3 Caldeira Segurança Compressed
3 Caldeira Segurança Compressed
3 Caldeira Segurança Compressed
Departamento de Engenharia
INSTITUTO DE METROLOGIA INDUSTRIAL LTDA. (USITEC)
ÍNDICE
Pressão 1
Pressão atmosférica 2
Pressão interna de um vaso 2
Pressão manométrica 2
Pressão relativa 2
Pressão absoluta 3
Principais unidades de pressão 3
Vazão 4
Calor e temperatura 7
Modos de transmissão de calor 9
Calor específico 11
Caloria 12
Calor sensível 12
Calor latente 12
Vapor 12
Partes de uma caldeira 17
Tipos de caldeiras e suas utilizações 18
Componentes de uma caldeira aquotubular 20
Vantagens e desvantagens de uma caldeira aquotubular 22
Vantagens e desvantagens de uma caldeira flamotubular 25
Caldeiras elétricas 25
Técnicas eletrotérmicas mais usadas para gerar vapor 26
O Hidrogênio e as caldeiras elétricas 32
Combustível 33
Caldeiras a combustíveis sólidos 35
Caldeiras a combustíveis líquidos 39
Algumas propriedades importantes dos combustíveis líquidos 40
Caldeiras à combustível gasoso 44
Economizadores em caldeiras a gás 47
Capacidade de uma caldeira 47
Queimadores 48
Deficiências na combustão e suas causas 52
Instrumentos e dispositivos de controle de caldeira 54
Dispositivo de alimentação 54
Bloco refratário 56
Visor de nível 57
Sistema de controle de nível 58
Indicadores de pressão 60
Dispositivos de segurança 61
Válvula de segurança 61
Células fotoelétricas ou fotocélulas 63
Termoelétricos 63
Pressostato de controle de pressão máxima da caldeira 64
Dispositivos auxiliares 64
Válvulas 65
Válvulas Solenóide 65
Programador 66
Válvulas e tubulações 66
Válvula principal de saída de vapor 66
Válvula de alimentação 66
Válvula de retenção 66
Válvula de Descarga 67
Válvula de suspiro 67
Tubulações 68
Tubulação de alimentação de água 68
Tubulação de combustível 68
Tubulação de condensado 68
Tubulação de vapor 69
Tiragem de fumaça 69
Tiragem natural 69
Tiragem mecânica 70
Tiragem forçada 70
Tiragem balanceada 71
Chaminé 72
Controle de tiragem 72
Análise dos gases de combustão 73
Funcionamento automático da caldeira 77
Parada final do funcionamento automático 79
Regulagem e controle 80
Falhas de operação - causas e providências 83
- Operação de um sistema de várias caldeiras: 94
Procedimentos em situações de emergência 96
Impurezas da água e suas conseqüências 101
Tratamento de água para caldeiras 104
Incrustações e depósitos 105
Balanço 107
Corrosão em caldeiras 109
Arraste 110
A importância da descarga de fundo em caldeiras 112
Dosadores 114
Proteção de caldeiras e superaquecedores 114
Limpeza de caldeiras 117
Como economizar óleo tratando a água 119
Manutenção preventiva 122
Programa de manutenção diária 122
Programa de manutenção semanal 124
Programa de manutenção mensal 124
Programa de Manutenção Trimestral 126
Programa de manutenção semestral 127
Programa de manutenção anual 128
Reparos e cuidados com a caldeira 129
Riscos gerais de acidentes e riscos à saúde 132
Norma de segurança para caldeiras 133
Riscos à saúde 136
Riscos de explosão 138
Normas Regulamentadoras 144
NR-28 — Fiscalização e Penalidades 145
NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão 151
Boil-Out Procedure 185
Boiler Hydrostatic Testing 190
Boiler Installation and Setup 192
Boiler Maintenance 197
Boiler Operating Suggestions 200
Boiler Refractory Dryout 204
Boiler Safety 205
Boiler Shutdown, Standby and Storage 218
Boiler Startup 221
Boiler Valve Positions 223
Boiler Water Treatment Considerations 224
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
1
Capítulo
pressão
Vazão
P F
S
Calor e temperatura
Modos de transmissão de Onde P é a pressão resultante, expressa em
calor unidade de força por unidade de área.
Calor específico
Típicas unidades de força e área s ão:
Caloria
Calor sensível De força: Newton (N); dina (d); quilograma -
Calor latente força (kgf); e libra-força (lbf).
Vapor
Conversão: 1N = 10 5 d = 0,1020kgf = 0,2248lbf
1
De área: metro quadrado (m²); centímetro quadrado (cm²); milím etro
quadrado (mm²); polegada quadrada (in²); e pé quadrado (ft²).
Pressão atmosférica
É a pressão exercida pelo peso da atmosfera (o ar que nos envolve)
sobre os corpos. Esta pressão é igual a aproximadamente 14,7lbf/in²,
ou 1kgf/cm².
A pressão atmosférica varia conforme a altitude, a posição geográfica
e as condições meteorológicas.
Pressão manométrica
É a pressão registrada pelos manômetros. É uma pressão superior à
pressão atmosférica.
Pressão relativa
Em alguns casos, quando para os fins pretendidos é necessário referir-
se inequivocamente a uma medida de pressão feita em um determinado
local e em específicas condições ambientais, usa -se dizer que aquela
medida tomada é uma pressão relativa, a qual expurga o valor da
pressão atmosférica naquele local e naquelas con dições especificadas.
Para o uso em operação de caldeiras, é o mesmo que pressão
manométrica.
2
Pressão absoluta
É a pressão que toma como referência o vácuo perfeito, aquela que
inclui em sua medida a pressão atmosférica. Se os manômetros
indicassem a pressão absoluta, já viriam de fábrica marcando
14,7lbf/in², antes mesmo de serem instalados nas caldeiras ou vasos.
Atmosfera atm
bar bar
Não raras vezes veremos libra força por polegada quadrada abreviada
indicada com os seguintes símbolos: lbs/sq. in.; lbs/in²; ou lbs/pol²,
numa tentiva de aportuguesar o símbolo.
"psi" é uma outra forma de se simbolizar l ibra força por polegada
quadrada. Seria a sigla de "pounds per square inch". Entretanto,
lembramos que a sigla "psig" representa pressão manométrica em
libras força por polegada quadrada, sendo "psia" o seu correspondente
em pressão absoluta. Para converter pres são manométrica em pressão
absoluta basta adicionar 14,7psi à medida manométrica.
3
Multiplique por Para obter
atmosfera [14,6959psi] 101.325 Pa
bar 100.000 Pa
bar 14,50377 psi
bar 100000 N/m²
hectobar 0,6474898 ton[long]/pol²
kgf/cm² 14,22334 psi
kgf/m² 9,80665 N/m²
kgf/m² 9,80665 pascal (Pa)
kgf/m² 0,2048161 lbf/ft²
kN/m² 0,1450377 psi
N/cm² 0,450377 psi
N/m² 0,00001 bar
N/m² 1,0 Pa
N/m² 0,000145038 psi
N/m² 0,1019716 kgf/m²
N/mm² 145,0377 psi
Pa 0,00000986923 atmosfera
Pa 0,00001 bar
Pa 0,1019716 kgf/m²
Pa 1,0 N/m²
Pa 0,02088543 lbf/ft²
Pa 0,000145038 psi
lbf/ft² 4,882429 kgf/m²
lbf/ft² 4,788026 Pa
psi 0,06894757 bar
psi 0,07030697 kgf/cm²
psi 0,06894757 N/cm²
psi 6,894757 kN/m²
psi 6894,757 N/m²
psi 0,006894757 N/mm²
psi 6894,757 Pa
ton[long]/pol² 1,544426 hectobar
Vazão
Em termos cotidianos, diz -se que é o ato ou efeito de vazar; a ação de
esgotar um fluido de um vaso. Em termos técnicos, vazão é a
4
quantidade do fluxo de um determinado fluido que está em
movimento, em relação ao tempo.
Em processos industriais, é muito comum transportarmos substâncias
através de tubulações. Assim, a medida de vazão é tão importante
quanto o consumo da energia elétrica, tant o para fins contábeis quanto
para verificação da eficiência do processo.
A maioria dos medidores de vazão não mecânicos baseia -se na
aceleração do fluido ao passar através de algum tipo de gargalo na
tubulação.
A figura ao lado
ilustra o fluxo de um
fluido qualquer
através de um
gargalo na
tubulação.
Na maioria dos
casos, para se medir a vazão acaba -se causando alguma perda de carga.
Abaixo vemos alguns tipos mais comuns de medidores de vazão
(também se diz "medidor de fluxo").
5
Tipo flutuante Tipo turbina
Muitos dos hidrômetros comumente usados para medir o consumo de
água das caldeiras são do tipo turbina.
6
Multiplique por Para obter
m³/s 13198,15 galão (ING)/min
Q Vt
Onde,
Q = Vazão
V=Volume
t = Tempo
Calor e temperatura
É comum as pessoas confundirem os conceitos de "Calor" e de
"Temperatura". Para evitarmos dúvidas, estabeleceremos claramente a
diferença entre os dois conceitos.
Calor
Da mesma maneira que a água corre do nivel mais alto para um nível
mais baixo, assim também ocorre com o calor, o qual se transfere de
um sistema mais aquecido para outro mais frio.
