Ananindeua TARU
Ananindeua TARU
Ananindeua TARU
CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL DA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE ANANINDEUA – PA | TARU II | FAU – ITEC - UFPA
1.1 CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA
O clima de Ananindeua é similar ao
de Belém, megatérmico, úmido,
temperatura elevada em torno de
25ºC, pequena amplitude térmica.
O regime pluviométrico está em torno
de 2.250 a 2.500mm com chuvas
regulares, com maior concentração
de janeiro a junho.
A umidade relativa do ar está em
torno de 85%.
O seu relevo é relativamente
uniforme, com pouquíssimas
oscilações altimétricas, sendo que
sua cota média gira em torno de 16
metros.
Sua vegetação é caracterizada pela
floresta secundária, em vários
estágios, proveniente do
desmatamento.
Região insular do municípios de Ananindeua.
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1.2 CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA
Os registros mais antigos sobre as atividades
exercidas no território datam do período
entre o final do século XVIII e o início do
século XIX, através de um engenho de cana
de açúcar.
1850: ribeirinhos.
1883/1884: estabelecimento da Vila operária
que deu origem ao povoado de Ananindeua.
Estrada de ferro Belém-Bragança.
1916: curtume Maguary.
Cartão Postal da época.
1938: por um Ato do Governo Estadual,
passou a ser considerada como sede distrital,
pertencendo ao Município de Santa Isabel,
retornando ao patrimônio territorial de
Belém.
30 de dezembro de 1943: promulgado pelo
então Interventor Federal, Magalhães Barata,
o Município de Ananindeua foi criado,
acontecendo sua instalação, como tal, em 3
de janeiro de 1944.
1947 a 1956: o município contava com os
seguintes distritos: Ananindeua, Benevides,
Benfica e Engenho do Araci (pertencente ao
atual município de Santa Bárbara).
Estação de Ananindeua no km 14, EFB.
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1.2 CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA
CIDADE NOVA
Resulta de um projeto da política social do
Pará que foi amparado no discurso da
habitação para a população de baixa
renda.
Sua implantação é uma estratégia do Trecho da BR- 010, próximo a Marituba.
capital
imobiliário no Pará, que desde a década de 1970, demarcou a periferia da Região
Metropolitana de Belém (RMB), absorvendo em sua maioria a população de baixa
renda.
O processo de ocupações coletivas visando à solução de moradia tornou-se bastante
evidente durante a década de 1990. O problema da moradia se agravou com as
ocupações coletivas de áreas não ocupadas e de conjuntos habitacionais.
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1.2 CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA
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1.3 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA
Com 471.980 habitantes, representa Classe A e B Classe C Classe D Classe E
aproximadamente 22, 45% da população da Região
Metropolitana de Belém. 2% 5%
Ananindeua, com 125.800 unidades, possui um percentual 22,65%. Dos domicílios do município,
81% são próprios; 15,3% são alugados e 3,7% têm outras condições de propriedade.
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1.3 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA
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2. ANÁLISE DA
ESTRURAÇÃO ESPACIAL
2.1 ANÁLISE DA ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL URBANA
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2.1 ANÁLISE DA ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL URBANA
O acesso principal à sede do município, é por
via terrestre, através da rodovia federal BR 316,
em percurso de oito quilômetros no trecho
compreendido entre o Monumento da
Cabanagem (Km 0) e a barreira da Polícia
Rodoviária (Km 8). Os setores urbanos e áreas
rurais são alcançados por rodovias e estradas
estaduais e municipais, como; a Rodovia Mário
Covas, do 40 Horas, dos Trabalhadores, a
Avenida Independência, a Estrada do
Curuçambá, Maguarí, do Santana do Aurá, a Rua
Dois de Julho, Águas Lindas, Vila Aurá, e
estradas vicinais.
