BSI - Descrição Aferição Portuguesa
BSI - Descrição Aferição Portuguesa
BSI - Descrição Aferição Portuguesa
1. Indicações
original em inglês distress) psicológico composto por 18 itens, organizados em três subescalas
(i.e., Somatização, Depressão e Ansiedade), cada uma constituída por seis itens. A Somatização
depressivas (e.g., humor disfórico, anedonia, desesperança, ideação suicida). Por fim, a
Ansiedade inclui sintomas indicativos de estados de pânico (e.g., nervosismo, tensão, agitação
motora, apreensão). O somatório dos 18 itens permite obter o Índice de Gravidade Global
devem avaliar a intensidade (de 0 - Nada a 4 - Extremamente) com que, nos últimos sete dias,
1.2. Populações-alvo
psicológico, sendo aplicável a indivíduos da população em geral e clínica, com qualquer tipo de
O BSI-18 pode ser aplicado através das modalidades de autorrelato ou apoiado pelo
entrevistador. A sua aplicação requer que o indivíduo tenha capacidade para compreender as
perguntas que constituem o instrumento. Uma atenção particular deverá ser dada aos indivíduos
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idosos. Neste caso, o entrevistador deve garantir que estes compreenderam as instruções e que
2. História
por Derogatis para avaliar a sintomatologia psicopatológica. O BSI-18 é composto por 18 itens,
retirados de dois inventários mais longos desenvolvidos por este autor: o Brief Symptom
com 90 itens; Derogatis, 1994), que avaliam nove dimensões de sintomatologia psicopatológica:
geral (r = 0.91-0.96) (Derogatis, 2001) e numa amostra de doentes com perturbações do humor
(r = 0.94-0.97) (Prinz et al., 2013), bem como entre o BSI-18 e o BSI (r = 0.98), numa amostra
de grávidas (Sheikh et al., 2006), atestam que o BSI-18 é tão eficaz como os mais longos (BSI e
3. Fundamentação teórica
intervenção precoces nas perturbações psiquiátricas (Derogatis, 2001). Pelo facto de muitas
delas não serem corretamente diagnosticadas no âmbito dos cuidados de saúde primários, este
nos últimos sete dias. Contrariamente às versões longas, que avaliam nove dimensões de
sintomatologia psicopatológica, o BSI-18 tem a vantagem de ser uma medida de rastreio fácil de
preencher e cotar, avaliando os três sintomas psicopatológicos mais frequentes (Wiesner et al.,
2010). Com efeito, na seleção das subescalas a incluir no BSI-18, Derogatis (2001) teve em
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conta que a maioria das perturbações psiquiátricas na população geral e clínica é de natureza
somatoforme.
geral, tendo encontrado uma estrutura de quatro fatores: enquanto as subescalas Somatização e
Depressão se organizaram nos seis itens teoricamente associados a cada uma delas, a subescala
A estrutura fatorial do BSI-18 tem sido testada em diversos estudos, por via exploratória e
fatores, alguns estudos não têm mostrado diferenças nos seus níveis de ajustamento (Durá et al.,
2006; Recklitis et al., 2006; Wang et al., 2013; Wiesner et al., 2010) ou têm identificado o
modelo teórico de três fatores como melhor (Galdón et al., 2008; Houghton et al., 2012). Em
ambos os casos, a preferência recai no modelo teórico de três fatores, com base na parcimónia
(Durá et al., 2006; Galdón et al., 2008; Recklitis et al., 2006; Wang et al., 2013; Wiesner et al.,
subescalas (Durá et al., 2006) e na significância prática dos três fatores, atendendo ao facto de o
BSI-18 não ter por objetivo distinguir os subtipos de ansiedade (Durá et al., 2006; Recklitis et
A fiabilidade do BSI-18, tendo por base a consistência interna das subescalas e do total,
tem sido atestada em inúmeros estudos, com amostras diversificadas ao nível do estado de saúde
física e mental, como por exemplo amostras não clínicas (Spitzer et al., 2011), doentes
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oncológicos (Galdón et al., 2008; Zabora et al., 2001), sobreviventes de doença oncológica
(Recklitis et al., 2006; Recklitis & Rodriguez, 2007), doentes com patologia cardíaca e/ou
disfunção renal (Khalil et al., 2011), doentes psiquiátricos (Andreu et al., 2008; Franke et al.,
2011; Spitzer et al., 2011), entre outras. Também ao nível da estabilidade temporal, o BSI-18
