.; _________________________________________


Dedicatória:

Esta autoria, dedicado para:

A minha família

Epígrafe/ moto:

A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces

(The roots of education are bitter, but the fruit is sweet)

Aristóteles
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

AGRADECIMENTOS
Queria agradecer, em primeiro lugar, a Deus, pela força e coragem incutidos durante a realização de
proposta de monografia. Sem Ele, nada disso seria possível.

Agradeço ao docente Alfredo Ferreira responsável pela orientação desse trabalho, estou também grato
ao professor Tomas Xavier Soares, Chefe do Departamento de Engenharia Civil, os professores e
funcionários do departamento de Engenharia Civil e administração de FECT-UNTL o que me apoiaram
durante facultaram recursos necessários durante todo o processo do estudo e trabalho.
Agradeço à instituição que me ajudem durante o processo de trabalho.
Agradeço ainda, aos professores que contribuíram para a revisão do texto em Língua Portuguesa.
Agradeço também à minha família por acreditarem em mim e me darem todo o apoio. E agradeço à
minha namorada que sempre me incentivou e compreendeu a minha ausência no tempo dedicado aos
estudos.
E este trabalho ainda esta longe da “perfeição”, até porque o autor aceita críticas e sugestões no sentido
de o melhor.

Díli, 13 de Agosto de 2018

Autor

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

ESTUDO DO CASO E DIMENCIONAMENTO DO SISTEMA DE DRENAGEM NA


AVENIDA DE MARTIRES DA PATRIA – COLMERA, DILI (Monografia-CE032)
Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida1, Alfredo Ferreira2

Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Ciência e Tecnologia


Universidade Nacional Timor Lorosa’e-UNTL

Resumo
O problema das infraestruturas sobretudo o sistema de drenagem da cidade de Díli essencialmente
ligação com um problema de inundação deu um impacto negativo a durabilidade de estradas e causa o
tráfego. A capacidade do canal e a qualidade de construção de drenagem que é o mínimo causam as
inundações na cidade de Díli. Para minimizar o impacto negativo refere, é necessário o estudo e o
planeamento para melhorar a qualidade, a durabilidade e a sustentabilidade da construção do sistema de
drenagem.
O estudo que analisa a inundação na Avenida Mártires da Pátria que tem o impacto negativo para a
economia, o tráfego, a durabilidade da camada asfáltico e estética, como o objetivo saber os que causam
a inundação.

A metodologia que utilizar no estudo foi a recolha de dados do sistema de drenagem, dados hidrológicos,
hidráulicos e outros dados. A análise de hidrologia de modo determinar o caudal pluvial (Qhg). Toda a
probabilidade de caudal pluvial realizam com a análise de dados de precipitação, o período de retorno
de cinco anos e utilizar os métodos Log Pearson Tipo III. A intensidade das chuvas determina com a
equação de Mononobe. O caudal hidráulico (Qhc) determina com a equação racional para controlar a
capacidade do sistema de drenagem existente.
Dos resultados do estudo, determina que a capacidade do sistema de drenagem existente na Avenida
Mártires da Pátria, um, tal como valeta e sarjetas não se acomodam as águas pluviais, e o coletor
principal acomodam se as águas pluviais.
Inundações ocorreram não só porque a capacidade canal, mas também do lixo é que as comunidades
deitam, acumulam no sistema de drenagem e criam inundações.

PALAVRA-CHAVE :

Sistema de drenagem, dimensionamento hidrológico e hidraúlico, bacia de retenção.

1 Autor, o estudante de Engenharia Civil - UNTL


2 Orientador Principal, Docente da UNTL

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

ESTUDO CASO E DIMENCIONAMENTO DO SISTEMA DE DRENAGEM NA


AVENIDA DE MARTIRES DA PATRIA – COLMERA, DILI (Monografia-CE032)
Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida3, Alfredo Ferreira4

Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Ciência e Tecnologia


Universidade Nacional Timor Lorosa’e-UNTL

Abstract
Problema infraestrutura liu- liu iha sistema drenajen iha sidade Dili esensialmente ligasaun ho problema
inundasaun fó impaktu negativu ba durabilidade estrada no kauza tráfegu. Kapasidade kanal no
kualidade konstrusaun drenajen ne’ebe mínimu kauza eksesu ba frekuensia inundasaun iha sidade Dili.
Atu minimiza impaktu negativu refere, presiza iha estudu no planeamentu ne’ebe diak iha kontestu atu
garante kualidade, durabilidade no sustentabilidade konstrusaun sistema drenajem.
Estudu ne’e analiza inundasaun iha Avenida Mártires da Pátria ne’ebe fó impaktu ba ekonomia, tráfegu,
durabilidade ba kamada asfáltiku, no estétika, ho objektivu atu hatene kauza inundasaun.
Metodolojia ne’ebé utiliza iha estudu ne’e maka halibur dadus sistema drenajem, dadus hidrolojia, dadus
hidraulika inklui dadus sira seluk. Analiza hidrolojia atu bele determina caudal ba udan ben nian (Qhg).
Probabilidade ba caudal udan ben realiza ho analiza frekuénsia konabá dadus persipitasaun ho periodu
retornu tinan lima no utiliza métodu Log Pearson Tipu III. Intensidade udan determina ho ekuasaun
Mononobe. Kaudal hidraúlika (Qhc) determina ho ekuasaun rasional atu kontrola kapasidade sistema
drenajen ezistente (Qhc).
Husi resultadu estudu, determina katak kapasidade sistema drenajen ezistente iha Avenida Mártires da
Pátria, hanesan valeta no sarjeta la bele akomoda udan be’en, no kanal prinsipal akomoda udan be’en
Inundasaun mosu laos deit tamba kapasidade kanal nian maibe mos husi lixu ne’ebe mak komunidade
sira soe arbiru, no wainhira udan akumula iha sistema drenajem no okupa espasu hodi hamosu
inundasaun.

PALAVRA-CHAVE :

Sistema de drenagem, dimensionamento hidrológico e hidraúlico, bacia de retenção.

3 Autor, o estudante de Engenharia Civil - UNTL


4 Orientador Principal, Docente da UNTL

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

ÍNDICE
AGRADECIMENTOS .............................................................................................................. i
RESUMO ...............................................................................................................................iii

ABSTRACT ........................................................................................................................... v

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 1
1.1. FULCRO DO PROBLEMA ..................................................................................................... 1

1.2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA ............................................................................................ 1


1.3. OBJETIVOS DO ESTUDO .................................................................................................... 2
1.4. FINALIDADE DO ESTUDO .................................................................................................... 2

1.5. ESTRUTURA DO TEXTO ..................................................................................................... 2

2 ASPETO HIDROLOGIA E HIDRAÚLICO ............................................ 3


2.1. ASPETO GERAL ................................................................................................................ 3
2.2. ASPETO HIDROLOGIA ........................................................................................................ 3
2.2.1. PRECIPITAÇÃO .............................................................................................................................. 4

2.2.2. ANÁLISE DE FREQUÊNCIA ................................................................................................ 4


2.2.3. CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO .............................................................................. 5
2.2.4. CAUDAL DE ESCOAMENTO .............................................................................................. 6

2.3. ASPETO HIDRÁULICO ........................................................................................................ 7


2.3.1. VALETAS ........................................................................................................................ 7
2.3.2. SARJETAS E SUMIDOUROS .............................................................................................. 9

2.3.3. RAMAL DE LIGAÇÃO ...................................................................................................... 13


2.3.4. CÂMARA DE VISITA ....................................................................................................... 13
2.3.5. COLETOR PRINCIPAL .................................................................................................... 15

3 MÉTODO DE TRABALHO .......................................................................... 17


3.1. LOCALIZAÇÃO ................................................................................................................. 17

3.1.1. CONDIÇÃO ATUAL NA ÁREA DE PESQUISA ...................................................................... 18


3.2. MÉTODO DE TRABALHO ................................................................................................... 19

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

3.3. MÉTODO DE ANÁLISE DO RESULTADO .............................................................................. 19

4 ANALISA A CAPACIDADE DO SISTEMA DE DRENAGEM


EXISTENTE ................................................................................................................ 21
4.1. ANALISA HIDROLOGIA...................................................................................................... 21
4.1.1. DADOS DE PRECIPITAÇÃO ............................................................................................. 21

4.1.2. ANÁLISE DE FREQUÊNCIA .............................................................................................. 21


4.2. ANALISA O ASPETO HIDRÁULICA ...................................................................................... 35
4.2.1. VALETA ........................................................................................................................ 35

4.2.2. SARJETAS/ SUMIDOUROS .............................................................................................. 37


4.2.3. COLETOR/ CANAL PRINCIPAL......................................................................................... 38
4.2.4. CAUDAL HIDROLÓGICO ................................................................................................. 41

5 DIMENSIONAMENTO DE SISTEMA DE DRENAGEM ............ 43


5.1. VALETA .......................................................................................................................... 43
5.2. DIMENSIONAMENTO DE SARJETAS E SUMIDOUROS COMBINADAS ....................................... 44
5.3. RAMAL DE LIGAÇÃO ........................................................................................................ 46
5.4. BACIA DE RETENÇÃO ...................................................................................................... 47
5.4.1. CAUDAL DE ÁGUA PLUVIAL DO COLETOR ........................................................................ 47

6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES ............................................................. 49


6.1. CONCLUSÕES ................................................................................................................. 49
6.2. SUGESTÕES ................................................................................................................... 49

ANEXOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

viii
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 2.1 – Rede de drenagem [1]. ...................................................................................... 7
Figura 2.2 – Representação esquemática do escoamento em valeta [1]. .............................. 7

Figura 2.3 – Representação esquemática do escoamento em valeta [1]. .............................. 8


Figura 2.4 – Sarjetas de passeio sem depressão [3]............................................................ 10
Figura 2.5 – Sarjeta de passeio com depressão [3] ............................................................. 10

Figura 2.6 – Sumidouro de passeio sem depressão [3]. ...................................................... 12


Figura 2.7 – Sumidouro de passeio com depressão [3]. ...................................................... 12
Figura 2.8 – Exemplo de ligações a rede de coletores [3] .................................................... 13

Figura 2.9 – São Tipos de Câmara de Visita. [1] .................................................................. 14


Figura 2.10 – Exemplo de coletor principal (Fonte: google). ................................................ 15
Figura 2.11 – Relações geométricas em secções circulares [3] ........................................... 15

Figura 3.1 – A linha amarela é o coletor principal em Colmera, Díli. .................................... 17


Figura 3.2 – Inundação ........................................................................................................ 18
Figura 3.3 – O canal principal quase cheia .......................................................................... 18
Figura 3.4 – As sarjetas estão entupidas com os lixos, por isso houve escoamento ............ 18
Figura 3.5 – Fluxograma ...................................................................................................... 19
Figura 4.1 - Valeta Existente na Avenida Mártires da Pátria, Colmera – Dili ........................ 35
Figura 4.2 – Sarjetas com depressão na Avenida Mártires da Pátria, Colmera-Díli ............. 37
Figura 4.3 – Coletor Principal na Área de Pesquisa, Avenida Mártires da Pátria, Colmera –
Díli. ................................................................................................................................ 38
Figura 4.4 – Área do escoamento. ....................................................................................... 40
Figura 4.5 – Água do mar que entra no coletor .................................................................... 41

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

x
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

Índice de Tabelas
Tabela 4.1 – Dados de precipitação diária por ano .............................................................. 21
Tabela 4.2 – Resultado de distribuição Normal .................................................................... 22

Tabela 4.3 – Resultado de valor Xh2 da distribuição Normal ................................................ 23


Tabela 4.4 – Resultado de Δmax da distribuição Normal ....................................................... 25
Tabela 4.5 – Resultado da calculação de distribuição Log-Normal ...................................... 25

Tabela 4.6 – Resultado de valor Xh2 da distribuição de Log-Normal .................................... 27


Tabela 4.7 – Resultado de Δmax da distribuição Log-Normal ................................................ 28
Tabela 4.8 – Resultado da calculação da distribuição de Log-Person III.............................. 28

Tabela 4.9 – Resultado de valor Xh2 da distribuição Log-Person III ..................................... 30


Tabela 4.10 – Resultado de Δmax da distribuição Log-Person III........................................... 31
Tabela 4.11 – Resultado da calculação da distribuição de Gumbel. .................................... 32

Tabela 4.12 – Resultado de Δmax de distribuição de Gumbel ............................................... 33


Tabela 4.13 – Resultado da análise de Qui-Quadrado e de Smirnov-Kolmogorof ................ 34
Tabela 4.14 – Parâmetro estatístico para definir os tipos de distribuição ............................. 34
Tabela 4.15 – Período de retorno em função da ocupação urbana com vista ao projeto de
drenagem de águas pluviais. ......................................................................................... 34
Tabela 4.16 – A precipitação máxima do período de retorno ............................................... 35

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

xii
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

SÍMBOLOS
A = área de escoamento
b = base

C = coeficiente de rugosidade
D = diâmetro
Ef = eficiência

f(t) = fator de frequência


g = gravidade o valor é de 9.81m-1/s
h = altura
i = inclinação
km = quilometro
Ks = coeficiente de Manning-Strickler

L = largura
m = metro
mm = milímetro
m/s = metro por segundo
n = coeficiente de Manning
p = perímetro molhado
P = o intervalo de dados observados
Q = caudal
r = raio hidráulico
s = área molhada
T = tempo (ano)
v = velocidade
X = valor de precipitação

X = valor médio
y = altura

 = probabilidades teórico

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

1
INTRODUÇÃO

1.1. FULCRO DO PROBLEMA


O Município de Díli, é o capital de Timor Leste que se situa no Noroeste e na costa do país, isso faz do
município de Díli o centro de atividade do governo, educação, economia, turismo e habitação.
O aumento da população no município de Díli causou o desenvolvimento rápido da cidade e
consequentemente o crescimento rápido da habitação. Esse aumento do número de casas, resulta numa
diminuição da absorção de água nos solos. Além disso, o aumento da população também causa o
aumento das águas residuais. A falta de informação das populações sobre o problema do lixo que deitam
nas drenagens causa a diminuição do rendimento dos canais.

