000 Pneumática Senai
000 Pneumática Senai
000 Pneumática Senai
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Equipe responsável
Diretor da Escola Nivaldo Silva Braz
Coordenação Pedagógica Paulo Egevan Rossetto
Coordenação Técnica Antonio Varlese
Organização do conteúdo Senai “Humberto Reis Costa”
Ficha Catalográfica
SENAI. SP
Pneumática / SENAI. SP - São Paulo:
Escola SENAI “Humberto Reis Costa”, 2010.
Característica de uso do ar
comprimido
Nos dias de hoje, o ar comprimido é indispensável, e para a sua utilização nos mais
diferentes ramos industriais instalam-se aparelhos pneumáticos.
SENAI - SP 5
Pneumática
Rentabilidade do ar comprimido
Vamos a uma aplicação prática, e você vai observar, pelos resultados, como o
emprego do ar comprimido é vantajoso.
Uma carga tem de ser transportada, e para desenvolver a operação dispomos de 1m3
(1000 ) de ar comprimido em:
um cilindro (no 1) com 35mm de diâmetro e um curso de 400mm que levanta
volumes de 200N (20kp);
um segundo cilindro (n0 2) com as mesmas dimensões e um curso de 200mm que
empurra a carga para uma esteira transportadora (veja a figura abaixo).
6 SENAI - SP
Pneumática
Dispomos também de operários, que poderiam executar essa mesma operação com
trabalho braçal.
Com base nesses dados, concluímos que, para ambos os cilindros, serão necessários
8 litros de ar por curso duplo (para cima e para baixo).
1000 : 8 125
Isso significa que, com um metro cúbico de ar, podemos levantar e empurrar 125
volumes para uma esteira transportadora.
SENAI - SP 7
Pneumática
8 SENAI - SP
Pneumática
Você já deve saber que a superfície terrestre está permanentemente envolvida por
uma camada de ar. Essa massa gasosa (ar), denominada de: atmosfera, tem a
composição aproximada de:
78% de nitrogênio;
22% de oxigênio.
SENAI - SP 9
Pneumática
10 SENAI - SP
Pneumática
No quadro a seguir, você verá algumas grandezas físicas que são importantes na
estudo da Pneumática.
F)
metro quadrado metro quadrado centímetro
Área (A)
(m2) (m2) quadrado (cm 2 )
centímetro
Volume (V) metro cúbico (m3) metro cúbico (m3)
cúbico(cm3)
metro cúbico por metro cúbico por centímetro cúbico
Vazão (Q)
segundo (m3/s) segundo (m3/s) por segundo (cm3/s)
Pressão (p) pascal (Pa) atmosfera (atm) bar (bar)
Força e Pressão
SENAI - SP 11
Pneumática
O peso exerce, sobre o gancho, uma força de 10N, em um ponto bem determinado.
O mesmo peso, apoiado sobre a mesa, exerce uma força de 10N. Só que essa força é
subdividida em outras forças menores, que são distribuídas sobre toda a área de
contato entre o peso e a mesa.
12 SENAI - SP
Pneumática
As unidades de pressão mais utilizadas são: atm, bar, kgf / cm2 e PSI ( b/pol2).
Para cálculos aproximados: 1atm = 1bar = 1kgf /cm2 = 14,7PSI
Pressão atmosférica
È a pressão exercida por uma coluna de mercúrio de 76cm de altura, a 00C, ao nível
do mar.
Quem imaginou e levou a efeito essa experiência foi o físico italiano Torricelli, de onde
vem o nome de barômetro de Torricelli.
SENAI - SP 13
Pneumática
Quando retirou o dedo, o líquido desceu até atingir uma certa altura, formando uma
coluna.
Medindo essa coluna, ao nível do mar, Torricelli constatou que media 76cm, a partir do
nível de mercúrio no recipiente.
14 SENAI - SP
Pneumática
1 ba 0,102x10-
1 0,1 (0,987x10-6) 10-6 7,5x10-4 10,2x10-6
(dyn/cm2) 5
1Pa 0,102x10-
10 1 9,87x10-5 10-5 7,5x10-3 10,2x10-6
(N/m2) 4
1 atm
9,81x105 9,81x104 0,968 0,981 1 736 10
(kp/cm2)
1 Torr
1,33x103 133 1,31x10-3 1,36x10-3 1,36x10-3 1 13,6x10-3
(mm de Hg)
1m da
coluna de 9,81x104 9,81x103 9,68x10-2 9,81x10-2 0,1 73,6 1
água
Atenção
O aparelho que mede a pressão (manômetro normal) indica apenas a pressão relativa,
não registra a pressão atmosférica.