tem apresentado resultados muito satisfatórios (Andreu et al., 2008; Houghton et al., 2012;
Meachen et al., 2008; Spitzer et al., 2011). Não obstante estes dados, o BSI-18 mostrou também
estudos mostraram correlações significativas e elevadas entre o BSI-18 e medidas que avaliam
como a sintomatologia ansiosa (Andreu et al., 2008; Spitzer et al., 2011) e depressiva (Andreu
et al., 2008; Khalil et al., 2011; Meachen et al., 2008; Spitzer et al., 2011), o afeto negativo
(Meachen et al., 2008), o mal-estar (Houghton et al., 2012) e o bem-estar (Houghton et al.,
2012). Existem também dados que sugerem validade discriminante do BSI-18, mostrando a
Face ao exposto, os dados oferecidos por diferentes estudos têm sustentado a fiabilidade
e validade do BSI-18, tornando-o num instrumento cuja utilização pode ser vantajosa quando se
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Coimbra (Nazaré, Pereira, & Canavarro, 2015). O processo de validação do BSI-18 iniciou-se
em 2008, na altura em que foram feitos os primeiros contactos com a Pearson, tendo a recolha
de amostra decorrido entre março de 2010 e março de 2011. Importa referir que, à data da
medidas que estiveram na base do desenvolvimento do BSI-18: o BSI (Canavarro, 1999, 2007)
realizaram-se na população em geral e na população clínica. A amostra foi composta por 325
No que respeita ao grupo comunitário, os participantes tinham uma idade média de 37.86 anos
(DP = 15.38) e, em média, 12.22 anos de escolaridade (DP = 4.44). Eram maioritariamente do
sexo feminino (n = 104; 56.5%), solteiros (n = 86; 46.7%) ou casados/unidos de facto (n = 84;
Os participantes do grupo clínico tinham uma idade média de 39.48 anos (DP = 12.24) e,
em média, 11.68 anos de escolaridade (DP = 4.98). Eram, na maioria, do sexo feminino (n = 75;
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Instrumentos
A bateria de avaliação foi constituída por, para além do BSI-18, uma ficha de dados
perguntas referentes a variáveis sociodemográficas (i.e., sexo, idade, estado civil, anos de
diagnóstico, acompanhamento atual e regime de tratamento). Com vista aos estudos de validade
Inventário Depressivo de Beck (BDI; Beck et al., 1961; versão portuguesa (VP): Vaz Serra &
Abreu, 1973); Escala de Autoavaliação de Ansiedade de Zung (EAAZ; Zung, 1971; VP:
Ponciano, Vaz Serra, & Relvas, 1982); e o Brief COPE (VP: Pais Ribeiro & Rodrigues, 2004).
Procedimentos
autor da versão original do BSI-18, para a utilização, tradução e adaptação deste instrumento
com o método proposto por Hill e Hill (2005). Assim, o questionário começou por ser traduzido
para português por duas pessoas, originando uma versão que foi posteriormente traduzida para
inglês por uma terceira pessoa, fluente na língua inglesa. Na etapa seguinte, as duas versões em
diferenças entre ambas que resultassem numa mudança de significado dos itens, a tradução
acompanhamento psicológico e/ou psiquiátrico, com 18 anos ou mais e capacidade para ler e
escrever. Este grupo foi constituído por utentes da Clínica Psiquiátrica dos Hospitais da
aprovado pelas respetivas Comissões de Ética. O grupo comunitário foi constituído por
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capacidade para ler e escrever. Para ambos os grupos, a distribuição dos questionários ocorreu
apresentação dos questionários não obedeceu a qualquer ordem particular e foi igual para todos
os participantes (ou seja, ficha de dados sociodemográficos e clínicos, BSI-18, IDB, EAAZ e
novo ao BSI-18, de modo a obter os dados necessários à avaliação da sua estabilidade temporal.
Consistência interna
valores médios das subescalas e do total aproximaram-se dos valores centrais possíveis para
deste grupo, bem como a natureza dos construtos avaliados pelo BSI-18. No que respeita aos
itens, os resultados obtidos seguiram o mesmo padrão do registado para as diferentes subescalas
e total, com os valores do grupo clínico a revelarem-se nos intervalos desejáveis (Carretero-Dios
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Para averiguar a precisão dos dados, procedemos também à análise da consistência
interna das subescalas e do total do BSI-18, através do cálculo do coeficiente alfa de Cronbach.
