SGM 601 Rev 5
SGM 601 Rev 5
SGM 601 Rev 5
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2014
OSTENSIVO SGM-601
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2014
FINALIDADE: NORMATIVA
5ª REVISÃO
ATO DE APROVAÇÃO
BRASÍLIA, DF.
Em 18 de setembro de 2014.
AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC
CARIMBO
EM ____/____/_____
OSTENSIVO - II - REV.5
OSTENSIVO SGM-601
ÍNDICE
PÁGINAS
Folha de Rosto.................................................................................................................... I
Ato de Aprovação............................................................................................................... II
Índice.................................................................................................................................. III
Introdução........................................................................................................................... VI
OSTENSIVO - IV - REV.5
OSTENSIVO SGM-601
ANEXOS
INTRODUÇÃO
1 - HISTÓRICO
A criação do Serviço de Auditoria da Marinha (SAMA), em 10 de maio de 1974, foi uma
evolução natural do controle interno desenvolvido pelo Setor da Secretaria-Geral da Marinha
(SGM), esta criada 23 anos antes, que enfatizou a necessidade de aprimoramento das
atividades relacionadas, na Marinha do Brasil (MB).
Coerente com essa constante evolução, em 25 de setembro de 1998, a MB criou a
Diretoria de Contas da Marinha (DCoM), que passou a exercer as atividades de auditoria,
herdadas do SAMA, extinto na mesma data, e a de tomada de contas, que era uma atividade
exercida, anteriormente, pela Diretoria de Finanças da Marinha (DFM).
Pelo Decreto nº 7.809, de 20SET2012, foi alterada a Estrutura Regimental do Comando da
Marinha (CM), compreendendo, entre outras modificações, a inclusão do Centro de Controle
Interno da Marinha (CCIMAR) como órgão de assistência direta e imediata do Comandante
da Marinha. Tal medida veio ao encontro da recomendação do Tribunal de Contas da União
(TCU), de modo que os Órgãos de Controle Interno das Forças Armadas ficassem
subordinados diretamente aos seus Comandantes e recebessem denominação similar.
Em ato contínuo, a Portaria nº 509/MB, de 29OUT2012, alterou, desde 05OUT daquele
ano, a denominação da DCoM para CCIMAR, com subordinação direta ao Comandante da
Marinha e sob a supervisão funcional da Secretaria-Geral da Marinha, no que concerne ao
Sistema de Controle Interno da Marinha do Brasil (SCIMB). Atualmente, a estrutura
administrativa da MB, voltada para o controle interno, atende adequadamente às demandas do
TCU, da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Secretaria de Controle Interno do
Ministério da Defesa (CISET-MD).
A complexidade das organizações impôs a diversificação das atividades de auditoria,
passando da tradicional fiscalização de documentos para a avaliação da eficiência, eficácia,
efetividade e economicidade dos atos de gestão praticados pelos agentes públicos.
Nesse caminho, o CCIMAR, aliado às demais Diretorias Especializadas (DE) participantes
do SCIMB, busca estar cada vez mais próximo às organizações da administração direta ou
indireta da MB, atuando, por meio de tempestiva orientação, de modo a reduzir a necessidade
de correções.
2 - PROPÓSITO
Estabelecer procedimentos para execução das tarefas de auditoria, análise e apresentação
de contas sobre os atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial, praticados pelos
agentes públicos das organizações da administração direta e indireta, sob a jurisdição da MB.
OSTENSIVO - VI - REV.5
OSTENSIVO SGM-601
3 - APRESENTAÇÃO
A SGM-601 consolida as diversas informações contidas na legislação vigente e nas
instruções normativas do TCU, bem como, Portarias e Decisões Normativas da CGU e da
CISET-MD, que regulamentam as atividades de auditoria, análise e apresentação de contas,
no âmbito do CM.
4 - EMENTÁRIO
4.1 - As consultas encaminhadas por uma Organização Militar (OM) ao CCIMAR, sobre os
assuntos tratados nestas Normas, após respondidas, poderão ser divulgadas por meio de
circular da SGM, visando ao amplo conhecimento.
4.2 - A Ementa servirá como documento de orientação às OM e versará sobre assunto que foi
objeto de consulta ao CCIMAR.
Basicamente, a Ementa conterá os seguintes tópicos:
a) consulta - matéria que motiva a orientação;
b) discussão - a argumentação a respeito da consulta;
c) legislação de apoio - normas que apoiam a consulta e a discussão; e
d) conclusão - parte que responde objetivamente à consulta.
4.3 - As orientações divulgadas por Ementas servirão de subsídios para as revisões futuras
destas Normas. O importante é que sejam esclarecidas as dúvidas, visando à otimização dos
serviços.
5 - ORIENTAÇÕES
5.1 - Os procedimentos inerentes à apresentação de contas ao TCU e de Auditoria, que
tenham reflexo nas OM, estão estabelecidos nestas Normas. Em decorrência disso, é vedada a
consulta direta a outros órgãos, tais como: Ministério da Defesa (MD), Secretaria do Tesouro
Nacional (STN), Secretaria de Orçamento Federal (SOF), Controladoria-Geral da União
(CGU), Secretaria Federal de Controle Interno (SFC) e TCU. Havendo dúvidas quanto aos
procedimentos de apresentação de contas ao TCU e de Auditoria, que não sejam sanadas à luz
destas Normas, deverá ser solicitada orientação ao CCIMAR.
5.2 - Sugestões visando ao aprimoramento destas Normas poderão ser encaminhadas ao
CCIMAR, por meio de acesso à página na intranet, ou por qualquer outro meio de
comunicação.
6 - LEGISLAÇÃO PERTINENTE
As instruções e procedimentos estabelecidos nestas Normas têm origem na legislação e
documentos listados no Anexo B.
7 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
A SGM-601 foi revista de forma a mantê-la atualizada e alcançar a objetividade
administrativa desejada. As principais modificações são as seguintes:
Em todos os capítulos e anexos - alteração da sigla DCoM para CCIMAR;
Capítulo 3 - Sistema de Controle Interno da Marinha do Brasil (SCIMB) - alteração da
Organização do SCIMB e a inclusão do conceito de Elemento Organizacional de Controle
Interno;
Capítulo 4 - Auditoria e Análise de Contas - inserção de procedimentos relativos à audi-
toria de conformidade documental; alteração no trâmite do relatório de auditoria;
Capítulo 5 - Apresentação de Contas na Marinha - alteração das principais conceituações
relacionadas a processos de contas; atualização da composição dos processos de contas
ordinárias e especiais;
Capítulo 6 - Definições e Responsabilidades - alteração do prazo de extinção da respon-
sabilidade dos agentes da administração pública;
Capítulo 8 - Prejuízos à Fazenda Nacional - alteração dos procedimentos de indenização
à Fazenda Nacional;
Capítulo 10 - Auditoria dos Atos de Gestão de Pessoal - alteração da composição dos
processos de concessão;
Capítulo 11 - Auditoria de Avaliação da Gestão - cancelamento de todo o capítulo, tendo
em vista que, anualmente, são divulgados os procedimentos para elaboração dos processos de
contas e do relatório de Auditora de Avaliação da Gestão, por meio de Decisões Normativas
(DN) do TCU; e
Anexos - atualizações e reposicionamentos, de modo a adequarem-se às instruções
divulgadas pelo TCU.
8 - CLASSIFICAÇÃO
Esta Publicação é classificada como: PMB, não controlada, ostensiva, normativa e norma.
