Aula 02 - Condição de Contorno - Série de Fourier

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Teoria das placas e cascas

 n x  n xy
X  0 Equações de
x y
Equação  n xy  n y equilíbrio no plano
Y  0
diferencial x y
Equação de
parcial de uma Z
 2 mx
2
 2 m xy  2 m y
   pz equilíbrio transversal
Condições de contorno
 x2  x y  y2
placa
retangular:

Teoria das Placas e Cascas


pz
para placas retangulares hipótese de
4 w 
D
pequenos
deslocamentos    4   2 4   4  
4
4  
x  x 2 y 2  y4

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Aula 02 – Condições de contorno. Séries de Fourier.


mx = 0 w,x - prescrito
a nx = 0 u - prescrito
my = 0 w,y - prescrito
nxy = 0 u,v - prescrito
X, u
Condições de b ny = 0 v - prescrito
mxy = 0 w,x -w,y - prescrito

contorno: mx = 0 w,x - prescrito Bordas qx = 0


qy = 0
w - prescrito
w - prescrito
placa my = 0 w,y - prescrito
apoiadas x=a
Teoria das Placas e Cascas

Teoria das Placas e Cascas


w  0
retangular Y, v Z, w
mxy = 0 w,x -w,y - prescrito x  0, a

 2 w 2 w 
qx = 0 w - prescrito
m       0
 x  y2
x x  0, a 2
qy = 0 w - prescrito 

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3 4

mx = 0 w,x - prescrito
mx = 0 w,x - prescrito
my = 0 w,y - prescrito
my = 0 w,y - prescrito
mxy = 0 w,x -w,y - prescrito
mxy = 0 w,x -w,y - prescrito
qx = 0 w - prescrito
qx = 0 w - prescrito
Bordas qy = 0 w - prescrito x=a
qy = 0 w - prescrito x=a
Bordas livres
engastadas
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Teoria das Placas e Cascas

w  x  0, a 0 m x x  0, a
0
w v 
x x  0, a
0
  x  0
  x  0, a

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Z, w

dy
dx
R0 dy
Y, v dx
dx X, u
m yx dx dy

Cisalhamentos dx

em bordas: Solução rigorosa da


dy
  m yx  dx m xy
 m yx   dy
apoiadas e  x  dx

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livres vx  qx 
 m xy
y
3w
D
 x
3
  2  
3w
 x  y2



Forças
equação de equilíbrio
complementares de
 m yx 3w 3w  Kirchhoff
vy  qy  D   2   
x  y
3
 x2  y 
Força de
2 w
R 0  2 m xy   2 D  1    levantamento da
 x y borda

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Homogênea: representa a
Equação diferencial parcial linear de quarta ordem com coeficientes deflexão da placa quando existem
constantes: apenas carregamento nas bordas.
pz
4 w 
D w  x, y   wH  x, y   wP  x, y 

 Solução fechada da equação diferencial parcial; Particular: considera a deflexão


Solução da Solução da provocada pelo carregamento
 Solução da equação biharmônica desde que uma solução
E.D.P particular seja arbitrada; E.D.P transversal.
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(cont.)
 Solução por séries trigonométricas duplas; Como escolher a as funções de wH(x, y)?
 2 w  x, y   0  x, xy, cos x, cosh  x, x 2  y 2
 Solução por séries simples de Fourier.

 2  2 w  x, y   0  w1  x w2 , w1  y w2 , w1   x 2  y 2  w2
Problemas de valores de contorno.

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pz = p0 pz = p0
Dados:
X, u X, u
r0 r0 r0 r0
Z, w r0 = 2 m Z, w

Exemplo: Exemplo:
solução exata p0 = 0,5 kN/m solução exata w(mm)

para uma placa


r0
para uma placa r0
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h = 0,01 m
plana
X, u plana X, u

E = 200 GPa (cont.)


y(m) x(m)

Y, v
 = 0,3 Y, v

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Função periódica:

Séries Jean Baptiste


Joseph Fourier
simples de (1768-1830)

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Séries de Fourier Fourier
-X
f x  f  x T 
X
-T T T

2
 (frequência)
T

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T T
1  

f x
1  2 x 
A0  A1 cos 
 4 x 
  A2 cos 
 2 n x 
    An cos  
 f  x  d x    2 A   A cos n  x   B
0 0
0
1
n
1
n sen n  x  d x

2  T   T   T 
 2 x   4 x   2 n x  2 1 1
 B1 sen    B2 sen      Bn sen    cos  2 n    
n   2 2
 T   T   T 
Fórmulas de
Séries 1
sen  2 n  
Euler:
simples de Expansão completa em série de Fourier: n
determinação
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Fourier fx
1
A0  

0
A0n

cos  n  x    Bn sen  n  x 
1
2 n 1 0 n 1
de A0 2
A0 T

T
2
 f  x d x
Coeficientes de Fourier
A0 
T 0

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15 16

T T

 f  x  cos  n  x  d x 
0
 f  x  sen  n  x  d x 
0
T
1  
 T
1  

0  2 A0  1 An cos  n  x   1 Bn sen  n  x  cos  n  x  d x   2 A   A
0 n cos  n  x    Bn sen  n  x   sen  n  x  d x

Fórmulas de Fórmulas de 0 1 1

Bn
 cos  4 n    1 Bn
 sen  4 n    4 n  T 
Euler: 4 n Euler: 8 n
determinação An
 sen  4 n    4 n  T  determinação
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An
8 n  cos  4 n   1
de An A0
de Bn 8 n
sen  2 n   2 A0 1 1
cos  2 n    
n
T
2
T n   2 2
 f  x sen  n  x  d x
2
An 
T  f  x cos  n  x  d x
0
Bn 
T 0