Para ambos os grupos, os valores do alfa de Cronbach das três subescalas e do total foram muito
bons (DeVellis, 2011), sendo iguais ou superiores a 0.80 (ver Quadro 01). Todos os valores do
alfa de Cronbach excluindo cada item (dados não apresentados) se situaram ligeiramente abaixo
ou corresponderam exatamente ao valor do alfa total, pelo que contribuem para a consistência
variaram entre 0.45 (item 1) e 0.78 (item 14); no grupo comunitário, variaram entre 0.51 (item
Estabilidade temporal
intensidade da associação foi baixa, ainda que estatisticamente significativa; ver Quadro 1).
Alfa de Estabilidade
M (Min-Max) DP Assimetria Curtose
Cronbach temporala
Grupo clínico
SOM 6.06 (0-23) 4.92 0.86 0.44 0.80 0.36*
DEP 10.26 (0-24) 6.70 0.29 -1.03 0.89 0.58***
ANS 9.94 (0-24) 6.18 0.38 -0.67 0.87 0.53***
IGG 26.26 (0-71) 15.94 0.54 -0.47 0.93 0.54***
Grupo comunitário
SOM 3.66 (0-19) 4.05 1.33 1.53 0.80 0.63***
DEP 4.04 (0-22) 4.52 1.53 2.37 0.86 0.79***
ANS 4.90 (0-21) 4.10 0.95 0.75 0.80 0.70***
IGG 12.59 (0-51) 11.20 1.17 0.92 0.92 0.78***
Nota. SOM = Somatização; DEP = Depressão; ANS = Ansiedade; IGG = Índice de Gravidade Global.
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a
Grupo clínico: n = 47. Grupo comunitário: n = 30.
* p < 0.05. ** p < 0.01. *** p < 0.001.
Validade de constructo
exploratórias. De forma a avaliar a adequabilidade dos modelos aos dados da amostra, e tendo
em conta os critérios apresentados por Marôco (2010), foram considerados os seguintes índices:
o 2 (o nível de significância associado deverá ser > 0.05), a razão entre o 2 e os graus de
liberdade (2/g.l.; cujo valor deverá situar-se entre 2 e 5), o Comparative Fit Index (CFI; este
valor deverá ser ≥.0 .90) e o Root Mean Square Error of Approximation (RMSEA; este valor
corresponderam ao desejável [2 = 680.86, g.l. = 135, 2/g.l. = 5.04, p < 0.001; CFI = 0.84;
RMSEA = .11 (90% CI 0.10–0.12)]. Os modelos de três [2 = 469.25, g.l. = 132, 2/g.l. = 3.56,
p < 0.001; CFI = 0.90; RMSEA = 0.09 (90% CI 0.08–0.10)] e quatro dimensões [2 = 460.30,
g.l. = 131, 2/g.l. = 3.57, p < 0.001; CFI = 0.90; RMSEA = 0.09 (90% CI 0.09–0.09)]
nível de mal-estar psicológico geral) testados, com exceção do valor do 2. O facto de o nível de
significância deste índice não ser desejável pode decorrer da sua elevada sensibilidade ao
ajustamento significativamente mais satisfatórios do que o de três dimensões (2dif = 8.95, Δ g.l.
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= 1, p < 0.01). Subscrevendo a decisão de Derogatis (2001), adotámos o modelo de três
dimensões.
significativas (todas p < .001) entre as subescalas e o total indicaram que estes avaliam o mesmo
constructo (cf. Quadro 2). Globalmente, no grupo clínico, as correlações variaram entre 0.63
Depressão e o IGG).