Para elevar a temperatura de alguma coisa, devemos adicionar calor a
esta coisa. Dessa forma, de vemos obter calor de outra parte para
transferi-lo para aquela coisa que queremos aquecer. A tranferência de
calor de uma coisa para outra se chama "transmissão de calor". E a
7
velocidade, ou regime, com que o calor se transmite de uma coisa para
outra é chamada de "velocidade do fluxo de calor" ou "vazão térmica".
Vamos usar um fato comum de nosso cotidiano para exemplificar o
que dissemos antes: É comum as pessoas usarem sacos de água quente
para aquecerem partes do corpo lesionadas. Quando uma pessoa
coloca um saco de água quente sobre o corpo, faz com que o calor da
água no saco seja tranferido para o corpo. Isto acontece porque a
temperatura da água no saco é maior do que a do corpo; há uma
"diferença de temperatura" entre os dois sistemas, propiciando q ue o
calor do que está mais quente passe para o que está mais frio. Significa
que houve transmissão de calor da água do saco para o corpo da
pessoa. A velocidade com que ocorre este "fluxo térmico" entre os
dois sistemas depende principalmente da diferença de temperatura
entre eles.
Temperatura
8
Modos de transmissão de calor
A transmissão de calor pode ser definida como a transmissão de
energia de uma região para outra como resultado de uma diferença de
temperatura entre elas. Como existem diferenças de temperatura em
todo o universo, os fenômenos de transmissão de calor são tão
universais quanto os associados às atrações gravitacionais.
A literatura geralmente re conhece três modos distintos de transmissão
de calor: condução, radiação e convecção. Estritamente falando,
apenas a condução e a radiação devem ser classificadas como
processos de transmissão de calor, pois somente esses dois
mecanismos dependem, para sua operação, da mera existência de uma
diferença de temperatura. O último dos três, a convecção, não
concorda estritamente com a definição de transmissão de calor, pois
também depende, para sua operação, do transporte mecânico de
massa. Mas, como a convecção também efetua a transmissão de
energia de regiões de maior temperatura para as de menor, o termo
"transmissão de calor por convecção" tornou -se geralmente aceito.
Na natureza, usualmente o calor não flui apenas por um dos mecanismos, mas
por vários dos mecanismos simultaneamente
Condução
Radiação
9
ondas eletromagnéticas, mas na transmissão de calor são de interesse
apenas os fenômenos que resultam da diferença de temperatura e que
podem transportar energia através de um meio transparente ou através
do espaço. A energia transmitida dessa maneira é chamada de calor
radiante. Quando alguém coloca as mãos em frente ao fogo, elas se
aquecem por radiação.
Convecção
10
Calor específico
Define-se calor específico de um material como sendo a relação entre
sua capacidade calorífica especifica e a da água. A capacidade
calorífica específica de uma substância é a quantidade de calor
necessária para elevar de 1,0ºC a temperatura de 1g dessa substância.
Cada substância possui seu calor específico. Abaixo damos algu ns
exemplos expressando -os em quilocalorias por quilograma – grau
Celsius (kcal/kg ºC):
Material kcal/kg ºC
Frutas e Verduras (maior parte) 0,92
Carne de Vaca 0,77
Carnes de Peixes e Aves 0,82
Carnes de Carneiro e Porco 0,66
Leite 0,92
Manteiga 0,64
Ovos 0,76
Água 1
Alumínio 0,214
Chumbo 0,031
Cobre 0,0915
Estanho 0,0541
Feno 0,108
Magnésio 0,242
Molibdênio 0,06
Níquel 0,1065
Ouro 0,0309
Prata 0,0559
Tungstônlo 0,0321
UrSnlo 0,028
Zinco 0,0918
Bronze, 75% Co, 25% Sn 0,082
Constantan 60% Cu, 40% Ni 0,098
Latão 70% Cu, 30% Zn 0,092
Aço carbono 0,5% C 0,111
Aço carbono 1,0% C 0,113
Aço carbono 1,5% C 0,116
Aço Inoxidável 0,11
11
Caloria
É quantidade de calor necessária para elevar de 14,5 a 15,5ºC a
temperatura da massa de 1g de água. Assim, quilocaloria (kcal) é a
quantidade de calor necessária para elevar de 14,5 a 15,5ºC a
temperatura da massa de 1kg de água.
Algumas conversões úteis:
Calor sensível
É o calor percebido porque faz a temperatura de uma substância
variar. Exemplo: Quando calor é adicionado a 1,0kg de água numa
chaleira, a temperatura desta água sobe aproximadamente 1,0ºC para
cada quilocaloria (kcal) fornecida. Então, o aumento da temperatura
pela adição de calor pode ser percebido pelos nossos sentidos. Isto é
chamado de calor sensível.
Calor latente
É o calor que produz uma modificação de estado na substância, sem
produzir uma modificação de temperatura. Exemplo: O calor
necessário para que a água a 100ºC passe para o estado de vapor
d'água a 100ºC. Ou seja, chamamos de calor latente esse calor que,
sem alterar a temperatura da água, a fez passar do estado líquido para
o gasoso.
Vapor
Vapor Saturado
12
vapor sem partículas de água no estado líquido, mas isto não se
encontra na prática.
Pressão Pressão
Manométrica Manométrica
Kg/cm² Temperatura ºC Kg/cm² Temperatura ºC
0 99,1 4,5 154,7
0,1 101,8 5 158,1
0,2 104,2 5,5 161,2
0,3 106,6 6 164,2
0,4 108,7 6,5 167
0,5 110,8 7 169,6
0,6 112,7 7,5 172,1
0,8 116,3 8 174,5
1 119,6 8,5 176,8
1,2 122,6 9 179
1,4 125,5 10 183,2
1,6 128,1 11 187,1
1,8 130,5 12 190,7
2 132,9 13 194,1
2,2 135,1 14 197,4
2,4 137,2 15 200,4
2,6 139,2
2,8 141,1
3 142,9
3,5 147,2
4 151,1
13
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Vapor Superaquecido
14
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15
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
2
Capítulo
Caldeiras
Considerações gerais.
16
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No combate ao fogo.
Como agente de limpeza, deslocando graxas e óleos.
Câmara de Água
17
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Câmara de Vapor
A fornalha, ou câmara de combustão é a parte da caldeira onde se
queima o combustível utilizado para a produção de vapor. Se for
empregado carvão ou cavaco de madeira, a fornalha será composta de
grelhas sobre as quais se queimará o combustível.
Quando a caldeira utiliza combustíveis líquidos ou gasosos, a fornalha
é constituída por queimadores. O Combustível irá formar uma mistura
ideal com o ar (comburente), que é injetado na fornalha através do
ventilador da caldeira, e a combustão se dará.
As câmaras de água e vapor são as partes internas da caldeira. Elas são
constituídas de recipientes metálicos cilíndricos, tubos etc. A parte
inferior deste recipiente recebe o nome de "câmara de água" e o
espaço entre a superfície da água e a parte superior da caldeira é a
chamada "câmara de vapor".
18
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
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Fácil operação
Fácil manutenção
Caldeiras elétricas
A caldeira elétrica é um equipamento bastante simples, ao contrário de
suas similares que utilizam combustíveis, que podem ser muito
complexas. Sem levar em conta os sistemas de controle e proteção,
que poderão ser mais ou menos simples, em função das necessidades
ou das concepções de controle e segurança de cada tipo de indústria,
basicamente, uma caldeira elétrica é constituída por um vaso de
pressão não sujeito à chama, de um sistema de aquecimento elétrico e
de um sistema de alimentação de água.
Tendo em vista a simplicidade de sua concepção e operação, o
rendimento deste equipamento é bastante elevado. A transformação da
energia elétrica em energia térmica se faz no interior da caldeira, em
meio à água a ser vaporizada, tornando as perdas desprezíveis, a não
ser aquelas devidas às trocas de calor de seu corpo, cuja temperatura
sempre será muito próxima a do vapor gerado, com o meio e às perdas
devidas às descargas de fundo para a retirada de resíduo s.
As as perdas citadas, no entanto, podem ser minimizadas. A primeira
delas, conforme o isolamento térmico do vaso, se situará na faixa de
0,2% a 1%. Este isolamento é um dos pontos a serem cuidadosamente
verificados pelo comprador de uma caldeira elétric a. A segunda perda,
devida à descarga de fundo, também poderá ser bastante reduzida pela
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Caldeira a eletrodos
submersos de baixa
tensão
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Contra-eletrodos
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Combustível
Combustível é toda substância que, combinando -se quimicamente com
outra, principalmente o oxigênio, produz uma reação que libera
energia térmica (calor). Os combus tíveis podem se apresentar nos três
estados: sólido, liquido e gasoso.
Além da propriedade de entrar em cobustão, a substância deverá
apresentar outros requisitos para que seja considerada industrialmente
viável. A saber:
facilidade de queima; e
bom poder calorífico.
Líquidos:
Óleo Combustível , resíduo e outros:
ponto de fluidez
viscosidade
densidade
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I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
ponto de fulgor
teor de cinzas
resíduo de carbono
teor de água e sedimentos
poder calorífico
composição química
Gasosos
densidade
composição química
Sólidos
poder calorífico
densidade
teor de água
teor de cinzas
composição química
34
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Lenha
Serragem
Madeira
Cavacos
Nó de pinho
Naturais
Turfa
Linhito
Sólidos
Antracito
Hulha
Carvão Vegetal
Coque de Carvão
Derivados
Coque de Petróleo
Briquetes
Petróleo
Naturais Óleo de xisto
Óleo vegetal
Óleo Combustível
Óleo Diesel
Líquidos
Frações do Petróleo Querosene
Derivados Resíduo de Vácuo (RV)
Resíduo asfáltico (RASF)
Alcatrão
Álcool
35
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Carvão
Turfa
Cavaco de Madeira
Basicamente, as principais diferenças entre as caldeiras a combustíveis
sólidos e as caldeiras a combustíveis líquidos ou gasosos residem nos
processos de queima do combustível e nos processos de remoção das
cinzas.
