SENAI Comandos Elétricos
SENAI Comandos Elétricos
SENAI Comandos Elétricos
&20$1'26(/e75,&26
3URI(ULF/RTXH0;DYLHU
(/(75,&,67$,167$/$'25(0$17(1('25,1'8675,$/
D (GLomR
&RPDQGRV(OpWULFRV
&20$1'26(/e75,&26
&XUVRGH(OHWULFLGDGH*HUDO
&HQWURGH(GXFDomR3URILVVLRQDO-RQHV6DQWRV1HYHV
6(1$,±&(3-RQHV6DQWRV1HYHV
5HYLVmR 7.0
5HYLVRUHV7pFQLFRV
Prof.(ULF/RTXH0;DYLHU
,PDJHQV
Aliny B. Xavier.
'LDJUDPDomR
Prof.(ULF/RTXH0;DYLHU
3HVTXLVDH(GLomR
Prof.(ULF/RTXH0;DYLHU
5HVHUYDGRVWRGRVRVGLUHLWRV
eSURLELGDDGXSOLFDomRRXUHSURGXomRGHVWHPDWHULDOQRWRGRRXHPSDUWHVRE
TXDLVTXHUIRUPDVRXSRUTXDLVTXHUPHLRVHOHWU{QLFRPHFkQLFRJUDYDomRRXRXWURV
VHPDSHUPLVVmRH[SUHVVDGH(ULF/RTXH0;DYLHU
&RPDQGRV(OpWULFRV
2 TXHpXP(OHWULFLVWD,QVWDODGRUH0DQWHQHGRU,QGXVWULDO"
O Eletricista Instalador Mantenedor Industrial é o eletricista que atua nas industrias, também conhecido
como Eletricista Industrial ou Eletricista de Força e Controle, também podendo atuar como Eletricista de
Manutenção.
O Eletricista Industrial é o profissional capacitado para solucionar os mais diversos problemas elétricos
ocorridos em uma empresa, desde a instalação de um novo equipamento (Eletricista Montador), até as
manutenções preditivas, preventivas e corretivas em uma máquina ou equipamento (Eletricista de
Manutenção).
Geralmente os equipamentos utilizados nas empresas com os quais os eletricistas industriais lidam no dia
a dia são motores, sendo que o eletricista que monta os circuitos de controle de máquinas, como, por
exemplo, motores elétricos, são conhecidos como eletricista FC (Força e Controle), e o eletricista
responsável pelo correto funcionamento dos equipamentos no dia a dia é conhecido como eletricista de
manutenção.
680É5,2
)217(6'((1(5*,$
+,'5É8/,&$
7e50,&$
18&/($5
62/$5
(Ð/,&$
%,20$66$
*É61$785$/
&$59®20,1(5$/
&$59®29(*(7$/
0$5e6
*(27e50,&$
+,'52*È1,2
&e/8/$6$&20%867Ì9(/
*(5$'25(6
',675,%8,d®2
',675,%8,d®2
&21'8725(6
260(7$,687,/,=$'26&202&21'8725(6(/e75,&26
4.1.1- Condutividade Elétrica .......................................................................................................................................26
4.1.2- Peso........................................................................................................................................................................27
4.1.3- Conexões ...............................................................................................................................................................27
4.1.4- A Flexibilidade dos Condutores Elétricos ........................................................................................................27
,62/$d®2'26&21'8725(6(/e75,&26
4.2.1- Para que serve a isolação?...................................................................................................................................29
4.2.2- Principais características das isolações sólidas ................................................................................................29
4.2.3- O dimensionamento dos cabos em função da isolação...................................................................................29
4.2.4- Cobertura ..............................................................................................................................................................30
&$5$&7(5Ì67,&$6*(5$,6'26&$%26(/e75,&26
4.3.1- Resistência à chama .............................................................................................................................................30
4.3.2- As cores dos fios e cabos de baixa tensão .........................................................................................................30
&RQGXWRU1HXWUR
&RQGXWRUGHSURWHomR
6(d¯(6&20(5&,$,6'26&21'8725(6
),26'(&2%5(
&$%26'(&2%5(
&25(6'(),26(&$%26
',0(16,21$0(172'(&21'8725(6
4.8.1- Capacidade de condução de corrente................................................................................................................35
4.8.2- Seções mínimas dos condutores.........................................................................................................................35
4.8.3- NÚMERO DE CONDUTORES EM ELETRODUTOS .....................................................................................36
4.8.4- Dimensionamento por queda de tensão ...........................................................................................................37
',0(16,21$0(1727e&1,&2
4.9.1- A seção mínima ....................................................................................................................................................38
4.9.2- Capacidade de condução de corrente................................................................................................................38
4.9.3- Sobrecarga e curto-circuito .................................................................................................................................38
4.9.4- Proteção contra contatos indiretos.....................................................................................................................39
,167$/$d®2'(5$0$/$e5(2
,62/$'25(6
&RPDQGRV(OpWULFRV
5.1.1- Isolador tipo castanha ......................................................................................................................................... 41
5.1.2- Isolador tipo Capanema ..................................................................................................................................... 41
5.1.3- Isolador tipo carretel ........................................................................................................................................... 42
5.1.4- Isolador Tipo Clites ............................................................................................................................................. 44
5.1.5- Ferragens para isoladores tipo capanema e castanha..................................................................................... 45
$IDVWDGRU
3DUDIXVR2OKDO
)LRGH$oRRX(PHQWD3UpIRUPDGD
7UDYHVVD0HWiOLFD
3LQR3DUD,VRODGRU
)L[DomRGRV(OHPHQWRV
([HPSORGHLQVWDODomR
5.1.6- Ferragens para isoladores tipo carretel............................................................................................................. 48
6XSRUWH
(VWULER
+DVWH
)L[DomRGRV(OHPHQWRV
([HPSORGHLQVWDODomR
,167$/$d®2'(5('((/e75,&$(0&21'8726
(/(752'87265Ì*,'26
6.1.1- ELETRODUTO METÁLICO .............................................................................................................................. 51
(/(752'8720(7É/,&23(6$'2
(/(752'8720(7É/,&20e',2
(/(752'8720(7É/,&2/(9(
6.1.2- ELETRODUTO DE PVC ..................................................................................................................................... 52
6.1.3- ACESSÓRIOS PARA ELETRODUTOS DE PVC ............................................................................................. 52
/XYD
&RWRYHOR
%XFKDGH5HGXomR
&XUYD
$EUDoDGHLUD
(/(752'8726)/(;Ì9(,6&21'8Ì7(6
6.2.1- Eletrodutos Flexíveis Corrugados de PVC....................................................................................................... 53
6pULH/HYH
6pULH5HIRUoDGD
1250$6($3/,&$d¯(6'((/(752'8726
7$;$0É;,0$'(2&83$d®2'26(/(752'8726
',67Ç1&,$0É;,0$(175((/(0(1726'(),;$d®2
&859$6(0(/(752'8726
3(d$6($&(66Ð5,263$5$(/(752'8726
6.7.1- Buchas e Arruelas ................................................................................................................................................ 56
6.7.2- CONECTORES CURVO E RETO PARA BOX................................................................................................. 57
6.7.3- LUVAS E CONECTORES SEM ROSCA........................................................................................................... 58
6.7.4- BUCHA DE REDUÇÃO ..................................................................................................................................... 59
6.7.5- CONECTOR PARA TUBULAÇÕES ................................................................................................................. 59
6.7.6- CONECTOR PRENSA-CABO............................................................................................................................ 60
6.7.7- Braçadeiras ........................................................................................................................................................... 61
6.7.8- Buchas Plásticas ................................................................................................................................................... 61
6.7.9- Conduletes............................................................................................................................................................ 62
6.7.10- Conduletes de Encaixe Rápido ........................................................................................................................ 63
6.7.11- Conduletes Duplos e Triplos............................................................................................................................ 64
&RPDQGRV(OpWULFRV
6.7.12- TAMPAS PARA CONDULETES COM ACESSÓRIOS ELÉTRICOS ..........................................................65
6.7.13- Caixas de passagem ...........................................................................................................................................66
3$66$*(0'(&21'8725(6(05('('((/(752'8726
6.8.1- Unidades Seladoras .............................................................................................................................................67
02725(6(/e75,&26
7,326'(02725(6(/e75,&26
02725(6'(,1'8d®2
'(),1,d¯(6%É6,&$6
7.3.1- Corrente contínua ................................................................................................................................................69
7.3.2- Corrente alternada ...............................................................................................................................................69
&RUUHQWHDOWHUQDGDPRQRIiVLFD
9DORUHILFD]GHWHQVmRRXFRUUHQWH
&RUUHQWHDOWHUQDGDWULIiVLFD
/LJDomRHVWUHOD
/LJDomRWULkQJXOR
7.3.3- Trabalho Mecânico...............................................................................................................................................72
7.3.4- Potência Mecânica................................................................................................................................................72
7.3.5- Conjugado.............................................................................................................................................................73
7.3.6- Potência Elétrica ...................................................................................................................................................73
&LUFXLWRVGHFRUUHQWHFRQWtQXD
&LUFXLWRVGHFRUUHQWHDOWHUQDGD
7.3.7- Fator de potência..................................................................................................................................................75
7.3.8- Rendimento...........................................................................................................................................................75
7.3.9- Relação entre conjugado e potência...................................................................................................................75
02725(60212)É6,&26'(,1'8d®2
7.4.1- Tipos de motores..................................................................................................................................................76
0RWRUGHIDVHGLYLGLGD
0RWRUGHFDSDFLWRUGHSDUWLGD&DSDFLWRU6WDUW
0RWRUGHFDSDFLWRUSHUPDQHQWH3HUPDQHQW6SOLWFDSDFLWRU
0RWRUFRPGRLVFDSDFLWRUHV7ZR9DOXH&DSDFLWRU
0RWRUHVGHFDPSRGLVWRUFLGRRXSyORVVRPEUHDGRV6KDGHG3ROH
02725(675,)É6,&26'(,1'8d®2
7.5.1- Partes de um motor..............................................................................................................................................79
&DUFDoD
(VWDWRU
5RWRU
7DPSDV
9HQWLODGRU
3URWHomRGRYHQWLODGRU
(L[R
%RELQDGR
&DL[DGHOLJDomR
3ODFDGHERUQHV
5RODPHQWRV
3DVVDGRUGHILRV
&KDYHWD
2OKDOGHVXVSHQVmR
3ODFDGHLGHQWLILFDomR
%RUQHRXSDUDIXVRSDUDDWHUUDPHQWR
7.5.2- Campo Girante .....................................................................................................................................................81
9(/2&,'$'(6Ì1&521$
(6&255(*$0(172
&RPDQGRV(OpWULFRV
&$5$&7(5Ì67,&$6'('(6(03(1+2
7.8.1- Características de partida ................................................................................................................................... 82
7.8.2- Conjugado ............................................................................................................................................................ 82
&XUYD&RQMXJDGR[9HORFLGDGH
&RQMXJDGRFRPURWRUEORTXHDGR&S
&RQMXJDGRQRPLQDO&Q
&RQMXJDGR0i[LPR&Pi[
&RQMXJDGRPtQLPRGHSDUWLGD&PtQ
7.8.3- Categorias............................................................................................................................................................. 83
$SOLFDo}HVPDLVXVXDLV
7.8.4- Momento de inércia............................................................................................................................................. 84
7.8.5- Tempo de aceleração........................................................................................................................................... 86
7.8.6- Regime de Partida ............................................................................................................................................... 87
7.8.7- Número de partidas e reversões permissíveis por hora................................................................................. 88
,QIOXrQFLDGRPRPHQWRGHLQpUFLD
,QIOXrQFLDGDFDUJD
,QIOXrQFLDGRFRQMXJDGRGHDFHOHUDomR
7.8.8- Corrente de rotor bloqueado.............................................................................................................................. 91
&$5$&7(5Ì67,&$6'(23(5$d®2
7.9.1- Regime de serviço................................................................................................................................................ 93
&RQWtQXR6
7HPSR/LPLWDGR6
,QWHUPLWHQWH3HULyGLFR6
,QWHUPLWHQWH3HULyGLFRFRP3DUWLGDV6
,QWHUPLWHQWH3HULyGLFRFRP)UHQDJHP(OpWULFD6
&RQWtQXRFRP&DUJD,QWHUPLWHQWH6
&RQWtQXRFRP)UHQDJHP(OpWULFD6
&RQWtQXRFRP9DULDomR3HULyGLFDGH9HORFLGDGH6
5HJLPHV(VSHFLDLV
*5$8'(3527(d®2,3
'()(,7261$6/,*$d¯(6'2602725(6'(&$
2027251®2$55$1&$
7.12.1- Interrupção de uma ou mais fases da rede..................................................................................................... 95
7.12.2- Motor não permanece com sua velocidade nominal com carga ................................................................. 95
7.12.3- Interrupção de uma das fases .......................................................................................................................... 95
7.12.4- Ligação trocada.................................................................................................................................................. 95
'()(,726,17(512612602725(6'(&$
2027251®2$55$1&$
7.14.1- Interrupção numa das fases do estator trifásico ............................................................................................ 95
7.14.2- Interrupção do bobinado dos estatores monofásicos.................................................................................... 95
7.14.3- Rotor roçando no estator .................................................................................................................................. 95
7.14.4- Interrupção em uma das fases do rotor bobinado......................................................................................... 96
2027251®20$17e0&$5*$
7.15.1- Fase interrompida no enrolamento do rotor bobinado ................................................................................ 96
7.15.2- Defeito de fundição ou de solda no rotor gaiola de esquilo ........................................................................ 96
7.15.3- O interruptor centrífugo não desliga (motores monofásicos)...................................................................... 96
/,*$d¯(6(55$'$6
7.16.1- Curto circuito no rotor bobinado..................................................................................................................... 96
7.16.2- Contato defeituoso entre barras e anéis de curto circuito ............................................................................ 96
7.16.3- Umidade ou óleo nos enrolamentos ............................................................................................................... 96
7.16.4- Enrolamento do estator ou do rotor ligados à massa ................................................................................... 97
7.16.5- Mancais ou rolamentos gastos ......................................................................................................................... 97
&RPDQGRV(OpWULFRV
7.16.6- Defeitos de lubrificação (falta ou excesso) ......................................................................................................97
)81&,21$0(17258,'262
7.17.1- Rotor desequilibrado .........................................................................................................................................97
7.17.2- Desgaste dos mancais ou rolamentos..............................................................................................................97
7.17.3- Indução excessiva...............................................................................................................................................97
6,67(0$'(3$57,'$'(02725(6(/e75,&2675,)É6,&26
3$57,'$&20&+$9((675(/$75,Ç1*8/2
7.19.1- Ligação estrela-triângulo...................................................................................................................................98
3$57,'$&20&+$9(6e5,(3$5$/(/$
7.20.1- Ligação série-paralela ........................................................................................................................................99
3$57,'$&203(16$'$
7.21.1- Partida com Chave Compensadora (autotransformador) ..........................................................................100
3$57,'$(675(/$75,Ç1*8/29(5626&203(16$'$
7.22.1- Estrela-triângulo (automática)........................................................................................................................100
9DQWDJHQV
'HVYDQWDJHQV
7.22.2- Chave compensadora (automática) ...............................................................................................................100
9DQWDJHQV
'HVYDQWDJHQV
7.22.3- Partida por Reostato de partida .....................................................................................................................100
48$'52(/e75,&2
48$'526'(',675,%8,d®2'(/8=4'/
48$'526'(',675,%8,d®2'()25d$4')
48$'526'(&20$1'2(&21752/(
8.3.1- Centro de Controle de Motores (C.C.M.)........................................................................................................102
)86Ì9(/
)86Ì9(/',$=('
9.1.1- Base ......................................................................................................................................................................105
9.1.2- Base Aberta ........................................................................................................................................................105
9.1.3- Base Protegida ...................................................................................................................................................105
9.1.4- Dimensões da Base ............................................................................................................................................106
9.1.5- Parafuso de ajuste .............................................................................................................................................107
7DPSD
9.1.6- Anel de proteção ................................................................................................................................................107
9.1.7- Fusível .................................................................................................................................................................108
&RUUHQWH1RPLQDO
7HQVmR1RPLQDO
7HPSRGHUXSWXUD
)XVtYHLV5iSLGRV
)XVtYHLV5HWDUGDGRV
&859$&$5$&7(5Ì67,&$7(032&255(17(
&859$&$5$&7(5Ì67,&$7(032&255(17(
,167$/$d®2
',0(16,21$0(172
6(/(7,9,'$'(
(6&2/+$'26&20321(17(6
)86Ì9(/&$578&+2
&2167,78,d®2'$66(*85$1d$6'26)86Ì9(,61+
9.9.1- Corpo de porcelana ..........................................................................................................................................114
9.9.2- Elo fusível............................................................................................................................................................115
9.9.3- Facas ....................................................................................................................................................................115
&RPDQGRV(OpWULFRV
9.9.4- Dispositivo indicador........................................................................................................................................ 115
9.9.5- Base para fusíveis NH....................................................................................................................................... 115
9.9.6- Saca Fusível Tipo NH........................................................................................................................................ 115
$6&$5$&7(5Ì67,&$6'26)86Ì9(,67,32',$=('(1+
9.10.1- Corrente nominal............................................................................................................................................. 116
9.10.2- Corrente de curto-circuito .............................................................................................................................. 116
9.10.3- Capacidade de ruptura (Ka)........................................................................................................................... 116
9.10.4- Tensão nominal................................................................................................................................................ 116
9.10.5- Resistência de contato ..................................................................................................................................... 116
9.10.6- Substituição ...................................................................................................................................................... 116
9.10.7- Curva, tempo de fusão-corrente .................................................................................................................... 116
9.10.8- Curvas, tempo-corrente (diazed e NH) ........................................................................................................ 117
9.10.9- Escolha do fusível............................................................................................................................................ 118
9.10.10- Critérios de Escolha....................................................................................................................................... 118
9.10.11- Dimensionamento ......................................................................................................................................... 118
(63(&,),&$d®27e&1,&$
&217$725(6
35,1&Ì3,2'()81&,21$0(172
(7$3$6'()81&,21$0(172'(80&217$725
10.2.1- Contator na posição de desligado ou em repouso ...................................................................................... 122
10.2.2- Contator na posição de ligado ou em funcionamento ................................................................................ 122
10.2.3- No instante em que se desliga o contator..................................................................................................... 122
&216758d®2
&217$72575,32/$5
10.4.1- Carcaça ou corpo isolante............................................................................................................................... 125
10.4.2- Núcleo Magnético............................................................................................................................................ 125
10.4.3- Contatos ............................................................................................................................................................ 125
&RQWDWRVIL[RV
&RQWDWRVPyYHLV
10.4.4- Suporte dos contatos móveis.......................................................................................................................... 126
10.4.5- Molas Interruptoras......................................................................................................................................... 126
10.4.6- Câmara de extinção do arco elétrico ............................................................................................................. 126
10.4.7- Bobina ............................................................................................................................................................... 126
7,326'(&217$725(6
10.5.1- Contator de Força ............................................................................................................................................ 127
10.5.2- Contator Auxiliar............................................................................................................................................. 127
,'(17,),&$d®2'26&217$726
10.6.1- Contatos principais.......................................................................................................................................... 128
10.6.2- Contatos auxiliares .......................................................................................................................................... 128
10.6.3- Bobinas.............................................................................................................................................................. 128
10.6.4- Simbologia da bobina...................................................................................................................................... 128
&$7(*25,$6'((035(*2
10.7.1- Categoria AC1.................................................................................................................................................. 129
10.7.2- Categoria AC2.................................................................................................................................................. 129
10.7.3- Categoria AC3.................................................................................................................................................. 129
10.7.4- Categoria AC4.................................................................................................................................................. 129
10.7.5- Categoria DC1.................................................................................................................................................. 129
10.7.6- Categoria DC2.................................................................................................................................................. 129
10.7.7- Categoria DC3.................................................................................................................................................. 130
10.7.8- Categoria DC4.................................................................................................................................................. 130
10.7.9- Categoria DC5.................................................................................................................................................. 130
&RPDQGRV(OpWULFRV
(63(&,),&$d®2
10.8.1- Tipo de dispositivo ..........................................................................................................................................130
10.8.2- Tensão nominal ................................................................................................................................................130
10.8.3- Potência nominal..............................................................................................................................................130
10.8.4- Corrente permanente.......................................................................................................................................130
$&(66Ð5,26
10.9.1- Bloco de Contatos Auxiliar .............................................................................................................................131
10.9.2- Temporizadores Pneumáticos ........................................................................................................................132
10.9.3- Bloco para Bloqueio Mecânico (0HPyULD/DWFK)............................................................................................132
10.9.4- Conjunto de Bloqueio (,QWHUWUDYDPHQWR0HFkQLFR).......................................................................................132
10.9.5- Supressores de Ruído ......................................................................................................................................132
&LUFXLWRFRP'LRGR
&LUFXLWRFRP'LRGR=HQHU
&LUFXLWRFRP9DULVWRU
&LUFXLWR5&
&21',d¯(6'()81&,21$0(172(/e75,&2
&21',d¯(6'()81&,21$0(1720(&Ç1,&2
'()(,726&20816
,'(17,),&$1'2'()(,726
10.13.1- Manutenção quanto à continuidade e isolamento.....................................................................................136
4XDORGHIHLWR"
(63(&,),&$d®27e&1,&$
%27¯(6'(&20$1'2
%27¯(6'(&20$1'2(/e75,&2(%272(,5$6
%27¯(6'(&20$1'2'(,038/6®2
%27¯(6'(&20$1'2'(&2087$d®2
&20321(17(6'(80%27®2'(&20$1'2(/e75,&2
12.3.1- Bloco de contatos..............................................................................................................................................140
12.3.2- Cabeçote de comando......................................................................................................................................141
12.3.3- Corpo Isolante ..................................................................................................................................................143
12.3.4- Contatos ............................................................................................................................................................143
12.3.5- Bornes para conexões ......................................................................................................................................144
12.3.6- Plaqueta de identificação ................................................................................................................................144
%272(,5$
,'(17,),&$d®2'(%27¯(6'(&20$1'2
(63(&,),&$d®2'2%27®2'(&20$1'2
12.6.1- Corrente Nominal ............................................................................................................................................147
12.6.2- Tensão Nominal ...............................................................................................................................................147
6,0%2/2*,$
)81&,21$0(172
0$187(1d®2
12.9.1- Continuidade dos contatos .............................................................................................................................149
12.9.2- Continuidade nos bornes ................................................................................................................................149
12.9.3- Isolamento.........................................................................................................................................................149
12.9.4- Funcionamento Mecânico ...............................................................................................................................149
$&(66Ð5,26
6,1$/,=$d®2
6,1$/,=$d®2
6,1$/,=$d®262125$
6,1$/,=$d®29,68$/
3$'5®2'(&25(63$5$6,1$/,=$'25(6
&RPDQGRV(OpWULFRV
6,0%2/2*,$
',6326,7,926'(3527(d®2
',6326,7,926'(3527(d®2
5(/e'(3527(d®2&2175$62%5(&$5*$5(/e7e50,&2
16.1.1- Elemento Bimetálico........................................................................................................................................ 157
16.1.2- Interruptor do relé térmico de sobrecarga ................................................................................................... 157
16.1.3- Funcionamento ................................................................................................................................................ 158
16.1.4- Conexão Indireta ............................................................................................................................................. 159
16.1.5- Dimensionamento ........................................................................................................................................... 160
16.1.6- relés tripolares em sistemas monofásicos e Bifásicos.................................................................................. 161
5(/e'(3527(d®2&2175$&8572&,5&8,72
16.2.1- Funcionamento ................................................................................................................................................ 163
5(/e'(3527(d®2&2175$68%7(16®2
16.3.1- Funcionamento ................................................................................................................................................ 165
&$5$&7(5Ì67,&$6(/e75,&$6
16.4.1- Tesão de isolamento ........................................................................................................................................ 166
16.4.2- Faixa de ajuste.................................................................................................................................................. 166
16.4.3- Características dos relés.................................................................................................................................. 166
16.4.4- Simbologia........................................................................................................................................................ 167
',6-81725(6
',6-81725,1'8675,$/
16.6.1- Características elétrica..................................................................................................................................... 170
7HQVmR1RPLQDO
&RUUHQWH1RPLQDO
)UHTrQFLD
16.6.2- Tipos de disjuntores ........................................................................................................................................ 170
16.6.3- Funcionamento ................................................................................................................................................ 171
16.6.4- Dispositivos de comando ............................................................................................................................... 171
'LVSRVLWLYRGH&RPDQGR0HFkQLFR0DQXDO
'LVSRVLWLYRGH&RPDQGRj'LVWkQFLD
,17(5583725'(&255(17('()8*$
7(0325,=$'25(6
(/(0(1726'(807(0325,=$'25
7(0325,=$'25(6%,0(7É/,&26
17.2.1- Lingüeta de acionamento ............................................................................................................................... 178
17.2.2- Elementos bimetálicos..................................................................................................................................... 178
17.2.3- Mecanismo de ajuste ....................................................................................................................................... 178
7(0325,=$'25(6(/(7520(&Ç1,&26
17.3.1- Motor................................................................................................................................................................. 179
17.3.2- Mecanismo de ajuste de tempo...................................................................................................................... 179
17.3.3- Mecanismo de acionamento........................................................................................................................... 179
17.3.4- Micro interruptor............................................................................................................................................. 179
7(0325,=$'25(631(80É7,&26
17.4.1- Elemento de comando (bobina) ..................................................................................................................... 180
17.4.2- Mecanismo de ajuste de tempo...................................................................................................................... 180
17.4.3- Mecanismo de acionamento........................................................................................................................... 181
17.4.4- Diafragma......................................................................................................................................................... 181
17.4.5- Micro interruptor............................................................................................................................................. 181
7(0325,=$'25(6(/(75Ñ1,&26
17.5.1- Circuito RC ....................................................................................................................................................... 182
&RPDQGRV(OpWULFRV
17.5.2- Mecanismo de ajuste de tempo ......................................................................................................................182
17.5.3- Mecanismo de acionamento ...........................................................................................................................182
5(/e'(7(032(/(75231(80É7,&2
17.6.1- Temporizador pneumático ao trabalho.........................................................................................................184
17.6.2- Temporizador pneumático ao repouso.........................................................................................................185
&$5$&7(5Ì67,&$6(/e75,&$6
17.7.1- Tensão nominal ................................................................................................................................................186
17.7.2- Corrente nominal .............................................................................................................................................186
17.7.3- Freqüência nominal .........................................................................................................................................186
(7,48(7$'(,'(17,),&$d®2
6,0%2/2*,$
17.9.1- Temporizador com retardo para operar .......................................................................................................187
17.9.2- Temporizador com retardo para voltar ao repouso ....................................................................................187
17.9.3- Temporizador com retardo para operar depois de acionado.....................................................................187
17.9.4- Temporizador com retardo para voltar ao repouso, depois de acionado.................................................187
)81&,21$0(172
17.10.1- Temporizadores ao Trabalho (ON DELAY ou TON)................................................................................188
17.10.2- Temporizadores ao Repouso (OFF DELAY ou TOFF) ..............................................................................189
17.10.3- Exemplo de Aplicação de Temporizador com Retardo para Operar ......................................................190
17.10.4- Exemplo de Aplicação de Temporizador com Retardo para Retornar ao Repouso..............................194
%251(6'(&21(;®2
(/(0(1726'26%251(6(&21(&725(6
18.1.1- Corpo isolante ..................................................................................................................................................200
18.1.2- Contatos ............................................................................................................................................................200
18.1.3- Elementos de fixação .......................................................................................................................................201
18.1.4- Base de fixação dos bornes ou conectores.....................................................................................................201
7,326'(%251(6'(/,*$d®2
18.2.1- Borne de Passagem ..........................................................................................................................................201
18.2.2- Conectores para Derivação .............................................................................................................................202
18.2.3- Conectores Seccionadores...............................................................................................................................202
18.2.4- Conector para Aterramento............................................................................................................................203
18.2.5- Bornes para Motores........................................................................................................................................203
&21(&725(67,3263/,7%2/7
&21(&725(63$5$/(/26
&$5$&7(5Ì67,&$6(/e75,&$6
18.5.1- Tensão Nominal ...............................................................................................................................................204
18.5.2- Corrente Nominal ............................................................................................................................................204
18.5.3- Bitola dos condutores ......................................................................................................................................204
6,0%2/2*,$
%251(,5$6
18.7.1- Base de fixação dos bornes..............................................................................................................................205
18.7.2- Identificação de condutores............................................................................................................................206
18.7.3- Acessórios .........................................................................................................................................................206
(63(&,),&$d®2
18.8.1- BORNES PASSANTES UNIVERSAIS ...........................................................................................................208
18.8.2- BORNES PASSANTES PARA ATERRAMENTO ........................................................................................208
18.8.3- BORNES PASSANTES UNIVERSAIS COM FUSÍVEIS ..............................................................................208
18.8.4- ACESSÓRIOS PARA BORNES ......................................................................................................................209
18.8.5- TRILHOS DE FIXAÇÃO .................................................................................................................................209
&+$9(7,32),0'(&8562
&+$9($8;,/,$57,32),0'(&8562
&RPDQGRV(OpWULFRV
(/(0(1726'(80$&+$9($8;,/,$57,32),0'(&8562
20.1.1- Corpo................................................................................................................................................................. 212
2VFRQWDWRVVLPSOHVRXSRULPSXOVR
2VFRQWDWRVLQVWDQWkQHRV
2VFRQWDWRVSURORQJDGRV
%RUQHVSDUDFRQH[}HV
20.1.2- Cabeçote............................................................................................................................................................ 215
$omRUHWLOtQHD
$omR$QJXODU
&217$726
6,0%2/2*,$
)81&,21$0(172'2),0'(&8562325,038/62
)81&,21$0(172'2),0'(&8562&20&217$72,167$17Ç1(2
)81&,21$0(172'2),0'(&8562&20&217$72352/21*$'2
(63(&,),&$d®2
20.7.1- Tensão Nominal............................................................................................................................................... 220
20.7.2- Corrente Nominal............................................................................................................................................ 220
20.7.3- Grau de Proteção ............................................................................................................................................. 220
75$16)250$'25(6
35,1&Ì3,2'()81&,21$0(172
75$16)250$'25(6&200$,6'(806(&81'É5,2
5(/$d®2'(75$16)250$d®2
21.3.1- Transformador elevador................................................................................................................................. 226
21.3.2- Transformador abaixador............................................................................................................................... 227
21.3.3- Transformador Isolador.................................................................................................................................. 227
5(/$d®2'(327È1&,$(075$16)250$'25(6
21.4.1- Potência em transformadores com mais de um secundário ...................................................................... 229
75$16)250$'253$5$&,5&8,72'(&20$1'2
$87275$16)250$'2575,)É6,&2
75$16)250$'25(63$5$,167580(172673(7&·6
21.7.1- Transformadores de Corrente ( TC’s) ......................................................................................................... 233
21.7.2- Transformador de Potencial ( TP ) .............................................................................................................. 234
75$16)250$'2575,)É6,&2
$&(66Ð5,26'275$16)250$'25
5(6)5,$0(172'2675$16)250$'25(6
21.10.1- Transformadores a óleo ................................................................................................................................ 241
Ð/(2,62/$17(
/,*$d®2'2675$16)250$'25(6
21.12.1- Ligação em estrela. ........................................................................................................................................ 245
21.12.2- Ligação em Triângulo ................................................................................................................................... 245
21.12.3- Ligação ziguezague ....................................................................................................................................... 245
21.12.4- Ligação do primário e secundário do transformador ............................................................................... 246
5(7,),&$d®2'(&255(17($/7(51$'$
5(7,),&$d®2'(&255(17($/7(51$'$
23.1.1- Sistema de retificação meia onda................................................................................................................... 249
23.1.2- Retificação de onda completa ........................................................................................................................ 250
23.1.3- Sistema de retificação de onda completa em ponte .................................................................................... 250
$7(55$0(172
',63(5625(6
24.1.1- Cabo................................................................................................................................................................... 252
&RPDQGRV(OpWULFRV
24.1.2- Estaca .................................................................................................................................................................252
24.1.3- Rede d’água ......................................................................................................................................................253
/2&$,63$5$$7(55$0(1726
(6&2/+$'2&21'8725'(3527(d®2
&21',d¯(63$5$862'21(875212$7(55$0(172
24.4.1- Classificação dos Sistemas ..............................................................................................................................255
24.4.2- Sistema TN........................................................................................................................................................255
716FRQGXWRUQHXWURHFRQGXWRUGHSURWHomRGLVWLQWD
71&IXQo}HVGHQHXWURHGHSURWHomRQXPPHVPRFRQGXWRUFRQGXWRU3(1
71&6FRPELQDomRGRVGRLVDQWHULRUHV
24.4.3- Sistemas TT .......................................................................................................................................................257
24.4.4- Sistemas IT ........................................................................................................................................................257
9$/25'$7(16®2(06,67(0$6'(%$,;$7(16®2
5(6,67È1&,$'(7(55$
24.6.1- Condutor enterrado horizontalmente ...........................................................................................................259
24.6.2- Haste de aterramento ......................................................................................................................................259
24.6.3- Chapas metálicas..............................................................................................................................................259
&$3$&,725(6
&$3$&,725
%$1&2'(&$3$&,725(6
)$725'(327È1&,$
26.2.1- Efeitos do Fator de potência ...........................................................................................................................262
26.2.2- Correção do Fator de Potência .......................................................................................................................262
26.2.3- Principais Causas do Baixo Fator de Potência..............................................................................................262
26.2.4- Conseqüências para a instalação....................................................................................................................263
26.2.5- Objetivos principais da melhoria do fator de potência: ..............................................................................263
26.2.6- Métodos de correção do fator de potência....................................................................................................263
-XQWRDV&DUJD,QGXWLYD
1R%DUUDPHQWR*HUDOGH%DL[D7HQVmR
1D([WUHPLGDGHGRV&LUFXLWRV$OLPHQWDGRUHV
1D(QWUDGDGH(QHUJLDHP$OWD7HQVmR$7
&RUUHomRSRU0RWRUHVH&DSDFLWRUHV6tQFURQRV
$&(66Ð5,263$5$3$,1e,6(/e75,&26
$%5$d$'(,5$6'(1</21
$1(;26
&/$66,),&$d®2%5$6,/(,5$'(2&83$d¯(6&%2
28.1.1- Montador de Equipamentos Elétricos, em Geral. ........................................................................................269
28.1.2- Eletricista de Manutenção, em Geral.............................................................................................................270
28.1.3- Eletricista de Instalações, em Geral. ..............................................................................................................270
39&&/25(72'(32/,9,1,/2
28.2.1- Origem...............................................................................................................................................................272
28.2.2- Características...................................................................................................................................................272
28.2.3- Utilização ..........................................................................................................................................................272
28.2.4- Vida Útil ............................................................................................................................................................273
28.2.5- Reciclagem ........................................................................................................................................................273
7$%(/$67e&1,&$6
527(,526'(0217$*(0'(&,5&8,726
5()(5È1&,$6%,%/,2*5É),&$6
$3267,/$6
/,9526
&RPDQGRV(OpWULFRV
&$7É/2*26
0$18$,6
6,7(61$,17(51(7
&RPDQGRV(OpWULFRV
)217(6'((1(5*,$
+,'5É8/,&$
A energia elétrica de origem hidráulica está entre as mais utilizadas em todo o mundo. Ela é produzida
com o aproveitamento do potencial hidráulico de um rio, utilizando seus desníveis naturais, como quedas
d'água, complementados com a construção de barragens, que proporcionam, em alguns casos, usos
múltiplos: irrigação, navegação, piscicultura, etc.