Exemplo
O manômetro indica:
SENAI - SP 15
Pneumática
Volume (V)
Pressão (p) Variáve is de estado
Temperatur a (T)
16 SENAI - SP
Pneumática
p1 . v1 = p2 . v2 = p3 . v3 = constante
Exemplo
Um volume V1 = 1m39 , sob pressão atmosférica F1, tem pressão p1 = 1bar e é reduzido
pela F2 para volume V2 = 0,5m3, mantendo-se a temperatura constante. A pressão p2
resultante será:
p1 . v1 = p2 . v2
1bar . 1m3
p2 = = 2bar
0,5m3
SENAI - SP 17
Pneumática
p1 . v1 1bar . 1m3
p3 = = = 20bar
v3 0,05m3
Os termos de comparação para o exemplo acima foram considerados a partir de:
p1 = 1bar e v1 = 1m3
18 SENAI - SP
Pneumática
Lei de Gay-Lussac
V1 : V2 = T1 : T2
Consideramos que qualquer gás, mantido sob pressão constante, aumenta de 1/273
de seu volume sempre que a temperatura aumentar de 1k, temos:
V t1
Vt 2 = Vt1 + . (T2 - T1)
273
V t1 = volume a uma temperatura T1
Exemplo
0,8m3 de ar com temperatura T1 = 283k (20 0 C) serão aquecidos para T2 = 344k (71 0
C). Qual será o volume final?
SENAI - SP 19
Pneumática
V t1
V t 2 = V t1 + . (T2 - T1)
273
0,8m 3
V t 2 = 0,8m3 = . (344 - 293) = 0,8m3 + 0,15m3
273
V t 2 = 0,95m3
20 SENAI - SP
Pneumática
Lei de Charles
p1 p2
= = constante
T1 T2
Exemplo
Um certo volume de ar, a uma temperatura T = 293k (200C) e pressão p1 = 1bar, foi
aquecido para T = 586k (3130C). Qual será a pressão final p2 ?
p1 p2
= p1 . T2 = T1 . p2
T1 T2
p 1 . T2
p2 =
T1
SENAI - SP 21
Pneumática
Atenção
22 SENAI - SP
Pneumática
Compressores
Instalação de produção
Muito importante é o grau de pureza do ar. Ar limpo garante uma longa vida útil à
instalação. O emprego correto dos diversos tipos de compressores também deve ser
considerado.
SENAI - SP 23
Pneumática
Tipos de compressores
Tipos de compressores
24 SENAI - SP
Pneumática
Este tipo de compressor é o mais usado, atualmente, porque é apropriado para todos
os tipos de pressão. O campo de pressão pode variar de um bar até milhares de bar.
SENAI - SP 25
Pneumática
26 SENAI - SP
Pneumática
Esse tipo pertence ao grupo dos compressores de êmbolo. O êmbolo fica separado,
por uma membrana, da câmara de sucção e compressão, isto é, o ar não entra em
contato com as partes deslizantes.
O rotor tem, nos rasgos, palhetas que, em conjunto com a parede, formam pequenos
compartimentos (células).
Quando em rotação, as palhetas são projetadas contra a parede, pela força centrífuga.
Devido à excentricidade de localização do rotor, há uma diminuição e aumento das
células.
SENAI - SP 27
Pneumática
A compressão ocorre cada vez que o extremo de um dos êmbolos coincide com a
concavidade do outro êmbolo.
Turbocompressor
28 SENAI - SP
Pneumática
Compressor axial
Compressor radial
SENAI - SP 29
Pneumática
30 SENAI - SP
Pneumática
Volume de ar fornecido
SENAI - SP 31
Pneumática
Pressão
32 SENAI - SP
Pneumática
Acionamento
Regulagem
Regulagem intermitente
SENAI - SP 33
Pneumática
Local de montagem
O ambiente deve ter boa aeração e o ar sugado deve ser fresco, seco e livre de poeira.
Reservatório de ar comprimido
34 SENAI - SP
Pneumática
Montagem da rede de
distribuição de ar
comprimido
As tubulações, em especial nas redes em circuito aberto, devem ser montadas com um
declive de 1% a 2%, na direção do fluxo.