Numa área plana, a velocidade do escoamento é pequena, então os sedimentos facilmente ficam presos
na superfície dos canais. Topograficamente a inclinação em Díli é relativamente pequena. Há muitos
canais cujas condições se deterioram por falta de manutenção, daí a não acomodação das águas pluviais,
que transbordam havendo inundações.
As inundações têm um impacto negativo no meio ambiente, na saúde a na estética da cidade. Além disso
também causam problemas no trafego e nos estragos na camada dos pavimentos.
Na Avenida Mártires de Pátria - Colmera, Posto Administrativo Vera Cruz, Município de Díli, todos os
anos no tempo das chuvas acontecem inundações mesmo com existência de canais, daí este artigo cujo
objetivo é o estudo do caso e dimensionamento do sistema de drenagem desta parte da cidade.

1.2. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA


Os problemas de escoamento superficial existentes na Avenida de Mártires da Pátria – Colmera, Díli,
levantam as seguintes questões:
a. Será que a elevação do canal está acima do nível da água do mar?
b. Será que a capacidade do canal existente pode acomodar as águas pluviais?

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Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011) 1
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

c. Será que as águas das chuvas não drenam bem antes de chegar ao canal por causam dos outros
problemas?

1.3. OBJETIVOS DO ESTUDO


O objetivo do estudo é saber se o canal está acima do nível da água do mar, se o canal pode acomodar
as águas pluviais e outros fatores que acontecem antes do escoamento através do canal.

1.4. FINALIDADE DO ESTUDO


A finalidade do estudo é analisar os problemas das inundações na Avenida Mártires da Pátria – Colmera,
Díli e a sua resolução. O presente estudo também serve para que o autor aumente a sua capacidade e
conhecimentos na área de drenagem.

1.5. ESTRUTURA DO TEXTO


Capítulo 1, contém o fulcro de problema, a formulação de Problema, o objetivo do estudo e o Finalidade
do Estudo.
Capítulo 2, contém a teoria relativa à drenagem, que consiste no escoamento e dimensionamento do
canal.
Capítulo 3, contém a localização da área a estudar, o método de trabalho, o método de análise do
trabalho, os recursos necessários, e o planeamento de atividades e pré-requisitos.
Capítulo 4, contém a análise a capacidade de sistema de drenagem existente;
Capítulo 5, contém o dimensionamento de sistema de drenagem;
Capítulo 6, contém a conclusão e sugestão;
O anexo contém as tabelas, as fotos e desenho de sistema de drenagem.
Por último, a referencia à bibliografia consultada para a elaboração deste trabalho.

Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Ciências e Tecnologia – UNTL


2 Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011)
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

2
ASPETO HIDROLOGIA E HIDRAÚLICO

2.1. ASPETO GERAL


A drenagem é um sistema de recolha e transporte de águas, para evitar inundações causadas pela
intensidade da precipitação.
As inundações acontecem porque os rios ou os canais de drenagem não acomodam as águas e o solo
fica saturado, havendo por isso, um enorme escoamento superficial [7].
O escoamento de águas pluviais em áreas urbanas, caracterizado pelo escoamento superficial e pela
acumulação de água nas partes baixas pode constituir um sério problema económico e social,
especialmente nas grandes cidades, com prejuízo no tráfego e nas habitações, além do risco de vida das
populações.
Um sistema de drenagem de águas pluviais é um serviço público que visa o conforto da população,
protegendo-a das águas superficiais, que provocam a erosão dos solos, o transporte de sedimentos e, até
mesmo, o desabamento de construções.
O escoamento das águas pluviais é feito por meio de um sistema de captação nas ruas, que compreendem
os pavimentos, as valetas, as sarjetas e sumidouros, os coletores e, se necessário, estruturas especiais,
que são projetadas com o objetivo de captar e conduzir as águas pluviais até um ponto de descarga
convenientemente localizado, impedindo assim incómodos à população por ocorrência de precipitações.
No estudo destes sistemas devem-se procurar soluções hidrológicas e hidráulicas que garantam a
eficiência dos mesmos, com vista a cumprir o objetivo de proteção à população, que frequentemente
sofre os efeitos nocivos das inundações [5].

2.2. ASPETO HIDROLOGIA


O estudo do aspeto hidrológico é fundamental para resolver os problemas de drenagem, sobretudo o
problema das chuvas que escoam no sistema de drenagem e as inundações resultantes da incapacidade
do sistema de drenagem [7]. O aspeto hidrológico é importante para se saber o caudal de escoamento.

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

2.2.1. PRECIPITAÇÃO
A chuva é um fenómeno natural cujos valores de precipitação podem ser previstos com maior rigor,
quando apoiadas nos dados de precipitações anteriores. Quanto maior for o número de dados de
precipitações, mais precisos serão os valores característicos da precipitação.

2.2.2. ANÁLISE DE FREQUÊNCIA


A frequência da precipitação é a possibilidade de uma escala de chuva ser igualada ou excedida.
A análise de frequência baseia-se na característica estatística dos dados do passado e obtém a
probabilidade de precipitação no futuro [6].
Na hidrologia há quatro tipos de distribuição que amplamente se utilizam, que são:

 Distribuição Normal
X T  X  K TS eq. 2.1

Onde:
XT = É a precipitação pluvial em mm, estimada para um dado período de retorno;
̅
X = Média dos valores observados da precipitação pluvial em mm;

S = Desvio padrão dos valores observados da precipitação pluvial;


𝐾𝑇 = Fator de frequência.

 Distribuição Log Normal


X T  X  K TS eq. 2.2

Onde:
XT = É a precipitação pluvial em mm, estimada para um dado período de retorno;
̅
X = Média dos valores observados da precipitação pluvial em mm;

S = Desvio padrão dos valores observados da precipitação pluvial;


𝐾𝑇 = Fator de frequência.

 Distribuição Log-Person III


X T  X  K TS eq. 2.3

Onde:

XT = É a precipitação pluvial em mm, estimada para um dado período de retorno;


̅
X = Média dos valores observados da precipitação pluvial em mm;

Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Ciências e Tecnologia – UNTL


4 Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011)
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

S = Desvio padrão dos valores observados da precipitação pluvial;


𝐾𝑇 = Fator de frequência.

 Distribuição de Gumbel
X T  X  K TS eq. 2.4

Onde:
XT = É a precipitação pluvial em mm, estimada para um dado período de retorno;
̅
X = Média dos valores observados da precipitação pluvial em mm;
S = Desvio padrão dos valores observados da precipitação pluvial;

𝐾𝑇 = Fator de frequência.

2.2.3. CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO


As características da precipitação definem a duração, a intensidade e o tempo da concentração da
precipitação.

2.2.3.1. DURAÇÃO
Duração é a duração da precipitação (minutos, horas, dias) obtida a partir dos resultados das gravações
automáticas de pluviometria. No planeamento de drenagem, a duração dessa chuva é frequentemente
associada ao tempo de concentração, especialmente na drenagem urbana exige-se uma duração
relativamente curta, se o tempo for longo há risco de inundações.

2.2.3.2. INTENSIDADE
A intensidade da precipitação é uma quantidade de precipitação que tem como significado, volume da
precipitação por unidade de tempo. O volume da intensidade da precipitação é variavel, depende da
duração e da frequência da precipitação.
2
R  24  3
I  24   eq. 2.5
24  t c 

Onde:
I = Intensidade da precipitação (mm/h)

R24 = Precipitação da chuva máxima (durante 24 horas)


tc = Tempo de concentração

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Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011) 5
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

2.2.3.3. TEMPO DE CONCENTRAÇÃO (T)


Tempo de concentração é o tempo que é necessário para drenar a água do ponto mais distante da área
do escoamento até ao ponto de controle que é definido a jusante do canal.

Tempo de concentração é dividido por:


a. Tempo de inicial (inicial) é o tempo necessário para a água drenar na superfície dos solos até entrar
no canal de drenagem.

b. Tempo de Percurso (tpercurso) é o tempo que a água leva ao longo do canal.


t c  t entrada  t percurso eq. 2.6

Em que:
0.77
 L 
t entrada  0.0195 0  eq. 2.7
 S 
 0
Ls
t percurso  eq. 2.8
3600  v
Onde:
tc = Tempo de concentração (horas)

tentrada = Tempo de entrada


tpercurso = Tempo de Percurso
S0 = Declividade do canal
L0 = Comprimento do escoamento na superfície
Ls = Comprimento do escoamento no canal
V = Velocidade de escoamento (m/s)

2.2.4. CAUDAL DE ESCOAMENTO


O cálculo do caudal de escoamento é definido pela equação racional:
Qhg  0.278  C  I  A eq. 2.9

Onde:
Q = Caudal (m3/s)
C = Coeficiente do escoamento
I = Intensidade da precipitação durante a concentração (mm/hora)
A = Área do escoamento (km2)

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2.3. ASPETO HIDRÁULICO


O aspeto hidráulico determina as dimensões hidráulicas do canal de drenagem.
Os sistemas de drenagem de águas pluviais são constituídos por elementos que conduzem e captam o
escoamento superficial, valetas (1) e sarjetas ou sumidouros (2), pela rede de coletores principais,
coletores (5) e caixas de visita (6), e pelos componentes de ligação entre órgãos de captação do
escoamento superficial e a rede de coletores principal, os coletores (3) e caixas de ligação (4). Estes
elementos estão representados na figura 2.1: 


Rede de drenagem em planta Rede de drenagem em corte

Figura 2.1 – Rede de drenagem [1].

2.3.1. VALETAS
As valetas são responsáveis pelo encaminhamento das águas pluviais até aos dispositivos de entrada.
Esse escoamento é feito em superfície livre e pode-se utilizar a lei de resistência de Manning-Strickler
para calcular a velocidade de escoamento.

 Tipo valeta secção triangular 1

Figura 2.2 – Representação esquemática do escoamento em valeta [1].

 Altura de água junto ao lancil (m)

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h   L eq. 2.10

 Área molhada (m2)


L L2
s  h   eq. 2.11
2 2
 Perímetro Molhado (m)

p  h  h 2  L2  L   1   2  eq. 2.12


 

 Raio Hidráulico (m)

r
s

L

L
p 2   1   2  21   
2  0  
  eq. 2.13

 Equação de Manning – Strickler


2 1
Q  s  Ks  r 3 i 2 eq. 2.14
5
 3
Q  Ks     1    3  L 3  i 2
2 8 1
eq. 2.15
2
3 5
Q 8
 8 1 3
L     (1  ) 4 i 16
eq. 2.16
 Ks  2

Onde:
Q = Caudal escoado (m3/s)

N = Coeficiente de rugosidade de Manning (m-1/3s)


i = Declividade longitudinal da valeta (m/m)
 = É a tangente do ângulo que o plano do arruamento forma com o plano vertical

 Tipo de valeta triangular 2

Figura 2.3 – Representação esquemática do escoamento em valeta [1].

 Altura de água (m)

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L
h  eq. 2.17
2
 Área molhada (m2)
L L2
sh  eq. 2.18
2 4
 Perímetro Molhado (m)
2
L
p  2  h2     L  1 2 eq. 2.19
2

 Raio Hidráulico (m)

r
s

L
p 2 1  2

L 2
4
 0  
eq. 2.20

 Equação de Manning – Strickler


2 1
Q  s  Ks  r 3 i 2 eq. 2.21
5
 3 8 1
Q  Ks    L 3 i 2 eq. 2.22
2
3 5
Q 8
 8 3
L    i 16
eq. 2.23
 Ks  2

Critérios:
 A velocidade do escoamento é 3m/s;
 O caudal máximo da valeta é 0,3 m3/s.
 Largura de valeta < 1m.

2.3.2. SARJETAS E SUMIDOUROS


As sarjetas e os sumidouros são órgãos numerosos nas redes de águas pluviais, e são essenciais, visto
que são os órgãos que encaminham a água para a rede de coletores.