9 - SUBSTITUIÇÃO
Esta Publicação substitui a 4ª Revisão da SGM-601 - Normas sobre Auditoria, Análise e
Apresentação de Contas na Marinha, aprovada em 08JUN2010.
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
2.1 - INTRODUÇÃO
O controle externo cabe ao Congresso Nacional e será exercido com auxílio do Tribunal
de Contas da União (TCU), conforme estabelecido no art. 71 da Constituição Federal, de
1988.
A atuação do TCU está regulamentada pela Lei nº 8.443, de 16JUL1992. O TCU poderá
fiscalizar as Organizações Militares (OM) e as entidades da administração indireta, sob a
jurisdição da Marinha do Brasil (MB), por iniciativa própria ou por determinação do
Congresso Nacional.
Os conceitos e procedimentos apresentados neste capítulo não esgotam o campo de
atuação do TCU, mas indicam como podem ocorrer os principais contatos com os agentes
responsáveis pela gestão de recursos públicos de qualquer natureza.
2.2 - INSTRUMENTOS DE FISCALIZAÇÃO
Os instrumentos de fiscalização são: auditoria, levantamento, inspeção, acompanhamen-
to e monitoramento, assim definidos:
2.2.1 - Auditoria
É o instrumento de fiscalização utilizado pelo TCU para:
a) examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos
a sua jurisdição, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial;
b) avaliar o desempenho dos órgãos e entidades jurisdicionados, assim como dos sis-
temas, programas, projetos e atividades governamentais, quanto aos aspectos de economici-
dade, eficiência e eficácia dos atos praticados; e
c) subsidiar a apreciação dos atos sujeitos a registro.
2.2.2 - Levantamento
É o instrumento de fiscalização utilizado pelo TCU para:
a) conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos e entidades da administração
direta, indireta e fundacional dos Poderes da União, incluindo os Fundos e demais instituições
jurisdicionadas;
b) conhecer os sistemas, programas, projetos e atividades governamentais no que se
refere aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário, patrimonial e operacional;
c) identificar objetos e instrumentos de fiscalização; e
2.2.6 - Monitoramento
É o instrumento de fiscalização utilizado pelo TCU para verificar o cumprimento de
suas deliberações e os resultados delas advindos.
2.3 - AUTONOMIA ADMINISTRATIVA DO TCU
O TCU possui autonomia administrativa para fiscalizar e auditar as OM e as entidades
da administração indireta, sob a jurisdição da MB. Entretanto, conforme a Portaria
n°488/1998/TCU, no desenvolvimento do seu trabalho, deverá efetuar diligências às
mencionadas organizações, via CCIMAR. Caso isso não ocorra, o CCIMAR deverá ser
informado, por intermédio de mensagem, a fim de possibilitar o acompanhamento e a
orientação para instrução da diligência.
2.4 - COMPETÊNCIA
O TCU, dentre outras competências, poderá apurar:
a) denúncia feita por qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato,
considerados partes legítimas para apresentá-la; e
b) representação impetrada pelo Ministério Público (Federal e Estadual), órgãos de
controle interno, senadores, deputados, juízes, servidores públicos, tribunais de contas
(estadual, municipal e do Distrito Federal) e outros órgãos e pessoas com essa prerrogativa
estabelecida em legislação específica.
As denúncias e as representações que preencham os requisitos de admissibilidade serão
apuradas em caráter sigiloso. Reunidas as provas que indiquem a existência de irregularidade
ou ilegalidade, será instaurado processo para apuração dos fatos.
Até as decisões sobre as denúncias e as representações, o TCU poderá encaminhar
diligências aos envolvidos, via CCIMAR, para ampliar os conhecimentos sobre o ocorrido e
instruir o processo correspondente.
2.5 - JULGAMENTO DE CONTAS
Anualmente, o TCU julgará as contas dos agentes públicos responsáveis pela gestão
orçamentária, financeira e patrimonial das OM e das entidades da administração indireta, sob
a jurisdição da MB. A imposição de sanções não é feita arbitrariamente, sendo conferido aos
responsáveis o direito de ampla defesa, com todos os elementos a ela inerentes.
2.6 - APURAÇÃO DE IRREGULARIDADE
Verificada a irregularidade e definida a responsabilidade individual ou solidária pelo ato
de gestão inquinado, podem ocorrer duas situações:
a) existindo o débito, o responsável será citado para que, no prazo de quinze dias, faça o
ressarcimento ao Erário ou apresente sua defesa; e
OSTENSIVO - 2-3 - REV.5
OSTENSIVO SGM-601
b) não existindo o débito, o responsável será notificado para que, no prazo de quinze
dias, apresente suas razões de justificativa, podendo ser multado caso o TCU não as acolha.
Os débitos serão atualizados monetariamente e, caso o responsável venha a ser
condenado pelo TCU, serão acrescidos de juros de mora, nos termos da legislação vigente.
2.7 - DEFESA DO AGENTE RESPONSÁVEL
A qualquer momento do processo, o responsável poderá formalizar sua defesa. As
respostas ao TCU devem ser apresentadas, preferencialmente, por intermédio do CCIMAR,
visando a aprimorar o controle e o acompanhamento da ação pelo Sistema de Controle Interno
da MB (SCIMB), cujo órgão central é a Secretaria-Geral da Marinha (SGM).
2.8 - CONDENAÇÃO DO AGENTE RESPONSÁVEL
O TCU condenará o responsável pelo débito, apurado no julgamento de uma conta
julgada irregular, ao pagamento da dívida atualizada monetariamente, acrescida dos juros de
mora devidos, podendo, ainda, aplicar-lhe multa prevista no art. 57 da Lei nº 8.443, de
16JUL1992. O modo de atualização consta da alínea a do inciso 8.1.2.
A decisão publicada no DOU constituirá título executivo bastante para amparar a
respectiva cobrança judicial.
O TCU poderá determinar o arquivamento do processo, sem cancelamento do débito, a
cujo pagamento continuará obrigado o devedor, para que lhe possa ser dada quitação.
2.9 - PRESCRIÇÃO DE PRAZO
As Unidades Jurisdicionadas (UJ) e os órgãos de controle interno devem manter a
guarda dos documentos comprobatórios de cada exercício, incluídos os de natureza sigilosa,
de acordo com os seguintes prazos:
a) dez anos, contados a partir da apresentação do relatório de gestão ao Tribunal, para as
unidades jurisdicionadas não relacionadas para constituição de processo de contas no
exercício; ou.
b) cinco anos, contados a partir da data do julgamento das contas dos responsáveis pelo
Tribunal, para as unidades jurisdicionadas relacionadas para constituição de processo de
contas no exercício.
CAPÍTULO 3
3.1 - INTRODUÇÃO
O SCIMB, normatizado pela Portaria nº 45/MB, de 24JAN2013, está estruturado de
forma a atender as demandas do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal
(SCIPEF) e do Tribunal de Contas da União (TCU), previstas nos capítulos anteriores.
O termo Organização será utilizado de forma generalizada nestas Normas, quando for
necessário representar qualquer um de seus tipos. Caso contrário, os tipos serão apresentados
distintamente de acordo com suas características.
3.2 - ORGANIZAÇÃO DO SCIMB
O SCIMB está estruturado funcionalmente, sob a ótica do controle interno, de acordo
com o seguinte esquema:
CAPÍTULO 4
AUDITORIA E ANÁLISE DE CONTAS
4.1 - CONCEITOS
A auditoria é um instrumento de fiscalização utilizado para examinar a legalidade e a
legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis pela aplicação de recursos públicos, quanto
aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial.