A geração hidráulica está ligada à vazão do rio, ou seja, à quantidade de água disponível em um
determinado período de tempo e à altura de sua queda. A composição desses dois parâmetros resulta no
potencial de energia elétrica a ser aproveitado.
Uma usina hidrelétrica é composta, basicamente, de barragem, sistemas de captação e adução de água,
casa de força e comportas. Cada uma dessas partes implica obras e instalações que devem ser projetadas
para um funcionamento conjunto.
Para que o potencial hidrelétrico de um rio seja bem aproveitado, na maioria das vezes, seu curso normal é
interrompido mediante uma barragem, provocando a formação de um lago artificial conhecido como
reservatório. A água retirada do reservatório é levada até a casa de força através de túneis, canais ou
condutos metálicos. Depois de passar pela turbina, na casa de força, a água volta ao leito do rio no
chamado canal de fuga.
A água faz com que a turbina gire, juntamente com o gerador acoplado mecanicamente a ela. É assim que
a energia hidráulica se transforma em energia mecânica. O resultado final é a energia mecânica
transformada em energia elétrica.
O Brasil dispõe de bacias hidrográficas formadas por centenas de rios, espalhados por todas as regiões.
Toda essa riqueza permitiu que o País alcançasse posição privilegiada entre outros países, na geração de
energia elétrica de origem hidráulica. Grandes usinas hidrelétricas foram construídas, entre elas, Itaipu a
maior do mundo.
O Brasil é um dos líderes mundiais em construções de usinas e está entre os 20 países que têm 95% de sua
matriz energética baseada na hidroeletricidade.
7e50,&$
A energia térmica ou calorífica é resultado da combustão de diversos materiais, como carvão, petróleo e
gás natural. Ela pode ser convertida em energia mecânica por meio de equipamentos como a máquina a
vapor, os motores de combustão ou turbinas a gás.
A termeletricidade ainda não atingiu no Brasil números que possam chegar próximos aos da
hidroeletricidade, já que o País tem aproveitado preferencialmente a abundância dos seus recursos
hídricos. Mas, nas Regiões Sul e Sudeste, próximos aos centros de consumo, ela já está sendo explorada.
As opções para aumento da oferta de energia passam pela construção de novas hidrelétricas e de linhas de
transmissão cada vez mais longas, muitas delas na região amazônica, ou pela geração termelétrica,
passível de ser viabilizada em locais mais próximos dos grandes centros consumidores.
Neste momento, a principal opção para atender a ampliação da capacidade instalada do País, passa a ser a
geração térmica pelo aproveitamento do gás natural. O Governo Federal pretende ampliar a participação
do gás na matriz energética de 2% para 12% nos próximos dez anos.
Com a finalidade de aumentar o abastecimento de energia elétrica foi criado o Programa Prioritário de
Termelétricas (PPT) no âmbito do Ministério de Minas e Energia (MME). O projeto prevê a instalação de
56 novas usinas até 2003.
A Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica (CGE) anunciou, por meio da Resolução 36, as 15 usinas
do Programa Emergencial de Energia do Governo Federal que terão garantido o fornecimento de gás e que
devem entrar em operação até o final do próximo ano.
São elas: Fafen e Termobahia (Bahia), Termopernambuco (Pernambuco), Araucária (Paraná), Arjona,
Corumbá e Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), Canoas (Rio Grande do Sul), Eletrobolt, Macaé Merchant,
Termorio e Riogen Merchant (Rio de Janeiro), Ibirité e Juiz de Fora (Minas Gerais) e Piratininga (São
Paulo).
18&/($5
Os recursos hídricos, que são a principal fonte de energia elétrica do Brasil, estão se esgotando em torno
dos grandes centros consumidores e o licenciamento ambiental para a construção de novas hidrelétricas
está cada vez mais difícil.
Reside aí a importância das usinas nucleares na matriz energética nacional, ainda mais ao se considerar
que o Brasil dispõe da sexta maior reserva mundial de urânio.
São de origem nuclear 16% de toda a energia elétrica produzida hoje no mundo. No Brasil, duas usinas
nucleares estão em funcionamento: Angra 1 e Angra 2.
Foi na década de 50 que o Brasil começou a desenvolver pesquisas na área de tecnologia nuclear. Em 1951,
foi criado o Conselho Nacional de Pesquisa que, em 1953, importou duas ultra-centrifugadoras da
Alemanha para o enriquecimento do urânio.
Era de se imaginar que o desenvolvimento na área se daria em r itmo veloz, o que não aconteceu. O País
limitou-se a instalar alguns centros de pesquisas na área nuclear.
Somente em 1969 é que se decidiu pela implementação de uma usina termonuclear no Brasil. A Furnas
Centrais Elétricas S/A, foi escolhida para construir a primeira usina nuclear brasileira.
Em junho de 1974, quando as obras de Angra 1 ainda estavam em pleno andamento, o Governo Federal
decidiu construir a segunda usina.
Em junho de 1975, foi assinado na cidade alemã de Bonn o Acordo de Cooperação Nuclear, pelo qual o
Brasil compraria oito usinas nucleares e obteria toda a tecnologia necessária ao seu desenvolvimento nesse
setor, dando início à chamada "Era Nuclear Brasileira".
Angra 1 encontra-se em operação desde 1982 e fornece ao sistema elétrico brasileiro uma potência de 657
megawatts. Angra 2, após longos períodos de obras interrompidas, iniciou em junho de 2000 a sua geração
entregando ao sistema elétrico mais 1.300 megawatts, o dobro de Angra 1.
Angra 3 pode ser o próximo passo. Em função do acordo com a Alemanha, muitos dos equipamentos da
usina já foram comprados e estocados no canteiro da Central Nuclear de Angra.
No Brasil a energia nuclear corresponde a apenas 1,3% do total gerado pelo sistema elétrico.
62/$5
A energia solar, por suas características bastante positivas para o meio ambiente, começa a ganhar espaço.
O sol, trabalhando como um imenso reator a fusão, irradia na terra todos os dias um notável potencial
energético, incomparável a qualquer outro sistema de energia. Sabe-se que o sol irradia, anualmente, algo
equivalente a dez mil vezes a energia consumida pela população mundial no mesmo período.
O uso da energia solar pode ser dividido em duas modalidades principais: a térmica e a fotovoltaica. As
aplicações térmicas são aquelas onde a luz do sol é transformada diretamente em calor pela absorção de
superfícies escuras. O exemplo mais conhecido é o aquecedor solar, que eleva a temperatura da água, a
qual depois é armazenada em reservatórios térmicos (boilers).
Seu uso substitui torneiras e chuveiros elétricos, podendo representar uma economia de até 35% no
consumo de energia elétrica de uma residência. A indústria brasileira do setor já produz sistemas de ótima
3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR 17
&RPDQGRV(OpWULFRV
qualidade, com vida útil superando os 20 anos. Sua instalação é recomendada para casas, hotéis, indústrias
e edifícios residenciais.
Já as aplicações fotovoltaicas são baseadas na propriedade eletroquímica que alguns materiais possuem de
transformar a luz em eletricidade. Os painéis fotovoltaicos custam bem mais que os coletores térmicos
solares, além de exigir uma área maior para instalação. Sistemas autônomos, necessitam armazenamento -
geralmente baterias - o que os torna mais onerosos, principalmente em razão da manutenção.
Embora a energia solar fotovoltaica seja viável em diversas aplicações, não consegue, ainda, competir com
o preço da energia oferecida pelas concessionárias de redes públicas.
Mesmo que o preço inicial exigido para um sistema fotovoltaico não seja convidativo e o custo de
manutenção do armazenamento permaneça bastante alto, ele oferece algumas vantagens: não necessita
combustível, apresenta funcionamento limpo, livre de vibrações e barulhos, funciona em operação
contínua, não precisando de procedimento de ativação e a vida útil dos painéis supera 20 anos.
Em diversos países já se interliga a energia fotovoltaica à rede pública. Isso dispensa armazenamento local
e não atende necessariamente toda a demanda do consumidor, pois, em situação deficitária, a oferta é
complementada pela rede. Além disso, o aproveitamento da energia gerada é praticamente total, pois
quando existe excesso da produção em relação ao consumo, este é repassado à concessionária, gerando
crédito para o proprietário.
O primeiro sistema fotovoltaico no Brasil foi projetado e montado pela Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC), com o objetivo de coleta e avaliação de dados. O sistema tem potência de dois quilowatts
e funciona sem problemas desde setembro de 1997. Sua produção anual equivale ao consumo de uma
família de quatro pessoas em uma residência média.
Uma experiência inovadora está sendo proporcionada pelo município de Ipatinga, microrregião do aço,
leste de Minas Gerais. É a primeira cidade do Estado a utilizar energia solar na iluminação pública. O
projeto experimental foi instalado na pista de caminhadas da avenida Itália, bairro Cariru, num trecho de
400 metros, a um custo de R$ 51 mil.
Cerca de 200 famílias residentes na Ilha do Mel, na costa do Paraná, utilizam desde 1996, 200
equipamentos residenciais de aquecimento de água, distribuídos pela Companhia Paranaense de Energia
Elétrica (Copel).
A implantação do sistema foi viabilizada pelo Programa de Conservação de Energia Elétrica (Procel), da
Eletrobrás. Os equipamentos foram dotados de registros misturadores, o que permite a instalação em
moradias comuns.
Como todo pólo turístico, a Ilha do Mel tem problemas de oscilação de demanda de energia. Ocupada por
pouco mais de 200 famílias, recebe nas férias, feriados e fins de semana, número de turistas que
desequilibra suas condições de infra-estrutura.
(Ð/,&$
A energia eólica é abundante, renovável, limpa e disponível em todos os lugares. A utilização dessa fonte
para geração de eletricidade em escala comercial começou nos anos 70, quando se acentuou a crise do
petróleo no mundo. Os Estados Unidos e alguns países da Europa se interessaram pelo desenvolvimento
de fontes alternativas para a produção de energia elétrica, buscando diminuir a dependência do petróleo e
carvão.
Existem mais de 30 mil turbinas eólicas de grande porte em operação no mundo, com capacidade instalada
da ordem de 13.500 megawatts. O Comitê Internacional de Mudanças Climáticas projeta a instalação de
30.000 megawatts, por volta do ano 2030.
No Brasil, o aproveitamento da energia eólica resumia-se, até recentemente, aos tradicionais cata-ventos
multipás, usados ainda em larga escala para movimentação de bombas d'água em regiões interioranas.
Medições precisas de vento, realizadas ao final da década de 90 em diversos pontos do território nacional,
indicaram a existência de um imenso potencial eólico inexplorado. O Estado do Ceará foi um dos
pioneiros na realização de programas de levantamento do potencial eólico, por meio de medidas de vento
com modernos aparelhos.
Os primeiros anemógrafos (aparelhos que medem e registram a velocidade ou a força dos ventos)
computadorizados e sensores especiais para energia eólica foram instalados no Ceará e na ilha de
Fernando de Noronha, Pernambuco, apenas no início dos anos 90. Os bons resultados obtidos com as
medições, foram responsáveis pela determinação precisa do potencial eólico daqueles locais.
18 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
Em julho de 2001 o Governo Federal criou, por meio da Resolução 24 da Câmara de Gestão da Crise de
Energia Elétrica (GCE), o Programa Emergencial de Energia Eólica (Proeólica). O objetivo é implantar, até
2003, 1.050 megawatts a partir de novas fontes de energia.
A Resolução determina que caberá à Eletrobrás comprar a energia eólica até o limite de 1.050 megawatts
por um prazo máximo de 15 anos.
Mesmo com os vários trabalhos e pesquisas científicas realizadas nas décadas de 70 e 80, apenas em julho
de 1992 a geração de energia eólica no Brasil começou de fato, com a instalação de uma turbina de 75
kilowatts na ilha de Fernando de Noronha.
Hoje, podem ser observadas instalações eólicas de grande porte nos Estados do Ceará, Pernambuco
(turbinas eólicas de 300 e de 30 quilowatts), Minas Gerais e Paraná (Central Eólica de Palmas, de 2,5
megawatts). O total instalado no País soma 20,3 megawatts.
Durante os últimos 15 anos, vários projetos pioneiros foram executados pelo Centro Brasileiro de Energia
Eólica por meio de convênios com instituições governamentais e privadas.
%,20$66$
Biomassa é matéria de origem orgânica, animal ou vegetal, capaz de ser aproveitada para gerar calor ou
eletricidade. A biomassa é utilizada como combustível nas termelétricas.
A produção de biomassa pode ocorrer pelo aproveitamento de lixo residencial e comercial ou resíduo de
processos industriais, como serragem, bagaço de cana e cascas de árvores ou de arroz.
No início da década de 40, a biomassa era responsável por cerca de 83% da oferta interna de energia do
Brasil, dos quais 81% correspondiam a lenha e 2% a bagaço de cana. Com o uso crescente dos derivados de
petróleo, logo acompanhados da grande expansão da hidreletricidade, a biomassa passou a diminuir sua
participação década após década.
A Eletrobrás, em conjunto com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), vem desenvolvendo o
Projeto WBP/Sigame, que tem por finalidade demonstrar a viabilidade técnica e econômica do uso da
biomassa como combustível em sistema de gaseificação, associado a ciclo combinado de geração elétrica.
O projeto foi iniciado em 1997 e deverá se estender até 2002, com investimento total de US$ 124,8 milhões.
Microturbinas a gás para a geração de energia elétrica em sistemas isolados são objeto de pesquisa no
valor de R$ 1 milhão, realizada em convênio entre a Escola Federal de Engenharia de Itajubá (Efei/MG) e a
Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Serão testadas diferentes microturbinas de até 45
quilowatts, utilizando como combustível o álcool e a biomassa gaseificada, além do gás natural.
A cana-de-açúcar é, historicamente, um dos principais produtos agrícolas do Brasil, sendo cultivada desde
a época da colonização. Dela tudo se aproveita: além do açúcar e do álcool, há o vinhoto para a produção
de fertilizantes e o bagaço, que serve como combustível para termelétricas.
Com isso, além das usinas de cana de açúcar poderem se tornar auto-suficientes em energia, elas podem
ainda vender a eletricidade excedente. Acredita-se num potencial equivalente a meia Itaipu, ou 5.200
megawatts de potência, o que torna a cana-de-açúcar o principal tipo de biomassa energética existente no
País.
O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar e de álcool. Dos 13 milhões de hectares plantados com cana
de açúcar no mundo, 4,5 milhões estão aqui, algo em torno de 8% da área cultivada no País.
Na safra 1999/2000, o Brasil produziu e moeu 300 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, transformadas
em 381 milhões de sacas de 50 kg de açúcar e mais de 12 milhões de litros de álcool anidro e hidratado. A
safra de 2001 foi de 270 milhões de toneladas. Um terço do volume em açúcar (28 milhões de toneladas) e
álcool (11 bilhões de litros), e o resto (10,8 milhões de toneladas de biomassa) pode ser utilizado como
combustível para termelétricas.
O setor é representado por 350 indústrias de açúcar e álcool, que geram mais de um milhão de empregos
diretos e indiretos em todo o Brasil.
Como a quantidade do bagaço é muito grande, cerca de 30% da cana moída, criou-se um grande potencial
para geração de energia elétrica para fins comerciais. A tecnologia existente permite gerar 100 quilowatts-
hora por tonelada de bagaço. A maior disponibilidade de bagaço ocorre entre maio e setembro,
precisamente o período de chuvas escassas na maior parte do Brasil.
*É61$785$/
O gás natural é considerado a fonte primária de energia com melhores condições de crescimento no Brasil
para os próximos anos. As estimativas apontam para um crescimento médio de 2,1% ao ano, até 2020.
Novas reservas de gás estão sendo descobertas, alterando as estimativas de que o suprimento mundial não
duraria mais do que 60 anos. Há aproximadamente 20 anos, metade das reservas hoje disponíveis eram
desconhecidas.
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos, principalmente metano, não tendo cor e nem cheiro,
sendo mais limpo que os demais combustíveis fósseis. O gás natural vem ganhando espaço nos dias de
hoje e sua utilização é ampla, servindo para aquecer, esfriar, produzir energia elétrica e outros usos,
especialmente industriais.
A descoberta do gás natural ocorre quando o solo é perfurado em busca de petróleo. Depois de chegar à
superfície o gás é refinado e encaminhado através de dutos aos locais de consumo, onde é distribuído por
empresas especializadas.
A construção de gasodutos está permitindo seu uso em usinas termelétricas. O gás natural é um dos
combustíveis das termelétricas emergenciais, que estão sendo construídas em vários pontos do País para
ajudar a superar a atual crise de energia.
&$59®20,1(5$/
O carvão mineral ainda é um dos combustíveis mais utilizados no mundo para a geração de energia
termelétrica.
No Brasil, porém, a participação do combustível só é importante na Região Sul, onde estão concentradas as
maiores reservas do País. As reservas brasileiras de carvão somam aproximadamente 23 bilhões de
toneladas. Apesar disso, por ser o produto nacional de baixa qualidade, são importadas anualmente 12
milhões de toneladas de carvão siderúrgico.
&$59®29(*(7$/
Quando o Brasil vivia as primeiras etapas do processo de industrialização e urbanização, o carvão vegetal
tinha um papel importante como fonte de energia básica para um grande número de indústrias, além de
ser o principal combustível doméstico empregado nas vilas e cidades.
Com o tempo, o uso do carvão vegetal foi diminuindo. Na década de 70, a lenha e o carvão vegetal
somavam, juntos, cerca de 35% da energia consumida no País. Já na década de 80, o índice caiu para
apenas 19%, até porque seu uso provoca um intenso desmatamento.
Bem menos utilizado que a lenha, o carvão ainda é importante para algumas indústrias siderúrgicas e
metalúrgicas. Minas Gerais se destaca como o Estado que mais usa lenha e carvão vegetal.
0$5e6
Os oceanos, que cobrem 70% da superfície terrestre, podem se tornar uma fonte relevante de energia. Se
apenas um décimo desse potencial pudesse ser convertido em energia elétrica, grande parte da demanda
energética do planeta seria suprida.
Ainda não há tecnologia eficaz para transformar toda essa energia em eletricidade, embora desde 1890,
apenas na Inglaterra, tenham sido concedidas mais de 350 patentes para equipamentos com tal finalidade.
Apesar das experiências já feitas, o aproveitamento da energia oriunda do mar é apenas experimental.
E como obter energia a partir das marés? Existem três maneiras: as ondas, as marés, e as diferentes
temperaturas dos oceanos.
A energia retirada do movimento das ondas aproveita a sua subida/descida para acionar uma turbina e o
gerador. A energia das marés transforma-se em eletricidade por meio da construção de diques e
reservatórios. Quando a maré baixa, a água sai do reservatório passando pela turbina tal como numa
barragem comum. Também podem ser usadas às diferenças de temperatura entre a superfície e o fundo
do oceano para produzir eletricidade.
*(27e50,&$
A energia geotérmica provém do calor retido debaixo da crosta terrestre, trazido para a superfície como
vapor ou água quente. Ele pode ser utilizado para o aquecimento de casas ou convertida em eletricidade.
Consiste em uma das maiores fontes de energia conhecidas.
Apenas duas formas de energia geotérmica têm uso comercial - reservatórios hidrotérmicos e energia da
terra.
Os reservatórios hidrotérmicos nada mais são do que grandes piscinas de vapor ou água quente presas em
rochas porosas. Para a geração de eletricidade, são canalizados para a superfície onde giram a turbina de
um gerador elétrico.
A energia da terra existe em locais onde o calor de suas entranhas surge quase na superfície. Esse calor é
usado para aquecer prédios e casas e é conhecido por tecnologia de uso direto.
A energia geotérmica é uma fonte de eletricidade que não agride o meio ambiente. As usinas geotérmicas
existentes têm grande confiabilidade e podem operar por períodos de 24 horas sem apresentar qualquer
problema.
O Brasil não produz energia geotérmica. Mas existem algumas fontes térmicas de água com temperatura
na faixa de 40ºC e propriedades medicinais, constituindo atrações turísticas conhecidas como estâncias
minerais. Entre elas, Jorro, na Bahia, Salgadinho, em Pernambuco, Brejo das Freiras, na Paraíba, Termas do
São Lourenço, em Minas Gerais, e Caldas Novas, em Goiás.
+,'52*È1,2
Para que o hidrogênio possa ser usado como combustível é necessário que passe por um processo de
eletrólise da água. Esse processo consome energia elétrica e dissocia o hidrogênio e o oxigênio, da água.
Além de apresentar custos muito altos o processo ainda não foi suficientemente dominado. Por esse
motivo, a energia do hidrogênio permanece inviável. Uma planta termelétrica a hidrogênio (1.200
megawatts, por exemplo) se tornaria um investimento elevado, pois além da produção de hidrogênio,
seria necessária uma usina termelétrica.
&e/8/$6$&20%867Ì9(/
O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) vem desenvolvendo, em parceria com indústrias
nacionais, universidades e institutos de pesquisas, trabalhos visando o aproveitamento de células a
combustível, como geradoras de energia elétrica.
São módulos capazes de gerar até 1 quilowatt de energia a partir de reações eletroquímicas entre o
oxigênio, coletado do ar, e o hidrogênio, obtido do gás natural, etanol ou metanol. As células poderiam
gerar energia para veículos, laptops e até residências.
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) e o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec)
desenvolvem projeto com 3 células adquiridas nos Estados Unidos. As células estão produzindo 200
quilowatts de energia, que é utilizada pelo Centro de Processamento de Dados da empresa.
Essa é uma energia considerada de altíssima qualidade, por não interferir no meio ambiente e apresentar
baixo risco de interrupção. No futuro, prevê-se o uso dessa energia em hospitais, transportes, centros de
processamento de dados e indústrias altamente automatizadas.
*(5$'25(6
Fluxo magnético
*HUDGRUHVVtQFURQRVGHHQHUJLD
',675,%8,d®2
Transmissão significa o transporte de energia elétrica até os centros consumidores.
Para que seja economicamente viável a tensão gerada nos geradores trifásicos de corrente alternada
normalmente de 13,8KV deve ser elevada para valores padronizados em função da potência a ser
transmitida e das distâncias aos centros consumidores.
Deste modo, tem-se uma subestação elevatória junto à geração, conforme a figura abaixo.
6XEHVWDomRHOHYDWyULD
As tensões mais usuais em corrente alternada nas linhas de transmissão são: 69KV, 138KV, 230KV, 400KV,
500KV. A partir de 500KV, somente um estudo econômico vai decidir se deve ser usada tensão alternada
ou contínua, como é o caso da linha de transmissão de Itaipu com 600KV em corrente contínua. Neste
caso, a instalação de uma subestação retificadora, ou seja, transformar a tensão alternada em tensão
contínua, transmitir a energia elétrica em tensão contínua e próxima aos centros consumidores, uma
estação inversora para transformar a tensão contínua em tensão alternada outra vez, antes de distribuir
aos consumidores.
O objetivo principal de se transmitir em tensão contínua será o da redução das perdas por efeito corona,
que é resultante da ionização do ar em torno dos condutores, com tensões alternadas muito elevadas.
Na figura abaixo é uma torre de linha de transmissão com um circuito trifásico, cada fase com quatro
condutores e os condutores de proteção (terra), na parte superior da torre.
/LQKDGHWUDQVPLVVmR
',675,%8,d®2
A distribuição é à parte do sistema elétrico já dentro dos centros de utilização (cidades, bairros, indústrias).
A distribuição começa na subestação abaixadora onde a tensão da linha de transmissão é baixada para
valores padronizados nas redes de distribuição primárias (11KV, 13,2KV, 15KV, 34,5KV, etc),
A figura abaixo representa o sistema de distribuição primária de Brasília (1972), onde da SE geral partem
varias linhas de 34,5KV até as diversas subestações abaixadoras. Estas linhas de 34,5KV são, às vazes,
denominadas de subtrasmissão.
Das subestações de distribuição primárias partem as redes de distribuição secundárias ou de baixa-tensão.
7LSRVGHVLVWHPDGHGLVWULEXLomRSULPiULD
A parte final de um sistema elétrico é a subestação abaixadora para a baixa tensão, ou seja, na tensão de
utilização (380/220V, 220/127V, 220/110V, etc.). No Brasil há cidades onde a tensão fase-neutro é de 220V
(Brasília, Nordeste, etc) e outras em 110V ou 120V (Rio de janeiro, São Paulo, Sul, etc.).
As redes de distribuição dentro dos centros urbanos podem ser aéreas ou subterrâneas. Nas redes aéreas,
os transformadores podem ser montados em postes ou em subestações abrigadas; nas redes subterrâneas
os transformadores deverão ser montados em câmaras subterrâneas.
24 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
A entrada de energia dos consumidores finais é denominada de ramal de entrada (aérea ou subterrânea).
7UDQVIRUPDGRUHVDEDL[DGRUHV
As redes de distribuição primária e secundária, normalmente, são trifásicas e as ligações aos consumidores
poderão ser monofásicas, bifásicas ou trifásicas, de acordo com a sua carga:
Até 4KW –Monofásica (2 Condutores).
Entre 4KW e 8KW – Bifásica (3 Condutores).
Maior que 8 KW – Trifásica (3 ou 4 Condutores).
Linha de Transmissão
13800V 230KV
Gerador
Transformador elevador
Rede de Distribuição
R
13200V 220V
S
127V
T
Transformador abaixador
6LVWHPDGHWUDQVPLVVmRGLVWULEXLomRWtSLFR
&21'8725(6
O transporte e a distribuição de energia elétrica se faz através de condutores. O condutor, dependendo da
finalidade a que se destina, deve possuir qualidade e proteção elétrica e mecânica apropriada. Nas
instalações aéreas, poderão ser utilizados fios ou cabos, com bitolas de acordo com a carga para a qual foi
projetada a instalação.
Os condutores utilizados nas instalações residenciais, comerciais ou industriais de baixa tensão, poderão
ser de cobre ou de alumínio, com isolamento de PVC (Cloreto de polivinil) ou de outros materiais
previstos por normas, como EPR (Borracha etileno-propileno) ou XLPE (Polietileno reticulado).
O dimensionamento dos condutores dá-se em função da corrente que os condutores irão transportar.
Quanto maior for a corrente, maior será a seção dos condutores.
Os cabos elétricos de potência em baixa tensão são os responsáveis pela transmissão de energia em
circuitos de até 1000 volts.
Condutor
Isolação
Cobertura
Os principais componentes de um cabo de potência em baixa tensão são o FRQGXWRU, a LVRODomR e a
FREHUWXUD.
Alguns cabos elétricos podem ser dotados Conduto
Condutor
apenas de condutor e isolação, sendo chamados
então de FRQGXWRUHV LVRODGRV, enquanto que Isolação
outros podem possuir adicionalmente a
Isolação
cobertura (aplicada sobre a isolação), sendo
chamados de FDERVXQLSRODUHVou PXOWLSRODUHV,
Cobertura
dependendo do número de condutores (YHLDV)
que possuem.
Condutor Isolado Cabo Cabo Multipolar
260(7$,687,/,=$'26&202&21'8725(6(/e75,&26
Em função de suas propriedades elétricas, térmicas, mecânicas e custos, o FREUHe o DOXPtQLR são os metais
mais utilizados desde os primórdios da indústria de fabricação de fios e cabos elétricos.
Na prática, quase sempre, as linhas aéreas são construídas em alumínio e as instalações internas são com
condutores de cobre. Verifica-se ainda que, segundo a norma de instalações elétricas de baixa tensão, NBR
5410, é proibido o uso de alumínio em instalações residenciais.
As três principais diferenças entre o cobre e o alumínio são: condutividade elétrica, peso e conexões.
&RQGXWLYLGDGH(OpWULFD
Todos os materiais conduzem corrente elétrica de um modo melhor ou pior. O número que expressa a
capacidade que um material tem de conduzir a corrente é chamado de condutividade elétrica. Ao
contrário, o número que indica a propriedade que os materiais possuem de dificultar a passagem da
corrente é chamado de resistividade elétrica.
Segundo a norma “International Annealed Copper Standard” (IACS), adotada em praticamente todos os
países, é fixada em 100% a condutividade de um fio de cobre de 1 metro de comprimento com 1mm² de
seção e cuja UHVLVWLYLGDGHa 20ºC seja de 0,01724 Ω.mm2/m (a resistividade e a condutividade variam com
a temperatura ambiente). Dessa forma, esse é o padrão de condutividade adotado, o que significa que
todos os demais condutores sejam em cobre, alumínio ou outro metal qualquer, tem suas condutividades
sempre referidas a aquele condutor.
0DWHULDO &RQGXWLYLGDGHUHODWLYD,$&6
3HVR
A densidade do alumínio é de 2,7 g/cm³ e a do cobre de 8,9 g/cm³.
Calculando-se a relação entre o peso de um condutor de cobre e o peso de um condutor de alumínio,
ambos transportando a mesma corrente elétrica, verifica-se que, apesar de o condutor de alumínio possuir
uma seção de cerca de 60% maior, seu peso é da ordem da metade do peso do condutor de cobre.
A partir dessa realidade física, estabeleceu-se uma divisão clássica entre a utilização do cobre e do
alumínio nas redes elétricas. Quando o maior problema em uma instalação envolver o peso próprio dos
condutores, prefere-se o alumínio por sua leveza. Esse é o caso das linhas aéreas em geral, onde as
dimensões de torres e postes e os vãos entre eles dependem diretamente do peso dos cabos por eles
sustentados. Por outro lado, quando o principal aspecto não é peso, mas é o espaço ocupado pelos
condutores, escolhe-se o cobre por possuir um menor diâmetro. Essa situação é encontrada nas instalações
internas, onde os espaços ocupados pelos eletrodutos, eletrocalhas, bandejas e outros são importantes na
definição da arquitetura do local.
Deve-se ressaltar que, embora clássica, essa divisão entre a utilização de condutores de cobre e alumínio
possui exceções, devendo ser cuidadosamente analisada em cada caso.
&RQH[}HV
Uma das diferenças mais marcantes entre cobre e alumínio está na forma como se realizam as conexões
entre condutores ou entre condutor e conector.
O cobre não apresenta requisitos especiais quanto ao assunto, sendo relativamente simples realizar as
ligações dos condutores de cobre.
No entanto, o mesmo não ocorre com o alumínio. Quando exposta ao ar, a superfície do alumínio é
imediatamente recoberta por uma camada invisível de óxido, de difícil remoção e altamente isolante.
Assim, em condições normais, encostando-se um condutor de alumínio em outro, é como se fosse
colocando em contato dois isolantes elétricos, ou seja, não haveria contato elétrico entre eles. Nas
conexões em alumínio, um bom contato somente será conseguido rompendo-se essa camada de óxido.
Essa função é obtida através da utilização de conectores apropriados que, com o exercício de pressão
suficiente, rompem a camada de óxido. Além disso, quase sempre são empregados compostos que inibem
a formação de uma nova camada de óxido, uma vez removida a camada anterior.
$)OH[LELOLGDGHGRV&RQGXWRUHV(OpWULFRV
Um condutor elétrico pode ser constituído por uma quantidade variável de fios, desde um único fio até
centenas deles. Essa quantidade de fios determina a IOH[LELOLGDGH do cabo. Quanto mais fino, mais flexível
o condutor é vice-versa.