2.3.2.1. SARJETAS
Sarjetas são dispositivos com entrada lateral das águas superficiais, normalmente instaladas no passeio.

3 3
1.542  Q 8 n 8
y0  eq. 2.24
tg
3
 i 16

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  arctgz  eq. 2.25
2
3 1
Q  K  L y0 2 g 2
eq. 2.26

Onde:

Q = Caudal captado pela sarjeta (m3/s)


L = Comprimento da boca de sarjeta (m)
K = Constante empírica que depende da inclinação transversal do arruamento

g = Aceleração de gravidade (m/s2)

Figura 2.4 – Sarjetas de passeio sem depressão [3].

No caso de existir depressão, a capacidade de interação pode ser calculada:

Figura 2.5 – Sarjeta de passeio com depressão [3]

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Q  L  K  C y 0
2 1
3 g 2 eq. 2.27

v2
F eq. 2.28
g y
LF
M eq. 2.29
arctg
0.54
C eq. 2.30
1.12 M

Onde:

 = O ângulo que o plano do pavimento forma na depressão com o plano vertical do lancil do
passeio
y = Altura de escoamento na extremidade de montante da sarjeta de passeio junto ao lancil (m)
V = Velocidade media do escoamento na secção correspondente a altura de escoamento y (m/s)

2.3.2.2. SUMIDOUROS
Sumidouros são dispositivos com entrada superior das águas de ocorrência e implicam necessariamente
a existência de uma grade que permita a entrada da água sem prejudicar a circulação rodoviária e são
usualmente implementados no pavimento da via pública.
1
y  2
L 0  m  v 0   0  eq. 2.31
 g 
 2 
 v0  d3  y0 
 g 
q1  6    eq. 2.32
 L2 
 
 
1
 y2  2
L'  1.2  tan   v 0   
 eq. 2.33
 g 
 B 
y'  y 0    eq. 2.34
 tg 
 L'L 0  1 3
q2     g 2  y0 2 eq. 2.35
 4 
q 3  q1  q 2 eq. 2.36

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Figura 2.6 – Sumidouro de passeio sem depressão [3].

Onde:
L0 = Comprimento Útil do sumidouro (m)
B = Largura do sumidouro (m)
m = Constante empírica que depende o numero de barras transversais da grade de sumidouro: 4 se
não estiver grades, 8 no caso de ter 3 barras.
q1 = Escoamento entre a primeira abertura da grade e o passeio.
q2 = Escoamento exterior à grade, pelo arruamento
q3 = Escoamento pela sua própria grade que prossegue para jusante

No caso de existir depressão, a capacidade de interação pode ser calculada, considerando:

Figura 2.7 – Sumidouro de passeio com depressão [3].

1
y  2
L 0  m  v 0   0  eq. 2.37
 g 
1
y 2
L'  1.2  tan      eq. 2.38
g

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 B 
y'  y 0    eq. 2.39
 tg 

Critérios:

 A implantação das sarjetas ou sumidouros não devem ser instaladas em passadeira para peões e nem
nas curvas;
 A altura máxima da lamina de água junto ao passeio tem que ser igual a da altura do lancil deduzida
de 2 cm para folga;
 A eficiência da sarjeta ou sumidouro é Ef = Qhc/Qhg x 100%.

2.3.3. RAMAL DE LIGAÇÃO


Os coletores de ligação estabelecem a ligação entre os dispositivos de entrada, sarjetas ou sumidouros,
e a rede de coletores principais.

Figura 2.8 – Exemplo de ligações a rede de coletores [3]

Critérios:
 Inclinação mínima é 1% e inclinação máxima é 15%;
 Inclinação recomendada é 2% ≤ i ≤ 4%;

 Diâmetro mínimo é 200 mm.

2.3.4. CÂMARA DE VISITA


A câmara de visita destina-se a facilitar o acesso aos coletores para observação e realização de operações
de limpeza e manutenção dos coletores, desobstruções, e verificação das condições de escoamento.

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Figura 2.9 – São Tipos de Câmara de Visita. [1]

As câmaras de visita composto por [7]:


 Soleira, formada em geral por uma laje de betão que serve de fundação as paredes;
 Corpo, formado pelas paredes, em forma retangular ou circular;

 Dispositivo de acesso, formado por degraus encastrados ou por escada fixa ou amovível;
 Cobertura, plana ou troncocónica assimétrica, com um geratriz vertical na continuação do corpo
para facilitar o acesso;

 Dispositivo de fecho resistente.

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Critérios:
 As soleiras devem ter uma inclinação mínima 10% e máxima 20%;
 As formas podem ser retangulares ou circulares;

 O diâmetro mínimo do corpo é 1m se a profundidade é menor que 2,5m e 1,25m se a profundidade


é maior ou igual 2,5m;
 O afastamento da câmara de visita é de 60m ou 100m.

2.3.5. COLETOR PRINCIPAL


Os coletores são os constituintes principais de uma rede de drenagem. Os coletores têm por finalidade
assegurar o transporte das águas pluviais provenientes das edificações ou da via pública a destino final
adequado.

Figura 2.10 – Exemplo de coletor principal (Fonte: google).

A lei de resistência mais usada em escoamentos com superfície livre é a equação de Gauckler-
Manning-Strickler. Por esta razão, é esta a lei de resistência aqui usada para analisar o comportamento
hidráulico de sistemas de drenagem:

Figura 2.11 – Relações geométricas em secções circulares [3]

Q  sv eq. 2.40


2 1
v  Ks  r 3 i 2
eq. 2.41

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Onde:
s = Área molhada
Q = Caudal escoado

Ks = Coeficiente de rugosidade
r = Raio hidráulico
i = Inclinação do canal

 Área molhada
D2
s   sin  eq. 2.42
8
 Altura do escoamento
D 
h 1  cos  eq. 2.43
2 2

 Perímetro Molhado
D0
p eq. 2.44
2
 Raio Hidráulico
D    sin 
r eq. 2.45
4
Em que:
 1  2y 
  2  ar cos  eq. 2.46
 D 

Onde:
D = Diâmetro do canal
P = Perímetro molhado

Critérios:
 Diâmetro mínimo é 200 mm;
 Profundidade mínima e ≥ 1 m;
 Inclinação mínima é 0.3% e máxima é 15%;
 Velocidade mínima é 0.9 m/s e máxima é 5 m/s;

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3
MÉTODO DE TRABALHO

3.1. LOCALIZAÇÃO
A área de estudo é na capital de Timor Leste, na Avenida Mártires da Pátria em Colmera no Posto
administrativo de Vera Cruz no Município de Dili, que é o centro do comércio.
Topograficamente Posto administrativo de Vera Cruz é uma área plana.

Farol Porto de Dili

Jardim 5 de maio

Tais Market

Lojas de Colmera

Hotel Colmera

Figura 3.1 – A linha amarela é o coletor principal em Colmera, Díli.


A linha vermelha representa a inundação quando há chuvas. (Fonte: Google Map)

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3.1.1. CONDIÇÃO ATUAL NA ÁREA DE PESQUISA


A condição atual do sistema de drenagem que me observam na Avenida de Mártires da Pátria na área
de pesquisa, como estão representados nas figuras:

Figura 3.2 – Inundação

Figura 3.3 – O canal principal quase cheia

Figura 3.4 – As sarjetas estão entupidas com os lixos, por isso houve escoamento

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3.2. MÉTODO DE TRABALHO


No estudo do caso e dimensionamento do sistema de drenagem na área urbana, na Avenida Mártires da
Pátria – Colmera, usou-se o método de recolha de dados, primários e secundários, e o método de análise
dos dados da hidrologia e hidráulica, para que se possa ter soluções para prevenção das inundações nessa
área.

3.3. MÉTODO DE ANÁLISE DO RESULTADO

Início

Pesquisa

Recolha de dados

Dados do canal Dados Hidrologia Dados hidráulica


Existente Precipitação Dimensão,
Desenho geometria, órgãos de
entrada, ramal de
ramificação, câmara
de visita, coletor
principal

Processamento de dados

Analisa Hidráulica Analisa Hidrologia


Valetas, órgãos de entrada, ramal de Análise de frequência, Tempo de
ramificação, câmara de visita, coletor concentração, Intensidade de
principal precipitação

Qhc Qhg

Não Verificar se
Dimensionamento Qhc ≥ Qhg

Sim

Manutenção do Canal

Fim

Figura 3.5 – Fluxograma

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4
ANALISA A CAPACIDADE DO SISTEMA DE DRENAGEM
EXISTENTE

4.1. ANALISA HIDROLOGIA


4.1.1. DADOS DE PRECIPITAÇÃO
Os dados de precipitação que usaram são dados de precipitação máximo diário por ano que buscaram
no estacão de Dáre no Ministério de Agricultura e Pesca na Direção Agro-Meteorologia. E usaram nove
(9) anos durante 2007 até 2015. Dados de precipitação para analisar hidrologia.

Tabela 4.1 – Dados de precipitação diária por ano

No Ano Precipitação (mm)


1 2007 86.50
2 2008 66.00
3 2009 45.50
4 2010 84.50
5 2011 66.50
6 2012 74.50
7 2013 130.00
8 2014 11.00
9 2015 26.50

4.1.2. ANÁLISE DE FREQUÊNCIA


Na análise utilizam quatro métodos de distribuições de probabilidades, como as seguintes:

 Distribuição Normal;

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 Distribuição Log-Normal;
 Distribuição de Log-Person III;
 Distribuição de Gumbel.

4.1.2.1. DISTRIBUIÇÃO NORMAL


Tabela 4.2 – Resultado de distribuição Normal

No
Ano X X X  X X  X 2
X  X 3
X  X 4

1 2013 130.00 65.67 64.33 4138.78 266261.37 17129481.49


2 2007 86.50 65.67 20.83 434.03 9042.25 188380.11
3 2010 84.50 65.67 18.83 354.69 6680.08 125808.15
4 2012 74.50 65.67 8.83 78.03 689.25 6088.33
5 2011 66.50 65.67 0.83 0.69 0.58 0.48
6 2008 66.00 65.67 0.33 0.11 0.04 0.01
7 2009 45.50 65.67 -20.17 406.69 -8201.67 165400.37
8 2015 26.50 65.67 -39.17 1534.03 -60082.75 2353241.22
9 2014 11.00 65.67 -54.67 2988.44 -163368.30 8930800.20

Total 591 0.00 9935.50 51020.83 28899200.375

Os parâmetros estatísticos da distribuição normal:


 Valor médio

X
 X  591  65.67
n 9

 Desvio Padrão

 X  X 
2
9935.50
S   35.24
n  1 8

 Coeficiente de Variação (Cv)


S 35.24
C    0.54
X 65.67

 Coeficiente de Assimetria (Cs)

 X  X
3
n 9  51020.83
Cs    0.19
n  1  n  2  S 3
9  1  9  2  35.24 3
 Coeficiente Kurtois (Ck)

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 X  X
4
n2 9 2  28899200.38
Ck    4.52
n  1  n  2  n  3  S4 9  1  9  2  9  3  35.24 4

Teste de aderência de Qui-Quadrado


Dados total (n) = 9
Classe Total (k) = 1  3.322Log (n) = 1  3.322Log(9) = 4.17  4

Dados da observação foram divididos em 4 subclasse com o intervalo P  


1
 0.25 .
4
Subclasse 1  P  0.25 ;
Subclasse 2  0.25  P  0.50 ;
Subclasse 3  0.50  P  0.75 ;
Subclasse 4  P  0.75 .

 Equação de distribuição normal (eq. 2.1):


X  X  k S

X  65.67  k  35.24
1
 Para P  0.25  T   4 anos, o valor k (Tabela A8) é 0.67.
0.25
X  65.67  k  35.24  65.67  0.67  35.24  89.28
1
 Para P  0.50  T   2 anos, o valor k (Tabela A8) é 0.
0.50
X  65.67  k  35.24  65.67  0  35.24  65.67
1
 Para P  0.75  T   1.33 anos, o valor k (Tabela A8) é -0.67.
0.75
X  65.67  k  35.24  65.67   0.67   35.24  42.06

Tabela 4.3 – Resultado de valor Xh2 da distribuição Normal

Valor Limite Dados Total


Oi  Ei 2 Oi  Ei 2
No Sub classe Ei
0i Ei
1 X < 42.06 2 2.25 0.063 0.028
2 42.06 - 65.76 1 2.25 1.563 0.694

3 65.76 - 89.28 5 2.25 7.563 3.361

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4 X > 89.28 1 2.25 1.563 0.694

Total 9 9 4.778

O resultado Xh2 = 4.778 e grau de liberdade (dk) = 4 – 2 – 1 = 1. Baseia na tabela A1 o valor crítico na
distribuição Qui-Quadrado, o valor crítico de grau de confiança (α) = 5% e o valor grau de saturação e
Xcr = 3.841. Baseia se do resultado Xh2 =4.778 > Xcr =3.841, por isso o parâmetro de distribuição
normal não se admite.