SENAI - SP 35
Pneumática
Dessa forma, evita-se que a água condensada que eventualmente esteja na tubulação
principal possa chegar às tomadas de ar através dos ramais.
Para interceptar e drenar a água condensada devem ser instaladas derivações com
drenos na parte inferior da tubulação principal.
36 SENAI - SP
Pneumática
A rede combinada também é uma instalação em circuito fechado, a qual, por suas
ligações longitudinais e transversais, oferece a possibilidade de trabalhar com ar em
qualquer lugar.
SENAI - SP 37
Pneumática
38 SENAI - SP
Pneumática
Filtros de ar comprimido
Filtro de ar comprimido
A função de um filtro de ar comprimido é reter as partículas de impureza, bem como a
água condensada, presentes no ar que passa por ele.
SENAI - SP 39
Pneumática
As partículas sólidas, maiores que porosidade do filtro, são retidas por este. Com o
tempo, o acúmulo dessas partículas impede a passagem do ar. Portanto, o elemento
filtrante deve ser limpo ou substituído a intervalos regulares. Em filtros normais, a
porosidade encontra-se entre 30 e 70m
Filtros mais finos têm elementos com porosidade até 3m. Se houver acentuada
deposição de condensado, convém substituir a válvula de descarga manual por uma
automática.
Pelo furo, o condensado atinge a câmara entre as vedações. Com o aumento do nível
do condensado, o flutuador se ergue. A um determinado nível, abre-se a passagem. O
ar comprimido existente no copo passa por ela e desloca o êmbolo para a direita. Com
isso abre-se o escape para o condensado. Pelo escape, o ar só passa lentamente,
mantendo-se, com isso, a saída do condensado, aberta por um tempo ligeiramente
maior.
40 SENAI - SP
Pneumática
Regulador de pressão
A pressão é regulada por meio de uma membrana. Uma das faces da membrana é
submetida à pressão de trabalho. Do outro lado atua uma mola cuja pressão é
ajustável por meio de um parafuso de regulagem. Com aumento da pressão de
trabalho, a membrana se movimenta contra a foça da mola. Com isso, a secção
SENAI - SP 41
Pneumática
42 SENAI - SP
Pneumática
Funcionamento
SENAI - SP 43
Pneumática
44 SENAI - SP
Pneumática
Lubrificador de ar
comprimido
Nos elementos pneumáticos encontram-se peças móveis que devem ser submetidas a
lubrificação. Os materiais lubrificantes são necessários para garantir desgaste mínimo
nos elementos móveis, manter tão mínimas quanto possível as forças de atrito e
proteger os aparelhos contra corrosão. Mediante o lubrificador, espalha-se no ar
comprimido uma névoa adequada de óleo.
Princípio Venturi
SENAI - SP 45
Pneumática
Funcionamento do lubrificador
46 SENAI - SP
Pneumática
Unidade de Conservação
SENAI - SP 47
Pneumática
Filtro de ar comprimido
Quando o filtro não é dotado de dreno automático, o nível de água condensada deve
der controlado regularmente, pois a água não deve ser ultrapassar a altura
determinada no copo. A água condensada acumulada pode ser arrastada para a
tubulação de ar comprimido e equipamentos.
Lubrificador de ar comprimido
Controlar o nível de óleo no copo reservatório. Sempre que necessário, completar o
óleo até no nível indicado. Filtros de material plástico e copo lubrificador devem ser
limpos somente com querosene. Solventes como “thinner”, acetona, acetatos, etc. não
são recomendados, pois os mesmos atacam o material plástico. Para o lubrificador,
devem ser usados somente óleos minerais de baixa viscosidade (máximo 200 Engler).
48 SENAI - SP
Pneumática
Símbolos
SENAI - SP 49
Pneumática
Lubrificador de ar comprimido
Unidade de conservação
Manômetro
50 SENAI - SP
Pneumática
Atuadores (cilindros)
A força da mola é calculada para que ela possa fazer o pistão retroceder à posição
inicial, com uma velocidade suficientemente alta, sem dispender grande energia.
SENAI - SP 51
Pneumática
Em cilindros de ação simples com mola montada, o curso do êmbolo é limitado pelo
cumprimento da mola.
52 SENAI - SP
Pneumática
SENAI - SP 53
Pneumática
Estes cilindros podem, em princípio, ter curso ilimitado, porém deve-se levar em
consideração as possibilidades deformação por flexão e flambagem. São encontrados,
normalmente, cilindros de ação dupla com curso até 2000mm.
