Gramática - Visão Geral
Gramática - Visão Geral
Gramática - Visão Geral
Particípio
Fonte:
Indicação de circunstâncias
Circunstância de CAUSA
O processo mais comum de expressarmos as circunstâncias de causa é nos
servirmos de conjunções adverbiais ou palavras que significam causa:
• substantivos: motivo, razão, explicação, fundamento, desculpa e
outros.
• conjunções (e locuções): porque, visto que, pois, por isso que, já que,
uma vez que, porquanto, na medida em que, como, etc.
• preposições(e locuções): por, por causa de, em vista de, em virtude
de, devida a, em consequência de, por motivo de, por razões de, à
mingua de, por falta de, etc.
Circunstância de CONSEQuÊNCIA,
FIM, CONCLUSÃO.
Se o fato determinante de outro é a sua causa, esse outro é a
sua consequência. A consequência desejada é o fim (propósito, obstáculo),
Verifiquem os exemplos seguintes:
• Causa: Os motoristas fizeram greve porque desejavam aumento de
salário.
• Fim: Os motoristas fizeram greve para conseguir aumento de salário.
• Consequência: Os motoristas fizeram tantas greves que conseguiram
aumento de salário.
Atenção: Em sentido inverso, partindo-se da consequência, chega-se
à causa. Observe:
Causa: Os motoristas conseguiram aumento de salário, porque fizeram greve.
Vocabulário semântico de consequência, fim e conclusão.
Modelos de questão
(AFC-STN/2005) Aponte a opção que identifica corretamente os fins e
os meios a que se refere o autor do trecho abaixo,no cenário de futuro
que ele antevê.
Em futuro não muito distante os cientistas poderão, por meio da engenharia
genética, alterar genes nas células-tronco responsáveis por inúmeras doenças,
e reimplantá-las no organismo, alterando o curso de doenças graves e
intratáveis (doença de Parkinson, doença de Alzheimer, esclerose múltipla,
diabetes e inúmeras outras doenças metabólicas), isto sem falar no câncer e
nos defeitos congênitos. As questões éticas envolvidas nestas pesquisas são
enormes. Cabe perguntar, antes de tudo, se os fins justificam os meios.
(Sérgio Abramof, "Ética e ciência", Jornal do Brasil, 19/03/2005)
Concordância Pronominal
por: Algo Sobre
sobre: Gramática
•
Próclise (antes do verbo)
A próclise é usada quando, antes do verbo, houver uma palavra que
tenha força atrativa sobre o pronome oblíquo (P.O). Tais palavras, às quais
podemos chamar de fatores de próclise (F.P.), são principalmente:
A próclise é comum nos seguintes casos:
1. Quando o verbo segue um partícula negativa: não, nunca, jamais, nada,
ninguém. Exemplos:
Não nos responsabilizaremos por sua atitude rebelde.
Nunca se acusou um cliente por esses motivos.
Um vendedor de nossa empresa jamais se contentará com níveis de
faturamento tão baixos.
O relatório fora bem escrito, mas nada o recomendava como modelo que
devesse ser imitado.
Ninguém o viu chegar, mas ele já se encontra no escritório.
2. As orações que se iniciam por pronomes e advérbios interrogativos também
exigem antecipação do pronome ao verbo:
Por que o diretor se ausentou tão cedo?
Como se justificam essas afirmações?
Quem lhe disse que o gerente de vendas não se interessaria por tal fato?
3. As orações subordinadas também exigem antecipação do pronome ao
verbo.
Ainda que lhe enviassem relatórios substancias, não poderia tomar nenhuma
decisão.
Quando o office-boy o interrogou, ele levantou a cabeça.
Aquela correspondência que te chegou às mãos...
4. Alguns advérbios exercem força atrativa sobre o pronome: mal, ainda, já,
sempre, só, talvez, não:
Mal se despedira...
Ainda se ouvirá a voz dos que clamam no deserto.
Já se falou aqui da inconsequente...
Só se acredita naquilo por que se interessa.
Os relatórios talvez se abstenham de informar...
Não se manifestará apoio ao desonesto, corrupto e politiqueiro idealizador de
semelhante comemoração.
5. A palavra ambos, bem como alguns indefinidos (alguém, todos, tudo, outro,
qualquer) também tem força atrativa:
Ambos os empregados me inquiriram sobre suas férias.
Alguém te dirá aos ouvidos...
Todos te olharão de esguelha...
tudo se transformará com o tempo.
Outra secretária se ajustará ao cargo com dificuldade.
Qualquer pessoa se persigna quando a situação está preta.
6. Nas locuções verbais, se houver negação ou pronome relativo, interrogativo:
Não se pode deixar de realizar...
Coisas que se podem deixar de realizar...
Por que se deve realizar esta tarefa?
7. Se o verbo estiver no futuro do presente ou futuro do pretérito, pode-se
utilizar a antecipação pronominal:
Eu me dedicarei aos estudos gramaticais quando...
Eu me dedicaria aos estudos gramaticais se...
Pode-se também utilizar mesóclise, mas não é aconselhável, por revelar-se
pedante. Embora o pronome pessoal do caso reto não tenha força atrativa, é
recomendável a próclise para evitar o preciosismo da mesóclise.
8. Se houver vírgula depois do advérbio deve-se usar ênclise e não próclise.
Agora, esquecem-se dos amigos.
Mesóclise
O pronome oblíquo só pode ficar em mesóclise quando o verbo estiver
no futuro (do presente ou do pretérito).
Dar-me-ei o prazer de...
Recomendar-nos-ia...
Para evitar afetação, recomenda-se buscar a forma menos preciosa de
construção. Coloca-se então um pronome pessoal e antecipa-se o pronome:
Eu me darei o prazer de...
Eles nos recomendaria...
obs: Caso o verbo esteja no futuro, mas antes dele haja um fator de próclise,
deve-se usar próclise e não mesóclise.