Grelha rotativa
Leito fluidizado
O processo de colocar toras de lenha rachada diretamente na fornalha,
usado em caldeiras flamotubulares de pequen o porte, na faixa de
produção de vapor de 1 tonelada de vapor /h e pressão não superior a
7kgf/cm², é encontrável geralmente em indústrias no interior do país.
O processo de grelha fixa é indicado para a queima de resíduos
industriais, combustíveis moídos, ou triturados, casca de amendoim,
bagaço de cana, casca de arroz etc.. Neste processo, os combustíveis
são projetados por um dispositivo mecânico no interior da câmara de
combustão (ou fornalha), onde queimam parcialmente em suspensão e
os demais saem em meio às cinzas. Periodicamente, as cinzas são
removidas pelo basculamento das grelhas. O ar de combustão é
insuflado sob pressão por baixo da grelha, servindo também como ar
de resfriamento das grelhas. Normalmente, este processo é usado em
caldeiras aquot ubulares de grande porte.
Abaixo ilustramos as explicações com um esquema simples de um
dispositivo de alimentação de combustível utilizado em fornalhas de
queima em grelha fixa.
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I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Total 100%
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40
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Densidade
41
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A equação da densidade é:
m
v
Onde:
ρ = densidade
m = massa
v = volume
Poder Calorífico
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Carbono 84,00 %
Hidrogênio 12,10%
Oxigênio 1,20%
Nitrogênio 1,70%
Enxofre 0,40 %
Total 100,00 %
43
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I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Metano 89,00%
Nitrogênio 0,93%
Etano 8,30%
Propano 1,21%
Butano 0,02%
Total 100,00 %
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Quando uma caldeira for capaz de vaporizar 15,65kg de água por hora,
desde que a água de entrada esteja a uma temperatura de 100ºC, ela
terá a potência de 1BHP.
1 BHP = 8.430kcal
Queimadores
Queimadores de óleo
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Queimadores de atomização a ar
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Há caldeiras que usam gás natural e óleo combustível (um combustível de cada
vez), bastando apenas trocar o queimador para trocar o combustível.
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muito elevado.
Obstrução no queimador.
Atomização imperfeita.
Insuficiência de ar de combustão.
Má combustão.
Presença de sedimentos pesados.
Escassez de ar.
Má combustão.
Elevado excesso de ar.
Orificio do queimador acima da
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especificação.
Filtro entupido.
Bomba com defeito.
Dispositivo de alimentação
Em uma caldeira que Típico sistema de alimentação de água
está funcionando
normalmente, sendo
a caldeira
automática, a
alimentação de água
será comandada pelo
próprio nivel de
água na caldeira,
sem interferência do
operador.
Entretanto, a
alimentação poderá
ser, caso necessário,
ligada ou desligada
manualmente. Dependendo do tamanho e do tipo da caldeira de vapor,
o sistema de alimentação é composto por uma ou duas bombas ligadas
em paralelo.
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Bloco refratário
Outro item importante no capítulo dos queimadores é o bloco
refratário. O bloco refratário é um conjunto de tijolos refratários (ou
blocos de concreto refratário) de forma circular, localizado na parte
posterior do queimador, exatamente na entrada da fornalha, onde a
chama do queimador se projeta.
Os blocos refratários possuem as seguintes finalidades:
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Visor de nível
É composto por um tubo de vidro instalado no tambor de água/vapor
e tem a finalidade de dar ao operador a noção exata da altura onde se
encontra o nível de água da caldeira. Na maioria das caldeiras, o nível
de água ideal é assinalado exatamente no centro do visor de vidro, o
que corresponde mais ou menos ao centro do tambor de água/vapor.
Existem, porém, caldeiras que não seguem tal regra.
Manter o nível de água
da caldeira é uma das
mais importantes
responsabilidades do
operador, o qual terá
que dispensar especial
atenção ao visor de
nível (o nível de água
em hipótese alguma
poderá desaparecer do
visor, sobre pena de
dano irreversível à
caldeira ou, até mesmo,
de uma explosão.
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Indicadores de pressão
Os manômetros são os instrumentos que indicam a pressão de vapor
da caldeira. Indicam, também, a pressão da água de alimentação, do
combustível, do ar de combustão,do ar de atomização e, se a caldeira
for a gás, a pressão do gás.
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Dispositivos de segurança
Válvula de segurança
As válvulas de segurança são disposit ivos projetados para atuarem nos
casos de falha do sistema de combustão, ou quando os controladores
de pressão limite falharem.
As informações a seguir são uma livre interpretação da norma ASME,
seção 1, para caldeiras.
Toda caldeira deve estar equipada, n o mínimo, com uma válvula de
segurança, se a sua superficie de aquecimento em contato com a água
não exceder 50m². Para superficies maiores, duas ou mais válvulas são
exigidas.
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caldeira devem ser capazes de dar vazão a, pelo menos, 75% do total
necessário. O restante da vazão deverá escoar pela válvula instalada no
superaquecedor.
As válvulas de segurança das caldeiras deverão ter a pressão de
abertura ajustada em valor igual ou inferior à PMTP (Pressão Máxima
de Trabalho Permitida) ou PMTA (Pressão Máxima de Trabalho
Admissível).
Inspecionar as sedes das válvulas pelo menos uma vez por ano.
As válvulas de segurança devem ter a saída do vapor canalizada para
fora da casa de caldeira através de tubos de diâmetro igual ou maior
que a saida da válvula. Se houver necessidade de curvas, que sejam
bem suaves, a fim de dar livre expansão à descarga. A direção da s aida
não deverá lançar vapor sobre outra caldeira, ou qualquer outro
equipamento ou local onde o operador possa transitar ou trabalhar.
Obs.: Vide mais sobre a válvula de segurança no final da apostila.
Detectores de Chama:
São dispositivos de segurança qu e cortam o combustível quando a
chama do queimador se apaga acidentalmente. Sem o detector de
chama, quando houvesse apagamento acidental da chama do
queimador da caldeira, a fornalha ficaria cheia de combustível, o que
representaria grande perigo de explo são quando a caldeira fosse
novamente acesa.
Os mais usados são:
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Termoelétricos
São constituídos por lâminas bimetálicas (lâminas de metais diferentes
) e uma chave elétrica. As lâminas bimetálicas ficam instaladas no
caminho dos gases e, também, estão ligadas ao circuito. Ao acender o
queimador piloto da caldeira, as lâminas são aquecidas e se dilatam,
permitindo a abertura da válvula solenóide de combustível e
acendendo o queimador principal.
Apagando-se a caldeira, as lâminas e sfriam e se contraem, abrindo e
interrompendo o circuito elétrico do queimador principal e,
conseqüentemente, cortando o combustível do mesmo.
Sistema "Flame Rod":
Este dispositivo utiliza uma fonte externa de energia elétrica e
necessita de um eletrodo pa ra detectar a presença da chama, além de
requerer um amplificador eletrônico.
Ele apresenta as seguintes vantagens em relação aos dispositivos
termoelétricos:
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Dispositivos auxiliares
Pressostato modulador de chama
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Válvulas
Válvulas Solenóide
São válvulas eletromagnéticas que trabalham totalmente abertas, em
função da energização, ou não, de sua bobina. Quando energizadas,
liberam o fluxo e quando não estão energizadas, bloqueiam o fluxo.
São muitas vezes chamdas de válvulas de NF.
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Programador
É um dispositivo eletro -eletrônico que fica localizado dentro do painel
elétrico da caldeira. Tem a finalidade de gerenciar o ciclo completo de
operaçào da caldeira. Ele administra e controla purga automática,
ignição elétrica, desligamento da caldeira por motivo de segurança,
limite de pressão, ignição automática, liberação da passagem de
combustível para o queimador principa l etc..
Válvulas e tubulações
Válvula de alimentação
Destina-se a permitir, ou
interromper, o suprimento de
água para a caldeira. São do tipo
globo com passagem reta.
Válvula de retenção
Tem a finalidade de impedir o
retorno de água quente sob
pressão do interior da caldeira.
Normalmente é instalada após a válvula de alimentação. Existem
caldeiras que possuem até duas válvulas de retenção: uma após a
válvula de alimentação e outra logo após a bomba de alimentação da
caldeira.
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Válvula de Descarga
São válvulas que tem a finalidade de baixar a concentração de sólidos
dentro da caldeira. Existem dois tipos de válvula de descarga:
Válvula de suspiro
Comumente, é uma válvula ½" que fi ca instalada na parte superior da
caldeira. Tem por finalidade ajudar a despressurizar a caldeira e
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Tubulações
Tubulação de combustível
Esta tubulação tem iníco no tanque principal de combustível e
transporta o mesmo até o tanqu e de serviço; dalí vai para a bomba e
desta até o queimador. Possui traços de vapor (tubos de vapor
paralelos ao tubo de óleo), para aquecimento do óleo, e isolamento
térmico, a fim de evitar que o óleo fique frio.
No caso do óleo BPF tipo 1A, a temperatur a do óleo, do tanque
principal até o tanque de serviço, oscila na faixa dos 60ºC. Do tanque
de serviço até a bomba,a temperatura é de aproximadamente 75ºC. E
da bomba, após passar pelo aquecedor, até o queimador fica entre
120ºC e 125ºC.