Para identificar corretamente o grau de flexibilidade de um condutor, é definida pelas normas técnicas da
ABNT a chamada FODVVHGHHQFRUGRDPHQWR. De acordo com essa classificação apresentada pela NBR 6880,
são estabelecidas seis classes de encordoamento, numeradas de 1 a 6. A norma define ainda como
caracterizar cada uma das classes, o que está indicado na coluna “características” da tabela abaixo.
&ODVVHGH
'HVFULomR &DUDFWHUtVWLFDV
HQFRUGRDPHQWR
1 Condutores sólidos (fios) É estabelecida uma resistência elétrica máxima à 20ºC em Ω/km
Condutores
É estabelecida uma resistência elétrica máxima de 20ºC em Ω/km e um
2 encordoados,
número mínimo de fios no condutor
Compactados ou não
Condutores
É estabelecida uma resistência elétrica máxima de 20ºC em Ω/km e um
3 encordoados, não
número mínimo de fios no condutor
compactados.
É estabelecida uma resistência elétrica máxima de 20ºC em Ω/km e
4, 5 e 6 Condutores flexíveis
diâmetro máximo dos fios elementares do condutor
&ODVVHVGHHQFRUGRDPHQWRGHFRQGXWRUHVHOpWULFRVFRQIRUPHD1%5
Fio
O termo FRQGXWRUHQFRUGRDGR tem relação com a construção de uma FRUGD, ou seja, partindo-se de uma
série de fios elementares, eles são reunidos (torcidos) entre si, formando então o condutor. Essa construção
apresenta uma melhor flexibilidade do que o fio. As formações padronizadas de condutores encordoados
(cordas) redondos normais são 7 fios (1+6), 19 fios (1+6+12), 37 fios (1+6+12+18) e assim sucessivamente.
Nessa formação, a camada mais externa possui o número de fios da camada anterior mais seis.
Condutor flexível
Observe que a NBR 6880 estabelece valores de resistência elétrica Pi[LPD, número PtQLPR e diâmetro
Pi[LPR dos fios que compõem um dado condutor. Isso, na prática, resulta que diferentes fabricantes
possuam diferentes construções de condutores para uma mesma seção nominal (por exemplo, 10 mm 2). A
garantia de que o valor máximo da resistência elétrica não seja ultrapassado está diretamente relacionada
à qualidade e à pureza do cobre utilizado na confecção do condutor.
,62/$d®2'26&21'8725(6(/e75,&26
Os primeiros cabos isolados de que se tem notícia datam de 1795, utilizados em uma linha telegráfica na
Espanha e eram isolados em papel. Seguiram-se os condutores cobertos por guta percha (uma planta
nativa da Índia), os cabos em papel impregnado em óleo, os cabos em borracha natural (início do século
XX), em borracha sintética (EPR) e PVC (ambos logo após a Segunda Guerra Mundial).
Embora possuíssem excelentes características isolantes, os cabos isolados em papel foram perdendo
aplicações ao longo do tempo, principalmente devido à dificuldade de manuseio durante a sua instalação,
sobretudo na realização de emendas e terminações. Isso propiciou a popularização dos cabos com
isolações sólidas, tais como o PVC.
3DUDTXHVHUYHDLVRODomR"
A função básica da isolação é confinar o campo elétrico gerado pela tensão aplicada ao condutor no seu
interior. Com isso, é reduzido ou eliminado o risco de choques elétricos e curtos-circuitos.
Pode-se comparar a camada isolante de um cabo com a parede de um tubo de água. No caso do tubo, a
parede impede que a água saia de seu interior e molhe a área ao seu redor. Da mesma forma, a camada
isolante mantém as linhas de campo elétrico (geradas pela tensão aplicada) “presas” sob ela, impedindo
que as mesmas estejam presentes no ambiente ao redor do cabo.
No caso do tubo, não pode haver nenhum dano à sua parede, tais como furos e trincas, sob pena de haver
vazamento de água. Da mesma forma, não pode haver furos, trincas, rachaduras ou qualquer outro dano à
isolação, uma vez que isso poderia significar um “vazamento” de linhas de campo elétrico, com
subseqüente aumento na corrente de fuga do cabo, o que provocaria aumento no risco de choques, curtos-
circuitos e até incêndios.
3ULQFLSDLVFDUDFWHUtVWLFDVGDVLVRODo}HVVyOLGDV
De um modo geral, as isolações sólidas possuem uma boa resistência ao envelhecimento em serviço, uma
reduzida sensibilidade à umidade e, desde que necessário, podem apresentar um bom comportamento em
relação ao fogo. Atualmente o composto mais utilizado comercialmente na isolação de condutores elétricos
é o PCV (Cloreto de polivinila) que possui as seguintes características:
E, na realidade, uma mistura de cloreto de polivinila puro (resina sintética), plastificante, cargas e
estabilizantes;
Sua rigidez dielétrica é relativamente elevada, sendo possível utilizar cabos isolados em PVC em até 6kV;
Sua resistência a agentes químicos em geral e a água é consideravelmente boa;
Possui boa característica de não propagação de chama.
2GLPHQVLRQDPHQWRGRVFDERVHPIXQomRGDLVRODomR
As duas principais solicitações a que a camada da isolação está sujeita são o campo elétrico (tensão) e a
temperatura (corrente).
$ WHQVmRHOpWULFD
Em relação à tensão elétrica, o PVC está limitado a 6 kV, o que o torna recomendado para emprego em
cabos de baixa tensão, seja de potência, de controle, de sinal ou para ligação de equipamentos.
A principal característica construtiva dos cabos associada com a tensão elétrica é a HVSHVVXUDGDLVRODomR.
Ela varia de acordo com a classe de tensão do cabo e da qualidade do material utilizado e é fixada pelas
respectivas normas técnicas aplicáveis. Em geral, quanto maior a tensão elétrica de operação do cabo,
maior a espessura da isolação.
$ FRUUHQWHHOpWULFD
Todo o condutor percorrido por uma corrente elétrica gera calor e todos os materiais utilizados tanto nos
condutores quanto nos isolantes possuem limites máximos e mínimos de temperatura, acima dos quais
eles começam a perder suas propriedades físicas, químicas, mecânicas, elétricas etc.
Desse modo, a cada tipo de material de isolação possuem três temperaturas características que são:
7HPSHUDWXUDHPUHJLPHSHUPDQHQWH
É a maior temperatura que a isolação pode atingir continuamente em serviço normal. É a principal
característica na determinação da capacidade de condução de corrente de um cabo.
7HPSHUDWXUDHPUHJLPHGHVREUHFDUJD
É a temperatura máxima que a isolação pode atingir em regime de sobrecarga. Segundo as normas de
fabricação, a duração desse regime não deve superar 100 horas durante doze meses consecutivos, nem
superar 500 horas durante a vida do cabo.
7HPSHUDWXUDHPUHJLPHGHFXUWRFLUFXLWR
É a temperatura máxima que a isolação pode atingir em regime de curto-circuito. Segundo as normas de
fabricação, a duração desse regime não deve superar 5 segundos durante a vida do cabo.
Temperatura em regime Temperatura em sobrecarga
Temperatura em curto-circuito (ºC)
(ºC) (ºC)
70 100 160
&REHUWXUD
Em algumas aplicações, é necessário que a isolação seja protegida contra agentes externos tais como
impactos, cortes, abrasão, agentes químicos, etc.
Nesses casos, os cabos elétricos são dotados de uma FREHUWXUD e são então chamados de FDERVXQLSRODUHV
RXPXOWLSRODUHV.
A escolha do material de cobertura deve levar em conta os diversos agentes externos, sendo que para
aplicações de uso geral, com solicitações externas “normais”, o material mais utilizado é o 39&.
&DUDFWHUtVWLFDVPHFkQLFDVGR39&
5HVLVWrQFLDGR39&DRVSURGXWRVTXtPLFRV
ÉFLGRV 6ROYHQWHV
&$5$&7(5Ì67,&$6*(5$,6'26&$%26(/e75,&26
5HVLVWrQFLDjFKDPD
Um cabo elétrico pode apresentar um volume significativo de material combustível na isolação, na
cobertura (quando ela existir) e, eventualmente, em outros componentes. Assim, é importante que, quando
da ocorrência de um incêndio, os cabos não sejam agentes propagadores da chama, colocando em perigo
as pessoas e o patrimônio.
Com o objetivo de garantir que os cabos sejam UHVLVWHQWHV j FKDPD, eles são ensaiados de modo a
comprovar que uma chama não possa se propagar indevidamente pelo cabo, mesmo em casos de
exposições prolongadas ao fogo.
Para os cabos isolados em PVC, é previsto o (QVDLRGHTXHLPDYHUWLFDO (fogueira), conforme a NBR 6812:
trata-se de submeter um feixe de cabos de 3,5 m de comprimento à chama produzida por um queimador
padrão, durante 40 minutos. Ao final da exposição, o dano provocado pelo fogo deve estar limitado a um
certo comprimento da amostra ensaiada.
Os FRQGXWRUHV LVRODGRV que superam o ensaio de queima vertical são designados por %:) e os cabos
unipolares ou multipolares são chamados de UHVLVWHQWHVjFKDPD.
$VFRUHVGRVILRVHFDERVGHEDL[DWHQVmR
Mais do que estética, a identificação por cores dos condutores em uma instalação elétrica tem como
finalidade facilitar a execução das conexões, emendas e todas as intervenções em geral para manutenção.
Além disso, a correta identificação aumenta em muito a segurança das pessoas que lidam com o sistema.
A norma brasileira de instalações de baixa tensão (NBR 5410/97) faz recomendações claras a respeito da
maneira adequada para se identificar os componentes em geral e os condutores em particular.
A seguir, são destacados os itens da Norma Brasileira relativos à identificação dos condutores.
30 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
&RQGXWRU1HXWUR
“6.1.5.3.1 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor
neutro deve ser identificado conforme essa função. Em caso de identificação por cor, deve usada a cor
azul-claro na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo
unipolar”.
127$ - A veia com isolação azul-claro de um cabo multipolar pode ser usada para outras funções, que
não a de condutor neutro, se o circuito não possuir condutor neutro ou se o cabo possuir um condutor
periférico utilizado como neutro."
Observe que a norma não obriga o uso de cores para identificar um condutor, uma vez que ela diz: " (P
FDVRGHLGHQWLILFDomRSRUFRU". Em alternativa às cores, podem ser utilizadas gravações numéricas aplicadas
na isolação do cabo ou também podem ser empregados sistemas externos de identificação tais como
anilhas, adesivos, marcadores, etc.
Outro ponto importante está destacado na Nota anterior, onde se permite o uso da cor azul-clara para
outra função apenas no caso da veia de um cabo multipolar. Ou seja, mesmo que uma instalação não
possua o neutro, caso se utilize condutores isolados e/ou cabos unipolares, o azul-claro não poderá ser
utilizado em nenhuma hipótese.
&RQGXWRUGHSURWHomR
“6.1.5.3.2 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor
de proteção (PE) deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve
ser usada a dupla coloração verde-amarelo (cores exclusivas da função de proteção), na isolação do
condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar”.
127$ - Na falta da dupla coloração verde-amarelo, admite-se, provisoriamente, o uso da cor verde.
Nesse caso, não se admite utilizar, sob nenhuma hipótese, as cores verde-amarela e verde para outra função que não a
de proteção. Quanto ao termo "admite-se, provisoriamente...", não há nenhuma data limite estabelecida para se eliminar
o uso da cor verde como proteção. É mais comum encontrar-se no mercado o cabo totalmente verde do que o verde-
amarelo.
&RQGXWRU3(1
Trata-se aqui do condutor com dupla função: proteção (PE) e neutro (N). Seu uso ocorre nos sistemas de
aterramento tipo TN-C e que há limitações quanto à seção nominal mínima desses condutores (ver item
6.4.6.2 da NBR 5410/97). Sobre a identificação do PEN, tem-se:
Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor
PEN deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a
cor azul-claro, com anilhas verde-amarelo nos pontos visíveis ou acessíveis, na isolação do condutor
isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.
Os "SRQWRVYLVtYHLVRXDFHVVtYHLV mencionados ocorrem, por exemplo, no interior dos quadros, caixas de
passagem e de ligações.
&RQGXWRU)DVH
“6.1.5.3.4 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor
de fase deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, poderá ser
usada qualquer cor, observadas as restrições estabelecidas em 6.1.5.3.1, 6.1.5.3.2 e 6.1.5.3.3”.
127$ - Por razões de segurança, não deve ser usada à cor da isolação exclusivamente amarela, onde
existir o risco de confusão com a dupla coloração verde-amarelo, cores exclusivas do condutor de
proteção.
Resumidamente, as fases podem ser de qualquer cor, exceto azul-claro, verde ou verde-amarela.
&REHUWXUDVGRVFDERVGHEDL[DWHQVmRXQLRXPXOWLSRODUHV
Analisando-se os itens anteriores, verifica-se que, no caso de identificação por cores, as coberturas dos
cabos unipolares devem ser azul-claro para o condutor neutro e PEN, verde ou verde-amarela para o PE e
de qualquer outra cor que não as anteriores para as fases.
Já para os cabos multipolares, em princípio, a cobertura pode ser de qualquer cor, uma vez que as
prescrições referem-se apenas às veias no interior do cabo. Uma recomendação sensata, no entanto, é não
se utilizar coberturas de cabos multipolares nas cores azul-clara, verde ou verde-amarela, para que não
haja confusão com as funções de neutro e proteção.
6(d¯(6&20(5&,$,6'26&21'8725(6
A seção dos condutores é representada graficamente, pelo símbolo , seguido do número do condutor na
bitola AWG ou em mm².
(6&$/$$:* (6&$/$0e75,&$
(%²$%17F 1%5$%17&
),26'(&2%5(
É um condutor sólido, constituído de um único elemento (fio singelo) isolado ou não.
O isolamento dos condutores normalmente é a base de PVC (Cloreto de Polivinila).
A maior parte das instalações elétricas é feita com fio de cobre, este condutor possui uma resistividade de
0,017Ωmm²/m, e normalmente são vendidos em rolos, bobinas de madeira ou por metro, em bitolas
conforme tabela abaixo:
)LRGH&REUH1X
6HomR1RPLQDO 'LkPHWUR([WHUQR 3HVR/tTXLGR$SUR[LPDGR
PPò 1RPLQDOPP .JNP
0,5 0,78 4
0,75 0,95 6
1 1,11 9
1,5 1,36 13
2,5 1,74 21
4 2,20 35
6 2,70 50
1 – Fio de cobre 10 3,50 84
2 – Capa de proteção à base de PVC 16 4,41 131
&$%26'(&2%5(
É um condutor sólido construído de vários fios de em forma de uma cordoalha, isolados ou não.
A classe de encordoamento define a bitola dos fios singelos que formarão o cabo, quanto maior o
encordoamento menor será a bitola dos fios singelos.
A classe de encordoamento normalmente vai de 1 a 6.
&DERVGH&REUH1X
6HomR1RPLQDO 'LkPHWUR([WHUQR 3HVR/tTXLGR$SUR[LPDGR
PPò 1RPLQDOPP .J.P
1 1,29 9
1,5 1,56 13
2,5 2,01 22
4 2,55 35
6 3,12 55
10 4,05 92
16 5,13 142
25 6,39 208
35 7,56 307
50 9,10 442
70 10,80 584
95 12,60 833
120 14,21 1137
150 15,89 1429
185 17,64 1705
240 20,16 2164
300 22,68 2739
400 26,01 3713
500 29,07 4482
&DERVGHFREUHLVRODGRV
6HomR1RPLQDO 'LkPHWUR1RPLQDO 'LkPHWUR 3HVR/tTXLGR
PPò GRFRQGXWRUPP ([WHUQR1RPLQDO $SUR[LPDGR
PP .J.P
0,5 0,78 2,00 8
0,75 0,95 2,20 11
1 1,11 2,35 13
1,5 1,36 2,80 20
2,5 1,77 3,40 31
4 2,20 3,90 46
6 2,70 4,40 66
10 3,50 5,60 109
16 4,41 6,50 160
25 5,90 8,50 260
35 7,00 9,60 360
50 8,05 11,00 480
70 9,70 12,70 680
95 11,60 15,00 970
120 12,70 16,20 1150
150 14,10 18,00 1420
1A – Fios de cobre 185 15,90 20,20 1800
240 18,45 23,20 2420
2 – Capa de proteção (PVC)
300 20,50 25,70 2950
400 26,00 31,60 3999
500 29,10 35,10 5000
&DERVGHFREUHLVRODGRV
1FRQGXWRUHV; 'LkPHWUR1RPLQDO 'LkPHWUR([WHUQR 3HVR/tTXLGR
PPò
&25(6'(),26(&$%26
Os condutores de baixa tensão são normalmente comercializados em rolos de 10mm em diversas cores que
na instalação devem ser as seguintes:
• Condutor Fase – Preto, Branco, Vermelho ou Cinza;
• Condutor Neutro – Azul Claro;
• Condutor PEN – Azul Claro;
• Condutor de proteção – Verde ou Verde-amarelo;
• Condutor positivo – Vermelho;
• Condutor negativo – Preto.
',0(16,21$0(172'(&21'8725(6
A escola de um fio ou cabo é feita com base em diversos critérios sendo os principais:
• Tensão nominal;
• Corrente nominal;
• Condições térmicas;
• Tipo de isolação;
• Esforços mecânicos incidentes;
• Agentes externos atuantes;
• Regime de serviço;
• Tipo de instalação;
A corrente elétrica, as condições térmicas e o tipo de isolação estão intimamente relacionados. Isto porque,
a temperatura presente num cabo é uma resultante das perdas Joule (I²R), das perdas por correntes
parasitas, da temperatura ambiente, e dependendo das condições da fonte de alimentação, das perdas
34 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
dielétricas do isolante. Os esforços mecânicos incidentes e os agentes externos são conseqüências do tipo
de instalação.
A temperatura que o cabo ou condutor pode suportar, ou ainda a elevação de temperatura que o mesmo
pode sofrer ditam diretamente a corrente que pode circular pelo mesmo, assim como o tipo de isolamento
recomendado. Esta temperatura é função das perdas que ocorrem no condutor, conforme mencionado.
Como o calor gerado no condutor deve ser transmitido ao ambiente externo em quase todos os
condutores, com exceção daqueles com circulação em óleo, trocam todo o calor através das capas
sobrepostas ao elemento condutor, que deve assim apresentar suficiente condutividade térmica. Enquanto
que as perdas Joule se desenvolvem no condutor elétrico, as correntes parasitas aparecem em camadas
metálicas sobrepostas ao condutor e isoladas deste. Estas camadas ou capas têm uma função acessória no
cabo, seja de proteção mecânica, de proteção contra a penetração de água ou umidade, seja como
blindagem eletrostática de campos externos. Nota-se que todas estas camadas metálicas estão sob a ação
dos campos eletromagnéticos próprios do condutor, elevando a intensidade das correntes parasitas e
exigindo sua ligação a terra.
Destas considerações, resulta que há necessidade de se definir, para cada condutor, em função da sua
seção transversal, do seu tipo de montagem ou construção e da tensão nominal aplicada, um “Limite de
Condução de Corrente”, que representa a corrente máxima que pode circular, sem que as condições
térmicas sejam ultrapassadas. Conjuntamente com esta grandeza, estabelece-se uma “Temperatura
Regime” ou “Temperatura de serviço”, além de uma “Temperatura Ambiente de Referência”.
&DSDFLGDGHGHFRQGXomRGHFRUUHQWH
As prescrições a seguir são destinadas a garantir uma vida satisfatória aos condutores e suas isolações,
submetidos aos efeitos térmicos produzidos pela circulação de correntes de valores iguais às capacidades
de condução de correntes respectivas, durante períodos prolongados em serviço normal.
A corrente transportada por qualquer condutor, durante períodos prolongados em funcionamento normal,
deve ser tal que a temperatura máxima para serviço contínuo não ultrapasse a capacidade da isolação.
7HPSHUDWXUD0i[LPDQRV&RQGXWRUHV&
7HPSHUDWXUDPi[LPDSDUD 7HPSHUDWXUDOLPLWH 7HPSHUDWXUDOLPLWHGH
7LSRGHLVRODomR
VHUYLoRFRQWtQXR GHVREUHFDUJD FXUWRFLUFXLWR
Cloreto de Polivinila (PVC) 70 100 160
Borracha etileno-propileno (EPR) 90 130 250
Polietileno reticulado (XLPE) 90 130 250
6Ho}HVPtQLPDVGRVFRQGXWRUHV
7LSRGH,QVWDODomR 8WLOL]DomRGR&LUFXLWR 6HomRPPò
Iluminação 1,5
Cabos isolados Força 2,5
Instalações fixas em
Sinalização e Controle 0,5
geral
Força 10
Condutores Nus
Sinalização e Controle 4
Equipamento específico *
Ligações flexíveis feitas com cabos isolados Outra aplicação 0,75
Extra-Baixa Tensão 0,75
&RPRHVSHFLILFDGRQD1RUPDGR(TXLSDPHQWR
NOTAS: -(PFLUFXLWRVHOHWU{QLFRVRXFDERVPXOWLSRODUHVFRQWHQGRRXPDLVYHLDVVmRDGPLWLGDVVHFo}HVGHDWp
PPò
1. Os circuitos de tomadas de corrente são considerados circuitos de força.
2. A seção do condutor neutro será igual a do condutor fase.
3. Segundo NBR-5410, a seção mínima do condutor PEN deverá ser de 4mm².
4. Segundo NBR-5410 a seção mínima do condutor terra deverá ser igual à seção do
condutor fase para condutores de até 16mm².
Para condutores fase entre 16mm² e 32mm² o condutor terra deverá ser de no mínimo 16mm² e para
condutores fase maiores que 32mm² o condutor neutro deverá ter no mínimo a metade da seção do
condutor fase.
1Ô0(52'(&21'8725(6(0(/(752'8726
Norma: NBR-5410 (NB-3)
1~PHURGHFRQGXWRUHV
%LWRODGRFRQGXWRU
$:*0&0 PPò ',0(16®2'26(/(752'8726(032/(*$'$6
14 1,50 ½” ½” ½” ½” ½” ½” ½” ½” ¾”
12 2,50 ½” ½” ½” ½” ½” ¾” ¾” ¾” ¾”
10 4,00 ½” ½” ½” ½” ¾” ¾” ¾” ¾” ¾”
8 6,00 ½” ½” ½” ¾” ¾” ¾” ¾” 1” 1”
6 10,00 ½” ½” ¾” ¾” 1” 1” 1” 1” 1”
4 16,00 ½” ¾” ¾” 1” 1” 1” 1 ¼” 1 ¼” 1 ¼”
2 25,00 ½” ¾” 1” 1 ¼” 1 ¼” 1 ½” 1 ½” 2” 2”
1 30,00 ¾” 1” 1 ¼” 1 ¼” 1 ½” 2” 2” 2 2
1/0 50,00 ¾” 1” 1 ¼” 1 ½” 2” 2 2 2 ½” 2 ½”
2/0 70,00 ¾” 1 ¼” 1 ½” 2” 2” 2 ½” 2 ½” 2 ½” 3”
3/0 – – – – – – – – – –
4/0 95,00 1” 1 ¼” 2” 2” 2 ½” 2 ½” 3” 3” 3”
250 120,00 1” 1 ½” 2” 2 ½” 2 ½” 3” 3” 3 ½” 3 ½”
300 150,00 1 ¼” 2” 2 ½” 2 ½” 3” 3” 3 ½” 3 ½” 4”
400 185,00 1 ¼” 2” 2 ½” 3” 3” 3” ½” 4” 4” –
500 240,00 1 ½” 2” 3” 3” 3” ½” 4” – – –
600 300,00 1 ½” 2” ½” 3” 3” ½” 4” – – – –
800 400,00 2” 2” ½” 3” ½” 4” – – – – –
1000 500,00 2” 3” 4” – – – – – –
'LPHQVLRQDPHQWRSRUTXHGDGHWHQVmR
A NBR5410 estabelece os percentuais máximos de queda de tensão admitidos em instalações industriais e
residenciais, sendo de 4% para instalações alimentadas diretamente por um ramal de baixa tensão, a partir
da rede de distribuição pública de baixa tensão e de 7% para instalações alimentadas diretamente por uma
subestação de transformação a partir de uma instalação de alta-tensão ou que possuam fonte própria.
Para se obter a bitola de um condutor baseado na queda de tensão utiliza-se a seguinte equação:
6 = 2ρ × (S1O1 + S 2 O 2 + ....)
1
H(%)8 2
Onde:
6 – Seção (mm²)
U– Resistividade do material condutor ( Ω.mm²/m)
H – queda de tensão percentual
8 – Tensão de entrada (Volts)
3 – Potência (Watt)
/ – Comprimento (metros)
Ex: Calcular a bitola do condutor para instalação de uma torneira elétrica de 127V/4500W com fio de cobre
a uma distância de 25m do quadro de distribuição de força, com queda de tensão máxima de 2%.
',0(16,21$0(1727e&1,&2
Chama-se dimensionar do técnico de um circuito a aplicação das diversas prescrições da NBR 5410
relativas à escolha da sessão de um condutor e do seu respectivo dispositivo de proteção. Para que se
considere no circuito completa e corretamente dimensionado, são necessários seis cálculos. Em princípio,
cada um deles pode resultar numa seção diferente. E a seção a ser finalmente adotada é a maior dentre
todas as seções obtidas.
Os seis critérios técnicos de direcionamento são:
• Sessão mínima;
• Capacidade de condução de corrente;
• Queda de tensão;
• Proteção contra sobre cargas;
• Proteção contra curtos-circuitos;
• Proteção contra contatos indiretos (aplicável apenas quando se usam dispositivos a sobre
corrente na função de seccionamento automático).
$VHomRPtQLPD
As seções mínimas admitidas em qualquer instalação de baixa tensão estão definidas na tabela 43, item
6.2.6 na norma. Dentre os valores ali indicados, destacam-se dois:
• A seção mínima de um condutor de cobre para circuitos que eu na ação é de 1,5 mm²; e
• A seção mínima de um condutor de cobre para circuitos de força, que inclui tomadas de uso
geral, é de 2,5mm².
&DSDFLGDGHGHFRQGXomRGHFRUUHQWH
A capacidade de condução de corrente é um critério importantíssimo, pois leva em consideração o os
efeito externos provocados nos componentes do circuito pela passagem da corrente elétrica e em condições
normais (corrente de projeto).
Esse critério de dimensionamento é tratado na seção 6.2.5 da NBR5410 São, que apresenta então tabelas
para determinação das seções dos condutores pela passagem de corrente. Mas não é só. O uso correto
dessas tabelas requer que seus dados sejam devidamente traduzidos para a situação concreta, o real, que o
projetista tem pela frente. Ou, o que dá no mesmo, que o projetista converta os dados reais no circuito que
está dimensionado e equivalências a harmonizadas com as condições nas quais foram baseados os
números fornecidos pela norma. Na prática, aliás, é este o processo que freqüentemente ocorre.
Por isso, para possibilitar este casamento entre as situações reais dos projetos e as situações assumidas na
obtenção dos valores de capacidade de condução de corrente por ela fornecidos, a norma inclui, na mesma
seção 6.2.5 da NBR5410 e, assim, uma análise objetiva de como é realizado o direcionamento de um
circuito a pelo critério da capacidade de condução de corrente.
A queda de tensão
Esse critério é tratado em 6.2.7 da NBR5410. Nessa seção, mais precisamente na tabela 46, a norma fixa os
limites máximos admissíveis de queda de tensão nas instalações alimentadas o ramal de baixa tensão (4%)
e por transformador/gerador próprio (7%).
Em outro ponto, 6.5.3.4.4, é abordada a queda de tensão máxima permitida durante a partida de motores.
Ela é fixada em, no máximo, 10% nos terminais do motor, desde que não ultrapasse os valores da tabela 46
para as demais cargas no momento da partida. Isto, na prática, é uma situação muito difícil de ser
calculada, a menos que se possua um bom diagrama de impedância da instalação e se realize um estudo
de fluxo de potência.
Os artigos “Cálculos de queda de tensão”, apresentados mais adiante, trazem métodos e exemplos práticos
de muita utilidade na verificação do critério da queda de tensão, quando do dimensionamento de
circuitos.
6REUHFDUJDHFXUWRFLUFXLWR
Na NBR5410, a proteção contra sobre correntes é objeto do capítulo 5.3 e das seções 5.7.4, 6.3.4 e 6.3.7. Ela
enfoca o assunto estabelecendo prescrições para a proteção contra correntes de curto-circuito, de outro.
´$SURWHomRGRVFRQGXWRUHVUHDOL]DGDGHDFRUGRFRPHVWDVHomRQmRJDUDQWHQHFHVVDULDPHQWHDSURWHomRGRVHTXLSDPHQWRVOLJDGRVD
HVVHVFRQGXWRUHVµ
Por exemplo, não se pode esperar que um disjuntor de 20A, situado no quadro de distribuição de uma
residência, e ao qual esteja ligado um condutor de 2,5mm², consiga proteger adequadamente contra sobre
3URWHomRFRQWUDFRQWDWRVLQGLUHWRV
Via de regra, a verificação da proteção contra contatos indiretos, como etapa do dimensionamento de um
circuito, só se aplica aos casos em que isso (proteção contra contatos indiretos por seccionamento
automático) é atribuído a dispositivos a sobre corrente.
O objetivo da medida de proteção, enunciada no artigo 5.1.3.1 da NBR5410, é assegurar que o circuito sejáa
automaticamente desligado caso algum dos equipamentos por ele alimentados venha a sofrer uma falta à
terra ou à massa capaz de originar uma tensão de contato perigosa.
Como mencionado, há casos em que esse seccionamento automático visando a proteção contra choques
pode (e deve, no caso do TN-C) ser implementado com o uso de dispositivo a sobre corrente. A regra
pertinente, envolve aspectos conceitualmente equivalentes aos de queda de tensão. Portanto, é um critério
que pode pesar seja na seção do condutor, seja no comprimento do circuito, seja, enfim, em ambos. De
qualquer forma, é uma verificação obrigatória (caso de seccionamento automático com dispositivo a sobre
corrente, bem entendido), ainda que outros critérios de dimensionamento, como o da própria queda de
tensão, venham a prevalecer.
,167$/$d®2'(5$0$/$e5(2
É um tipo de ligação aérea executada nos interiores ou exteriores dos prédios, de forma que os condutores
fiquem dispostos um ao lado do outro, suportados por travessas fixas à parede ou um sobre o outro,
suportados por armações verticais.
Executa-se este tipo de instalação com altura não inferior a 3,5m e o vão entre as amarrações não deve
exceder 10m.
Na instalação sobre travessa os isoladores deverão estar afastados no mínimo 20cm para condutores
isolados e no mínimo 30cm para condutores não isolados.
Na instalação sobre parede os isoladores deverão estar afastados no mínimo 15cm para condutores
isolados e no mínimo 25cm para condutores não isolados.
,QVWDODomRGHUHGHDpUHDWULIiVLFDFRPQHXWURVREUHWUDYHVVD
,QVWDODomRGHUHGHDpUHDWULIiVLFDFRPQHXWURVREUHSDUHGH
,62/$'25(6
Nas instalações aéreas os condutores são fixados em isoladores. Os tipos mais comuns de isoladores são o
isolador tipo castanha, tipo capanema e o clites.
,VRODGRUWLSRFDVWDQKD
Composto de material isolante, não absorvente, e na maioria das vezes, fabricado em
porcelana. Este isolador possui dois olhais perpendiculares situados em extremidades
opostas. É utilizado para permitir suspensão flexível aos condutores de uma rede
aérea, e no isolamento de tirantes que trabalham sob diferença de potencial (ddp) em
relação a terra.
Deve-se observar que o condutor e o fio de aço são colocados em extremidades opostas ao sentido de
esticamento, concentrando toda a força exercida no centro do isolador evitando desta forma, sua ruptura.
,VRODGRUWLSR&DSDQHPD
Os isoladores tipo capanema são assim denominados por possuírem a forma de uma campainha (forma de
sino). Estes isoladores são de material não absorvente e podem ser de porcelana ou vidro. No entanto os
mais utilizados são os de porcelana por apresentarem maior rigidez e suportarem melhor as mudanças de
temperatura. Estes isoladores são próprios para fixação em superfície de montagem através de um pino.
Seu emprego é de uso mais geral, tanto nos terminais como em pontos intermediários das linhas aéreas.
Este tipo de isolador é encontrado no comércio em modelos bastante variados, porém os de uso mais geral
em redes aéreas de baixa tensão podem ser observados nas ilustrações .
Os isoladores tipo capanema, utilizados para fixação sobre travessa, possuem um pescoço e um entalhe na
cabeça, próprios para se fazer a amarração. Sua base é reta, e poderá ter prisioneiro ou roscado, própria
para receber o pino de rosca. Quando estes isoladores forem utilizados em pontos intermediários de linhas
aéreas, duas podem ser as maneiras de se fazer à amarração.
$PDUUDomRODWHUDO
$PDUUDomRVXSHULRU
,VRODGRUWLSRFDUUHWHO
Estes isoladores são assim denominados por terem a forma exata de um carretel. São também conhecidos
como isolador roldana ou carretilha.