A auditoria é um instrumento de controle que permite a atuação antecipada do órgão de
controle interno, visando à orientação e à correção da improbidade administrativa.
A auditoria como instrumento de fiscalização e controle contribui para a economicidade,
a eficiência e a eficácia dos atos praticados, permitindo o adequado desempenho do órgão
público.
A análise de contas é, igualmente, um instrumento de fiscalização e controle que possui
os mesmos objetivos básicos da auditoria, diferenciando desta, pelo escopo das verificações
efetuadas que, no caso da análise de contas, aplica-se apenas aos documentos e registros
contábeis constantes dos processos de prestações de contas e sistemas auxiliares de registros
de informações financeiras e patrimoniais. As duas atividades contribuem diretamente para a
elaboração do processo de tomada de contas anual, que resume as atividades financeiras da
organização.
4.2 - AUDITORIA NA MARINHA DO BRASIL (MB)
O CCIMAR é o responsável, no âmbito da MB, pela execução das tarefas inerentes às
atividades de auditoria. O resultado deste trabalho é consolidado em um Relatório de
Auditoria, que é encaminhado à OM auditorada.
4.3 - PLANO ANUAL DE AUDITORIAS (PAA)
As auditorias são efetuadas de acordo com o PAA, elaborado pelo CCIMAR que, após
parecer da SGM, é aprovado pelo Comandante da Marinha. O PAA, após aprovação, deve ser
encaminhado, pelo CCIMAR, à Secretaria Federal de Controle Interno (SFC).
4.4 - TIPOS DE AUDITORIA
Os seguintes tipos de auditoria são realizados, de modo integrado, na MB:
a) Auditoria de Acompanhamento;
b) Auditoria Especial;
c) Auditoria Operacional;
d) Auditoria dos Atos de Gestão de Pessoal;
organizada, em local seguro e de fácil acesso aos interessados, pelos prazos mencionados no
Anexo D;
VII) as OM deverão manter suas prestações de contas arquivadas, de acordo com as
orientações contidas no Anexo D;
VIII) as OM, que ainda não operam com o Sistema SISMAT WEB, deverão
encaminhar, eletronicamente, para o CCIMAR, no prazo previsto nas Normas, as Notas de
Movimentação de Material (NMM), do CADBEM, em meio magnético, das Prestações de
Contas Trimestrais da Gestoria de Material; e
IX) os documentos enviados, eletronicamente, ao CCIMAR, deverão, ainda, ser
assinados pelo OD e pelos demais Agentes Responsáveis, compondo a respectiva Prestação
de Contas que ficará arquivada na OM.
Os sistemas QUAESTOR CAIXA, QUAESTOR MUNICIAMENTO, SISMAT
WEB, SISPAG, SIAPE e SIAFI serão permanentemente monitorados por analistas e auditores
do CCIMAR, com vistas a fortalecer o controle sobre as gestorias e cumprimento de prazos
atinentes à gestão dos recursos em lide.
4.4.6 - Auditoria de Avaliação da Gestão
A Auditoria de Avaliação da Gestão, realizada pelo CCIMAR nas Unidades
Jurisdicionadas Apresentadoras (UJAP), objetiva emitir opinião sobre o exercício financeiro
anterior, com vistas a certificar a regularidade das contas e da execução de contratos, acordos,
convênios ou ajustes, bem como a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda
ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.
A Auditoria de Avaliação da Gestão compreende, principalmente, os seguintes
aspectos:
a) exame das peças que instruem os processos de contas;
b) exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos;
c) verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil;
d) verificação do cumprimento da legislação pertinente; e
e) avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo
quanto à sua economicidade, eficiência e eficácia.
Os procedimentos para elaboração dos processos de contas, bem como, para
elaboração do relatório de Auditoria de Avaliação da Gestão serão divulgados, anualmente,
por meio de Decisões Normativas (DN) do TCU.
CAPÍTULO 5
APRESENTAÇÃO DE CONTAS NA MARINHA
5.1 - INTRODUÇÃO
Este Capítulo visa estabelecer os procedimentos para operacionalização, pelas Unidades
Jurisdicionadas (UJ) da Marinha, da atual Metodologia de Apresentação de Contas ao
Tribunal de Contas da União (TCU), contida na Instrução Normativa TCU nº 63, de
01SET2010.
5.2 - CONCEITUAÇÃO
Para os fins do disposto nestas Normas, considera-se:
a) Processo de Contas: processo de trabalho do controle externo, destinado a avaliar e
julgar o desempenho e a conformidade da gestão das pessoas abrangidas pelos incisos I, III,
IV, V e VI do art. 5º da Lei nº 8.443, de 16JUL1992, com base em um conjunto de
documentos, informações e demonstrativos de natureza contábil, financeira, orçamentária,
operacional ou patrimonial, obtidos direta ou indiretamente;
b) Relatório de Gestão (RG): conjunto de documentos, informações e demonstrativos de
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, organizado para
permitir a visão sistêmica do desempenho e da conformidade da gestão dos responsáveis por
uma ou mais UJ durante um exercício financeiro;
c) Processo de Contas Ordinárias: processo de contas referente a exercício financeiro
determinado, organizado anualmente por UJ selecionadas pelo TCU segundo critérios de
risco, materialidade e relevância;
d) Processo de Contas Extraordinárias: processo de contas organizado quando da
extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação ou desestatização de UJ,
cujos responsáveis estejam alcançados pela obrigação prevista no art. 70, parágrafo único, da
Constituição Federal, para apreciação do TCU nos termos do art. 15 da Lei nº 8.443, de
16JUL1992;
e) Processo de Tomada de Contas Especial: processo de rito próprio, que visa a apurar a
responsabilidade por omissão ou irregularidade no dever de prestar contas ou por dano
causado à Administração Pública Federal e à obtenção do respectivo ressarcimento. É a
formalização da Tomada de Contas Especial (TCE) pela MB para envio ao TCU, conforme
disposto na Instrução Normativa TCU nº 71, de 28NOV2012;
f) Risco: possibilidade de algo acontecer e causar impacto nos objetivos, sendo medido
em termos de consequências e probabilidades;
ceira, orçamentária e patrimonial das UJ, como forma de inibir a má utilização dos recursos
públicos.
Contudo, com a evolução dos conceitos de transparência e controle social, o Processo
de Contas passou a ser visto como instrumento de aferição da Governança da Administração
Pública, que consiste na capacidade do governo em responder às demandas da sociedade.
Dessa forma, o TCU passou a adotar uma nova postura em relação ao exame e
julgamento das contas, transcendendo de um conceito tradicional, focado apenas no exame da
legalidade, da legitimidade e da economicidade, para um conceito moderno, mais abrangente,
de aferição do DESEMPENHO da gestão pública. Essa aferição de desempenho consiste na
avaliação operacional das UJ, em nível administrativo e gerencial, com a verificação da
eficiência, eficácia, economicidade e efetividade dos atos e fatos da administração financeira,
orçamentária e patrimonial, além da tradicional verificação da legalidade, da legitimidade e da
economicidade.
Do exposto, verifica-se que a AVALIAÇÃO DA GESTÃO consiste no somatório da
avaliação da CONFORMIDADE da gestão e da avaliação do DESEMPENHO da gestão.
AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DA DO
DA CONFORMIDADE DESEMPENHO
GESTÃO
(legalidade + (eficiência + eficácia
legitimidade + + economicidade +
economicidade) efetividade)
5.4.2 - O TCU, na condução da Avaliação da Gestão das UJ, se utilizará, basicamente, das
informações constantes de duas peças dos Processos de Contas: o RG elaborado pelas UJ e o
Relatório da Auditoria de Avaliação de Gestão realizada pelo CCIMAR.