Onde:
Xh2 = Parâmetro calculado de Qui-Quadrado;
Xcr = Parâmetro crítico de Qui-Quadrado;
Ei = A frequência de acordo com a divisão de classe;
Oi = A frequência de acordo com a mesma de classe;
P = Parâmetro para o teste de Qui-Quadrado.

Teste de aderência de Smirnov-Kolmogorof


O exemplo de calcular o teste de aderência de Smirnov-Kolgomorof para os dados de precipitação no
ano 2013 com a precipitação máxima é 130 mm:
Classificar os dados a decrescente, como na tabela 4.1 os dados de precipitação em 2013 e 130 mm/h:
A sequência de número de dados (M) = 1
Dados total (n) = 9

X  65.67
 A probabilidade empírica (com a equação de Weibull):

PX 
M 1 1
   0.10
n  1 9  1 10
 PX   calculado pela equação:

P   1  PX   1  0.10  0.90

 Para a probabilidade da distribuição normal KT = f(t):

f (t ) 
X  X  130  65.67  1.83
S 35.24
 P’(X<) na tabela A3, o valor f(t) = 1.83 → P’(X<) = 0.9664
P’(X) = 1- P’(X<) = 1 – 0.9664 = 0.03

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 O valor de Δ (probabilidade teórico) pode ser calculado pela equação:

Δ = P’(X) - P(X) = 0.03 – 0.90 = -0.07

Tabela 4.4 – Resultado de Δmax da distribuição Normal

M X P (X) P (X<) f (t) P’ (X<) P’ (X) ∆


Ano
2013 1 130 0.10 0.90 1.83 0.9664 0.03 -0.07
2007 2 86.5 0.20 0.80 0.59 0.7224 0.28 0.08

2010 3 84.5 0.30 0.70 0.53 0.7019 0.30 0.00

2012 4 74.5 0.40 0.60 0.25 0.5987 0.40 0.00

2011 5 66.5 0.50 0.50 0.02 0.5080 0.49 -0.01

2008 6 66.0 0.60 0.40 0.01 0.5040 0.50 -0.1

2009 7 45.5 0.70 0.30 -0.57 0.7147 0.71 0.01

2015 8 26.5 0.80 0.20 -1.11 0.4207 0.42 -0.38

2013 9 11 0.90 0.10 -1.55 0.4602 0.46 -0.44

O valor Δmax (probabilidade teórico máximo) da distribuição normal é 0.08.

4.1.2.2. DISTRIBUIÇÃO LOG-NORMAL


Tabela 4.5 – Resultado da calculação de distribuição Log-Normal

No Ano X LogX 
Log X LogX  LogX  LogX  LogX2 LogX  LogX 3 LogX  LogX4
1 2013 130.00 2.11 1.74 0.38 0.14 0.05 0.02
2 2007 86.50 1.94 1.74 0.20 0.04 0.01 0.00

3 2010 84.50 1.93 1.74 0.19 0.04 0.00 0.00

4 2012 74.50 1.87 1.74 0.14 0.02 0.00 0.00

5 2011 66.50 1.82 1.74 0.09 0.01 0.00 0.00

6 2008 66.00 1.82 1.74 0.08 0.01 0.00 0.00

7 2009 45.50 1.66 1.74 -0.08 0.01 0.00 0.00

8 2015 26.50 1.42 1.74 -0.31 0.10 -0.03 0.01

9 2014 11.00 1.04 1.74 -0.69 0.48 -0.33 0.23

Total 591 15.62 0.00 0.84 -0.29 0.27

Os parâmetros estatísticos da distribuição Log-Normal:

 Valor médio

Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Ciências e Tecnologia – UNTL


Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011) 25
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

Log X 
 LogX  15.62  1.74
n 9

 Desvio Padrão

 LogX  Log X 
2
0.84
SLogX    0.32
n  1 8

 Coeficiente de Variação (Cv)


SLogX 0.32
C    0.18
Log X 1.74

 Coeficiente de Assimetria (Cs)

 LogX  Log X
3
n 9   0.29
Cs    1.42
n  1  n  2  S 3
9  1  9  2  0.32 3
 Coeficiente Kurtois (Ck)

 LogX  Log X
4
n2 9 2  0.27
Ck    6.21
n  1  n  2  n  3  S4 9  1  9  2  9  3  0.32 4

Teste de aderência de Qui-Quadrado


 Equação de distribuição de Log-Normal (eq. 2.2):
LogX  Log X  k  SLogX

LogX  1.74  k  0.32

1
 Para P  0.25  T   4 anos, o valor k (tabela A8) e 0.32.
0.25
LogX  1,74  k  0.32  1.74  0.67  0.32  1.954

X  89.95
1
 Para P  0.50  T   2 anos, o valor k (tabela A8) e 0.
0.50
LogX  1.74  k  0.32  1.74  0  0.32  1.74

X  54.95
1
 Para P  0.75  T   1.33 anos, o valor k (tabela A8) e -0.67.
0.75
LogX  1.74  k  0.32  1.74   0.67   0.32  1.53

X  33.88

Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Ciências e Tecnologia – UNTL


26 Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011)
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

Tabela 4.6 – Resultado de valor Xh2 da distribuição de Log-Normal

Valor Limite Dados Total


Oi  Ei 2 Oi  Ei 2
No Subclasse Ei
0i Ei
1 X < 33.88 2 2.25 0.063 0.028
2 33.88– 54.95 1 2.25 1.563 0.694

3 54.95 – 89.95 5 2.25 7.563 3.361

4 X > 89.95 1 2.25 1.563 0.694

Total 9 9 4.778

O resultado Xh2 = 4.778 e grau de liberdade (dk) = 4 – 2 – 1 = 1. Baseia na tabela A1 o valor crítico na
distribuição Qui-Quadrado, o valor de grau de confiança (α) = 5% e o valor grau de saturação é Xcr =
3.841. Baseia se do resultado Xh2 =4.778 > Xcr =3.841, por isso os parâmetros de distribuição de log-
normal não se admite.

Onde:
Xh2 = Parâmetro calculado de Qui-Quadrado;
Xcr = Parâmetro crítico de Qui-Quadrado;
Ei = A frequência de acordo com a divisão de classe;
Oi = A frequência de acordo com a mesma de classe;
P = Parâmetro para o teste de Qui-Quadrado.

Teste de aderência de Smirnov-Kolmogorof


O exemplo de calcular o teste de aderência de Smirnov-Kolgomorof para dados de precipitação no ano
2013 com a precipitação é 130 mm/h:
Classificar os dados a decrescente, como na tabela 4.1 os dados de precipitação em 2013 é 130 mm
A sequência de número de dados (M) = 1

Dados total (n) = 9


Log X  1.74

 A probabilidade empírica (com a equação de Weibull):

PLogX  
M 1 1
   0.10
n  1 9  1 10
 PLogX   calculado pela equação:

Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Ciências e Tecnologia – UNTL


Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011) 27
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

PLogX    1  PLogX   1  0.10  0.90

 Para a probabilidade da distribuição normal KT = f(t):

f (t) 
LogX  Log X   2.11  1.74  1.17
SLog X 0.32

 P’(LogX<) na tabela A3, o valor f(t) = 1.17 → P’(LogX<) = 0.8790.


P’(LogX) = 1- P’(LogX<) = 1 – 0.8790 = 0.12

 O valor de Δ (probabilidade teórico) pode ser calculado pela equação:

Δ = P’(LogX) - P(LogX) = 0.12 – 0.10 = 0.02

Tabela 4.7 – Resultado de Δmax da distribuição Log-Normal

Ano M X Log X P (LogX) P (LogX<) f (t) P’ (LogX<) P’ (LogX) ∆


2013 1 130 2.11 0.10 0.90 1.17 0.879 0.12 0.02
2007 2 86.5 1.94 0.20 0.80 0.62 0.7324 0.268 0.07

2010 3 84.5 1.93 0.30 0.70 0.58 0.719 0.281 -0.02

2012 4 74.5 1.87 0.40 0.60 0.41 0.6591 0.341 -0.06

2011 5 66.5 1.82 0.50 0.50 0.26 0.6026 0.397 -0.10

2008 6 66.0 1.82 0.60 0.40 0.25 0.5987 0.401 -0.20

2009 7 45.5 1.82 0.70 0.30 -0.26 0.3974 0.603 -0.10

2015 8 26.5 1.66 0.80 0.20 -0.99 0.1611 0.839 0.04

2013 9 11 1.42 0.90 0.10 -2.18 0.0146 0.985 0.09

O valor Δmax da distribuição Log-Normal é 0.09.

4.1.2.3. DISTRIBUIÇÃO DE LOG-PERSON III


Tabela 4.8 – Resultado da calculação da distribuição de Log-Person III.

No Ano X 
LogX Log X LogX  LogX  LogX  LogX2 LogX  LogX 3 LogX  LogX4
1 2013 130.00 2.11 1.74 0.38 0.14 0.05 0.02
2 2007 86.50 1.94 1.74 0.20 0.04 0.01 0.00

3 2010 84.50 1.93 1.74 0.19 0.04 0.00 0.00

4 2012 74.50 1.87 1.74 0.14 0.02 0.00 0.00

5 2011 66.50 1.82 1.74 0.09 0.01 0.00 0.00

Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Ciências e Tecnologia – UNTL


28 Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011)
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

6 2008 66.00 1.82 1.74 0.08 0.01 0.00 0.00

7 2009 45.50 1.66 1.74 -0.08 0.01 0.00 0.00

8 2015 26.50 1.42 1.74 -0.31 0.10 -0.03 0.01

9 2013 11.00 1.04 1.74 -0.69 0.48 -0.33 0.23

Total 591 15.62 0.00 0.84 -0.29 0.27

Os parâmetros estatísticos da distribuição Log-Person III:


 Valor médio

Log X 
 LogX  15.62  1.74
n 9

 Desvio Padrão

 LogX  Log X 
2
0.84
SLogX    0.32
n  1 8

 Coeficiente de Variação (Cv)


SLogX 0.32
C    0.18
Log X 1.74

 Coeficiente de Assimetria (Cs)

 LogX  Log X
3
n 9   0.29
Cs    1.42
n  1  n  2  SLog X
3
9  1  9  2  0.32 3
 Coeficiente Kurtos (Ck)

 LogX  Log X
4
n2 9 2  0.27
Ck    6.21
n  1  n  2  n  3  SLog X
4
9  1  9  2  9  3  0.32 4

Teste de aderência de Qui-Kuadrad


Equação de distribuição Log-Person III (eq. 2.3):
LogX  LogX  k  LogS  1.74  k  0.32

Cs = -1.42
1
 Para P  0.25  T   4 anos, o valor k (tabela A4) e 0.67.
0.25
LogX  1,74  k  0.32  1.74  0.67  0.32  1.954

X  89.95

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Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011) 29
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1
 Para P  0.50  T   2 anos, o valor k (tabela A4) e 0.255.
0.50
LogX  1.74  k  0.32  1.74  0.225  0.32  1.812

X  64.86
1
 Para P  0.75  T   1.33 anos, o valor k (tabela A4) e -0.587.
0.75
LogX  1.74  k  0.32  1.74   0.587   0.32  1.55

X  35.48

Tabela 4.9 – Resultado de valor Xh2 da distribuição Log-Person III

Valor Limite Dados Total


Oi  Ei 2 Oi  Ei 2
No Subclasse Ei
0i Ei
1 X < 35.48 2 2.25 0.063 0.028
2 35.48 – 64.86 1 2.25 1.563 0.694

3 64.86 – 89.95 5 2.25 7.563 3.361

4 X > 89.95 1 2.25 1.563 0.694

Total 9 9 4.778

O resultado Xh2 = 4.778 e grau de liberdade (dk) = 4 – 2 – 1 = 1. Baseia na tabela A1 o valor crítico na
distribuição Qui-Quadrado, o valor critico de grau de confiança (α) = 5% e o valor grau de saturação e
Xcr = 3.841. Baseia se do resultado Xh2 =4.778 > Xcr =3.841, por isso os parâmetros de distribuição
Log-Person III não se admite.

Onde:
Xh2 = Parâmetro calculado de Qui-Quadrado;

Xcr = Parâmetro crítico de Qui-Quadrado;


Ei = A frequência de acordo com a divisão de classe;
Oi = A frequência de acordo com a mesma de classe;
P = Parâmetro para o teste de Qui-Quadrado.

Teste de aderência de Smirnov-Kolmogorof


O exemplo de calcular o teste de aderência de Smirnov-Kolgomorof para dados de precipitação no ano
2013 com a precipitação 130 mm:
Classificar os dados a decrescente, como na tabela 4.1 os dados de precipitação em 2013 e 130 mm/h:

Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Ciências e Tecnologia – UNTL


30 Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011)
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

M=1
n=9
Log X  1.74

 A probabilidade empírica (com a equação de Weibull):

PLogX  
M 1 1
   0.10
n  1 9  1 10
 PLogX   calculado pela equação:

PLogX    1  PLogX   1  0.10  0.90

 Para a probabilidade da distribuição normal KT = f(t):

f (t) 
LogX  Log X   2.11  1.74  1.17
SLog X 0.32

 P’(LogX<) na tabela A3, o valor f(t) = 1.17 → P’(LogX<) = 0.8790.