Este tipo de isolador é utilizado em extremidades de linhas aéreas ou como elemento de sustentação. Os
isoladores tipo carretel são geralmente feitos de PVC, porcelana ou porcelana vitrificada e montados
verticalmente em conjuntos dispostos em um mesmo eixo e seu tamanho é determinador de acordo com a
bitola do condutor a ser utilizado.
Os tipos de amarrações feitos nestes isoladores são as seguintes:
,VRODGRU7LSR&OLWHV
Os clites são isoladores utilizados em pequenas instalações elétricas, seu corpo normalmente é composto
por duas peças de porcelana ou PVC, e são geralmente utilizados para 2 ou 3 fios.
&OLWHVSDUDHILRV
)HUUDJHQVSDUDLVRODGRUHVWLSRFDSDQHPDHFDVWDQKD
Os isoladores utilizados em linhas aéreas devem ser fixados à estrutura com resistência mecânica
compatível com o esforço. Estas estruturas são compostas por diversas ferragens:
Afastador, parafuso olhal (esticador), fio de aço ou emenda pré-formada, travessa metálica e pino para
isolador.
$IDVWDGRU
São constituídos por uma armação metálica, galvanizada ou com pintura anti corrosiva em formatos
especiais que lhe permitam a fixação través de parafusos chumbadores ou chumbados diretamente às
condições.
3DUDIXVR2OKDO
É um parafuso que possui em uma das extremidades um olhal fechado e na outra, uma rosca longa com
uma porca. O parafuso olhal permite se fazer o esticamento da linha.
)LRGH$oRRX(PHQWD3UpIRUPDGD
É o elemento responsável pela conexão do isolador tipo castanha ou parafuso olhal (esticador). Esta
conexão pode ser feita utilizando-se um arame de aço galvanizado ou uma emenda pré-formada. Esta
emenda é constituída por vários fios de aço galvanizado de pequena seção, unidos paralelamente e
enrolados em forma de espiral. No uso de emendas pré-formadas, deve-se ter o maior cuidado em sua
seleção e manuseio, evitando, desta forma a eliminação do material abrasivo. Para se fixar as extremidades
do arame de aço galvanizado ou da emenda pré-formada, basta enrolá-las sobre si mesma em forma de
espiras.
7UDYHVVD0HWiOLFD
São estruturas de aço galvanizadas, onde deverão ser fixados os isoladores com afastamentos de 20cm
para condutores isolados e de 30cm, para condutores não isolados. Estas travessas devem ser fixadas na
posição horizontal e sua fixação poderá ser feita por parafuso ou chumbadas diretamente na estrutura do
prédio.
3LQR3DUD,VRODGRU
É um pino reto e metálico cuja finalidade é fixar o isolador tipo capanema à travessa metálica. Este pino
possui uma extremidade própria para suportar o isolador e, a outra, com rosca onde é acoplada uma porca
para a fixação do pino à travessa. Os isoladores deverão ser chumbados nos pinos com cimentos especiais
(escariola, porcelanit). Na extremidade do pino destinada ao isolador, existem rugosidades e farpas para
melhor fixação ao isolador. Para isolador com base de furo rosqueado utiliza-se pino de extremidade
rosqueada própria para fixar o isolador.
)L[DomRGRV(OHPHQWRV
As travessas para redes internas poderão ser fixadas ao longo das paredes ou suspensas nas treliças da
construção. Quando as travessas forem colocadas ao longo das paredes devem ser fixadas utilizando-se
parafusos prisioneiros, chumbados na parede ou fixados por parafusos removíveis sobre bucha plástica ou
taco de madeira.
Parafuso de fixação
Quando suspensas em treliças estas travessas poderão ser também em madeira previamente tratada,
sustentadas nas duas extremidades por parafusos rosqueados e, fixadas com porcas. Os isoladores, neste
caso, podem também ser fixados de cabeça para baixo na parte inferior das travessas.
([HPSORGHLQVWDODomR
a) Travessa metálica
b) Isolador tipo capanema
c) Pino para isolador
d) Conectores tipo split-bold
e) Isolador tipo castanha
f) Fio de aço ou ementa pré-formada
g) Parafuso olhal
h) Afastador
)HUUDJHQVSDUDLVRODGRUHVWLSRFDUUHWHO
Os isoladores tipo carretel são fixados em estruturas apropriadas para a instalação sobre parede.
Estas estruturas são denominadas de armação secundárias e são compostas pelas seguintes ferragens:
Suporte, estribo e haste.
6XSRUWH
São elementos de aço galvanizado que tem como finalidade suportar toda a armação. Os suportes variam
de tamanho em função do número de condutores da rede. Dependendo do número de condutores os
suportes poderão receber um, dois, três ou quatro isoladores. Estes suportes são dispostos no plano
vertical e são fixados às paredes por meio de parafuso de fixação galvanizados.
(VWULER
São elementos de aço galvanizado em formato de letra “U” responsáveis pela sustentação dos isoladores.
Os estribos são fixados aos suportes por meio de parafusos galvanizados e devem garantir os
espaçamentos mínimos entre os condutores da rede. Estes estribos possuem orifícios de igual diâmetro em
suas extremidades por onde passa a haste (guia) que alinha os isoladores.
Os estribos podem ser fornecidos separadamente conforme necessidade.
+DVWH
São elementos de aço galvanizado de formato cilíndrico próprio para ser utilizado em armações de
isoladores do tipo carretel. As hastes são os elementos responsáveis pela fixação e alinhamento dos
isoladores aos estribos das armações sobre parede. A haste deve atravessar todos os estribos e isoladores e
ser presa com um contra pino e uma arruela, permitindo ao isolador girar livremente. Assim como os
estribos, as hastes também podem ser fornecidas separadamente conforme a necessidade e com o
comprimento de acordo como número de roldanas.
)L[DomRGRV(OHPHQWRV
Para chumbar estes suportes, devem ser utilizados parafusos de fixação, galvanizados e chumbados à
parede com cimento ou gesso calcinado.
([HPSORGHLQVWDODomR
,167$/$d®2'(5('((/e75,&$(0&21'8726
São elementos destinados à proteção dos condutores elétricos, sobretudo contra choques mecânicos.
A Norma Brasileira que trata das instalações elétricas em baixa tensão, NBR 5410, a partir da seção 6.2.11,
aborda as prescrições para instalações, sendo algumas determinações as seguintes:
Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares,
admitindo-se a utilização de condutor nu, em eletroduto isolante exclusivo, quando tal condutor destina-
se a aterramento.
As dimensões internas dos eletrodutos e respectivos acessórios de ligação devem permitir instalar e retirar
com facilidade os condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e acessórios, para isto é necessário
que:
a taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não seja superior a:
• 53% no caso de um condutor ou cabo;
• 31% no caso de 2 condutores ou cabos;
• 40% no caso de 3 ou mais condutores ou cabos;
não haja trechos contínuos (sem interposição de caixas ou equipamentos) retilíneos de tubulação maiores
que 15m, sendo que, nos trechos com curvas, esta distância deve ser reduzida de 3m para cada curva de
90º.
1RWD4XDQGRRUDPDOGHHOHWURGXWRVSDVVDUREULJDWRULDPHQWHDWUDYpVGHORFDLVRQGHQmRVHMDSRVVtYHORHPSUHJRGH
FDL[DVGHGHULYDomRDGLVWkQFLDSUHVFULWDQDDOtQHDESRGHVHUDXPHQWDGDGHVGHTXH
Seja calculada a distância máxima permissível (levando-se em conta o número de curvas de 90º
necessárias); e,
Para cada 6m, ou fração, de aumento dessa distância, se utilize eletroduto de tamanho nominal
imediatamente superior ao do eletroduto que normalmente seria empregado para a quantidade e tipo dos
condutores ou cabos.
Em cada trecho de tubulação, entre duas caixas, entre extremidades, ou entre extremidades de caixas,
podem ser previstas no máximo 3 curvas de 90º ou seu equivalente até no máximo 270º em nenhuma
hipótese devem ser previstas curvas com deflexão superior a 90º.
As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir efetivamente o seu diâmetro interno.
Devem ser empregadas caixas de derivação:
Em todos os pontos de entrada ou saída dos condutores da tubulação, exceto nos pontos de transição ou
passagem de linhas abertas para linhas em eletrodutos, os quais, neste caso, devem ser rematados com
buchas.
Em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores.
Para dividir a tubulação em trechos não maiores que o especificado na norma.
As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e ser providas de tampas. As caixas que
contiverem interruptores, tomadas de corrente e congêneres, devem ser fechadas pelos espelhos que
completam a instalação destes dispositivos. As caixas de saída de alimentação podem ser fechadas pelas
placas destinadas à fixação destes equipamentos.
Os condutores devem formar trechos contínuos entre as caixas de derivação, as emendas e derivações
devem ficar colocadas dentro das caixas. Condutores emendados ou cuja isolação tenha sido danificada e
recomposta com fita isolante ou outro material, não devem ser enfiados em eletrodutos.
Os eletrodutos só devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo. Deve ser retirada toda a rebarba
susceptível de danificar a isolação dos condutores.
Os condutores somente devem ser enfiados depois de estar completamente terminada a rede de
eletrodutos e concluídos todos os serviços de construção que possam danificar. A enfiação só deve ser
iniciada após a tubulação estar perfeitamente limpa.
Para facilitar a enfiação dos condutores, podem ser utilizados:
• Guias de puxamento que, entretanto, só devem ser introduzidas no momento da enfiação dos
condutores e não durante a execução das tubulações;
• Talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem a isolação dos condutores.
• Só são admitidos em instalações aparentes eletrodutos que não propaguem chama.
50 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
(/(752'87265Ì*,'26
Os eletrodutos rígidos são utilizados sempre que há a necessidade de proteger os condutores de choques
mecânicos, sendo previsto por norma para instalações embutidas em alvenaria.
Os eletrodutos rígidos podem ser metálicos ou de materiais isolantes, com ou sem costura.
(/(752'8720(7É/,&2
Rígidos de aço, conforme norma NBR 13057/93 e 5624/93,
normalmente fornecido em varas de 3m.
Acabamento galvanizado eletrolítico, zincado a quente ou esmaltado.
Conforme a espessura da parede pode ser classificado como sendo
pesado, médio ou leve.
São geralmente fornecidos com rosca BSP (GÁS), de aplicação rápida e
segura em residências e industrias.
NBR 13057/93 – Galvanizado Eletrolítico.
NBR 5624/93 – Zincado a Quente.
NBR 5624/93 – Esmaltado.
(/(752'8720(7É/,&23(6$'2
7DPDQKR1RPLQDO 3DUHGH 'LDP([W
(/(752'8720(7É/,&20e',2
7DPDQKR1RPLQDO 3DUHGH 'LDP([W
(/(752'8720(7É/,&2/(9(
7DPDQKR1RPLQDO 3DUHGH 'LDP([W
(/(752'872'(39&
São de material isolante (PCV – cloreto de polivinila ), utilizados da mesma forma que os anteriores.
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
'LPHQV}HVPP 3HVR
%LWROD
' / .J
1/2" 21,4 3000 0,640
3/4" 26,5 3000 0,805
1" 33,5 3000 1,110
$&(66Ð5,263$5$(/(752'8726'(39&
/XYD
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
'LPHQV}HVPP 3HVR
%LWROD
' / .J
1/2" 21,4 38 0,010
3/4" 26,5 40 0,015
&RWRYHOR
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
'LPHQV}HVPP 3HVR
%LWROD
' / .J
1/2" 21,4 35 0,020
3/4" 26,5 48,5 0,025
%XFKDGH5HGXomR
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
'LPHQV}HVPP 3HVR
%LWROD
' G / .J
¾” x ½” 26,5 21,4 26 0,010
&XUYD
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
'LPHQV}HVPP 3HVR
%LWROD
' / .J
1/2" 21,4 145 0,035
3/4" 26,5 165 0,050
1" 33,5 175 0,080
$EUDoDGHLUD
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
'LPHQV}HVPP 3HVR
%LWROD
+ ' / .J
1/2" 20 21,4 25 0,009
3/4" 20 26,5 28 0,011
1" 25 33,5 34 0,015
(/(752'8726)/(;Ì9(,6&21'8Ì7(6
São utilizados em terminações de redes de eletrodutos rígidos, em ligações de máquinas e motores ou
quaisquer outros aparelhos sujeitos a vibrações.
Não se deve utiliza-lo em instalações embutidas, em locais perigosos ou expostos ao tempo.
O diâmetro mínimo do eletroduto é de 3/8”, permitindo-se tal eletroduto apenas para ligação de motores
e comando comum máximo de 3 condutores de 14 AWG.
Nas extremidades, os eletrodutos devem ser dotados de peças adequadas a evitar a danificação da isolação
dos condutores rígidos, da instalação.
Eletrodutos flexíveis não devem ser emendados.
Nos casos em que tais eletrodutos são encurvados, a curva não deve ter um raio inferior a 12 vezes o
diâmetro do eletroduto, além de que esta curvatura não pode reduzir a seção interna do eletroduto. Os
setores com curvaturas devem ser fixos sobre base rígida, com braçadeiras, separadas por distâncias não
maiores que 80cm.
Os conduítes geralmente são material plástico (PVC) com ou sem alma metálica.
(OHWURGXWRV)OH[tYHLV&RUUXJDGRVGH39&
Duto flexível em PVC vulgarmente conhecidos como mangueiras. Estas podem ser lisas ou corrugadas, e
geralmente utilizadas embutidas em paredes de alvenaria, lajes de concreto armado ou pré-moldadas.
6pULH/HYH
Para trabalhos que exigem leve esforço mecânico de até 320 N/5 cm de compressão, na cor amarela.
Aplicação: paredes de tijolos e outros. ( )RUDGD1RUPD)
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
'LPHQV}HVPP 3HVR
%LWROD
'( ', ( / .J
1/2" 20 15,4 2,3 50 0,043
3/4" 25 19,0 3,0 50 0,060
1" 32 24,0 3,8 50 0,090
6pULH5HIRUoDGD
Para trabalhos que exigem médio esforço mecânico de até 750 N/5 cm de compressão, na cor azul.
Aplicação: paredes de tijolos e outros. ( )RUDGD1RUPD)
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
'LPHQV}HVPP 3HVR
%LWROD
'( ', ( / .J
1/2" 20 15,4 2,3 50 0,066
3/4" 25 19,0 3,0 50 0,086
1250$6($3/,&$d¯(6'((/(752'8726
1RUPD$%17 '(6&5,d®2 $3/,&$d®2,1',&$'$
NBR 5624 Eletroduto rígido de aço carbono, com costura e Uso Geral
revestimento protetor, rosca NBR 8133. Próprio para rosca BSP paralela.
NBR 5597 Eletroduto rígido de aço carbono e acessórios, com Estes eletrodutos são utilizados
revestimento protetor, rosca ANSI/ASME B1.20.1 para rosca paralela cônica (NPT).
Não indicado para PVC.
NBR 6150 Eletroduto rígido de PVC, classe B. Uso Geral.
7$;$0É;,0$'(2&83$d®2'26(/(752'8726
1'(&$%26 7$;$0É;,0$'(2&83$d®2
,62/$'26 &$%266(0&2%(5785$'(&+80%2 &$%26&20&2%(5785$'(&+80%2
1 0,53 0,55
2 0,31 0,30
3 0,40 0,40
4 0,40 0,38
Mais de 4 0,40 0,35
',67Ç1&,$0É;,0$(175((/(0(1726'(),;$d®2
Norma: NBR-5410 (NB-3)
%LWRODGR(OHWURGXWR 'LVWkQFLDPi[LPDHQWUHHOHPHQWRVGHIL[DomRGHHOHWURGXWRVPHWiOLFRV
½” – ¾” 3,00m
1” 3,70m
1 ¼” – 1 ½” 4,30m
2” – 2 ½” 4,80m
Maior ou igual a 3” 6,00m
%LWRODGR(OHWURGXWR 'LVWkQFLDPi[LPDHQWUHHOHPHQWRVGHIL[DomRGHHOHWURGXWRVUtJLGRVLVRODQWHV
16mm – 32mm 0,90m
40mm – 60mm 1,50m
75mm – 85mm 1,80m
&859$6(0(/(752'8726
5$,20Ì1,02'2/$'2,17(512'(&859$6(0(/(752'87265Ì*,'26
5DLR0tQLPR
%LWRODGR(OHWURGXWR
FRPFDERVFRPFREHUWXUDGHFKXPER FRPFDERVVHPFREHUWXUDGHFKXPER
1/2" 10 cm 15 cm
3/4" 13 cm 20 cm
1" 15 cm 28 cm
11/4" 20 cm 35 cm
1 1/2" 25 cm 41 cm
2" 30 cm 53 cm
2 1/2" 38 cm 63 cm
3" 46 cm 79 cm
3/ 1/2" 53 cm 91 cm
4” 61 cm 102 cm
4 1/2" 69 cm 114 cm
5” 76 cm 127 cm
6” 91 cm 155 cm
2EV1mRpXVXDOID]HUFXUYDVHPWXEXODo}HVDFLPDGHµQHVWHVFDVRVXWLOL]DVHJHUDOPHQWHFXUYDVSUpIDEULFDGDV
3(d$6($&(66Ð5,263$5$(/(752'8726
O bom desempenho de um eletricista se revela com o passar do tempo.
Isto porque uma boa instalação elétrica é aquela que permite a manutenção futura com rapidez, segurança
e economia.
Nesse ponto a utilização de Conectores para Box, Luvas, Buchas e Arruelas em instalações aparentes ou
embutidas apresenta grandes vantagens, como se pode avaliar pelas ilustrações abaixo.
&RQHFWRU &XUYR SDUD %R[: Facilita a execução de curvas, pois com a retirada da tampa os fios deslizam
livremente.
%XFKD H $UUXHOD: Enquanto a arruela fixa o tubo, a bucha evita o descascamento do fio e serve de
contraporca para fixação.
&RQHFWRU5HWR Permite a execução de instalações completas com eletrodutos lisos, sem roscas.
/XYDV&RQHFWRUHVVHP5RVFD Para conexão de eletrodutos rígidos. Fornecidos sem ou com vedação de
borracha. Permitem contornos com aplicação de conduletes.
3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR 55
&RPDQGRV(OpWULFRV
%XFKDVH$UUXHODV
Fundidos em Alumínio Silício. Ótima resistência mecânica, acabamento liso e de boa aparência. São
fornecidos com rosca BSP (GÁS), de aplicação rápida e segura, representando versatilidade e economia
nas instalações elétricas, residenciais e industriais.
ARRUELA BUCHA
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
%XFKD $UUXHOD
'LPHQV}HVPP 'LPHQV}HVPP
%LWROD %LWROD
$ % & $ %
3/8” 25,5 7,5 12,0 3/8” 28,5 3,7
½” 25,5 9,0 15,0 ½” 28,5 4,0
¾” 31,0 9,0 20,0 ¾” 34,0 4,2
1” 38,5 10,0 26,5 1” 42,5 4,5
1 ¼” 48,0 11,0 32,5 1 ¼” 51,5 5,0
1 ½” 54,5 12,5 40,0 1 ½” 58,0 5,0
2” 66,5 13,0 52,0 2” 70,5 5,5
2” ½” 83,0 15,5 65,0 2” ½” 86,5 6,5
3” 97,0 16,5 77,0 3” 100,5 8,0
4” 122,0 18,0 101,0 4” 128,0 9,0
BUCHA ARRUELA
&21(&725(6&8592(5(723$5$%2;
Fundidos em Alumínio Silício. Parafusos em aço bicromatizados.
Ótima resistência mecânica, acabamento liso e de boa aparência.
São fornecidos com rosca BSP (GÁS), de aplicação rápida e segura, representando versatilidade e
economia nas instalações elétricas, residenciais e industriais.
CONECTOR CURVO
PARA BOX
CONECTOR RETO
PARA BOX
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
%XFKD $UUXHOD
'LPHQV}HVPP 'LPHQV}HVPP
%LWROD %LWROD
$ % & $ % &
3/8” 18,0 11,5 12,0 3/8” 18,0 11,5 11,5
½” 22,0 15,0 12,0 ½” 22,0 15,0 12,0
¾” 27,5 20,0 13,0 ¾” 27,5 20,0 12,0
1” 34,0 25,0 16,0 1” 34,0 25,0 15,0
1 ¼” 43,0 34,0 20,0 1 ¼” 43,0 34,0 20,0
1 ½” 49,0 39,0 20,0 1 ½” 49,0 39,0 20,0
2” 62,0 50,0 23,0 2” 62,0 50,0 20,0
2” ½” 77,0 64,0 25,0 2” ½” 77,0 64,0 26,0
3” 90,0 76,0 25,0 3” 90,0 76,0 26,0
4” 15,0 100,0 30,0 4” 115,0 100,0 30,0
CONECTOR RETO
PARA BOX
CONECTOR CURVO
PARA BOX
/89$6(&21(&725(66(0526&$
Injetados em liga de Alumínio Silício, com parafusos zincados e bicromatizados, oferecem grande
resistência mecânica e à corrosão, acabamento liso de ótima aparência.
Recomendados para conexão de eletrodutos rígidos, nas instalações aparentes onde há presença de gases
não inflamáveis, vapores e pó; em alvenaria, concretagem e subterrâneas.
Fornecidos sem vedação, ou com vedação em borracha resistente ao envelhecimento.
Condições técnicas de fornecimento conforme norma ABNT - NBR 8302.
Luva com vedação Conector com vedação Luva sem vedação Conector sem vedação
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
/XYDFRP9HGDomR &RQHFWRUFRP9HGDomR
'LPHQV}HVPP 'LPHQV}HVPP
%LWROD %LWROD
$ % $ % & '
½” 21,8 58,0 ½” 21,8 14,0 31,0 49,0
¾” 27,5 64,0 ¾” 27,5 15,0 33,8 53,0
1” 34,4 70,0 1” 34,4 16,0 36,5 57,0
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
/XYDVHP9HGDomR &RQHFWRUVHP9HGDomR
'LPHQV}HVPP 'LPHQV}HVPP
%LWROD %LWROD
$ % $ % & '
21,5 55,0 21,5 14,0 29,5 47,0
½” ½”
21,8 58,0 21,8 14,0 31,0 49,0
25,9 60,0 25,9 15,0 31,5 50,0
¾” ¾”
27,5 64,0 27,5 15,0 33,8 53,0
33,2 66,0 33,2 16,0 35,0 55,0
1” 1”
34,4 70,0 34,4 16,0 36,5 57,0
Luva com vedação Conector com vedação Luva sem vedação Conector sem vedação
%8&+$'(5('8d®2
Fabricada em Alumínio Silício e fundida em molde permanente, oferecendo ótima resistência mecânica e à
corrosão, sendo acopláveis aos Conduletes e outros, garantindo assim, perfeita conexão e ótima aparência.
Fornecidas com rosca BSP (GÁS).
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
%XFKDGH5HGXomR
'LPHQV}HVPP 'LPHQV}HVPP 'LPHQV}HVPP
%LWROD %LWROD %LWROD
+ + +
1/2” x 3/8” 15 2” x 3/4” 28 3” x 1.1/4” 38
3/4” x 3/8” 18 2” x 1” 28 3” x 1.1/2” 38
3/4” x 1/2” 18 2” x 1.1/4” 28 3” x 2” 38
1” x 1/2” 22 2” x 1.1/2” 28 3” x 2.1/2” 38
1” x 3/4” 22 2.1/2” x ½” 34 4” x 1/2” 48
1.1/4” x 1/2” 25 2.1/2” x ¾” 34 4” x 3/4” 48
1.1/4” x 3/4” 25 2.1/2” x 1” 34 4” x 1” 48
1.1/4” x 1” 25 2.1/2” x 1.1/4” 34 4” x 1.1/4” 48
1.1/2” x 1/2” 25 2.1/2” x 1.1/2” 34 4” x 1.1/2” 48
1.1/2” x 3/4” 25 2.1/2” x 2” 34 4” x 2” 48
1.1/2” x 1” 25 3” x 1/2” 38 4” x 2.1/2” 48
1.1/2” x 1.1/4” 25 3” x 3/4” 38 4” x 3” 48
2” x 1/2” 28 3” x 1” 38
&21(&7253$5$78%8/$d¯(6
Os Conectores são fabricados em liga de alumínio silício, de alta resistência mecânica, com parafusos em
aço, roscas BSP adaptáveis às Caixas de Derivação e adequados para conexões com eletrodutos rígidos.
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
%XFKD
'LPHQV}HVPP
%LWROD
$ % &
½” 22,5 24,0 16
¾” 27,5 27,0 18
1” 34,5 31,0 21
&21(&72535(16$&$%2
Em Alumínio Silício, dotado de bucha cônica elástica e arruela de Alumínio.
Para vedação de entradas de cabos em caixas e outros aparelhos.
Fabricados nas bitolas de 3/8” a 2.1/2” BSP (GÁS).
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
%XFKD
I GRV&DERVPP 'LPHQV}HVPP
%LWROD (OiVWLFD&RU
0LQ 0i[ $ % &
6,0 7,5 Verde
3/8” 7,5 9,0 Cinza 10,5 25,5 12,0
9,0 10,0 Preto
10,0 12,5 Verde
½” 15,5 32,0 13,5
12,5 15,0 Cinza
10,0 12,5 Terra
12,0 15,0 Preto
¾” 20,5 38,5 15,0
15,0 17,5 Verde
17,5 20,0 Cinza
20,0 22,5 Verde
1” 20,5 38,5 15,0
22,5 25,0 Cinza
25,0 28,0 Verde
1 ¼” 28,0 31,0 Cinza 34,5 58,5 19,5
31,0 34,0 Preto
34,0 37,0 Verde
1 ½” 40,5 66,5 22,0
37,0 40,0 Cinza
40,0 43,5 Verde
2” 43,5 47,5 Cinza 50,5 79,5 25,0
47,5 50,0 Preto
%UDoDGHLUDV
As braçadeiras servem como elemento de fixação dos eletrodutos às superfícies. São utilizadas na
montagem de redes de eletrodutos tipo exposta. Os eletrodutos rígidos expostos deverão ser
adequadamente fixados, de modo a constituírem um sistema de boa aparência e de firmeza suficiente para
suportar o peso dos condutores e os esforços durante a enfiação.
%XFKDV3OiVWLFDV
As buchas plásticas são largamente utilizadas para fixação das redes de eletrodutos expostas, em prédios
de alvenaria.
Existem buchas plásticas de diversas bitolas para suportarem pesos diversos. Para a escolha da bucha
plástica, deve-se levar em consideração o orifício do elemento a ser fixado e a bitola do eletroduto.
&RQGXOHWHV
Os conduletes geralmente são fabricados em PVC ou alumínio silício injetado com alta resistência
mecânica e a corrosão, com acabamento em epóxi na cor cinza. Possuem parafusos de aço zincado para a
fixação das tampas, junta de vedação pré-moldada em PVC flexível e entradas rosqueadas e calibradas
para garantir um perfeito alinhamento e conexão mecânica. As tampas são intercambiáveis com outros
modelos contendo tomadas, interruptores, etc.
As roscas são padrão BSP (Gás) paralela ou, a pedido, NPT cônica conforme norma ANSI B-2.1.
Geralmente são utilizados em instalações industriais expostas.
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
'LPHQV}HVPP 9ROXPH
%LWROD
$ % & ' ( ) * + , - . FPó
½” 92 50 45 86 36 128 88 19 87 45 40 156
¾” 92 50 47 86 38 129 89 20 87 45 42 164
1” 115 60 57 104 47 159 111 25 110 55 52 315
1 ¼” 125 70 68 123 56 178 119 30 120 65 62 483
1 ½” 140 80 78 132 61 192 129 35 134 74 71 704
2” 160 90 93 150 72 220 145 42 153 83 85 1079
2” ½” 180 100 108 170 85 250 160 50 172 92 100 1582
3” 200 115 123 193 97 278 177 58 191 106 115 2328
4” 240 145 155 235 118 330 205 73 229 134 145 4450
&RQGXOHWHVGH(QFDL[H5iSLGR
Os conduletes geralmente são fabricados em alumínio silício injetado com alta resistência mecânica e a
corrosão, com acabamento em epóxi na cor cinza. Possuem parafusos de aço zincado para a fixação das
tampas e para fixação das tubulações, junta de vedação pré-moldada em PVC flexível e entradas com
encaixe rápidos e calibradas para garantir um perfeito alinhamento e conexão mecânica. As tampas são
intercambiáveis com outros modelos contendo tomadas, interruptores, etc.
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
'LPHQV}HVPP 9ROXPH
%LWROD
$ % & ' ( ) * + , - . FPó
½” 92 50 45 97 42 138 93 19 87 45 38 149
¾” 92 50 47 97 43 138 93 20 87 45 40 157
1” 115 60 56 120 55 175 119 25 110 55 50 274
&RQGXOHWHV'XSORVH7ULSORV
Produzidos com uma ou duas entradas de 3/4”, em rosca padrão BSP (GÁS) paralela ou a pedido NPT
cônica conforme norma ANSI B-2.1.
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
0RGHOR 7LSR
CD
Duplo
ED
CT
Triplo
ET
(VSHFLILFDo}HV7pFQLFDV
0RGHOR 7LSR
CDSR
Duplo
EDSR
CTSR CDSR EDSR CTSR ETSR
Triplo
ETSR
7$03$63$5$&21'8/(7(6&20$&(66Ð5,26(/e75,&26
As tampas para Conduletes fabricadas em Alumínio Silício são intercambiáveis e permitem a montagem
de inúmeras combinações de equipamentos elétricos.
Fornecido isoladamente para montagem em painéis ou para Conduletes nas bitolas de 1/2’’, 3/4’’ e 1’’,
parafusos de aço bicromatizados. Acabamento em epóxi-poliéster na cor cinza.
Bitola do Bitola do
Acessório Descrição Acessório Descrição
condulete condulete
½” ½”
1 Tomada Universal 2P
Tampa cega ¾” ¾”
10A – 250V
1” 1”
½” ½”
1 Interruptor Simples 1 Tomada Universal 2P+T
¾” ¾”
10A – 250V 25A – 250V
1” 1”
½” ½”
1 Interruptor Paralelo 1 Tomada 3P (Pino Chato)
¾” ¾”
10A – 250V 20A – 250V
1” 1”
½” ½”
1 Interruptor de Campainha 1 Tomada 3P (Pino Chato)
¾” ¾”
10A – 250V 25A – 250V
1” 1”
½” ½”
2 Interruptores Simples 2 Tomadas (Pino Redondo)
¾” ¾”
10A – 250V 10A – 250V
1” 1”
½” 1 Interruptor Simples e ½”
2 Interruptores Paralelos
¾” 1 Tomada Universal 2P ¾”
10A – 250V
1” 10A – 250V 1”
1 Interruptor Simples e ½” 1 Interruptor Paralelo e ½”
1 Interruptor Paralelo ¾” 1 Tomada Universal 2P ¾”
10A – 250V 1” 10A – 250V 1”
1 Interruptor Simples e ½” 1 Interruptor de Campainha e ½”
1 Interruptor de campainha ¾” 1 Tomada Universal 2P ¾”
10A – 250V 1” 10A – 250V 1”
1 Interruptor Paralelo e ½” 2 Interruptores Simples e ½”
1 Interruptor de campainha ¾” 1 Tomada Universal 2P ¾”
10A – 250V 1” 10A – 250V 1”
½” ½”
3 Interruptores Simples 2 Tomada Universal 2P
¾” ¾”
10A – 250V 10A – 250V
1” 1”
½” ½”
3 Interruptores Paralelos 1 Tomada de Telefonia 4P
¾” ¾”
10A – 250V (Padrão Telebrás)
1” 1”
2 Interruptores Simples e ½” ½”
2 Tomada de Telefonia 4P
1 Interruptor Paralelo ¾” ¾”
(Padrão Telebrás)
10A – 250V 1” 1”
1 Interruptor Simples e ½” Moldura ½”
2 Interruptores Paralelos ¾” 1 Tomada RJ45 ¾”
10A – 250V 1” (Informática) 1”
2 Interruptores Simples e ½” Moldura ½”
1 Interruptor de Campainha ¾” 2 Tomadas RJ45 ¾”
10A – 250V 1” (Informática) 1”
½” Sem Acessório
1 Interruptor Bipolar Simples Placas de
¾” 1 Tomada Universal 2P 10A-250V
20A – 250V piso
1” 1 Tomada Universal 2P+T 10A-250V
Unha 4x2
½” 1 Tomada 3P (Chatos) / 10A-250V
1 Interruptor Bipolar Paralelo
¾” Sem Acessório
20A – 250V
1” 1 Tomada Universal 2P 10A-250V Placas de
½” 1 Tomada Universal 2P+T 10A-250V piso
1 Interruptor Paralelo Rosca / Unha
¾” 1 Tomada 3P (Chatos) / 10A-250V 4x2
10A – 250V
1” 1 Tomada de Telefone (Telebrás)
&DL[DVGHSDVVDJHP
São caixas que permitem fazer a distribuição de condutores nos vários circuitos da instalação elétrica. Ou
ainda, para acomodar equipamentos, tais como: interruptores, tomadas, lâmpadas, etc.
Estas geralmente são alojadas em paredes de alvenaria ou lajes.
4” x 2” 4” x 4”
3$66$*(0'(&21'8725(6(05('('((/(752'8726
Para se realizar a enfiação dos condutores na rede de eletrodutos deverão ser observados os seguintes
itens:
• Só deverão ser utilizados sondas ou arames guias em tubulações montadas.