Os cilindros de ação dupla, também designados por duplo efeito, são empregados em
todos os casos em que é necessária força dos dois sentidos do movimento, devendo-
se entretanto observar que os esforços de flexão sobre a haste dos cilindros devem ser
54 SENAI - SP
Pneumática
evitados ao máximo, através do uso de guias, fixações oscilantes, etc., para que não
haja desgaste acentuado de bucha, gaxeta do mancal e gaxeta do êmbolo. A vedação,
neste caso, efetua-se mediante êmbolo (pistão de dupla vedação).
Com o escape de ar restringido, cria-se uma sobrepressão que, para ser vencida,
absorve grande parte de energia, o que resulta em perda de velocidade nos fins de
curso. Invertendo o movimento do êmbolo, o ar entra sem impedimento, pelas válvulas,
no cilindro, e o êmbolo pode retroceder com força e velocidade totais.
Possibilidades de amortecimento:
amortecimento regulável em ambos os lados;
amortecimento regulável em um só lado do êmbolo (dianteiro ou traseiro);
amortecimento não regulável em ambos os lados;
amortecimento não regulável em um só lado do êmbolo (dianteiro ou traseiro)
SENAI - SP 55
Pneumática
56 SENAI - SP
Pneumática
Cilindro rotativo
Na execução com cilindros de ação dupla, a haste do êmbolo tem um perfil dentado
(cremalheira).
De acordo com a necessidade, o movimento rotativo poderá ser de 45°, 90°,180° até
720°.
Isto significa que se o cilindro tem uma capacidade de giro de 180°, por exemplo,
poderá, mediante uma regulagem, determinar outras possibilidades de rotação até
180°.
O acionamento giratório emprega-se para virar peças, curvar tubos, regular instalações
de ar condicionado, acionar válvulas de fechamento e válvulas - borboletas, etc.
SENAI - SP 57
Pneumática
58 SENAI - SP
Pneumática
Componentes de um cilindro
Componentes de um cilindro
SENAI - SP 59
Pneumática
A camisa (1), na maioria dos casos, é feita de um tubo de aço trefilado a frio, sem
costura. Para aumentar a vida útil dos elementos de vedação, a superfície interna do
tubo é brunida. Para casos especiais, o cilindro é feito de alumínio ou latão ou de aço
com superfície interna de cromo duro. Estes equipamentos serão empregados para
trabalhos nem sempre contínuos ou onde existe possibilidade de corrosão muito
acentuada.
Para as tampas (2) e (3) usa-se normalmente material fundido (alumínio fundido ou
ferro maleável). A fixação das tampas pode ser feita com tirantes, roscas ou flanges.
A haste do êmbolo (4) geralmente é feita com aço beneficiado e, com proteção
anticorrosiva, tem boa porcentagem de cromo. As roscas são geralmente laminadas,
diminuindo assim o perigo de ruptura. Sob pedido, a haste do êmbolo pode ser
temperada. Maior densidade da haste, neste caso, será de um.
Para a vedação da haste do êmbolo, existe um anel circular (5) na tampa anterior. A
haste do êmbolo está guiada na bucha de guia (6). Esta bucha pode ser de bronze
sinterizado ou de material sintético metalizado.
Na frente desta bucha, encontra-se o anel limpador (7), que evita a entrada de
partículas de pó e de sujeira no cilindro. Assim, não é necessária outra proteção.
Material de guarnição
Juntas toroidais ou “ O-Ring” (9) são utilizadas para vedação estática. Este tipo de
vedação não é recomendado em vedações móveis, pois provoca relativa perda de
carga por atrito.
60 SENAI - SP
Pneumática
Força do êmbolo
A força do êmbolo, exercida com o elemento de trabalho, depende da pressão de ar,
do diâmetro do cilindro e da resistência de atrito dos elementos de vedação.
F th = A .P
F n = A. .p - (F R + F F )
F n = A. .p -F R
D .
2
1
A = superfície útil do êmbolo = (D2 - d2) . 4 (cm2)
Exemplo
n
F = ? A = 19,625cm2
D = 50mm A = 18,5cm2
62 SENAI - SP
Pneumática
1
F th = A . p = 18,5cm2 . 6bar = 111,0kp
SENAI - SP 63
Pneumática
64 SENAI - SP
Pneumática
Todos os elementos de comando e de sinais que têm por finalidade influenciar o fluxo
de informações ou energia (em nosso caso o ar comprimido) são denominados
válvulas, independentemente de sua forma construtiva.
