Apostila Revit PDF
Apostila Revit PDF
Apostila Revit PDF
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Apostila desenvolvida por Felipe Góes, consultor-proprietário da Felipe Góes –
Consultoria em AEC, empresa de treinamento e consultoria em escritórios de
arquitetura, engenharia e construtoras. Acesse o website fgaec.net para
conhecer nossos serviços e depoimentos de ex e atuais clientes.
Este documento é de uso livre, seja por instituições públicas ou privadas, não
caracterizando fins lucrativos. Versão do software utilizado: Revit 2017,
Autodesk Inc.
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DISCLAIMER
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 6
2. BAIXANDO E INSTALANDO O SOFTWARE .................................................. 7
3. INTERFACE .............................................................................................. 9
4. ATALHOS DE TECLADO ........................................................................... 15
5. COMEÇANDO UM NOVO PROJETO ........................................................... 16
6. UNIDADES DE PROJETO ......................................................................... 17
7. NÍVEIS DE PROJETO............................................................................... 18
8. EIXOS DE PROJETO ................................................................................ 19
9. NAVEGADOR DE MATERIAIS ................................................................... 20
10. PONTO BASE E PONTO DE PESQUISA .................................................... 22
11. IMPORTAÇÃO/VINCULAÇÃO DE ARQUIVOS ............................................ 22
12. IMPORTANDO UM ARQUIVO CAD .......................................................... 23
13. SUPERFÍCIE TOPOGRÁFICA ............................................................... 24
14. FAMILIAS ............................................................................................. 25
15. PAREDES .......................................................................................... 27
15.1. PAREDES BÁSICAS ...................................................................... 27
15.2. PAREDES EMPILHADAS ............................................................... 31
15.3. PAREDES CORTINA ..................................................................... 31
16. PISOS............................................................................................... 33
17. TELHADOS........................................................................................ 34
18. FORROS ........................................................................................... 36
19. ESCADAS .......................................................................................... 37
20. ESQUADRIAS ....................................................................................... 41
20.1. PORTAS...................................................................................... 41
20.2. JANELAS..................................................................................... 42
21. VISTAS ............................................................................................. 43
22. COTAS.............................................................................................. 46
23. AMBIENTES ...................................................................................... 46
24. PILARES, VIGAS E LAJES ................................................................... 48
25. IDENTIFICADORES............................................................................ 50
26. SOBREPOSIÇÃO DE VISIBILIDADE GRÁFICA....................................... 52
27. OCULTANDO E ISOLANDO ELEMENTOS.............................................. 53
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1. INTRODUÇÃO
A apostila Revit para Engenharia tem como escopo as principais
ferramentas de arquitetura e engenharia dentro do software Revit, tendo sido
dividida em três grandes temas: arquitetura, MEP e trabalho colaborativo.
Porém, antes de serem abordados os assuntos supracitados, é feita uma
introdução ao conceito BIM.
login em ;
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6. Após ter feito o login, escolhem-se as seguintes opções:
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3. INTERFACE
O conhecimento da interface de um software é de fundamental
importância para o usuário saber onde procurar as soluções para os problemas
em questão. A interface padrão do software é vista a seguir.
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A parte superior da interface do Revit é dividida em Guias (ou Abas),
Painéis e Ferramentas:
Guias
Ferramentas
Painéis
Guia contextual
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Figura 4 – Navegador de projeto.
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portas de 90 cm PcD no andar Térreo?” a pergunta poderia ser substituída por
“quantas instâncias da porta de 90 cm PcD há no andar Térreo?”.
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4. ATALHOS DE TECLADO
É normal que, para ganhar tempo, o usuário use no seu dia-a-dia atalhos
de teclado para acessar ferramentas mais rapidamente. Para conferir os atalhos
de teclado criados por padrão, precisamos acessar Vista > Janelas > Interface
do usuário e clicar no botão Atalhos de Teclado. Na janela que surgir (Figura
8), pode-se notar que todas as ferramentas do Revit são agrupadas com seus
respectivos atalhos de teclado.
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Figura 8 – Definições de atalhos para ferramentas.
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6. UNIDADES DE PROJETO
Podemos visualizar e alterar as unidades de projeto a qualquer momento
durante um projeto. Todas as medidas são automaticamente refeitas para se
adequarem à nova unidade.
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Figura 10 – Definições das unidades de projeto.
7. NÍVEIS DE PROJETO
Um dos primeiros passos em qualquer projeto é a criação de níveis, pois
tudo que modelamos no Revit é hospedado em algum nível. Para criar níveis,
precisamos estar numa vista de Corte ou Elevação.