A temperatura do óleo na tubulação depende muito do tipo do óleo e,
principalmente, de sua viscosidade.
Tubulação de condensado
A tubulação de condensado tem a finalidade de recolher o condensado
água que era vapor até alguns minutos antes e transportá -lo para o
tanque de condensado da caldeira, para ser reutilizado.
A maior vantagem em se reaproveitar o condensado é:
Economia de combustível, pois quanto mais se recupera o
condensado, mais quente a água entrará na caldeira. Para cada 6ºC de
aumento na temperatura na água de alimentação, economiza -se 1% de
combustível, além da óbvia economia de água de reposição.
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Tubulação de vapor
Inicia-se na caldeira e transporta o vapor para os equipamentos
consumidores. Possui isolamento térmico, para evitar perdas de calor,
e a sua instalação requer alguns cuidados e acessórios, tais como :
previsão de dilatação do material (previsão de dilatação em forma de
U) em segmentos longos; pequeno mas constante caimento no sentido
do fluxo, a fim de facilitar a drenagem do condensado; e instalação de
purgadores,visores e eliminadores de ar nos pontos altos das
tubulações.
Tiragem de fumaça
Para que haja combustão, é necessário que se tenha um supriment o
contínuo de ar para a fornalha e uma igualmente contínua saída dos
gases de combustão pela chaminé.
A diferença de pressão existente entre a fornalha e a chaminé produz
uma corrente que é denominada "tiragem".
A tiragem pode ser classificada como:
Tiragem natural; ou
Tiragem natural
Na tiragem natural, a câmara de combustão opera sempre em
depressão, pois não possui ventilador de ar de combustão, que além de
fornecer o ar para a combustão empurra os gase s provenientes da
queima para a chaminé da caldeira. Garante -se o suprimento adequado
de ar e remoção dos gases unicamente pela aspiração da chaminé.
Atualmente, sua aplicação se restringe a algumas poucas caldeiras cujas
características construtivas não i mpliquem em altas perdas de carga no
fluxo de gases.
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Tiragem mecânica
Tiragem forçada
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Tiragem induzida
Tiragem balanceada
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Chaminé
Ajuda a tiragem devido à diferença de pressão existente entre a sua
base e o seu topo, provocada pela diferença de temperatura dos gases.
Controle de tiragem
Para que uma caldeira possa ter um bom funcionamento, a tiragem tem que ser muito
bem controlada. Este controle é feito por regi stros, também chamados de
"dampers" ou borboletas, que são colocados no circuito dos gases.
Tais registros podem ser comandados manual ou automaticamente.
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3
Capítulo
Operação de caldeiras
Instruções gerais.
Economizar combustível;
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Caso tenha duas caldeiras operando com fogo baixo, passe a operar somente
com uma em fogo alto - caldeira em fogo alto tem sempre melhor rendimento
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f.2- Pressostatos; e
f.3- Termostato.
g- Observar o funcionamento dos equipamentos auxiliares:
NOTA:
O comprimento normal da chama de uma caldeira a óleo combustível é de ¾
do comprimento da fornalha. É necessário muito cuidado para que o
comprimento da chama não exceda este valor, pois se a chama ultrapassar
os limites da fornalha poderá ocorrer o desmoronamento das paredes
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Se a caldeira for ficar parada por mais de duas horas, antes de pará-la devemos
fazer passar óleo diesel pela linha, evitando o aquecedor, e interromper a
passagem do óleo quando ele começar a queimar no queimador (tempo de
limpeza de linha = ±5 minutos).
Regulagem e controle
Regulagem e controle de temperatura
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Providências e situações:
1. Abrir a válvula de entrada de água da caldeira; e
2. Ligar a chave geral.
Se o alarme não soar Pode indicar que o nível de água está entre os
eletrodos de nível máximo e mínimo, ou está
no nível máximo.
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Cuidado para não causar acidentes, ninguém poderá ficar na frente do queimador
piloto na hora do teste, pois poderá ser atingido pela chama. Também deverão
ser retirados todos os objetos de sua frente pelo mesmo motivo.
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“alto”
Procure por:
1- Fendas ou rupturas nos tijolos refratários (ou no concreto
refratário) do trapézio da parte traseira da calde ira.
2- Ruptura ou ressecamento da gaxeta de asbesto (ou amianto) de
vedação da porta traseira da caldeira.
6- Excesso de ar.
A bomba de água não manté m o nível de água adequado
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Componentes a examinar:
1- Válvulas solenóides: principal e de circulação.
2- Queimador principal, quanto a entupimentos e, se o queimador
possuir anel de borracha, observar se ele está danificado.
3- Bomba de óleo e filtro de combustível.
Sénas explosões podem acontecer quando são dadas partidas repetidas após
ter-se desligado a caldeira em segurança, por causa da injeção de óleo diesel
pelo queimador piloto (ignição).
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4
Capítulo
101
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Elemento Porcentagem
Oxigênio 46,43
Silício 27,77
Alumínio 8,13
Ferro 5,12
Cálcio 3,63
Sódio 2,85
Potássio 2,60
Magnésio 2,09
Titânio 0,629
Fósforo 0,130
Hidrogénio 0,127
Manganês 0,96
Flúor 0,077
Cloro 0,055
Enxofre 0,052
Bârio 0,049
Cromo 0,037
Zireõnio 0,028
Carbono 0,027
Vanádio 0,021
Níquel 0,019
Estrôncio 0,018
Lítio 0,003
Cobre 0,002
Cério 0,0015
Outros elementos raros 0,0034
Berílio 0,001
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Elemento Porcentagem
Cobalto 0,001
Todos os demais 0,0041
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A B C D E F G H
Ataque cáustico — — — — — x — —
Ataque por hidrogênio — — — — — x — —
Formação de depósitos inorgânicos x x x x x x x x
Lodo microbiológico x — x x — — x —
Deterioração da madeira de torres de refrigeração — — x — — — — —
Arraste — — — — x x — —
Legenda:
Incrustações e depósitos
Com a evaporação, a água da caldeira sofre um processo de
concentração das impurezas introduzidas pela água de alimentação. A
quantidade de sólidos dissolvidos é levada a um nível tal que a
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Ciclos de concentração
Cloretos na água da caldeira
Cloretos na água de alimentação
Onde,
Cloretos na água da caldeira = 73,5 PPM
Balanço
Se (X) é o resultado em presente nas águas, temos:
Dureza de cálcio: Balanço:
Dureza da caldeira = 18 6 x 4,1 = 24,6
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Corrosão em caldeiras
Ocorre por causa do ataque de ácidos em alta concentração existentes
na água no interior da caldeira. Esse ataque sempre se dará com mais
intensidade na superfície dos tubos e da fornalha, evidentem ente do
lado da água, diminuindo sensivelmente a sua vida útil. E os
vazamentos nos tubos aparecerão em menos tempo do que era
esperado. Uma análise de laboratório é o melhor método para se
detectar o fenômeno e determinar o tratamento a ser aplicado. Nada
impedindo, no entanto, que se proceda a uma análise rápida da água da
caldeira, apenas para se verificar o pH.
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Arraste
O arraste é definido como o fenômeno existente em certos geradores
de vapor (caldeiras) pelo qual partículas de água são "arrastadas" pelo
vapor gerado na caldeira e acompanham o fluxo de vapor. Este
fenômeno é extremamente indesejável e, por conseguinte, deve ser
evitado de todas as formas.
Causas do Arraste:
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- Presença de detergentes.
Efeitos do arraste:
Óleo:
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- Com uma proveta de bocal largo limpa, ou com um pires limpo, recolhe-se uma
amostra da água na superficie da caldeira.
- Deixa-se a água em repouso.
- Após alguns minutos, utilizando-se de um pedaço de cânfora natural pura (não
serve a sintética), raspa-se a sua superfície com um canivete limpo, deixando
que pequenos cavacos se misturem à agua recolhida.
- Se não houver presença de óleo, os cavacos de cânfora se tornarão muito
ativos movendo-se rapidamente pela superfície da água.
- Se houver qualquer presença de óleo na água, mesmo que decorrente de leve
contaminação causada pelo contacto das mãos do operador sujas de óleo com o
prato, a cânfora ou o canivete, os movimentos dos cavacos cessarão
completamente.
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A 100 V
C A x Prod.Vapor
M-C e 100
Onde,
A = % de água que se deve descarregar (em função da produção de
vapor)
C = Total de sólidos dissolvidos na água de reposição da caldeira
M = Total de sólidos dissolvidos permissíveis na água da caldeir a
V = Volume de litros/hora de água a ser descarregada
Vamos exemplificar:
Suponhamos uma caldeira cuja capacidade de produção de vapor é de
10tm/h. Esta caldeira é alimentada com água que cuja análise indica
200ppm de sólidos dissolvidos. Então, nós preci samos saber que
quantidade de água deve ser descarregada (com a caldeira
funcionando) para que o total de sólidos na água não ultrapasse o
valor permissível de 3000 ppm.
Simplesmente substituindo -se os valores nas fórmulas precedentes,
temos:
A 200
3000 - 200
100 7,1%
V 7,1100
x 10
0,71t / h ou 710 litros / h
Deveremos descarregar pela descarga de fundo 0,71tm/h ou 710kg/h,
que serão aproximadamente equivalentes a 710 litros/h.
Quando se tem mais de uma válvula de descarga de fundo, deve -se
usá-las de forma alternada.
O excesso de descargas acarreta em aumento do custo na geração de
vapor, devido a perdas de energia térmica e, também, ao custo da
própria água.