Dar-te-ei meu apoio. (mesóclise)
Não te darei meu apoio. (próclise)
Ênclise
1. Nos casos infinitivos, pode-se postecipar o pronome ao verbo:
O presidente quis enviar-lhe...
Para dizer-lhe a verdade...
Também se admite a construção:
Para lhe dizer a verdade...
2. A ênclise é obrigatória quando nada atrai o pronome oblíquo:
A secretária começou a interrogá-la...
Admite-se que o operador continue a digitá-lo.
3. O pronome tende a permanecer depois do verbo nas locuções verbais.
Portanto, não fica solto entre os verbos:
A copeira continuou respondendo-lhe às perguntas.
Quando tu poderá dizer-nos...
Usos dos pronomes oblíquos com as formas nominais
Formas nominais:
Infinitivo: andar, viver etc.
Gerúndio: andando, vivendo etc.
Particípio: andado, vivido etc.
Verbo auxiliar + infinitivo
Há várias construções possíveis:
Devia preparar-me melhor.
v.aux. infin.
Devia-me preparar melhor.
Não devia preparar-me melhor.
Não me devia preparar melhor.
Não devia me preparar melhor.
Verbo auxiliar + gerúndio
Há várias construções possíveis:
A gasolina foi-se acabando.
A gasolina foi acabando-se.
Verbo auxiliar + particípio
Há várias construções possíveis:
Eles se haviam esforçado
Eles haviam-se esforçado.
OBServação: Não se coloca pronome oblíquo após particípio:
Eles haviam esforçado-se. (errado)
OBServações gerais:
1. Não é recomendável iniciar oração com pronome oblíquo:
Me telefonaram esta manhã de João Pessoa.
Te perguntaram alguma coisa?
Se esqueceu de falar o gerente?
2. O gerúndio determina que o pronome venha antes dele ou depois dele (mas
sempre ligado por hífen a um verbo) quando em locuções verbais:
A secretária ia-se esquecendo de relatar...
A secretária ia esquecendo-se de relatar...
A gramática tradicional recomenda que o pronome não fique solto entre os
verbos:
A secretária ia se esquecendo...
3. É comum e desejável substituir o pronome possessivo por um oblíquo:
Queimei o seu braço...
Queimei-lhe o braço...
Pisei no seu pé...
Pisei-lhe o pé...
Concordância Verbal
Colocação Pronominal
por: Maria Tereza De Queiroz Piacentini
sobre: Gramática
O uso dos pronomes oblíquos átonos ME, TE, SE, O(S), A(S), LHE(S) e NOS em
relação ao verbo é bastante livre no Brasil: depende muito do ritmo, da
harmonia, da ênfase e principalmente da eufonia. Como a pronúncia brasileira
é diferente da portuguesa, a colocação pronominal neste lado do Atlântico
também difere da de Portugal. O português brasileiro é essencialmente
proclítico, isto é, preferimos usar o pronome na frente do verbo na maior parte
do tempo. Tudo poderia se resumir à próclise, então. Mas não é assim tão
simples. Há algumas orientações e regras a serem seguidas.
Recomendações
Locução verbal
1) Auxiliar + Infinitivo
http://www.linguabrasil.com.br/
Verbo Pretérito
Onde/Aonde
por: Akio Watanabe
sobre: Gramática
A ONDA
a onda anda
aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda
(Manuel Bandeira)
Onde
Onde indica o lugar em que se está ou em que se passa algum fato.
Normalmente, refere-se a verbos que exprimem estado ou permanência.
Onde você está?
Não sei onde começar a estudar.
Aonde
Aonde indica ideia de movimento ou aproximação. Contrapõe-se a donde, que
exprime distanciamento.
Aonde você vai?
Não sei aonde ir.
Na língua clássica não existia essa diferença de significado
entre onde e aonde. Essa diferenciação tem sido uma tendência do português
moderno.
Conjunção
por: Algo Sobre
sobre: Gramática
•
As conjunções são vocábulos de função estritamente gramatical utilizados para
o estabelecimento da relação entre duas orações, ou ainda a relação dois
termos que se assemelham gramaticalmente dentro da mesma oração. As
conjunções podem ser de dois tipos principais: conjunções coordenativas ou
conjunções subordinativas.
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Conjunções coordenativas são os vocábulos gramaticais que estabelecem
relações entre dois termos ou duas orações independentes entre si, que
possuem as mesmas funções gramaticais. As conjunções coordenativas podem
ser dos seguintes tipos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas,
explicativas.
Conjunções Coordenativas Aditivas
As conjunções coordenativas aditivas possuem a função de adicionar um termo
a outro de mesma função gramatical, ou ainda adicionar uma oração à outra
de mesma função gramatical. As conjunções coordenativas gramaticais
são: e, nem.
Exemplos: Todos aqui estão contentes e despreocupados; João apeou e deu
bons-dias a todos; O acontecimento não foi bom nem ruim.
Conjunções Coordenativas Adversativas
As conjunções coordenativas adversativas possuem a função de estabelecer
uma relação de contraste entre os sentidos de dois termos ou duas orações de
mesma função gramatical. As conjunções coordenativas adversativas
são: mas, contudo, no entanto, entretanto, porém, todavia.
Exemplos: Não negou nada, mas também não afirmou coisa nenhuma; A moça
deu a ele o dinheiro: porém, o fez receosa.
Conjunções Coordenativas Alternativas
Conjunções coordenativas alternativas são as conjunções coordenativas que
unem orações independentes, indicando sucessão de fatos que se negam entre
si ou ainda indicando que, com a ocorrência de um dos fatos de uma oração, a
exclusão do fato da outra oração. As conjunções coordenativas alternativas
são: ou (repetido ou não), ora, nem, quer, seja, etc.
Exemplos: Tudo para ele era vencer ou perder; Ou namoro a garota ou me vou
para longe; Ora filosofava, ora contava piadas.