• Devem ser utilizadas buchas para acabamento das tubulações antes da enfiação para evitar que
as capas dos condutores sejam danificadas.
• Deverá ser utilizado algum produto, que não danifique a isolação dos condutores, para facilitar a
enfiação como, por exemplo, parafina.
• Todos os condutores deverão ser passados ao mesmo tempo, para evitar o atrito entre os
mesmos, o que poderia vir a prejudicar o isolamento dos mesmos.
• Durante todo o processo de enfiação dos condutores deverão ser utilizados luva e óculos de
segurança.
8QLGDGHV6HODGRUDV
São montadas em eletrodutos e/ou uniões, nas entradas ou saídas dos invólucro á prova de explosão.
A distância máxima, aconselhada entre a unidade seladora e o invólucro instalado é de 45cm.
Se a distância necessária entre os invólucros for maior que 90cm, instalar no mínimo duas unidades
seladoras do tipo adequado.
0DVVD 6HODGRUD 8 é um composto à base de resina de epóxi. Tem estabilidade térmica permanente,
adequada ás temperaturas as quais pode ser submetida e não é higroscópica. Suporta as pressões exigidas
e tem ótima aderência.
*D[HWD9HGDGRUD Material à base de fibra de amianto.
Obs: Evitar o contato da Massa Seladora U comas roscas dos bujões. Se isso ocorrer, montar os bujões de
imediato.
Antes de vazar a Massa Seladora U na unidade, verificar, para que as duas da Gaxetas Vedadora
colocadas nas entradas, não estejam em contato.
02725(6(/e75,&26
A primeira indicação de que poderia haver um intercâmbio entre a energia elétrica e a mecânica foi mostrada por
Michael Faraday em 1831, através da lei da indução eletromagnética, considerada uma das maiores descobertas
individuais para o progresso da ciência e aperfeiçoamento da humanidade. Baseando-se nos estudos de Faraday,
o físico italiano Galileu Ferrais, em 1885, desenvolveu o motor elétrico assíncrono de corrente alternada.
Com uma construção simples e de baixo custo, aliado ao fato de utilizar como fonte de alimentação a energia
elétrica, o motor elétrico é hoje o meio mais indicado para a transformação de energia elétrica em mecânica.
7,326'(02725(6(/e75,&26
Através dos tempos, foram desenvolvidos vários tipos de motores elétricos para atender as necessidades do
mercado. A tabela abaixo mostra de modo geral os diversos tipos de motores hoje existentes.
02725(6'(,1'8d®2
De todos os tipos de motores elétricos existentes, este é o mais simples e robusto. É constituído basicamente de
dois conjuntos: estator bobinado e conjunto rotor.
O nome “motor de indução” se deriva pelo fato de que as correntes que circulam no secundário (rotor) são
induzidas por correntes alternadas que circulam no primário (estator). Os efeitos eletromagnéticos combinados
das correntes do estator e do rotor produzem a força que gera o movimento.
'(),1,d¯(6%É6,&$6
02725(6
(/e75,&26
• • Ímã Permanente
Motor de Passo Relutância
02725 02725 02725
&RUUHQWHDOWHUQDGD
É a corrente que percorre um condutor ou um circuito elétrico ora num sentido e ora noutro. Normalmente estas
mudanças de sentido e de intensidade se repetem regularmente (de forma senoidal) ao longo do tempo.
&RUUHQWHDOWHUQDGDPRQRIiVLFD
Se uma espira girar uniformemente dentro de um campo magnético compreendido entre dois pólos, segundo a lei
da indução, aparecerá nesta espira uma tensão induzida de forma senoidal. Colocando os terminais desta espira
em curto-circuito, circulará na mesma uma corrente, chamada corrente alternada senoidal. Em circuitos
puramente resistivos a corrente a corrente estará em fase com a tensão, isto é, ambas atingirão os valores mínimos
e máximos no mesmo instante de tempo.
Para casos de circuitos puramente indutivos a corrente estará atrasada em 90º em relação a tensão
Nos enrolamentos de motores elétricos de indução, que são circuitos predominantemente indutivos, a corrente
estará atrasada em relação a tensão de um ângulo dependente do fator de potência do motor.
9DORUPi[LPRGHWHQVmRRXFRUUHQWH
O valor máximo (ou de pico) é o maior valor instantâneo, que a tensão ou corrente pode atingir durante um ciclo.
9DORUHILFD]GHWHQVmRRXFRUUHQWH
Como mostra a figura abaixo, os valores instantâneos de tensão ou corrente variam constantemente em sentido e
intensidade. Porém, quando estas grandezas são medidas com um voltímetro ou um amperímetro, o valor
apresentado é constante. Esse valor, é chamado de valor eficaz de tensão ou corrente e é igual ao valor de uma
tensão ou corrente contínua que produz os mesmos efeitos caloríficos.
9P
9H =
2
Ve = Tensão eficaz
Vm = Tensão máxima
,H =
Im
2
Ie = Corrente eficaz
Im = Corrente máxima
&RUUHQWHDOWHUQDGDWULIiVLFD
A corrente alternada trifásica nada mais é do que a associação de três correntes alternadas monofásicas defasadas
de 120ºe (JUDXVHOpWULFRV), ou seja, 1/3 do período. Diz-se que o sistema trifásico está equilibrado quando as três
correntes monofásicas associadas possuem o mesmo valor eficaz e a mesma defasagem entre elas.
Exemplo: Um motor elétrico trifásico de indução conectado em estrela é ligado a uma rede trifásica de 220v. Qual
é a tensão e a corrente em cada enrolamento, supondo uma corrente de linha igual a 10A?
, = ,I = 10 $
9
9I = = 1279
220
=
3 3
/LJDomRWULkQJXOR
Na ligação triângulo os três enrolamentos são ligados num circuito fechado. As relações entre as tensões e
correntes de linha e fase são:
Exemplo: Um motor elétrico trifásico de indução conectado em triângulo é ligado a uma rede trifásica de 220v.
Sendo a corrente de linha igual a 10A, qual é a tensão e a corrente em cada enrolamento?
9 = 9I = 2209
,
,I = = 5,77 $
10
=
3 3
: )G | Kgfm |
W = 50 3 = 150Kgfm
3RWrQFLD0HFkQLFD
A potência mecânica é o trabalho realizado na unidade de tempo.
:
3PHF =
W
| Kgf.m/s |
) .G
3PHF =
W.75
| cv |
Para movimentos circulares, a distância é substituída pela velocidade periférica, isto é, pelo caminho percorrido
em metros na periferia da peça girante em um segundo.
π .G .Q
Y= | m/s |
60
onde.
v = velocidade angular em m/s
d = Diâmetro da peça em m
n = velocidade em rpm
Então:
) .Y
3PHF = | cv |
75
Exemplo: Qual a potência mecânica necessária para acionar uma polia de raio igual a 0,5m a uma velocidade de
300 rpm , com uma força igual a 30Kgf?
π .G .Q 3,14.1.300
Y= = = 15,7 P / V
60 60
) .Y 30.15,7
3PHF = = = 6,3FY
75 75
72 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
&RQMXJDGR
Uma força atuando sobre uma alavanca, origina um conjugado. Este conjugado depende da intensidade da força
e do comprimento do braço de alavanca, isto é, da distância onde a força é aplicada ao ponto de apoio. No caso de
uma polia o braço da alavanca é o próprio raio da polia.
C = F.r | Kgf.m |
Onde:
C = Conjugado
F = Força
l = Comprimento
r = raio
3RWrQFLD(OpWULFD
&LUFXLWRVGHFRUUHQWHFRQWtQXD
Em circuitos de corrente contínua, a potência elétrica pode ser obtida por:
3 = 9 ., |W|
ou.
3 = 5., 2 |W|
ou,
92
3=
5
|W|
onde:
V = Tensão em volt
I = Corrente em Amperes
R = Resistência em Ohm
A unidade usual para potência elétrica é o watt (W), que corresponde a 1V x 1A.
3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR 73
&RPDQGRV(OpWULFRV
&LUFXLWRVGHFRUUHQWHDOWHUQDGD
Nos circuitos de corrente alternada existem 3 formas de potência:
3RWrQFLDDSDUHQWH3V
Em circuitos monofásicos a potência aparente é obtida pelo produto da tensão pela corrente.
3V = 9 ., | VA |
Para circuitos trifásicos a potência aparente é a soma das potências aparentes de cada fase.
3V = 3.9I .,I | VA |
Porém, como o sistema trifásico é ligado em triângulo ou estrela temos que lembrar das relações:
Assim sendo, para ambas as ligações, a potência aparente total é dada por:
3V = 9 ., . 3 | VA |
3RWrQFLD$WLYD3
Potência ativa é a parte da potência aparente que realmente é transformada em energia. É obtida do produto entre
a potência aparente e o fator de potência.
3 = 3V. cos ϕ |W|
ou,
3 = 9 ., . 3 cos ϕ |W|
Obs: se a carga for puramente resistiva, FRVϕ = 1, a potência ativa e a potência aparente terão o mesmo valor.
3RWrQFLD5HDWLYD3T
É a parte da potência aparente que é transferida e armazenada nos elementos indutivos e capacitivos do circuito,
não realizando trabalho.
3T = 3V.sen ϕ | VAr |
ou,
3T = 9 ., . 3. sen ϕ | VAr |
7ULkQJXORGH3RWrQFLDV
As relações entre os três tipos de potência existentes em um circuito de corrente alternada pode se ilustrada
através do chamado triângulo de potências.
7ULkQJXORGHSRWrQFLDV
3 3
3V 9 ., . 3
cos ϕ = =
5HQGLPHQWR
A relação entre a potência mecânica disponível no eixo do motor e a potência elétrica absorvida da rede é
chamada de rendimento. Indica a eficiência da máquina na transformação de energia. Geralmente é dada em
porcentagem.
3
3V
η=
ou,
736.3PHF
η% =
9 ., . 3. cos ϕ
.100
5HODomRHQWUHFRQMXJDGRHSRWrQFLD
Na especificação e seleção dos motores pode ser importante a avaliação da quantidade de torque externo
disponível numa polia ou eixo do motor para executar um determinado trabalho mecânico à velocidade nominal.
A equação que relaciona a potência fornecida, o torque externo e a velocidade, é dada por:
& .Q
3PHF = | cv |
716
ou,
& .Q
3PHF = | KW |
974
02725(60212)É6,&26'(,1'8d®2
De modo geral os motores elétricos de indução monofásicos são a alternativa natural aos motores de indução
polifásicos, nos locais onde não se dispõe de alimentação trifásica, como residências, escritórios, oficinas e em
zonas rurais.
Em vários tipos de motores elétricos monofásicos, os motores com rotor tipo gaiola se destacam pela sua
simplicidade de fabricação e, principalmente, pela robustez, confiabilidade e longa vida sem necessidade de
manutenção.
7LSRVGHPRWRUHV
Os motores monofásicos, por terem somente uma fase de alimentação, não possuem campo girante como os
motores polifásicos, e sim um campo magnético pulsante. Isto impede que os mesmos tenham conjugado para
partida, tendo em vista que no rotor se induzem campos magnéticos alinhados com o campo do estator. Para
solucionar o problema da partida utilizam-se enrolamentos auxiliares, que são dimensionados de forma a criar
uma segunda fase fictícia, permitindo a formação do campo girante necessário para a partida. Existe basicamente
cinco tipos de motores monofásicos com rotor tipo gaiola, classificados de acordo com o arranjo auxiliar de
partida, empregado, motor de fase dividida, motor de capacitor de partida, motor de capacitor permanente,
motor com dois capacitores e motor de campo distorcido (ou pólo sombreados).
0RWRUGHIDVHGLYLGLGD
Este motor possui um enrolamento principal e um auxiliar (para partida), ambos defasados no espaço de 90ºe. O
enrolamento auxiliar cria um deslocamento de fase que produz o conjugado necessário para a rotação inicial e a
aceleração.
Quando o motor atinge uma rotação predeterminada, o enrolamento auxiliar é desconectado da rede de
alimentação através de uma chave que normalmente é atuada por uma força centrifuga (chave ou disjuntor
centrifugo) ou em casos específicos, por relê de corrente, chave manual ou outros dispositivos especiais.
Como o enrolamento auxiliar é dimensionado para atuação somente na partida, seu não desligamento provocará
sua queima.
O ângulo de defasagem que se pode obter entre as correntes do enrolamento principal e do enrolamento auxiliar
é pequeno e, por isso, estes motores têm conjugado de partida igual ou pouco superior ao nominal, o que limita
sua aplicação a potências fracionárias e cargas que exigem reduzido ou moderado conjugado de partida, tais
como máquinas de escritório, ventiladores e exaustores, pequenos polidores, compressores herméticos, bombas
centrífugas, etc.
C% do nominal
Fase Auxiliar
Fase Principal
% da síncrona
Rotor
Chave Centrifuga
0RWRUGHFDSDFLWRUGHSDUWLGD&DSDFLWRU6WDUW
É um motor semelhante ao de fase dividida. A principal diferença reside na inclusão de um capacitor eletrolítico
em série com o enrolamento auxiliar de partida. O capacitor permite um maior ângulo de defasagem entre as
correntes dos enrolamentos principal e auxiliar, proporcionando assim, elevados conjugados de partida. Como no
motor de fase dividida, o circuito auxiliar é desconectado quando o motor atinge entre 75% e 80% da velocidade
síncrona. Neste intervalo de velocidades, o enrolamento principal sozinho desenvolve quase o mesmo conjugado
que os enrolamentos combinados. Para velocidades maiores, entre 80% e 90% da velocidade síncrona, a curva de
conjugado com os enrolamento combinados cruza a curva de conjugado do enrolamento principal de maneira
que, para velocidades acima deste ponto, o motor desenvolve menor conjugado, para qualquer escorregamento,
com o circuito auxiliar ligado do que sem ele. Devido ao fato de o cruzamento das curvas não ocorrer sempre no
0RWRUGHFDSDFLWRUSHUPDQHQWH3HUPDQHQW6SOLWFDSDFLWRU
Neste tipo de motor, o enrolamento auxiliar e o capacitor ficam permanentemente energizados, sendo o capacitor
do tipo eletrostático. O efeito deste capacitor é o de criar condições de fluxo muito semelhantes as encontradas
nos motores elétricos polifásicos, aumentando, com isso, o conjugado máximo, o rendimento e o fator de
potência, além de reduzir sensivelmente o ruído.
Construtivamente são menores e isentos de manutenção, pois não utilizam contatos e partes móveis, como nos
motores anteriores. Porém seu conjugado de partida, normalmente é inferior ao do motor de fase dividida (50% a
100% do conjugado nominal), o que limita sua aplicação a equipamentos que não requeiram elevado conjugado
de partida, tais como: máquinas de escritório, ventiladores, exaustores, sopradores, bombas centrífugas, esmeris,
pequenas serras, furadeiras, condicionadores de ar, pulverizadores, etc. São fabricados normalmente para
potências de 1/50 a 1,5cv.
0RWRUFRPGRLVFDSDFLWRUHV7ZR9DOXH&DSDFLWRU
É um motor que utiliza as vantagens dos dois anteriores: partida como a do motor de capacitor de partida e
funcionamento em regime como a do motor de capacitor permanente. Porém, devido ao seu auto custo,
normalmente são fabricados em potências superiores a 1cv.
02725(675,)É6,&26'(,1'8d®2
Existem dois tipos de motores trifásicos de indução: com rotor bobinado e com rotor gaiola de esquilo. O
princípio de funcionamento é o mesmo para ambos, porém, será enfatizado o motor com rotor tipo gaiola de
esquilo, por ser o mais utilizado devido a maior simplicidade de construção e menor custo.
3DUWHVGHXPPRWRU
Os motores trifásicos de indução, normalmente são constituídos das seguintes partes:
&DUFDoD
É confeccionada em liga especial de alumínio injetado sob pressão ou em ferro fundido cinzento, assegurando
unidades leves e de construção sólida e robusta.
(VWDWRU
É composto por chapas de aço com baixo teor de carbono (tratado termicamente) ou por chapas de aço-silício,
assegurando baixas perdas e elevada permeabilidade magnética.
5RWRU
É composto por chapas de aço com as mesmas características do estator. Podem ser: bobinado, com anel de curto-
circuito (fundido em alumínio injetado sob pressão) ou com barramento de cobre e latão.
7DPSDV
São fabricadas em alumínio injetado sob pressão ou em ferro fundido, garantindo ao motor elevada resistência
mecânica.
3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR 79
&RPDQGRV(OpWULFRV
9HQWLODGRU
Pode ser de nylon, ferro fundido, ou de alumínio não faiscante. Projetado para obter um sistema de ventilação
onde o motor obtenha o máximo de resfriamento, associado a um reduzido nível de ruído.
3URWHomRGRYHQWLODGRU
Pode ser de chapas de aço ou ferro fundido. Sua principal função além de proteger o ventilador é de direcionar o
ar sobre a superfície do motor.
(L[R
É confeccionado em aço projetado para suportar esforços radiais e axiais.
%RELQDGR
Os fios utilizados nos enrolamentos dos motores são de cobre, isolado por um verniz à base de poliéster. Os
isolantes mais utilizados são os de classe B(130ºC), F(155ºC) e H(180ºC).
&DL[DGHOLJDomR
Pode ser de chapa de aço ou ferro fundido. A caixa de ligação permite um deslocamento de 90 em 90 graus, para
a saída dos cabos de alimentação.
3ODFDGHERUQHV
Para uma perfeita ligação dos motores, as placas de bornes são confeccionadas em material auto-extiguível não
higroscópico, resistente à corrente de fuga e de alta rigidez dielétrica.
5RODPHQWRV
Os mancais dos motores podem ser fornecidos com vários tipos de rolamentos. Normalmente são utilizados
rolamentos de esferas, dimensionados de forma a assegurar longa vida útil aos motores. Os rolamentos passam
por uma criteriosa seleção antes de serem aprovados.
Para motores com rolamentos relubrificáveis o motor dispõe de uma engraxadeira que possibilita o escoamento
do excesso de graxa.
3DVVDGRUGHILRV
É utilizado para assegurar uma perfeita vedação entre a caixa de ligação e o ambiente externo.
&KDYHWD
Projetada para assegura o perfeito acoplamento do motor a carga, deve ser confeccionada em aço SAE1045.
2OKDOGHVXVSHQVmR
Para facilitar a movimentação, transporte e instalação, os motores a partir da carcaça 112 são providos de olhais
fixos ou de aço forjado rosqueado na carcaça.
3ODFDGHLGHQWLILFDomR
Confeccionada em alumínio ou em aço inox, a placa de identificação possui todos os dados necessários para a
identificação do motor conforme estabelece a NBR7094.
%RUQHRXSDUDIXVRSDUDDWHUUDPHQWR
Os motores possuem terminais para aterramento localizados no interior da caixa de ligação. Os terminais são
confeccionados em latão assegurando desta forma um perfeito contato elétrico.
No instante 1, o campo gerado pelo enrolamento de fase A prevalece sobre os demais, determinando a orientação
do campo magnético resultante. No instante 2, a orientação do campo magnético resultante é dada pelo
enrolamento da fase B que é predominante. No instante 3, a orientação é dada pelo enrolamento da fase C. da
mesma forma para os instante 4, 5 e 6, a orientação do campo resultante é dada respectivamente pela fase A, B e
C, porém, com sentido inverso como mostra a figura. No instante 7, completam-se os 360ºe e o ciclo é reiniciado.
O campo girante do estator atravessa as barras do rotor, induzindo forças-eletromotrizes. Estas geram correntes
que, interagindo com o campo girante do estator, produzem um conjugado motriz no mesmo sentido de rotação
do campo.
9(/2&,'$'(6Ì1&521$
A velocidade síncrona (ns) de um motor é definida pela velocidade de rotação do campo girante, a qual depende
diretamente da freqüência (f) da rede e do número de pólos (p).
Assim sendo, a velocidade síncrona de um motor é dada por:
120. I
QV =
S
| rpm |
Exemplo: Para um motor de 4 pólos ligado a uma rede de alimentação de 60Hz, a velocidade síncrona é:
120. I 120.60
QV = = 1800UPS
S
=
4
(6&255(*$0(172
Os motores de indução funcionam sempre a uma velocidade (n) menor que a velocidade síncrona. Esta diferença
de velocidade é chamada de “escorregamento” e sua indicação é feita em porcentagem da rotação do campo
girante do estator.
QV − Q
6% =
QV
.100
onde,
S = escorregamento em %
ns = rotação síncrona em rpm
n = rotação nominal em rpm
Exemplo: Qual o escorregamento do motor do exemplo anterior se sua rotação nominal é de 1750rpm?
QV − Q
6% =
1800 − 1750
QV
.100 = .100 = 2,8%
1800
&$5$&7(5Ì67,&$6'('(6(03(1+2
Existe dois pontos importantes a serem considerados quanto ao desempenho do motor elétrico: as características
de partida e de operação, às quais serão analisadas a seguir:
&DUDFWHUtVWLFDVGHSDUWLGD
O termo “partida” é definido como sendo a passagem de uma máquina do estado de repouso à velocidade de
regime, incluindo energização, arranque, aceleração e se necessário, a sincronização com a fonte de alimentação.
&RQMXJDGR
&XUYD&RQMXJDGR[9HORFLGDGH
Na figura a seguir, temos uma curva típica da variação do conjugado em relação a velocidade. Ela mostra que,
para a velocidade síncrona, o conjugado é zero, e que, conforme for adicionada carga ao motor, sua rotação cairá
gradativamente até atingir um valor máximo do conjugado. Se este valor for ultrapassado, a rotação cairá
bruscamente, podendo até travar o rotor.
&RQMXJDGRQRPLQDO&Q
Conjugado fornecido no eixo do motor, correspondente à potência e velocidades nominais.
&RQMXJDGR0i[LPR&Pi[
Maior conjugado que um motor de corrente alternada pode desenvolver sob tensão e freqüências nominais. Deve
ser o mais alto possível para vencer eventuais picos de carga que podem ocorrer em certas aplicações e para não
perder bruscamente a velocidade no caso de ocorrer quedas de tensão excessivas.
&RQMXJDGRPtQLPRGHSDUWLGD&PtQ
Menor valor do conjugado desenvolvido por um motor de corrente alternada, entre o repouso e a velocidade
correspondente ao conjugado máximo, quando alimentado sob tensão e freqüência nominais.
Observações:
• Este conjugados são especificados pela NBR7094
• A curva Conjugado x Velocidade e obtida com tensão e freqüência nominais.
&DWHJRULDV
A NBR 7094 classifica os motores de indução trifásica com rotor de gaiola, quando as características de conjugado
em relação a velocidade e quanto a corrente de partida, em três categorias:
&RQMXJDGRF5RWRU &RUUHQWHF5RWRU
&DWHJRULD (VFRUUHJDPHQWR
%ORTXHDGR %ORTXHDGR
N Normal Normal Baixo
H Alto Normal Baixo
D Alto Normal Alto (>5%)
$SOLFDo}HVPDLVXVXDLV
&DWHJRULD 1 A maioria dos motores encontrados no mercado pertencem a esta categoria. São utilizados no
acionamento de cargas normais como bombas e máquinas operatrizes.
&DWHJRULD+ Utilizados em cargas que exigem alto conjugado de partida, como cargas de alta inércia, peneiras e
correias transportadoras.
&DWHJRULD ' Utilizadas em cargas que apresentam picos periódicos e que necessitam de alto conjugado com
corrente de partida limitada.
Exemplo: elevadores, prensas excêntricas, etc.
3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR 83
&RPDQGRV(OpWULFRV
&RQMXJDGRFRP5RWRU%ORTXHDGR&S&RQMXJDGR0tQLPR&PtQH&RQMXJDGR0i[LPR&Pi[GH0RWRUHV
Categoria N Categoria H
Polaridade
2 4 6 8 4 6 8
Potências
Cp Cmín Cmáx Cp Cmín Cmáx Cp Cmín Cmáx Cp Cmín Cmáx Cp Cmín Cmáx Cp Cmín Cmáx Cp Cmín Cmáx
Nominais
cv Kw pu pu
3/4 0,55 1,9 1,3 2,0 2,0 1,4 2,0 1,7 1,2 1,7 1,7 1,1 1,6 3,0 2,1 2,1 2,55 1,8 1,9 2,25 1,65 1,9
1 0,75 1,8 1,2 2,0 1,9 1,3 2,0 1,7 1,2 1,8 1,5 1,1 1,7 2,85 1,95 2,0 2,55 1,8 1,9 2,25 1,65 1,9
1,5 1,1 1,8 1,2 2,0 1,9 1,3 2,0 1,6 1,1 1,9 1,4 1,0 1,8 2,85 1,95 2,0 2,4 1,65 1,9 2,1 1,5 1,9
2 1,5 1,8 1,2 2,0 1,9 1,3 2,0 1,6 1,1 1,9 1,4 1,0 1,8 2,85 1,95 2,0 2,4 1,65 1,9 2,1 1,5 1,9
3 2,2 1,7 1,1 2,0 1,8 1,2 2,0 1,6 1,1 1,9 1,4 1,0 1,8 2,7 1,8 2,0 2,4 1,65 1,9 2,1 1,5 1,9
4 3,0 1,6 1,1 2,0 1,7 1,2 2,0 1,5 1,1 1,9 1,3 1,0 1,8 2,55 1,8 2,0 2,25 1,65 1,9 2,0 1,5 1,9
5 3,7 1,6 1,1 2,0 1,7 1,2 2,0 1,5 1,1 1,9 1,3 1,0 1,8 2,55 1,8 2,0 2,25 1,65 1,9 2,0 1,5 1,9
6 4,5 1,5 1,0 2,0 1,6 1,1 2,0 1,5 1,1 1,9 1,3 1,0 1,8 2,4 1,65 2,0 2,25 1,65 1,9 2,0 1,5 1,9
7,5 5,5 1,5 1,0 2,0 1,6 1,1 2,0 1,5 1,1 1,9 1,3 1,0 1,8 2,4 1,65 2,0 2,25 1,65 1,9 2,0 1,5 1,9
10 7,5 1,5 1,0 2,0 1,6 1,1 2,0 1,5 1,1 1,8 1,3 1,0 1,7 2,4 1,65 2,0 2,25 1,65 1,9 2,0 1,5 1,9
12,5 9,0 1,5 1,0 2,0 1,6 1,1 2,0 1,5 1,1 1,8 1,3 1,0 1,7 2,4 1,65 2,0 2,25 1,65 1,9 2,0 1,5 1,9
15 11 1,4 1,0 2,0 1,5 1,1 2,0 1,4 1,0 1,8 1,2 0,9 1,7 2,25 1,65 2,0 2,1 1,5 1,9 2,0 1,4 1,9
20 15 1,4 1,0 2,0 1,5 1,1 2,0 1,4 1,0 1,8 1,2 0,9 1,7 2,25 1,65 2,0 2,1 1,5 1,9 2,0 1,4 1,9
25 18,5 1,3 0,9 1,9 1,4 1,0 1,9 1,4 1,0 1,8 1,2 0,9 1,7 2,1 1,5 1,9 2,1 1,5 1,9 2,0 1,4 1,9
30 22 1,3 0,9 1,9 1,4 1,0 1,9 1,4 1,0 1,8 1,2 0,9 1,7 2,1 1,5 1,9 2,1 1,5 1,9 2,0 1,4 1,9
40 30 1,2 0,9 1,9 1,3 1,0 1,9 1,3 1,0 1,8 1,2 0,9 1,7 2,0 1,5 1,9 2,0 1,5 1,9 2,0 1,4 1,9
50 37 1,2 0,9 1,9 1,3 1,0 1,9 1,3 1,0 1,8 1,2 0,9 1,7 2,0 1,5 1,9 2,0 1,5 1,9 2,0 1,4 1,9
60 45 1,1 0,8 1,8 1,2 0,9 1,8 1,2 0,9 1,7 1,1 0,8 1,7 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9
75 55 1,1 0,8 1,8 1,2 0,9 1,8 1,2 0,9 1,7 1,1 0,8 1,7 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9
100 75 1,0 0,7 1,8 1,1 0,8 1,8 1,1 0,8 1,7 1,0 0,7 1,6 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9
125 90 1,0 0,7 1,8 1,1 0,8 1,8 1,1 0,8 1,7 1,0 0,7 1,6 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9
150 110 0,9 0,7 1,7 1,0 0,8 1,7 1,0 0,8 1,7 0,9 0,7 1,6 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9
175 132 0,9 0,7 1,7 1,0 0,8 1,7 1,0 0,8 1,7 0,9 0,7 1,6 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9
200 150 0,9 0,7 1,7 1,0 0,8 1,7 1,0 0,8 1,7 0,9 0,7 1,6 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9 2,0 1,4 1,9
250 185 0,8 0,6 1,7 0,9 0,7 1,7 0,9 0,7 1,6 0,9 0,7 1,6 – – – – – – – – –
300 220 0,8 0,6 1,7 0,9 0,7 1,7 0,9 0,7 1,6 0,9 0,7 1,6 – – – – – – – – –
Valores mínimos de conjugado exigidos para as categorias N e H segundo a NBR7094.
Observações:
• Os valores de Cp para a categoria H são iguais a 1,5 vezes aos valores correspondentes aos da categoria N,
não sendo porém inferiores a 2,0.
• Os valores de Cmín para a categoria H são iguais aos valores correspondentes aos da categoria N, não sendo
inferiores a 1,4.
• Os valores de Cmáx para a categoria H são iguais aos correspondentes aos da categoria N, não sendo porém
inferiores a 1,9 ou ao valor correspondente de Cmín.
• Os motores da categoria D deverão ter conjugado com rotor bloqueado superior a 2,75 vezes o Cmon.
• Os valores de Cmín e Cmáx não são especificados. Esta categoria se aplica a motores de até 150cv
• Os valores de potência nominal na tabela são padronizados dentro das faixas previstas na NBR7094.
0RPHQWRGHLQpUFLD
O momento de inércia rotacional é um parâmetro que define a resistência de um corpo se opondo às variações de
velocidade em relação a um dado eixo. Observa-se que o momento de inércia de um corpo depende do eixo em
torno do qual ele está girando, da forma do corpo e da maneira com que sua massa está distribuída. É definido
como sendo o produto da massa girante pelo raio de rotação ao quadrado, expresso em Kg x m².
É indispensável saber qual o momento de inércia da carga a ser acionada, para determinar o “tempo de
aceleração” de um motor, isto é, para saber se o motor terá condições de acionar a carga dentro das condições
normais e sem causar prejuízo ao motor.
Convém salientar que o momento de inércia total do sistema é a soma dos momentos da carga e do motor.
-W = -P + -F
Se a carga estiver girando com uma velocidade diferente do motor, seu momento de inércia deverá ser convertido
à velocidade do motor antes de ser adicionada à inércia deste.
QF
-FU = -F.
2
Q
| Kgm² |
onde,
• Jt = momento de inércia total. • Jc = momento de inércia da carga.
• Jcr = momento de inércia da carga referido ao eixo do motor. • nc = velocidade da carga.
• Jm = momento de inércia do motor. • n = velocidade nominal do motor.
No caso de existir entre o motor e a carga mais do que uma redução de velocidade, deverá ser levado em
consideração os momentos de inércia de cada equipamento de redução.
QF QF1 QF 2
-FU = -U. + -F1. + -F 2.
2 2 2
Q Q Q
Exemplo: Um motor de 4 pólos (Jm=0,3Kgm²) com uma velocidade nominal de 1740rpm aciona uma carga
com momento de inércia de Jc=4Kgm² e rotação de 200rpm. Para conseguir esta redução de velocidade, são
utilizados dois conjuntos de redutores com os seguintes dados:
Redutor 1 – J1 = 0,5Kgm² Redução:1710/600
Redutor 2 – J2 = 0,5Kgm² Redução: 600/200
Qual é o momento de inércia da carga(Jcr) referido ao eixo do motor? Qual o momento de inércia total do
sistema?
QF QF1 QF 2
-FU = -U. + -F1. + -F 2. = 0,612 .JP
2 2 2 2 2 2
200 600 1740
Q Q Q
= 4. + 0,5. + 0,5.
2
7HPSRGHDFHOHUDomR
Tempo de aceleração é o tempo que o motor leva para atingir a velocidade nominal deste o instante em que é
acionado. Através desse tempo, pode-se verificar se o motor conseguirá acionar uma determinada carga se
sobre aquecimento dos enrolamentos, e dimensionar equipamentos de partida e proteção. É calculado através
da expressão:
*' 2 .1
WD =
375.(&P − &O )
onde,
ta = Tempo de aceleração
N = variação de rotação do motor, no caso de se partir do repouso N é igual a rotação nominal n em rpm
GD² = efeito da inércia – é o produto da massa girante pelo diâmetro de rotação ao quadrado em Kgf m²
Cm = conjugado motriz médio do motor em Kgf m
Cl = conjugado médio da carga em Kgf m
Obs: GD² = 4Jt
A diferença entre os conjugados (Cm-Cl) é chamado de conjugado médio de aceleração (Ca). Seu valor
deveria ser calculado para cada intervalo de rotação. Na prática, porém, este valor pode ser obtido
graficamente como mostra a figura a seguir. Para encontrar os valores médios de conjugado do motor (Cm) e
da carga (Cl), basta que na figura a soma das áreas A1+A2 seja igual a área A3, e que a área B1 seja igual a
área B2.