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Dosadores
Os dosadores (normalmente bombas dosadoras) destinam -se a
alimentar a caldeira com os produtos químicos necessários ao
tratamento químico da água. As bombas dosadoras são interligadas
com as bombas de água de alimentação da caldeira, ou seja, quando a
bomba de alimentação de água entra, a bomba dosadora entra
automaticamente, descarregando o seu produto na sucção da bomba de
alimentação de água da caldeira.
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Espessura (mm) %
0,50 4%
0,75 7%
1,00 9%
1,25 10%
1,50 13%
2,20 15%
2,70 16%
Limpeza de caldeiras
É feita nas caldeiras aquotubulares, usando -se pequenas ferramentas
rotativas e cortantes, ligadas a um cabo flexivel, passando através de
cada tubo. Este processo, denominado turbinagem, é impraticável em
tubos com ângulos retos.
Determinadas crostas extremamen te duras não são cortadas por estas
ferramentas e a limpeza final junto às paredes dos tubos sempre
resulta em abrasão, quando não em perfurações, pela inabilidade de
certos operadores.
117
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5
Capítulo
Manutenção de caldeiras
A chave para o funcionamento perfeito.
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3- Lodo:
Os sólidos dissolvidos, ou em suspensão, tendem a se concentrar
na caldeira dependendo da qualidade da água de alimentação, do
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6
Capítulo
Riscos
Prevencão contra explosões e outros sinistros.
132
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NUNCA SEMPRE
deixar de antecipar qualquer admitir a possibilidade de ocorrer
emergência - não esperar uma emergência e saber
acontecer para depois pensar na exatamente como proceder em
solução. cada caso.
operar uma caldeira recém combinar "rapidez" com "calma"
instalada antes de ler e entender quando operar válvulas e controles
todo o manual de operação e em uma emergência. Pensa -se
conhecer completamente a melhor andando do que correndo.
localização e a função de todas as
tubulações, os controles e as
válvulas.
133
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
NUNCA SEMPRE
deixar uma válvula de descarga fazer a verificação em cada turno
aberta sem o operador próximo, (três vezes ao dia) do indicador de
quando a caldeira estiver sob nível com auxílio das torneiras -
pressão ou a fornalha estiver quando em dúvida, fazer a
acesa. Não confiar só na memória. verificação em intervalos menores.
permitir o acúmulo de sedimentos fazer a limpeza periódica das
no indicador de nível; uma tubulações, conexões e visor de
indicação falsa de nível pode ser vidro dos indicadores - pode
catastrófica. significar uma vida mais longa.
dar ordens verbais que impliquem registrar as ordens importantes no
em operações delicadas; registre -as livro de registro de instrução. No
em um livro de instruções para final da instrução colocar "ciente"
dirimir eventuais d úvidas. e os nomes dos operadores da
caldeira, para que todos a leiam e
assinem, pois assim o supervisor
terá certeza de que todos estão
cientes da instrução.
Este livro é de uso exclusivo do
supervisor.
ligar urna caldeira sem nova ter no mínimo um indicador de
verificação do nível de água; a nível confiável quando a caldeira
lista de caldeiras danificadas por éacesa - a indicação deve ser
falta de água já é bastante grande. verificada pelas torneiras -
ninguém o censurará por excesso
de cuidado.
ligar uma caldeira sem nova se certificar de que as válvulas de
verificação de todas as válvulas. descarga estão fechadas e que as
aberturas de ventilação, respiros e
registros dos manômetros estão
abertos.
abrir com rapidez uma válvula sob utilizar circuito de derivação (se
pressão: a mudança repentina de existir) para o aquecimento e
pressão, pode causar golpe de equalização da pressão de vapor
ariete, o que poderá causar danos na linha de distribuição de vapor.
à tubulação.
alinhar uma caldeira a um sistema observar o manômetro de pressão
de distribuição de vapor antes da da caldeira e alinhar a mesma ao
pressão de trabalho ser atingida. sistema somente quando for
atingida a pressão de trabalho.
134
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
NUNCA SEMPRE
levar a caldeira até a pressão de quando for operar a caldeira no
trabalho, sem testar a válvula de modo manual manter vigilância
segurança, uma caldeira com redobrada, pois qualquer falha é
.válvuJa de segurança presa ou fatal.
emperrada tem a mesma
"SEGURANÇA" de um explosivo.
ACREDITAR que as válvulas de efetuar um teste semanal com as
segurança funcionam perfeita - válvulas de segurança, operando -as
mente; não existe margem para manualmente.
suposições nestes casos.
regular uma válvula de segurança consultar um inspetor ou elemento
para uma pressão de abertura de assistência técnica do
maior; consulte o fabricante. fabricante antes de tentar a
regulagem para uma pressão de
abertura superior.
mudar a regulagem de uma válvula equipar a válvula com mola nova
de segurança para valor superior a quando a regulagem exceder a 10%
6% da pressão indicada; a do valor para a qual foi construída
operação perfeita da mesma - o fabricante deve participar desta
depende das características de sua modificação.
mola, o que não permite alterações
sensíveis.
apertar parafuso, porca conexão, obedecer as normas de segurança -
etc. quando existir pressão de lembrar que a falta de
vapor ou ar no sistema; pode ser cumprimento dessa s normas pode
fatal! ser fatal .
utilizar martelo ou outro corpo obedecer as normas de segurança -
para bater em partes da caldeira nunca se sabe exatamente quanto
que estiverem sob pressão, o material sob pressão pode
também pode ser fatal. resistir.
permitir que pessoas não evitar a presença de elementos que
habilitadas trabalhem ou operem não tem ação direta na operação
com a caldeira; é um erro infantil. de uma caldeira - a casa das
caldeiras não é local para as
reuniões.
deixar alguém entrar em uma colocar um aviso "Homens
caldeira sem colocar avisos Trabalhando" ou algo semelhante,
visíveis nela - só retirar estes quando alguém se encontrar no
avisos quando verificar que todos interior de uma caldeira - fechar e
frenar, ou colocar corrente com
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I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
NUNCA SEMPRE
já saíram de dentro da caldeira. cadeado em todas as válvulas que
possam causar acidentes, se
abertas invertidamente.
autorizar reparos de grande monta consultar o fabricante quando for
em uma caldeira sem a autorização necessário realizar a lgum tipo de
do inspetor de segurança. modificação na caldeira.
fazer mais de três tentativas para admitir a possibilidade de uma
acender um queimador de uma explosão decorrente de ignição
caldeira. Descubra o defeito que retardada e adotar as técnicas
causa o não acendimento antes de recomendadas.
tentar novamente. O acúmulo de
combustível na fornalha pode
causar uma explosão.
acender o queimador sem a devida purgar os gases da fornalha, pois
ventilação (purga) na fornalha; o garante uma operação segura.
resultado pode ser grave, inclusive
uma explosão.
deixar de reportar uma operação quando em dúvida, consultar seu
incorreta da caldeira e de seus supervisor - duas cabeças pensam
componentes - pode ser o aviso melhor que urna.
inicial de perigo.
Riscos à saúde
Poluição do ar provocada por caldeiras:
136
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Tanto na caldeira que usa o BPF como na caldeira que usa o gás natural,
devemos ter um excesso de ar; algo entre 15 e 20% a mais do que a relação
ideal, de modo a garantir a queima completa do combustível e a mínima
concentração de CO (monóxido de carbono).
137
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Riscos de explosão
As explosões de caldeiras ocorrem geralmente por causa das seguintes
condições:
- Acúmulo de combustível não queimado, devido à combustão
incompleta e escorrimento de óleo na fornalha.
- Auto ignição de gases de combustível acumulado na fornalha,
devido à alta temperatura existente na fornalha.
O combustível pode penetrar na fornalha, sem se queimar, de várias
maneiras, como mostrado abaixo:
138
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143
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7
Capítulo
Legislacão e normalização
Normas regulamentadoras.
Normas Regulamentadoras
Portaria do Ministério do Trabalho Nº 3214/78, de 08/06/78, aprova
28 "Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho":
144
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
NR-8 Edificações
NR-9 Riscos Ambientais
NR-14 Fornos
NR- 15 Atividades e Operações Insalubres
145
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
28.1. Fiscalização
28.1.1. A fiscalizaçlo do cumprimento das disposições legais e/ou
regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador serão efetuadas
obedecendo ao disposto nos Decretos nº 55.841,. de 15/03/65, e nº
97.995, de 26/07/89, no Título VII da CLT e no parágrafo 30 do Art.
60 da Lei nº 7.855, de 24/10/89, e nesta Norma Regulamentadora.
28.1.2 Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é facultado
anexar quaisquer documentos, quer de pormenorização de fatos
circunstanciais, quer comprobatórios, podendo no exercício das
funções de inspeção do trabalho, o Agente de lnspeção do Trabalho
usar de todos os meios inclusive audiovisuais, necesséri os à
comprovaçlo da infração.
28.1.3. O agente de inspeção do trabalho deverá lavrar o
respectivo auto de infração à vista de descumprimento dos preceitos
legais e/ou regulamentares contidos nas Normas Regulamentadoras
urbanas e rurais, considerando o crit ério da dupla visita, elencados no
Decreto nº 55841, de 15/03/65, no Titulo VII da CLT e no Parágrafo
30 do Art. 6º da Lei nº 7.855, de 24/10/89.
28.1.4. O Agente da lnspeção do Trabalho, com base em critérios
técnicos, poderá notificar os empregadores con cedendo prazos para a
correção das irregularidades encontradas.
