2007DO DanielaLemesDavid PDF
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São Carlos
2007
Aos meus pais com muito amor
AGRADECIMENTOS
In Brazil, the lack of hot-rolled members and high cost of welded steel beams have
increased the use of composite beams made of cold-formed steel beams and floor
system with lattice girder beams, whose structural behavior is not perfectly understood.
Although this system is similar to the one composed of hot-rolled steel beams and
concrete slabs, it is important to study its structural behavior due to some reasons: (i)
the shear connectors must have structural and constructive compatibility with the
beams they are connected, (ii) the small rotations of the steel beams jeopardize the
concept of total yielding of composite section, which is currently used to evaluate the
resistant moment, (iii) the complexity in placing the conventional shear reinforcement.
This work presents an experimental and theoretical analysis on channel cold-formed
connectors and composite beams made of cold-formed steel beams and concrete
slabs with lattice girder beams. The push out tests of shear connectors evaluated the
influence of their height and thickness on strength and stiffness of the system, and
made possible to adjust the empiric expression of AISC:2005, originally developed for
hot-rolled channel connectors, to fit the behavior of cold-formed connectors.
Additionally, the influence of transverse reinforcement, relative position of connectors
to lattice girder beams and interface slippage on vertical displacements were evaluated
through numerical and experimental analysis. The results showed that the resistant
moment is smaller than the calculated considering total yielding of the cross section.
Besides this, the position and amount of transverse reinforcement amount have strong
influence on crack configuration but not on the strength of the system.
d diâmetro do conector
fc tensão no concreto
h altura do conector como também altura total da seção mista e ainda altura
da laje
s deslizamento relativo
t espessura do perfil
Ac área de concreto
K rigidez do conector
V força cortante
Wef módulo de resistência elástico da seção efetiva calculado com base nas
larguras efetivas dos elementos
Wef módulo de resistência elástico da seção efetiva, calculado com a fibra mais
tracionada ou comprimida em fy
∑QRd somatório das forças resistentes de cálculo individuais QRd dos conectores
de cisalhamento situados entre a seção de momento positivo máximo e a
seção adjacente de momento nulo
δu deslizamento máximo
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................21
3 PROGRAMA EXPERIMENTAL.....................................................................81
3.1 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS........................................................................81
3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS.........................................................83
3.2.1 Concreto.........................................................................................................83
3.2.2 Aço.................................................................................................................83
3.3 DETALHAMENTO DOS CORPOS-DE-PROVA PARA O ENSAIO DE
CISALHAMENTO DIRETO............................................................................84
3.3.1 Dimensões.....................................................................................................84
3.3.2 Concretagem..................................................................................................85
3.3.3 Instrumentação e aplicação do carregamento...............................................87
3.4 DETALHAMENTO DAS VIGAS.....................................................................88
3.4.1 Dimensões.....................................................................................................88
3.4.2 Concretagem..................................................................................................91
3.4.3 Instrumentação e aplicação do carregamento...............................................91
4 MODELAGEM NUMÉRICA.......................................................................... 95
4.1 ELEMENTOS FINITOS UTILIZADOS...........................................................95
4.1.1 Solid 65..........................................................................................................95
4.1.2 Elemento Shell 181........................................................................................96
4.1.3 Elemento Link 8.............................................................................................97
4.1.4 Ttarget 170 e Contact 173.............................................................................97
4.1.5 Combin 39......................................................................................................98
4.2 MALHA, CONDIÇÕES DE CONTORNO E APLICAÇÃO DA SOLICITAÇÃO
PARA CADA ESTRATÉGIA.........................................................................98
4.2.1 Estratégia 1....................................................................................................99
4.2.2 Estratégia 2....................................................................................................99
4.2.3 Estratégia 3..................................................................................................100
4.3 RELAÇÕES COSTITUTIVAS UTILIZADAS.................................................102
4.3.1 Aço da armadura..........................................................................................102
4.3.2 Aço do perfil.................................................................................................102
4.3.3 Concreto.......................................................................................................103
4.4 CARACTERÍSTICAS DO CONTATO..........................................................105
4.5 ANÁLISE NÃO-LINEAR...............................................................................106
5 RESULTADOS OBTIDOS...........................................................................107
5.1 MATERIAIS..................................................................................................107
5.1.1 Concreto.......................................................................................................107
5.1.2 Aço dos perfis formados a frio.....................................................................109
5.2 RESULTADOS EXPERIMENTAIS DOS ENSAIOS DE CISALHAMENTO
DIRETO........................................................................................................109
5.2.1 Influência do tipo de carregamento..............................................................109
5.2.2 Influência da altura do conector...................................................................110
5.2.3 Influência da espessura do conector...........................................................112
5.2.4 Influência da armadura transversal adicional...............................................113
5.2.5 Força máxima..............................................................................................114
5.2.6 Modo de falha..............................................................................................118
5.3 RESULTADOS EXPERIMENTAIS E NUMÉRICOS DOS ENSAIOS DE
FLEXÃO.......................................................................................................119
5.3.1 Força máxima e modo de falha....................................................................119
5.3.2 Deformações longitudinais na seção transversal no meio do vão...............125
5.3.3 Deformações das rosetas............................................................................131
5.3.4 Deslocamentos verticais..............................................................................133
5.3.5 Deslizamento relativo na interface...............................................................143
5.3.6 Avaliação teórica da resistência...................................................................145
6 CONCLUSÕES FINAIS...............................................................................151
6.1 ENSAIOS DE CISALHAMENTO DIRETO...................................................152
6.2 ENSAIOS DAS VIGAS MISTAS..................................................................153
6.3 SIMULAÇÕES NUMÉRICAS DAS VIGAS MISTAS....................................154
6.4 SUGESTÕES PARA FUTUROS TRABALHOS...........................................156
7 REFERÊNCIAS BLIOGRÁFICAS...............................................................159
APÊNCICE A............................................................................................................169
APÊNCICE B............................................................................................................177
APÊNCICE C............................................................................................................207
CAPÍTULO
INTRODUÇÃO 1
As pesquisas em estruturas mistas de aço e concreto, na EESC-USP, iniciaram
em 1990, época em que foi iniciada propriamente a pós-graduação na área de
estruturas metálicas, com o desenvolvimento de vários trabalhos inspirados na então
recente NBR 8800:1986 – Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios, norma
essa que trouxe significativas mudanças conceituais e de procedimentos em relação à
antiga NB-14:1958 (revisada em 1968). Nessa mesma época também foram iniciados
os estudos sobre os perfis de aço formados a frio, fruto da crescente demanda do
mercado por esse produto, aliado à obsolescência da norma brasileira NB-143:1967 e
a conseqüente escassez de informações técnicas para projeto.
O interesse da área pelas estruturas mistas com perfis formados a frio veio
como conseqüência natural das duas linhas de pesquisa então iniciadas, com o
objetivo de investigar o comportamento estrutural de vigas mistas constituídas por
perfis formados a frio e conectores também em perfis formados a frio, uma vez que os
conectores destinados aos perfis laminados e soldados não são, em geral,
compatíveis do ponto de vista estrutural e construtivo, com os perfis de parede fina.
Devido à pequena gama de perfis laminados e ao custo relativamente elevado
dos perfis soldados, o emprego de perfis formados a frio em edifícios de pequeno
porte (até quatro ou cinco pavimentos) tem representado uma solução
economicamente viável e, portanto, bem aceita no ramo da construção metálica.
Entretanto, como tal concepção não é usual em outros países, as normas
estrangeiras não trazem procedimentos específicos para o dimensionamento dessas
vigas mistas, o mesmo acontecendo com a recente norma brasileira de
dimensionamento de perfis formados a frio - NBR 14762:2001, que por falta de
informações técnicas, também não aborda o assunto.
As vigas mistas em perfis formados a frio apresentam particularidades em
relação às vigas mistas em perfis laminados e soldados, que vão desde os conectores
de cisalhamento até a pequena capacidade de rotação da viga de aço, inclusive em
Capítulo 1 - Introdução 22
3200 3200
2700
1100
3400
2200
2200
2500
6100
Sem escala
Unidade: mm
a) Conectores de cisalhamento
Para o estudo das vigas mistas de aço e concreto, foi realizada uma análise
numérica empregando o programa ANSYS, visando analisar o comportamento das
Capítulo 1 - Introdução 24
FIGURA 1.2 - Vigota treliçada contínua FIGURA 1.3 - Vigota treliçada interrompida
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2
2.1 CONECTORES DE CISALHAMENTO
2.1.1 Histórico
Onde:
QR é a resistência do conector U laminado em kN;
tfcs é a espessura da mesa do conector, tomada a meia distância entre a borda livre e
a face adjacente da alma em mm;
twcs é a espessura da alma do conector em mm;
Lcs é o comprimento do conector em mm;
fck é a resistência característica do concreto à compressão em MPa.
Nesta mesma época, décadas de 50 e 60, pesquisadores europeus
direcionaram suas pesquisas para os conectores feitos com barras em forma de
ganchos e conectores rígidos constituídos por barras de aço retangulares e perfis
laminados, Meier-Leibnitz (1941), Manning (1946), Graf (1951) apud Viest (1960)
Os estudos referentes aos conectores tipo pino com cabeça foram iniciados em
1954. Em Viest (1956) foram realaizados ensaios em conectores tipo pino com cabeça
com o objetivo de investigar a influência da resistência do concreto, o espaçamento e
o diâmetro dos conectores. Com esses ensaios notou-se que a resistência do conector
aumenta proporcionalmente à raiz quadrada da resistência do concreto. Para
conectores com diâmetro maior que 1” a resistência é proporcional ao seu diâmetro,
caso contrário a resistência é proporcional ao quadrado do diâmetro do conector. Com
essas observações foram propostas expressões empíricas para cálculo da resistência
de conectores pino com cabeça.
Após 1960 as pesquisas a respeito dos conectores pino com cabeça
continuaram, tendo como variáveis de interesse o tipo de concreto, por exemplo, o
concreto leve, tipos de laje, tipo de carregamento, número de conectores, entre outras.
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 29
FIGURA 2.2 - Discretização dos modelos de cisalhamento direto e curva força versus
deslocamento.Fonte: KALFAS et al (1997).
mais influenciam seu comportamento, deduzir uma expressão para o cálculo de sua
resistência e verificá-la. Para a modelagem foram utilizados os elementos, Solid 65
para a laje, com armadura em forma de taxa, e Shell 41 para o perfil e conector.
Foi modelado apenas um quarto do modelo real como ilustra a FIGURA 2.3, os
nós coincidentes que possuíam os mesmos deslocamentos foram unidos, conector e
perfil, laje e conector, já os nós coincidentes do perfil e laje foram acoplados apenas
nas direções x e y.
ε ε 2
fc = fck 2 − para 0 < ε ≤ ε0 (2.3)
ε 0 ε 0
ε − ε0
fc = fck − 0,15fck para ε0 < ε ≤ εcu
ε cu − ε 0 (2.4)
Onde:
Ec é o módulo de elasticidade do concreto;
fc é a tensão no concreto;
fck é a resistência à compressão do concreto;
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 32
ε0 é a deformação do concreto;
ε é a deformação máxima do concreto (0,2%);
εcu é a deformação última do concreto (0,35%).
As análises foram conduzidas variando a resistência à compressão e tração do
concreto, a taxa e resistência ao escoamento da armadura, espessura e altura do
conector e o diâmetro e quantidade de furos no conector.
A resistência dos conectores obtida numericamente foi próxima à experimental,
em média 17% inferior, porém, o deslizamento relativo entre a laje e o perfil não foi
apresentado, ficando a dúvida a respeito da confiabilidade da modelagem em relação
ao comportamento do conector.
Em Kim, Wright e Cairns (2001) é apresentado um estudo sobre o
comportamento de conectores de cisalhamento, tipo pino com cabeça, embutidos em
laje com fôrma de aço incorporada, por meio da utilização de um programa de cálculo,
LUSAS, baseado no método dos elementos finitos.
Os modelos foram analisados com elementos finitos bidimensionais e
tridimensionais. Na primeira análise a viga metálica, a laje de concreto e o conector
foram modelados usando elementos planos de tensão e a fôrma de aço, usando
elementos de barra. As condições de contorno foram, restrição horizontal no perfil e
vertical na laje, como ilustra a FIGURA 2.4.
O critério de von Mises foi utilizado no conector e na fôrma de aço. Para o perfil
foi utilizada a propriedade linear do material já que suas tensões não alcançavam a
tensão de escoamento do aço. O concreto foi modelado como não-linear levando em
consideração o amolecimento devido às fissuras (strain-softening mode).
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 33
Para simulação da laje de concreto foi utilizado o elemento Solid 65. Para a
simulação do perfil metálico, incluindo o conector de cisalhamento, foi utilizado o
elemento Solid 45 e para a simulação das barras de armaduras, dispostas na laje de
concreto, foi utilizado o elemento Link 8.