Conjunções Coordenativas Conclusivas
As conjunções coordenativas conclusivas são utilizadas para unir, a uma
oração anterior, outra oração que exprime conclusão o consequência. As
conjunções coordenativas são: assim, logo, portanto, por isso etc...
Exemplos: Estudou muito, portanto irá bem no exame; O rapaz é bastante
inteligente e, logo, será um privilegiado na entrevista.
Conjunções Coordenativas Explicativas
Conjunções coordenativas explicativas são aquelas que unem duas orações,
das quais a segunda explica o conteúdo da primeira. As conjunções
coordenativas explicativas são: porque, que, pois, porquanto.
Exemplos: Não entrou no teatro porque esqueceu os bilhetes; Entre, que está
muito frio.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
As conjunções subordinativas possuem a função de estabelecer uma relação
entre duas orações, relação esta que se caracteriza pela dependência do
sentido de uma oração com relação a outra. Uma das orações completa ou
determina o sentido da outra. As conjunções subordinativas são classificadas
em: causais, concessivas, condicionais, comparativas, conformativas,
consecutivas, proporcionais, finais e integrantes.
Conjunções Subordinativas Causais
Conjunções subordinativas causais são as conjunções que subordinam uma
oração a outra, iniciando uma oração que exprime causa de outra oração, a
qual se subordina. As conjunções subordinativas causais
são: porque, pois, que, uma vez que, já que, como, desde que, visto que, por
isso que, etc.
Exemplo: Os balões sobem porque são mais leves que o ar.
Conjunções Subordinativas Comparativas
Conjunções subordinativas comparativas são as conjunções que, iniciando uma
oração, subordinam-na a outra por meio da comparação ou confronto de ideias
de uma oração com relação a outra. As conjunções subordinativas
comparativas são: que, do que (quando iniciadas ou antecedidas por noções
comparativas como menos, mais, maior, menor, melhor, pior), qual (quando
iniciada ou antecedida por tal), como (também apresentada nas formas assim
como, bem como).
Exemplos: Aquilo é pior que isso; Tudo passou como as nuvens do céu;
Existem deveres mais urgentes que outros.
Conjunções Subordinativas Concessivas
Conjunções subordinativas concessivas são as conjunções que, iniciando uma
oração subordinada, se referem a uma ocorrência oposta à ocorrência da
oração principal, não implicando essa oposição em impedimento de uma das
ocorrências (expressão das oposições coexistentes). As conjunções
subordinativas concessivas são: embora, mesmo que, ainda que, posto
que, por mais que, apesar de, mesmo quando, etc.
Exemplos: Acompanhou a multidão, embora o tenha feito contra sua vontade;
A harmonia do ambiente daquela sala, de súbito, rompeu-se, ainda que havia
silêncio.
Conjunções Subordinativas Condicionais
Conjunções subordinativas condicionais são as conjunções que, iniciando uma
oração subordinada a outra, exprimem uma condição sem a qual o fato da
oração principal se realiza (ou exprimem hipótese com a qual o fato principal
não se realiza). As conjunções subordinativas condicionais
são: se, caso, contanto que, a não ser que, desde que, salvo se, etc.
Exemplos: Se você não vier, a reunião não se realizará; Caso ocorra um
imprevisto, a viagem será cancelada; Chegaremos a tempo, contanto que nos
apressemos.
Conjunções Subordinativas Conformativas
Conjunções subordinativas conformativas são as conjunções que, iniciando
uma oração subordinada a outra, expressam sua conformidade em relação ao
fato da oração principal. As conjunções subordinativas conformativas
são: conforme, segundo, consoante, como (utilizada no mesmo sentido da
conjunção conforme).
Exemplos: O debate se desenrolou conforme foi planejado; Segundo o que
disseram, não haverá aulas.
Conjunções Subordinativas Finais
Conjunções subordinativas finais são as conjunções que, iniciando uma oração
subordinada a outra, expressam a finalidade dos atos contidos na oração
principal. As conjunções subordinativas finais são: a fim de que, para
que, porque (com mesmo sentido da conjunção para que), que.
Exemplos: Tudo foi planejado para que não houvesse falhas; Cheguei cedo a
fim de adiantar o serviço; Fez sinal que todos se aproximassem em silêncio.
Conjunções Subordinativas Integrantes
Conjunções subordinativas integrantes são as conjunções que, iniciando
orações subordinadas, introduzem essas orações como termos da oração
principal (sujeitos, objetos diretos ou indiretos, complementos nominais,
predicativos ou apostos). As conjunções integrantes são que e se(empregado
esta última em caso de dúvida).
Exemplos: João disse que não havia o que temer (a oração subordinada
funciona, neste caso, como objeto direto da oração principal); A criança
perguntou ao pai se Deus existia de verdade (a oração subordinada funciona,
neste caso, como objeto direto da oração principal).
Conjunções Subordinativas Proporcionais
Conjunções subordinativas proporcionais são as conjunções que expressam a
simultaneidade e a proporcionalidade da evolução dos fatos contidos na oração
subordinada com relação aos fatos da oração principal. As conjunções
subordinativas proporcionais são: à proporção que, à medida que, quanto
mais... (tanto) mais, quanto mais... (tanto) menos, quanto menos... (tanto)
menos, quanto menos... (tanto) mais etc.
Exemplos: Seu espírito se elevava à medida que compunha o
poema; Quanto mais correres, mais cansado ficarás; Quanto menos as
pessoas nos incomodam, tanto mais realizamos nossas tarefas.
Conjunções Subordinativas Temporais
Conjunções subordinativas temporais são as conjunções que, iniciando uma
oração subordinada, tornam essa oração um índice da circunstância do tempo
em que o fato da oração principal ocorre. As conjunções subordinativas
temporais são: quando, enquanto, logo que, agora que, tão logo, apenas (com
mesmo sentido da conjunção tão logo), toda vez que, mal (equivalente a tão
logo), sempre que, etc.
