Física - II - Apostila I - Termometria
Física - II - Apostila I - Termometria
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θ C = θ K − 273
θC θ F − 32 θ K − 273
= =
5 9 5
θ θ − 32
C
= F
5 9
Calor Sensível
Um corpo de massa “m” inicialmente a uma temperatura i, recebe uma
quantidade de calor Q, elevando-se a uma temperatura f, então temos a equação:
Q = m.c.∆θ ou
Q = m.c.(θ f −θi )
Q= Quantidade de calor, calorias (cal);
m= massa do corpo, gramas (g);
c= calor específico, caloria por grama grau Celsius (cal/gºC); 1cal = 4,18 J
= variação da temperatura: ( f- i), ºC; c água = 1cal / g º C
Q pode ser:
Q>0 o corpo recebe calor θ f > θ i c água = 1Kcal / Kg º C
Q<0 o corpo perde calor θ f < θ i
c água = 4,18 J / g º C
Para um sistema termicamente isolado, (não há troca de calor com o exterior),
podemos garantir que a soma de todos os calores trocados é nula Q=0.
Se:
Q>0 o corpo recebe calor
Q<0 o corpo perde calor
Q = m .L
Q = Quantidade de Calor (cal)
m =massa do corpo (g)
L = calor Latente (cal/g)
2-) Qual a quantidade de calor necessária a se fornecer a 2,5Kg de água para se
elevar sua temperatura de 20ºC para 40ºC sob pressão normal.
4-) Um corpo de massa 50 gramas recebe 300 calorias e sua temperatura sobe de
10oC até 30oC. Determine o calor específico da substância que o constitui.
Q = ±n.e
é dada por: Onde n é o número de prótons ou elétrons em excesso.
--- +
+ -- --
+ +
+
N E U T R A S
+++
+ + +
+
+++
Eletrodinâmica I e II
A Eletrodinâmica estuda as cargas elétricas em movimento. Quando esse movimento é
realizado de maneira organizada temos corrente elétrica, (I).
É importante lembrar que, quando a convenção de carga negativa e positiva foi feita, há
praticamente dois séculos, acreditava-se que a corrente elétrica era um fluxo de cargas positivas,
semelhante ao fluxo de água num cano. Devido a razões históricas, é adotado o sentido da
corrente sempre contrário ao do movimento dos elétrons.
Sendo Q a quantidade de carga que atravessa a seção transversal de um condutor em um
intervalo de tempo t, a intensidade média de corrente elétrica, im, é definida pela seguinte
-3
expressão: usamos bastante comumente os prefixos mili (10 ),
-6
e micro(10 ). Q n .e
im = ou i m =
Em um gráfico de corrente elétrica versus ∆ t
tempo, a área sob ∆ t
o gráfico é numericamente
igual à quantidade de carga, (Q).
Em circuitos elétricos, é comum nos referirmos ao potencial elétrico, (V), de um ponto. Assim se
tivermos dois pontos, A e B, de potenciais elétricos Va e Vb, respectivamente a ddp, (diferença de
*
potencial), (Uab), entre A e B, será dada por Uab=Va-Vb. Quando trabalharmos com o valor absoluto
da ddp, este é chamado TENSÃO, e nunca VOLTAGEM!!! Sua unidade no SI é o Volt,(V).
Imagine uma lâmpada sendo alimentada por uma bateria. A lâmpada é basicamente
constituída de um filamento de tungstênio. A bateria tem a função de manter uma tensão (U) entre
os terminais da lâmpada. Desse modo, uma corrente elétrica (i) irá atravessar a lâmpada, cuja
resistência elétrica é definida por:
U
Podemos interpretar a resistência elétrica como a dificuldade que um de-
terminado material oferece à passagem de corrente elétrica.
R=
A resistência de um elemento é indesejada em muitas situações, no entanto em muitos casos a i
resistência é bastante útil, como em uma lâmpada ou em um chuveiro elétrico. A esses elementos
presentes em um circuito elétrico, devido a sua resistência, damos o nome de resistores. Cujo
símbolo é
Grandeza Nome Símbolo
ddp Volt V
Corrente elétrica Ampère A
Resistência elétrica ohm
Lei de Ohm - Materiais Ôhmicos
A lei de Ohm afirma que a razão entre a tensão (U) e a corrente (i), NÃO se altera.
Os materiais que seguem essa lei são chamados de Ôhmicos e só o fazem dentro de
certas condições especiais, em geral, quando a temperatura é mantida constante. Um
condutor segue a lei e Ohm se seu gráfico de tensão por corrente for linear. O valor da
corrente é dado pela inclinação da reta.
Resistividade
A resistência de um elemento homogêneo de seção transversal constante é diretamente
proporcional ao seu comprimento (l) e inversamente proporcional à área de sua seção (A),
onde a constante de proporcionalidade é chamada resistividade ( ), como mostrado ao
lado: L
A resistividade depende do material que l
constitui o elemento e da temperatura na R = ρ.
qual ele se encontra. A unidade no SI é o
( .m), e seu valor é sempre dado nos A A
exercícios. Por exemplo: O ferro é 1.10-7 .m.
Quando entre dois pontos de um circuito são colocados dois ou mais resistores, temos
uma associação de resistores. Estudaremos os dois tipos básicos de associação de
resistores:
série e paralelo.
Ao lado temos um exemplo
de dois circuitos, ambos
com 3 lâmpadas,
(representando os
resistores). Podemos notar
que no exemplo mais a
esquerda a ligação das
lâmpadas é em série, ou
seja, a corrente que
atravessa as lâmpadas é a mesma, já no outro caso, perceba que a corrente divide-se
entre todas as lâmpadas. Abaixo temos o caso de 3 resistores em SÉRIE, observe que a
corrente que passa pelo R1 é a
mesma que passa por R2 e R3,
portanto podemos simplificar o
circuito, simplesmente somando os
3 resistores e obter assim o
chamado resistor equivalente:
Ou seja, escrevemos dessa maneira:
Req = R1 + R2 + R3
E obteremos:
Agora repetimos o processo com o equivalente de
R1 e R2, (Req1-2)e R3, e finalmente:
Req1−2 .R3
Re q =
Req1−2 + R3
Ou seja,
generalizando: produto
Re q =
Em casos de resistores iguais podemos ainda soma
utilizar uma regra mais simples:
R Onde n é o numero de resistores.
Re q =
n
Exercícios
5-) Pelo filamento de uma lâmpada estabelece-se uma corrente continua de intensidade
de 20mA. No intervalo de 1 hora, qual o número de elétrons que atravessa o filamento?
-20
Gab: 1-)a-8V, b-1,6 Ohms, c-5A, d-1A, 2-)0,75 Ohms, 3-)4m, 4-) 165Ohms, 5-) 4,5.10 eletrons