28.1.4.1. O prazo para cumprimento dos itens notificados deverá ser
limitado a no máximo, sessenta dias.
146
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
147
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ANEXO 1
TRABALHO
SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
Caldeiras e Recipientes sob Pressão.
EMENTA — Modificação das disposições na NR 13, relativas a
Caldeiras e Recipientes sob Pressão, bem como dos prazos e
penalidades inerentes àquela NR, concernentes à Segurança e Medicina
do Trabalho.
Alteração da Norma Regulamentadora - NR 13 — e do Anexo II da
Norma Regu1amen1adora NR 28 da Portaria 3.214 MTb, de 8-6-78
(LTPS/78 - Separata).
148
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
149
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150
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151
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
a) fabricante;
b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;
c) ano de fabricação;
152
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
- ano de fabricação;
- categoria da caldeira;
b) "Registro de Segurança", em conformidade com o subitem 13.1.7;
(113.003-0 / I4)
c) "Projeto de Instalação", em conformidade com o item 13.2;
(113.004-8 / I4)
d) "Projetos de Alteração ou Reparo", em conformidade com os
subitens 13.4.2 e 13.4.3; (113.005 -6 / I4)
e) "Relatórios de Inspeção", em conformidade com os subitens
13.5.11, 13.5.12 e 13.5.13.
13.1.6.1 Quando inexistente ou extraviado, o "Prontuário da Cald eira"
deve ser reconstituído pelo proprietário, com responsabilidade técnica
do fabricante ou de "Profissional Habilitado", citado no subitem
153
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
154
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155
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156
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
157
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
158
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
b) procedimentos de execução;
c) procedimentos de controle de qualidade;
159
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
160
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162
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
c) tipo da caldeira;
d) tipo de inspeção executada;
e) data de início e término da inspeção;
163
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
i) conclusões;
j) recomendações e providências necessárias;
k) data prevista para a nova insp eção da caldeira;
l) nome legível, assinatura e número do registro no conselho
profissional do "Profissional Habilitado", citado no subitem 13.1.2 e
nome legível e assinatura de técnicos que participaram da inspeção.
13.5.14 Sempre que os resultados da ins peção determinarem alterações
dos dados da placa de identificação, a mesma deve ser atualizada.
(113.031-5 / I1)
13.6 Vasos de pressão - disposições gerais.
13.6.1. Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob
pressão interna ou externa.
13.6.1.1. O campo de aplicação desta NR, no que se refere a vasos de
pressão, está definido no Anexo III.
13.6.1.2. Os vasos de pressão abrangidos por esta NR estão
classificados em categorias de acordo com o Anexo IV.
13.6.2 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos
seguintes itens:
a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura
ajustada em valor igual ou inferior à PMTA, instalada diretamente no
vaso ou no sistema que o inclui; (113.079 -0)
b) dispositivo de segurança con tra bloqueio inadvertido da válvula
quando esta não estiver instalada diretamente no vaso; (113.080 -3)
a) fabricante;
b) número de identificação;
164
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
- características funcionais;
- dados dos dispositivos de segurança;
- ano de fabricação;
- categoria do vaso;
b) "Registro de Segurança" em conformidade com o subitem 13.6.5;
(113.034-0 / I4)
c) "Projeto de Instalação" em conformidade com o item 13.7;
(113.035-8 / I4)
d) "Projeto de Alteração ou Reparo" em conformidade com os
subitens 13. 9.2 e 13.9.3; (113.036-6 / I4)
e) "Relatórios de Inspeção" em conformidade com o subitem 13.10.8.
165
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166
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168
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
169
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
a) materiais;
b) procedimentos de execução;
c) procedimentos de controle de qualidade;
d) qualificação e certificação de pessoal.
13.9.1.1 Quando não for conhecido o código do projeto de
construção, deverá ser respeitada a concepção original do vaso,
empregando-se procedimentos de controle do maior rigor, prescritos
pelos códigos pertinentes.
13.9.1.2. A critério do "Profissional Habilitado", citado no subitem
13.1.2, podem ser utilizadas tecnologia de cálculo ou procedimentos
mais avançados, em substituição aos previstos pêlos códi gos de
projeto.
13.9.2 "Projetos de Alteração ou Reparo" devem ser concebidos
previamente nas seguintes situações: (113.053 -6 / I3)
170
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
171
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Categoria Teste
do Vaso Exame Externo Exame Interno Hidrostático
I 1 ano 3 anos 6 anos
II 2 anos 4 anos 8 anos
III 3 anos 6 anos 12 anos
IV 4 anos 8 anos 16 anos
V 5 anos 10 anos 20 anos
Categoria Teste
do Vaso Exame Externo Exame Interno Hidrostático
I 3 anos 6 anos 12 anos
II 4 anos 8 anos 16 anos
III 5 anos 10anos a critério
IV 6 anos 12 anos a critério
V 7 anos a critério a critério
172
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
173
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
174
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
ANEXO I-A
1.1. Pressão
1.1.1. Pressão atmosférica
175
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
2.2.7. Queimadores
2.3. Instrumentos e dispositivos de controle de caldeiras
2.3.1. Dispositivo de alimentação
176
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
177
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
ANEXO I-B
1.1. Pressão
1.1.1. Pressão atmosférica
2.3. Bombas
2.4. Turbinas e ejetores
2.5. Compressores
178
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
2.8. Caldeiras
3. Eletricidade Carga horária: 4 (quatro) horas
4. Instrumentação Carga horária: 8 (oito) horas
5. Operação da unidade Carga horária: estabelecida de acordo com a
complexidade da unidade
179
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
ANEXO II
180
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
ANEXO III
181
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
ANEXO IV
- fluidos inflamáveis;
- combustível com temperatura superior ou igual a 200º C (duzentos
graus centígrados);
182
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Declara,
1.2.1. Vasos de pressão que operem sob a condição de vácuo deverão
enquadrar-se nas seguintes categorias:
183
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
“B”
- Combustível com
temperatura menor que
I II III IV IV
200°C
- Tóxico com limite de
tolerância > 20ppm
“C”
- Vapor de água
- Gases asfixiantes sim - I II III IV V
ples
- Ar comprimido
“D”
- Água ou outros fluidos
não enquadrados nas II III IV V V
classes "A", "B" ou "C"
com temperatura
superior a 50°C
Notas:
a) Considerar volume em m³ e pressão em MPa.
b) Considerar 1 MPa correspondente a 10,197 Kgf/cm².
184
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
APÊNDICE
APENDIX
Boil-Out Procedure
The internal surfaces of a new boiler contain deposits of residual oil,
grease and protective coating inherent in manufacturing procedures. It
is important that these deposits be removed from the heating surfaces
since this contamination will lower the h eat transfer rate and possibly
cause overheating of pressure vessel metal. These deposits can
generally be removed by an alkaline boil -out using readily available
chemicals. If during operation internal surfaces become contaminated
by these deposits. Before boil-out procedures can begin, the boiler
should be ready for firing and the operator must be familiar with the
operation of the burner and follow instructions contained in the
manual. The operating conditions of all auxiliary equipment and
instrumentation should be formally checked out. Be sure that auxiliary
equipment not supplied by RENTECH Boiler Systems, Inc. is of
adequate size and pressure to ensure proper operation.
Boil-out chemicals are highly caustic. Caustic Soda Ash will pro duce a
violent flash if introduced to water too rapidly. Employees handling
the chemicals must wear protective equipment, I.E. Goggles, gloves,
aprons, ete. and an emergency shower should be nearby. Use vinegar
as an antidote.
185
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Check for proper voltages, fuses, and overloads. Check rotation of all
motors by momentarily closing the motor starter or relay. Check the
reset of all starters and controls having the manual reset feature. To
the extent possible all operating mechanisms, valves, and dampers
should be checked for evidence of operation and freedom from
binding. Check the settings of all controls.
Before operating a boiler feed pump or an oil supply pump, be sure
that all valves in the line are open or properly positioned and that all
strainers are clean. Be certain that pump rotation is correct. If in
doubt, remove the coupling and check motor rotation. Some pumps
can be severely damaged by even a momentarily reversed rotation.
Also recheck the coupling alignment.
For safety's sake, make a final and comp lete pre-startup inspection
especially checking for any loose or uncompleted piping or wiring or
any other situation that might present a hazard.
The boil-out chemicals shown in figure 1 are intended to serve as only
a general guide. It is strongly recomme nded that the Client retain a
water treatment consultant with expertise in the field of industrial
boiler water chemistry to select the boil out chemicals and be available
to provide consulting direction as required. There are specially
prepared trademarke d chemicals available. Some firms that
manufacture and provide these are:
· Betz Laboratories
· Dow Chemical Company
· Halliburton
2. Remove all manway and/or handhole covers to verify that tubes and
nozzles are not plugged with foreign materials.
186
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
3. Unbolt steam drum girth baffle sections and stack them within the
drum to permit exposure of the tube ends to boil -out solution.
4. Wire brush any heavy scale on drum surfaces and vacuum out.
5. Close all inspection openings such as manways, handholes, etc.
6. Select the chemical mixture to be used:
A. If using a commercially prepared product, fol low the manufacture's
directions for concentrations and mixing. The chemicals are normally
available from water treatment consulting companies in quickly
soluble briquettes or liquid.
B. It is preferred to mix a solution at the job site, any one of the fou r
combinations of chemicals shown in Figure 1 have proven
satisfactory. The mix concentrations are for typical guidance only,
actual chemical concentration and combinations should be established
by a water treatment consultant. A good quality household or
commercial detergent may be added to the boil -out mixture selected.