'HWHUPLQDomRJUiILFDGRFRQMXJDGRPpGLRGHDFHOHUDomR&D
Exemplo: Qual o tempo de aceleração de um motor 315Lr, 4 pólos, de 250cv, 60Hz, rotação de 1780rpm, se ao
mesmo for acoplada uma carga cujo momento de inércia é de 10,1 Kg m².
Jc = 10,1Kg.m² (momento de inércia da carga)
Jm = 3,4Kg.m² (momento de inércia do motor)
Jt = Jm + Jc = 13,5Kg.m²
GD² = 4.Jt = 4 13,5 = 54Kgf.m²
Supondo que o motor parta do repouso e que o conjugado médio de aceleração (Ca) seja constante e de valor
igual a 42,86Kgf.m. Então,
*' 2 .1
WD = ⇒ 5,9V
54.1780
375.(&P − &O )
⇒
375.(42,86)
86 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
5HJLPHGH3DUWLGD
Durante o tempo de aceleração, ou seja, o tempo de partida, os motores de indução são submetidos a altos
valores de corrente. Como a temperatura é diretamente proporcional as perdas ôhmicas e estas são
proporcionais ao quadrado do valor da corrente, teremos durante a partida, uma rápida elevação da
temperatura do motor. Portanto, o intervalo entre partidas sucessivas deve ser suficientemente grande de tal
forma que o calor gerado no instante da partida possa ser dissipado, evitando-se assim que o motor queime
ou que sua vida útil seja reduzida.
A NBR7094 determina um regime de partida mínimo que os motores devem suportar:
a) à frio, duas partidas consecutivas com retorno ao repouso entre as partidas.
b) à quente, uma partida após ter funcionado nas condições nominais.
c) uma partida suplementar será permitida somente se a temperatura do motor, antes da mesma, não
exceder a temperatura de equilíbrio térmico sob carga nominal.
A condição “a” supõe que a primeira partida do motor é interrompida por um motivo qualquer, por exemplo,
pela proteção do motor e permite que seja feita uma outra partida logo a seguir.
A condição “b” supõe que o desligamento acidental ou não do motor em funcionamento e permite religá-lo
logo a seguir.
Como foi dito anteriormente, o aquecimento do motor durante a partida está relacionado com as perdas, que
serão maiores ou menores, dependendo da inércia das partes girantes da carga acionada. A NBR7094
estabelece os valores máximos de momento de inércia da carga para os quais o motor dever ser capaz de
atender as condições anteriormente citadas.
Para valores intermediários de potência nominal, o momento de inércia externo deve ser calculado pela
fórmula anterior.
3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR 87
&RPDQGRV(OpWULFRV
1~PHURGHSDUWLGDVHUHYHUV}HVSHUPLVVtYHLVSRUKRUD
Um motor pode ser revertido Zo vezes por hora até o mesmo atingir o equilíbrio térmico no limite máximo de
sua classe de isolação, quando operando a vazio (livre de qualquer momento de inércia e carga externas).
Assim, Zo é chamado de freqüência de reversões a vazio. Da mesma forma, este equilíbrio é atingido se o
motor partir a vazio Za vezes por hora (freqüência de partidas a vazio, com frenagem mecânica).
A freqüência de partidas a vazio (Za) é maior que a de reversões (Zo), apesar de existir um momento de
inércia adicional devido ao disco do freio.
1Ô0(52'(3$57,'$6(5(9(56¯(6$9$=,2325+25$=DH=R
Na NBR7094 a operação em regime contínuo com reversões, isto é, incluindo a frenagem elétrica, é definida
como regime S7 e o regime periódico intermitente com partidas (frenagem mecânica) como regime S4.
A partir dos valores de Zo e Za e conhecendo-se algumas características da carga, pode-se calcular a
freqüência de partidas da carga, pode-se calcular a freqüência de partidas ou reversões com carga(Zperm.)
através das seguintes fórmulas:
)UHTrQFLDGHUHYHUV}HVSHUPLVVtYHLV6
=SHUP = .L..O .=R (reversões/hora)
)UHTrQFLDGHUHYHUV}HVSHUPLVVtYHLV6
=SHUP = .L..O ..J .=D (partidas/hora)
As constantes Ki, Kl e Kg que levam em consideração a influência do momento de inércia da carga e do
conjugado de aceleração, são descritas a seguir:
,QIOXrQFLDGRPRPHQWRGHLQpUFLD
Se um motor está acoplado a uma massa girante que tem um momento de inércia (Jc) igual àquela do motor
(Jm), os tempos de partida e reversão, e portanto as perdas, comparados aos tempos do motor a vazio, são
duplicados. O equilíbrio térmico original pode ser restabelecidos pela redução do número de reversões em
50%. A relação (Ki) entre o tempo de reversão com carga permitido e o tempo de reversão a vazio permitido é
normalmente igual a relação entre o momento de inércia e do motor e o momento de inércia total (Jm+Jc).
=SHUP -P
.L =
1
=R -P + -F ),
= =
O fator de inércia FI é a relação entre o momento de inércia total referido ao eixo do motor e o momento de
inércia do motor.
,QIOXrQFLDGDFDUJD
Sempre que um motor elétrico for operado com carga, a freqüência de partidas/reversões permitidas por hora
(Zperm) será inferior à freqüência de partidas/reversões a vazio (Za ou Zo) devido ao aumento das perdas
eletromagnéticas. Para determinar (Zperm) é necessário saber a potência fornecida pelo motor e o regime de
serviço em que este será utilizado. Pode-se considerar que as perdas em motores elétricos trifásicos de
indução, na faixa de 50% a 150% da carga nominal, variam aproximadamente com o quadrado da potência
fornecida pelo motor.
Assim, o fator de carga Kl pode ser determinado através da fórmula:
=SHUP 3RS 1
.O =
2
=R 3Q 1,21
= 1− .
onde,
Kl = fator de carga
Pop = potência de operação do motor
Pn = potência nominal do motor
A figura a seguir mostra a variação do fator de carga Kl em função da potência fornecida pelo motor em
operação contínua, regime tipo S7, com partidas e frenagens elétricas.
Para regimes intermitente tipo S4, os valores de o gráfico a seguir podem ser utilizados como aproximação.
Kl = fator de carga
WE
WU =
WE + WVW
.100% (fator de duração do ciclo)
,QIOXrQFLDGRFRQMXJDGRGHDFHOHUDomR
O conjugado de aceleração é a diferença entre o conjugado motor Cm e o conjugado da máquina acionada Cl.
Para simplificar, o valor médio do conjugado de carga muitas vezes usado. O tempo de aceleração é
inversamente proporcional ao conjugado de aceleração.
No caso de reversões, os efeitos do conjugado de carga durante a partida e a frenagem geralmente se
cancelam., mas o efeito deve ser levado em consideração pelo fator Kg nos casos de partidas com paradas sem
frenagem elétrica.
&RUUHQWHGHURWRUEORTXHDGR
É o valor eficaz máximo da corrente em condições estáveis que percorre o motor parado, quando alimentado
sob tensão e freqüências nominais.
A NBR7094 estabelece valores máximos de corrente com rotor bloqueado em função da potência nominal do
motor. Estes valores são validos para as categorias N, H e D, em qualquer polaridade e são expressos em
função da potência aparente absorvida com rotor bloqueado em relação à potência nominal ( kva/cv ou
kva/kw ). Estes valores são obtidos através da fórmula a seguir.
3.,S.9
.9$ / FY =
3Q.1000
onde,
Ip = corrente com rotor bloqueado em A
V = tensão nominal em volts
Pn = potência nominal em cv.
A tabela abaixo contém os valores máximos de corrente de partida (Ip) para as potências e tensões
normalizadas.
VALOR MÁXIMO DE CORRENTE DE PARTIDA (Ip)
Potências Corrente com Rotor Bloqueado
Nominais Categoria N, H e D – 60Hz
CV KW 220V 380V 440V
1/2 0,4 12,6 7,3 6,3
3/4 0,6 18,9 18,9 9,5
1 0,8 25,3 14,5 12,7
1,5 1,1 37,9 21,8 19
2 1,5 50,5 29,1 25,3
3 2,2 75,8 43,6 37,9
4 3,0 101 58,2 50,5
5 3,7 126 72,7 63
6 4,4 152 87,3 76
7,5 5,5 189 109 94
10 7,5 232 133 116
12,5 9,3 289 167 145
15 11 347 200 174
20 15 463 267 232
25 18,5 579 333 290
30 22 695 400 348
40 30 853 491 427
50 37 1066 614 533
60 45 1279 736 640
75 55 1599 920 800
100 75 2132 1220 1066
125 93 2664 1534 1332
150 110 2921 1682 1461
175 130 3402 1962 1701
200 150 3895 2242 1948
250 185 4868 2802 2434
300 220 5842 3364 2921
([HPSORV
Calcular o número de reversões e partidas por hora, de um motor 71 b 8 – 1/6cv – 8 pólos – 220/380v – 60Hz,
considerando o momento de inércia (GD²) da carga igual a 10 vezes o GD² do motor.
Regime de serviço S1.
&iOFXORGH.OIDWRUGHFDUJDVXSRQGRRPRWRURSHUDQGRQDSRWrQFLDQRPLQDO
3RS
3Q
=1
3RS 1
.O = 1 − ⇒ .O = 1 − ⇒ .O = 0,173
2
1
3Q 1,21
.
1,21
&iOFXORGH.LLQIOXrQFLDGRPRPHQWRGHLQpUFLD
-P
.L = ⇒ .L = ⇒ .L = 0,09
0,0041
-P + -F 0,0041 + 0,041
&DOFXORGH.JLQIOXrQFLDGRFRQMXJDGRGHDFHOHUDomR
&P − &O
.J =
&P
RQGH
&P FDUDFWHUtVWLFDGRPRWRU
&O FDUDFWHUtVWLFDGDFDUJD
.J =
0,45 − 0,14
= 0,69
0,45
&iOFXORGRQ~PHURGHUHYHUV}HVSRUKRUD
=SHUP = =R..O ..L ⇒ =SHUP = 9800 .1,173.0,09 ⇒ =SHUP = 152 UHY / KRUD
&iOFXORGRQ~PHURGHSDUWLGDVSRUKRUD
=SHUP = =D..O ..L..J ⇒ =SHUP = 24500 .1,173.0,09.0,69 ⇒ =SHUP = 263 SDUW / KRUD
Calcular o número de reversões e partidas por hora, para um motor 90L 4 – 3cv – 220/380v – 60Hz,
considerando:
momento de inércia da carga (GD²) igual a 6 vezes o GD² do motor.
Regime de serviço S1.
6XSRQGRRPRWRURSHUDQGRDGDSRWrQFLDQRPLQDO
3 SHORJUiILFRMiHVWXGDGR
.O 3Q
6HQGRR*'òGDFDUJDLJXDODYH]HVR*'òGRPRWRUSHORJUiILFRMiHVWXGDGRWHPVH.V
&iOFXORGH.JLQIOXrQFLDGRFRQMXJDGRGHDFHOHUDomR
&P − &O
.J = RQGH
&P
&P FDUDFWHUtVWLFDGRPRWRU
&O FDUDFWHUtVWLFDGDFDUJD
.J =
3,75 − 1,26
= 0,66
3,75
&iOFXORGRQ~PHURGHUHYHUV}HVSRUKRUD
=SHUP = =R..O ..V ⇒ =SHUP = 1350 .0,6.0,14 ⇒ =SHUP = 113UHY / KRUD
&iOFXORGRQ~PHURGHSDUWLGDVSRUKRUD
=SHUP = =R..O ..V..J ⇒ =SHUP = 3000 .0,6.0,14.0,66 ⇒ =SHUP = 166 SDUW / KRUD
&$5$&7(5Ì67,&$6'(23(5$d®2
5HJLPHGHVHUYLoR
É o regime ao qual o motor é submetido quando em funcionamento, abrangendo os intervalos a vazio, em
repouso e desenergizado, bem como as suas durações e sua seqüência no tempo.
Normalmente os motores são projetados para operar em regime contínuo.
A norma brasileira prescreve que a indicação do regime do motor deve ser feita pelo comprador, da forma
mais exata possível. Nos casos em que a carga não varia ou nos quais varia de forma previsível, o regime
poderá ser indicado numericamente ou por meio de gráficos que representem a variação em função do tempo
das grandezas variáveis. Quando a seqüência real dos valores no tempo for indeterminada, deverá ser
indicada uma seqüência fictícia não menos severa que a real, ou escolhido um dos regimes tipo relacionados a
seguir.
&RQWtQXR6
Funcionamento a carga constante, com duração suficiente para ser atingido o equilíbrio térmico.
7HPSR/LPLWDGR6
Funcionamento a carga constante com duração insuficiente para ser atingido o equilíbrio térmico, seguido de
um período de repouso e desenergizado, de duração suficiente para restabelecer a igualdade de temperatura
com o meio refrigerante.
,QWHUPLWHQWH3HULyGLFR6
Seqüência de ciclos de regime idênticos, cada qual incluindo um período de funcionamento a carga constante
e um período de repouso e desenergizado, sendo tais períodos demasiadamente curtos para ser atingido o
equilíbrio térmico durante um ciclo de regime e no qual a corrente de partida não afeta significativamente a
elevação de temperatura.
,QWHUPLWHQWH3HULyGLFRFRP3DUWLGDV6
Seqüência de ciclos de regime idênticos, cada qual consistindo de um período de partida, um período de
funcionamento a carga constante e um período de repouso e desenergizado, sendo tais períodos
demasiadamente curtos para ser atingido o equilíbrio térmico em um único ciclo de regime.
,QWHUPLWHQWH3HULyGLFRFRP)UHQDJHP(OpWULFD6
Seqüência de ciclos de regime idênticos, cada qual consistindo de um período de partida, um período de
funcionamento a carga constante, um período de frenagem elétrica rápida e um período de repouso e
desenergizado, sendo tais períodos demasiadamente curtos para ser atingido o equilíbrio térmico em um
único ciclo de regime.
&RQWtQXRFRP&DUJD,QWHUPLWHQWH6
Seqüência de ciclos de regime idênticos, cada qual consistindo de um período de funcionamento a carga
constante e um período de funcionamento em vazio, sendo tais períodos demasiadamente curtos para ser
atingido o equilíbrio térmico em um único ciclo de regime.
&RQWtQXRFRP)UHQDJHP(OpWULFD6
Seqüência de ciclos de regime idênticos, cada qual consistindo de um período de partida, um período de
funcionamento a carga constante e um período de frenagem elétrica, sendo tais períodos demasiadamente
curtos para ser atingido o equilíbrio térmico em um único ciclo de regime.
&RQWtQXRFRP9DULDomR3HULyGLFDGH9HORFLGDGH6
Seqüência de ciclos de regime idênticos, cada qual constituído de um período de partida e um período de
funcionamento a carga constante correspondente a uma determinada velocidade, seguindo de um ou mais
períodos de funcionamento a outras cargas constantes correspondentes a diferentes velocidades, sendo tais
períodos demasiadamente curtos para ser atingido o equilíbrio térmico em um único ciclo de regime.
5HJLPHV(VSHFLDLV
Para outros regimes que não se enquadram entre os padronizados, a escolha do motor deve ser feita mediante
consulta à fabrica. Para tanto é necessário fornecer os seguintes dados:
Descrição completa do ciclo (duração dos períodos com carga, em repouso ou a vazio)
Potência necessária para acionar a carga;
Conjugado resistente da carga;
Momento de inércia total da máquina a ser acionada, referido à rotação nominal do motor;
Número de partidas, reversões e frenagens em contracorrente;
*5$8'(3527(d®2,3
Os invólucros das máquinas elétricas são construídos de acordo com o tipo de utilização, de modo a atender
as especificações de proteção contra a penetração prejudicial de corpos sólidos e líquidos.
A NBR6146 da ABNT define os graus de proteção através das letras IP seguida de dois numerais
característicos, com os seguintes significados:
3ULPHLUR1XPHUDO&DUDFWHUtVWLFR
Indica o grau de proteção contra contatos acidentais de pessoas e a penetração prejudicial de objetos sólidos
0. Não protegido
1. Protegido contra objetos sólidos maiores que 50mm
2. Protegido contra objetos sólidos maiores que 12mm
3. Protegido contra objetos sólidos maiores que 2,5mm
4. Protegido contra objetos sólidos maiores que 1,0mm
5. Protegido contra poeira prejudicial
6. Totalmente protegido contra poeira.
6HJXQGR1XPHUDO&DUDFWHUtVWLFR
Indica o grau de proteção contra a penetração prejudicial de água.
0. Não protegido
1. Protegido contra quedas verticais de gotas de água
2. Protegido contra quedas de gotas de água para uma inclinação máxima de 15º
3. Protegido contra água aspergida de um ângulo de 60º da vertical (chuva)
4. Protegido contra projeções de água de qualquer direção
5. Protegido contra jatos de água de qualquer direção
6. Protegido contra ondas do mar ou da água projetada em jatos potentes
7. Protegido contra imersão em água, sob condições definidas de tempo e pressão.
8. Protegido para submersão em água, nas condições especificadas pelo fabricante.
'()(,7261$6/,*$d¯(6'2602725(6'(&$
Trataremos apenas dos defeitos externos mais freqüentes dos motores de CA.
2027251®2$55$1&$
,QWHUUXSomRGHXPDRXPDLVIDVHVGDUHGH
Com o auxílio de um multímetro, pode ser verificado se há fios interrompidos, conexão solta, contato frouxo,
fusível queimado, ou falta de tensão em uma ou mais fases da rede. Com exceção da última, que depende da
rede da distribuição externa, as outras causas podem ser facilmente reparadas.
Reostato de arranque interrompido
Com o auxílio de um multímetro, pode se verificar a continuidade do circuito dos resistores ou o mau
funcionamento dos contatos. Este defeito é de fácil reparação.
0RWRUQmRSHUPDQHFHFRPVXDYHORFLGDGHQRPLQDOFRPFDUJD
Tensão baixa
Com a diminuição da tensão, à velocidade decresce, pois a potência é proporcional a ela. Com um voltímetro
devemos conferir o valor da tensão e ajustá-la ao devido valor, quando possível.
Ligação trocada
Corrige-se o defeito trocando-se as ligações.
Aquecimento anormal
,QWHUUXSomRGHXPDGDVIDVHV
O motor funciona como se fosse monofásico, sua velocidade baixa e apresenta um ruído característico,
consome uma corrente muito maior que a de regime e, no caso de estar com carga, acaba por queimar o
enrolamento. Deve-se parar a máquina imediatamente, localizar o defeito com um multímetro e repará-lo,
sempre que possível.
/LJDomRWURFDGD
Corrige-se o defeito, mudando-se as ligações. Caso se mude as ligações e o motor continue apresentando o
problema, é por que o defeito é interno.
'()(,726,17(512612602725(6'(&$
2027251®2$55$1&$
,QWHUUXSomRQXPDGDVIDVHVGRHVWDWRUWULIiVLFR
A interrupção numa das fases dos motores trifásicos transforma o enrolamento em monofásico e o motor não
arranca. o consumo de corrente será excessivo e o enrolamento, como é óbvio, se aquecerá demasiadamente,
podendo até queimar o motor. Com um multímetro, procura-se a fase interrompida e a seguir, usando-se o
mesmo processo, verifica-se qual a ligação ou bobina defeituosa. Encontrando-se o defeito, o reparo é simples.
,QWHUUXSomRGRERELQDGRGRVHVWDWRUHVPRQRIiVLFRV
A interrupção na alimentação de uma das bobinas (ou nas próprias bobinas), no condensador ou no
interruptor centrífugo faz com que o motor não arranque.
Localize o defeito como anteriormente e repare.
5RWRUURoDQGRQRHVWDWRU
O entreferro de motores de pequena e média potência é muito reduzido e qualquer desgaste de mancais ou
defeitos nos rolamentos desloca o rotor que entra em contato com o estator; tem-se então o rotor bloqueado
em razão da atração magnética, o que faz com que o rotor permaneça parado. Constatado o defeito, proceder
o reparo dos mancais ou rolamentos.
,QWHUUXSomRHPXPDGDVIDVHVGRURWRUERELQDGR
Havendo interrupção em uma das fases do rotor, o motor não dá partida. Com um multímetro observar os
defeitos que podem ser devido à falta de contato das escovas com os anéis, ligações não executadas ou
bobinas interrompidas. Constatado o defeito, proceder ao reparo.
2027251®20$17e0&$5*$
)DVHLQWHUURPSLGDQRHQURODPHQWRGRURWRUERELQDGR
A interrupção de uma fase no rotor bobinado, durante o funcionamento sob carga provoca perda de
velocidade do motor, gradualmente, até parar; essa anomalia é verificada também por um ruído característico.
A localização deste defeito se efetua ligando-se três amperímetros em série com as fases respectivas do rotor.
No funcionamento à vazio, as correntes assinaladas nos aparelhos são iguais; a medida que se carrega o
motor, há diminuição da velocidade e um desequilíbrio nas fases do rotor que se observa nos amperímetros.
Num dos aparelhos a corrente cai a zero e nos outros dois, ela se eleva, indicando a fase interrompida naquela
em que a corrente se anula. Procurar o defeito e efetuar o reparo.
'HIHLWRGHIXQGLomRRXGHVROGDQRURWRUJDLRODGHHVTXLOR
Pode acontecer que, na fundição, o alumínio não encha completamente as ranhuras, ficando as barras
defeituosas, ou ainda, partirem-se devido ao esforço a que o rotor está submetido. Em se tratando de barras de
cobre, ligadas ao anel de curto circuito, com solda fraca, podem elas, por aquecimento, dessoldarem-se. Essas
irregularidades trazem consigo aumento de resistência do rotor, o motor se aquece e a velocidade será inferior
à do regime. Inspecionando-se o rotor, constata-se o defeito e substitui-se o induzido ou refaz-se a solda
conforme o caso.
É sempre preferível usar a solda forte ao invés da solda fraca, pois o ponto de fusão da solda forte é mais
elevado que o da fraca.
2LQWHUUXSWRUFHQWUtIXJRQmRGHVOLJDPRWRUHVPRQRIiVLFRV
O circuito auxiliar dos motores monofásicos não sendo interrompido durante o funcionamento, provoca
aquecimento do motor podendo queimar o enrolamento. Verificar o interruptor centrífugo e repará-lo.
/,*$d¯(6(55$'$6
Engano nas ligações das fases ou nos grupos de bobinas de uma fase, ou ainda desigualdade do número de
espiras nas fases dão lugar a desequilíbrios de correntes. Comumente a corrente resulta ser superior a do
regime e o aquecimento será anormal. Com três amperímetros inseridos em série nas fases do motor
verificam-se as diferenças das correntes.
Também pode ocorrer dessimetria devido a curto circuito entre espiras de uma fase.
Localizar o defeito, com instrumento adequado e conferir as ligações. Refazer as conexões conforme esquema
ou trocar bobinas com espiras em curto.
&XUWRFLUFXLWRQRURWRUERELQDGR
Contato entre espiras ou entre bobinas do rotor, provocam maior consumo de corrente do estator,
principalmente no arranque, e forte aquecimento. Localizar o defeito com instrumento adequado e efetuar o
reparo.
&RQWDWRGHIHLWXRVRHQWUHEDUUDVHDQpLVGHFXUWRFLUFXLWR
A f.e.m. induzida nas barras do rotor é muito pequena e a corrente, dada a baixa resistência da gaiola, é
grande. Os contatos, quando imperfeitos, provocam aumento de resistência, havendo, pela Lei de Joule,
aquecimento suficiente para danificar as soldas das barras de anéis (quando se trata de solda fraca). Com este
defeito o motor perde velocidade. Com gaiola de alumínio fundido sob pressão ou com barras de cobre
unidas aos anéis, com solda forte, estes inconvenientes não se manifestam.
8PLGDGHRXyOHRQRVHQURODPHQWRV
Umidade ou óleo nos enrolamentos abaixa a resistência do isolamento, provocando aquecimento anormal na
máquina. Quando este fica depositado em lugar pouco arejado e com vapor de água os enrolamentos
adquirem umidade. É de boa norma efetuar um teste de isolação antes de colocarmos a máquina em
funcionamento. No caso do óleo lubrificante escorregar dos mancais, penetrando nos enrolamentos; é
96 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
necessário efetuarmos um teste de isolação, pois tanto a umidade como os óleos lubrificantes estragam o
verniz dos enrolamentos. Para reparar estes inconvenientes é necessário colocar a máquina em estufa, tendo o
cuidado de retirar as partes que podem se danificar com a temperatura que vai aproximadamente a 100ºC.
Em alguns casos torna-se necessário aplicar nova camada de verniz nos enrolamentos.
(QURODPHQWRGRHVWDWRURXGRURWRUOLJDGRVjPDVVD
Com um megôhmetro, verificar se há contato entre condutores e massa. localizar as bobinas defeituosas e
isolá-las ou substituí-las por outras novas, conforme a necessidade.
0DQFDLVRXURODPHQWRVJDVWRV
Verificar a folga nos mancais e rolamentos e proceder a reparação do mancal ou substituição dos rolamentos.
'HIHLWRVGHOXEULILFDomRIDOWDRXH[FHVVR
Verificar os mancais e reparar caso haja excesso ou falta de lubrificação.
)81&,21$0(17258,'262
5RWRUGHVHTXLOLEUDGR
O defeito se manifesta com um ruído periódico, tanto mais acentuado quanto for o desequilíbrio do rotor e
excessiva vibração da máquina.
Essa irregularidade pode ser proveniente de um enrolamento mal distribuído. Deve-se restabelecer de
imediato, o equilíbrio estático, com máquina apropriada; o desequilíbrio faz com que a parte mais pesada do
rotor se desloque para baixo.
Adiciona-se ou retira-se um contrapeso, que pode ser de chumbo, na parte diametralmente oposta.
A fixação deste contrapeso deve ser firme para evitar que se solte sob a ação da rotação.
'HVJDVWHGRVPDQFDLVRXURODPHQWRV
O desgaste dos mancais ou dos rolamentos provoca um ronco no motor que pode ser contínuo ou
intermitente. Reparar os mancais ou substituir os rolamentos quando comprovada essa anomalia.
,QGXomRH[FHVVLYD
Sobre carga, tensão superior à normal, e freqüência inferior a de regime fazem com que a indução se eleve,
provocando aquecimento do motor e funcionamento ruidoso.
A sobrecarga eleva a corrente acima do normal, aumentando por conseguinte o número de ampère-espiras, o
que determina excesso de indução. A tensão superior à normal e a freqüência inferior à do regime produzem
o mesmo efeito da sobrecarga.
A indução excessiva se elimina fazendo com que o motor trabalhe dentro de suas características que estão
indicadas na placa fixada na carcaça.
6,67(0$'(3$57,'$'(02725(6(/e75,&2675,)É6,&26
Sempre que possível, a partida de um motor trifásico de gaiola, deverá ser direta, por meio de contatores.
Deve ter-se em conta que para um determinado motor, as curvas de conjugado e correntes são fixas,
independente da dificuldade de partida, para uma tensão constante.
Nos casos em que a corrente de partida do motor é elevada podem ocorrer as seguintes conseqüências
prejudiciais:
Elevada queda de tensão no sistema de alimentação da rede. Em função disto , provoca a interferência em
equipamentos instalados no sistema;
O sistema de proteção (cabos, contatores) deverá ser superdimensionado, ocasionando um custo elevado;
Há uma imposição das concessionárias de energia elétrica que limitam a queda de tensão da rede.
Caso a partida direta não seja possível, devido aos problemas citados acima, pode-se usar sistema de partida
indireta para reduzir a corrente de partida.
Estes sistemas de partida indireta (tensão reduzida) são:
• Chave estrela-triângulo • Chave série-paralelo
• Chave compensadora • Reostato de partida
3$57,'$&20&+$9((675(/$75,Ç1*8/2
Chave responsável pela redução dos valores da corrente e do conjugado a aproximadamente 1/3 dos
valores correspondente na partida direta.
A comutação estrela-triângulo é feita quando o motor atinge entre 80% e 90% da rotação nominal. Uma
comutação prematura ( velocidade do motor ainda baixa), ou uma pausa muito longa de comutação o que
causa uma diminuição excessiva da velocidade, leva a um pico de corrente elevado na comutação. Já uma
pausa muito curta de comutação pode fazer surgir uma corrente de curto-circuito sobre o arco voltaico
ainda não extinto na ligação estrela.
É fundamental para partida com chave estrela-triângulo que o motor tenha a possibilidade de ligação em
dupla tensão, ou seja, em 220/380V, em 380/660V ou 440/760V. Os motores também deverão ter no
mínimo seis bornes de ligação.
A partida estrela-triângulo poderá ser usada quando a curva de conjugado do motor for suficientemente
elevada para poder garantir a aceleração da máquina com a corrente reduzida. Na ligação estrela, o
conjugado fica reduzido para 25 a 33% do conjugado de partida na ligação triângulo. Por este motivo,
sempre que for necessária uma partida estrela-triângulo , deverá ser usado um motor com a curva de
conjugado elevado.
Antes de decidir por uma partida estrela-triângulo, será necessário verificar se o conjugado de partida será
suficiente para operar a máquina. O conjugado resistente da carga não poderá ultrapassar o conjugado de
partida do motor, nem a corrente no momento da mudança para triângulo poderá ser de valor inaceitável.
Existem casos onde este sistema de partida não pode ser usado.
Esquematicamente, a ligação estrela-triângulo num motor para uma rede de 220V é feita da maneira
indicada na figurava, notando-se que a tensão por fase durante a partida é reduzida para 127V.
/LJDomRHVWUHODWULkQJXOR
O enrolamento de cada fase tem as duas pontas trazidas para fora do motor.
Se ligarmos as três fases em triângulo, cada fase receberá a tensão da linha, por exemplo, 220 volts.
Se ligarmos as três fases em estrela, o motor pode ser ligado a uma linha com tensão igual a
Uf = U 3
3$57,'$&20&+$9(6e5,(3$5$/(/$
Para partida em série-paralelo é necessário que o motor seja religável para duas tensões, a menor delas
igual a da rede e a outra duas vezes maior.
Este tipo de ligação exige nove terminais no motor e a tensão nominal mais comum é 220/440V , ou seja:
durante a partida o motor é ligado na configuração série até atingir sua rotação nominal e, então, faz-se a
comutação para configuração paralelo.
/LJDomRVpULHSDUDOHOD
O enrolamento de cada fase é dividido em duas partes (lembrar que o número de pólos é sempre par, de
modo que este tipo de ligação é sempre possível. Ligando as duas metades em série, cada metade ficará
com a metade da tensão de fase nominal do motor. Ligando as duas metades em paralelo, o motor poderá
ser alimentado com uma tensão igual à metade da tensão anterior, sem que se altere a tensão aplicada a
cada bobina. Veja os exemplos numéricos da figura
Este tipo de ligação exige nove terminais no motor e a tensão nominal (dupla) mais comum, é 220/440V,
ou seja, o motor é religado na ligação paralela quando alimentado com 220V e na ligação série quando
alimentado em 440V. A fig. mostra a numeração normal dos terminais e o esquema de ligação para estes
tipos de motores, tanto para motores ligados em estrela como em triângulo. O mesmo esquema serve para
outras duas tensões quaisquer, desde que uma seja o dobro da outra por exemplo, 230/460V.
3$57,'$&203(16$'$
3DUWLGDFRP&KDYH&RPSHQVDGRUDDXWRWUDQVIRUPDGRU
A chave compensadora pode ser usada para a partida de motores sob carga. Ela reduz a corrente de
partida, evitando uma sobrecarga no circuito, deixando, porém, o motor com um conjugado suficiente
para a partida e aceleração. A tensão na chave compensadora é reduzida através de autotransformador
que possui normalmente taps de 50,65 e 80% da tensão nominal.
3$57,'$(675(/$75,Ç1*8/29(5626&203(16$'$
(VWUHODWULkQJXORDXWRPiWLFD
9DQWDJHQV
A chave estrela-triângulo é muito utilizada por seu custo reduzido.
Não tem limite quanto ao seu número de manobras.
Os componentes ocupam pouco espaço.
A corrente de partida fica reduzida para aproximadamente 1/3.
'HVYDQWDJHQV
A chave só pode ser aplicada a motores cujos seis bornes ou terminais sejam acessíveis.
A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor .
Com a corrente de partida reduzida para aproximadamente 1/3 da corrente nominal, reduz-se o
momento de partida para 1/3.
Caso o motor não atingir pelo menos 90% de sua velocidade nominal, o pico de corrente na comutação de
estrela para triângulo será quase como se fosse uma partida direta, o que se torna prejudicial aos contados
dos contatores e não traz nenhuma vantagem para a rede elétrica.
&KDYHFRPSHQVDGRUDDXWRPiWLFD
9DQWDJHQV
No tap de 65% a corrente de linha é aproximadamente igual a da chave estrela-triângulo, entretanto, na
passagem da tensão reduzida para a tensão da rede, o motor não é desligado e o segundo pico é bem
reduzido, visto que o auto-trafo por curto tempo se torna uma reatância.
É possível a variação do tap de 65 para 80% ou até para 90% da tensão da rede, a fim de que o motor possa
partir satisfatoriamente.
'HVYDQWDJHQV
A grande desvantagem é a limitação de sua freqüência de manobras. Na chave compensadora automática
é sempre necessário saber a sua freqüência de manobra para determinar o auto-trafo de acordo.
A chave compensadora é bem mais cara do que a chave estrela-triâgulo, devido ao auto-trafo.