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8. EIXOS DE PROJETO
Não há necessidade da existência de eixos de projeto para dar início a
qualquer projeto no Revit. Porém, caso o usuário queira criá-los para auxiliar na
produção do projeto, deve acessar Arquitetura > Dados > Eixo.
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Figura 12 – Eixos vistos em planta.
9. NAVEGADOR DE MATERIAIS
Para cada arquivo, tem-se um menu que define e classifica todos os
materiais utilizados no projeto. Este menu se chama Navegador de Materiais
(Figura 13), podendo ser acessado em Gerenciar > Configurações.
renomear imediatamente para evitar enganos. Após ter renomeado para, por
exemplo, Pintura de parede – Branca, deve-se acessar a guia Aparência para
substituir o recurso aplicado ao material. ATENÇÃO: cada material tem um
recurso de aparência associado, o qual vai dar a aparência do material à
renderização (textura). Caso este recurso não seja associado ao material, o
mesmo terá uma aparência cinza padrão.
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10. PONTO BASE E PONTO DE PESQUISA
Antes de falarmos sobre vinculação e importação de arquivos dentro do
Revit, é necessário entendermos onde está e como calibramos a origem do
modelo, o ponto (0,0,0). Se acessarmos uma planta de piso chamada Terreno,
observaremos a existência de dois pontos (Figura 15) os quais não estavam
aparecendo nas demais plantas de piso.
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Unidades de importação: o usuário define qual será a unidade do
elemento CAD dentro do modelo. Por exemplo, caso as unidades do Revit
tenham sido configuradas para centímetros e sabe-se que o arquivo CAD está
também em centímetros, já é possível indicar que a unidade de importação será
centímetros.
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14. FAMILIAS
Trabalhando no Revit, é rotineiro ouvirmos o termo “famílias”. Costuma-
se dizer que famílias estão para o Revit assim como blocos estão para o
AutoCAD. Essa analogia é interessante, porém não consegue resumir qual
exatamente é a função de famílias no Revit. Isso por que no AutoCAD os blocos
não carregavam informações, apenas representações. Como estamos
trabalhando num software de base BIM, é comum encontrarmos informações
ou, ao menos, espaços para definir as informações dentro de famílias.
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Figura 19 e 20 – Caminhos possíveis para fazer uma família no local: a partir de modelagem
de componente no local ou massa conceitual no local respectivamente.
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15. PAREDES
A categoria Paredes possui 3 famílias de sistema (como vimos
anteriormente, o Revit é limitado a estas 3 famílias já que, em famílias de
sistema, não podemos dar origem a novas famílias, mas sim a novos tipos)
chamadas:
● Parede básica;
● Parede empilhada; e,
● Parede cortina.
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Figura 22 – Configurando a estrutura de uma parede básica
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Figura 24 – Caminho para acessar a ferramenta parede.
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Figura 27 – Exemplo de drywall tendo apenas o painel modelado.
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16. PISOS
A categoria de pisos no Revit é uma categoria que possui famílias de
sistema, assim como as paredes. Para produzir pisos no Revit, devemos acessar
Arquitetura > Construir > Piso > Piso arquitetônico. O Revit ficará com a área
de projeto num desbotado, pedindo para que o usuário produza o croqui do
piso. Pisos, forros, hatchs e mais algumas outras ferramentas são definidas por
um croqui. Vale relembrar que este croqui possui duas regras de existência:
não pode ficar em ciclos abertos, ou seja, precisa ser uma poligonal fechada; e
não pode apresentar intersecção de linhas, sejam “rebarbas” no desenho ou
linha sobre linha.
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material associados. Para configurar as camadas constituintes dos pisos, deve-
se selecionar o tipo de piso de interesse e acessar suas configurações de tipo.
No parâmetro Estrutura definimos as camadas clicando no botão Editar, sendo
que a sua construção se dará exatamente como visto nas paredes básicas, item
15.1.
17. TELHADOS
A ferramenta telhado pode ser acessada em Arquitetura > Construir >
Telhado. Nesta apostila, é abordada a ferramenta Telhado por perímetro
(Figura 29).
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Figura 32 - Croqui de um telhado de 2 águas.
Produzir um telhado acima de paredes não faz com que estas se juntem
automaticamente à cobertura. Para realizar isto, devem-se selecionar as
paredes e clicar na ferramenta Anexar topo/base na guia contextual. Em
seguida, seleciona-se a cobertura com a qual se deseja alcançar. Esta
ferramenta faz com que as paredes tenham seu topo redesenhado para
“encaixar” perfeitamente à cobertura, inclusive para produzir oitões (Figura 33).