Add the detergent at a rate of ¼ pound of detergent to 1000 pounds
of water. The chemicals should be dissolved prior to placing them in
the unit. To make the solution, place warm water int o a suitable
container. Slowly introduce the dry chemical into the water, stirring at
all times, until the chemical is completely dissolved.
Note: Do not introduce chemicals directly into the boiler. Mix the
chemicals with feedwater prior to injecting the mixture into the boiler.
7. Fill the boiler to the lower visibility level of the water gauge glass.
8. Blow-off valves, drain valves, and gauge cocks should be examined
and closed.
Be sure that vent lines are piped to outdoor locations for indoor units.
9. Add the chemical and water mixture to the unit slowly and in small
amounts to prevent excessive heat and turbulence. Admit the mixture
through the chemical feed or feedwater connections to a level just
above the bottom of the gauge glass.
Note: The normal operating water level is 2" below the geometrical
centerline of the steam drum. The low -low water level is 4" below the
centerline, and the high water level is 4" above the centerline.
Operation of the boiler with high water level will affect the steam
purity and with low-low water level may result in overheating of the
187
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
188
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
System Contamination
Steam and water piping systems connected to the unit may contain oil,
grease, or foreign matter. In new systems, the piping usually has an
accumulation of oil, grease, and dirt. Old systems have an additional
hazard in that the piping and receiver s may be heavily limed and full
of scale as a result of improper water treatment. These impurities
must be prevented from entering the unit. On a steam system the
condensate should be wasted until tests show the elimination of
undesirable impurities. Durin g the period that condensate is wasted,
attention must be given to the treatment of the water used as make up
so that an accumulation of unwanted materials or corrosion of
materials does not occur.
If oil, dirt, and scale accumulations are permitted to get into the boiler
system, it may be necessary to repeat the boil -out procedure. The
189
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
190
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
191
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Handling
192
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Welded Flanges
If the boiler is designed for operation with negative flue gas pressure,
then all steel mating flanges may be designed to be welded rather than
be bolted. The following steps are suggestions as aids in assembly.
1. Bring components near enough to each othe r so that the flanges are
in close alignment.
2. Holes in the corners of the flanges are provided to insert pins or
bolts for aligning the flanges.
3. Adjust alignment if necessary and bring the flanges together so they
are just touching.
4. Weld the perim eter of the flange -to-flange joint with a 3/16" (min.)
to ¼" fillet (seal) weld. Variations in camber, leg length, etc. are
inconsequential. Erector must fill any and all gaps with weld metal. A
good choice of standards is E7018.
193
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
5. This weld is not only a structural weld, but also a seal weld to
prevent flue gas leakage; therefore, a sound weld is required. This
weld does not require an ASME Code -Qualified welder, since this is
not a code item.
6. Remove alignment devices and plug weld corner holes to prec lude
leaking and the joint is complete.
7. Should removal of any welded flange component be required,
grinding, torch cutting, or air -arc gouging can remove the weld.
Pre-Service Inspection
All piping and valves must be installed in accordance with good
engineering practices. Suitable strength piping and valves are to be
used. All drain and discharge piping must be piped to a safe point of
discharge. The discharge end of the piping should not be near
platforms or elevated walkways.
The discharge piping from the safety valves and the method of
connecting the piping is especially important. Safety valves should be
inspected externally to see that they are free to operate and that their
vent and drain piping are open to atmosphere and free to expand
without imposing strain upon the safety valve body. Make sure that
any gags used during testing are removed. Verify that the discharge
piping from the safety valves, vents, and drains are piped to a safe
point of discharge.
Electrical wiring must conform to applica ble electrical codes and
proper wiring used. The necessary switches, feed boxes, circuit
breakers, etc. must be installed and operable.
All auxiliary equipment should be installed in accordance with the
recommendations of the respective manufacturers. Fan wheels,
bearings, couplings, and shaft alignment, should be checked and
aligned. If the bases of the auxiliary equipment are grouted, the
alignment should be checked before grouting or doweling and
rechecked afterwards. Lubrication of the equipment should be verified
in accordance with the manufacturer recommendations.
Aisles, ladders, and stairs should be completed and accessible for the
convenience and safety of the operation personnel. All obstructions
such as scaffolding, refuse, tools, etc. must be rem oved from ducts
194
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
_____ Check that all flange bolting has been torqued to proper levels.
195
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
_____ Check isolation valves (if any) to be sure they are locked open.
Safety Valves
_____ Check for blockage on the outlet.
_____ Check that all vent pipe supports have been installed in
accordance with
recommendations.
_____ Verify all valves for manufacturer's settings (set pressures as
shown on valve tag).
Others
_____ Check proper alignment on all ducting and expansion joints.
(Normally these temporary items are painted with yellow or red paint.)
_____ Remove any structural timber from gas passages. Please note
that some wood, tape, etc.
can remain in the gas passages, to be burned out during firing of the
unit.
_____ Check that all temporary shipping gaskets, manways, and
handholes, have been properly
removed. The temporary gaskets allow internal inspections of the
equipment prior to
operation.
_____ Check that all normal service gaskets, for the manways,
handholes, ducts, and pipe
flanges, have been installed and have been properly torqued.
196
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Boiler Maintenance
Maintenance Requirements
General Maintenance
A well-planned maintenance program avoids unnecessary down time or
costly repairs. It also promotes safety and aids boiler code and local
inspectors. An inspection schedule listing the procedures should be
established. It is recommended that boiler room log or record be
maintained, recording daily, weekly, monthly, and y early maintenance
activities. This provides a valuable guide and aids in obtaining boiler
availability factor to determine shutdown frequency, economies,
length of service, etc.
Even though the boiler has electrical and mechanical devices that
make it automatic or semi-automatic in operation, these devices
require systematic and periodic maintenance. Any "automatic" features
do not relieve the operator from responsibility, but rather free him
from certain repetitive chores, providing him with time to devote to
upkeep and maintenance.
Good housekeeping helps to maintain a professional boiler room
appearance. Only trained and authorized personnel should be
permitted to operate, adjust, or repair the boiler and its related
equipment. The boiler room should be k ept free of all material and
equipment not necessary for operation for the boiler.
Alertness in recognizing unusual noises, improper gauge readings,
leaks, signs of overheating, etc., can make the operator aware of
developing malfunction and initiate promp t corrective action that may
prevent excessive repairs or unexpected down time. All piping
connections to the system and its accessories must be maintained leak -
proof because even a minor leak, if neglected, may soon become
serious. This applies especially to the water gauge glass, water level
197
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Daily Maintenance
Daily Maintenance should include a check of the burner operation,
including fuel pressure, atomizing air or steam pressure, visual
appearance, etc. Clean the observation ports during periods of low fire
or shutdown. Test the boiler level alarms and low water cutoff.
Maintain a daily schedule of sootblowing.
Monthly Maintenance
Annual Maintenance
198
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
199
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
200
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Intermittent Blowdown
201
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
The manual blowdown valve and discharge lines are located at the
bottom or low point of the blower. This also provides a means of
draining the boiler when it is not under pressure. The intermittent
blowdown should be opened fully for a short duration (approximately
10 to 20 seconds), at least once per shift thus insuring p roper removal
of accumulated solids that have settled out in the mud drum. In cases
where the feedwater is exceptionally pure, blowdown may be employed
less frequently since less sludge accumulates in the pressure vessel.
Frequent short blows are preferred to infrequent length blows. This is
particularly true when the suspended solids content of the water is
high. With the use of frequent short blows, a more uniform
concentration of the pressure vessel water is maintained. Blowing
down is most effective at a time when the generation of steam is at the
lowest rate since the feedwater input then is also low, providing a
minimum dilution of the boiler water with low concentration
feedwater.
It is recommended that the blowdown valve nearest the boiler be
opened first and closed last, with blowing down being accomplished
by the valve furthest from the boiler. The sequence of operation once
established should insure that the valve last opened should be the first
closed so that the other valve is saved from throttli ng service to
insure a tight closing. The downstream valve should be cracked
slightly to allow the discharge line to warm up, after which this valve
opened slowly. Quickly close the downstream valve tightly, then close
the valve next to the boiler. The fre quency and amount of each blow
should be determined by actual water analysis.
The water level should be observed during periods of intermittent
blowdown. If the glass cannot be viewed by the person operating the
valve, another operator should watch the gla ss and direct the valve
operator. The blow-off valves should never be left open and the
operator should never leave until the blowdown operation is
completed and the valves closed. Be sure the valves are shut tight.
Repair any leaking valves as soon as pos sible.
Continuous Blowdown
The boiler is equipped with an internal continuous blowdown pipe.
The collector pipe is located several inches below the normal water
level, at a point where the most concentrated water is found. A
manual controlled metering valv e is normally utilized to control the
flow of concentrated water. Periodic adjustments are made to the
202
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
203
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
204
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Boiler Safety
Safety Manual
General
This documentation does not replace the Owners exi sting company
safety operating procedures and instructions. All normal safety
precautions should be followed when operating boilers, burners, and
fuel systems. Consult the Owners plant operating and safety
authorities for complete details. In addition to t he categorized hazards
shown in the various sections of this manual, there are general type
categories, which need emphasis:
Manufacturer's Instructions - Equipment manufacturer's instructions
should be followed.
205
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
206
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Oil Firing
Low fuel temperature (on equipm ent burning fuel oil, which requires
heating prior to combustion.) Faulty and/or fouled heater element.