Para os perfis metálicos adotou-se o comportamento elasto-plástico multilinear
com encruamento isótropo e critério de plastificação de von Mises. Para a armadura
foi utilizado o mesmo critério, porém, adotou-se o comportamento elasto-plástico
bilinear com encruamento isótropo. Para representar o comportamento do concreto
utilizou-se o modelo de material denominato Concrete cujo critério de resistência é
Willam-Warnke. A FIGURA 2.6 ilustra a malha do modelo com perfil U e a curva
teórica e experimental.
A consideração do contato entre a superfície do conector e do concreto foi feita
por meio da associação dos elementos Target 170, superfície alvo, e Contac 173,
superfície de contato.O Contac 173 apresenta vários parâmetros que definem seu
comportamento e podem ser modificados pelo usuário. Após vários testes utilizou-se
como rigidez normal de contato, FKN, o valor absoluto igual a 500, sendo os demais
parâmetros mantidos de acordo com o padrão do programa.
As curvas de deslizamentos obtidas por Tristão (2002) foram semelhantes às
curvas experimentais, porém, a não convergência do modelo impediu a continuação
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 34
200
100
FIGURA 2.6 - Discretização dos FIGURA 2.7 - Curvas obtidas para o conector U
modelos. Fonte: Tristão (2002) Fonte: Tristão (2002)
força no conector e o deslizamento relativo podem ser obtidos por meio de ensaios de
cisalhamento direto.
Os conectores flexíveis apresentam uma menor relação força versus
deslizamento, menor rigidez. Conectores flexíveis e rígidos podem ser considerados
dúcteis. Entende-se aqui que ductilidade é a capacidade de deslizamento do conector
após ter atingido sua resistência máxima.
Com base na recomendação do EUROCÓDIGO 4:2001, o conector é
classificado como dúctil se o valor característico da capacidade de deformação
(deslizamento relativo último convencional) δuk for igual ou superior a 6 mm, FIGURA
2.9.
q
q
qk =0,9q máx
q máx. qmáx δuk =0,9 δu
qk
Conector Flexível
Conector Rígido
δ
δ
δuk δ u
Onde:
Q é a força em kN;
Qmáx força máxima resistida pelo conector em kN;
s é o deslizamento relativo em mm;
m e n são constantes de ajuste da curva.
Em Aribert A. K. et al (1982) e Fabbrocino et al (1999), são encontrados alguns
valores usuais de m e n :
Curva A: 0,558 e 1 mm-1,
Curva B: 0,989 e 1,535 mm-1 ,
Curva C: 0,8 e 0,7 mm-1.
iv) o deslocamento relativo entre laje de concreto e viga de aço deve ser
monitorado em todo o ensaio, desde o início do carregamento até que a força
decresça em 20% do valor máximo.
v) deve-se também monitorar, próximo de cada grupo de conectores, a
separação transversal entre mesa e laje.
Cobrimento 15
opcional
Opcional
Medidas em mm
Onde:
fu é a resistência à ruptura especificada para o material do conector;
fut é a resistência à ruptura do conector obtida no ensaio experimental;
γv é o coeficiente de ponderação da resistência, igual a 1,25;
Prk é a menor resistência encontrada dos três ensaios de modelos idênticos reduzida
em 10%.
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 38
50
Concreto moldado Painel
in loco alveolar
600 28 600
Armadura transversal
Célula de
carga
203 203 177
Onde:
ρc é a massa específica do concreto;
fck é a resistência característica à compressão do concreto, em megapascal.
Para ambas as normas, deve-se tomar para o coeficiente Rg os seguintes
valores:
a) 1,00, para um conector soldado em uma nervura de fôrma de aço perpendicular ao
perfil de aço; para qualquer número de conectores em uma linha soldados diretamente
no perfil de aço; para qualquer número de conectores em uma linha soldados através
de uma fôrma de aço em uma nervura paralela ao perfil de aço e com relação bF/hF
igual ou superior a 1,5;
b) 0,85, para dois conectores soldados em uma nervura de fôrma de aço perpendicular
ao perfil de aço; para um conector soldado através de uma fôrma de aço em uma
nervura paralela ao perfil de aço e com relação bF/hF inferior a 1,5
c) 0,70, para três ou mais conectores soldados em uma nervura de fôrma de aço
perpendicular ao perfil de aço.
Onde:
bF é a largura média da mísula ou da nervura situada sobre a viga;
hF é a altura das nervuras da fôrma de aço. A Figura FIGURA 2.13 ilustra bF e hF.
Para ambas as normas, deve-se tomar para o coeficiente Rp os seguintes
valores:
a) 1,00, para conectores soldados diretamente no perfil de aço e, no caso de haver
nervuras paralelas a esse perfil, pelo menos 50% da largura da mesa deve estar em
contato direto com o concreto;
b) 0,75, para conectores soldados em uma laje mista com as nervuras perpendiculares
ao perfil de aço e emh igual ou superior a 50 mm; para conectores soldados através de
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 43
uma fôrma de aço e embutidos em uma laje mista com nervuras paralelas ao perfil de
aço;
c) 0,60, para conectores soldados em uma laje mista com nervuras perpendiculares ao
perfil de aço e emh inferior a 50 mm.
Onde emh é a distância da borda do fuste do conector à alma da nervura da fôrma de
aço, medida à meia altura da nervura e no sentido da força cortante que atua no
conector, conforme ilustra a FIGURA 2.14.
FIGURA 2.14 – Ilustração do valor a ser tomado para emh. Fonte: NBR 8800:2007
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 44
a. 2) Perfil U
Onde:
tfcs é a espessura da mesa do conector, tomada a meia distância entre a borda livre e
a face adjacente da alma;
twcs é a espessura da alma do conector;
Lcs é o comprimento do conector;
fck é a resistência característica do concreto à compressão;
γcs é o coeficiente de ponderação da resistência do conector, igual a 1,25.
Segundo a NBR 8800:2007 a altura da seção transversal do conector U deve
ser igual ou superior a 75 mm e ainda, a força resistente de cálculo de um conector de
cisalhamento de perfil U formado a frio deve ser determinada com a eq. (2.13)
tomando-se as espessuras da mesa e da alma iguais à espessura da chapa do
mesmo (cuidados especiais devem ser tomados para se evitar o aparecimento de
trincas na região das dobras e da chapa para formação do conector).
A especificação AISC:2005 não faz referência ao caso de perfis formados a
frio, e utiliza como resistência dos conectores os valores nominais e não de cálculo.
b) EUROCÓDIGO 4:2001
b0 hsc
kl = 0,6 − 1 ≤ 1,0 (2.17)
hF hF
0,7 b0 hsc
kt = − 1 (2.18)
nr hF hF
Onde:
nr é o número de conectores por nervura;
hF é a altura da nervura e não deve ser maior que 85 mm;
b0 é a largura da nervura e não deve ser menor que hF.
Os valores de kt não podem ultrapassar os limites apresentados na TABELA
2.1.
TABELA 2.1- Limites máximos de kt
Forma de aço
Número de Espessura da Conectores com d ≤ 20
perfurada e
conectores por forma de aço mm e soldados na forma
conectores com d =
nervura (mm) de aço
19 mm ou 22 mm
c) BS 5400:1979
TABELA 2.2 - Resistência nominal de conectores tipo pino com cabeça em lajes
maciças, segundo a BS 5400:1979
Dimensões do conector Resistência nominal do conector (kN)
Diâmetro Altura Resistência característica do concreto fck (MPa)
(mm) (mm) 25 30 35 40
19 75 82 87 91 96
16 75 70 74 78 82
13 65 44 47 49 52
- Para concretos com fck > 40MPa, utilizar os valores para fck = 40MPa.
- Para conectores com alturas maiores que as tabeladas, utilizar o valor correspondente à maior
altura tabelada.
- O material do conector deve ter tensão de ruptura (mín.) = 450 MPa e alongamento (mín.) = 15%.
TABELA 2.3 - Resistência nominal de conectores tipo perfil “U” laminado segundo a
BS 5400:1979
Onde:
h é a altura do conector em mm;
t é a espessura do conector em mm;,
fck é a resistência à compressão do concreto em MPa;
n é o número de furos;
df é o diâmetro dos furos em mm2;
Atr é a área total da armadura transversal em mm2;
fyr é resistência ao escoamento da armadura em MPa.
Esse tipo de conector é soldado em todo o comprimento da viga,
provavelmente a resistência obtida pela eq. (2.21) deve ser por unidade de
comprimento, assim como o número de furos e a área total da armadura, porém os
autores não fazem essa observação.
0,29a1a2a3d 2 ωfcpEcp
QRd = (2.22)
γ cs
Onde:
a1 é o fator que leva em consideração a distância entre painéis e conectores, sendo
g>30mm, a1 = 0,5(g/70 + 1)<1,0, g em mm;
a2 é o fator que leva em consideração o diâmetro das barras da armadura transversal,
sendo φ>8mm, a2 =0,5(φ/20+1)<1,0, φ em mm;
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 48
2.2.1 Histórico
sendo desenvolvidos com base na análise da resposta numérica. Alguns desses serão
brevemente descritos a seguir.
Análises analíticas e computacionais foram realizadas em Yam e Chapman
(1968) com o objetivo de estudar os efeitos que interferiam diretamente no
comportamento inelástico de vigas mistas simplesmente apoiadas, tanto na interação
entre viga e laje como no seu comportamento último, tais como as propriedades da
seção transversal, o vão, a distribuição dos conectores, resistência e rigidez do
sistema, o tipo de carregamento, entre outros. Os resultados numéricos obtidos foram
comparados com os resultados experimentais apresentados em Chapman e
Balakrishnan (1964).
Em Hirst e Yeo (1980) foram desenvolvidos elementos finitos equivalentes, a
partir de modificações feitas nas propriedades dos elementos finitos encontrados em
programas comerciais, com vistas a representar simplificadamente a conexão
existente entre viga de aço e laje de concreto em sistemas mistos. O método foi
aplicado tanto para analisar o comportamento estrutural elástico como para analisar o
comportamento inelástico de vigas mistas, os resultados foram comparados com os
resultados analíticos e numéricos obtidos em Yam e Chapman (1968)
Foi apresentado em Arizumi e Hamada (1981) um modelo simplificado com
base no método dos elementos finitos, para análise de vigas mistas com interação
parcial. O método proposto considerou um comportamento elasto-plástico para os
elementos aço, concreto e conectores de cisalhamento, com vistas a reduzir o número
de equações envolvidas na resolução. Segundo o autor, as vantagens de utilização
deste método recaíram diretamente na redução dos graus de liberdade do modelo e a
facilidade de manipulação quando se considerou a não linearidade dos materiais.
Em Razaqpur e Nofal (1989) é apresentado o desenvolvimento de um
elemento de barra tridimensional, desconsideração da rigidez à torção e à flexão, para
modelar o comportamento não linear dos conectores de cisalhamento em vigas mista
de aço e concreto.
Em Salari, Scapone, Shing, e Frangopol (1998) é desenvolvido um modelo
analítico para descrever o comportamento de vigas mistas com conectores flexíveis.
As equações utilizadas tinham a finalidade de desenvolver um novo elemento para
viga mista com base no método das forças. Os resultados obtidos foram comparados
com resultados numéricos que utilizavam elementos finitos com base no método dos
deslocamentos. Nesse estudo, concluiu-se que os elementos finitos com base no
método das forças apresentaram resultados numéricos com desempenho superior,
principalmente em níveis de carregamentos elevados.
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 51
A NBR 8800:2007 trata das vigas mistas de aço e concreto que consistem de
um componente de aço simétrico em relação ao plano de flexão, que pode ser um
perfil I, um perfil caixão, um perfil tubular retangular ou uma treliça, com uma laje de
concreto acima de sua face superior. Deve haver ligação mecânica por meio de
conectores de cisalhamento entre o componente de aço e a laje de tal forma que
ambos funcionem como um conjunto para resistir à flexão. Em qualquer situação, a
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 53
flexão ocorrerá no plano que passa pelos centros geométricos das mesas ou dos
banzos superior e inferior do componente de aço. A FIGURA 2.15 ilustra algumas
seções transversais de vigas mistas.
Deslizamento
Tensão de
cisalhamento
mesmo autores, existem diversos mecanismos que levam à ruptura do conector pino
com cabeça quando da transferência das forças de cisalhamento longitudinal da laje
para a viga:
a) quando o concreto for menos rígido quando comparado ao conector, o
concreto começa a fissurar antes que o conector plastifique, proporcionado assim o
aumento da excentricidade z. Conseqüentemente, as tensões normais no pino do
conector aumentarão mais rapidamente que as tensões de cisalhamento, conduzindo
o conector à ruptura.
b) se o conector for menos rígido que o concreto, z diminui, reduzindo assim o
momento (Msh) no conector. Além disso, a zona de compressão triaxial se reduzirá, já
diminuí a altura efetiva do conector, ocasionando assim a ruptura do concreto na zona
de compressão triaxial e, conseqüentemente, o aumento de z, já que a rigidez do
concreto diminui. A partir daí, retorna-se ao mecanismo de ruptura descrito no item a.