18. FORROS
A ferramenta forro, assim como paredes, pisos e telhados, contém
elementos de famílias de sistema, tendo, portanto, a criação de forros básicos a
partir de camadas. A ferramenta pode ser acessada em Arquitetura > Construir
> Forro.
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19. ESCADAS
A ferramenta pode ser acessada em Arquitetura > Circulação > Escada. Há
duas formas de realizar uma escada no Revit: por componente ou por croqui.
Escadas são elementos de família de sistema. Portanto, o Revit limita em 3
famílias de sistema para que o usuário crie as mais diversas soluções de
escadas que possam haver em seu projeto:
● Escada moldada no local;
● Escada montada; e,
● Escada pré-moldada.
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espelhos, será de concreto armado e terá a sua base plissada
(escalonada) ao invés de totalmente preenchida com concreto. A mesma
deve ter guarda corpo metálico. Lançar conforme Figura 35.
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instância a ser criada, escolhendo, conforme solicitado acima, o guarda corpo
metálico 900 mm a ser colocado sobre os pisos (Figura 37).
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20. ESQUADRIAS
20.1. PORTAS
A ferramenta porta está localizada em Arquitetura > Construir > Porta.
Os elementos desta categoria agrupam-se em famílias carregáveis, não mais,
portanto, famílias de sistema como as ferramentas anteriores (pisos, telhados,
forros, escadas e paredes). Como tal, os elementos de porta são arquivos
externos ao projeto que podem ser recarregados em outros projetos (como
explicado no item 14).
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Para alterar alguma característica do elemento, precisamos lembrar do
conceito de parâmetros (item 3, pág. 09). No Revit, possuímos parâmetros de
instância e de tipo, ambos definindo estas características para os elementos
que o possuem, porém de forma diferente. Quando alteramos um parâmetro de
instância, estamos mudando a característica correlacionada apenas daquele
elemento que foi selecionado (ou, se preferir, daquela instância que foi
selecionada). Quando alteramos parâmetros de tipo, estamos alterando todas
as instâncias de mesmo tipo. Normalmente, Largura e Altura de esquadrias são
parâmetros de tipo das famílias. Portanto, para termos uma porta de 80 x 210
cm e outra de 90 x 210 cm, precisaremos ter, obrigatoriamente, dois tipos de
portas, cada um com o parâmetro Largura diferente do outro.
20.2. JANELAS
A ferramenta Janela pode ser localizada em Arquitetura > Construir >
Janela. O seu funcionamento é idêntico ao funcionamento de portas, sendo
também um elemento de família carregável. Podemos encontrar, por exemplo,
os mesmos botões de setas para alterar a direção de abertura e localização da
janela no modelo quando visto em planta.
Assim como portas, não é possível locar janelas fora de uma parede
básica ou parece cortina, aparecendo um sinal de proibido no momento da
locação. Famílias de janelas já vem com um parâmetro de tipo que define sua
altura de peitoril (Figura 40), sendo que o mesmo poderá ser alterado por tipo
de janela ou pelo parâmetro de instância Altura do peitoril.
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21. VISTAS
Como dito no item 3, todas as vistas criadas no modelo podem ser
contempladas no Navegador do projeto (Figura 41). Quando iniciamos algum
projeto considerando um arquivo template, é comum que várias vistas já
tenham sido criadas para facilitar o trabalho do usuário, como as fachadas
gerais da edificação, plantas baixas, vista de perspectiva, tabelas etc.
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Porém, ao longo de um projeto há a necessidade de criarmos várias
outras vistas (planta de cobertura, cortes, elevações para detalhamentos, vistas
isométricas etc). Portanto, é fundamental sabermos como determinados tipos
de vista se relacionam com os elementos no modelo e como podemos deletar,
editar e criar novas vistas.
Cada uma destas opções tem seu momento e seu objetivo em projetos.
A primeira opção, simplesmente duplicar, fará com que tenhamos uma cópia da
vista duplicada, porém sem os elementos 2D (linhas, cotas, textos,
identificadores etc).
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Para renomear qualquer vista, basta que cliquemos com o botão direito
do mouse sobre a vista e selecionemos a opção Renomear.
22. COTAS
Acessando Anotar > Cota podemos encontrar todas as ferramentas de
cotas no Revit (alinhadas, lineares, angulares etc).