P’(LogX) = 1- P’(LogX<) = 1 – 0.8790 = 0.12

 O valor de Δ (probabilidade teórico) pode ser calculado pela equação:

Δ = P’(LogX<) - P(LogX<) = 0.12 – 0.10 = 0.02

Tabela 4.10 – Resultado de Δmax da distribuição Log-Person III

Ano M X Log X P (LogX) P (LogX<) f (t) P’ (LogX<) P’ (LogX) ∆

2013 1 130 2.11 0.10 0.90 1.17 0.879 0.12 0.02


2007 2 86.5 1.94 0.20 0.80 0.62 0.7324 0.268 0.07

2010 3 84.5 1.93 0.30 0.70 0.58 0.719 0.281 -0.02

2012 4 74.5 1.87 0.40 0.60 0.41 0.6591 0.341 -0.06

2011 5 66.5 1.82 0.50 0.50 0.26 0.6026 0.397 -0.10

2008 6 66.0 1.82 0.60 0.40 0.25 0.5987 0.401 -0.20

2009 7 45.5 1.82 0.70 0.30 -0.26 0.3974 0.603 -0.10

2015 8 26.5 1.66 0.80 0.20 -0.99 0.1611 0.839 0.04

2013 9 11 1.42 0.90 0.10 -2.18 0.0146 0.985 0.09

O valor Δmax da distribuição Log-Person III é 0.09.

Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Ciências e Tecnologia – UNTL


Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011) 31
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

4.1.2.4. DISTRIBUIÇÃO DE GUMBEL


Tabela 4.11 – Resultado da calculação da distribuição de Gumbel.

No Ano X X X  X X  X 2
X  X 3
X  X 4

1 2013 130.00 65.67 64.33 4138.78 266261.37 17129481.49


2 2007 86.50 65.67 20.83 434.03 9042.25 188380.11

3 2010 84.50 65.67 18.83 354.69 6680.08 125808.15

4 2012 74.50 65.67 8.83 78.03 689.25 6088.33

5 2011 66.50 65.67 0.83 0.69 0.58 0.48

6 2008 66.00 65.67 0.33 0.11 0.04 0.01

7 2009 45.50 65.67 -20.17 406.69 -8201.67 165400.37

8 2015 26.50 65.67 -39.17 1534.03 -60082.75 2353241.22

9 2013 11.00 65.67 -54.67 2988.44 -163368.30 8930800.20

Total 591 0.00 9935.50 51020.83 28899200.375

Os parâmetros estatísticos da distribuição Gumbel:


 Valor médio

X
 X  591  65.67
n 9

 Desvio Padrão

 X  X 
2
9935.50
S   35.24
n  1 8

 Coeficiente de Variação (Cv)


S 35.24
C    0.54
X 65.67

 Coeficiente de Assimetria (Cs)

 X  X 9  51020.83
3
n
Cs    0.19
n  1n  2S 3
9  19  2  35.243
 Coeficiente Kurtois (Ck)

 X  X
4
n2 9 2  28899200.38
Ck    4.52
n  1n  2n  3  S4 9  19  29  3  35.24 4

Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Ciências e Tecnologia – UNTL


32 Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011)
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

Teste de aderência de Smirnov-Kolmogorof


O exemplo de calcular o teste de aderência de Smirnov-Kolgomorof para dados de precipitação no ano
2013 com a precipitação 130 mm:

Classificar os dados a decrescente, como na tabela 4.1 os dados de precipitação em 2013 e 130 mm/h:
A sequência de número de dados (M) = 1
Dados total (n) = 9

X  65.67
 A probabilidade empírica (com a equação de Weibull):

PX 
M 1 1
   0.10
n  1 9  1 10
 PX   calculado pela equação:

P   1  PX   1  0.10  0.90

 Para a probabilidade da distribuição normal KT = f(t):

f (t ) 
X  X  130  65.67  1.83
S 35.24
 P’(X<) na tabela A3, o valor f(t) = 1.83 → P’(X<) = 0.9664.
P’(X) = 1- P’(X<) = 1 – 0.9664 = 0.03

 O valor de Δ (probabilidade teórico) pode ser calculado pela equação:

Δ = P’(X) - P(X) = 0.03 – 0.90 = -0.07

Tabela 4.12 – Resultado de Δmax de distribuição de Gumbel

M X P (X) P (X<) f (t) P’ (X<) P’ (X) ∆


Ano
2013 1 130 0.10 0.90 1.83 0.9664 0.03 -0.07
2007 2 86.5 0.20 0.80 0.59 0.7224 0.28 0.08

2010 3 84.5 0.30 0.70 0.53 0.7019 0.30 0.00

2012 4 74.5 0.40 0.60 0.25 0.5987 0.40 0.00

2011 5 66.5 0.50 0.50 0.02 0.5080 0.49 -0.01

2008 6 66.0 0.60 0.40 0.01 0.5040 0.50 -0.1

2009 7 45.5 0.70 0.30 -0.57 0.7147 0.71 0.01

2015 8 26.5 0.80 0.20 -1.11 0.4207 0.42 -0.38

2013 9 11 0.90 0.10 -1.55 0.4602 0.46 -0.44

O valor de Δmax da distribuição de Gumbel é 0.08.

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4.1.2.5. RESULTADO DA ANÁLISE DE QUI-QUADRADO E DE SMIRNOV-KOLMOGOROF


Tabela 4.13 – Resultado da análise de Qui-Quadrado e de Smirnov-Kolmogorof

Teste de aderência

Distribuição Qui - Quadrado Smirnov - Kolmogorov


Xh2 X2 Obs. Δmax. Δo Obs.
Normal 4.78 > 3.81 Não 0.08 < 0.44 Sim
Log - Normal 4.78 > 3.81 Não 0.07 < 0.44 Sim
Log – Peson III 4.78 > 3.81 Não 0.07 < 0.44 Sim
Gumbel - - - Não 0.08 < 0.44 Sim

4.1.2.6. PARÂMETRO ESTATÍSTICO


Tabela 4.14 – Parâmetro estatístico para definir os tipos de distribuição

No Distribuição Critérios Resultados


Cs  0 Cs  0.19
1 Normal
Ck  3 Ck  4.52
Cs=3 Cs = -1.42
2 Log- Normal
Ck=3 Ck = 0.18
Cs  1.14 Cs  0.19
3 Gumbel
Ck  5.4 Ck  4.52
Cs = -1.42
4 Log-Person III Além dos números acima
Ck = 0.18

Os resultados dos parâmetros estatísticos concluem que Log-Person III entra no critério porque da
outra distribuição não se admite.

4.1.2.7. DETERMINAR A PRECIPITAÇÃO MÁXIMA


Tabela 4.15 – Período de retorno em função da ocupação urbana com vista ao projeto de drenagem
de águas pluviais.

Tipo de Ocupação Período de Retorno


Residencial 2anos
Áreas comerciais 5 anos
Areais Industriais 10 anos
Áreas comerciais muitos valorizadas 5 a 10 anos

Equação de Log-Person III

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LogX  Log X  k  S

LogX  1.74  K T  0.32

Tabela 4.16 – A precipitação máxima do período de retorno

Período de Retorno Log X Fator de Distribuição Desvio Padrão Xmax.


(mm) (mm) (k) (S) (mm)
2 1.74 0 0.32 54.95
2.5 1.74 0.25 0.32 66.07
5 1.74 0.84 0.32 102.33
10 1.74 1.28 0.32 141.25

A Avenida Mártires da Pátria, Colmera – Díli como uma área de comércio, baseia-se na tabela 4.15 o
período de retorno é 5 anos e a precipitação máxima é 102.33 mm.

4.2. ANALISA O ASPETO HIDRÁULICA


4.2.1. VALETA
Dados de valeta:
ilongitudinal = 0.49 %
itranversal =3.4 %
y = 0.02 m
b = 0.18 m

Figura 4.1 - Valeta Existente na Avenida Mártires da Pátria, Colmera – Dili

 Área molhada
s  b  y  0.18  0.02  0.0036 m2.

 Perímetro molhado
p  b  2  y  0.18  2  0.02  0.22 m.

 Raio hidráulico

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s 0.0036
r   0.0164 m.
p 0.22

 Velocidade
n = 0.014 (tabela A11)
1 1
Ks    71.43
n 0.014
2
v  Ks  r 3  i 0 .5
2
v  71.43  0.0164 3  0.0049 0.5  0.32 m/s.

 Caudal hidráulico
Q  s v

Q hc  0.32  0.0036  0.001 m3/s.

Caudal hidrológico
 Tempo de percurso
1 L 5.6
tp    0.0021 horas.
3600  V 3600  0.74
 Tempo inicial
0.77
 L   3.8 
0.77

t 0 1  0.0195   0   0.0195     0.213 minutos = 0.0036 horas.


 S   0.029 
 0 
0.77
 L   5.25 
0.77

t 0 2  0.0195   0   0.0195     0.257 minutos = 0.0043 horas.


 S   0.034 
 0 
 Tempo de concentração
t c 1  t i  t p  0.0021  0.0036  0.0057 horas.

t c 1  t i  t p  0.0021  0.0043  0.0064 horas.

t c  t c 1  t c 2  0.0057  0.0064  0.012 horas.

 Intensidade de precipitação
2 2
R  24  3
102.33  24  3
I       676.83 mm/h.
24  t c  24  0.012 

 Coeficiente de rugosidade

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C1  A1  C 2  A 2 29.4  0.70  21.28  0.85


C   0.763
A1  A 2 29.4  21.28

 Caudal hidrológico
Q hg  0.278  C  I  A  0.278  0.763  676.83  0.000051  0.0073 m3/s.

O resultado da calculação da valeta existente na Avenida Mártires da Pátria e Qhc=0.001 m3/s ≤


Qhg=0.007 m3/s, por isso a capacidade de valeta não acomoda as águas pluviais, por isso precisam de
dimensionar.

4.2.2. SARJETAS/ SUMIDOUROS


Dados de Sarjetas com depressão:
Qhg = 0.0073 m3/s
Inclinação longitudinal = 0.49 %

Inclinação transversal = 0.34 %


n = 0.014 m-0.5/s
Sarjeta com dimenção, L = 0.14 m

Sarjetas com depressão, a = 0.12

Figura 4.2 – Sarjetas com depressão na Avenida Mártires da Pátria, Colmera-Díli

 O ângulo do pavimento
 
  arctgz    arctg0.034  1.537 rad.
2 2
 Altura de escoamento na extremidade de montante de sarjeta de passeio junto ao lancil (m)
3 3 3 3
1.542  Q hg 8 n 8
1.542  0.0073 8  0.014 8
y0    0.038 m.
tg tg1.537 
3 3 3 3
8  i 16 8  0.0049 16

 Velocidade do escoamento

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Q hg 0.038
 v   0.046 m/s.
S tg1.537 
0.056 
2
 Caudal captado pela sarjeta com depressão
v2 0.046 2
F   0.0014
g  y 9.81  0.15

LF 0.15  0.0014


M   0.000059
a  tg 0.12  tg1.537 
0.45 0.45
C M
  0.45
1.12 1.12 0.000059

Q hc  L  K  C  y 0
3 1
2 g 2

Q hc  0.15  0.2  0.45  0.038


3 1
2  9.81 2  0.0023 m3/s.

 A eficiência de sarjeta com depressão


Q hc 0.0023
Ef   100   100  31.5%
Q hg 0.0073

Nesta condição, o caudal captado é cerca de 31.5% de caudal afluente, podendo considerar-se a
capacidade de escoamento de sarjeta é relativamente insuficiente.

4.2.3. COLETOR/ CANAL PRINCIPAL


4.2.3.1. CAUDAL DE ÁGUA PLUVIAL
Dados:
Tipo canal: principal

Forma: retangular
Material: betão armado

0.15 m

Figura 4.3 – Coletor Principal na Área de Estudo, Avenida Mártires da Pátria, Colmera – Díli.

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 Área da molhada de água pluvial no coletor C3 – C7


s  b  h  1.5  0.71  1.07 m2.

 Perímetro molhado de água pluvial no coletor C3 – C7


p  b  2  y  1.5  2  0.71  2.92 m.

 Raio hidráulico de água pluvial no coletor C3 – C7


s 1.065
r   0.365 m.
p 2.92

 Velocidade da água pluvial no coletor C3 – C7


2 1 2 1
v  Ks  r 3 i 2  71.43  0.365 3  0.0049 2  2.55 m/s.

 Caudal de água pluvial no coletor C3 – C7


Q hc  s  v  1.065  2.55  2.72 m3/s.

Nota:
O autor supõe o caudal da água pluvial que entra no canal na Avenida Mártires da Pátria, Colmera
Díli.