Validade convergente
BDI e a EAAZ. Estas revelaram-se estatisticamente significativas (p < 0.001) e com uma força
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Validade discriminante
subescalas e o total do BSI-18 e as dimensões avaliadas pelo Brief COPE. As correlações foram
baixa (Pestana & Gageiro, 2005), de acordo com o que é esperado de um instrumento que mede
um constructo diferente (ver Quadro 3). Note-se que, para o grupo clínico, quatro correlações
Brief COPE
CA P USI USSE R RP AC A ES N AD DC US H
Grupo clínico
SOM -0.11 -0.01 0.19* 0.17* 0.03 -0.10 0.28** 0.13 0.05 0.17* -0.01 0.24** -0.01 -0.03
DEP -0.36*** -0.07 0.16 0.19* 0.03 -0.29** 0.48*** -0.08 -0.03 0.10 -0.22** 0.43*** 0.07 -0.28**
ANS -0.22* 0.03 0.19* 0.19* -0.07 -0.21* 0.41*** 0.01 0.03 0.10 -0.07 0.34*** 0.02 -0.21*
IGG -0.27** -0.02 0.20* 0.21* 0.01 -0.23** 0.45*** 0.01 0.01 0.13 -0.13 0.39*** 0.04 -0.21*
Grupo comunitário
SOM -0.17* -0.12 -0.05 -0.07 0.09 -0.10 0.22** -0.05 0.06 0.20** 0.15* 0.18* 0.16* -0.03
DEP -0.25** -20** -0.10 -0.05 0.10 -0.14 0.32*** -0.00 0.10 0.16* 0.05 0.20** 0.16* -0.12
ANS -0.16* -0.14 0.01 0.03 0.15* -0.12 0.27*** -0.02 0.22** 0.24** 0.09 0.13 0.19* -0.07
IGG -0.22** -0.17* -0.06 -0.03 0.13 -0.14 0.31*** -0.03 0.14 0.22** 0.11 0.19** 0.19* -0.08
Nota. CA = Coping Ativo. P = Planear. USI = Utilizar Suporte Instrumental. USSE = Utilizar Suporte Social Emocional. R = Religião. RP =
Reinterpretação Positiva. AC = Auto-culpabilização. A = Aceitação. ES = Expressão de Sentimentos. N = Negação. AD = Auto-distração. DC =
Desinvestimento Comportamental. US = Uso de Substâncias. H = Humor.
Validade de critério
com e sem perturbações psiquiátricas. O BSI-18 mostrou ter capacidade para os diferenciar,
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(Somatização: F = 23.21, p < 0.001, η2 = 0.07; Depressão: F = 99.78, p < 0.001, η2 = 0.24;
Ansiedade: F = 78.06, p < 0.001, η2 = 0.20) e no IGG (F = 82.35, p < 0.001, η2 = 0.20), com o
grupo clínico a apresentar valores superiores (ver Quadro 1 para uma apreciação das médias e
autorrelato, no momento da sua aplicação, deverá ser reservado um breve período de tempo para
que não é possível optar pela metodologia de autorrelato (e.g., dificuldades físicas ou associadas
Para obter as pontuações para as três subescalas deverá, somar-se os valores (0-4) obtidos
nos seis itens que compõem cada uma delas (Somatização: itens 1, 4, 7, 10, 13 e 16; Depressão:
itens 2, 5, 8, 11, 14 e 17; Ansiedade: itens 3, 6, 9, 12, 15 e 18). As fórmulas de cálculo das três
os itens do BSI-18. De acordo com o manual do BSI-18 (Derogatis, 2001), em caso de não-
resposta aos itens (missings), é possível aceitar um protocolo desde que os missings não
ultrapassem os seis, no total, e que não haja mais de dois missings em cada subescala. Para
estimar o valor dos missings, deve calcular-se a média do valor dos itens respondidos e
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5. Interpretação dos resultados
De um modo geral, a interpretação das pontuações do BSI-18 é feita de forma linear, dada
a natureza descritiva da informação que este instrumento de avaliação permite obter. Em termos
utilização do inventário. Do ponto de vista clínico, é igualmente possível uma leitura mais
qualitativa dos resultados, sendo que a análise das pontuações obtidas nas três subescalas
indivíduo.
6. Avaliação crítica
podem estar inacessíveis a observadores externos (Derogatis, 2001), sendo ainda menos
(Andreu et al., 2008), o BSI-18 pode constituir também uma medida de monitorização e de
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psicopatológico. Como também foi demonstrado pelos resultados, o BSI-18 é um bom
clínicos e de investigação, sempre que se pretenda que a avaliação seja rápida e quando o foco
dos profissionais incide nas manifestações mais prevalentes das perturbações psicológicas
(Derogatis, 2001). É ainda de notar que, por já ter sido adaptado para diversas línguas, a
utilização deste instrumento possibilita comparações com dados de diferentes países e culturas.
6.2. Limitações
utilização do BSI-18, à semelhança do apontado para as versões longas que lhe deram origem
(Canavarro, 2007), não se prende com o inventário em si, mas com eventuais interpretações
abusivas dos seus resultados. Um avaliador menos esclarecido poderá sentir-se tentado a
pode influenciar as características estruturais da escala (Meijer, de Vries, & van Bruggen,
2011), considera-se importante que, em estudos futuros com amostras de maior dimensão, se
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forma, consideramos relevante proceder, futuramente, ao estudo de algumas características
positivos – tanto no teste em avaliação como no gold standard – entre os diagnosticados como
importância de constituir uma amostra representativa da população, para que se possam calcular
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8. Material
9. Edição e distribuição
A versão portuguesa do BSI-18 pode ser disponibilizada mediante pedido à Pearson, que detém
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