O domínio urbano de Ananindeua é formado por
23 micro-áreas, com os seguintes bairros ou
distritos: Guanabara, Águas Lindas, Águas
Brancas, Júlia Seffer, Aurá, Distrito Industrial,
Ananindeua Centro, Cidade Nova I, II, III, IV, VI,
VII e VIIII, Guajará, Jibóia Branca, Icuí Guajará e
Icuí Laranjeira, Curuçambá, Maguarí-Cajuí,
Coqueiro, 40 Horas, Providência, Jaderlândia,
Atalaia, Geraldo Palmeira, Helíolândia e PAAR,
além da área rural. Os rios que contornam o
município ainda são utilizados, porém apenas
no âmbito do escoamento da produção e para o
acesso dos moradores das ilhas para a área
urbana.
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2.1 ANÁLISE DA ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL URBANA
Sinalização das principais vias de circulação na porção norte da área urbana de Ananindeua, e sua relação com o resto da malha metropolitana.
Rod. BR 316
Av. Independência
Prolongamento da Av. Independência
Rod. Mário Covas
Rod. Augusto Montenegro
Av. Arterial IV, Av. Guajará e Estrada do Maguari
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2.1 ANÁLISE DA ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL URBANA
Sinalização das principais vias de circulação na porção sul da área urbana de Ananindeua, e sua relação com o resto da malha metropolitana.
Rod. BR 316
Alça Viária e continuação da Rod. BR 316
Vias de acesso à porção sul de Ananindeua
Malha urbana de Belém
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2.1 ANÁLISE DA ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL URBANA
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2.1 ANÁLISE DA ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL URBANA
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2.1 ANÁLISE DA ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL URBANA
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3. CONSIDERAÇÕES
FINAIS
O desenvolvimento do município de Ananindeua esteve totalmente correlacionado, ao longo da sua
formação, com o município de Belém e com a região onde ele está inserido, ou seja, a maioria das políticas
desenvolvimentistas realizadas em Ananindeua foram com o intuito de fortalecer a economia da RMB
através da implantação de indústrias, além de sanar os déficits habitacionais que crescem a cada dia
devido à proximidade da cidade com a capital e, consequentemente, com os serviços oferecidos por ela.
Contudo, a própria dinâmica da cidade foi propícia à geração de empregos através do setor terciário e do
aquecimento do setor imobiliário devido a uma série de investimentos na área da habitação, o que permitiu
uma certa autonomia socioeconômica de Ananindeua em relação à Belém.
Com isso, é possível perceber que o desenvolvimento da cidade como um todo não pode ser pensado por
apenas um ponto de vista. É necessário a criação de políticas públicas que estimulem a relação entre os
municípios da região metropolitana, mas ainda é muito mais importante pensar em estratégias de
integração local da cidade. Existe uma disparidade muito grande entre os bairros localizados ao Norte
comparado com os do Sul, tanto na questão socioeconômica quanto na infraestrutura oferecida, isso vem
sendo gerado a partir de inúmeros fatores, mas principalmente da falta de uma gestão igualitária do Estado
em relação ao gerenciamento do uso do solo. O plano diretor existente não é artefato suficiente para um
controle do uso do solo na área urbana, e isso está se refletindo gravemente nos dias de hoje através dos
diversos problemas enfrentados pela população, como a falta de um transporte público de qualidade, falta
de saneamento básico, pavimentação, entre outros. Além disso, não há, por parte do Estado, planos
executivos que tenham como objetivo a melhoria das relações entre as diversas áreas da cidade. Como
consequência, o desenvolvimento não só da área urbana, como também da área rural, tende a ser precário
e desigual, privilegiando apenas alguns setores da sociedade.
Existem diversos cenários que podem ser provenientes das relações entre o espaço e seus agentes
produtores, mas para que a cidade cresça de maneira a atender as exigências dos diferentes setores da
sociedade da forma mais adequada possível, é necessário que o Estado cumpra o seu papel de entidade
reguladora e crie mecanismos que possam articular os interesses sociais, políticos e econômicos em prol
de um desenvolvimento mais igualitário e equilibrado, através de planos diretores e planos de ação que
controlem e que estimulem o crescimento da cidade de forma democrática para todos e com a participação
de todos.
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OBRIGADA!