Exemplos: Quando chegar de viagem, me avise; Enquanto todos estavam
fora, nada fez de útil.
Denotação e Conotação
por: Nadia Bacchelli
sobre: Gramática
Compare as duas frases:
“(O rio São Francisco) nasce em Minas Gerais e percorre 3160 quilômetros,
Figuras de Estilo
por: Algo Sobre
sobre: Gramática
•
Leio Manuel Bandeira quase diariamente
Nessa frase ocorre uma figura de estilo que consiste na substituição de um
termo (a obra) por outro (nome do autor). A essa figura de estilo dá-se o nome
de metonímia.
Numa metonímia, em vez de designarmos o ser a que queremos nos referir,
utilizamos outra palavra que com ele mantém uma relação de significado.
Ocorre a metonímia quando se emprega:
a) o autor pela obras: Detesto ler Paulo Coelho.
(Na verdade, os livros de Paulo Coelho)
b) o continente pelo conteúdo: Bebi apenas dois copos de cerveja.
(Na verdade, o emissor não bebeu os copos e sim a cerveja)
c) o lugar pelo produto feito no lugar: Só toma champanhe no reveillon.
(Champanhe é o nome de uma região da França onde se originou esse tipo de
vinho)
d) o efeito pela causa: Vivemos do nosso trabalho.
(Na verdade, o trabalho é a causa e o efeito é o alimento)
e) o instrumento pela pessoa que o utiliza: Em geral, os adolescentes são
bons garfos.
(Em geral, os adolescentes comem muito)
f) a parte pelo todo: Seus olhos têm me consumido.
(Na realidade, trata-se da pessoa como um todo e não apenas dos olhos)
g) o material pelo objeto: A porcelana todo branca dava um toque especial ao
jantar.
(Os objetos feitos de porcelana)
h) a marca pelo produto: Só usa gilete importada.
(A palavra gilete vem da marca Gillete da lâmina de barbear.)
Observação importante: A metonímia não se confunde com a
metáfora. Enquanto a metáfora se baseia numa relação de caráter
subjetivo, individual, a metonímia se baseia numa relação lógica,
constante entre dois seres.
Perífrase
Observe:
O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente.
Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para substituir "os portugueses". Esse
rodeio de palavras que substituiu um nome comum ou próprio chama-
se perífrase.
Perífrase é a substituição de um nome comum ou próprio por um expressão
que a caracterize. Nada mais é do que um circunlóquio, isto é, um rodeio de
palavras.
Outros exemplos:
astro rei (Sol) | última flor do Lácio (língua portuguesa) | Cidade-Luz (Paris)
Rainha da Borborema (Campina Grande) | Cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro)
Observação: existe também um tipo especial de perífrase que se
refere somente a pessoas. Tal figura de estilo é chamada
de antonomásia e baseia-se nas qualidades ou ações notórias do
indivíduo ou da entidade a que a expressão se refere.
Exemplos:
A rainha do mar (Iemanjá)
O poeta dos escravos (Castro Alves)
O criador do teatro português (Gil Vicente)
Gradação
Surpreso, admira o seu porte, sentindo-se vivo, o maior, o invencível.
Nesse exemplo, o autor caracteriza o porte da personagem, empregando três
adjetivos dispostos numa progressão ascendente, isto é, do menos intenso
para o mais intenso. Trata-se de uma gradação ascendente ou clímax.
A gradação pode ocorrer também numa progressão descendente, isto é, do
mais intenso para o menos intenso, do maior para o menor, do mais distante
para o mais próximo. Trata-se, neste caso, de gradação
descendente ou anticlímax. Exemplo:
Um grito, um gemido, um sussurro, nada quebrava o silêncio daquele lugar
sombrio.
Catacrese
Observe:
Embarcamos no ônibus das 10 horas da manhã.
O verbo embarcar era usado primitivamente para significar apenas "entrar
num barco". Hoje, pela falta de um termo apropriado, em diversas
circunstância utiliza-se esse verbo para significar "entrar em avião, ônibus ou
trem". Essa figura de estilo chamasse catacrese.
A catacrese consiste no emprego de um termo figurado pela falta de outro
mais próprio. É um tipo de metáfora cujo uso é tão corrente que não é mais
considerada como tal.
A perna da mesa
O dente de alho.
O braço da cadeira.
A asa da xícara.
Eufemismo
Leia estes versos de Camões:
Ortografia
por: Gramática Online
sobre: Gramática
Ao escrever uma palavra com som de s, de z, de x ou de j, deve-se procurar a origem dela, pois, na
Língua Portuguesa, a palavra primitiva, em muitos casos, indica como deveremos escrever a palavra
derivada.
Ç
1. Escreveremos com -ção as palavras derivadas de vocábulos terminados em -to, -tor, -tivo e os
substantivos formados pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra, quando
se retira a desinência de infinitivo - r - do verbo).
Portanto deve-se procurar a origem da palavra terminada em -ção. Por exemplo: Donde provém a
palavra conjunção? Resposta: provém de conjunto. Por isso, escrevemo-la com ç.
Exemplos:
• erudito = erudição
• exceto = exceção
• setor = seção
• intuitivo = intuição
• redator = redação
• ereto = ereção
• educar - r + ção = educação
• exportar - r + ção = exportação
• repartir - r + ção = repartição
2. Escreveremos com -tenção os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter.
Exemplos:
• manter = manutenção
• reter = retenção
• deter = detenção
• conter = contenção
3. Escreveremos com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em -ce.
Exemplos:
• alcance = alcançar
• lance = lançar
S
Exemplos:
• pretender = pretensão
• defender = defesa, defensivo
• despender = despesa
• compreender = compreensão
• fundir = fusão
• expandir = expansão
2. Escreveremos com -s- as palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -ergir.
Exemplos:
• perverter = perversão
• converter = conversão
• reverter = reversão
• divertir = diversão
• aspergir = aspersão
• imergir = imersão
3. Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos terminados em -pelir e -curs-, nas
palavras derivadas de verbos terminados em -correr.