5.5 - RELATÓRIO DE GESTÃO (RG)
5.5.1 - Na atual metodologia de apresentação de contas o RG se tornou a peça única, para as
UJ que não apresentarão Processo de Contas, ou a principal para o TCU, quando do
julgamento das contas das UJ que apresentarão Processo de Contas, uma vez que a avaliação
do desempenho da gestão tomará por base as informações constantes do referido relatório,
sobretudo no que se refere aos aspectos relacionados aos Controles Internos existentes e aos
Indicadores de Desempenho (ID) apresentados pelas UJ.
5.5.2 - O RG deverá possibilitar a reflexão estratégica e a identificação da atuação da UJ no
gerenciamento e execução das políticas públicas, dando uma visão sistêmica do desempenho
e da conformidade da gestão. Ele deverá ser composto de informações e demonstrativos
contábeis relativos à gestão dos responsáveis por uma ou mais UJ. Deve conter informações
sobre a atuação, as realizações, as dificuldades e as oportunidades de avanço experimentadas
pela UJ, durante o exercício a que se refere, visando facilitar o trabalho de avaliação da gestão
pelo Controle Interno (CCIMAR) e pelo Controle Externo (TCU).
5.5.3 - As UJ que apresentarão o RG serão divulgadas, anualmente, por Decisão Normativa
expedida pelo TCU, na qual estarão definidas a forma, os conteúdos e os prazos de
apresentação ao Tribunal, nos termos do art. 3º da Instrução Normativa TCU nº 63/2010; e
serão orientadas internamente na Marinha, por meio de Circular da SGM, Boletim de Ordens
e Notícias (BONO) ou Mensagem do CCIMAR.
5.5.4 - O RG de UJ em extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão, incorporação
ou desestatização contemplarão, além dos conteúdos mencionados no inciso 5.5.3, conforme
o caso, cópia do ato determinante da extinção, liquidação, dissolução, transformação, fusão,
incorporação ou desativação da UJ, cópia dos documentos e informações relativos as
providências adotadas para encerramento das atividades da UJ, em especial os termos de
transferência patrimonial e a situação dos processos administrativos não encerrados, com o
aceite dos respectivos destinatários.
5.5.5 - Os RG serão encaminhados ao TCU, obedecendo ao seguinte trâmite:
UJ CCIMAR TCU.
5.5.6 - Os RG ficarão disponíveis na INTERNET, no Portal do Tribunal de Contas da União,
para consulta pela sociedade, nos termos do § 4º do art. 3º da Instrução Normativa TCU nº
63/2010.
5.6 - PROCESSOS DE CONTAS E TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
5.6.1 - Processo de Contas Ordinárias
a) As UJ que deverão apresentar Processo de Contas Ordinárias serão divulgadas,
anualmente, por Decisão Normativa expedida pelo TCU, na qual estarão também definidas a
forma, os conteúdos e os prazos de apresentação ao Tribunal, nos termos dos art. 4º e 13 da
Instrução Normativa TCU nº 63/2010; e serão orientadas internamente na Marinha, por meio
de Circular da SGM, BONO ou Mensagem do CCIMAR. Os seguintes documentos deverão
ser apresentados pela UJ:
I) Rol de Responsáveis da UJ, observado o disposto nos art. 10 e 11 da Instrução
Normativa TCU nº 63/2010;
II) Relatório de Gestão da UJ, conforme mencionado no inciso 5.5.3; e
III) Relatórios e pareceres de órgãos, entidades ou instâncias que devam se
pronunciar sobre as contas ou sobre a gestão dos responsáveis pela UJ, consoante previsão em
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OSTENSIVO SGM-601
unidade, para que seja providenciada a juntada dos documentos mencionados na alínea b, do
inciso 5.6.1.
5.6.3 - Trâmite dos Processos de Contas
O trâmite dos Processos de Contas, independente do tipo, deve ser o mesmo e será o
seguinte:
CCIMAR SGM GCM MD TCU.
O CCIMAR encaminhará os Processos de Contas, na íntegra, à sua Assessoria em
Brasília, que providenciará o seu trâmite.
5.6.4 - O TCU mediante Acórdão divulgará o resultado do julgamento, que poderá ser:
a) de contas regulares, com quitação plena do responsável;
b) de contas regulares com ressalva, com quitação ao responsável e determinando a
adoção de medidas necessárias à correção das impropriedades ou faltas identificadas, de
modo a prevenir a ocorrência de outras semelhantes;
c) de contas irregulares, quando:
I) havendo débito, o TCU condenará o responsável ao pagamento da dívida
atualizada monetariamente, acrescida dos juros de mora devidos, podendo, ainda, aplicar-lhe
a multa prevista no art. 57 da Lei nº 8.443, de 16JUL1992, sendo o instrumento da decisão
considerado título executivo para fundamentar a respectiva ação de execução; e
II) não havendo débito, mas comprovada qualquer das seguintes ocorrências:
omissão no dever de prestar contas; prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico,
ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária,
operacional ou patrimonial; e dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou
antieconômico, o TCU aplicará ao responsável a multa prevista no inciso I do art. 58 da Lei
nº 8.443, de 16JUL1992; e
d) contas iliquidáveis - quando ocorrer perda devido a caso fortuito ou de força maior,
o TCU poderá ordenar o trancamento e o consequente arquivamento do processo.
5.6.5 - As UJ e os Órgãos de Controle Interno devem manter os documentos comprobatórios
de cada exercício, incluídos os de natureza sigilosa, conforme mencionado no inciso 2.3; o
seu descumprimento sujeitará o responsável à sanção prevista no inciso II do art. 58 da Lei nº
8.443, de 16JUL1992, sem prejuízo da instauração de tomada de contas especial, para
apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano ao erário, se for o
caso, conforme o disposto no parágrafo único e caput do art. 14 da Instrução Normativa TCU
nº 63/2010.
Pública.
Na responsabilização pelo DESEMPENHO da gestão, o TCU avalia a execução
dos programas governamentais e os resultados alcançados pela UJ na consecução de seus
objetivos institucionais, mediante a avaliação dos ID apresentados por ocasião da
apresentação de seus RG.
Importante ressaltar que o TCU, até o presente momento, não expediu nenhum
normativo que descreva, ponto a ponto, em que termos se efetivará a responsabilização dos
agentes quanto ao DESEMPENHO da gestão das UJ. No entanto, por sua própria natureza
gerencial de alto nível, espera-se que a responsabilidade pelo DESEMPENHO da gestão seja
atribuída, em nível político, aos DM, Membros de Diretoria e Membros de Órgãos Colegiados
das UJ.
Diz-se que a responsabilização ocorrerá em nível político, uma vez que, até o
presente momento, não existem sanções claramente definidas, caso o TCU venha a constatar
o baixo desempenho da gestão de uma UJ. Neste caso, restaria ao Tribunal, tão somente, a
aplicação de censura aos métodos de gestão empregados pela UJ, com a determinação de
emprego de melhores práticas de gestão ao DM responsável.
Não obstante este entendimento, não se pode afastar, de todo, a possibilidade de
que o TCU venha a aplicar multas, ou mesmo, a determinar a restituição de valores gastos,
nos casos em que venha a constatar que o baixo desempenho da gestão decorreu de infração à
norma ou regulamento de natureza operacional, em nível administrativo e gerencial.