4.2.3.2. CAUDAL MÁXIMO DO COLETOR PRINCIPAL


Dados:
Base do coletor = 1.5 m
Altura do coletor = 0.86 m

 Área molhada do coletor C3 – C7


s  b  y  1.5  0.86  1.29 m2.

 Perímetro molhado do coletor C3 – C7


p  b  2  y  1.5  2  0.86  3.22 m.

 Raio hidráulico do coletor C3 – C7


s 1.29
r   0.401 m.
p 3.22

 Velocidade da água no coletor C3 – C7


2 1 2 1
v  Ks  r 3 i 2  71.43  0.401 3  0.0049 2  2.72 m/s.

 Caudal hidráulico máximo do coletor C3 – C7

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Q hc max  s  v  1.29  2.72  3.51 m3/s.

4.2.3.3. ÁREA DO ESCOAMENTO “CATCHMENT AREA”

Legenda:
Área do escoamento
Coletor Principal
Área de Estudo

Figura 4.4 – Área do escoamento.

A área de escoamento A1 é 0.00011 km2 e a área de escosmento de A2 é 0.00072 km2

4.2.3.4. INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO


Dados tempo de concentração:
Elevação do ponto mais alto Z1 = 6 m (resultado do Google Earth)
Elevação do ponto mais baixo Z2 = 5 m (resultado do Google Earth)
Distância ao ponto (Z1 - Z2), L = 300m

 Inclinação da superfície
Z1  Z 2 6  5
S0    0.003
L 300
 Tempo inicial:
0.77
 L   300 
0.77

t 0  0.0195   0   0.0195     14.74 minutos = 0.246 horas.


 S   0.003 
 0 

 Tempo de percurso:
1 L 74.32
tp    0.008 horas.
3600  V 3600  2.55

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 Tempo de concentração
t c  t i  t p  0.246  0.008  0.254 horas.

 Intensidade de precipitação
2 3 2
 R   24   102.33   24  3
I1           88.45 mm/h.
 24   t c   24   0.254 

4.2.4. CAUDAL HIDROLÓGICO


 Coeficiente de rugosidade
A1  C1  A2  C2 0.00011  0.2  0.00072  0.7
C   0.63
A1  A2 0.00011  0.00072
 Caudal hidrológico
Q hg  0.278  0.63  88.45  0.000807  0.013 m3/s.

 Caudal hidrologico da água pluvial no coletor C3 – C7


Qhg = Qágua pluvial no canal + Qhg = 2.72 + 0.013 = 2.73 m3/s ≤ Qhc max coletor = 3.51 m3/s. → Sim.
O resultado da calculação do coletor principal existente na Avenida Mártires da Pátria é Qh cmax coletor =
3.51 m3/s ≥ Qhc = 2.73 m3/s, por isso a capacidade do coletor principal acomodam se as águas pluviais.

4.2.4.1. ÁGUA DO MAR E ÁGUA PLUVIAL


Dados:
Altura de água do mar no coletor = 0.58 m
Altura livre de água no coletor (overflow) = 0.28

Figura 4.5 – Água do mar que entra no coletor

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Se água do mar sobe encaixe com a água pluvial, o coletor não acomoda a águas pluvial e do mar, por
isso ocorreram inundações.

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5
DIMENSIONAMENTO DE SISTEMA DE DRENAGEM

5.1. VALETA
O tipo de valeta que o autor escolha para o dimensionamento é o tipo triangular porque facilita as águas
pluviais na valeta entram nas sarjetas.
Dados de dimensionamento de sarjeta com depressão:
Inclinação longitudinal = 0.49 %

Inclinação transversal = 16 %
n = 0.016 m-0.5/s (tabela A11)
L = 0.5 m < 1 m

 Área molhada
h    L  0.16  0.65  0.104 m.
L 0.65
s  h  0.104   0.034 m2
2 2
 Perímetro molhado

p  h  h 2  L2  0.104  0.104 2  0.65 2  0.762 m.

 Raio hidráulico
s 0.034
r   0.044 m.
p 0.762

 Velocidade
1 1
Ks    71.43
n 0.014
2
v  Ks  R 3  i 0 .5

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2
v  71.43  0.055 3  0.0049 0.5  0.626 m/s < 3 m/s → Sim.

 Caudal hidráulico
Q  s v

Q hc  0.034  0.626  0.021 m3/s.

Caudal Hidrológico
 Tempo de percurso:
1 L 60
tp    0.044 horas.
3600  V 3600  0.626
 Tempo inicial:
0.77
 L   3.55 
0.77

t 0 1  0.0195   0   0.0195     0.202 minutos = 0.0034 horas.


 S   0.029 
 0
0.77
 L   5.25 
0.77

t 0 2  0.0195   0   0.0195     0.248 minutos = 0.0041 horas.


 S   0.034 
 0 
 Tempo de concentração
t c 1  t i  t p  0.044  0.0034  0.048 horas.

t c 1  t i  t p  0.044  0.0048  0.048 horas.

t c total  t c 1  t c 2  0.048  0.048  0.096 horas.

 Intensidade de precipitação
2 2
R  24  3
102.33  24  3
I       168.99 mm/h.
24  t c  24  0.096 

 Coeficiente de rugosidade
C1  A1  C 2  A 2 0.7  315  0.85  228
C   0.763
A1  A 2 315  228

 Caudal hidrológico
Q hg  0.278  C  I  A  0.278  0.76  168.99  0.000543  0.019 m3/s ≤ Q hc 0.021 m3/s → Sim.

O resultado concluiu-se que a capacidade de valeta triangular pode acomodar as águas pluviais.

5.2. DIMENSIONAMENTO DE SARJETAS E SUMIDOUROS COMBINADAS


Inclinação longitudinal = 0.49 %

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Inclinação transversal = 15 %
Pavimento asfáltico, n = 0.017 m-0.5/s
Qhc = 0.019 m3/s.

Tipo de órgão de entrada = sarjeta e sumidouro combinada.

Caudal de sarjeta
 O ângulo do pavimento
 
  arctgz    arctg0.034  1.54 rad.
2 2
 Altura de escoamento na extremidade de montante de sarjeta de passeio junto ao lancil (m)
3 3 3 3
1.542  Q hg 8 n 8
1.542  0.028 8  0.016 8
y0    0.056 m.
tg tg0.034
3 3 3 3
8  i 16 8  0.0049 16

 Caudal captado pela sarjeta com depressão


3 1
Q hc  0.5  0.2  0.106 2  9.81 2  0.004 m3/s.

Caudal de Sumidouro
 Velocidade
Q0 0.0179
v0    0.396 m/s.
A0 tg1.54
0.056 2 
2
 Comprimento Útil do sumidouro
1 1
y  2
 0.056  2
L 0  m  v 0   0   4  0.42     0.012 m.
 g   9.81 

 escoamento entre a primeira abertura da grade e o passeio (q1)


 1
  1

 2 3  y0    0.396 2  0.033   0.056  2
2

 v 0  d   g    
q1  6.0       6.0    9.81 
  0.00001 m3/s.
 L2   0.012 2

   
   
 

 escoamento exterior à grade, pelo arruamento (q2)


B 0.35
y'  y 0   0.056   0.05 m.
tg tg(1.54)

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1 1
 y'  2
 0.056 
L'  1.2  tg 0   v 0     1.2  tg1.54   0.396  
2
  1.17 m..
g  9.81 
 L'L 0  1 3  1.17  0.012  1 3
q2     g 2  y0 2     9.81 2  0.056 2  0.005 m3/s.
 4   4 

 escoamento sobre a própria grade, e que prossegue para jusante (q)


q  q1  q 2  0.0003  0.005  0.005 m3/s.

Q hc  Q 0  q  0.018  0.005  0.013 m3/s.

 Eficiência de sarjeta e sumidouro combinada

QTotal = Qhcsarjeta + Qhcsumidouro = 0.004 + 0.013 = 0.017 m3/s.


0.017
Ef   100%  94.44%
0.018
O caudal captado e cerca de 89.47% de caudal afluente, podendo considerar-se a capacidade de
escoamento de sarjeta e sumidouro combinada é bastante eficiente.

5.3. RAMAL DE LIGAÇÃO


Dados:
Qhg = 0.019 m3/s
Diâmetro mínimo = 0.2 m

Diâmetro de ramal de ligação


Q hc  Q hg

Q hc  0.019

A  v  0.019

1  2

2  1  3
    D    71.43    D   0.02   0.019
0.5

4   4  
2
0.79D 2  4D 3  0.019
8
3.16D 3  0.019
8 0.019
D 3   0.006
3.16
3
D  0.006 8  0.15 m < 0.2 m

 Área molhada

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  D 2   0.2 2
s   0.03 m2
4 4
 Perímetro molhado
p    D    0.2  0.63 m

 Raio hidráulico
s 0.03
r   0.05 m
p 0.63

 Velocidade
1 1
Ks    71.43
n 0.014
2
v  Ks  r 3  i 0.5
2
v  71.43  0.63 3  0.02 0.5  1.37 m/s

 Caudal hidráulico
Q hc  s  v  0.03  1.37  0.043 m3/s. > 0.019 m3/s → Sim.

5.4. BACIA DE RETENÇÃO


A bacia de retenção como técnica de controlo na origem, isto é, controlando as águas a montante da rede
de drenagem retendo as temporariamente de forma a reduzir a afluência de água pluvial durante o
período de caudal máximo.
Este sistema de gestão do escoamento é multifuncional, pois, para além de permitir reduzir o pico de
escoamento evitando as perturbações a jusante, pode ainda permitir a redução da carga poluente do
escoamento, o controlo da erosão, o melhoramento da paisagem e o seu uso recreativo, o armazenamento
de água para combater incêndios, a recarga de aquíferos, o fornecimento de água para rega de pequenas
parcelas de terrenos, entre outras aplicações. [4]

5.4.1. CAUDAL DE ÁGUA PLUVIAL DO COLETOR


Dados:
Altura de água do pluvial no coletor = 0.71 m
Base do coletor = 1.5 m

 Área da molhada de água pluvial no coletor CA – CB


s  b  h  1.5  0.71  1.07 m2
 Perímetro molhado de água pluvial no coletor CA – CB

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p  b  2  y  1.5  2  0.71  2.92 m

 Raio hidráulico de água pluvial no coletor CA – CB


s 1.07
r   0.37 m
p 2.92

 Velocidade de água pluvial no coletor CA – CB


2 1 2 1
v  Ks  r 3 i 2  71.43  0.37 3  0.0005 2  0.8 m/s

 Caudal de água do pluvial no coletor CA – CB


Q hc  s  v  1.07  0.8  0.86 m3/s.

A capacidade do coletor principal na Avenida Mártires da Pátria-Colmera, Díli, não se acomodam da


água pluvial e da água do mar, por isso, o autor planeia se a bacia de retenção no jardim 5 de Maio. Se
havendo a precipitação e a água do mar sobe, fecha o órgão de saída e a água pluvial entra na bacia,
com o volume da captação da água pluvial durante o período de caudal máximo é de 13987 m3 com a
duração de 4 horas e 50 minutos. E se água do mar desce abre o órgão de saida para que a água pluvial
escoam se à jusante, se a precipitação dura mais de duração de caudal máximo e a água do mar continua
sobe, usam se a bomba.

Como o caudal que entra na bacia é 0.86 m3/s, então, a capacidade de bomba é de 0.9 m3/s para controlar
o nível da água na bacia.

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6
CONCLUSÕES E SUGESTÕES

6.1. CONCLUSÕES
O resultado de análise e pesquisa dos problemas de sistema de drenagem na Rua Mártires da Pátria,
Colmera – Díli, que a capacidade de canal/ coletor principal acomodam as águas pluviais. Os que
causam a inundação se houve precipitação é falta de manutenção nas valetas e no ramal de ligação
porque houve lixos e sedimentos. Como Díli é o uma área baixa, quando a altura da água subiu, o coletor
esta abaixo do nível da água do mar. Por isso, se houve a precipitação e agua do mar subiu, houve uma
inundação nesta área.

6.2. SUGESTÕES
Para que o sistema de drenagem funcionar devidamente, baseia-se da conclusão e a observação, o autor
sugeriu que:
a) A parte competente é necessário fazer a manutenção do sistema de drenagem e educam as
sociedades o impacto dos lixos.
b) São necessários de estudos profunda de um plano antes de implementar a construção de sistema de
drenagem de modo garantir a qualidade, a durabilidade e a sustentabilidade. Como o sistema de
drenagem na Colmera é um sistema unitário e está acima do nível da agua do mar, por isso precisam
um plano para não se afetam o ambiente na cidade e na costa do mar, e não se ouvem inundação
nesta área.