Outro fato importante que deve ser mencionado é com referência aos modos
de fissuração que ocorrem na laje, associados à ruptura do conector de cisalhamento,
por conseqüência da redução gradual da resistência e rigidez do concreto na zona de
compressão triaxial.
Segundo Oehlers (1989), podem ocorrer três tipos de fissuração na laje:
fissuração perpendicular à direção longitudinal da viga, fissuração que se propaga na
direção das bielas de compressão e fissuração longitudinal à viga, sendo essa a mais
nociva ao concreto, tendo como conseqüência a ruptura do conector. Segundo essa
mesma referência, a armadura transversal não impede a ruptura do concreto, porém
limita a propagação das fissuras. Os tipos de fissuração estão ilustrados na FIGURA
2.18.
C C 1
C/20,5 C/2
C/2
3
A área da seção dessa armadura, As, não pode ser inferior a 0,2% da área da
seção de cisalhamento do concreto por plano de cisalhamento (plano a-a na FIGURA
2.20) no caso de lajes maciças ou de lajes mistas com nervuras longitudinais ao perfil
de aço e 0,1% no caso de lajes mistas com nervuras transversais, não sendo em
nenhum caso inferior a 150 mm2/m. Deve-se ainda atender, para cada plano de
cisalhamento longitudinal, tanto nas regiões de momentos positivos quanto nas de
momentos negativos, à seguinte condição:
VSd ≤ VRd,
Onde:
b1
∑ QRd ,m − 0,85fcd Ablc − Along fyd
b1 + b2 (2.23)
VSd = ≥0
Lm
fctk ,inf
VRd = 0,04η Acv + As fsd + AF fyFd ≤ 0,2η Acv fcd + 0,6 AF fyFd (2.24)
γc
Onde:
∑QRd,m é o somatório das resistências de cálculo individuais dos conectores de
cisalhamento situados no trecho de comprimento Lm (se ∑QRd,m for maior que a
resistência de cálculo necessária para interação total, usar esta no lugar de ∑QRd,m;
b1 é a largura efetiva da laje no lado onde se analisa a resistência à fissuração
longitudinal;
b2 é a largura efetiva da laje no outro lado da viga mista;
Ablc é a área da seção transversal da região comprimida da laje de concreto entre o
plano de cisalhamento considerado e a linha de centro da viga;
Along é a área da armadura longitudinal tracionada entre o plano de cisalhamento
considerado e a linha de centro da viga,
fyd é a resistência de cálculo ao escoamento do aço;
fctk,inf é a resistência à tração inferior do concreto dada por 0,21fck2 / 3 sendo fck a
a) Laje maciça b) Laje com fôrma de aço com c) Laje com fôrma de aço
nervuras perpendiculares ao eixo com nervuras paralelas ao
da viga eixo da viga
FIGURA 2.20 - Superfícies típicas de falha ao cisalhamento.
Fonte NBR 8000 (2003)
Distribuição
σmax bef de tensões
b
Para que se possa calcular uma viga mista admitindo que as seções
permaneçam planas após a flexão, é necessário que se calcule uma largura fictícia,
bef, que, multiplicada pela tensão máxima, σmáx, forneça a mesma resultante dada pela
distribuição não uniforme das tensões. Essa largura fictícia é denominada largura
efetiva.
Devido aos vários fatores que influenciam a determinação exata da largura
efetiva da laje, as normas de dimensionamento fornecem expressões simplificadas.
Para o caso de vigas mistas biapoiadas a NBR 8800:2007 e a AISC: 2005
recomendam que a largura efetiva da mesa de concreto, de cada lado da linha de
centro da viga, deve ser igual ao menor dos seguintes valores:
• 1/8 do vão da viga mista, considerado entre linhas de centro dos apoios;
• metade da distância entre a linha de centro da viga analisada e a linha de
centro da viga adjacente;
• distância da linha de centro da viga à borda de uma laje em balanço.
No caso de vigas mistas contínuas e semicontínuas, as larguras efetivas
podem ser determinadas como no caso das vigas mistas biapoiadas, tomando-se em
lugar dos vãos da viga as distâncias entre pontos de momento nulo, FIGURA 2.22.
Admite-se, simplificadamente, a adoção dos seguintes valores para tais distâncias:
Para região de momento fletor positivo:
• 4/5 da distância entre apoios, no caso de vãos extremos;
• 7/10 da distância entre apoios, no caso de vãos internos.
Para região de momento fletor negativo:
• 1/4 da soma dos vãos adjacentes.
(L1+L2) (L1+L2)
4 4
4L1 7L2 4L1
5 10 5
- -
+ + +
L1 L2 L1
resistente deve ser calculado em regime elástico e para h / tw > 5,70 E / fy não se
140
VM com int. total
120
100
Força (kN) 80
VM com int. parcial
60
Perda de aderência
40
20
0
0 10 20 30 40 50
Deslocamento no meio do vão (mm)
FIGURA 2.26 - Conectores tipo pinos utilizados em lajes com painéis pré-moldados.
Fonte: Hanaor (2000)
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 65
FIGURA 2.27 - Conectores utilizados em perfil formado a frio fixados por parafusos e
solda. Fonte: Hanaor (2000).
FIGURA 2.28 - Conector pino com cabeça utilizando-se rebite com rosca interna e
parafuso sextavado. Fonte: Oliveira (2001)
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 66
FIGURA 2.29 - Fissura longitudinal nas vigas mistas com laje treliçada
Fonte: DAVID (2003)
O uso de barras formadas por perfis de paredes finas obriga a análise prévia
da estabilidade desses elementos estruturais. Sempre que possível, pode-se recorrer
a soluções analíticas diretas.
O dimensionamento prescrito em vários procedimentos normativos inicia-se
pelo cálculo da largura efetiva dos elementos que compõem os perfis, ficando as
flambagens localizadas já embutidas nesta verificação.
As barras submetidas à flexão simples devem ser dimensionadas quanto ao
momento fletor e ao esforço cortante. O momento fletor resistente de cálculo, Mrd,
deve ser tomado como o menor valor calculado considerando o início do escoamento
da seção efetiva, a flambagem lateral com torção e a flambagem por distorção da
seção transversal.
O momento fletor resistente considerando o escoamento da seção efetiva é
dado por:
Onde:
γ é o coeficiente de ponderação da resistência;
Wef é o módulo de resistência elástico da seção efetiva calculado com base nas
larguras efetivas dos elementos;
fy é a resistência ao escoamento do aço.
O momento fletor resistente de flambagem lateral com torção, tomando-se um
trecho compreendido entre seções contidas lateralmente, deve ser calculado por:
Onde:
ρFLT é o fator de redução associado à flambagem lateral com torção,
Wc,ef é o módulo de resistência elástico da seção efetiva, em relação à fibra
comprimida, calculado com base nas larguras efetivas dos elementos;
Vigas caixão têm alta rigidez à torção quando comparadas à vigas I, U e Z.
Segundo Winter apud Yu (2000), as vigas caixão com relação comprimento da viga e
largura entre almas menor à 100 não são afetadas pela flambagem lateral com torção.
Para seções transversais susceptíveis à flambagem distorcional o momento
distorcional, Mdist, é função do módulo de resistência elástico da seção bruta em
relação à fibra comprimida e o índice de esbestez reduzido devido a distorção, sendo
o momento fletor resistente de cálculo igual à:
Os perfis formados à frio quando associados à laje, formando uma viga mista,
provavelmente não estarão sujeitos aos fenômenos de instabilidade aqui descritos,
podendo apresentarem reserva de resistência inelástica, como já observado por Malite
(1993) e David (2003).
A reserva de resistência inelástica em perfis formado a frio é raramente
considerada no dimensionamento, isso porque as relações largura/espessura dos
perfis, normalmente, excedem ao valor limite para cálculo no regime plástico.
Pesquisas realizadas na Universidade de Cornell mostraram que a reserva de
resistência inelástica de vigas em perfis formados a frio, devido à plastificação parcial
da seção transversal e a redistribuição de momentos em vigas hiperestáticas, pode ser
significante. Com devidos cuidados, essa reserva de resistência pode ser utilizada
para se alcançar dimensionamentos mais econômicos, Yu (2000).
A norma americana para dimensionamento de perfis formados a frio AISI:2001
permite calcular o momento resistente, MR, considerando a reserva de resistência
quando as seguintes condições são satisfeitas:
- o perfil não pode estar sujeito à instabilidade torcional, lateral ou por flexo
torção;
- o efeito do trabalho a frio não deve ser considerado;
- a relação entre a altura da parte comprimida da alma e a sua espessura não
deve exceder λ1, eq. (2.33);
- a força cisalhante não deve exceder 60% da área da alma (isso para LRFD),
- o ângulo entre qualquer alma e a vertical não deve excede 30º.
O momento resistente, MR, não deve, exceder o valor da eq.(2.28) ou causar
uma deformação específica máxima de compressão, εcu, igual à deformação
específica de escoamento, εy, multiplicada por um fator de deformação, eq.(2.29), não
havendo limites para a deformação de tração.
MR = 1,25Weffy (2.28)
Onde:
Wef é o módulo de resistência elástico da seção efetiva, calculado com a fibra mais
tracionada ou comprimida em fy,
fy é a tensão de escoamento do aço,
Cy é o fator de deformação a compressão,
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 71
Através dos ensaios realizados em perfis cartola sob flexão pura, também na
Universidade de Cornell, foram estabelecidos os seguintes valores para o fator de
deformação à compressão:
- Quando w/t ≤ λ1
Cy= 3 (2.30)
- Quando w/t ≥ λ2
Cy= 1 (2.32)
Onde:
λ1 = 1,11/(fy/E)0,5 (2.33)
λ2 = 1,28/(fy/E)0,5 (2.34)
Cy= 1 (2.36)
∫ σ dA = 0 (2.37)
∫ σydA = MR (2.38)
O sistema de viga mista pode interagir com vários tipos de lajes que variam de
acordo com a preferência do projetista, a economia, a rapidez, a viabilidade, entre
outros fatores. As variedades de lajes têm gerado pesquisas com o intuído de se ter
mais conhecimento sobre seu comportamento estrutural, incluindo a interação destas
com o restante da estrutura.
Em estruturas metálicas são utilizados, normalmente, três tipos de lajes: lajes
com forma de aço incorporada, lajes maciças moldadas in loco ou lajes com painéis
pré-fabricados.
As lajes com formas de aço incorporadas têm grandes vantagens em relação
às lajes maciças, pois, não há necessidade da utilização de formas de madeira como
também de escoramento, porém devido à questão econômica, essa laje tem sido
utilizada no Brasil apenas em obras de grande porte, sendo inviável para pequenas
obras.
Ainda no contexto nacional, as lajes nervuradas com vigotas pré-moldadas,
preenchidas com EPS (poliestireno expandido, conhecido como ispor) ou blocos
cerâmicos, têm sido amplamente empregadas em estruturas metálicas, FIGURA 2.31.
Caso as barras inferiores da treliça não sejam suficientes para resistir aos
esforços de tração, pode-se adicionar armadura na placa de concreto. Esta armadura
é denominada armadura adicional e pode ser composta do mesmo tipo de aço
utilizado na treliça, fios de aço CA-60, ou ainda de barras de aço CA-50
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 74
De acordo com a disposição das vigotas treliçadas, essas lajes podem ser
classificadas como lajes unidirecionais, FIGURA 2.34, ou bidirecionais, FIGURA 2.35.
As unidirecionais possuem nervuras em uma única direção e as bidirecionais possuem
nervuras resistentes em duas direções ortogonais entre si.
Na montagem ou execução da laje, as vigotas são colocadas espaçadamente,
sendo que o enchimento desses espaços é feito por elementos leves, normalmente o
EPS ou lajotas cerâmicas.
Esses elementos de preenchimento têm como função substituir parte do
concreto da região tracionada das lajes, bem como servir de forma para o concreto
moldado in loco.
Armadura da nervura
Afastar o material de
enchimento segundo a
largura especificada
c) Nervura de travamento
d) Estribos adicionais
FIGURA 2.36 - Armaduras da laje treliçada
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 76
bv be Intereixo (i)
FIGURA 2.37 - Dimensões principais da seção transversal da laje treliçada
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 77
Pode-se arbitrar a altura total da laje a ser usada fixando o vão e o valor da
sobrecarga, sendo esse valor tabelado e obtido a partir de manuais de
dimensionamento
A norma brasileira de dimensionamento de concreto armado NBR 6118:2000
impõe algumas restrições para o cálculo das lajes nervuradas:
- A espessura da mesa, quando não houver tubulações horizontais embutidas,
deve ser maior que ou igual a 1/15 da distância entre nervuras, e não menor que 3 cm.