Do exposto, verifica-se que passou a haver, por parte do TCU, um maior controle
da discricionariedade do agente público, a partir do fundamento de que o administrador deve
escolher a melhor solução, e não qualquer opção. Se não escolhe a melhor, o DM comete
vício de ineficiência, compromete o resultado, o que o coloca ao alcance da Lei de
Improbidade Administrativa, da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei Orgânica do TCU.
Neste contexto, torna-se fundamental que todas as decisões inerentes à
administração financeira, orçamentária e patrimonial das UJ sejam exaustivamente
fundamentadas pelos agentes responsáveis, quanto aos seus aspectos técnicos e legais,
permitindo aos DM das UJ o acompanhamento tempestivo e a fiscalização intercorrente da
gestão.
Cabe ressaltar que, qualquer sanção ao DM, tanto no que se refere à
CONFORMIDADE, quanto ao que se refere ao DESEMPENHO da gestão, ocorrerá sem
prejuízo de que se possa responsabilizar terceiros, não mencionados nas contas, em TCE,
abertas posteriormente, em caso de irregularidades por eles cometidas.
OSTENSIVO - 5-11 - REV.5
OSTENSIVO SGM-601
CAPÍTULO 6
DEFINIÇÕES E RESPONSABILIDADES
CAPÍTULO 7
REGISTRO DE RESPONSABILIDADE
CAPÍTULO 8
- arbitramento - é a avaliação feita por dois peritos nomeados para tal finalidade,
de modo a obter-se o valor mais próximo possível do valor de mercado.
IV) Em caso de parcelamento de multa, só se aplicará a atualização monetária pelo
IPCA, não sendo cabível a incidência de juros de mora.
8.1.3 - Prejuízo à Fazenda Nacional sem identificação de responsável
Quando o prejuízo causado ao Erário não decorrer de crime e nem de contravenção
disciplinar, quando constituir um caso fortuito ou fato decorrido de força maior, ou, ainda,
quando não for possível identificar o responsável pelo dano, os seguintes documentos deverão
ser enviados ao CCIMAR:
a) cópia autenticada da Portaria de Instauração do IPM ou Sindicância, se for o caso;
b) cópia autenticada do Relatório e Solução do procedimento administrativo que
apurou o prejuízo (Sindicância, IPM ou Processo Administrativo) ou, ainda, de um Histórico
do fato ocorrido, este último uma narração cronológica do ocorrido, assinada por um oficial,
que deverá conter, basicamente, as seguintes informações: fato que originou o prejuízo; tipo
de prejuízo causado; e providências efetuadas pela OM; e
c) Laudo de Avaliação do prejuízo, de acordo com o inciso 8.1.2.
8.1.4 - Concordância com o prejuízo
a) Havendo concordância do militar ou servidor civil, pensionista, ex-combatente ou
anistiado político com vínculo remuneratório com a MB, quanto à responsabilidade do
prejuízo causado, e estando impossibilitado de indenizá-lo de imediato, o mesmo deve assinar
o Termo de Anuência (TA), conforme modelo constante do Anexo F.
b) Caso o devedor, militar ou servidor civil, pensionista, ex-combatente ou anistiado
político não possua, ou esteja em processo de perda, do vínculo remuneratório com a MB, e
esteja impossibilitado de indenizar a dívida de imediato, o mesmo deverá assinar o Termo de
Confissão de Dívida (TCD), conforme modelo constante do Anexo G. Neste caso, havendo
suspensão da relação de remuneração do responsável com a MB, e transcorridos sessenta dias
a partir da data de conhecimento da dívida e não havendo o ressarcimento integral do débito
com o Erário, será providenciada pela OM do militar ou servidor civil, a propositura de ação
de cobrança do prejuízo junto à Advocacia-Geral da União (AGU), acionando-se o Sistema de
Assessoria Jurídica Consultiva da Marinha (SAJCM), de acordo com o subitem 9.2 das
Normas aprovadas pela Portaria nº 319/MB/2013. O inciso 8.3.3 descreve os documentos
necessários à propositura de ação de cobrança judicial.
c) Havendo a concordância, os seguintes documentos deverão ser enviados ao
CCIMAR:
OSTENSIVO - 8-3 - REV.5
OSTENSIVO SGM-601
instaurado pelo CCIMAR, que será enviado ao TCU para julgamento, quando o valor do
dano, atualizado monetariamente, for igual ou superior à quantia fixada pelo Tribunal para
esse efeito; ou
II) terá o seu processo arquivado sem cancelamento de débito, quando o valor do
dano, atualizado monetariamente, for inferior à quantia fixada pelo Tribunal para abertura de
PTCE e envio para julgamento.
Mediante informação do CCIMAR, a DFM procederá à inscrição do militar ou
servidor civil no Rol de Devedores da Fazenda Nacional (conta contábil dos grupos de
"Diversos Responsáveis Apurados" ou de “Créditos Administrativos”do SIAFI, conforme o
caso).
d) Havendo a discordância, os seguintes documentos, além dos descritos nas
subalíneas I, II e III, alínea c, inciso 8.1.4, deverão ser enviados ao CCIMAR:
I) Termo de Recusa (Anexo H) ou cópia da Carta de Notificação (Anexo I) enviada
ao responsável, com o respectivo Aviso de Recebimento, conforme o caso;
II) Qualificação do Devedor, conforme inciso 8.1.6; e
III) Demonstrativo de Débito (Anexo J), caso o valor do prejuízo causado ao Erário
seja inferior àquele divulgado, anualmente, pelo TCU e publicado em BONO pelo CCIMAR.
8.1.6 - Qualificação do devedor
a) Pessoa Física
A identificação e qualificação do devedor pessoa física deverá ser composta pelos
seguintes dados:
- nome completo, por extenso;
- NIP ou matrícula;
- nomes dos pais, completos;
- estado civil;
- naturalidade;
- nacionalidade;
- data de nascimento;
- profissão;
- categoria funcional;
- endereço profissional e residencial;
- nº da carteira de identidade e órgão expedidor;
- CPF; e
- período de gestão, se for o caso.
b) Pessoa Jurídica
A identificação e qualificação do devedor pessoa jurídica deverá ser composta
pelos seguintes dados:
- Razão Social;
- Representante Legal;
- CNPJ;
- Inscrição Estadual;
- Endereço;
- Telefone; e
- Fax.
8.1.7 - Carta de Notificação
O devedor que se encontrar em local distante da cidade onde foi instaurado o processo
(IPM, Sindicância ou procedimento administrativo) poderá ser notificado para efetuar o
ressarcimento do débito com o Erário, em substituição ao Termo de Anuência, Termo de
Confissão de Dívida ou Termo de Recusa, por meio de “Carta de Notificação” (modelo do
Anexo I), encaminhada à autoridade militar da MB, sediada no local onde se encontre
trabalhando em Organização extra MB ou residindo, para que esta providencie a notificação,
ou ainda, diretamente à residência ou local de trabalho extra MB, de ex-servidor civil, ex-
militar, militar da reserva, pensionista, ex-combatente, anistiado político da MB ou ainda, de
terceiros.
A Carta de Notificação, na impossibilidade da obtenção do Termo de Recusa, deverá
fazer parte dos processos, cabendo ainda à OM mencionar o motivo pelo qual deixa de seguir
o citado Termo.
O envio de Carta de Notificação, quando diretamente para residência ou local de
trabalho extra MB do devedor, deverá ser feito por meio de correspondência registrada e com
Aviso de Recebimento (AR).
