RESENHA - Motivação e Aprendizagem Escolar
RESENHA - Motivação e Aprendizagem Escolar
RESENHA - Motivação e Aprendizagem Escolar
RESENHA CRÍTICA
O texto, ora trabalhado, destaca que a motivação deve ser o ponto relevante do
desempenho da atividade docente, pois será ela uma das bases para que os alunos
obtenham sucesso naquilo que vivenciam dentro do contexto escolar. No entanto, a
participação do discente nas atividades propostas pelas diversas disciplinas curriculares,
configura certas variações em função das metas que o estudante traçou, intimamente e
socialmente, para si. Essas metas pessoais e sociais é quem definirá o tamanho da
motivação que o aluno apresentará no decorrer do processo de sua aprendizagem. As
teorias contemporâneas sobre cognição da motivação ponderam que determinadas
opções para conseguir o envolvimento dos estudantes são representadas pela motivação
intrínseca e pelas formas de autorregularão da motivação extrínseca.
III. CRÍTICA
A grande parte dos docentes atuais coloca a “falta de motivação” dos alunos
como principal problema à compreensão e aprendizagem dos conteúdos escolares. Mas,
por um ponto de vista pessoal, muito da dificuldade enfrentada pelos professores tem
também origem na sua motivação para o desenvolvimento de seu conhecimento
profissional, necessário para lhe dar informações capazes de diagnosticar os interesses e
necessidades dos alunos e de ter em conta as diferenças individuais e outros problemas e
condicionantes de aprendizagem.
Assim, a motivação escolar institui, hoje, uma área de averiguação que, admite,
com alguma importância, esclarecer, antecipar e nortear o comportamento do discente
em contexto escolar. A maneira como eles procuram explicar seus êxitos e fracassos
estão diretamente relacionados com a sua motivação. Para o processo de aprendizagem,
a motivação pode ser apresenta quando observamos, por exemplo, a atitude de um
estudante quando iniciar (ou não) rapidamente uma tarefa e empenhar-se (ou não) nela
com esforço, persistência e verbalizações. Assim, segundo a orientação do texto,
anteriormente resumido, observa-se dois tipos de motivação: extrínseca e intrínseca.
Na motivação extrínseca, a influência do comportamento está sobre influencia
do meio externo, não estando os fatores motivacionais dependentes nem ao sujeito nem
à atividade, mas na consequência da influência mútua entre ambos. Na motivação
intrínseca, ao contrário, o controle do procedimento depende, em primeiro grau, do
sujeito em si, dos seus próprios interesses e disposições.
Portanto, a motivação extrínseca fica dependente de metas externas, ou seja, a
tarefa tende a ser realizada com a finalidade de apenas se receber uma recompensa ou se
evitar qualquer punição ou castigo. Assim sendo o sujeito está se preocupando com seu
com o seu “eu”. Já na motivação intrínseca corresponde, percebe-se situações em que
não há necessidade de recompensas determinadas, o sujeito se satisfará apenas em fazê-
las, pois entende isso como importante para o aperfeiçoamento de seu aprendizado.
Logo, vários autores citados no texto, ora estudado, classificam as metas externas como
metas de execução (ME) e as metas internas como metas de aprendizagem (MA).
Os alunos com metas de aprendizagem envolvem-se mais facilmente na própria
aprendizagem, de forma a adquirir conhecimentos e desenvolver competências,
enquanto que os alunos com metas de rendimento estão mais preocupados em
demonstrar os seus níveis de competência e com os juízos positivos que deles se possa
fazer.
Portanto, se o objetivo pessoal do aluno for o domínio dos conteúdos, e não
apenas o resultado final da atividade (a nota final), ele irá empenhar-se para entender o
processo pelo qual está construindo a solução. Logo, o professor tem que estar atento
para ajudar (estratégias cognitivas e meta cognitivas) esse aluno neste seu propósito, e
não frustrá-lo, exigindo apenas uma boa nota desse aluno.
Consequentemente, considero importante a interação entre as dimensões
cognitiva e afetiva na aquisição de conhecimentos, pois possibilitará modificação nas
atitudes e valores, que, por si só, melhora o conhecimento.
Finalmente, o texto expõe que os alunos socialmente motivados, por exemplo,
reagem melhor em situações de aprendizagem coletiva e os individuais em situações de
resolução de problemas.
Sabemos que, para se trabalhar no cotidiano escolar, levando em consideração
estas realidades, nos depararemos com situações complexas e imprevisíveis, acarretando
à ação pedagógica, uma dificuldade manifesta. Mas, o foco será o professor utilizar-se,
da melhor maneira possível, de ações que promova a motivação (intrínseca, extrínseca
ou combinada) do maior número de alunos possível.