Devido ao tamanho do auto-trafo, a construção se instante torna volumosa, necessitando quadros
maiores, o que torna o seu preço elevado.
3DUWLGDSRU5HRVWDWRGHSDUWLGD
É sistema de partida cuja a instalação do comando proporciona alimentação gradativa dos resistores
inicialmente inseridos nos circuitos do rotor bobinado. A eliminação é feita por estágios sucessivos dos
resistores, até que o rotor fique totalmente em curto.
Esses resistores são construídos de tal forma que permite variar a resistência ôhmica sem abrir o circuito
no qual se encontra inserido. Serve para regular a corrente e produzir queda de tensão. Estes apresentam
as mais variadas formas construtivas.
Podem ser aplicados em:
• Motores Monofásicos (tipo Universal); • Motores Trifásicos rotor gaiola de esquilo
• Motores Trifásicos de rotor bobinado; • Motores de Corrente Contínua.
Os mais usados são:
Tubular, Anel, Placa Circular, Grade de ferro fundido e Carvão sob pressão.
48$'52(/e75,&2
48$'526'(',675,%8,d®2'(/8=4'/
Os quadros deste sistema são próprios para o uso como quadros de luz e energia, em edifícios de
finalidade administrativa, escolar, hospitalar, comercial, industrial e residencial, podendo ser equipados
com disjuntores W e WM mono, bi e tripolares, bases DIAZED EZ 25 e 63 A, interruptores de corrente de
fuga “Fi”, seccionadores mono e tripolares 5TE, bases NH, seccionadores NH, chave PACCO até 40A,
contatores até 3TA22, dispensando o uso de máquinas para a montagem da maior parte dos
equipamentos, por serem de engate rápido, sobre trilhos de 35 mm.
48$'526'(',675,%8,d®2'()25d$4')
São quadros destinados a distribuição e comando de energia elétrica em baixa tensão em centrais elétricas,
instalações industriais e grandes edifícios.
O quadro é dividido em painéis ou compartimentos. Basicamente contém um painel de entrada, onde
estão instalados os componentes de comando e proteção do circuito de entrada (por exemplo o disjuntor)
além de instrumentos de medidas. Contém ainda painéis ou compartimentos com os
componentes dos circuitos de saídas. Geralmente estes quadros servem de interligação entre o
transformador da subestação e os quadros específicos para os diversos tipos de cargas.
A figura abaixo mostra um quadro de distribuição em baixa tensão.
48$'526'(&20$1'2(&21752/(
&HQWURGH&RQWUROHGH0RWRUHV&&0
É um quadro de distribuição de energia, porém adequado ao comando e proteção de motores.
É indicado quando:
Um grande número de motores deve ser comandado;
Máxima continuidade de serviço deve ser assegurada;
Segurança absoluta para os operadores deve ser garantida.
Neste tipo de quadro, os compartimentos contém gavetas onde estão instalados todos os componentes de
comando e proteção do motor alimentado por aquele compartimento.
Desta forma, a manutenção é rápida e segura, pois a gaveta pode ser retirada do compartimento sem
interrupção de serviço dos outros compartimentos do C.C.M.
A figura abaixo mostra um Centro de Controle de Motores (C.C.M.).
)86Ì9(/
São dispositivos usados para proteger os ramais de alimentação, limitando a corrente de um circuito,
proporcionando sua interrupção em casos de curtos-circuitos ou sobrecargas de longa duração.
)86Ì9(/',$=('
A segurança tipo Diazed é um conjunto de peças utilizadas para alojar um tipo especial de fusível,
largamente utilizado na proteção dos equipamentos industriais.
Estes conjuntos de segurança dever ser utilizados em locais arejados e de fácil acesso, facilitando desta
forma, os serviços de inspeção e manutenção dos mesmos.
Os fusíveis limitadores de corrente Diazed devem ser usados preferencialmente na proteção dos
condutores de redes de energia elétrica e circuitos de comando.
Os conjuntos de segurança tipo Diazed, podem ser instalados em caixas especiais com dimensões
apropriadas para a sua montagem. Estas caixas, além de agruparem os elementos, servem também para
resguardo dos mesmos contra agentes externos como poeiras, gorduras, umidade e vibrações.
Podem ainda, estes conjuntos, aparecerem instalados, fazendo parte integrante da chave seccionadora,
proteção em painéis de comando ou sistema de proteção individual para instalações industriais.
$QHOGHSURWHomR
Protege a rosca metálica da base, isolando a mesa da chapa do painel e evita choques
acidentais na troca dos fusíveis.
Pode ser substituído por cobertura unipolar, caso as tampas não fiquem na frente dos
painéis.
)XVtYHO
3DUDIXVRGHDMXVWH
Para facilitar a identificação, possuem uma faixa de cor correspondente com sua
corrente nominal. A montagem e a desmontagem dos parafusos de ajuste é feita com
uma chave especial.
%DVH
É a peça que reúne todos os componentes do dispositivo fusível. Pode ser fornecida
em duas execuções básicas: unipolares ou tripolores. As bases unipolares podem
possuir fixação por parafusos ou engate rápido manual para trilho normalizado DIN
EM 500022. Esse engate pode ser plástico ou em chapa com mola de aço.
As bases tripolares possuem fixação por parafusos.
%DVH
É um elemento de porcelana que comporta um corpo metálico, roscado internamente, e externamente
ligado a um dos bornes; o outro borne está isolado do primeiro e ligado ao parafuso de ajuste.
Fixação por parafusos Fixação rápida plástica Fixação rápida em aço Base tripolar
Saída Entrada
UHPRomRGHXPIXVtYHO
%DVH$EHUWD
Também conhecida como base normal, é fabricada em porcelana,
comportando um corpo metálico roscado internamente e externamente.
Um dos bornes de ligação é ligado diretamente com a parte metálica
roscada e, o outro, isolado do primeiro, é ligado, ao parafuso de ajuste.
Estas bases podem ser fornecidas em duas execuções: Base para fixação
por meio de parafuso e, base com dispositivo de fixação rápida, para
montagem sobre trilho.
%DVH3URWHJLGD
É constituída de uma base aberta, sobre a qual é colocada uma cobertura, em
baquelita, cuja função é de não permitir que nenhuma parte sob tensão fique
exposta, evitando desta forma, contatos acidentais. Estas coberturas são
fornecidas para bases até 63 A de corrente nominal.
'LPHQV}HVGD%DVH
Trilho de suporte conf. norma DIN EN50022.
35mm x 7,5mm
%DVHSDUDIL[DomRSRUSDUDIXVR
7LSR D F H J K N
%DVHSDUDIL[DomRHPWULOKR
7LSR D F H J K N
)XUDomRSDUDIL[DomR
7LSR D E
%DVHVPRQWDGDVHPILODV
&RWD;GLVWkQFLDPtQLPD
3DUDIXVRGHDMXVWH
É um elemento geralmente construído em porcelana com um parafuso incrustado em
seu centro.
Estes elementos são construídos em diversos tamanhos de acordo com a corrente
nominal dos fusíveis. Colocados nas bases, não permitem a montagem de fusíveis de
maior corrente do que a prevista.
O parafuso de ajuste possui dois cortes laterais para permitir sua fixação à base por
meio de uma chave especial denominada de “CHAVE PARA PARAFUSO DE AJUSTE”
ou também conhecida por “CHAVE RAPA”.
7DPSD
É um dispositivo geralmente fabricado em porcelana ou plástico, com um corpo metálico roscado fixado
em seu interior e sua função é fixar o fusível à base metálica roscando fixando em seu interior e sua função
é fixar o fusível à base. A tampa permite colocar e retirar o fusível da base mesmo com a instalação sob
tensão.
Estas tampas são dotadas de um visor que permite a inspeção visual das
condições dos fusíveis. Deve-se salientar ainda que a tampa não fica
inutilizada com a queima do fusível.
Obs:(VWDWDPSDWDPEpPSURWHJHRHOHWULFLVWDGXUDQWHDLQVHUomRRXUHPRomRGRIXVtYHO
FRP R FLUFXLWR HQHUJL]DGRV SRLV D TXHLPD GR IXVtYHO SRGH JHUDU XP DUFR HOpWULFR TXH
SRGHDWLQJLUDPmRGRHOHWULFLVWD
$QHOGHSURWHomR
)XVtYHO
Peça principal do conjunto de segurança tipo Diazed. É constituído de um corpo de porcelana, em cujos
extremos metálicos é fixado o elo fusível.
O elo fusível é constituído de um fio de cobre puro ou recoberto com uma camada de zinco e imerso em
areia especial, de quartzo. A areia extingue o arco voltaico, evitando o perigo de explosão, no caso de
queima do fusível. A queima do fusível se caracteriza pela ruptura (por fusão) do elo fusível.
Para facilitara identificação do fusível, existe um identificador (espoleta) que tem as cores correspondentes
com as correntes nominais dos mesmos. As cores utilizadas para identificação, são as mesmas que
utilizamos para os parafusos de ajuste. Estes indicadores (espoletas) se desprendem em caso de queima
dos fusíveis e são visíveis através das tampas. O elo indicador de queima é constituído de um fio muito
fino, que está ligado em paralelo com o elo fusível. No caso de fusão do elo fusível, o fio do elo indicador
de queima também se funde provocando o desaparecimento da espoleta.
Estes fusíveis possuem também algumas características fundamentais que determinam sua especificação e
uso correto. Normalmente todos os dispositivos de segurança trazem marcado em seu corpo, duas destas
características que são a corrente nominal e a tensão nominal.
&RUUHQWH1RPLQDO
É a intensidade máxima de corrente que o fusível suporta continuamente sem provocar a sua interrupção.
Nos fusíveis tipo Diazed o valor da corrente nominal além de vir marcado em seu corpo, pode também ser
identificado através das cores das espoletas dos indicadores de queima. Os fusíveis tipo Diazed são
fabricados para correntes nominais de 2A a 100A.
7HQVmR1RPLQDO
É a tensão máxima de utilização do fusível. A tensão nominal de um fusível tipo Diazed, assim como sua
corrente nominal, vem marcada em seu corpo. Estes fusíveis são construídos para uma tensão nominal em
CA de até 500V e em CC de até 600V.
7HPSRGHUXSWXUD
Além das características já estudadas, deve-se salientar ainda que os fusíveis tipo Diazed, segundo a sua
característica de ruptura, podem ser classificados em dois tipos que são FUSÍVEIS RÁPIDOS e FUSÍVEIS
RETARDADOS.
)XVtYHLV5iSLGRV
Os fusíveis de ação rápida são utilizados em circuitos onde não ocorre um variação considerável de
corrente entre o instante de partida e o de regime normal de funcionamento. Estes fusíveis, são portando,
os ideais para a proteção de circuitos de carga resistivas. Estes fusíveis são denominados de SILIZED.
Uma faixa amarela pintada sobre o corpo de porcelana diferencia os fusíveis SILIZED dos normais.
Os acessórios utilizados na sua instalação são os mesmos da linha Diazed.
)XVtYHLV5HWDUGDGRV
Os fusíveis de ação retardada suportam os aumentos súbitos de corrente no instante de partida, sendo
recomendado para a proteção de motores e outras cargas indutivas.
Em caso de curto-circuito, sua atuação é bem semelhante a dos fusíveis rápidos, pois neste caso a
intensidade de temperatura, atinge um valor tal que o elo fusível funde-se instantaneamente. O
retardamento nestes fusíveis é conseguido, aumentando-se a massa de elemento condutor no ponto de
ruptura do elo fusível. Esta forma este acréscimo de massa condutora absorve por certo tempo, parte do
calor ali desenvolvido. Por estas razões, os fusíveis de ação retardada são os fusíveis de maior utilização
dentro das instalações industriais.
&859$&$5$&7(5Ì67,&$7(032&255(17(
Este grafico indica o tempo de atuação dos fusíveis diazed do tipo retardados.
Ex: Um fusível diazed retardado de 16A quando submetido a uma corrente de 40A levará 1 seg. para
atuar.
&859$&$5$&7(5Ì67,&$7(032&255(17(
Este grafico indica o tempo de atuação dos fusíveis diazed do tipo ultra-rápido.
Ex: Um fusível diazed retardado de 16A quando submetido a uma corrente de 40A levará 200 ms para
atuar.
,167$/$d®2
Quando se empregam bases com dispositivos de fixação rápida, a montagem é extremamente fácil, sem
uso de ferramentas, mas, para a remoção da base do trilho é necessário o auxilio de um chave de fenda por
exemplo.
Instalação Remoção
',0(16,21$0(172
É a escolha de um fusível que preencha as necessárias condições para se fazer a proteção de um
determinado circuito. Para se dimensionar um fusível, é necessário considerar as seguintes grandezas
elétricas: corrente nominal e tensão nominal do circuito.
6(/(7,9,'$'(
É a característica que um circuito possui de restringir a existência de uma anormalidade elétrica ao setor
onde esta ocorra, evitando desta forma, a paralisação desnecessária de outros setores.
O processo de seletividade nos circuitos de baixa tensão predomina entre o uso de fusíveis e disjuntores.
Se tomarmos como exemplo um circuito de distribuição, veremos que o alimentador geral e os condutores
de cada ramal de alimentação conduzem correntes diferentes. Conseqüentemente, o valor da corrente
nominal do fusível do alimentador geral, será maior que o valor da corrente nominal do fusível dos
condutores dos ramais de alimentação. Para que tenham os uma seletividade eficiente, devemos
empregar fusíveis de mesmas características de ruptura (rápido ou retardado), e, caso haja um curto-
circuito num dos ramais de alimentação, ocorrerá a ruptura de fusível neste circuito, permanecendo, os
demais, energizados.
(6&2/+$'26&20321(17(6
O conjunto de segurança Diazed, deve ser dimensionado considerando-se a corrente nominal do circuito
que se pretende proteger, contra curto circuito ou sobrecarga. Desta forma, cada componente do conjunto
de segurança é escolhido dentro de uma faixa de valores que são codificado, como mostram as tabelas
abaixo.
&RUUHQWH 7DPDQKR
7LSR %DVH &yGLJRGHFRU
1RPLQDO$ FRQI',1
5SB2 11 2 Rosa
5SB2 21 4 Marrom
5SB2 31 6 Verde
5SB2 51 10 D II E27 Vermelho
5SB2 61 16 Cinza
5SB2 71 20 Azul
5SB2 81 25 Amarelo
5SB4 11 35 Preto
5SB4 21 50 D III E33 Branco
5SB4 31 63 Cobre
5SC2 11 80 Prata
D IV H R 1 ¼”
5SC2 21 100 Vermelho
*2VFyGLJRVGDVWDEHODVVmRGRIDEULFDQWH6LHPHV
',, ',,, ',9+
&RUUHQWH
1RPLQDO$
'LPHQVmRG
&RUUHQWH
1RPLQDO$
'LPHQVmRG
&RUUHQWH
1RPLQDO$
'LPHQVmRG
PP
PP
PP
$ LQWHQVLGDGHGHFRUUHQWHFRQYHQVLQDOIXVmR,)HDLQVWHQVLGDGHGHFRUUHQWHFRQYHQFLRQDOGH
PP
,Q ,Q ,Q 1RPLQDO$ 9FD 9FD 9FD 9FD 9FD 9FD
)86Ì9(/&$578&+2
É utilizado quando o tipo de chave seccionadora for do tipo faca. (REVROHWR)
&2167,78,d®2'$66(*85$1d$6'26)86Ì9(,61+
O fusível NH é um componente utilizado com o objetivo de limitar a intensidade de corrente de um
circuito, causando sua interrupção em caso de curto-circuito ou sobrecargas de longa duração.
Os fusíveis NH além de serem utilizados nos seccionadores fusíveis, são amplamente empregados na
“proteção” de circuitos trifásicos. Os fusíveis NH, são fabricados em uma ampla gama de capacidade de
correntes, desde 6A até 1600 A, nos tipos rápido e retardado.
Retirando-se o fusível de segurança, obtém-se uma separação visível dos bornes, tornando dispensável em
alguns casos a utilização de um seccionador adicional. Para se retirar o fusível, é necessária a utilização de
um dispositivo, construído de fibra isolante, com engates para extração, o qual recebe o nome de “punho
saca-fusíveis”.
&RUSRGHSRUFHODQD
Nele estão gravadas as características elétricas do fusível.
(ORIXVtYHO
O elo fusível é feito de cobre, em forma de laminas, vazadas em determinados pontos para reduzir a seção
condutora.
Existem ainda elos fusíveis feitos de fita de prata virgem.
As propriedades térmicas do elo fusível tem ação limitadora da corrente e uma boa seletividade, sendo
montado em um corpo de porcelana e sua conexão ao circuito é estabelecida através das facas.
)DFDV
São fabricadas de cobre. Elas fazem o fechamento e a abertura do circuito
'LVSRVLWLYRLQGLFDGRU
É uma espoleta semelhante a do fusível Diazed.
%DVHSDUDIXVtYHLV1+
Para instalação dos fusíveis NH, são utilizadas bases apropriadas.
6DFD)XVtYHO7LSR1+
É um dispositivo que serve para inserir e remover o fusível NH de sua base.
$6&$5$&7(5Ì67,&$6'26)86Ì9(,67,32',$=('(1+
&RUUHQWHQRPLQDO
A corrente nominal é a corrente máxima que o fusível suporta continuamente sem provocar a sua
interrupção. É o valor marcado no corpo de porcelana do fusível.
&RUUHQWHGHFXUWRFLUFXLWR
A corrente de curto-circuito é a corrente máxima que pode circular no circuito e que deve ser interrompida
instantaneamente.
&DSDFLGDGHGHUXSWXUD.D
É o valor da corrente que o fusível é capaz de interromper com segurança. Essa capacidade de ruptura não
depende da tensão nominal da instalação.
7HQVmRQRPLQDO
É a tensão para a qual o fusível foi construído. Os fusíveis normais para baixa tensão são indicados para
tensões de serviço em C.A. até 500V e em C.C. até 600V.
5HVLVWrQFLDGHFRQWDWR
É uma grandeza elétrica (resistência ôhmica) que depende do material e da pressão exercida. A resistência
de contato entre a base e o fusível é a responsável por eventuais aquecimentos, em razão da resistência
oferecida à corrente. Esse aquecimento às vezes pode provocar a queima do fusível.
6XEVWLWXLomR
Não é permitido o recondicionamento dos fusíveis, em virtude de geralmente não haver substituição
adequada do elo de fusão.
&XUYDWHPSRGHIXVmRFRUUHQWH
Em funcionamento, o fusível deve obedecer a uma característica, tempo de desligamento - corrente
circulante, dada pelos fabricantes.
/(*(1'$
IN - Corrente nominal
Icc - Corrente de curto-circuito
Tcc - Tempo de desligamento para curto-circuito
Dentro da curva de desligamento, quanto maior a corrente circulante, menor será o tempo de atuação.
Essas curvas são variáveis com o tempo, corrente, o tipo de fusível e o fabricante.
Normalmente as curvas são válidas para os fusíveis, partindo do estado frio à temperatura ambiente.
&XUYDVWHPSRFRUUHQWHGLD]HGH1+
Através do próximo gráfico, pode-se verificar que para um fusível retardado de 10A, com uma corrente no
circuito de 10A, o elo não se funde, pois a reta vertical que passa pelo nº10 não encontra a curva do fusível
escolhido.
Com uma corrente no circuito de 20A, procedendo-se de maneira análoga, o elo funde-se em 2 min, e com
100A funde-se em 0,05 segundos. Conclui-se que, quanto maior a corrente, menor é o tempo de fusão.
(VFROKDGRIXVtYHO
A escolha do fusível é feita considerando-se a corrente nominal da rede, malha ou circuito que se pretende
proteger contra curto-circuito ou sobrecarga de longa duração (fig. 29).
&ULWpULRVGH(VFROKD
Os circuitos elétricos, com sua fiação, elementos de proteção e de manobra, devem ser dimensionados para
uma determinada corrente nominal, dada pela carga que se pretende ligar.
A escolha do fusível deve ainda ser estudada, para que uma anormalidade elétrica no circuito fique
restrita ao setor em que ocorra, sem afetar as demais partes do mesmo.
A má escolha da segurança fusível pode provocar anomalias no circuito.
'LPHQVLRQDPHQWR
Para se dimensionar um fusível, é necessário levar em consideração as seguintes grandezas elétricas:
corrente nominal do circuito ou ramal;
corrente de curto-circuito;
tensão nominal.
Exemplo de leitura para fusível retardado. Tempo de fusão-corrente.
Um fusível retardado de 10A não se funde com a corrente de 10A, pois a reta vertical correspondente a
10A não cruza a curva correspondente. Com uma corrente de 20A, o fusível se fundirá em 2 minutos.
(63(&,),&$d®27e&1,&$
&217$725(6
O contator é uma chave eletromagnética de comando indireto, isto é, a sua utilização permite colocar e
retirar de funcionamento elementos ou cargas, podendo tal operação ser realizada no local ou a distância,
de um ou mais locais.
A ABNT (“Associação Brasileira de Normas Técnicas”) define contator como:
Dispositivo de manobra mecânico, acionado eletromagneticamente, construído para uma elevada
freqüência de operação e cujo arco elétrico é extinto no ar.
35,1&Ì3,2'()81&,21$0(172
Contatores são chaves eletromagnéticas, que podem ser comandados no local ou à distância e que
possuem uma posição de trabalho e uma de repouso.
Quando a corrente elétrica percorre a bobina do contator, cria no seu eixo de abertura central, um campo
magnético. Este campo é capaz de atrair o núcleo magnético móvel, estando este sob a tensão da mola de
interrupção, fazendo com que esta seja comprimida, até o núcleo fixo. Neste ponto os contatos principais
estarão fechados e os contatos auxiliares, normalmente abertos (NA) se fecharão do mesmo modo que os
normalmente fechados (NF) se abrirão, dando assim, condições de funcionamento do circuito onde estão
instalados.
O contator funciona em circuitos distintos e independentes que são o circuito elétrico principal e o circuito
elétrico de comando.
No circuito principal só encontramos contatos principais, que tem a função de abrir e fechar, ou ligar e
desligar, a rede de alimentação da carga.
No circuito elétrico de comando estão a bobina e os contatos auxiliares.
A bobina tem como função criar um campo magnético, através do qual é atraído o núcleo móvel, que se
movimentará em direção ao fixo, fechando o circuito magnético. No núcleo estão fixados os contatos
móveis, que se movimentam com o conjunto.
Os contatos auxiliares tem como função abrir e fechar ou, ligar e desligar os dispositivos de comando.
Conforme as características do circuito, os contatos auxiliares ganham nomes específicos como contato de
selo, contato de retenção, contato de intertravamento elétrico, contato auxiliar para bloqueio magnético,
etc.
120 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
Os contatos auxiliares podem ser de dois tipos:
Normalmente abertos (NA): são os contatos que quando o contator está em repouso não permitem a
passagem de corrente elétrica e quando o contator está em funcionamento ( DWUDFDGR), este contato se fecha
permitindo a passagem de corrente elétrica.
Normalmente fechados (NF): são contatos que quando o contator está em repouso permitem a passagem
de corrente elétrica e quando o contator está em funcionamento ( DWUDFDGR), este contato se abre, não
permitindo a passagem de corrente elétrica
Obs: Os contatos também podem ser identificados como NO (Normal Open) e NC (Normal Close) que são
respectivamente os contatos NA e NF.
Os contatos normalmente abertos são, geralmente, numerados pelo fabricante com dezenas terminadas em
3 e 4 onde a primeira parte do número indica a posição relativa do contato:
Ex:
13 – 14 Primeiro contato normalmente aberto
43 – 44 Quarto contato normalmente aberto
Os contatos normalmente fechados, geralmente, com dezenas terminadas em 1 e 2 onde a primeira parte
do número indica a posição relativa do contato.
Ex:
21 – 22 Segundo contato normalmente fechado
31 – 32 Terceiro contato normalmente fechado
Já nos contatos principais, geralmente, são identificados por 1 – 2 – 3 ou L1 – L2 – L3, para indicar os
bornes da linha de alimentação, e 2 – 4 – 6 ou T1 – T2 – T3, para indicar os terminais de carga.
(7$3$6'()81&,21$0(172'(80&217$725
&RQWDWRUQDSRVLomRGHGHVOLJDGRRXHPUHSRXVR
Estando a bobina do contator desenergizada, os contatos NF do contator estarão fechados, havendo
continuidade entre os bornes de entrada e os de saída, e os contatos NA estarão abertos, não havendo
continuidade entre seus bornes de entrada e os de saída.
&RQWDWRUQDSRVLomRGHOLJDGRRXHPIXQFLRQDPHQWR
Ao se energizar a bobina, a força magnética será forte o suficiente para vencer a força mecânica das molas
de interrupção, fazendo com que o núcleo móvel se mova, com isso a situação dos contatos se inverte,
inicialmente os contatos NF primeiramente se abrem, cessando a continuidade entre sua entra e saída, e os
contatos NA, logo após os contatos NF se abrirem, se fecham.
1RLQVWDQWHHPTXHVHGHVOLJDRFRQWDWRU
A se desligar a bobina, as molas de interrupção fazem com que os contatos retornem a seu estado inicial,
inicialmente os contatos NA voltam ao seu estado aberto e logo após sua abertura, os contatos NF voltam
ao seu estado fechado,
&216758d®2
Os contatores são construídos de um grande número de peças, tendo como elementos principais os
representados nas figuras a seguir:
&217$72575,32/$5
&DUFDoDRXFRUSRLVRODQWH
É a parte que aloja todos os componentes do contator.
É feita de material isolante que oferece alta resistência elétrica e mecânica.
1~FOHR0DJQpWLFR
É o elemento responsável pela concentração das linhas de força do campo
magnético criado pela bobina, evitando que elas se dispersem.
É constituído de duas partes magnéticas, uma fixa e outra móvel: núcleo
fixo e núcleo móvel. É feito de lâminas sobrepostas, de aço silício, isoladas
entre si, que diminuem as perdas no ferro. No núcleo fixo encontramos um
anel metálico do pólo magnético e denominado de anel de defasagem
(também conhecido por bobina de sombra ou anel em curto). Esse anel fica
sob a ação do campo magnético, provavelmente de uma corrente alternada,
para evitar os efeitos de variação de campo e conseqüente, da força de
atração exercida sobre a armadura do imã. Serve também para eliminar a
trepidação produzida no núcleo pelo campo magnético de C.A.
&RQWDWRV
Parte de um dispositivo de manobra, através do qual um circuito é
estabelecido ou interrompido. Há contatos fixos e móveis e, de acordo com a
utilização, são chamados de contatos principais e contatos auxiliares.
O material dos contatos móveis e fixos é a prata e suas ligas, sendo mais
utilizado o óxido de cádmio e a prata.
&RQWDWRVIL[RV
São os contatos fixados à carcaça do dispositivo de manobra, Sobre os
contatos fixos são pressionados os contatos móveis quando o contator é
acionado.
Na extremidade oposta ao corpo onde estão montados os contatos fixos, são
colocados os bornes para conexões, destinados a interligação do contator
com o circuito a ser controlado.
&RQWDWRVPyYHLV
É a peça de cobre com dois pontos de contato de prata, movidos quando do
acionamento do comando do dispositivo de manobra.
6XSRUWHGRVFRQWDWRVPyYHLV
Sustenta mecanicamente os contatos móveis e é preso ao núcleo móvel. É
feito de material isolante de alta resistência mecânica.
0RODV,QWHUUXSWRUDV
Também conhecidas como de chamada ou disparo. É responsável pela
velocidade de abertura dos contatos móveis. O material usado para sua
fabricação é o aço.
&kPDUDGHH[WLQomRGRDUFRHOpWULFR
Compartimento de um dispositivo de manobra, que envolve os contatos
principais. Destinado a assimilar e extinguir o arco e capaz de resistir à
sobre pressão devida à formação do arco.
%RELQD
É o elemento responsável pela criação de um campo magnético que faz
movimentar eletro-mecanicamente o sistema móvel do contator. É
constituído por várias espiras de fio esmaltado, enrolado em um carretel
isolante. Tais espiras, quando percorridas por uma corrente elétrica,
produzem um campo magnético forte o bastante para vencer a força
mecânica das molas interruptoras.
7,326'(&217$725(6
De acordo com as características elétricas e as condições de serviço, os contatores podem ser classificados
como Contator de Força ou Contator Auxiliar.
&RQWDWRUGH)RUoD
São contatores tripolares montados em carcaça isolante e possuindo
diversas formas de acordo com o fabricante. Neles encontramos
características similares e marcantes como por exemplo, contatos
principais em número de três (3), bobina eletromagnética de tensão
variada e, número de contatos auxiliares variado. De um modo geral são
fixados em painéis, em superfícies verticais e possuem identificação dos
contatos gravada na carcaça em alto relevo ou em selo de papel, preso à
câmara de extinção do arco.
&RQWDWRU$X[LOLDU
São contatores auxiliares montados em carcaça isolante e possuindo
formas diferentes, de acordo com o fabricante. Sua característica marcante
e similar para todos, é possuir, de um modo geral, somente contatos
auxiliares em número variável (de 4 a 10). São fixados em painéis, em
superfícies verticais, possuindo identificação dos contatos gravada na
carcaça em alto relevo, ou em selo de papel, preso à carcaça.
Os contatores são de utilização cada vez mais crescente nas industrias graças as suas características de:
Facilidade de instalação.
Elevada durabilidade.
Possibilidades de comando à distância.
Elevado número de manobras.
Fácil troca de contatos e peças.
Peso e dimensões reduzidas.
Pequeno consumo de energia elétrica.
Facilidade de associação a relés, fusíveis e chaves especiais, para proteger e automatizar os circuitos.
,'(17,),&$d®2'26&217$726
&RQWDWRVSULQFLSDLV
Os terminais de entrada (da linha de alimentação) são identificados com algarismos 1,3 e 5, e os de saída
(do lado da carga), 2,4 e 6. Além disto, são identificados igualmente com as seguintes designações, L1, L2 e
L3 para linha de alimentação e T1, T2 e T3 para terminais de carga.
A letra “C” significa Contator e o número colocado ao lado da letra indica o número seqüencial dos
contatores, que deve ser colocado em ordem crescente iniciando a contagem em 1.
Costuma-se diferenciar os contatores de força dos contatores auxiliares dando-lhe o identificação “CA”,
também com um número ao lado que deve ser iniciado em 1 diferenciando-se dos contatores de força,
tendo com isso uma numeração totalmente independente.
a1 a1
1 3 5 L1 L2 L3
C1 C1
2 4 6 T1 T2 T3
a2 a2
&RQWDWRVDX[LOLDUHV
São identificados através de números de dois dígitos, sendo que o primeiro dígito indica a posição
ocupada pelo contato a partir da esquerda e o segundo indica a função do contato, ou seja:
Contatos com os números dos terminais terminados em 1 e 2 são contatos normalmente fechados.
Contatos com os números dos terminais terminados em 3 e 4 são contatos normalmente abertos.
13 21
C1 Contato normalmente aberto (NA) C1 Contato normalmente fechado (NF)
14 22
%RELQDV
Os terminais de alimentação da bobina são identificados por “A1” ou “A2” ou ainda “a” e “b”.
Os terminais de alimentação da bobina são identificados por “A1” ou “A2” ou ainda “a” e “b”.
lin h a s e q u ê n c ia
1 3 5 13 21 31 43
A1
K
A2
2 4 6 14 22 32 44
c a rg a fu n ç ã o
c o n ta to s c o n ta to s
d e fo rç a a u x ilia re s
6LPERORJLDGDERELQD
Os símbolos normalmente utilizados em projetos industriais, tendo como referência a norma DIN.
&$7(*25,$6'((035(*2
É o que determina exatamente para que fim pode ser aplicado
um aparelho em função da corrente nominal e da tensão )$%5,&$17(
nominal. Os símbolos dessas categorias são gravadas nas placas
de identificação dos contatores.
As categorias de emprego normalizadas pela IEC 947-4 fixam os
valores de corrente que o contator deve estabelecer ou desligar.
Elas dependem da natureza do receptor (motor de gaiola ou de
anéis, resistências) e das condições nas quais se efetuam os
fechamentos e aberturas (motor em regime, travado ou no
decurso da partida, reversão, frenagem por contracorrente).
As categorias se dividem em dois grupos:
$& – Contatores com carga alimentada por corrente alternada.
'& – Contatores com carga alimentada por corrente contínua.
&DWHJRULD$&
Se aplica a todos os aparelhos de utilização em corrente alternada (receptores), cujo fator de potência é
maior ou igual a 0,95 (Cos ϕ ≥ 0,95)
Exemplos de utilização: aquecimento, distribuição.
&DWHJRULD$&
Esta categoria rege a partida, a frenagem em contracorrente bem como o acionamento por “impulsos” dos
motores de anéis.
No fechamento, o contator estabelece a corrente de partida, próxima de 2,5 vezes a corrente nominal.
Na abertura, ele deve interromper a corrente de partida, sob uma tensão a mais próxima da rede.
&DWHJRULD$&
Ela abrange os motores de gaiola cuja interrupção se efetua com o motor em regime.
No fechamento, o contator estabelece a corrente de partida que é de 5 a 7 vezes a nominal do motor.
Na abertura, ele interrompe a corrente nominal absorvida pelo motor; nesse instante, a tensão nos bornes
de seus pólos é da ordem de 20% da tensão da rede. O desligamento é facilitado.
Exemplos de utilização: todos os motores de gaiola; elevadores, escadas rolantes, correias transportadoras,
compressores, bombas, misturadores, climatizadores, etc.