8.2 - INDENIZAÇÃO À FAZENDA NACIONAL
8.2.1 - Características gerais:
Indenização à Fazenda Nacional é o pagamento feito para reparação de prejuízo ou
dano que se tenha causado ao Erário.
A cobrança pelos prejuízos causados à Fazenda Nacional, sejam decorrentes de erro,
engano, omissão, fraude, furto, roubo, desfalque, alcance, negligência, imprudência, imperícia
ou decorrentes de qualquer outra causa, é exigível de imediato e pelo total do prejuízo.
essa data), deverá(ão) ser atualizado(s) até a data da cobrança, de acordo com o inciso 8.1.2.
O valor atualizado terá validade até a publicação do próximo IPCA mensal;
- o valor atualizado deverá ser dividido em parcelas iguais, de acordo o disposto na
alínea a;
- ao final da última parcela paga, o valor original deverá ser novamente atualizado
desde a data da anuência até uma data posterior a da última parcela paga e a partir da segunda
quinzena do mês - publicação do novo IPCA, creditando-se os valores que foram recolhidos
anteriormente por meio do parcelamento, obtendo-se um saldo que deverá ser pago
integralmente ou parceladamente; e
- caso haja a necessidade de parcelar o saldo, deverá ser adotada a mesma sistemá-
tica descrita acima e assim por diante até a quitação total da dívida atualizada.
Exemplo:
- extravio de material ocorrido em 01JAN2XXX;
- valor original do prejuízo: R$ 1.000,00;
- data da cobrança (termo de anuência): 01FEV2XXX;
- valor atualizado (IPCA + juros de mora): R$ 1.032,73;
- margem consignável + descontos autorizados: R$ 260,00;
- valor de cada parcela: R$ 258,18;
- número de parcelas: 4 (BP de Março - data pagto: 02ABR; BP de Abril - data
pagto: 05MAI; BP de Maio - data pagto: 03JUN; e BP de Junho - data pagto: 02JUL);
- apuração do saldo remanescente: valor do termo de anuência (R$ 1.032,73, em
01FEV2XXX, atualizados até data posterior a 02JULXXX, a partir da segunda quinzena do
mês - publicação do novo IPCA, abatendo-se as parcelas pagas nas suas respectivas datas de
pagamento): R$ 78,70 (saldo remanescente); e
- saldo de R$ 78,70 será pago em parcela única no BP referente a Agosto.
d) o parcelamento do débito, por meio de desconto em BP, em parcela ou rubrica
própria, é de exclusiva competência do CCIMAR, que, em situações especiais, poderá
autorizar a própria OM do militar, servidor civil, pensionista, ex-combatente ou anistiado
político da MB anuente, para que efetue o desconto, utilizando a parcela ou a rubrica do
CCIMAR; e
e) é vedado a ex-militares, ex-servidores civis e terceiros, sem vínculo remuneratório
com a MB, o parcelamento do débito, devendo ser observado o disposto no inciso 9.1.3.
tipo de prejuízo causado; providências efetuadas pela OM; se houve ressarcimento parcial ou
integral do débito; e se houve dolo, culpa ou isenção de responsabilidades do devedor;
II) Laudo de Avaliação do Prejuízo, de acordo com o inciso 8.1.2;
III) Termo de Recusa (observado o disposto no inciso 8.1.5), ou Carta de
Notificação, ou Termo de Confissão de Dívida (TCD) de acordo com os Anexos H, I ou G,
respectivamente;
IV) Portaria de Instauração do IPM ou Sindicância, se for o caso; e
V) Qualificação do Devedor, de acordo com o inciso 8.1.6;
c) Ação de Ressarcimento (acidente envolvendo viatura administrativa):
I) cópia do BRAT;
II) cópia integral da Sindicância/IPM;
III) cópia dos orçamentos (três);
IV) Laudo de Avaliação do Prejuízo, de acordo com o inciso 8.1.2;
V) Termo de Recusa (observado o disposto no inciso 8.1.5), ou Carta de
Notificação, ou Termo de Confissão de Dívida (TCD) de acordo com os Anexos H, I ou G,
respectivamente;
VI) qualificação completa do causador do dano; e
VII) elementos de fato e de direito.
d) Ação de Cobrança (pagamento indevido a ex-militar e após falecimento):
I) cópia integral da Sindicância/IPM;
II) planilha de valores atualizada;
III) Laudo de Avaliação do Prejuízo, de acordo com o inciso 8.1.2;
IV) documento emitido pela Instituição Financeira conveniada informando:
- eventual impossibilidade do estorno; e
- numerário existente na conta.
V) Termo de Recusa (observado o disposto no inciso 8.1.5), ou Carta de
Notificação, ou Termo de Confissão de Dívida (TCD) de acordo com os Anexos H, I ou G,
respectivamente;
VI) Qualificação completa do Devedor; e
VII) Elementos de fato e de direito.
e) no caso de utilização de Carta de Notificação, deverá ser incluída cópia, autenticada
pelo Oficial encarregado do Processo, com recibo do AR.
CAPÍTULO 9
servidor civil, no prazo previsto acima, para a adoção das providências cabíveis, com
informação à Diretoria do Pessoal Militar da Marinha (DPMM), Comando do Pessoal do
Corpo de Fuzileiros Navais (CPesFN) ou Diretoria do Pessoal Civil da Marinha (DPCvM),
conforme o caso.
9.1.3 - Ressarcimento de dívidas pessoais
Constatada a existência de dívidas pessoais do militar ou servidor civil, quando
excluído do Serviço Ativo da Marinha (SAM), duas situações poderão ocorrer:
a) Permanência do vínculo remuneratório
Permanecendo o vínculo remuneratório, caso haja desconto no sistema de
pagamento destinado ao ressarcimento por prejuízos causados à Fazenda Nacional, que por
ocasião do ajuste de contas não tenha sido concluído, deverá ser observada a sua continuidade
pelo prazo necessário; e
b) Extinção do vínculo remuneratório
Não havendo continuidade de vínculo remuneratório e caso haja indenização não
concluída ou não iniciada para militar ou servidor civil que se afaste da atividade, por ocasião
do ajuste de contas, deverá ser observado o prazo de sessenta dias para liquidação dessa
dívida, contados a partir da data de conhecimento do débito. Ao fim desse prazo, não
ocorrendo o pagamento dessa dívida, a OM deverá adotar os procedimentos com vistas à
cobrança judicial, de acordo com o art. 8.3.
9.1.4 - Restrições à Quitação com a Fazenda Nacional
a) Os oficiais que requererem Demissão a Pedido e possuírem dívidas com a Fazenda
Nacional referentes à indenização de cursos e estágios, não ficarão impedidos de deixar o SAM;
no entanto, o CCIMAR não publicará o “NADA CONSTA” em BONO e comunicará a restrição à
OM do oficial, e ao Órgão de Pessoal pertinente (DPMM ou CPesFN) para registro no Processo de
Exclusão;
b) Da mesma forma, os militares que requererem a Transferência para a Reserva Remune-
rada a Pedido e estejam indiciados em Processo de Tomada de Contas Especial (PTCE) em julga-
mento no Tribunal de Contas da União (TCU), os militares em Licenciamento do SAM ex-officio,
Exclusão do SAM a bem da disciplina e Demissão por ação judicial, não ficarão impedidos por
motivo de dívida com a Fazenda Nacional; no entanto, o CCIMAR não publicará o “NADA
CONSTA” em BONO e comunicará a restrição à OM do militar ou do servidor civil, e ao Órgão de
Pessoal pertinente (DPMM, CPesFN e DPCvM) para registro no Processo de Exclusão; e
c) Os excluídos do SAM com restrições (dívidas com o Erário) serão acionados, pos-
teriormente, por meio de propositura de ação de cobrança judicial, caso não possuam mais o
OSTENSIVO - 9-2 - REV.5
OSTENSIVO SGM-601
vínculo remuneratório, ou por meio de uma Tomada de Contas Especial (TCE), no caso de
possuírem vínculo remuneratório.