Exemplos:
• expelir = expulsão
• impelir = impulso
• compelir = compulsório
• concorrer = concurso
• discorrer = discurso
• percorrer = percurso
4. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -oso e -osa, com exceção de gozo.
Exemplos:
• gostosa
• glamorosa
• saboroso
• horroroso
5. Escreveremos com -s- todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e -ose, com exceção
de gaze e deslize.
Exemplos:
• fase
• crase
• tese
• osmose
6. Escreveremos com -s- as palavras femininas terminadas em -isa.
Exemplos:
• poetisa
• profetisa
• Heloísa
• Marisa
7. Escreveremos com -s- toda a conjugação dos verbos pôr, querer e usar.
Exemplos:
• Eu pus
• Ele quis
• Nós usamos
• Eles quiseram
• Quando nós quisermos
• Se eles usassem
Ç ou S?
Após ditongo, escreveremos com -ç-, quando houver som de s, e escreveremos com -s-, quando
houver som de z.
Exemplos:
• eleição
• traição
• Neusa
• coisa
S ou Z?
Exemplos:
• português
• norueguesa
• marquês
• duquesa
• Inês
• Teresa
1.-b) Escreveremos com -z- as palavras terminadas em -ez e -eza, substantivos abstratos que
provêm de adjetivos, ou seja, palavras que indicam a existência de uma qualidade.
Exemplos:
• embriaguez
• limpeza
• lucidez
• nobreza
• acidez
• pobreza
2.-a) Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar, quando a palavra primitiva já possuir o -
s-.
Exemplos:
• análise = analisar
• pesquisa = pesquisar
• paralisia = paralisar
2.-b) Escreveremos com -z- os verbos terminados em -izar, quando a palavra primitiva não
possuir -s-.
Exemplos:
• economia = economizar
• terror = aterrorizar
• frágil = fragilizar
Cuidado:
• catequese = catequizar
• síntese = sintetizar
• hipnose = hipnotizar
• batismo = batizar
3.-a) Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em -sinho e -sito, quando a palavra
primitiva já possuir o -s- no final do radical.
Exemplos:
• casinha
• asinha
• portuguesinho
• camponesinha
• Teresinha
• Inesita
3.-b) Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em -zinho e -zito, quando a palavra
primitiva não possuir -s- no final do radical.
Exemplos:
• mulherzinha
• arvorezinha
• alemãozinho
• aviãozinho
• pincelzinho
• corzinha
SS
Exemplos:
• anteceder = antecessor
• exceder = excesso
• conceder = concessão
2. Escreveremos com -press- as palavras derivadas de verbos terminados em -primir.
Exemplos:
• imprimir = impressão
• comprimir = compressa
• deprimir = depressivo
3. Escreveremos com -gress- as palavras derivadas de verbos terminados em -gredir.
Exemplos:
• agredir = agressão
• progredir = progresso
• transgredir = transgressor
4. Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de verbos terminados em -meter.
Exemplos:
• comprometer = compromisso
• intrometer = intromissão
• prometer = promessa
• remeter = remessa
ÇS ou SS
Em relação ao verbos terminados em -tir, teremos:
1. Escreveremos com -ção, se apenas retirarmos a desinência de infinitivo -r, dos verbos terminados
em -tir.
Exemplo:
• curtir - r + ção = curtição
2. Escreveremos com -são, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for
consoante.
Exemplo:
• divertir - tir + são = diversão
3. Escreveremos com -ssão, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for vogal.
Exemplo:
• discutir - tir + ssão = discussão
J
Exemplos:
• trajar = traje, eu trajei.
• encorajar = que eles encorajem
• viajar = que eles viajem
3. Escreveremos com -j- as palavras derivadas de vocábulos terminados em -ja.
Exemplos:
• loja = lojista
• gorja = gorjeta
• canja = canjica
4. Escreveremos com -j- as palavras de origem tupi, africana ou popular.
Exemplos:
• jeca
• jibóia
• jiló
• pajé
G
1. Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
Exemplos:
• pedágio
• colégio
• sacrilégio
• prestígio
• relógio
• refúgio
2. Escreveremos com -g- todas as palavras terminadas em -gem, com exceção
de pajem, lambujeme a conjugação dos verbos terminados em -jar.
Exemplos:
• a viagem
• a coragem
• a personagem
• a vernissagem
• a ferrugem
• a penugem
X
1. Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por mex-, com exceção de mecha.
Exemplos:
• mexilhão
• mexer
• mexerica
• México
• mexerico
• mexido
2. Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enx-, com exceção das derivadas de vocábulos
iniciados por ch- e da palavra enchova.
Exemplos:
• enxada
• enxerto
• enxerido
• enxurrada
mas:
• cheio = encher, enchente
• charco = encharcar
• chiqueiro = enchiqueirar
3. Escreveremos -x- após ditongo, com exceção de recauchutar e guache.
Exemplos:
• ameixa
• deixar
• queixa
• feixe
• peixe
• gueixa
UIR e OER
Os verbos terminados em -uir e -oer terão as 2ª e 3ª pessoas do singular do Presente do Indicativo
escritas com -i-.
Exemplos:
• tu possuis
• ele possui
• tu constróis
• ele constrói
• tu móis
• ele mói
• tu róis
• ele rói
UAR e OAR
Os verbos terminados em -uar e -oar terão todas as pessoas do Presente do Subjuntivo escritas
com -e-.
Exemplos:
• Que eu efetue
• Que tu efetues
• Que ele atenue
• Que nós atenuemos
• Que vós entoeis
• Que eles entoem
• Que eles entoem
Palavra primitiva: é toda palavra que não nasce de outra, dentro da língua
portuguesa.