23. AMBIENTES
A ferramenta Ambiente pode ser acessada em Arquitetura > Ambiente e
Área > Ambiente. Esta ferramenta possibilita a criação de volumes confinados
entre paredes, pisos e forros. A existência de ambientes em um projeto
possibilita a rápida identificação destes, puxando informações de acabamento e
piso, parede e forro, além de leitura de área, nome e volume dos ambientes
com muita rapidez. Para tal, basta acessarmos a ferramenta e clicarmos dentro
de uma região fechada (Figura 44). Uma região fechada não necessariamente é
composta por paredes. Pode-se definir uma região com linhas separadoras de
ambiente, também acessíveis em Arquitetura > Ambiente e Área.
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elemento identificado. ATENÇÃO: os identificadores são elementos de famílias
carregáveis, portanto podemos criar novas famílias de identificadores alterando
toda a sua configuração (fonte, cor, tamanho do texto etc).
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Figura 48 - Lançamento de elementos estruturais nos eixos de projeto.
25. IDENTIFICADORES
Costuma-se dizer que muitas ferramentas do Revit funcionam de forma
automática. É comum ouvir-se falar isso das ferramentas corte, vista 3D e
tabela principalmente. A esta altura do campeonato, já sabemos que nada
funciona de forma automática no Revit, mas sim de forma paramétrica, onde
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uma alta velocidade na produção de qualquer coisa (seja essa “coisa” uma vista
de corte ou uma tabela) é uma simples consequência do grau de informação no
modelo. Afinal de contas, para uma tabela ser feita e requerer do mínimo de
mudanças para ser apresentável, necessitou-se de uma inserção e/ou
processamento de dados prévio para fazer com que as informações fossem
absorvidas de forma interessante no fim do processo.
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Figura 50 - Identificando vários elementos.
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Figura 52 - Ferramenta utilizada para ocultar/isolar elementos.
28. TABELAS
Uma das principais vantagens de se trabalhar em softwares baseados no
conceito BIM costuma ser o fato de que quantitativos possam sair com mais
agilidade uma vez que o software consegue fazer o mapeamento de todos os
elementos dentro do modelo.
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Na guia filtro, podemos adicionar uma regra para deixar de exibir alguns
elementos. Por exemplo, caso queiramos exibir apenas as portas de madeira
semioca, calibramos a regra para puxar o parâmetro que leva a informação do
material da esquadria e escolhemos a opção Não contém e digitamos o texto
Madeira Semioca. ATENÇÃO: o valor digitado precisa ser exatamente igual a
como foi digitado no tipo da esquadria. O Revit diferencia letras maiúsculas e
minúsculas.
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Na guia Aparência, é possível editar a fonte com qual a tabela é
composta. Tais alterações na aparência de qualquer tabela podem ser feitas
também em Modificar tabelas/quantidades > Aparência.
29. FOLHAS
Todas as pranchas lançadas no modelo ficarão organizadas no
navegador de projeto, abaixo das tabelas. Para criar uma nova folha no projeto,
basta acessar Vista > Composição da folha > Nova folha. O Revit abrirá uma
janela para que o usuário selecione qual família e qual tipo de folha este
gostaria de criar. Percebe-se que folhas são elementos de Família carregável no
Revit, pois é exibido o botão Carregar (Figura 55).
Assim que uma folha é criada, esta passa ser organizada no navegador
de projetos dentro da categoria Folhas. Cada folha tem um número e um nome,
sendo ambos elementos de legenda. Ou seja, caso renumerarmos a prancha
para número 01 e renomearmos para Plantas, a própria folha passa a exibir
essas informações no seu selo (Figura 55).
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Vale lembrar que a prancha utilizada como exemplo é uma folha padrão
da Autodesk que é instalada no computador juntamente com o software. Tendo
em vista que folhas são elementos de família carregável, há uma infinidade de
soluções disponíveis na internet, sendo cada família construída de forma
diferente às demais, com parâmetros construídos de forma diferente. Portanto,
é possível que uma folha baixada na internet não se mostre como uma boa
solução justamente por não conhecermos todo o processo de construção da
mesma.
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Figura 56 – Viewport em ambiente de folha.
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27. MEP
27.1. INTRODUÇÃO
Antigamente, os engenheiros e arquitetos baixavam diferentes softwares
para produzir seus trabalhos, onde cada um era especializado em um disciplina,
totalizando 3 softwares diferentes: Revit Architecture, Revit MEP e Revit
Structure. Desde a sua versão 14, o Revit unificou as disciplinas em um único
software. Com estes diferentes módulos, o Revit permite um escopo
multidisciplinar em projetos produzidos em sua interface.