- O valor mínimo absoluto deve ser 4 cm quando existirem tubulações
embutidas com diâmetro máximo de 12,5 mm.
- A largura das nervuras não deve ser inferior a 5 cm.
- Não é permitido o uso de armadura de compressão em nervuras de
espessura inferior a 8 cm.
- Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras menor ou igual a 60 cm,
pode ser dispensada a verificação da flexão da mesa, e para a verificação do
cisalhamento da região das nervuras permite-se a consideração dos critérios de laje
maciça;
- Para lajes com espaçamento entre eixos de nervuras entre 60 cm e 110 cm,
exige-se a verificação da flexão da mesa e as nervuras devem ser verificadas ao
cisalhamento como vigas;
- Para lajes nervuradas com espaçamento entre eixos de nervuras maiores que
110 cm, a mesa deve ser projetada como laje maciça, apoiada sobre grelha de vigas,
respeitando-se os seus limites mínimos de espessura.
- Nas lajes nervuradas atuando numa só direção é importante que existam
nervuras transversais convenientemente distribuídas quando existirem cargas
concentradas. Isso promove uma suavização da variação das flechas ao longo da
direção transversal às nervuras principais e diminui os danos na interface entre
elementos de concreto e materiais inertes, decorrentes de variações volumétricas
diversas.
Neste caso a vigota deve penetrar na viga de apoio, no mínimo, uma distância
I1, dada por:
Vd s
I1 = > 10cm (2.39)
20 pfcv
Onde:
Vd é o esforço cortante de cálculo em kN/m;
s é o intereixo, em m;
p é o perímetro da vigota em contato com o concreto lançado na obra, em m;
fcv é a tensão de cisalhamento convencional, referente ao concreto de preechimento,
em MPa;
fcd é a resistência a compressão do concreto em MPa.
b) Por prolongamento
A armadura inferior da vigota deve prolongar-se com um comprimento I para o
interior do apoio. Os valores mínimos para esses prolongamentos levam em
consideração o tipo de apoio:
- no caso de apoios externos, o prolongamento mínimo deve ser igual ao
comprimento de ancoragem necessário para absorver uma tração de igual valor ao
esforço cortante,
- no caso de apoios internos, submetidos à momentos negativos, o
prolongamento mínimo deve ser igual à metade do comprimento de ancoragem
necessário para absorver uma tração de igual valor ao esforço cortante.
A prolongamento se medirá a partir da face do apoio, no caso de apoios
diretos, e do estribo da viga, nos casos de apoios indiretos, devendo ser maior que 10
cm nos apoios externos e maior que 6 cm, nos apoios internos.
Se vigota, armação treliçada ou armadura transversal (estribos), esta chegará
pelo menos até a face do apoio, no caso de apoio direto ou até o estribo da viga plana
ou mista, se o apoio é indireto.
c) Por sobreposição
No caso de vigotas cuja armadura longitudinal não penetra nos apoios, deverá
ser colocada uma armadura adicional capaz de absorver os esforços definidos na
ligação por prolongamento.
Capítulo 2 - Revisão Bibliográfica 80
PROGRAMA EXPERIMENTAL 3
3.1 DESCRIÇÃO DOS ENSAIOS
75
CP A22-2 U 75x50x2,25 120 50 100
CP A3 U 75x50x3,75 120
CP A3** U 75x50x3,75 120
CP A4* U 75x50x4,75 120
CP A4-1 U 75x50x4,75 120
100
CP A4-2 U 75x50x4,75 120
CP B22 U 100x50x2,25 140 50 100
CP B3* U 100x50x3,75 140
CP B3 U 100x50x3,75 140
CP B3** U 100x50x3,75 140
CP B4 U 100x50x4,75 140
125
CP C22 U 125x50x2,25 160
CP C3 U 125x50x3,75 160 50 100
CP C3** U 125x50x3,75 160
CP C4 U 125x50x4,75 160
* Carregamento monotônico
** Presença de armadura transversal adicional
Comprimento do conector igual a 100mm
As variáveis dos ensaios das vigas foram: grau de interação, posição dos
conectores em relação às vigotas, taxa e posição da armadura transversal, altura e
espessura do conector. As características dos modelos ensaiados estão
resumidamente descritas na TABELA 3.3
3.2.1 Concreto
3.2.2 Aço
200 200
M1
20
50 10 80 10 50
53
A
125
20
M2
15
12,5
R13
Unidade: mm 20
200
200
50 10 80 10 50
200
20
12,5
R13
3.3.1 Dimensões
2U 250 x 75 x 25 x 4,75
12,5
900
25 100 25
150
100
Corte AA
25
3
325
325
Conectores
250 150
Solda
A laje possuía 900 mm de largura e 800mm de altura, sendo formada por seis
vigotas treliçadas e preenchimento em placas de EPS. A mesa de compressão
possuía 40 mm de espessura e nela era disposta a armadura de distribuição, barras
de 5mm, distribuídas a cada 165mm. As dimensões das lajes estão apresentadas na
FIGURA 3.5.
Φ 3,4 Φ6
h
365
390 Φ8
Φ 5mm a cada 165mm
Φ 4,2
conector
50
440
800
100
Φ8
8
Φ
40
390
375
365
3.3.2 Concretagem
a) Primeira laje
b) Segunda laje
Dois dias antes do ensaio, a base da laje foi regularizada com argamassa. Para
essa regularização, foram utilizadas fôrmas de madeira com largura e comprimento
um pouco maior que as dimensões da base das lajes e altura interna igual a 15 mm,
como pode ser visto na FIGURA 3.8.
15
Transdutores
de deslocamento
5
5
Extensômetros Extensômetros
50 50
Transdutores
de deslocamento Extensômetros uniaxiais,
400
Foram ensaiadas oito vigas mistas aço-concreto e uma viga de aço isolada,
como referência, conforme descrito na TABELA 3.3
3.4.1 Dimensões
As vigas mistas foram constituídas por perfil duplo Ue formado a frio, laje pré-
moldada constituída por vigotas treliçadas e preenchimento de EPS e conectores em
perfil U formado a frio
Os perfis da viga metálica eram Ue 250x75x25x___, com espessura variável, e
comprimento total igual a 3.650mm. Na região dos apoios foram soldados
enrijecedores, com a função de evitar a ocorrência de efeitos localizados na alma e na
mesa.
As lajes possuíam 900mm de largura e 120mm de altura. As vigotas treliçadas
foram iguais às do ensaio de cisalhamento direto, com altura igual a 80mm. As figuras
3.11 à 3.19 ilustram as dimensões das vigas relacionadas na TABELA 3.3, e o detalhe
da armadura transversal adicional.
3
típica
50-250
Enrijecedores
15 70 1740
FIGURA 3.12 - Posição das vigotas treliçadas nas vigas mistas VM1, VM2, VM3,
VM5, VM6 e VM8
Capítulo 3 – Programa experimental 89
FIGURA 3.13 - Posição das vigotas treliçadas nas vigas mistas VM4 e VM7
900
900
120
200
200
2Ue 200x75x25x4,75 para VM1 e VM2
2Ue 200x75x25x2,25 para VM3 e VM4 2Ue 200x75x25x3,75 para VM8
2Ue 200x75x25x3,75 para VM5, VM6 e VM7
FIGURA 3.14 - Seção Transversal das FIGURA 3.15 - Seção Transversal da viga
vigas VM1 a VM7 VM8
φ 5 c/ 170
FIGURA 3.16 - Lajes apenas com armadura de distribuição nas vigas mistas VM1 e
VM5
Capítulo 3 – Programa experimental 90
φ 5 c/ 170
2φ 5 c/ 500
FIGURA 3.17 - Posição das armaduras nas vigas mistas VM4 e VM7
φ 5 c/ 170
2φ 5 c/ 500
FIGURA 3.18 - Posição das armaduras nas vigas VM2, VM3, VM6, VM8
Armadura transversal
adicional
Armadura transversal
adicional
3.4.2 Concretagem
Gancho
para
içamento
das
vigas
11D 1D 2D
12D 13D 14D 15D 16D 17D 1D 18D
Roseta 3D 300
100
100 350 350 100
10E
10E LC 10D
25
9E AE AD 9D
350
PE PD
Transdutores para medir o Transdutores para medir o
deslizamento na interface deslizamento na interface
4E 5E 5D 4D
900
6E 6D LC
7E 7D
8E 8D
extensômetros na seção A
Extensômetros
92
Capítulo 3 – Programa experimental 93
MODELAGEM NUMÉRICA 4
No presente trabalho foram desenvolvidos modelos numéricos tridimensionais,
com consideração da não linearidade física e geométrica, correspondentes às vigas
ensaiadas, descritas no Capítulo 3. A simulação numérica foi realizada por meio do
código de cálculo ANSYS.
A interface entre a laje e o perfil foi simulada por meio de três estratégias:
• Estratégia 1: nós da interface acoplados em todas as direções;
• Estratégia 2: conectores modelados com elementos de casca
juntamente com o par de contato,
• Estratégia 3: conectores simulados como molas e os nós da interface
acoplados na direção vertical e transversal ao eixo da viga.
O objetivo da modelagem foi propor uma estratégia que representasse bem o
comportamento das vigas ensaiadas, sendo possível assim, avaliar seu
comportamento em regiões não instrumentadas.
4.1.5 Combin 39
Uma das estratégias de modelagem foi substituir o conector por molas. Para
isso foi utilizado o elemento Combin39. Esse elemento é unidirecional, com
capacidade não-linear de força-deslocamento, tanto para translação como rotação.
Fez-se uso da simetria, aplicada aos nós pertencentes à seção central da viga
mista, segundo o plano que contém esta mesma seção.
Nos nós correspondentes ao apoio foram restringidos todos os graus de
liberdade exceto a translação em x e a rotação em z, com vistas a reproduzir um apoio
do tipo móvel.
A solicitação foi aplicada na forma de pressão em alguns elementos da face
superior da laje simulando o carregamento aplicado no ensaio.
4.2.1 Estratégia 1
4.2.2 Estratégia 2
• Laje e conectores: os nós dos conectores foram acoplados aos nós da laje,
exceto os nós da base do conector, que já estavam acoplados aos nós do perfil. Os
acoplamentos dos nós da laje e conectores se deu pela compatibilização das
translações referentes aos eixos x , y e z.
• Perfil e laje: o contato existente entre laje de concreto e viga de aço foi
estabelecido por meio dos elementos Contact 173, presente na mesa superior do perfil
e Target 170, presente na face inferior da laje.
A FIGURA 4.7 ilustra a estratégia 2.
4.2.3 Estratégia 3
250 25
200 20
Força (kN)
Força (kN)
150 15
espessura.
4.3.3 Concreto
ε
2
5
Resistência do concreto
a compressão (kN/cm )
2
3
VM1, VM2, VM3, VM4
2 VM5, VM6, VM7, VM8
0
0,000 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005
Deformação (µε)
FIGURA 4.13 - Curvas tensão-deformação do concreto referente às lajes das vigas
Capítulo 4 - Aspectos da modelagem numérica 105
τ lim = µ P + c (4.3)
τ ≤ τ lim (4.4)
Onde:
τ lim é a tensão cisalhante limite;
τ é tensão cisalhante equivalente;
µ é o coeficiente de atrito;
P é a pressão normal;
c é a coesão.
Uma vez excedida a tensão cisalhante limite, as superfícies de contato passam
a deslizar entre si. Vale mencionar que por coesão entende-se aqui uma resistência ao
escorregamento exercida, mesmo que não haja pressão normal à superfície.
O coeficiente de atrito entre aço e concreto foi adotado como 0,4. Já para
coesão foi estimado um valor de 0,18 kN/cm2. Valores estes utilizados em Kotinda
(2005)
O método de solução adotado para o contato foi o Pure Lagrange Multiplier.
Esse método impõe penetração nula quando o contato está fechado (existe o contato
entre as partes) e escorregamento nulo enquanto não se atinge a tensão cisalhante
limite.
O status do contado, fechado ou aberto, é estabelecido nesse método com
base em dois parâmetros de controle, FTOLN e TNOP.
O parâmetro FTOLN se refere a um valor mínimo de penetração para que o
contato seja considerado como fechado. No presente trabalho adotou-se um valor de -
0,01 cm (o sinal negativo indica um valor absoluto).