EX.: rua, sol, pedra, cidade etc.
A palavra primitiva pode servir de ponto de partida para a formação de outras
palavras.
Palavra derivada: é toda palavra que ser forma a partir de uma outra palavra
pré-existente.
EX.: novidade (novo); ensolarada (sol).
Palavra composta: é toda palavra que se forma a partir da reunião de duas
ou mais palavras (ou radicais).
EX.: pontapé (ponta+pé); azul-claro (azul+claro)
Os dois processo principais
Derivação:
É o processo pelo qual uma palavra nova (derivada) forma-se a partir de uma
única outra palavra já existente (chamada primitiva). Em gera, a derivação se
dá pelo acréscimo de prefixo ou sufixo à palavra primitiva.
A derivação pode ocorrer das seguintes maneiras:
Derivação prefixal: quando acrescentamos um prefixo à palavra primitiva.
EX.: RE (prefixo) + fazer (palavra primitiva) = refazer (deriv. prefixal)
Derivação sufixal: quando acrescentamos um sufixo à palavra primitiva.
EX.: ponta (palavra primitiva) + EIRO (sufixo) = ponteiro (deriv. sufixal)
Derivação parassintética (ou parassíntese): ocorre quando a um
determinado radical acrescentam-se, ao mesmo tempo, um prefixo e um
sufixo.
EX.: RE (prefixo) + pátria (palavra primitiva) +
AR (sufixo) = repatriar (parassíntese)
OBS: A palavra só é formada por parassíntese se, ao tirarmos o prefixo ou
sufixo, ela deixar de ter sentido. Não existe, por exemplo, patriar. Se, tirando o
prefixo ou sufixo, a palavra continuar com sentido, dizemos que ela foi formada
por derivação prefixal e sufixal. Ex.: infelizmente
Derivação regressiva: nesse caso, ao contrário dos anteriores, a palavra não
aumenta sua forma, e sim diminui, reduz-se.
Esse processo dá, principalmente, origem a substantivos a partir de verbos e
ocorre com a substituição da terminação do verbo pelas desinências A, E, O.
Convém notar que todo substantivo formado por derivação regressiva termina
em A, E ou O e indica uma ação.
Para exemplificar esse processo, vamos considerar as duas palavra grifadas na
frase:
O resgate dos passageiros foi feito através da âncora.
resgate: termina em e e indica a ação de resgatar, portanto é formada por
derivação regressiva
âncora: termina em a, mas não indica ação, portanto não é formada por
derivação regressiva. Trata-se de uma palavra primitiva.
Derivação imprópria: é a passagem de uma palavra que pertencente a
determinada classe gramatical (substantivo, adjetivo, advérbio etc.) para outra
classe.
EX.:
fumar (é verbo) --> o fumar (é substantivo)
claro (é adjetivo) --> ela fala claro (é advérbio)
Note que a palavra muda de classe gramatical sem sofrer modificação em sua
forma.
Composição
Uma palavra é formada por composição quando, para constituí-la, juntam-se
duas ou mais palavras (ou radicais).
A composição pode ser de dois tipos:
Composição justaposição: quando as duas (ou mais) palavras que se juntam
não perdem nenhum fonema, mantendo, por isso, a pronúncia que apresentam
antes da composição.
EX.: passatempo (passa + tempo); couve-flor (couve + flor); girassol (gira +
sol); pé-de-moleque (pé + de + moleque)
Composição por aglutinação: quando pelo menos uma das palavra que se
unem perde um ou mais fonemas, sofrendo, assim, uma mudança em sua
pronúncia.
EX.: petróleo (petra + óleo); fidalgo (filho + de + algo).
Os processos secundários
Além dos dois processos principais já estudados (derivação e composição),
temos ainda dois outros processos que, embora menos importantes, também
contribuem para a formação de novas palavras em português. São eles:
Hibridismo: uma palavra é formada por hibridismo quando na constituição
dela entram palavras pertencentes a idiomas diferentes.
EX.: sócio (latim) + logia (grego) = sociologia
Onomatopeia: quando a palavra nasce de uma tentativa de reproduzir os
sons da natureza.
EX.: tique-taque, reco-reco, zunzum.
Acentos Diferenciais
por: Gramática Online
sobre: Gramática
As únicas palavras que recebem acento para serem diferenciadas de outras
são as seguintes:
ás = carta de baralho, piloto de avião. O ás é a carta mais valiosa no
pôquer.
coas, coa = contração da preposição com com o artigo a ou as. Ele não se
encontrou coas garotas.
péla, pélas = bola de borracha, jogo da péla; verbo pelar (tirar a pele) na
segunda e na terceira
pessoas do singular do Presente do Indicativo. Eu pélo, tu pélas, ele péla.
pela, pelas = preposição per mais artigo ou pronome. Ele fugiu pela porta
da diretoria.
pelo, pelos = preposição per mais artigo ou pronome. Ele fugiu pelos
fundos.
pêra = fruto da pereira. Comi uma pêra no almoço. Observe que pêra só
tem acento no singular.
pôr = verbo. Menino, vá pôr uma blusa, antes de sair por aí.
Travaglia afirma que distingue texto de discurso levando em conta que sua
preocupação é com a tipologia de textos, e não de discursos. Marcuschi afirma
que a definição que traz de texto e discurso é muito mais operacional do que
formal.
Travaglia faz uma “tipologização” dos termos Gênero Textual, Tipologia
Textual e Espécie. Ele chama esses elementos de Tipelementos. Justifica a
escolha pelo termo por considerar que os elementos tipológicos (Gênero
Textual, Tipologia Textual e Espécie) são básicos na construção das
tipologias e talvez dos textos, numa espécie de analogia com os elementos
químicos que compõem as substâncias encontradas na natureza.