9.1.5 - Solicitação de Quitação já publicada em BONO
Caso a quitação do militar já tenha sido publicada em BONO, a OM não deverá enviar
novamente a PIQ, bastando transmitir mensagem ao CCIMAR, com informação à DPMM ou
ao CPesFN, conforme o caso, mencionando o número e o ano do BONO que publicou a
Quitação com a Fazenda Nacional (QFN) anterior, e solicitando que informe se a primeira
quitação permanece válida. O CCIMAR realizará uma nova verificação e informará se o
militar permanece quite ou não, também por meio de mensagem.
9.2 - RECOLHIMENTO DAS INDENIZAÇÕES À FAZENDA NACIONAL
Para o recolhimento das indenizações à Fazenda Nacional deverão ser observadas as
instruções contidas no art. 8.2.
CAPÍTULO 10
AUDITORIA DOS ATOS DE GESTÃO DE PESSOAL
10.1 - LEGISLAÇÃO
O Regimento Interno do Tribunal de Contas da União (TCU), a Instrução Normativa
TCU nº 55, de 24OUT2007, e a Resolução TCU nº 206, de 24OUT2007, são os principais
documentos normatizadores das atividades de Controle Interno e Externo relativas aos atos de
pessoal gerados pelos Órgãos de Pessoal (OP) da Marinha do Brasil (MB) e analisados e
homologados pelo Centro de Controle Interno da Marinha (CCIMAR) - Órgão de Controle
Interno de Pessoal (OCIP) da MB.
10.2 - O SISTEMA DE EXAME E REGISTRO DE ATOS
O CCIMAR submeterá, por meio do Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de
Admissão e Concessões (SISAC), os atos de pessoal à apreciação e registro do TCU.
O SISAC é um sistema gerenciado pelo TCU que possibilita a geração, a crítica e a
tramitação de atos de pessoal entre os diversos Órgãos da estrutura de pessoal.
O SISAC pode ser utilizado na MB nas versões “off-line” e “on-line”.
10.3 - ÓRGÃOS DE PESSOAL (OP) DA MB
De acordo com a Tabela de Órgãos constante do SISAC, as seguintes OM são
consideradas OP da MB:
CÓDIGO ATO DE
ORGÃO DE PESSOAL
SISAC PESSOAL
- Admissão
10001581 Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais - Desligamento
- Reforma
- Admissão
Caixa de Construções de Casas para o Pessoal - Desligamento
10072608
da Marinha - Aposentadoria
- Pensão Civil
- Admissão
- Desligamento
10345604 Diretoria do Pessoal Civil da Marinha
- Aposentadoria
- Pensão Civil
- Admissão
10345906 Diretoria do Pessoal Militar da Marinha
- Desligamento
- Admissão
10431403 Empresa Gerencial de Projetos Navais
- Desligamento
- Reforma
10637508 Serviço de Inativos e Pensionistas da Marinha - Pensão Militar
- Pensão Ex-Combatente
- Admissão
- Desligamento
10774300 Tribunal Marítimo
- Aposentadoria
- Pensão Civil
ANEXO A
LISTA DE ANEXOS
ANEXO B
ANEXO C
ANEXO D
2 - AUTUAÇÃO
A autuação consiste, dentre outras tarefas, na numeração das folhas com carimbo na
parte superior direita, juntamente com a rubrica do militar/servidor, formalmente designado,
que numera o processo de prestação de contas.
As folhas serão numeradas em ordem crescente, sem rasuras. Somente a frente das
folhas receberá a numeração da página. Dessa forma será atribuído à primeira folha o número
1/X, e assim sucessivamente, sendo X o número total de páginas.
Nenhuma Prestação de Contas poderá ter duas peças com a mesma numeração, não
sendo admitido diferenciá-las pelas letras “A” ou “B”, nem rasurá-las. As correções que se
fizerem necessárias deverão ser feitas “a carmim” e rubricadas pelos agentes responsáveis.
3 - CONTROLE DO TRÂMITE
Após o arquivamento da Prestação de Contas, a OM deverá manter efetivo controle
sobre a sua movimentação, com vistas à imediata localização física/eletrônica e à pronta
prestação de informações, quando requisitada.
4 - PRAZO DE ARQUIVAMENTO
O Tribunal de Contas da União (TCU), na Instrução Normativa nº 63/2010, definiu
como dez anos, contados a partir da apresentação do Relatório de Gestão ao Tribunal, para as
unidades jurisdicionadas não relacionadas para constituição de processo de contas no
exercício; ou cinco anos, contados a partir da data do julgamento das contas dos responsáveis
pelo Tribunal, para as unidades jurisdicionadas relacionadas para constituição de processo de
contas no exercício.
5 - DISPOSIÇÕES GERAIS
Deverá ser dispensado adequado tratamento físico aos documentos constantes dos
processos de Prestação de Contas arquivados na OM. Os seguintes cuidados deverão ser
observados: higiene no seu manuseio, realização de furos centralizados, execução das dobras
necessárias com simetria, emprego de material adequado, não utilização de grampos metálicos
ou clips e preservação das informações por elementos, como carimbos e etiquetas. As
Prestações de Contas deverão ser envelopadas ou mantidas em caixas de arquivo fechadas e
devidamente identificadas, dentre outros requisitos para a guarda de seus documentos.
ANEXO E
1. DOCUMENTOS BÁSICOS
a) Relatório do Tomador das Contas, que deve conter:
I) identificação do processo administrativo que originou a tomada de contas especial;
II) número do processo de tomada de contas especial na origem;
III) identificação dos responsáveis, devendo estar acompanhada da ficha de qualificação
do responsável, pessoa física ou jurídica, que conterá: nome; CPF ou CNPJ; endereço
residencial e número de telefone, atualizados; endereços profissional e eletrônico, se
conhecido; cargo, função e matrícula funcional, ou matrícula no Sistema Integrado de
Administração de Recursos Humanos (SIAPE), se for o caso; período de gestão; e a
identificação do inventariante ou do administrador provisório do espólio e/ou dos
herdeiros/sucessores, no caso de responsável falecido.
IV) qualificação do débito relativamente a cada um dos responsáveis, devendo estar
acompanhado de demonstrativo financeiro que indique: os responsáveis; a síntese da situação
caracterizada como dano ao erário; o valor histórico e a data de ocorrência; e as parcelas
ressarcidas e as respectivas datas de recolhimento;
V) relato das situações e dos fatos, com indicação dos atos legais, ilegítimos ou
antieconômicos de cada um dos responsáveis que deram origem ao dano;
VI) relato das medidas administrativas adotadas com vistas à elisão do dano;
VII) informação sobre eventuais ações judiciais pertinentes aos fatos que deram ensejo à
instauração da tomada de contas especial;
VIII) parecer conclusivo do tomador de contas especial quando à comprovação da
ocorrência do dano, à sua quantificação e à correta imputação da obrigação de ressarcir a cada
um dos responsáveis; e
IX) outras informações consideradas necessárias.