O parâmetro TNOP se refere a uma valor mínimo de tração, normal à
superfície de contato, para que o status se altere para aberto. Tendo em vista que,
dentre as referências coletadas na pesquisa bibliográfica, não foi encontrado nenhum
valor mais adequado, adotou-se para o parâmetro em questão o mesmo valor utilizado
para a coesão, 0,18 kN/cm2.
Capítulo 4 - Aspectos da modelagem numérica 106
valores menores ou iguais à tolerância estabelecida, no caso dez por cento da norma
{ }
do vetor de forças e momentos aplicados ( 0,1⋅ F a ). A norma utilizada foi a
{R} 2 = ( ΣR 2j )
1
2
quadrática, .
RESULTADOS OBTIDOS 5
5.1 MATERIAIS
5.1.1 Concreto
TABELA 5.1 - Valores médios das propriedades mecânicas do concreto de cada laje
dos corpos-de-prova para o ensaio de cisalhamento direto
Resistência à
Resistência à tação Módulo de Elasticidade
Corpos- compressão
ABNT NBR-7222:1994 ABNT 8522:1984
de-Prova ABNT NBR-5739:1994
fctm, sp (MPa) Esec,0.3 (MPa)
fcm (MPa)
Laje A Laje B Média Laje A Laje B Média Laje A Laje B Média
CP A22* 42,10 41,36 41,73 2,60 2,91 2,75 38.587 38.959 38.773
CP A22-1 42,10 41,36 41,73 2,60 2,91 2,75 38.587 38.959 38.773
CP A22-2 48,19 48,47 48,33 3,24 3,13 3,18 35.989 35.581 35.785
CP A3 38,96 42,90 40,93 2,27 2,84 2,55 34.697 39.061 36.879
CP A3** 38,96 42,90 40,93 2,27 2,84 2,55 34.697 39.061 36.879
CP A4 * 33,20 40,68 36,94 2,05 2,08 2,06 32.113 36.169 34.141
CP A4-1 33,20 40,68 36,94 2,05 2,08 2,06 32.113 36.169 34.141
CP A4-2 47,61 39,02 43,31 3,64 3,22 3,43 39.556 36.321 37.938
CP B22 48,19 48,47 48,33 3,24 3,13 3,18 35.898 35.581 35.739
CP B3* 42,69 42,24 42,46 3,01 2,95 2,98 35.310 35.936 35.623
CP B3 42,69 42,24 42,46 3,01 2,95 2,98 35.310 35.936 35.623
CP B3** 47,61 39,02 43,31 3,64 3,22 3,43 39.556 36.321 37.938
CP B4 47,61 39,02 43,31 3,64 3,22 3,43 39.556 36.321 37.938
CP C22 45,30 45,70 45,5 2,00 3,35 2,67 37.726 40.030 38.878
CP C3 45,30 45,70 45,5 2,00 3,35 2,67 37.726 40.030 38.878
CP C3** 48,19 48,47 48,33 3,24 3,13 3,18 35.898 35.581 35.739
CP C4 38,96 42,90 40,93 2,27 2,84 2,55 34.697 39.061 36.879
TABELA 5.2 - Valores médios das propriedades mecânicas do concreto das lajes das
vigas mistas
Resistência à Módulo de
Resistência à tração
compressão Elasticidade
Vigas ABNT NBR-7222:1994
ABNT NBR-5739:1994 ABNT 8522:1984
fctm, sp (MPa)
fc (MPa) Esec,0.3 (MPa)
VM1 40,26 3,06 30.960
VM2 38,21 2,56 31.537
VM3 41,04 3,30 32.885
VM4 40,88 3,12 33.834
VM5 48,45 3,44 35.571
VM6 41,74 3,20 35.777
VM7 41,69 3,21 37.363
VM8 44,62 3,65 36.559
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 109
240
CP A22-1
160 CP A22-2 Força por conector (kN) 210 CP A4-2
140
Força por conector (kN)
180 CP A4-1
120
150
100 CP A4*
120
80 CP A22*
90
60
40 60
20 30
0 0
0 2 4 6 8 10 12 14 0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslizamento relativo (mm) Deslizamento relativo (mm)
180
CP B3*
160
Força por conector (kN)
140
CP B3
120
100
80
60
40
20
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deslizamento relativo (mm)
FIGURA 5.1 - Curvas força-deslizamento relativas à influência do tipo de
carregamento
270
240
270
240
Força por conector (kN)
210 CP A3 CP C3
187,5kN
180
CP B3*
150
120 148,5kN
90 CP B3
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deslizamento relativo (mm)
FIGURA 5.3 - Curvas força-deslizamento relativas a conectores de espessura 3,75mm
270 260 kN
240
Força por conector (kN)
210 CP A4-2 CP C4
180 CP B4
150 159 kN
CP A4-1
120
90 CP A4*
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deslizamento relativo (mm)
FIGURA 5.4 - Curvas força-deslizamento relativas a conectores de espessura 4,75mm
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 112
210
180
150
120
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deslizamento relativo (mm)
FIGURA 5.5 - Curva força-deslizamento relativo aos corpos-de-prova sem armadura
transversal
210 CP A3
180
150 CP A22-1 CP A22-2
120 127 kN
90 CP A4*
60 CP A4-1
30 CP A22*
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deslizamento relativo (mm)
270
240 CP B4 227,5 kN
270 260 kN
240 CP C4
Força por conector (kN)
210
CP C3
180
150 166 kN
120
90 CP C22
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deslizamento relativo (mm)
270
240 CP A3 CP C3**
sem controle
0,00275
h=50
0,00250
h=75
0,00225 Regressão linear
h=100
y=0,00027+0,00054t
0,00200 h=125
R2=0,7
1/2
0,00175
Qmáx/Lcs(Ecsfcm)
0,00150
0,00125
0,00100
0,00075
0,00050 Expressão AISC
0,00025 QR/Lcs(Ecsfck)1/2=0,00045t
0,00000
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5
t (mm)
a)Todos os conectores
0,00275
h=75
0,00250
0,00225 h=100 Regressão linear
h=125 y=0,00028+0,00049t
0,00200 2
R =0,62
1/2
0,00175
Qmáx/Lcs(Ecsfcm)
0,00150
0,00125
0,00100
0,00075
0,00050 Expressão AISC
1/2
0,00025 QR/Lcs(Ecsfck) =0,00045t
0,00000
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5
t (mm)
b) Conectores em perfil U
0,00275
h=75
0,00250
0,00225 h=100 Regressão linear
h=125 y=0,00031+0,00043t
0,00200
R2=0,63
1/2
0,00175
Qmáx/Lcs(Ecsfcm)
0,00150
0,00125
0,00100
0,00075
0,00050 Expressão AISC
0,00025 QR/Lcs(Ecsfck)1/2=0,00045t
0,00000
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5
t (mm)
c) Conectores em perfil U com h/t ≥ 25
FIGURA 5.10 - Situações analisadas e regressão linear obtida
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 117
Com base na análise das três situações anteriores, foi proposta a equação
(5.2) que melhor se ajusta ao conjunto dos resultados experimentais.
QR=(0,0003t+0,0005)Lcs(Ecsfck)1/2 (5.2)
Esses dois tipos de ruptura ocorreram em apenas uma laje de cada modelo e
não simultaneamente. Nos demais corpos-de-prova a falha ocorreu provavelmente por
ruptura do concreto após um excessivo deslizamento do conector.
FIGURA 5.14 - Aspecto final da laje sem FIGURA 5.15 - Aspecto final da laje com
armadura transversal adicional - VM1 armadura transversal adicional - VM2
As vigas mistas VM3 e VM4, com grau de interação igual a 0,85, romperam
com uma força média igual a 161,50 kN. A posição dos conectores em relação às
vigotas não apresentou influência quanto ao comportamento global da viga, porém os
estados limites últimos foram diferentes.
Em VM3 o modo de falha foi por esmagamento do concreto e fissuração
semelhante a FIGURA 5.15.
Em VM4, o modo de falha se deu por uma excessiva separação vertical entre a
laje e o perfil. Essa separação excessiva ocorreu porque os conectores não estavam
situados na região de maior inércia, junto às treliças, e sim entre o material de
enchimento, FIGURA 5.16.
As vigas mistas, VM5, VM6, VM7 e VM8, com grau de interação entre 0,76 e
0,82, romperam com uma força média igual à 195 kN.
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 121
O modo de falha da viga mista VM7 foi semelhante à VM4, porém, a separação
vertical entre a laje e o perfil não foi acentuada quanto em VM4. Isso talvez tenha
ocorrido pelo fato dos conectores em VM7 terem uma altura maior, 100 mm. Com essa
altura parte do conector fica embutido na capa de concreto e torna-se mais eficiente
no combate da separação vertical.
De maneira geral o comportamento das vigas VM3 a VM8 foram semelhantes.
FIGURA 5.16 - Aspecto final da viga com conectores na região do EPS, VM4
A viga mista com perfil em seção Ι, VM8, não mostrou diferença em relação à
seção caixão.
De maneira geral, nas vigas mistas VM3 à VM8, a falha se deu quase
simultaneamente pela deformação excessiva da viga metálica e dos conectores,
seguida do elevado aumento do deslocamento vertical e conseqüente ruptura da laje e
dos conectores.
Cabe ressaltar que o ensaio da viga VM1 foi interrompido ainda na fase
elástica, por problemas no atuador hidráulico. Essa viga foi novamente ensaiada até
que se atingisse a ruptura, porém já não existia aderência química entre a laje e o
perfil como nos demais ensaios. A falta de aderência não influenciou a resistência
máxima, porém influenciou o comportamento nos primeiros estágios de carregamento,
esse fato será discutido nos próximos itens.
Em relação aos modos de falhas obtidos pela modelagem numérica observou-
se que:
• A estratégia 1 resultou em tensões na laje superiores às tensões de ruptura do
concreto e plastificação total do perfil. Comparando a força máxima atingida por cada
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 122
a) Tensões de von Mises nos conectores e perfil da viga VM2 (160,80kN) pela
estratégia 2, (kN/cm2)
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 124
b) Tensões de von Mises nos conectores e perfil da viga VM3 (215,50kN) pela
estratégia 2, (kN/cm2)
25
Força em uma mola (kN)
20
15
Ansys - VM1
Experimental - VM1
10 Ansys - VM5
Experimental - VM5
5 Ansys - VM4
Experimental - VM4
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslocamento (mm)
FIGURA 5.19 - Força versus deslocamento de uma das molas de VM1, VM4 e VM5
10E AE LC AD 10D
9E 9D
PE PD
4E 4D
5E 5D
6E 6D
7E 7D
8E 8D
5 kN
32
10 kN
28 20 kN
24 Laje 40 kN
60 kN
20
80 kN
16 100 kN
Viga de aço
120 kN
12
140 kN
8 160 kN
4 180 kN
200 kN
0
210 kN
-6000 -4000 -2000 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 220 kN
Deformações longitudinais VM2 (µε) 225 kN
229 kN
FIGURA 5.21 – Deformações longitudinais em VM2
32
Altura da viga mista (cm)
32
Altura da viga mista (cm)
28 VM5 - 196,50kN
1800µε
24
20 VM6 - 201,10kN
16
12 VM7 - 193,60kN
8
VM8 - 189,50kN
4
0
-6000 -4000 -2000 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000
Deformações longitudinais (µε)
Pelos diagramas percebe-se que os perfis das vigas VM3 e VM4 estão
totalmente tracionados, contrariando a análise teórica, que, de acordo com a
resistência dos conectores, a interação seria parcial e a mesa superior do perfil
deveria estar comprimida.
Nas vigas VM1, VM2 e VM5 a VM8 percebe-se que a face superior do perfil
encontra-se comprimida, indicando que a interação foi parcial como foi previsto
teoricamente.
As deformações teóricas, admitindo comportamento elástico e linear, podem
ser obtidas de acordo com a seguinte expressão:
M (5.3)
ε= .y
E.Ief
Onde:
ε é a deformação na fibra de ordenada y;
M é o momento fletor na seção analisada, neste caso no meio do vão;
E é módulo de elasticidade do aço, para a viga metálica, ou do material para qual a
seção foi homogeneizada, para as vigas mistas;
Ief é o momento de inércia efetivo;
y é a ordenada da fibra correspondente, com origem na linha neutra da seção.
Nas FIGURAS 5.24 e 5.25 são apresentadas as deformações médias, de VM2
e VM4, obtidas pelos extensômetros posicionados na face superior e inferior do perfil e
na face superior da laje, como também as deformações teóricas obtidas pela equação
(5.3).
250
Força do atuador (kN)
200
150
Média 8-Exp.
100 Média P-Exp.
LC-Exp.
8-Teórico
50 P-Teórico
LC-Teórico
0
-4000 0 4000 8000 12000
Deformações longitudinais (µε)
200
100
Média 8-Exp.
Média P-Exp.