Para concluir, acredito que vale a pena considerar que as discussões feitas por
Marcuschi, em defesa da abordagem textual a partir dos Gêneros Textuais,
estão diretamente ligadas ao ensino. Ele afirma que o trabalho com o gênero é
uma grande oportunidade de se lidar com a língua em seus mais diversos usos
autênticos no dia a dia. Cita o PCN, dizendo que ele apresenta a ideia básica de
que um maior conhecimento do funcionamento dos Gêneros Textuais é
importante para a produção e para a compreensão de textos. Travaglia não faz
abordagens específicas ligadas à questão do ensino no seu tratamento
à Tipologia Textual.
O que Travaglia mostra é uma extrema preferência pelo uso da Tipologia
Textual, independente de estar ligada ao ensino. Sua abordagem parece ser
mais taxionômica. Ele chega a afirmar que são os tipos que entram na
composição da grande maioria dos textos. Para ele, a questão dos elementos
tipológicos e suas implicações com o ensino/aprendizagem merece maiores
discussões.
Marcuschi diz que não acredita na existência de Gêneros Textuais ideais para
o ensino de língua. Ele afirma que é possível a identificação de gêneros com
dificuldades progressivas, do nível menos formal ao mais formal, do mais
privado ao mais público e assim por diante. Os gêneros devem passar por um
processo de progressão, conforme sugerem Schneuwly & Dolz (2004).
Travaglia, como afirmei, não faz considerações sobre o trabalho com
a Tipologia Textual e o ensino. Acredito que um trabalho com a tipologia teria
que, no mínimo, levar em conta a questão de com quais tipos de texto deve-se
trabalhar na escola, a quais será dada maior atenção e com quais será feito um
trabalho mais detido. Acho que a escolha pelo tipo, caso seja considerada a
ideia de Travaglia, deve levar em conta uma série de fatores, porém dois são
mais pertinentes:
1 - Penso que quando o professor não opta pelo trabalho com o gênero ou
com o tipo ele acaba não tendo uma maneira muito clara para selecionar os
3 -Travaglia (2002) diz que uma carta pode ser exclusivamente descritiva, ou
descrições, ou apenas com injunções. Por outro lado, meio que contrariando o
descritivo.
4 - Termo usado pelas autoras citadas para os textos que fazem previsão,
5 - Necessárias para a carta, e suficientes para que o texto seja uma carta.
argumentação explícita.
Interjeição
Orações Reduzidas
Orações Coordenadas
Denotação e Conotação
“(O rio São Francisco) nasce em Minas Gerais e percorre 3160 quilômetros,
Gênero Vacilante
São Masculinos:
• o açúcar
• o afã
• o ágape
• o alvará
• o amálgama
• o anátema
• o aneurisma
• o antílope
• o apêndice
• o apetite
• o algoz
• o bóia-fria
• o caudal
• o cataclismo
• o cônjuge
• o champanha
• o clã
• o cola-tudo
• o cós
• o coma
• o derma
• o diagrama
• o dó
• o diadema
• o decalque
• o epigrama
• o eclipse
• o estigma
• o estratagema
• o eczema
• o formicida
• o guaraná
• o gengibre
• o herpes
• o lança-perfume
• o haras
• o lotação
• o magma
• o matiz
• o magazine
• o milhar
• o nó-cego
• o pijama
• o pé-frio
• o plasma
• o pão-duro
• o sósia
• o suéter
• o talismã
• o toalete
• o tapa
• o telefonema
• o tira-teimas
• o xérox
São Femininos:
• a abusão
• a acne
• a agravante
• a aguarrás
• a alface
• a apendicite
• a aguardente
• a alcunha
• a aluvião
• a bacanal
• a benesse
• a bólide
• a couve
• a couve-flor
• a cal
• a cataplasma
• a comichão
• a derme
• a dinamite
• a debênture
• a elipse
• a ênfase
• a echarpe
• a entorse
• a enzima
• a faringe
• a ferrugem
• a fênix
• a gênese
• a grafite
• a ioga
• a libido
• a matinê
• a marmitex
• a mascote
• a mídia
• a nuança
• a omoplata
• a ordenança
• a omelete
• a personagem
• a própolis
• a patinete
• a quitinete
• a sentinela
• a soja
• a usucapião
• a vernissagem
Mudança de gênero com mudança de significado
Acento é Grave, O
As regras gramaticais não são as mesmas? Claro que sim. Ambos os países
obedecem a mesma regra gramatical. O que difere aqui é a “forma como as
palavras são usadas”.
Se em Portugal eu digo “venho de França”, ao invés de “venho da França”,
então não se aplica a junção da preposição “de”+ o artigo “a”. Assim sendo,
não posso escrever “Vou à França”, mas sim “Vou a França”, tal como escrevo
“Vou a Portugal” (porque venho de Portugal), “vou a Itália” (porque venho de
Itália) e “vou a Espanha” (porque venho de Espanha).
Ah… É claro que se em Portugal dizemos “Venho de França”, jamais poderia
dizer que a “minha filha está vivendo na França”. Se não usamos a preposição
“de” com o artigo “a”, então também não podemos usar a preposição “em”
com o artigo “a”. Assim, tenho que dizer “Minha filha está em França”.
Espero que este texto ajude a fixar esta regra gramatical muitas vezes
ignorada.
Abraços e beijinhos da minha filha – de França.
Crase
por: GramáticaOnline
sobre: Gramática
Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase
pelo acento grave.
Fomos à piscina
à artigo e preposição
Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro
termo que aceite o artigo a.
Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns
artifícios:
I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se
aparecer ao ou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Temos amor à arte.
(Temos amor ao estudo)
Respondi às perguntas.
(Respondi aos questionário)
II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:
Exemplos:
Contarei uma estória a você.
(Contarei uma estória para você.)
Fui à Holanda
(Fui para a Holanda)
3. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a
expressão voltar da, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Iremos a Curitiba.