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ANEXOS

Tabela A.1 – Valor do parâmetro crítico do Qui-quadrado, Xcr

Grau de Confiança
dk 0.995 0.99 0,975. 0,95 0,05 0,025 0,01 0,005
1 0.0000393 0.000157 0.000982 0.00393 3.841 5.024 6.635 7.879
2 0.0100 0.0201 0.0506 0.103 5.991 7.378 9.210 10.597
3 0.0717 0.115 0.216 0.352 7.815 9.348 11.345 12.838
4 0.207 0.297 0.484 0.711 9.488 11.143 13.277 14.860
5 0.412 0.554 0.831 1.145 11.070 12.832 15.086 16.750
6 0.676 0.872 1.237 1.635 12.592 14.449 16.812 18.548
7 0.989 1.239 1.690 2.167 14.067 16.013 18.475 20.280
8 1.344 1.646 2.180 2.733 15.507 17.535 20.090 21.955
9 1.735 2.088 2.700 3.325 16.919 19.023 21.666 23.589
10 2.156 2.558 3.247 3.940 18.307 20.483 23.209 25.188
11 2.074 3.053 3.816 4.575 19.675 21.920 24.725 26.757
12 3.074 3.571 4.404 5.226 21.026 23.337 26.217 28.300
13 3.565 4.107 5.009 5.920 22.362 24.736 27.688 29.819
14 4.075 4.660 5.629 6.571 23.685 26.119 29.141 31.319
15 4.601 5.229 6.626 7.261 24.996 27.488 30.578 32.801
16 5.142 5.812 6.908 7.962 26.296 28.845 32.000 34.267
17 5.697 6.408 7.564 8.672 27.587 30.191 33.409 35.718
18 6.265 7.015 8.231 9.390 28.869 31.526 34.805 37.156
19 6.844 7.633 8.907 10.117 30.144 32.852 36.191 38.582
20 7.434 8.260 9.591 10.851 31.410 34.170 37.566 39.997
21 8.034 8.897 10.283 11.591 32.671 35.479 38.932 41.401
22 8.643 9.542 10.982 12.338 33.924 36.781 40.289 42.796
23 9.260 10.196 11.689 13.091 36.172 38.076 41.638 44.181
24 9.886 10.856 12.401 13.848 36.415 39.364 42.980 45.558
25 10.520 11.524 13.120 14.611 37.652 40.646 44.314 46.928
26 11.160 12.198 13.844 15.379 38.885 41.923 45.642 48.290

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27 11.808 12.879 14.573 16.151 40.113 43.194 46.963 49.645


28 12.461 13.565 15.308 16.928 41.337 44.641 48.278 50.993
29 13.121 14.256 16.047 17.708 42.557 45.722 49.588 52.336
30 13.787 14.953 16.791 18.493 43.773 46.979 50.892 53.672

Tabela A.2 – Valor Critico D0 da aderência de teste de Smirnov-Kolgomorov

Grau de Confiança
N 0.20 0.10 0.05 0.01
5 0.45 0.51 0.56 0.67
10 0.32 0.37 0.41 0.49
15 0.27 0.30 0.34 0.40
20 0.23 0.26 0.29 0.36
25 0.21 0.24 0.27 0.32
30 0.19 0.22 0.24 0.29
35 0.18 0.20 0.23 0.27
40 0.17 0.19 0.21 0.25
45 0.16 0.18 0.20 0.24
50 0.15 0.17 0.19 0.23
N > 50 1.07/N0.5 1.22/N0.5 1.36/N0.5 1.63/N0.5

Tabela A.3 – Área ampla abaixo de curva normal

t 0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09


-3,4 0.0003 0.0003 0.0003 0.0003 0.0003 0.0003 0.0003 0.0003 0.0003 0.0002
-3,3 0.0005 0.0005 0.0005 0.0004 0.0004 0.0004 0.0004 0.0004 0.0004 0.0003
-3.2 0.0007 0.0007 0.0006 0.0006 0.0006 0.0006 0.0006 0.0005 0.0005 0.0005
-3.1 0.0010 0.0009 0.0009 0.0009 0.0008 0.0008 0.0008 0.0008 0.0007 0.0007
-3.0 0.0013 0.0013 0.0013 0.0012 0.0012 0.0011 0.0011 0.0011 0.0010 0.0010
-2.9 0.0019 0.0018 0.0017 0.0017 0.0016 0.0016 0.0015 0.0015 0.0014 0.0014
-2.8 0.0026 0.0025 0.0024 0.0023 0.0022 0.0022 0.0021 0.0021 0.0020 0.0020
-2.7 0.0036 0.0034 0.0033 0.0032 0.0030 0.0030 0.0029 0.0028 0.0027 0.0026
-2.6 0.0047 0.0045 0.0044 0.0043 0.0040 0.0040 0.0039 0.0038 0.0037 0.0046
-2.5 0.0062 0.0060 0.0059 0.0057 0.0055 0.0054 0.0052 0.0051 0.0049 0.0048
-2.4 0.0082 0.0080 0.0078 0.0075 0.0073 0.0071 0.0069 0.0068 0.0066 0.0064
-2.3 0.0107 0.0104 0.0102 0.0099 0.0096 0.0094 0.0091 0.0089 0.0087 0.0084
-2.2 0.0139 0.0136 0.0132 0.0129 0.0125 0.0122 0.0119 0.0116 0.0113 0.0110
-2.1 0.0179 0.0174 0.0170 0.0166 0.0162 0.0158 0.0154 0.0150 0.0146 0.0143
-2.0 0.0228 0.0222 0.0217 0.0212 0.0207 0.0202 0.0197 0.0192 0.0188 0.0183

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

-1.9 0.0287 0.0281 0.0274 0.0268 0.0262 0.0256 0.0250 0.0244 0.0239 0.0233
-1.8 0.0359 0.0352 0.0344 0.0336 0.0329 0.0322 0.0314 0.0307 0.0301 0.0294
-1.7 0.0446 0.0436 0.0427 0.0481 0.0409 0.0401 0.0392 0.0384 0.0375 0.0367
-1.6 0.0548 0.0537 0.0526 0.0516 0.0505 0.0495 0.0485 0.0475 0.0465 0.0455
-1.5 0.0668 0.0655 0.0643 0.0630 0.0618 0.0606 0.0594 0.0582 0.0571 0.0559
-1.4 0.0808 0.0793 0.0778 0.0764 0.0749 0.0735 0.0722 0.0708 0.0694 0.0681
-1.3 0.0968 0.0951 0.0934 0.0918 0.0901 0.0885 0.0869 0.0853 0.0838 0.0823
-1.2 0.1151 0.1131 0.1112 0.1093 0.1075 0.1056 0.1038 0.1020 0.1003 0.0985
-1.1 0.1357 0.1335 0.1314 0.1292 0.1271 0.1251 0.1230 0.1210 0.1190 0.1170
-1.0 0.1587 0.1562 0.1539 0.1515 0.1492 0.1469 0.1446 0.1423 0.1401 0.1379
-0.9 0.1841 0.1814 0.1788 0.1762 0.1736 0.1711 0.1685 0.1660 0.1635 0.1611
-0.8 0.2119 0.2090 0.2061 0.2033 0.2005 0.1977 0.1949 0.1922 0.1894 0.1867
-0.7 0.2420 0.2389 0.2358 0.2327 0.2296 0.2266 0.2236 0.2206 0.2177 0.2148
-0.6 0.2743 0.2709 0.2676 0.2643 0.2611 0.2578 0.2546 0.2514 0.2483 0.2451
-0.5 0.3085 0.3050 0.3015 0.2981 0.2946 0.2912 0.2877 0.2843 0.2810 0.2776
-0.4 0.3446 0.3409 0.3372 0.3336 0.3300 0.3264 0.3228 0.3192 0.3156 0.3121
-0.3 0.3821 0.3783 0.3745 0.3707 0.3669 0.3632 0.3594 0.3557 0.3520 0.3483
-0.2 0.4207 0.4168 0.4129 0.4090 0.4052 0.4013 0.3974 0.3936 0.3897 0.3859
-0.1 0.4602 0.4562 0.4522 0.4483 0.4443 0.4404 0.4364 0.4325 0.4286 0.4247
0.0 0.5000 0.4960 0.4920 0.4880 0.4840 0.4801 0.4761 0.4721 0.4681 0.4641
0.0 0.5000 0.5040 0.5080 0.5120 0.5160 0.5199 0.5239 0.5279 0.5319 0.5359
0.1 0.5398 0.5438 0.5478 0.5517 0.5557 0.5596 0.5636 0.5675 0.5714 0.5753
0.2 0.5793 0.5832 0.5871 0.5910 0.5948 0.5987 0.6141 0.6141 0.6141 0.6141
0.3 0.6179 0.6217 0.6255 0.6293 0.6331 0.6368 0.6406 0.6443 0.6480 0.6517
0.4 0.6554 0.6591 0.6628 0.6664 0.6700 0.6736 0.6772 0.6808 0.6844 0.6879
0.5 0.6915 0.6950 0.6985 0.7019 0.7054 0.7088 0.7123 0.7157 0.7190 0.7224
0.6 0.7257 0.7291 0.7324 0.7357 0.7389 0.7422 0.7454 0.7486 0.7517 0.7549
0.7 0.7580 0.7611 0.7642 0.7673 0.7704 0.7734 0.7764 0.7794 0.7823 0.7852
0.8 0.7881 0.7910 0.7939 0.7967 0.7995 0.8023 0.8051 0.8078 0.8106 0.8133
0.9 0.8159 0.8186 0.8212 0.8238 0.8264 0.8289 0.8315 0.8340 0.8365 0.8389
1.0 0.8413 0.8438 0.8461 0.8485 0.8508 0.8531 0.8554 0.8577 0.8599 0.8621
1.1 0.8643 0.8665 0.8686 0.8708 0.8729 0.8749 0.8770 0.8790 0.8810 0.8830
1.2 0.8849 0.8869 0.8888 0.8907 0.8925 0.8944 0.8962 0.8980 0.8997 0.9015
1.3 0.9032 0.9049 0.9066 0.9082 0.9099 0.9115 0.9131 0.9147 0.9162 0.9177
1.4 0.9192 0.9207 0.9222 0.9236 0.9251 0.9625 0.9278 0.9292 0.9306 0.9319
1.5 0.9332 0.9345 0.9357 0.9370 0.9382 0.9394 0.9406 0.9418 0.9429 0.9441
1.6 0.9452 0.9463 0.9474 0.9484 0.9495 0.9505 0.9515 0.9525 0.9535 0.9545
1.7 0.9554 0.9564 0.9573 0.9582 0.9591 0.9599 0.9608 0.9616 0.9625 0.9633
1.8 0.9641 0.9649 0.9656 0.9664 0.9671 0.9678 0.9686 0.9693 0.9699 0.9706
1.9 0.9713 0.9719 0.9726 0.9732 0.9738 0.9744 0.9750 0.9756 0.9761 0.9767

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Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011)
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

2.0 0.9772 0.9778 0.9783 0.9788 0.9793 0.9798 0.9803 0.9808 0.9812 0.9817
2.1 0.9821 0.9826 0.9830 0.9834 0.9838 0.9842 0.9846 0.9850 0.9854 0.9857
2.2 0.9861 0.9864 0.9868 0.9871 0.9875 0.9878 0.9881 0.9884 0.9887 0.9890
2.3 0.9893 0.9896 0.9696 0.9910 0.9904 0.9906 0.9909 0.9911 0.9913 0.9916
2.4 0.9918 0.9920 0.9922 0.9925 0.9927 0.9929 0.9931 0.9932 0.9934 0.9936
2.5 0.9938 0.9940 0.9941 0.9943 0.9945 0.9946 0.9948 0.9949 0.9951 0.9952
2.6 0.9953 0.9955 0.9956 0.9957 0.9959 0.9960 0.9961 0.9962 0.9963 0.9964
2.7 0.9965 0.9966 0.9967 0.9968 0.9969 0.9970 0.9971 0.9972 0.9973 0.9974
2.8 0.9974 0.9975 0.9976 0.9977 0.9977 0.9978 0.9979 0.9970 0.9980 0.9981
2.9 0.9981 0.9982 0.9982 0.9983 0.9984 0.9984 0.9985 0.9985 0.9986 0.9986
3.0 0.9987 0.9987 0.9987 0.9988 0.9988 0.9989 0.9989 0.9989 0.9990 0.9990
3.1 0.9990 0.9991 0.9991 0.9991 0.9992 0.9992 0.9992 0.9992 0.9993 0.9993
3.2 0.9993 0.9993 0.9994 0.9994 0.9994 0.9994 0.9994 0.9995 0.9995 0.9995
3.3 0.9995 0.9995 0.9995 0.9996 0.9996 0.9996 0.9996 0.9996 0.9996 0.9997
3.4 0.9997 0.9997 0.9997 0.9997 0.9997 0.9997 0.9997 0.9997 0.9997 0.9998

Tabela A.4 – Valor do fator K, Distribuição de Log-Person III

Período de Retorno, T (anual)