LC-Exp.
50 8-Teórico
P-Teórico
LC-Teórico
0
-3000 0 3000 6000 9000 12000
Deformações longitudinais (µε)
250
VM7-Ansys
VM7-Exp.
Força do atuador (kN)
200
VM3-Exp.
150
VM3-Ansys
100
50
0
0 4000 8000 12000 16000 20000
Deformação longitudinal (µε)
Teoricamente para as vigas com grau de interação mais baixo, VM1 e VM2, a
linha neutra no perfil, deveria estar na alma, em uma cota inferior aos enrijecedores de
borda. Para as demais vigas, a linha neutra no perfil deveria estar localizada na mesa
superior. As FIGURAS 5.29 a 5.36 indicam que a estratégia 3 representou com
coerência a posição das linhas neutras tanto na laje como no perfil.
Pelas deformações obtidas por meio das rosetas foi possível calcular as
tensões e direções principais e a tensão máxima de cisalhamento, admitindo regime
elástico.
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 132
V × Ms
τ= (5.4)
Ia × t
Onde:
τ é a tensão de cisalhamento vertical na alma,
V é o força cortante,
Ms é o momento estático em relação à posição da roseta,
Ia é o momento de inércia da viga metálica,
t é a espessura da alma.
Na FIGURA 5.35 são apresentados os gráficos força versus tensão de
cisalhamento, experimental e teórica, para a viga VM8.
200
Exp. lado esquerdo
Força do atuador (kN)
Teórico
100
50
0
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0
2
τ(kN/cm )
270
VM2
240 VM5
VM1
Força do atuador (kN)
Por meio de uma análise elástica, FIFURA 5.25 e equação (5.5), foi possível
obter os deslocamentos teóricos, y.
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 134
P P
a a
Pa
y=
24EIef
(
3L2 − 4a 2 ) (5.5)
Onde:
P é a força aplicada;
L é o vão da viga;
E é o módulo de elasticidade do material para qual a seção foi homogeneizada;
Ief é o momento de inércia efetivo da seção mista;
Os momentos de inércia efetivos das vigas mistas, foram calculados de acordo
com a equação (5.6), estão apresentados na TABELA 5.8.
Ief = Is +
∑ Q ( I
R
− Is ) (5.6)
F
tr
h
Onde:
Is é o momento de inércia da viga de aço;
Itr é o momento de inércia da viga mista considerando interação completa;
∑QR é o somatório das forças resistentes de cálculo individuais QR dos conectores de
cisalhamento situados entre a seção de momento positivo máximo e a seção djacente
de momento nulo;
Fhd é a força de cisalhamento de cálculo entre o componente de aço e a laje, igual ao
menor valor entre Aafyd e fcdtc).
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Deslocamento vertical (mm)
FIGURA 5.39 - Deslocamento vertical no meio do vão de V
Teórico-VM2
250
Teórico-VM1
Exp-VM2
Força do atuador (kN)
200
Exp-VM1
150
100
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Deslocamento vertical (mm)
FIGURA 5.40 - Deslocamento vertical no meio do vão de VM1 e VM2
Teórico-VM4
200
Teórico-VM3
175 Exp-VM3
Força no atuador (kN)
Exp-VM4
150
125
100
75
50
25
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Deslocamento vertical (mm)
FIGURA 5.41 - Deslocamento vertical no meio do vão deVM3 e VM4
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 136
Teórico-VM5 a VM8
225 Exp-VM6
Exp-VM5 Exp-VM7
200
Como se pode ver o deslizamento relativo tem enorme influencia na rigidez das
vigas mistas.
Nas vigas mistas com grau de interação próximo a 0,3; o momento de inércia
efetivo é bem menor que o momento de inércia considerando interação completa, para
essas vigas o deslocamento teórico e experimental foram próximos até certo limite de
proporcionalidade.
Nas vigas mistas com grau de interação superior a 0,72; o deslocamento
teórico foi inferior ao experimental.
Em Johnson (1975) é citado que, mesmo para interação completa, o cálculo do
deslocamento vertical desconsiderando o deslizamento na interface é subestimado
quando comparado aos resultados experimentais. Em Grant et al (1977) a explicação
para essa redução de rigidez pode ser atribuída ao fato dos conectores de
cisalhamento apresentarem elevada flexibilidade, permitindo significativo deslizamento
relativo, mesmo sendo suas resistências suficientes para garantir a interação
completa.
De acordo com os procedimentos normativos, no cálculo do momento de
inércia transformado das vigas mistas com interação parcial há uma redução da
inércia devido ao grau de interação. Para as vigas mistas com interação completa não
existe redução.
Em Nie (2003) é apresentado um método de cálculo de deslocamento vertical,
em regime elástico, que leva em consideração o deslizamento na interface laje-perfil.
Neste método assume-se que a tensão cisalhante na interface é proporcional ao
deslizamento na interface, perfil e laje possuem a mesma curvatura e a seção é
simétrica em relação ao eixo vertical.
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 137
dC dT
= = −qs (5.8)
dx dx
P
Vc + Vs = (5.9)
2
Onde:
C é a força de compressão na laje;
T é a força de tração no perfil;
Vc é a força cortante no concreto;
Vs é a força cortante no aço;
P é a força concentrada aplicada.
Pelo equilíbrio de momento da laje e do perfil tem-se:
dMc q y
= −Vc + s cb − σ dx (5.10)
dx 2
dMs q y
= −Vs + s st + σ dx (5.11)
dx 2
Onde:
Mc é o momento fletor no concreto;
Ms é o momento fletor no aço;
σ é a tensão normal na interface aço-concreto;
ycb é a distância da face inferior da laje à sua linha neutra;
yst é a distância da face superior da viga à sua linha neutra.
Pela compatibilidade de curvatura entre a laje e o perfil tem-se:
Ms M
φ= = c (5.12)
E s Is E c Ic
Onde:
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 138
y
P
hc
x hs
L/2 L/2
εs
hc
h εcs
hs εss
Vc
Vc
C
Mc C
S Mc
Vs S+dS
σdx qs
T
Ms
Vs
T
Ms
dx
dφ −0,5P + qs dc
= (5.13)
dx E s I s + E c Ic
dc = y cb + y st (5.14)
As deformações na face inferior da laje (εcb) e na face superior do perfil (εst) são
calculadas pelo momento e pela força axial:
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 139
Mc y cb C C
ε cb = − = φ y cb − (5.15)
Ec Ic Ec Ac Ec Ac
Ms y st T T
ε st = − + = −φ y st + (5.16)
Es Is Es As Es As
ds T C
= ε s = ε cb − ε st = φ dc − − (5.17)
dx Es As Ec Ac
Onde:
εcb é a deformação na face inferior da laje;
εst é a deformação na superior do perfil;
Ac é a área de concreto;
As é a área da viga de aço;
εs é a deformação de deslizamento na interface;
Derivando a equação (5.17) em relação à x e utilizando as equações (5.7),
(5.8) e (5.13) tem-se a equação diferencial:
d 2s α 2β P
= α 2
s − (5.18)
dx 2 2
Onde:
A1dc p
β= (5.19)
K
K
α2 = (5.20)
A1Es I0 p
n = Es / Ec (5.21)
Ic
I0 = + Is (5.22)
n
( As Ac )
A0 = (5.23)
(nAs + Ac )
A0
A1 = (5.24)
I0 + A0dc2
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 140
β P (1 + e −α L − eα x −α L − e −α x )
s= (5.25)
2(1 + e −α L )
αβ P (e −α x − eα x −α L )
εs = (5.26)
2(1 + e −α L )
Onde:
L é o vão da viga bi-apoiada;
hc é a altura da laje;
hs é a altura da viga de aço;
h é a altura total da seção.
Para o caso de uma viga bi-apoiada, com duas cargas concentradas, a flecha
adicional é dada pela equação (5.28) e a flecha total, pela equação (5.29).
L − 2b eα bc − eα L −abc
∆f2 = β P + (5.28)
4h 2α h(1 + eα L )
P L
3
L
f2 = fe 2 + ∆f2 = 2 − bc + 3bc − bc ( L − bc ) ...
12EI 2 2
L − 2bc eα bc − eα L −abc
... + β P + (5.29)
4h 2α h(1 + eα L )
(
EI = Es I0 + A0 dc2 = ) Es A0
A1
(5.30)
Onde:
P é o somatório das duas forças concentradas;
bc é a distância do centro do vão a uma força concentrada.
Na TABELA 5.9 estão apresentados os valores do deslocamento vertical
obtidos pela equação (5.5), do deslocamento vertical obtido pela equação (5.29), e do
deslocamento experimental, todos para um carregamento com duas forças
concentradas iguais a 50kN, posicionadas como as dos ensaios.
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 141
TABELA 5.9 – Deslocamento vertical, em cm, com uma força total de 100kN1)
250
Força do atuador (kN)
200
VM1-Exp.
150 VM2-Exp.
VM1-Ansys Est.3
VM2-Ansys Est.3
100 VM1-Equação 5.29
VM2-Equação 5.29
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Deslocamento vertical (mm)
VM3-Exp.
VM4-Exp.
250 VM3-Ansys Est.3
VM3-Ansys Est.1
VM4-Ansys Est.3
150
100
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Deslocamento vertical (mm)
250
Força no atuador (kN)
200
150
VM5-Exp.
VM6-Exp.
100 VM5-Ansys Est.3
VM6-Ansys Est.3
VM5-Equação 5.29
50 VM6-Equação 5.29
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Deslocamento vertical (mm)
FIGURA 5.46 - Deslocamento vertical no meio do vão de VM5 e VM6
250
Força do atuador (kN)
200
150 VM7-Exp.
VM8-Exp.
VM7-Ansys Est.3
100 VM8-Ansys Est.3
VM7-Equação 5.29
VM8-Equação 5.29
50
0
0 20 40 60 80 100 120
Deslocamento vertical (mm)
100
50
0
0 20 40 60 80 100
Deslocamento vertical (mm)
FIGURA 5.48 - Deslocamento vertical de VM2, VM3, VM6, VM-M1 e VM-M2 segundo
a estratégia 2
270
240
270
Centro da viga
9 5 kN
Deslizamento relativo (mm)
10 kN
8
20 kN
7 40 kN
6 60 kN
5 80 kN
4 100 kN
120 kN
3
140 kN
2 160 kN
1 180 kN
0 200 kN
-1775 -1331 -887,5 -443,8 0 443,8 887,5 1331 1775 220 kN
225 kN
Posição dos transdutores de deslocamento-VM2 (mm) 229 kN
6 50 kN
Deslizamento relativo (mm)
5 50 kN Ansys
100 kN
4
100 kN Ansys
3 150 kN
2 150 Ansys
200 kN
1
200 kN Ansys
0
221 kN
-1775 -1275 -775 -275
239 Ansys
Posição dos transdutores de deslocamento-VM1 (mm)
300
Posição -1645 a
partir do centro da
250
viga (Exp.)
Força aplicada (kN)
Posição -1645 a
100 partir do centro da
viga (Ansys-Est.3)
50
Posição -145 a
partir do centro da
0
viga (Ansys-Est.3)
0 2 4 6
Deslizamento relativo-VM1 (mm)
∑Qn (kN) 405,60 398,81 583,07 590,27 659,99 610,03 623,03 637,58
Onde:
∑Qn é o somatório das resistências dos conectores situadas entre o apoio e o meio do
vão da viga. A resistência dos conectores foi calculada pela equação (5.2).
b=90cm
tc=4cm CG laje
y
hF=8cm LN
y=20cm
t
d1=10cm
d=20cm h
CG perfil
t
VM1
E 205000
n= = = 6,62
Ec 30960
btc3 t
Itr = Ia + Aa ((d1 + hF + tc ) − y )2 + + (btc )( y − c )2 = 10.846,79cm 4
12n 2
Capítulo 5 – Resultados Obtidos 147
Ih
(W tr ) i = = 492,10cm 3
(d + hF + tc ) − y
Ia
Wa = = 212,09cm 3
d /2
Fh = fy Aa = 1299kN
Wef = Wa +
∑ Q (W )n
− Wa = 368,40cm3
F
tr i
h
VM1
b=90cm
fc
tc=4cm a Cc LNP (na laje)
hF=8cm fy
y=20cm
t yc Ca LNP (no perfil)
d1=10cm yp
d=20cm h
Ta
t yt
fy
fcbtc = 1.449,36 kN
(Afy)a = 1.299,34 kN
Cc = ∑Qn = 405,60 kN
Grau de interação:
405,60
η= = 0,31
1.299,34
Ca = 0,5( Aa fy ) − Cc = 447,17kN
Média das
0,99 0,96 1,34 1,30
vigas mistas
CONCLUSÕES FINAIS 6
Este trabalho teve como objetivo geral desenvolver uma investigação teórica e
experimental sobre os conectores de cisalhamento constituídos por perfis formados a
frio (perfil U) e sobre vigas mistas constituídas por perfis formados a frio (seção I e
seção caixão) e laje pré-moldada de vigotas treliçadas.