Válvulas direcionais
São elementos que influenciam o percurso de um fluxo de ar, principalmente nas
partidas, nas paradas e na direção do fluxo. Em esquemas pneumáticos, usam-se
símbolos gráficos para descrições de válvulas. Estes símbolos não caracterizam os
diferentes tipos de construção, mas somente a função das válvulas.
SENAI - SP 65
Pneumática
números de vias;
posição d repouso;
tipo de acionamento (comando);
tipo de retorno (para posição de descanso);
vazão.
As válvulas são simbolizadas graficamente com quadrados. O número de quadrados
unidos indica o número de posições ou manobras distintas que uma válvula pode
assumir.
Para melhor compreensão, tomemos uma torneira comum como exemplo. Esta
torneira poderá estar aberta ou fechada.
Torneira comum
Fechada Aberta
As vias de passagem de uma válvula são indicadas por linhas nos quadrados
representativos de posições e a direção do fluxo, por setas.
66 SENAI - SP
Pneumática
Assim, temos:
Válvula normal fechada (NF) que não permite passagem do fluído na posição normal.
Válvula normal aberta (NA) que permite passagem do fluído na posição normal.
SENAI - SP 67
Pneumática
Exemplo
Válvula direcional de 4 vias, 3 posições, centro aberto (válvula 4/3 vias, centro aberto)
68 SENAI - SP
Pneumática
Para garantir a identificação e ligação corretas das válvulas, marcam-se as vias com
letras maiúsculas (DIN) ou com números (ISO).
Considere-se:
SENAI - SP 69
Pneumática
70 SENAI - SP
Pneumática
Tipos de acionamentos de
válvulas
Geral
Por botão
Por alavanca
Por pedal
Acionamento mecânico
Por apalpador
Por mola
SENAI - SP 71
Pneumática
Um enrolamento ativo
Acionamento pneumático
Acionamento direto
Acionamento indireto
Acionamento combinado
72 SENAI - SP
Pneumática
Exemplo
Válvula direcional de 3 vias, 2 posições, N/F, acionada por botão e retorno por mola.
Acionamento contínuo
Durante o tempo de comutação, a válvula é acionada mecânica, manual, pneumática
ou eletricamente. O retorno efetua-se manual ou mecanicamente pela mola.
SENAI - SP 73
Pneumática
Válvulas eletromagnéticas
74 SENAI - SP
Pneumática
SENAI - SP 75
Pneumática
Este tipo de válvula permite exaustão cruzada. Para válvulas de maior porte ou de
grande vazão, este tipo de construção seria antieconômico, pois as bobinas seriam
muito grandes.
76 SENAI - SP
Pneumática
SENAI - SP 77
Pneumática
Válvulas de bloqueio
Válvula de retenção
Símbolos
78 SENAI - SP
Pneumática
SENAI - SP 79
Pneumática
80 SENAI - SP
Pneumática
SENAI - SP 81
Pneumática
Nesta válvula, a regulagem do fluxo é feita somente em uma direção. Uma válvula de
retenção fecha a passagem numa direção e o ar pode fluir somente através da área
regulada. Em sentido contrário, o ar passa livre através da área de retenção aberta.
Empregam - se estas válvulas para a regulagem da velocidade em cilindros
pneumáticos.
82 SENAI - SP
Pneumática
Por meio de um parafuso pode - se regular a velocidade - base. Um came, que força o
rolete para baixo, regula a secção transversal de passagem e o fluxo de ar em um
sentido.
SENAI - SP 83
Pneumática
84 SENAI - SP
Pneumática
SENAI - SP 85
Pneumática
Válvulas de fluxo
Estas válvulas têm por finalidade influenciar o fluxo do ar comprimido. O fluxo será
influenciado igualmente em ambas as direções.
86 SENAI - SP
Pneumática
Constante Regulável
SENAI - SP 87
Pneumática
Seqüência de movimentos
Exemplo
Pacotes que chegam sobre um transportador de rolos são elevados por um cilindro
pneumático A e empurrados por um cilindro B sobre um segundo transportador.
Assim, para que o sistema funcione devidamente, o cilindro B deverá retornar apenas
quando A houver alcançado a posição final.