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estará disponível na ferramenta Componente de arquitetura. ATENÇÃO: o local
onde uma família “cai” dentro do Revit para ser usada não pode ser antecipado
de forma tão previsível como descrito acima, pois quem define este destino da
família também é o criador da família. Esta condição está condicionada à
categorização da família. Recomenda-se leitura complementar para aprofundar
conhecimento.
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Quando copiamos elementos, além de monitorar, estamos criando um
“reflexo” destes elementos dentro do nosso próprio modelo. Por exemplo,
imagina-se a situação onde o arquiteto lança os equipamentos hidráulicos
dentro de seu modelo ARQ. Quando o projetista sanitarista vincula o arquivo
ARQ, este deve, além de monitorar, copiar os equipamentos lançados pelo
arquiteto, uma vez que qualquer alteração destes equipamentos pelo arquiteto
deve ser sinalizada ao sanitarista (justificando o monitoramento). Porém, além
de ser avisado das alterações, o sanitarista precisará fazer uso das
propriedades dos equipamentos, retroalimentando de informações se
necessário. E tal procedimento apenas é possível caso estes equipamentos
tenham sido copiados.
Figura 60 - Quando este aviso aparece, há a necessidade de revisão de alguns elementos que
foram alterados dentro do projeto vinculado.
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Imagem 62 - Configurando a parte de hidráulica e tubulação no Revit.
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diferentes configurações para os diferentes sub-sistemas (água fria, água
quente, esgoto, ventilação, gás etc).
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Ao lançar tubulações, podemos (e aconselha-se) nos preocupar com as
inclinações. Caso queiramos lançar um segmento de tubo a uma inclinação de
2%, basta selecionarmos a ferramenta tubulação e repararmos que uma das
opções de lançamento (Figura 66) trata sobre inclinação. A questão de escolha
entre inclinação acima ou abaixo é com relação ao sentido que a tubulação está
sendo feita: se está sendo feita no sentido do equipamento para o
esgotamento, devemos escolher a opção inclinação abaixo.
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Figura 69 - Configurações de elétrica.
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Figura 71 - Parâmetro ID da chave.
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Ao acessar Sistemas > AVAC > Duto, percebese todos os tipos de tubo
no seletor de tipos (Figura 73). Trabalhando em um arquivo com soluções
comerciais construídas, encontram-se tubos retangulares, ovais e redondos,
onde cada um destes tem suas próprias conexões configuradas dentro do Tipo
de cada um.
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Figura 73 - Tipos de dutos.
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que todos os locais estão conectados com o arquivo central sendo que esta
conexão é uma via de mão dupla, onde a informação pode ir do arquivo central
para o arquivo local e vice-versa.
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28.3. WORKSETS
Ao iniciarmos a colaboração em arquivos de Revit, automaticamente são
gerados dois worksets padrões: Níveis e eixos compartilhados; e Workset1.
Primeiramente, worksets devem ser entendidos como estações de trabalho,
onde cada estação possui a propriedade dos elementos do modelo.
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É possível criarmos novos worksets e verificar a forma com que eles
interagem dentro do modelo acessando Colaborar > Gerenciar a colaboração >
Worksets. Na janela que irá aparecer (Figura 76), devemos observar que os
dois worksets padrões criados estão configurados como Editáveis.
Editável: por padrão, todo novo workset será editável. Nesse modo, a
propriedade dos elementos pelo workset é exclusiva. Ou seja, outros usuários
apenas poderão alterar os elementos caso seja permitido por este workset.
Para um trabalho colaborativo menos atravancado, recomenda-se tornar os
worksets não editáveis.
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Método: uma rotina de processos construída para gerar algo com valor
para alguém. Em BIM, costumamos nos referir a método todo trabalho
padronizado que confira a mesma qualidade ao output gerado. Ou seja,
adotando o método da empresa, todo processo de compatibilização terá as
mesmas características e qualidades, por exemplo;
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Com relação ao trabalho colaborativo em Revit, é estritamente
recomendado que haja a execução de alguns testes de fluxo para validar
processos e métodos, documentando-os à medida em que forem aprovados
pela gerência.
Para criar os arquivos locais, cada usuário deve acessar o botão Abrir do
software e selecionar o arquivo central (Figura 78). Será percebida uma opção
que permite a criação do arquivo local. Dessa forma, fica assegurada a
estrutura da Figura 74.
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aviso de que é preciso esperar instantes para acessar o arquivo central pois o
mesmo está sendo acessado por outro usuário.
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