Como existem poucas informações técnicas a respeito de vigas mistas em
perfis formados a frio e lajes pré-moldadas de vigotas treliçadas, este trabalho teve
como objetivos específicos responder as seguintes questões:
• Qual a resistência dos conectores U em perfil formado a frio e laje com vigotas
treliçadas?
• Qual a melhor posição dos conectores em relação as vigotas pré-moldadas
treliçadas?
• Onde posicionar a armadura de costura?
• É necessário retirar o material de enchimento na região da viga metálica e
considerar uma laje maciça?
• Como avaliar o momento resistente dessas vigas mistas?
A revisão bibliográfica mostrou que o estudo das vigas mistas com perfis
laminados iniciou na década de 30 por meio de ensaios em vigas mistas sem a
presença de conectores. Em seguida se viu a necessidade de uma conexão mecânica
entre o perfil e a laje, começando assim os estudos dos diversos tipos de conectores.
Por meio dos ensaios foram desenvolvidas as equações empíricas para cálculo da
resistência dos conectores. Em 1964 foi proposto o método de cálculo do momento
fletor resistente das vigas mistas, baseado na plastificação total do aço e concreto
considerando o grau de interação.
Em seguida iniciaram os trabalhos analíticos e computacionais e com o avanço
dos microcomputadores e dos códigos de cálculo para análise estrutural, muitos
trabalhos foram e continuam sendo desenvolvidos com base na análise da resposta
numérica.
Capítulo 6 – Conclusões finais 152
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7
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Referências bibliográficas 168
APÊNDICE A
O modelo concrete disponibilizado pelo ANSYS versão 8.0
Apêndice A 170
F
−S ≥ 0
fc
fcb = 1,2fc
f1 = 1,45fc
f2 = 1,725fc
Vale salientar que tais valores são válidos apenas para estados de tensão com
σ h ≤ 3 fc , sendo σ h = (σ 1 + σ 2 + σ 3 ) 3 , tensão hidrostática.
A falha do concreto é caracterizada em quatro domínios, sendo a função F e a
superfície de falha S, definidas em cada um destes domínios de forma independente.
Tais domínios dependem das tensões principais (com σ1 ≥ σ 2 ≥ σ 3 ) e se referem aos
seguintes regimes:
1 2 1/ 2
(σ 1 − σ 2 ) + (σ 2 − σ 3 ) + (σ 3 − σ 1 )
2 2
F = F1 =
15
( ) ( )
12
2 ρc ρc2 − ρt2 cos θ + ρc ( 2 ρt − ρc ) 4 ρ c2 − ρ t2 cos2 θ + 5 ρ t2 − 4 ρ t ρc
S = S1 =
( )
4 ρc2 − ρt2 cos2 θ + ( ρc − 2 ρt )
2
Sendo:
ρt = a0 + a1 ξ + a2 ξ 2 (meridiano de tração, θ = 0º )
2σ 1 − σ 3 − σ 3
cos θ = 12
2 (σ 1 − σ 2 ) + (σ 2 − σ 3 ) + (σ 3 − σ 1 )
2 2 2
σh σ1 + σ 2 + σ 3
ξ= =
fc fc
F1
(σ 1 = ft ,σ 2 = 0,σ 3 = 0 )
fc 1 ξ ξt2 a0
F1 t
(σ 1 = 0,σ 2 = σ 3 = −fcb ) = 1 ξcb ξcb2 a1
fc 1 ξ ξ12 a2
F 1
1 (
σ 1 = −σ ha ,σ 2 = σ 3 = −σ ha − f1 )
fc
F1
(σ 1 = σ 2 = 0,σ 3 = −fc )
fc
1 ξc ξc2 b0
F1 2
f
(
σ 1 = σ 2 = −σ h ,σ 3 = −σ h − f2
a a
) = 1 ξ 2 ξ 2 b1
c 1 ξ ξ 2 b
0 2
0 0
1 f 2f σ a 2f σa f
ξc = − ; ξt = t ; ξcb = − cb ; ξ1 = − h − 1 ; ξ 2 = − h − 2
3 3 fc 3 fc fc 3 fc fc 3 fc
Apêndice A 173
a0 + a1ξ0 + a2ξ02 = 0
a0 > 0 , a1 ≤ 0 , a2 ≤ 0 e b0 > 0 , b1 ≤ 0 , b2 ≤ 0
1 12
( σ 2 − σ 3 ) + σ 22 + σ 32
2
F = F2 =
15
σ
S = S2 = 1 − 1 S1
ft
Apêndice A 174
σh σ2 + σ3
ξ= =
fc fc
F = F3 = σ i ; i = 1,2
ft σ 3
S = S3 = 1 + ; i = 1,2
fc fc
Caso o critério de falha seja satisfeito para ambos os casos (i = 1,2), ocorrerão
duas fissuras, uma perpendicular à tensão principal σ1 e a outra perpendicular à
tensão principal σ1. Caso o critério de falha seja satisfeito apenas para i = 1, ocorrerá
apenas uma fissura, perpendicular a σ1.
F = F4 = σ i ; i = 1,2,3
ft
S = S3 = ; i = 1,2,3
fc
Para cada caso analisado (i = 1,2,3), caso o critério de falha seja satisfeito
ocorrerá uma fissura segundo o plano perpendicular à tensão principal
correspondente.
A Figura 4 ilustra a superfície de falha para um estado de tensão
aproximadamente biaxial.
Transdutores
de deslocamento
Legenda
4V 3V
1V
2V
3V
4V
1V 2V
400
Transdutores
de deslocamento
Legenda
4H 3H
1H
2H
3H
4H
1H 2H
350
Legenda
AI
AS BS
AS
AI BI BI
BS
Extensômetros uniaxiais
FIGURA 3 - Posição dos extensômetros uniaxiais colados nos conectores
150
125
Força por conector (kN)
100
4V
3V
75 2V
1V
50
25
0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Deslizamento relativo (mm)
150
125
4H
Força por conector (kN)
100 3H
2H
1H
75
50
25
0
-1 0 1 2 3 4
Separação entre laje e perfil (mm)
175
150
125
Força por conector (kN)
4H
100 3H
2H
75 1H
50
25
0
-2 0 2 4 6 8
Deslizamento relativo (mm)
175
150
4H
125
Força por conector (kN)
3H
2H
100 1H
75
50
25
0
-3 -2 -1 0 1 2 3 4
Separaçao entre laje e perfil (mm)
Apêndice B 182
150
125
4V
Força por conector (kN)
100 3V
2V
1V
75
50
25
0
-2 0 2 4 6 8 10 12 14
Deslizamento relativo (mm)
Apêndice B 183
150
125
25
0
-1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5
Separação entre laje e perfil (mm)
Força
por Desl. do pistão 1V 2V 3V 4V 1H 2H 3H 4H
conector
kN mm mm mm mm mm mm mm mm mm
200
175
150
Força por conector (kN)
4V
125 3V
2V
100 1V
75
50
25
0
-1 0 1 2 3 4 5 6
Deslizamento relativo (mm)
200
175
150
Força por conector (kN)
125 4H
3H
100 2H
1H
75
50
25
0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0
Separaçao entre laje e perfil (mm)
225
200
175
Força por conector (kN)
150 4V
3V
125 2V
1V
100
75
50
25
0
-2 0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslizamento relativo (mm)
Apêndice B 186
225
200
175
Força por conector (kN)
150
125
4H
100 3H
2H
75
1H
50
25
0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Separação entre laje e perfil (mm)
175
150
125
50
25
0
-1 0 1 2 3 4 5
Deslizamento relativo (mm)
175
150
125
Força por conector (kN)
100 4H
3H
75 2H
1H
50
25
0
-1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Separação entre laje e perfil (mm)
175
150
Força por conector (mm)
125
100 4V
3V
2V
75 1V
50
25
0
-1 0 1 2 3 4 5 6
Deslizamento relativo (mm)
175
150
Força por conector (mm)
125
100
4V
3V
75 2V
1V
50
25
0
-1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Separação entre laje e perfil (mm)
Apêndice B 189
250
225
200
Força por conector (kN) 175
150 4V
3V
125
2V
100 1V
75
50
25
0
-0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Deslizamento relativo (mm)
250
225
200
Força por conector (kN)
175
150 4H
125 3H
2H
100 1H
75
50
25
0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0
Separação entre laje e perfil (mm)
175
150
125
Força por conector (kN)
4V
3V
100 2V
1V
75
50
25
0
-2 0 2 4 6 8 10 12
Deslizamento relativo (mm)
175
150
125
Força por conector (kN)
100
4H
75 3H
2H
1H
50
25
0
-2 -1 0 1 2
Separação entre laje e perfil (mm)
Apêndice B 192
200
175
150
4V
Força por conector (kN)
3V
125
2V
1V
100
75
50
25
0
0 2 4 6 8 10 12
Deslizamento relativo (mm)
Apêndice B 193
200
175
150
75
50
25
0
-0,25 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50
Separação laje/perfil (mm)
Força por
AI AS BI BS Força/2 AI AS BI BS
conector
kN µε µε µε µε kN µε µε µε µε
0 0 0 0 0 130 2248 -456 5634 -666
10 67 -20 74 -23 140 2768 -341 7682 -143
20 137 -27 149 -32 150 3653 92 11415 620
30 215 -31 232 -39 160 - 1635 - 1908
40 286 -35 313 -41 170 - 6139 - 4977
50 331 -35 396 -51 176 10448 10493 10643
60 408 -55 540 -96 170 - 12187 - 11543
70 505 -83 766 -174 160 - 11913 10296 11661
80 634 -120 1109 -297 148 - 11374 10862 11853
90 782 -159 1584 -459 140 - 11023 - 12052
100 985 -215 -640 135 - 10945 - 12077
110 1299 -299 -807
120 1700 -391 -886
200
175
150
Força por conector (kN)
125
100 BS
BI
75 AS
AI
50
25
0
-2500 0 2500 5000 7500 10000 12500 15000 17500
Deforamção Específica (µε)
Apêndice B 194
175
150
125 4V
Força por conector (kN)
3V
2V
100
1V
75
50
25
0
-2 0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslizamento relativo (mm)
Apêndice B 195
175
150
125
50
25
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Deslizamento relativo (mm)
TABELA 13 - Deformações, CP B3
Força por
AI AS BI BS Força/2 AI AS BI BS
conector
kN µε µε µε µε kN µε µε µε µε
175
150
125
Força por conector (kN)
BS
BI
100
AS
AI
75
50
25
0
-2000 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000
Deformação específica (µε)
Apêndice B 196
200
175
150
Força por conector (kN)
4V
125 3V
2V
100 1V
75
50
25
0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7
Deslizamento relativo (mm)
Apêndice B 197
200
175
150
50
25
0
-0,50 -0,25 0,00 0,25 0,50
Separação entre laje e perfil (mm)
Força por
AI AS BI BS Força/2 AI AS BI BS
conector
kN µε µε µε µε kN µε µε µε µε
200
175
150
100
AI
75 AS
BI
50
25
0
-5000 0 5000 10000 15000 20000 25000 30000
Deforamção Específica (µε)
250
225
200
Força por conector (kN)
175
150 4V
3V
125 2V
1V
100
75
50
25
0
-1 0 1 2 3 4
Deslizamento relativo (mm)
Apêndice B 200
250
225
200
Força por conector (kN) 175
150
125 4H
3H
100 2H
1H
75
50
25
0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0
Separação entre laje e perfil (mm)
200
175
150
50
25
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deslizamento relativo (mm)
200
175
150
Força por conector (kN)
125
100
4H
3H
75
2H
1H
50
25
0
-1,00 -0,75 -0,50 -0,25 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
Deslizamento relativo (mm)
200
175
150
Força por conector (kN)
125
4H
100 3H
2H
75 1H
50
25
0
-1 0 1 2 3 4 5 6
Deslizamento relativo (mm)
Apêndice B 203
200
175
150
100 4H
3H
75 2H
1H
50
25
0
-3 -2 -1 0 1
Separação entre laje e perfil (mm)
250
225
200
4V
100
75
50
25
0
-2 0 2 4 6 8 10 12
Deslizamento relativo (mm)
250
225
200
Força por conector (kN)
175
150
4H
125 3H
2H
100 1H
75
50
25
0
-1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Deslizamento relativo (mm)
275
250
225
200
Força por conector (kN)
4V
175 3V
150 2V
1V
125
100
75
50
25
0
-2 0 2 4 6 8 10 12
Deslizamento relativo (mm)
Apêndice B 206
275
4H
250
3H
225 2H
1H
Força por conector (kN) 200
175
150
125
100
75
50
25
0
-2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5
Separação entre laje e perfil (mm)
APÊNDICE C
Resultados experimentais dos ensaios das vigas
Carregamento
1550 1550
Apêndice C
figura abaixo.