Cs 1,0101 1,2500 2 5 10 25 50 100 200
3.0 -0.667 -0.636 -0.396 0.420 1.180 2.278 3.152 4.051 4.976
2.8 -0.714 -0.666 0.384 0.460 1.210 2.275 3.114 3.973 4.847
2.6 -0.769 -0.696 -0.368 0.499 1.238 2.267 3.071 2.889 4.718
2.4 -0.832 -0.725 -0.351 0.537 1.262 2.256 3.023 3.800 4.584
2.2 -0.905 -0.752 -0.330 0.574 1.284 2.240 2.970 3.705 4.454
2.0 -0.990 -0.777 -0.307 0.609 1.302 2.219 2.192 3.605 4.298
1.8 -0.990 -0.777 -0.307 0.609 1.302 2.219 2.192 3.605 4.298
1.6 -1.197 -0.817 -0.254 0.675 1.329 2.163 2.780 3.388 3.990
1.4 -1.318 -0.832 -0.225 0.705 1.337 2.128 2.706 3.271 3.828
1.2 -1.449 -0.844 -0.195 0.732 1.340 2.087 2.626 3.149 3.661
1.0 -1.588 -0.852 -0.164 0.758 1.340 2.043 2.542 3.022 3.489
0.8 -1.733 -0.856 -0.132 0.780 1.336 1.993 2.453 2.891 3.312
0.6 -1.880 -0.875 -0.099 0.800 1.328 1.939 2.359 2.755 3.132
0.4 -2.029 -0.855 -0.066 0..816 1.317 1.880 2.261 2.615 2.949
0.2 -2.178 -0.850 -0.033 0.830 1.301 1.818 2.159 2.472 2.763
0.0 -2.326 -0.842 0.000 0.842 1.282 1.751 2.051 2.326 2.576
-0.2 -2.472 -0.830 0.033 0.850 1.258 1.680 1.945 2.178 2.388
-0.4 -2.615 -0.816 0.066 0.855 1.231 1.606 1.834 2.029 2.210
-0.6 -2.755 -0.800 0.099 0.857 1.200 1.528 1.720 1.880 2.016
-0.8 -2.891 -0.780 0.132 0.856 1.166 1.448 1.606 1.733 1.837

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-1.0 -3.022 -0.758 0.164 0.852 1.128 1.366 1.492 1.588 1.664
-1.2 -2.149 -0.732 0.195 0.844 1.086 1.282 1.379 1.449 1.501
-1.4 -2.271 -0.705 0.225 0.832 1.041 1.198 1.270 1.318 1.351
-1.6 -2.388 -0.675 0.254 0.817 0.994 1.116 1.166 1.197 1.216
-1.8 -3.499 0.643 0.282 0.799 0.945 1.035 1.069 1.087 1.097
-2.0 -3.605 -0.609 0.307 0.777 0.895 0.959 0.980 0.990 0.993
-2.2 -3.705 -0.574 0.330 0.752 0.844 0.888 0.900 0.905 0.907
-2.4 -3.800 -0.537 0.351 0.725 0.795 0.823 0.830 0.832 0.833
-2.6 -3.889 -0.490 0.368 0.696 0.747 0.764 0.768 0.769 0.769
-2.8 -3.973 -0.469 0.384 0.666 0.702 0.712 0.714 0.714 0.714
-3.0 -7.051 -0.420 0.396 0.636 0.660 0.666 0.666 0.667 0.667

Tabela A.5 – Valor de redução médio, Yn

N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 0.4952 0.4996 0.5035 0.5070 0.5100 0.5128 0.5157 0.5181 0.5202 0.5220
20 0.5336 0.5252 0.5268 0.5283 0.5296 0.5309 0.5320 0.5332 0.5343 0.5353
30 0.5362 0.5371 0.5380 0.5388 0.8396 0.5403 0.5410 0.5418 0.5424 0.5436
40 0.5436 0.5442 0.5448 0.5453 0.5458 0.5463 0.5468 0.5473 0.5477 0.5481
50 0.5485 0.5489 0.5493 0.5497 0.5501 0.5504 0.5508 0.5511 0.5515 0.5518
60 0.5521 0.5524 0.5527 0.5530 0.5533 0.5535 0.5538 0.5540 0.5543 0.5545
70 0.5548 0.5550 0.5552 0.5555 0.5557 0.5559 0.5561 0.5563 0.5565 0.5567
80 0.5569 0.5570 0.5572 0.5574 0.5576 0.5578 0.5580 0.5581 0.5583 0.5585
90 0.5586 0.5587 0.5589 0.5591 0.5592 0.5593 0.5595 0.5596 0.5598 0.5599
100 0.5600 0.5602 0.5603 0.5604 0.5606 0.5607 0.5608 0.5609 0.5610 0.5611

Tabela A.6 – Valor de redução de desvio padrão, Sn

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
N
10 0.9496 0.9676 0.9833 0.9971 1.0095 1.0206 1.0316 1.0411 1.0493 1.0565
20 1.0628 1.0696 1.0754 1.0811 1.0864 1.0915 1.0961 1.1004 1.1047 1.1080
30 1.1124 1.1159 1.1193 1.1226 1.1255 1.1285 1.1313 1.1339 1.1363 1.1388
40 1.1413 1.1436 1.1458 1.1480 1.1499 1.1519 1.1538 1.1557 1.1574 1.1590
50 1.1607 1.1623 1.1638 1.1658 1.1667 1.1681 1.1696 1.1708 1.1721 1.1734
60 1.1747 1.1759 1.1770 1.1782 1.1793 1.1803 1.1814 1.1824 1.1834 1.1844
70 1.1854 1.1863 1.1873 1.1881 1.1890 1.1898 1.1906 1.1915 1.1923 1.1930
80 1.1938 1.1945 1.1953 1.1959 1.1967 1.1973 1.1980 1.1987 1.1994 1.2001
90 1.2007 1.2013 1.2020 1.2026 1.2032 1.2038 1.2044 1.2049 1.2055 1.2060

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100 1.2065 1.2069 1.2073 1.2077 1.2081 1.2084 1.2087 1.2090 1.2093 1.2096

Tabela A.7 – Valor de variação de redução, YT

Período de Variação de Período de Variação de


Retorno, T (anual) Redução, Yt Retorno, T (anual) Redução, Yt
2 1 100 4.6012
5 1.5004 200 5.2969
10 2.2510 250 5.5206
20 2.9709 500 6.2149
25 3.1993 1000 6.9087
50 3.9028 5000 8.5188
75 4.3117 10000 9.2121

Tabela A.8 – Valor K, variável de redução de Gaus

Período de Retorno, Probabilidade K


T (anual)
1,001 0,999 -3,05
1,005 0,995 -2,58
1,01 0,990 -2,33
1,05 0,95 -1,64
1,11 0,90 -1,28
1,25 0,80 -0,84
1,33 0,75 -0,67
1,43 0,70 -0,52
1,67 0,60 -0,25
2 0,50 0,0
2,5 0,40 0,25
3,33 0,30 0,52
4,0 0,25 0,67
5,0 0,20 0,84
10,0 0,10 1,28
20,0 0,05 1,64
50,0 0,02 2,05
100,0 0,01 2,33
200,0 0,005 2,58
500,0 0,002 2,88
1000,0 0,001 3,09

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Tabela A.9 – Coeficiente “C” para utilização na formula racional, baseia-se de tipo de ocupação

Tipo de Ocupação C
Comercial
No centro urbano 0.70 – 0.95
Nos arredores 0.50 – 0.70
Residencial
Habitações Unifamiliares 0.30 – 0.50
Prédios Isolados 0.40 – 0.60
Prédios Geminados 0.60 – 0.70
Suburbano 0.25 – 0.40
Industrial
Pouco denso 0.50 – 0.80
Muito denso 0.60 – 0.90
Parques e Cemitérios 0.10 -0.25
Campos de Jogos 0.20 – 0.40

Tabela A.10 – Coeficiente “C” para utilização na formula racional, baseia-se de tipo de superfície

Tipo de Superfície C
Pavimento
Asfáltico 0.70 – 0.95
Betão 0.80 – 0.95
Passeios para peões 0.85
Coberturas (telhados) 0.75 – 0.95
Revelado sobre o solo permeável
Plano < 2% 0.05 – 0.10
Médio, 2 a 7 % 0.10 – 0.15
Inclinado > 7% 0.15 – 0.20
Revelado sobre o solo impermeável
Plano < 2% 0.13 – 0.17
Médio, 2 a 7 % 0.18 – 0.22
Inclinado > 7% 0.25 – 0.35

Tabela A.11 – Coeficiente de Rugosidade de Manning

Condições
Natureza das Paredes Muita Boa Boa Regular Ma

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Canais Artificiais
Canais de terra e forma regular 0.017 0.020 .023 0.025
Alvenaria de pedra aparelhada 0,013 0,014 0,015 0,017
Alvenaria de pedra seca 0,025 0,030 0,033 0,035
Alvenaria de tijolos 0,012 0,013 0,015* 0,017
Calhas metálicas lisas
0,011 0,012 0,013 0,015
(semicirculares)
Canais abertos em rocha (irregular) 0,035 0,040 0,045 -
Canais c/ fundo em terra e talude c/
0,028 0,030 0,033 0,035
pedras
Canais c/ leito pedregoso e talude
0,025 0,030 0,035 0,040
vegetado
Canais com revestimento de
0,012 0,014 0,016 0,018
concreto
Canais de terra (retilíneos e
0,017 0,020 0,023 0,025
uniformes)
Canais dragados 0,025 0,028 0,030 0,033
Condutos de barro (drenagem) 0,011 0,012 0,014 0,017
Condutos de barro vitrificado
0,011 0,013 0,015 0,017
(esgoto)
Condutos de prancha de madeira
0,010 0,012 0,013 0,014
aplainada
Gabião 0,022 0,030 0,035 -
Superfícies de argamassa de
0,011 0,012 0,013 0,015
cimento
Superfícies de cimento alisado 0,010 0,011 0,012 0,013
Tubo de ferro fundido revestido c/
0,011 0,012 0,013 -
alcatrão
Tubo de ferro fundido sem
0,012 0,013 0,014 0,015
revestimento
Tubos de bronze ou de vidro 0,009 0,010 0,011 0,013
Tubos de concreto 0,012 0,013 0,015 0,016
Tubos de ferro galvanizado 0,013 0,014 0,015 0,017
Córregos e rios limpos, retilíneos e
0,025 0,028 0,030 0,033
uniformes
Igual anterior, porém, c/ pedras e
0,030 0,033 0,035 0,040
vegetação
Com meandros, bancos e poços,
0,035 0,040 0,045 0,050
limpos
Margens espraiadas, pouca
0,050 0,060 0,070 0,080
vegetação

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Margens espraiadas, muita


0,075 0,100 0,125 0,150
vegetação

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Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

Figura B.1 – Sarjeta na Avenida Mártires da Pátria

Figura B.2 – A água do mar sobe e entra no coletor principal

Figura B.3 – Inundação na Avenida Mártires da Pátria

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Figura B.4 – Preparação dos equipamentos

Figura B.5 – Medir o coletor principal

Figura B.6 –Medir a elevação do coletor principal

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Figura B.7 – Lixos e sedimentos nas valetas

Departamento de Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia Ciências e Tecnologia – UNTL


Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011)
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] - Ferreira, A. (2017). Aulas - Sistemas de drenagem urbana (microdenagem).


[2] - Kamiana, I. M. (2011). Teknik Perhitungan Debit Rencana Bangunan Air. Graha Ilmu.
[3] - Lima, J. P., Marques, A. S., Sousa, J., Simões, N. E., & Pina, R. (2013). Hidrologia
Urbana - Sistemas de drenagem de águas pluviais urbanas. Universidade de Coimbra.

[4] - Mano, E. R. (2008). Estudo de Bacias de Retencao. Universidade do Porto.


[5] - Padrão, V. M. (2016). Redes de drenagem de águas pluviais - A integração e o
desenvolvimento de órgãos acessório. Dissertação submetida para satisfação dos requesitos
do grau de Mestre em Engenharia Civil. Universidade do Porto.
[6] - Suripin. (2004). Drainase Perkotaan Yang Bekerlanjutan . Andi Yogyakarta.
[7] - Wesli. (2008). Drainase Perkotaan (Pertama ed.). Graha Ilmu.

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Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011)
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

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Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011)
Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida Mártires da Pátria – Colmera, Díli

SOBRE O AUTOR

O autor nasceu em Tana Toraja, Indonésia (Celebes), em 26 de março de 1993.


Foi o primeiro filho de um irmão e uma irmã do pai Octávio da Costa Monteiro
de Almeida e da mãe Yohana Lempangan.
Acabavam o ensino primário em 2006 e pré-secundário em 2009 na Escola
Portuguesa Ruy Cinatti e secundária na Heróis da Pátria em 2013. E em 2014 o
autor andava no Departamento de Engenharia Civil na Universidade Nacional de
Timor Lorosa’e.

E baseia-se o currículo do departamento antes de terminar o curso, acabava o


estágio professional durante dois meses no Ponte Comoro III, Município de Díli, e o trabalho final do
curso com o título “Estudo do Caso e Dimensionamento de Sistema de Drenagem na Avenida
Mártires da Pátria, Colmera – Díli”.

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Cipriano Andi Sampeali Monteiro de Almeida (2014.02.02.011)

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