Oil temperature control setting too low. Heater electric power off.
Steam supply closed. Explosion. Poor atomization. Dirty or smoky
fire. Discharge of unburned oil in the furnace. Fireside explosion of
puff. Fire. Boiler damage. Property damage. Loss of life and/or injury
to personnel. Check oil temperature periodically. Check heaters
periodically. Follow manufacturer's instructions.
207
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Wet steam during atomizing. Steam wet from source. Steam line
not insulated. Steam traps not working. Explosion. Poor
atomization. Dirty or smoky fires. Sparkles in flame. Discharge of
unburned oil in furnace. Fireside explosion or puff. Fire. Boiler
damage. Property damage. Loss of life and/or injury of personnel.
Insulate all steam lines. Check proper trap operation
periodically. Follow manufacturer's instructions.
Gas Firing
Gas line leaks. Excessive pressure. Improperly assembled joints.
Damage to piping, valves and fitting s carrying fuel. Leaking gasket.
Explosion. Fire. Asphyxiation. Color code piping. Adequate
ventilation. Keep all piping, valves and fittings in good repair. Test
for leaks before placing equipment in operation. Avoidance of use of
pipes for supporting oth er equipment or walking on. Warning
personnel o hazards so they will report leaks promptly. Insure safety
devices are operative.
208
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Steam Leaks
Steam Leaks Damaged or corroded pipes and/or other pressure
parts Sever burns. Keep all joints and pipes tight. Warn personnel
of hazards of invisibility of superheated steam leaks.
209
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Steam Explosion
Defective safety valves. Obstruction between boiler and valve.
Valve damaged or corroded (internal). Lever tied down. Obstruction
on valve outlet. Will not lift to release excess pressure. Impose excess
pressure on the boiler. Rupture the boiler. Cause loss of life and/or
injury to personnel. Cause property damage. Replace or repair safety
valve. Remove obstructions. Periodically test valve per ASME code.
Low water level. Defective low water cutoff. Low water cutoff
bypassed. Improper water column blowdown procedure. Equalizing
lines restricted or plugged. Tampering with low water control.
Defective boiler water feed system. Operator error. Defective or
inoperative gauge glass. Overheated boiler surfaces. Ruptured
boiler. Loss of life and/or injury to personnel. Property damage.
Verify operation of boiler water feed system periodica lly. Prove
low water cutoff operation periodically. Use proper water column
blow down procedures. Train boiler operators. Do not tamper with
low water controls. Replace defective low water controls. Inspect
equalizing line (especially the lower line).
210
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Furnace Explosion
211
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
212
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Implosions
Maintenance
213
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
214
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Electrical
215
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Improper use of tools and lights. Lack of grounding. Cut off g roup
prong. Using two wire extension cords. Not grounding "cheater" plug
(adapter plug). Body contact with wet surface. Damaged insulation.
Using lights without guards. Electrical shock resulting in death,
injury or burns. Don't cut off ground prong. Use only 3-wire heavy-
duty extension cords properly grounded. Ground "cheater" plug if
used. Use double insulated portable tools. Use low voltage trouble
lights or battery operated lights. Make sue guard is installed on light.
Fire
216
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Fire at burner deck, fuel stations, or other areas adjacent to the boiler.
Electrical or mechanical component failure. Fuel leaks. Potential
injury or death to personnel. Potential equipment or property damage.
Operate equipment in accordance with manufacturers
recommended procedures. Locate f uel, combustible materials, and
controls away from boiler surfaces. Report all unsafe conditions
and/or practices. Train and drill operators in emergency fire fighting
and extinguishing procedures, Use fire protection systems. Repair
leaks promptly.
Wet steam during atomizing. Steam wet from source. Steam line
not insulated. Steam traps not working. Explosion. Poor
atomization. Dirty or smoky fires. Sparkles in flame. Discharge of
unburned oil in furnace. Fireside explosion or puff. Fire. Boiler
damage. Property damage. Loss of life and/or injury to personnel.
Insulate all steam lines. Check proper trap operation
periodically. Follow manufacturer's instructions.
217
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
218
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Standby Protection
Many boilers used for heating or seasonal loads or for standby se rvice
may have extended periods of non-use. Special attention must be
given to these, so that neither waterside or fireside surfaces are
allowed to deteriorate from corrosion. Corrosion can be more serious
during this down time than when the boiler is actu ally in service. The
key factors responsible for corrosion are water, oxygen, and pH.
Elimination of either moisture or oxygen will prevent appreciable
corrosion.
Two types of storage systems are widely used; these are wet and dry
storage methods. Wet storage is adopted for short duration lay up and
dry storage is used for shut downs exceeding approximately 30 days.
No unit should be wet-stored when the temperature could drop below
the freezing point.
Wet Storage
As the boiler is being shut down and as the pressure subsides, but
before steaming stops, add chemicals to the boiler to scavenge oxygen
and to control pH, per the recommendations of the Owner's water
treatment consultant.
When the boiler pressure gauge indicates about 10 psig completely
flood the system with deaerated treated w ater with the drum vent
open. Close the drum vent after it begins to overflow. The steam stop
valve should already be closed. Water should be added through the
219
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Dry Storage
When the unit will be idle for a considerable length of time and a
short period can be allowed to prepare the boiler for return to service,
the dry storage method is recommended.
1. The unit should be cooled down and then completely drained. Make
sure that no pockets of water remain in the drum, piping, water
column, etc. Open all vents t to assure complete drainage.
2. Open all the manways and thoroughly wash the water side surfaces
to remove any sludge deposits. Mechanically clean residual particulate
from the gas side metal surfaces and inspect the system thoroughly.
220
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
6. Close all the openings to prevent water, steam or air leaka ge into
the unit. Leave open the code required drain valve between the
process steam stop valves to prevent back -leakage of condensate from
any downstream header that may be pressurized.
7. Isolate the boiler to prevent moisture from reaching the heating
surface.
8. Keep the boiler room dry and well ventilated to reduce possible
surface corrosion.
9. If it is suspected that moisture cold have been absorbed by the
refractory, follow the recommended Refractory Dry Out Procedure.
Boiler Startup
Suggested Start-Up
221
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
222
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
If the unit is tied into a main steam line with other units and there is
pressure downstream of the not -return valve, then the system must be
brought up to sligh tly above that operating pressure. The steam stop
valve can then be opened to permit flow through the non -return valve.
Re-check inspection openings, fittings and piping connections for
leaks, tighten as required to insure proper gasket seating. Always
maintain proper water treatment as recommended by the Owner's
water consultant.
Start-
Valve Hydrotest Boil-Out Operation
Up
Steam Shut-
Close Close Open Open
Off
Steam
Close Close Open Open
Stop/Check
Drum Vent Close(2) Close(3) Open Close
Feedwater
Close Close Close Open (4)
Regulator
Regulator
Close Close Close Close
Isolation
Regulator Open Open Open Close
223
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Start-
Valve Hydrotest Boil-Out Operation
Up
Bypass
Intermittent
Close Intermittent Close(5) Intermittent
Blowdown
Continuous
Close Close/Open Close Open
Blowdown
Chemical
Close Close/Open Close Open
Feed
Water
Close Close Close Close
Column Drain
Water Gauge
Close Close Close Close
Drain
Safety Valve Gag Free Free Free
Steam Gauge
Close Open Open Open
Shutoff
[1]It should be noted that manufacturer may not have been provided
all the valves.
[2] Opened to fill the system with water. Closed at 15 psig steam
pressure.
[3] Closed at 15 psig water pressure.
[4] Opened as required to control water level.
[1] Opened intermittently to maintain drum level during startup.
224
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
problem.
3. Eliminate oxygen content through deaeration or other mechanical
means and
chemical scavenging.
4. Prevention of carryover and foaming.
The accomplishment of these objectives generally requires treatment
before and after introduction of water into the boiler. The selection of
pre-treatment processes depends upon water source, chemical
characteristics, amount of make -up water needed, plant operating
practices, etc. These treating methods include filtering, softening,
demineralizing, deaerating, and preheating.
After-treatment involves the addition of c hemicals into the boiler
water. This after-treatment is required to compensate for any
variations in the pre -treatment of the boiler feedwater system and to
225
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
Range Total
Range Total Range
Drum Suspended Dissolved Solids
Dissolved Solids Total
Pressure, Solids Boiler 2,4 Steam PPM
1 Boiler Water Alkalinity
psig Water PPM (max expected
PPM 2,6
value)
0 - 300 700 - 3500 140 - 700 15 0.2 - 1.0
301 - 450 600 - 3000 120 - 600 10 0.2 - 1.0
451 - 600 500 - 2500 100 - 500 8 0.2 - 1.0
601- 750 200 - 1000 40 - 200 3 0.1 - 0.5
751 - 900 150 - 750 30 - 150 2 0.1 - 0.5
901 - 1000 125 - 625 25 - 125 1
1001 - 1800 100 Note3 1 0.1
1801 - 2350 50 Note3 Not Applicable 0.1
2351 - 2600 25 Note3 Not Applicable 0.05
2601- 2900 15 Note3 Not Applicable 0.05
Notes:
1. Actual values within the range reflect the TDS in the feedwater.
Higher values are for
226
I M I – I N S T I T U T O D E M E T R O L O G I A I N D U S T R I A L L T D A .
high solids, lower values are for low solids in the feedwater.
2. Actual values within the range are directly proportional to the
actual value of TDS of
boiler water. Higher values are for high solids, lower values are for
low solids in the
boiler water.
3. Dictated by boiler water treatment.
227