3E
Roseta
12E 17E (lado oposto)
11D 1D 2D
12D 13D 14D 15D 16D 17D 1D 18D
Roseta 3D 300
100
100 350 350 100
10E
10E LC 10D
25
9E AE AD 9D
350
PE PD
Transdutores para medir o Transdutores para medir o
deslizamento na interface deslizamento na interface
4E 5E 5D 4D
900
LC 6E 6D
7E 7D
forma de gráficos e tabelas os resultados obtidos nos ensaios das vigas.
8E 8D
350
na face superior da laje
100
extensômetros na seção A
Extensômetros
resultados são apresentados a cada 10kN. A nomenclatura da instrumentação está na
O apêndice C complementa os resultados contidos na tese, apresentando em
A aquisição dos dados foi feita a cada dois segundos, porém nas TABELAs os
208
Apêndice C 209
Viga metálica: V
PD
100
4D
5D
6D
7D
75
25
0
-7500 -5000 -2500 0 2500 5000
Deformações nos perfis (µε)
100
75
Força aplicada (kN)
50 1D
2D
3D
1E
2E
25
3E
0
-300 -250 -200 -150 -100 -50 0 50 100
Deformações obtidas pelas rosetas (µε)
Apêndice C 211
250
200
Força total aplicada (kN)
150
A
B
C
100
50
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Deslocamento vertical (mm)
Apêndice C 212
250
11D
12D
13D
Força total aplicada (kN)
200 14D
15D
16D
150 17D
18D
12E
17E
100
50
0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
Deslizamento relativo na interface (mm)
Apêndice C 213
PD
250
4D
5D
6D
200 7D
Força aplicada (kN)
8D
PE
150 4E
5E
6E
7E
100
8E
50
0
-3000 -2000 -1000 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
Deformações nos perfis (µε)
Apêndice C 214
9D
10D
250
LC
9E
10E
200 AD
Força aplicada (kN)
AE
150
100
50
0
-1500 -1250 -1000 -750 -500 -250 0 250 500 750
Deformações no concreto e na armadura (µε)
Apêndice C 215
250
200
Força aplicada (kN)
150
1D
100
2D
3D
1E
50 2E
3E
0
-300 -250 -200 -150 -100 -50 0 50 100 150
Deformações obtidas pelas rosetas (µε)
Apêndice C 216
250
200
A
Força aplicada (kN)
B
C
150
100
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Deslocamento vertical (mm)
Apêndice C 217
250
11D
12D
13D
200
14D
Força aplicada (kN)
15D
16D
150 17D
18D
12E
100 17E
50
0
0 2 4 6 8 10
Deslizamento relativo na interface (mm)
Apêndice C 218
129 - 4287 385 3114 6024 9861 7405 - 3872 -2 3477 5994 10158 9530
110 - 4245 380 3064 5921 9707 7252 - 3834 2 3434 5895 10008 9364
90 - 4179 388 3016 5808 9531 7076 - 3772 22 3394 5787 9836 9176
250
200 PD
4D
Força aplicada (kN)
5D
150 6D
7D
8D
PE
100 4E
5E
6E
50 7E
8E
0
-6000 -3000 0 3000 6000 9000 12000 15000
Deformações no perfil (µε)
Apêndice C 219
250
9D
10D
200 LC
9E
Força aplicada (kN)
10E
AD
150 AE
100
50
0
-5000 -2500 0 2500 5000
Deformações na laje e na armadura (µε)
Apêndice C 220
250
200
Força aplicada (kN)
150 1D
2D
3D
100 1E
2E
3E
50
0
-300 -200 -100 0 100 200 300
Deformações obtidas pelas rosetas (µε)
Apêndice C 221
200
150
A
Força aplicada (kN)
B
C
100
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Deslocamento vertical (mm)
Apêndice C 222
200
11D
150
12D
13D
Força aplicada (kN)
14D
15D
100 16D
17D
18D
12E
50 17E
0
-1 0 1 2 3 4 5 6
Deslizamento relativo na interface (mm)
Apêndice C 223
200
PD
4D
150 5D
6D
Força aplicada (kN)
7D
8D
100 PE
4E
5E
6E
50 7E
8E
0
-3000 0 3000 6000 9000 12000 15000 18000
Deformações nos perfis (µε)
Apêndice C 224
200
CVA
CRE
CNI 2601
2501
2401
CJMCFQ 2301
2201
CYW CBU
BXY
BUC 19012101
2001 2701
DCS
DGO BQG 1801 2801
2901
BMK 1701
150
BIO 1601
BES 1501
BAW 1401
AXA 1301
ATE 1201
DKK API 1101 3001
Força aplicada (kN)
ALM 1001
AHQ 901
ADU 801
9D
DOG ZY 701 3101
100 WC 601
10D
SG 501
DSC 3201
LC
OK 401
1 9E
50
DVY KO 301 3301
A 10E
DZU
GS201
3401
AD
AE
EDQ CW
101 3501
EHM 3601
0 A
1
200
150
Força aplicada (kN)
100 1D
2D
3D
1E
50 2E
3E
0
-400 -200 0 200 400 600
Deformações obtidas pelas rosetas (µε)
Apêndice C 226
200
150
Força aplicada (kN)
A
100 B
C
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Deslocamento vertical (mm)
Apêndice C 227
200
150
11D
12D
Força aplicada (kN)
13D
14D
100
15D
16D
17D
18D
50 12E
17E
0
0 2 4 6 8 10 12
Deslizamento relativo na interface(mm)
Apêndice C 228
200
PD
4D
5D
6D
150
7D
8D
Força aplicada (kN)
PE
4E
100 5E
6E
7E
8E
50
0
0 3000 6000 9000 12000 15000 18000
Deformações nos perfis (µε)
Apêndice C 229
200
CFQ
CBU
CJMBXY
BUC 2201
2101
2301
2001
1901
CNI BQG
BMK 1801
1701
2401
150
DKK
DOG BIO 3001
1601
3101
DSC BES 1501
3201
CRE BAW 14012501
DGO
CVA
CYW AXA 13012901
2601
2701
DCS 2801
ATE 1201
API 1101
Força aplicada (kN)
ALM 1001
AHQ 901
ADU 801
9D
100
ZY 701
WC 601
10D
LC
DVY SG 501 3301
1 9E
10E
OK 401
A
50 DZU 3401
KO 301
AD
GS201 AE
EDQ 3501
CW
101
0 EHM 3601
A
1
200
150
Força aplicada (kN)
100 1D
2D
2D
1E
50 2E
3E
0
-300 -150 0 150 300 450 600
Deformações obitdas pelas rosetas (µε)
Apêndice C 231
250
200
Força aplicada (kN)
150 A
B
C
100
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Deslocamento vertical (mm)
Apêndice C 232
250
200
Força aplicada (kN)
150 11D
12D
13D
14D
100 15D
16D
17D
50 18D
12E
17E
0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7
Deslizamento relativo na interface (mm)
Apêndice C 233
250
PD
200 4D
5D
6D
Força aplicada (kN)
150 7D
8D
PE
4E
100
5E
6E
7E
50 8E
0
-5000 0 5000 10000 15000 20000
Deformações nos perfis (µε)
Apêndice C 234
250
200 BAW
BMK
BIO AXA
1401
1301 1601
1701
CBU
CJM
CNI
CRE
CVA BXY
CFQ
BUCBES ATE 2101
2001
2201
2301
1201 1501
1901
2401
2501
2601
CYW
DCS BQG API 1101 1801
2701
2801
ALM 1001
AHQ 901
Força aplicada (kN)
ADU 801
DGO 2901
150
ZY 701
9D
10D
WC 601
LC
DKK 3001
SG 501
100 OK 401
1 9E
DOG 3101 A 10E
KO 301
AD
AE
50 DSC DZU
GS 201
3401
3201
CW
101
EDQ 3501
DVY 3301
0 EHM 3601
A
1
250
200
Força aplicada (kN)
150
1D
100 2D
3D
1E
50
2E
3E
0
-300 -200 -100 0 100 200 300
Deformações obtidas pelas rosetas (µε)
Apêndice C 236
250
200
Força aplicada (kN)
150
A
B
C
100
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Deslizamento relativo na interface (mm)
Apêndice C 237
250
200
Força aplicada (kN)
150 11D
12D
13D
100 14D
15D
16D
17D
50 18D
12E
17E
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Deslizamento relativo na interface (mm)
Apêndice C 238
250
200 PD
4D
Força aplicada (kN)
5D
6D
150 7D
8D
PE
100 4E
5E
6E
7E
50
8E
0
-5000 0 5000 10000 15000 20000
Deformação no perfil (µε)
Apêndice C 239
250
200 CYW
CVA
CRE
DCS CNI
DGOCJM
CFQ
CBU
BXY
BUC
BQG
BMK
BIO
2201
2101
2001
1901
1801
1701
1601
2701
2601
2501
2801
2401
23012901
BES
DKKBAWAXA 1501
3001
13011401
Força aplicada (kN)
ATE 1201
DSC 3201
API DOG1101 3101
ALM 1001
AHQ 901
ADU801
ZY
701
150
DVY 3301
WC
601
9D
SG
501
10D
100 LC
DZU 401
OK 3401 1 9E
A 10E
AD
301
KO
50 AE
EDQ 201
GS 3501
CW
101
0
EHM 3601
A
1
250
200
Força aplicada (kN)
150
1D
100 2D
3D
1E
50 2E
3E
0
-400 -200 0 200 400 600 800
Deformações obitdas pelas rosetas (µε)
Apêndice C 241
200
150 A
Força aplicada (kN)
B
C
100
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
Deslocamento vertical (mm)
Apêndice C 242
200
150
Força aplicada (kN)
11D
12D
13D
14D
100 15D
16D
17D
18D
50 12E
17E
0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
Deslizamento relativo na interface (mm)
Apêndice C 243
250
200
Força aplicada (kN)
PD
8D
150 PE
4E
5E
100 6E
7E
8E
50
0
0 5000 10000 15000 20000
Deformação no perfil (µε)
Apêndice C 244
200
DZU
EDQ
DVY
DSC
DOGEHM
ELI 3401
3501
3601
3301
3201
3701
3101
DKK
DGO
DCS EPE 3001
2901
3801
2801
CYW
CVA
CRE
CNI 2701
2601
2401
2501
CJM
CFQ 2301
2201
CBU
BXY 2101
2001
BUC
BQG 1901
1801
BMK 1701
BIO 1601
BES 1501
BAW 1401
AXA 1301
ATE 1201
API 1101
9D
ALM 1001
150
Força aplicada (kN)
AHQ 901
ADU801
ETA 3901 10D
LC
ZY701
WC
601
1 9E
100 SG
501 A 10E
OK
401
EWW 4001
AD
AE
KO
301
50
FAS GS
201
4101
CW
101
FEO 4201
0 FIK A1
4301
200
150
Força aplicada (kN)
100
1D
2D
3D
1E
50
2E
3E
0
-200 -100 0 100 200 300 400
Deformações obitdas pelas rosetas (µε)
Apêndice C 246
200
150 A
Força aplicada (kN)
B
C
100
50
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
Deslocamento vertical (mm)
Apêndice C 247
200
150 11D
Força aplicada (kN)
12D
13D
14D
15D
100
16D
17D
18D
12E
50
0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Deslizamento relativo na interface (mm)
Apêndice C 248
200
PD
4D
150
Força aplicada (kN)
5D
6D
7D
8D
100 PE
4E
5E
6E
50 7E
8E
0
0 4000 8000 12000 16000 20000
Deformação no perfil (µε)
Apêndice C 249
200
DOG
DKK
DSC
DVY
DZU DCS
CYW
DGOCVA
CRE 2701
2601
2501 3001
3101
2801
2901
3201
3301
3401
EDQ CNI
CJM
CFQ 2401
2301
2201 3501
CBU
BUC
BXY 2101
1901 2001
BQG
BMK 1801
1701
EHM BIO
BES 1601
1501 3601
BAW 1401
AXA 1301
ATE 1201
API 1101
ALM 1001
150
Força aplicada (kN)
AHQ 901
ADU 801
ZY 701
ELI 3701
WC601
9D
10D
100 SG501
LC
OK
401
EPE 3801 1 9E
KO
301 A 10E
AD
50 ETA
GS
201
3901
AE
CW
101
EWW 4001
0 A
1
200
150
Força aplicada (kN)
1D
2D
100 3D
1E
2E
3E
50
0
-300 -200 -100 0 100 200 300 400
Deformações obtidas pelas rosetas (µε)