(Voltaremos de Curitiba)
Iremos à Bahia
(Voltaremos da Bahia)
Não ocorre a Crase
a) antes de verbo
Voltamos a contemplar a lua.
b) antes de palavras masculinas
Gosto muito de andar a pé.
Passeamos a cavalo.
c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e
dona:
Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
Dirigiu-se à Sra. com aspereza.
d) antes de pronomes em geral:
Não vou a qualquer parte.
Fiz alusão a esta aluna.
e) em expressões formadas por palavras repetidas:
Estamos frente a frente
Estamos cara a cara.
f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:
Não falo a pessoas estranhas.
Restrição ao crédito causa o temor a empresários.
Crase facultativa
1. Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me à (a) Julinana.
2. Antes de pronome possessivo feminino:
Dirija-se à (a) sua fazenda.
3. Depois da preposição até:
Dirija-se até à (a) porta.
Casos particulares
1. Casa
Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada
por nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase.
Exemplos:
Regressaram a casa para almoçar
Regressaram à casa de seus pais
2. Terra
Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre
crase.
Exemplos:
Regressaram a terra depois de muitos dias.
Regressaram à terra natal.
3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo.
Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a
preposição a, vai ocorrer a crase.
Exemplos:
Está é a nação que me refiro.
(Este é o país a que me refiro.)
Esta é a nação à qual me refiro.
(Este é o país ao qual me refiro.)
Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.
(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)
Houve um sugestão anterior à que você deu.
(Houve um palpite anterior ao que você me deu.)
Ocorre também a crase
a) Na indicação do número de horas:
Chegamos às nove horas.
b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta:
Usam sapatos à (moda de) Luís XV.
c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento:
Chegou à tarde (tempo).
Falou à vontade (modo).
d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...
OBSERVAÇÕES: Lembre-se que:
Há - indica tempo passado.
Moramos aqui há seis anos
A - indica tempo futuro e distância.
Daqui a dois meses, irei à fazenda.
Moro a três quarteirões da escola.
Leitura Complementar
• O acento é Grave
Gabarito
01 – O plano dos bandidos saiu às avessas (ao contrário).
02 – Não chegaram a saber (verbo) quem era a autoridade (o chefe).
03 – Encontramos os barcos às margens da lagoa. (ao leito)
04 – Fui a casa, mas voltei logo. (casa)
05 – Não fui àquela (a esta) farmácia.
06 – Entregamos o prêmio àquele (a este) aluno.
07 – Submeterei aqueles (estes) alunos a uma prova.
08 – Reprovo aquela (esta) atitude.
09 – Encontrei-o à porta de minha casa. (ao portão)
10 – À noite, se reuniam para ouvi-lo. (pela noite)
11 – Sua aversão a estrangeiros (masc.) era censurada.
12 - Às dez e meia todos dormiam. (ao meio-dia)
13 - Enviei a encomenda à Fernanda (ao Fernando).
14 – Você vai à aula hoje? (ao colégio)
15 – Não desobedeça a ninguém. (p. indefinido)
16 – Os guardas ficaram a uma grande distância. (uma)
17 - Os meninos chegaram à uma hora. (uma / hora)
18 – Você entregou a encomenda (o pedido) a Dona Luísa?
19 – Você deu parabéns a Sua Alteza? (p. tratamento)
20 – Ofereci um presente a ou à Carolina?
21 – Ela foi à (para a) Paraíba.
22 – À meia-noite (ao meio-dia), os fantasmas aparecem.
23 – Ele não se prendia a nenhuma (pron. Indef.) garota.
24 - Iremos a Porto Alegre. (para Porto)
25 - As notas já foram devolvidas à gerência. (ao gerente)
26 – Compareceu à prova indisposto. (ao exame)
27 – Fez a prova indisposto. (o exame)
28 – A lua (o Sol) e as estrelas (os astros) enfeitam o céu.
29 – Sua atitude agradou à maioria. (ao público)
30 – Sua atitude satisfez a maioria. (o público)
31 – Fui à casa de Pedro. (casa)
32 – Rezo a Nossa Senhora. (santas)
33 – Voltarei este ano a ou à minha terra. (p. possessivo)
34 – Permaneço fiel a ou às minhas amizades. (possessivo)
35 – Aderi logo à proposta (ao convite) que me fez.
36 – A joia pertencia a ou à Helena. (nome mulher)
37 – Tinha bigodes à (moda) Hitler.
38 - Referiu-se à (à nave) Apollo.
39 - Vou à (à editora) Melhoramentos.
40 – Tomou o remédio gota a gota. (repetição)
41 – Dia a dia, a empresa foi crescendo. (repetição)
42 – Não me referi a Vossa Excelência.
43 – Peço à senhora (exceção) que tenha paciência.
44 – Enfim encontraram-se face a face. (repetição)
45 – Ele chegou a essa região há anos. (antes de essa)
46 – Remeti a senhorita (exceção) o lenço.
47 – Irá a uma hora qualquer. (hora indet.)
48 - Já se acostumou a madame Angélica. (antes de madame)
49 - Levou a encomenda a ou à sua tia. (possessivo)
50 - Até a ou à volta.(depois de até)
51 - O aumento entra em vigor à zero hora. (hora det.)
Numeral
Object 1
Ouvir Texto
Morfema
Advérbios
Exemplos:
O juiz morava longe. Falava muito bem.
Certamente, você saberá como proceder na hora oportuna.
O dia está muito claro.
Locução Adverbial
É a expressão formada por preposição + substantivo, ligada ao verbo com
função equivalente à do advérbio.
Grau do advérbio
Alguns advérbios sofrem flexão de grau como os adjetivos.
Comparativo:
- de igualdade: Chegou tão cedo quanto eu.
- de superioridade: Chegou mais cedo do que eu.
- de inferioridade: Chegou menos cedo do que eu.
Superlativo:
O grau superlativo dos advérbios pode ser analítico ou sintético.
mora pertinho.