O relatório deve estar acompanhado das seguintes cópias: dos documentos utilizados
para demonstração da ocorrência de dano; das notificações remetidas aos responsáveis,
acompanhadas dos respectivos avisos de recebimento ou de qualquer outro documento que
demonstre a ciência dos responsáveis; dos pareceres emitidos pelas áreas técnicas do órgão ou
entidade, incluída análise das justificativas apresentadas pelos responsáveis; e de outros
documentos considerados necessários ao melhor julgamento da tomada de contas especial
pelo Tribunal de Contas da União.
ANEXO F
MARINHA DO BRASIL
___________________________________
(Nome da OM)
TERMO DE ANUÊNCIA
Eu,__________________,______________________,_____________________________________,
(posto/função) (NIP/matrícula) (nome completo)
declaro minha total concordância em indenizar o prejuízo por mim causado à Fazenda Nacional, no
valor original de ________________________________(descrever o valor do prejuízo à data da
ocorrência), originado __________________________________ (descrever o motivo), totalizando o
montante atualizado até a presente data em ___________________ (valor atualizado monetariamente,
de acordo com o inciso 8.1.2, destas Normas).
Solicito, em razão de não dispor de recursos financeiros para ressarcir à Fazenda Nacional de
imediato, o parcelamento do valor devido da seguinte forma: _____________________________
(descrever o parcelamento solicitado, que deverá estar de acordo com as normas vigentes). Declaro
estar ciente de que o valor a ressarcir à Fazenda Nacional abrange o montante originário do débito, a
atualização monetária, os juros de mora, multas e demais encargos previstos, e que ao final do
parcelamento da dívida, o saldo remanescente será atualizado, de acordo com as normas legais
vigentes.
____________________________________
(local e data)
____________________________________
(devedor)
Testemunhas:
___________________________________________
___________________________________________
ANEXO G
MARINHA DO BRASIL
___________________________________
(Nome da OM)
Eu,__________________,______________________,_____________________________________,
(posto/função) (NIP/matrícula) (nome completo)
confesso ser devedor de ______________, relativos ao prejuízo, por mim causado, à Fazenda
Nacional, originado _________________________ (descrever o motivo), declaro não dispor de
recursos financeiros para ressarcir à Fazenda Nacional de imediato.
Declaro, ainda, estar ciente de que o valor a ressarcir abrange o montante originário do débito, a
atualização monetária, os juros de mora, multas e demais encargos previstos nas normas legais
vigentes.
____________________________________
(local e data)
____________________________________
(devedor)
Testemunhas:
___________________________________________
___________________________________________
ANEXO H
MARINHA DO BRASIL
___________________________________________
(Nome da OM)
TERMO DE RECUSA
Eu,________________,______________________,_______________________________________,
(posto/função) (NIP/matrícula) (nome completo)
responsabilizado pelo prejuízo causado à Fazenda Nacional, no valor de _______________________,
originado_______________________________________________ (descrever o motivo), declaro não
concordar em efetuar a indenização pelo(s) seguinte(s) motivo(s): _____________________________
____________________________________________________________ (descrever o(s) motivo(s)).
Por conseguinte, não autorizo o desconto do débito a mim imputado.
________________________________
(local e data)
________________________________
(devedor)
Testemunhas:
___________________________________________
___________________________________________
ANEXO I
MARINHA DO BRASIL
(OM)
[Endereço para correspondência]
[Endereço – continuação]
[Telefone e Endereço de Correio Eletrônico]
Local e data.
Prezado Senhor,
3. Para quitação do débito acima, deverá ser efetuado contato com esta
Organização Militar a fim de receber instruções a respeito da utilização da Guia de
Recolhimento à União (GRU), devendo, posteriormente, enviar o comprovante de pagamento
pelo correio para o endereço exposto no cabeçalho desta carta.
Atenciosamente,
(Assinatura)
(Nome do Oficial responsável pelo processo)
(Posto)
ANEXO J
MODELO DE DEMONSTRATIVO DE DÉBITO
MARINHA DO BRASIL
NOME DA OM
DEMONSTRATIVO DE DÉBITO
NOME:
CPF:
POSTO/GRAD/CATEGORIA:
NIP:
END. RES:
END. PROF:
UG:
CÓD:
_____________________________________
Assinatura
NOME
Posto
Função
ANEXO K
MODELO DE DEMONSTRATIVO DE INDENIZAÇÃO DE
CURSOS, ESTÁGIOS E ESTUDOS
MARINHA DO BRASIL
OM:______________________________________________________________________________
MILITAR/SERVIDOR CIVIL:_________________________________________________________
POSTO/GRADUAÇÃO:______________________________________________________________
GRUPO/CARREIRA/CATEGORIA/FUNÇÃO/CLASSE/REF/PADRÃO/NÍVEL:________________
__________________________________________________________________________________
NIP:_____________________
DATA DE SOLICITAÇÃO DE AFASTAMENTO DO MILITAR “A PEDIDO”/DEMISSÃO EX-
OFFICIO: __________________
DATA DE DESLIGAMENTO DO MILITAR: ___________________
DATA CUSTOS
CURSO/ESTÁGIO/ESTUDO DEDUÇÕES INDENIZAÇÂO
INÍCIO TÉRMINO INICIAL ATUALIZADO
A B C D E F G
TOTAL DO RECOLHIMENTO:
______________________________________________
(local e data)
APÊNDICE I AO ANEXO K
INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO DEMONSTRATIVO DE INDENIZAÇÃO DE
CURSOS, ESTÁGIOS E ESTUDOS
ANEXO L
MARINHA DO BRASIL
DILIGÊNCIA DE
Nº DATA
ATOS DE PESSOAL
3 - As retificações que se fizerem necessárias nos dados da ficha de registro no SISAC deve-
rão ser marcadas a carmim em ficha impressa, rubricadas e encaminhadas juntamente com a
resposta à diligência. Os dados corrigidos serão atualizados no SISAC por este Centro de
Controle Interno, a fim de evitar duplicidade de registro no sistema.
Discrepâncias encontradas:
________________________
Nome e assinatura do Analista
Após a aposição do ciente, a segunda via desta Diligência deverá ser restituída ao CCIMAR.
APÊNDICE I AO ANEXO L
ANEXO M
MARINHA DO BRASIL
__________________________________
(Nome do Órgão de Pessoal)
Referência:
Natureza - ________________________________ ; e
Processo TC nº _____________________________ .
Anexos:
A)
B)
C)
Resposta da diligência:
Nome
Posto
Função (Comandante/Diretor do OP)
APÊNDICE I AO ANEXO M
OBSERVAÇÕES:
1) Caso necessário, o Órgão de Pessoal poderá utilizar o verso da papeleta para complementar
as providências adotadas ou para relacionar mais documentos necessários ao atendimento
da diligência; e
2) A numeração de página deverá seguir o padrão “x de n”, onde “x “é o número da página e
“n” o total de páginas.
ANEXO N
LISTA DE SIGLAS
TA - Termo de Anuência
TC - Tomada de Contas
TCD - Termo de Confissão de Dívida
TCE - Tomada de Contas Especial
TCU - Tribunal de Contas da União
TDP - Título Declaratório de Proventos de Inativos
TM - Tribunal Marítimo
TR - Termo de Recusa
UFIR - Unidade Fiscal de Referência
UG - Unidade Gestora
UGE - Unidade Gestora Executora
UGR - Unidade Gestora Responsável
UJ - Unidade Jurisdicionada
UGR - Unidade Gestora Responsável
UJ - Unidade Jurisdicionada
ANEXO O
EMENTÁRIO