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17 18
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Dada a função: Dada a função:
0 se  2  x   1 0 se  2  x   1
 
f  x   1 se  1  x 1 f  x   1 se  1  x 1
0 se1  x  2 0 se1  x  2
1  
2
A0  1d x  1 1.2

Exemplo:
4 1
Exemplo:
 n 2 x   n 
1
2 2
função 4 1
An  1 cos
 4 
d x 
n
sen 
 2 
 função 1 2 x 1
f  x    cos
 3 x 
  cos 
2   2  3  2  0.8
periódica

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periódica  2
n ( n 1, 5, 9, )
(cont.)
1  5 x  1
 cos
 7 x 
  cos

  
 5
An    2  7  2   0.4
 2 ( n  3, 7,11, )
 n 
 n 2 x 
1
2
4 1
Bn  1sen 
 4 
d x  0 -2 -1 0
x
1 2

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19 20

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Função par: Função ímpar: Se f(x) é uma função par: Se f(x) é uma função ímpar:

Y Y

Álgebra Álgebra Y Y

linear: X X
linear:
funções pares funções pares X X
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e ímpares e ímpares -L L

f   x  f  x  f   x   f  x 
-L L
(cont.)
 n   n  L L L
Ex. : cos 
 x 
 Ex. :sen 
 x 

 f  x  dx  2  f  x  dx
L 0
 f  x  dx  0
L

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21 22

Importante! O produto de uma função par por uma função Dada um função f(x) não-periódica:
Y
ímpar resulta em uma função ímpar.

Se f(x) é uma função par: Transformação em


Série de
L
2
A0 
L  f  x d x Bn  0 Série de -L -L L L
X
uma função par.
Fourier: 0

1
f x


 n x  Fourier:
coeficientes 2
L
 n x 
f  x  cos 
A0  An cos   Y
An   d x 2  L  funções não- L
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1 -L

para f(x) par L  L  Se f(x) é uma função ímpar:


periódicas
0
Transformação em
ou ímpar 2
L
 n x 
A0  An  0
-L L
X
uma função ímpar.
Bn   f  x sen  d x f  x  

 n x 
L0  L  1

Bn sen 
 L 

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23 24
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 1
2 x se 0  x 
Dada a função: f  x    2 Coeficientes de Fourier transformando a função não-periódica em uma função
2 1  x  se 1  x 1
periódica ímpar:

 2
12
 n x 
1
 n x  
2  d x   2  1  x  sen 
1  0
Bn   2 x sen  d x 
 L  12  L  
Coeficientes de Fourier transformando a função
não-periódica em uma função periódica par: 8  n 
1.2 Bn  sen  
n2  2
Exemplo: 2
12 1
 Exemplo –  2 
A0    2 x d x   2  1  x  d x   1
função não- 0.8 1  0 12  Função não-

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periódica 2
12
 n x 
An    2 x cos  d x
periódica
0.4 1  0  L 
1
 n x  
0
  2  1  x  cos 
12
L 
 d x

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
x
4   n  

n 2  2 
2 cos    cos  n    1
 2  
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25 26

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Dada uma superfície f(x, y), pode-se obter a partir de uma expansão dupla de Fourier,
chegando a:
 
 m x   n y 
f  x, y    B sen  sen  b
 n y  b   m x 
 f x, y sen 
mn
m  1 n 1  a   b   dy  Bmn sen 
0
b  2 m 1  a 
Determinação das constantes Bmn:
k y 
b
Repetindo o procedimento ao longo de x, chega-se a:
Séries duplas  f  x, y  sen 
0 b 
 dy 
Séries duplas
de Fourier de Fourier a b
 m x   n y 
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 m x   n y   k y 
b
 
4
B
m  1 n 1
mn sen 
 a 0
  sen 
 b 
 sen 
 b 
 dy Bmn 
ab   f x, y sen
0 0
 sen
a   b 
 dxdy

 n y   k y 
b

n  k  sen 
0  b 
 sen 
 b 
 dy  0
2
b
  n  y  b
n  k  sen 
0 

 b 
  dy 
2

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27 28

X X
p0 x p0 x
f x , y   f x , y  
b a b a

Exemplo: Exemplo:
séries duplas
p0
4 p0
a

 x sen 
 m x 
b
 n y  séries duplas p0
4 p0
a
 m x 
b
 n y 
a  0  x sen  a  0
B mn   dx sen   dy B mn   dx sen   dy
a2 b  b  a2 b  b 
de Fourier
Teoria das Placas e Cascas

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0 0

de Fourier a
0
(cont.)
a
-1 ou 1
a2 b
 sen  m    m  cos m   1 cos n  
m2  2 n
Z Y Z Y
a2
 cos m   m  1, 2, 3,  2b
n  1, 3, 5, 
m n

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29 30
Teoria das placas e cascas

b 8 p 0 cos m  
Exemplo: B mn  
m n 2 Exemplo:
séries duplas p0

 8 p 0 cos m 
séries duplas
 

de Fourier f  x, y      de Fourier

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Teoria das Placas e Cascas


a m  1 , 2 n 1 , 3 m n 2
(cont.)  m x   n  y 
(cont.)
sen   sen   y x y x
 a   b 
Z Y
m, n = 20 m, n = 50

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