Técnica Imunohistoquímica
Técnica Imunohistoquímica
Técnica Imunohistoquímica
Técnica imunohistoquímica
A técnica imunohistoquímica compreende três fases: fase pré-analítica, fase analítica e fase
pós-analítica.
4. Reagentes
Todos os soros de anticorpos primários devem ser validados aquando da sua chegada ao
laboratório, de forma a assegurar os melhores resultados imunohistoquímicos. A validação do
soro consiste na determinação da sua diluição ideal.
É considerada diluição ideal de um soro a diluição que permite maior intensidade de marcação
com o menor fundo possível. Deve ser tida como diluição de partida a diluição fornecida pelo
fabricante na bula do soro, testando conjuntamente as diluições que se encontram mais
próximas desta.
Considerando como exemplo prático o soro de anticorpos primários X, que tem como diluição
recomendada pelo fabricante a diluição de 1/50, esta deve ser testada juntamente com as
diluições 1/20 e 1/100, de forma a determinar a diluição ideal.
Todos os testes para validação de um soro devem ser realizados simultaneamento num tecido
que sirva como controlo-positivo e noutro que sirva como controlo-negativo.
Deve ser realizado o controlo de qualidade da técnica por parte do técnico que a executou,
tendo como objetivo máximo a melhoria permanente da qualidade do produto final do seu
trabalho.
No final da execução da técnica, o técnico deve avaliar as lâminas de acordo com os seguintes
parâmetros: preservação da morfologia tecidular, sensibilidade (intensidade de marcação
específica e quantidade relativa de estruturas marcadas), especificidade (marcação
inespecífica/fundo) e contraste.