88 SENAI - SP
Pneumática
2. Forma de tabela
3. Diagrama de setas
Representação simplificada
Avanço
Retorno
A
B
A
B
SENAI - SP 89
Pneumática
A+
B+
A-
B-
Diagrama de movimento
Diagrama de funcionamento
Diagrama de comando
Diagrama de movimento
90 SENAI - SP
Pneumática
Para o exemplo citado significa que, do passo 1 até o passo 2, a haste do cilindro A
avança da posição final traseira para posição final dianteira, sendo que esta é
alcançada no passo 2.
SENAI - SP 91
Pneumática
92 SENAI - SP
Pneumática
Diagrama de comando
Exemplo:
SENAI - SP 93
Pneumática
No diagrama, observa-se o estado das válvulas que comandam os cilindros (1.1 para
A, 2.1 para B) e o estado de uma chave fim de curso 2.2, instalada na posição
dianteira do cilindro A .
Entretanto, como mostra a figura acima, (válvula fim de curso 2.2), as linhas de
acionamento para válvulas (chaves) fim de curso devem ser desenhadas antes ou
depois da linha de passo, uma vez que, na prática o acionamento não se dá
exatamente no final do curso, mas sim, certo tempo antes ou depois.
SENAI - SP 95
Pneumática
Tipos de esquemas
As alternativas são:
Esquema de comando de posição
Esquema de comando de sistema
96 SENAI - SP
Pneumática
Esta forma de apresentação é vantajosa para o montador, porque ele pode ver de
imediato onde se devem montar os elementos.
SENAI - SP 97
Pneumática
98 SENAI - SP
Pneumática
Exemplo:
ciclo único - ciclo contínuo
manual - automático
parada de emergência - desbloqueio de parada de emergência.
Exemplo
A flecha indica que se trata de uma válvula com rolete escamoteável, que só é
acionada no retrocesso do cilindro.
Representação de equipamento
SENAI - SP 99
Pneumática
Exemplo
Supondo que a posição inicial seja conforme a figura acima e a0, válvula fim de curso
de 3/2 vias NF de rolete.
Ordem de composição
100 SENAI - SP
Pneumática
SENAI - SP 101
Pneumática
0 elementos de trabalho;
1 elementos de comando;
2, 4... todos os elementos que influenciam o avanço do elemento de
trabalho considerado (números pares);
3, 5,... todos os elementos que influenciam o retorno (números impares);
01, 02,... elementos entre o elemento de comando e o elemento de trabalho;
0.1, 0.2,... elementos auxiliares (unidade de conservação, válvulas de
fechamento) que influenciam todas as cadeias de comando.
102 SENAI - SP
Pneumática
A denominação dos elementos de trabalho e de sinais pode ser feita também através
de letras.
Neste caso, as denominações das chaves fim de curso ou elementos de sinal não
correspondem ao grupo influenciado pelos mesmos, mas a cada cilindro que os
aciona.
SENAI - SP 103
Pneumática
104 SENAI - SP
Pneumática
SENAI - SP 105
Pneumática
Referências bibliográficas
106 SENAI - SP
Pneumática
SENAI - SP 107
Pneumática
108 SENAI - SP
Pneumática
COMANDO EM SÉRIE
SENAI - SP 109
Pneumática
Operação
O êmbolo do cilindro avançará somente após o acionamento simultâneo de duas
válvulas direcionais.
COMANDO EM PARALELO
110 SENAI - SP
Pneumática
Operação
O comando do cilindro deve ser feito através de duas válvulas situadas em locais
diferentes e independentes.
Operação
Ao ser acionada a válvula 1.2, o êmbolo avança e permanece na posição final
dianteira, mesmo após a válvula ter sido liberada (comando por impulso). Para fazer o
êmbolo retornar à posição inicial, uma segunda válvula, a válvula 1.3, deve ser
acionada.
112 SENAI - SP
Pneumática
Operação
Ao ser acionado o botão de comando b1, o êmbolo do cilindro avança.
O êmbolo retornará à posição inicial, quando o botão for solto.
SENAI - SP 113
Pneumática
Operação
Ao ser acionado o botão de comando b1, o êmbolo do cilindro avança.
O êmbolo retornará à posição inicial, quando o botão for solto.
114 SENAI - SP
Pneumática
COMANDO EM SÉRIE
Operação
O êmbolo do cilindro avançará somente após o acionamento simultâneo dos botões de
comando b1 e b2.
SENAI - SP 115
Pneumática
COMANDO EM PARALELO
116 SENAI - SP