&DWHJRULD$&
Essas categorias dizem respeito às aplicações com frenagem em contracorrente e acionamentos por
“impulsos” com motores de gaiola ou anéis.
O contator se fecha sob um pico de corrente que pode atingir 5 e mesmo 7 vezes a corrente nominal do
motor.
Quando ele se abre, interrompe esta mesma corrente sob uma tensão tanto mais forte quanto menor for a
velocidade do motor. Esta tensão pode ser igual à de rede. O desligamento é severo.
Exemplos de utilização: máquinas de impressão, trefiladeiras, levantamento de carga, metalurgia.
&DWHJRULD'&
Os contatores desta categoria, são utilizados como elementos de manobra de circuitos de corrente contínua
que, no momento de interrupção, se manifesta uma auto-indução, como o circuito de alimentação de
eletroímãs.
&DWHJRULD'&
Os contatores desta categoria, são utilizados como elementos de manobra de circuitos de motores de
corrente contínua, de excitação paralela, em funcionamento normal.
&DWHJRULD'&
Os contatores desta categoria, são utilizados como elementos de manobra de circuitos de motores de
corrente contínua, de excitação paralela, com frenagem por contra-corrente e, ainda, em motores que
sofram interrupção em seu circuito, no momento da partida.
&DWHJRULD'&
Os contatores desta categoria, são utilizados como elementos de manobra do circuito de motores de
corrente contínua, de excitação série, em funcionamento normal,
&DWHJRULD'&
Os contatores desta categoria, são utilizados como elementos de manobra do circuito de motores de
corrente contínua, de excitação série, com frenagem por contra-corrente ou, com partida por impulsão.
(63(&,),&$d®2
A figura ao lado indica a características dos contatores que
esta contida na placa de identificação.
Existem normas que padronizam as informações contidas
nas placas ou selos de identificação ou de características
elétricas dos contatores. Estas normas podem ser ABNT, IEC,
DIN, etc. As principais características segundo as normas
acima, que são usadas pelos fabricantes de contatores são:
1 – Nome do fabricante.
2 – Tipo de dispositivo.
3 – Tensão nominal.
4 – Potência nominal elétrica e potência mecânica.
5 – Corrente permanente.
6 – Categorias de emprego.
7 – Número de contatos NA e NF.
As Indicações D, N, S, etc, são siglas de países que aprovam e utilizam os contatores.
As indicações VDE, IEC, SZ14, etc, são as normas de países em que os contatores atendem plenamente.
2EVe LPSRUWDQWtVVLPRTXDQGRVHHVSHFLILFDXPFRQWDWRUGHWHUPLQDUDWHQVmRHWLSRGHFRUUHQWHFFFDGDERELQD
LQWHUQDSRLVHVWDVVmRYDULiYHLV
7LSRGHGLVSRVLWLYR
O tipo de dispositivo é variável, de acordo com os fabricantes.
7HQVmRQRPLQDO
A tensão nominal é o valor eficaz da tensão, pelo qual um dispositivo de manobra é desligado e ao qual
são referidos outros valores nominais.
Esta tensão poderá vir expressa em valores diferentes, dependendo da tensão de trabalho da industria ou
local onde estiver instalado o dispositivo.
3RWrQFLDQRPLQDO
A potência nominal é a potência real consumida por um equipamento elétrico e é expressa em Watts.
2EV 1RUPDOPHQWH QDV SODFDV GRV FRQWDWRUHV YHP H[SUHVVD D SRWrQFLD PHFkQLFD HP &9 RX +3 FRUUHVSRQGHQWHD
SRWrQFLDHOpWULFD
&RUUHQWHSHUPDQHQWH
É a corrente máxima que os contatos de um dispositivo suportam, sem danificar as suas partes isolantes, a
uma temperatura ambiente de até 55º.
,PSRUWDQWH'HYHVHREVHUYDUDFDWHJRULDGHHPSUHJR
$&(66Ð5,26
A grande maioria dos contatores conta com um grande número de acessórios que podem ser acoplados a
eles que são os blocos de contatos auxiliares, temporizadores pneumáticos, bloco para bloqueio mecânico
(PHPyULD ODWFK), modulo de interface CC ( SDUD FRQWDWRUHV GH ERELQDV &$),conjunto de bloqueio ( LQWHU
WUDYDPHQWRPHFkQLFRRXEDODQFLPSDUDUHYHUVmRHHVWUHODWULkQJXOR), supressores e transientes.
%ORFRGH&RQWDWRV$X[LOLDU
Na grande maioria dos contatores, podem ser adicionados blocos de contatos auxiliares, exemplos:
7HPSRUL]DGRUHV3QHXPiWLFRV
É um dispositivo de tempo de ação eletro-pneumático, utilizado em comandos de contatores.
Atualmente este tipo de temporizador é muito utilizado, pois possui uma série de vantagens, sobre os
outros tipos.
9DQWDJHQV
Custo reduzido
Funcionamento simplificado
Ampla gama de variação de tempo
Dois tipos: ao repouso e ao trabalho
Alguns tipos economizam espaço e permitem serem acoplados diretamente a contatores, não necessitando
alimentação específica.
Possui um encaixe especial para ser montado sobre os contatores, sendo o dispositivo pneumático
acionado pelo núcleo do contator.
O temporizador pode ser, quando possível, acoplado aos contatores de potência, ou, acoplado a contatores
auxiliares. Também é chamado de bloco temporizado.
%ORFRSDUD%ORTXHLR0HFkQLFR0HPyULD/DWFK
O bloco de bloqueio mecânico tem por finalidade não permitir que o contator seja desligado, uma vez
acionado, o contator ficará mecanicamente ligado, mesmo que seja desligada a bobina, até que seja
desligado manualmente.
&RQMXQWRGH%ORTXHLR,QWHUWUDYDPHQWR0HFkQLFR
Os intertravamentos mecânicos impossibilitam os contatores de serem acionados simultaneamente, sendo
comumente utilizados nos circuitos de reversão de sentido de rotação de motores trifásicos, e partidas
especiais como partida estrela-triângulo.
6XSUHVVRUHVGH5XtGR
O nome supressor vem de suprimir, ou seja, cortar, eliminar. impedir que apareça, fazer que desapareça.,
anular, abolir. No caso destes supressores, impedir o ruído elétrico.
É extremamente importante a conexão de supressores de ruído de porte adequado diretamente em todas
as cargas indutivas(relés, contatores, solenóides, etc) acionadas ou não por um CLP (Controlador Lógico
Programável). O acionamento de cargas indutivas gera fortes ruídos elétricos que podem ultrapassar os
limites estabelecidos pelas normas. Os ruídos, se não atenuados em sua origem, podem atingir um CLP,
afetando seu funcionamento.
a1 a1 a1 a1
C1 C1 C1 C1
a2 a2 a2 a2
&LUFXLWRFRP'LRGR
Esta forma é a mais eficiente para limitar a tensão do circuito indutivo no momento do desarme. Porém,
podem trazer problemas pois aumenta o tempo de desarme caso a carga seja, por exemplo, um contator ou
uma solenóide.
O circuito pode ser utilizado somente para circuitos de corrente contínua, e a tensão de polarização reversa
do diodo dever ser maior que a da rede de alimentação e a corrente no mínimo igual a da carga.
&LUFXLWRFRP'LRGR=HQHU
O circuito com diodo zener é adequado quando o tempo de desarme do circuito com diodo é excessivo.
Assim como o circuito com diodo, ele só deve ser utilizado em circuitos de corrente contínua. A tensão do
zener dever ser superior a tensão de pico da fonte e a corrente no mínimo igual a da carga.
&LUFXLWRFRP9DULVWRU
O circuito com varistor limita a tensão do circuito indutivo de forma semelhante a do zener. Sua tensão de
condução é em geral maior que um zener e é bidirecional, possibilitando seu uso em circuitos de corrente
contínua e circuitos de corrente alternada, onde é mais utilizado.
Deve ser selecionado conforme a tensão máxima da fonte, energia armazenada na carga e vida útil
desejada.
&LUFXLWR5&
O circuito de proteção RC(Resistor em série com um Capacitor) pode ser montado em paralelo com o
contato ou em paralelo com a carga. A montagem em paralelo com os contatos é recomendada para cargas
de alimentação em corrente contínua. A montagem em paralelo com a carga é recomendada para cargas de
alimentação em corrente contínua e corrente alternada. Os circuitos RC são mais eficazes quando
utilizados em 100V.
Para selecionar os valores de R e C, recomenda-se que o resistor tenha de 0,5 Ω a 1Ω para cada 1V de
tensão, e o capacitor tenha 0,5µF a 1µF para cada 1 A de corrente. Por exemplo, em uma carga de 220V / 1
A pode-se utilizar um resistor de 220Ω r um capacitor de 1µF (o modelo do capacitor deve estar adequado
ao tipo e valor da tensão da carga).
&21',d¯(6'()81&,21$0(172(/e75,&2
4XDQWRjFRQWLQXLGDGHGRVFRQWDWRV
Os contatos devem estar com pressão adequada e não podem estar frouxos.
Os contatos não podem estar com suas pastilhas oxidadas, soldadas (coladas), queimadas, sujas de graxa
ou óleo lubrificante.
4XDQWRjFRQWLQXLGDGHGRVERUQHV
Os bornes devem estar limpos.
As roscas dos bornes e dos parafusos dos bornes não podem estar espanadas.
Os bornes não podem estar oxidados, queimados ou sujos de graxa ou óleo lubrificante
4XDQWRDRLVRODPHQWR
A carcaça e o suporte dos contatos móveis não podem estar trincados, quebrados ou queimados, por
comprometerem não apenas o funcionamento elétrico, mas também o mecânico.
A câmara de extinção do arco elétrico não pode estar trincada, quebrada ou deformada, bem como suas
divisórias que separam as fases do interior da mesma.
4XDQWRDRFLUFXLWRPDJQpWLFR
A bobina eletromagnética não pode estar queimada e nem com o isolamento danificado.
O núcleo magnético não pode estar com folgas, fora da posição de funcionamento, ou com acúmulo de pó
na área destinada ao contato magnético.
O anel de defasagem (anel de curto-circuito) não pode estar solto e nem interrompido.
O carretel da bobina não pode estar quebrado ou deformado, por comprometer não apenas o
funcionamento elétrico, mas também o mecânico.
&21',d¯(6'()81&,21$0(1720(&Ç1,&2
4XDQWRjVPRODVGHLQWHUUXSomR
As molas de interrupção devem estar com boa elasticidade; não podem estar quebradas ou fora de
posição.
4XDQWRDRVXSRUWHGRVFRQWDWRVPyYHLV
O suporte dos contatos móveis não pode estar trincado, quebrado ou queimado, por com prometer não
apenas o funcionamento mecânico, mas também o funcionamento elétrico.
'()(,726&20816
Se os componentes dos contatores tripolares e auxiliares não estiverem em boas condições de
funcionamento, poderão aparecer defeitos nestes dispositivos. Em conseqüência disto, toda a instalação
elétrica, que depende dos mesmos, será prejudicada, principalmente os motores da máquinas e
equipamentos que estiverem sendo comandados por eles.
Se os motores elétricos das máquinas e equipamentos não estiverem funcionando normalmente, pode ser
que o defeito não seja dos mesmos e sim, dos contatores tripolares e auxiliares.
Os defeitos que ocorrem com mais freqüência são:
&RQWDWRVPyYHLVHRXIL[RVVXMRVRXHPSRHLUDGRV
Se os contatos móveis e/ou fixos estiverem sujos ou empoeirados haverá mau contato e falhas
intermitentes nos contatores dos circuitos principal e de comando. Como conseqüência, surgirão falhas
nestes circuitos com desligamentos desnecessários.
&RQWDWRVPyYHLVHRXIL[RVR[LGDGRVTXHLPDGRVJDVWRVRXIURX[RV
Se os contatos móveis e/ou fixos estiverem oxidados, queimados, gastos ou frouxos haverá mau contato,
aquecimento e deformação dos contatos devido à redução da área de contato pela formação do arco
elétrico em razão do número de manobras dos contatores. Como conseqüência, surgirão falhas nos
circuitos principal e de comando com desligamentos desnecessários.
%RUQHVVXMRVTXHLPDGRVR[LGDGRVHRXFRPURVFDVHVSDQDGDV
Se os bornes estiverem sujos, queimados, oxidados e/ou com roscas espanadas, haverá mau contato e
super aquecimento destes bornes. Como conseqüência, haverá queima do isolamento dos contatores e dos
fios que estiverem conectados a esses bornes.
,'(17,),&$1'2'()(,726
A manutenção dos contatores geralmente divide-se em três etapas:
O eletricista precisa saber TXDOpRGHIHLWR
O eletricista precisa saber ORFDOL]DURGHIHLWR
O eletricista precisa saber FRUULJLURGHIHLWR
Sabe-se que os defeitos apresentados pelos contatores geralmente são:
'HIHLWRVTXDQWRjFRQWLQXLGDGHHLVRODPHQWR
'HIHLWRVTXDQWRDRVGLVSRVLWLYRVGHDFLRQDPHQWR
'HIHLWRVFDXVDGRVSRUFRQGLo}HVDPELHQWDLVDQRUPDLV
Conclui-se que a manutenção destes dispositivos será quanto à continuidade e isolamento (manutenção
elétrica), quanto aos dispositivos de acionamento (manutenção mecânica) e quanto as condições
ambientais (manutenção elétrica e/ou mecânica).
0DQXWHQomRTXDQWRjFRQWLQXLGDGHHLVRODPHQWR
4XDORGHIHLWR"
Contatos móveis e/ou fixos sujos ou empoeirados.
Contatos móveis e/ou fixos oxidados, queimados, gastos ou frouxos.
Bornes sujos, oxidados, queimados e/ou com roscas espanadas.
Parafusos dos bornes sujos, queimados, frouxos ou com roscas espanadas.
Molas de pressão dos contatos móveis quebradas ou fora da posição.
Bobina com espiras em curto-circuito.
Bobina queimada.
Fio ou fios terminais da botoeira rompidos.
Carcaça isolante trincada, quebrada ou queimada.
Câmara de extinção do arco elétrico trincada, quebrada ou queimada.
Suporte dos contatos móveis trincado, quebrado ou queimado.
Carretel da bobina trincado, quebrado ou queimado.
(63(&,),&$d®27e&1,&$
6,(0(16
1 - 3TF40 10-OA
9 3/2,2 5/3,7 6/4,5 21 1 1 3TF40 11-OA 16A
2 2 3TF40 22-OA
1 - 3TF41 10-OA
12 4/3 7,5/5,5 7,5/5,5 21 1 1 3TF41 11-OA 16A
2 2 3TF41 22-OA
1 - 3TF42 10-OA
16 6/4,5 10/7,5 10/7,5 32 1 1 3TF42 11-OA 25A
2 2 3TF42 22-OA
1 - 3TF43 10-OA
22 7,5/55 15/11 15/11 32 1 1 3TF43 11-OA 25A
2 2 3TF43 22-OA
1 1 3TF44 11-OA
32 12,5/9 20/15 25/18,5 65 63A
2 2 3TF44 22-OA
1 1 3TF45 11-OA
38 15/11 25/18,5 30/22 65 63A
2 2 3TF45 22-OA
)L[DomRSRUSDUDIXVRV
Para 3TF57 até 3TF69: 110V a 132V 220V a 240V 380V a 440V * somente para 3TF40 até 3TF51
50Hz e 60Hz– F 7 50Hz e 60Hz- M 0 50Hz e 60Hz- Q 7 ** somente para 3TF40 até 3TF49
%27¯(6'(&20$1'2
%27¯(6'(&20$1'2(/e75,&2(%272(,5$6
São dispositivos destinados a comandar, no local ou à distância e de forma indireta, os equipamentos de
manobra e/ou de operação através de um acionamento de curta duração.
A função deste dispositivo é a de comandar e automatizar circuitos indutivos e resistivos. Através do
acionamento dos botões de comando elétrico torna-se possível a interrupção momentânea e ligação
normal dos circuitos bem como as interrupções de emergência e operações de segurança nos comandos.
Existem vários tipos de botões de comando elétrico, por exemplo:
%27¯(6'(&20$1'2'(,038/6®2
Os botões de comando de impulsão são aqueles nos quais o acionamento é obtido através da pressão do
dedo operador no cabeçote de comando dos botões.
%27¯(6'(&20$1'2'(&2087$d®2
Os botões de comando de comutação são aqueles nos quais o acionamento é obtido através do giro de
alavancas, Knobs ou chaves tipo YALE.
&20321(17(6'(80%27®2'(&20$1'2(/e75,&2
Existem umas variedades muito grandes de botões de comando elétrico. Cada fabricante adota detalhes de
acabamento próprio. Porém, o princípio de construção e as características técnicas são padronizados.
Os botões de comando elétrico compõe-se dos seguintes elementos básicos:
%ORFRGHFRQWDWRV
Alguns fabricantes desenvolvem botões de comando com blocos de contatos intercambiáveis, permitindo
a troca do bloco sem a alteração do cabeçote de acionamento.
&DEHoRWHGHFRPDQGR
É o elemento de acionamento do botão de comando elétrico. Existe no mercado uma variedade muito
grande de modelos, como knobs, chaves tipo yale, botões com sinalização, etc.
&RUSR,VRODQWH
Serve para envolver os contatos e sustentar os bornes para conexão. É feito de material isolante e de boa
resistência mecânica. Não absorve umidade.
&RQWDWRV
São elementos responsáveis pela continuidade da passagem de corrente elétrica no circuito.
Os contatos são em forma de pastilha feitas em liga de prata, elemento que assegura baixa resistência de
contato. São montados em uma ponte móvel condutora e guiadas por uma ou duas molas independentes
que permitem uma perfeita justaposição das pastilhas. O fechamento dos contatos móveis aos fixos é
obtido através de um movimento por impulso ou comutação do cabeçote.
Os contatos são sustentados pelo corpo isolante.
Este conjunto é denominado de %ORFRGH&RQWDWRV.
Cada bloco de contatos, geralmente, possue um contato normalmente aberto, também chamado de
“fechador”, NA (normalmente aberto) ou NO (Normal Open); e outro normalmente fechado, também
chamado de “abridor” NF (normalmente fechado) ou NC (Normal Close).
Pelo princípio da construção modular, há possibilidade de adaptar até o máximo de quatro blocos de
contato por cada botão de comando elétrico. Ampliando assim, a ampliação deste dispositivo de comando.
Este princípio é denominado de blocos de contatos intercambiáveis.
A vida útil média deste contatos é de cerca de 10 milhões de manobras.
%RUQHVSDUDFRQH[}HV
São elementos que estabelecem a ligação dos condutores aos contatos fixos.
3ODTXHWDGHLGHQWLILFDomR
É uma etiqueta metálica ou plástica com as indicações de manobras, posicionadas na frente dos botões de
comando elétrico.
%272(,5$
A um conjunto formado por dois ou mais botões de comando elétrico dá-se o nome de botoeiras.
As Botoeiras são empregadas nos circuitos industriais típicos de serviços pesados, como por exemplo, em
máquinas que possuam dois ou mais motores elétricos. O comando destes motores é feito separadamente,
através de botões distintos, localizados em um mesmo invólucro.
As botoeiras mais empregadas industrialmente são:
,'(17,),&$d®2'(%27¯(6'(&20$1'2
Os botões de comando elétrico são fabricados segundo um código internacional de cores, o que facilita a
identificação do regime de funcionamento das máquinas que são comandas pelos mesmos.
Os botões de comando elétrico geralmente são fabricados nas seguintes cores:
3DGUmRGHFRUHV
&RU 5HJLPHGHIXQFLRQDPHQWR
Existem também botões de comando elétricos luminosos ou iluminados, com a finalidade de executar o
comando e a sinalização dos circuitos simultaneamente.
Os botões de comando elétrico luminosos possuem um lâmpada incandescente ou néon, que funciona com
a tensão nominal da rede de alimentação. Em alguns botões, a tensão para a lâmpada é reduzida através
de transformadores ou resistores incorporados ao mesmo.
Os botões luminosos também são identificados com as cores padronizadas.
(63(&,),&$d®2'2%27®2'(&20$1'2
&RUUHQWH1RPLQDO
Os botões de comando elétrico são fabricados para valores de corrente nominal relativamente pequenos,
entre 0,1A a 25A para valores de corrente nominal e de 1A a 80A para valores de corrente de ruptura
(corrente máxima de interrupção sob condições anormais do circuito).
7HQVmR1RPLQDO
Existem no mercado botões de comando elétrico próprio para a ligação dos circuitos de comando de 24V,
48V, 110V, 220V, 380V, 500V e 550V como valores de tensão nominal.
Os botões de comando elétrico apresentam outra característica elétrica que é a tensão de teste. Esta tensão
corresponde à resistência do isolamento do botão por um tempo reduzido. A tensão de teste é cinco vezes
maior que a tensão nominal.
Se um botão de comando elétrico tem 110V de tensão nominal, a tensão de testes será de 550V.
6,0%2/2*,$
Existe uma variedade de representações da simbologia dos botões de comando elétrico, por parte dos
fabricantes. Porém, esta variedade se resume em pequenos detalhes que não prejudicam sua interpretação.
No Brasil, geralmente, adota-se a simbologia da ABNT.
O símbolo básico para representação dos elementos que compõem os botões de comando elétrico é:
Os botões de comando elétrico são especificados pela letra % minúscula e um índice numérico que
especifica o número relativo do botão no circuito elétrico.
Obs: Geralmente o botão que desligar o circuito e denominado E(B índice zero).
Abaixo se tem a simbologia adotada por fabricantes:
Desta forma, tem-se a representação de um botão – b1, com um contato normalmente fechado (abridor) e
dois normalmente abertos (fechadores).
Os botões de comando elétrico são representados apenas nos diagramas de comando elétrico.
)81&,21$0(172
Estando o botão de comando elétrico desligado, isto é, não sendo pressionado, o circuito permanece
desligado, pois o comando não foi acionado.
0$187(1d®2
Para saber se as condições de funcionamento estão adequadas, o eletricista precisa fazer uma inspeção nos
botões de comando elétrico.
Se as condições de funcionamento dos botões de comando elétrico não forem adequadas, causarão defeitos
em seu funcionamento. Em conseqüência disto, toda a instalação elétrica será prejudicada, principalmente
os motores das máquinas.
Portanto, quando um motor ou uma máquina não funciona, não significa que o defeito seja no mesmo,
pode ser do botão de comando elétrico.
&RQWLQXLGDGHGRVFRQWDWRV
Os contatos devem estar com pressão; não podendo estar frouxos ou com folgas.
A mola de pressão dos contatos deve estar com boa elasticidade; não pode estar quebrada ou fora da
posição de trabalho.
As pastilhas dos contatos não podem estar oxidadas, queimadas ou fundidas.
A ponte condutora que une uma pastilha de contato a outra, não pode estar empenada, trincada ou
queimada.
&RQWLQXLGDGHQRVERUQHV
Os parafusos dos bornes devem estar firmes ou apertados.
Os bornes devem estar limpos; não podem estar oxidados.
As roscas dos bornes não podem estar com as roscas espanadas.
Os parafusos dos bornes não podem estar com as roscas espanadas ou com a fenda danificada.
,VRODPHQWR
O corpo isolante que aloja os contatos (bloco de contatos) deve estar em perfeitas condições; não pode
estar trincado, quebrado ou queimado.
)XQFLRQDPHQWR0HFkQLFR
O cabeçote de comando deve estar em perfeitas condições; não podendo estar trincado, quebrado ou com
folga.
As molas e as travas devem estar encaixadas na posição de trabalho. As molas devem estar com boa
elasticidade; não podem estar quebradas.
A fixação dos botões ou botoeiras deve estar de acordo com as condições de funcionamento; os botões ou
botoeiras devem estar bem instalados, obedecendo às normas de segurança.
Os blocos de contato devem estar bem encaixados.
O eixo ou barra de apoio, que impulsiona os contatos, não pode estar empenado, quebrado ou fora da
posição.
$&(66Ð5,26
6,1$/,=$d®2
6,1$/,=$d®2
Sua função é chamar a atenção para uma situação determinada em um circuito, em uma máquina ou em
um conjunto de máquinas, podendo ser de forma visual ou sonora.
6,1$/,=$d®262125$
É composta por elementos sonoros como campainhas, buzinas, cigarras e etc...
As buzinas são usadas para indicar o início de funcionamento de uma máquina ou ficar à disposição do
operador, quando necessária.
É usada em máquinas e dispositivos que se movimentam (para chamar a atenção) como por exemplo em
pontes rolantes.
Existem vários tipos de buzinas, sendo geralmente utilizado o modelo abaixo.
6,1$/,=$d®29,68$/
A sinalização visual ou sinalização luminosa tem grande aplicação nas indústrias.
É muito utilizada nas sinalizações de painéis de comando elétrico e etc...
Esta sinalização além de ser luminosa-iluminada, utiliza as mesmas cores dos botões de comando elétrico.
3$'5®2'(&25(63$5$6,1$/,=$'25(6
Da mesma forma que os botões, os sinalizadores luminosos seguem um norma de identificação de cor.
6,0%2/2*,$
Nos diagramas de comando elétrico, os sinalizadores sonoros e visuais são representados segundo a
norma da ABNT conforme a tabela abaixo:
6,1$/,=$'25(6
'LVSRVLWLYR 6tPEROR
Buzina
Campainha
Sirene
Cigarra
Lâmpada sinalizadora
',6326,7,926'(3527(d®2
',6326,7,926'(3527(d®2
Os dispositivos de proteção são aqueles utilizados para proteger uma máquina e/ou equipamento ou o ser
humano. Os dispositivos mais comuns que protegem as máquinas e equipamentos são normalmente os
diversos tipos de relés, e o dispositivo mais comum que protege o ser humano é o aterramento.
Um relé de proteção é um dispositivos de proteção, cujos contatos auxiliares comandam, perante certas
grandezas elétricas (corrente e tensão), outro dispositivo, através de circuitos auxiliares. Os relés de
proteção podem ser dispositivos individuais ou componentes de dispositivos de manobras.
Os principais tipos de relés de proteção são os relés de proteção contra sobrecarga, os relés de proteção
contra curto-circuito e os relés de proteção contra sub-tensão.
Existem relés de sub-tensão e sobre tensão, também conhecidos como de mínima e máxima tensão, que
funcionam com circuitos eletrônicos integrados.
5(/e'(3527(d®2&2175$62%5(&$5*$5(/e7e50,&2
Dispositivo de proteção e, eventualmente, de
comando a distância, cuja operação é
produzida pelo movimento relativo de
elementos mecânicos sob ação de
determinados valores de corrente nos circuitos
de entrada.
Com a circulação da corrente nominal do
motor (para qual o relé esta regulado), os
bimetais curvam-se. Isto porque o bimetal é
composto de dois materiais com coeficientes
diferentes de dilatação: a curvatura do bimetal
se dá para o lado do material de menor
coeficiente.
Quando a corrente que está circulando é a
nominal do motor, a curvatura dos bimetais
ocorre, mas não é suficiente para o desarme do
relé.
No caso de uma sobrecarga, os bimetais apresentarão uma curvatura maior. Com isto ocorrerá o
deslocamento da alavanca de desarme. Este deslocamento é transferido ao circuito auxiliar, provocando,
mecanicamente, o desarme do mesmo.
²&RQWDWRV
Parte do dispositivo, através do qual um circuito é ligado ou interrompido. Há os contatos móveis e os
contatos fixos que, nos relés contra sobrecarga são denominados auxiliares. Em alguns relés, os contatos
auxiliares podem retornar automaticamente, em outros, o retorno é manual.
²0HFDQLVPRGHUHJXODJHP
É o elemento, através do qual se faz a regulagem da corrente máxima solicitada pela carga, que poderá
circular no circuito onde os relés de sobrecarga estiverem protegendo.
²(OHPHQWRVELPHWiOLFRV
São elementos feitos de metais diferentes e unidos entre si. Ao serem percorridos por uma corrente elétrica
produzem através do efeito térmico, uma dilatação e conseqüentemente deflexão, acionando a alavanca de
acionamento dos contatos móveis do relé de sobrecarga.
²%RWmRGHUHVHW
É o elemento cuja função é a de armar os contatos auxiliares do relé de sobrecarga, após uma sobrecarga.
²$ODYDQFDGHDFLRQDPHQWR/LQJHWD
É o elemento de ligação mecânica entre os elementos bimetálicos. É feita de fibra isolante e se posiciona no
interior do relé térmico, acionando o mecanismo dos contatos móveis.
²,QYyOXFURRXFDUFDoD
É a parte que aloja todos os componentes do relé contra sobrecarga. É feita de material isolante, que
oferece alta resistência elétrica e mecânica.
²%RUQHVSDUDFRQH[}HV
(OHPHQWR%LPHWiOLFR
É constituído de duas lâminas, bastante finas, de metais de diferentes coeficientes de dilatação. Estas
lâminas normalmente são de ferro e níquel, sobrepostas e soldadas, formando o ELPHWDO.
Como o coeficiente de dilatação do ferro, é menor que o coeficiente de dilatação do níquel, este conjunto,
quando aquecido, provoca um encurvamento.
Este efeito é aproveitado para proteger os motores elétricos, para que não venham a queimar o seu
bobinado quando for solicitado uma sobrecarga. A corrente absorvida pelo motor elétrico passa (direta ou
indiretamente) através do elemento bimetálico. No caso de haver uma sobrecarga no motor, haverá um
aumento de corrente nos seus bobinados. Esta corrente de maior intensidade, passará através do elemento
bimetálico, provocando o seu aquecimento, o que ocasionará o seu encurvamento.
,QWHUUXSWRUGRUHOpWpUPLFRGHVREUHFDUJD
Como já foi visto, o relé térmico de sobrecarga é um' componente constituído basicamente de duas peças
que são os elemento bimetálicos e o interruptor do relé térmico.
Interruptor
Elemento
Bimetálico
Se após o rearme, o relé térmico voltar a desarmar-se, indica que existe anormalidade no circuito e que
deverá ser corrigida, pois, caso contrário, o relé (que é um elemento de proteção) não permanecerá
armado.
)XQFLRQDPHQWR
Indicador de atuação
Botão de regulagem
Botão de reset
&RQH[mR,QGLUHWD
Botão de teste
Os TC’s são transformadores destinados a reproduzir em seus secundários a corrente de seus circuitos
primários em uma proporção definida, conhecida e adequada para o uso em instrumentos de medição,
controle e proteção.
São responsáveis pela redução das altas correntes dos circuitos primários, tornando possível a utilização,
em seu secundário, de relés de proteção de custo mais baixo.
As correntes de saturação dos TC’s para uso em proteção atingem valores 10 a 20 x In, assim o TC não
sofre saturação no instante da partida de motores elétricos, quando a corrente atinge valores de 6 a 8 x In.
'LPHQVLRQDPHQWR
Um outro aspecto a ser considerado com relação ao relé térmico de sobrecarga é a sua escolha e
regulagem.
Os relés térmicos permitem um regulagem, para atuar dentro de uma determinada faixa de intensidade de
corrente. Como a faixa de regulagem é reduzida, existe uma variedade de relés térmicos para propiciarem
a proteção dos mais variados motores elétricos. Cada fabricante adota um código para determinar o
tamanho e os limites de corrente dos seus relés térmicos de uma certa marca.
7DEHODGHHVFROKD
A corrente nominal do motor é a característica básica de escolha da faixa de corrente de um relé. Serve
inclusive para ajuste do mesmo, através do botão de regulagem.
Uma vez escolhido o relé térmico, deve-se proceder a regulagem do mesmo, para propiciar a proteção
ideal. a regulagem do relé térmico é feita, girando-se o botão de regulagem, até que o valor correspondente
a corrente nominal do motor, fique voltado para o ponto de referência.
UHOpVWULSRODUHVHPVLVWHPDVPRQRIiVLFRVH%LIiVLFRV
Neste caso o relé deve ser ligado como a figura, sendo que o relé comporta-se como se estivesse
carregado para serviço trifásicos.
/LJDomRSDUDVHUYLoRPRQRIiVLFR /LJDomRSDUDVHUYLoRELIiVLFR
5(/e'(3527(d®2&2175$&8572&,5&8,72
O relé de proteção contra curto-circuito também conhecido como relé de proteção contra sobre corrente é
um dispositivo de proteção, sensível ao aumento da intensidade de corrente, que excede os valores de 10 a
12 vezes a corrente nominal (corrente considerada curto-circuito), cujo funcionamento se baseia no
principio eletromagnético.
²%RELQDGHGLVSDURHOHWURPDJQpWLFR
É o elemento responsável pelo disparo no desligamento do relé de proteção contra curto-circuito, quando
houver uma sobrecarga excessiva, que atinja de 10 a 12 vezes a corrente nominal (conhecida como corrente
de curto-circuito).É construída com poucas espiras de fio grosso.
²0HFDQLVPRGHGLVSDUR
É o mecanismo responsável pelo desarme do relé de proteção, quando houver desligamento por curto-
circuito, sobrecarga e subtensão.
²0RODGRPHFDQLVPRGHGLVSDUR
É a mola responsável pela abertura e fechamento do mecanismo de disparo, que comanda os contatos.
Esta mola aparece no interior da bobina, obrigando o mecanismo de disparo a ficar em repouso.
Os demais componentes do relé de proteção contra curto-circuito já foram descritos acima, quando foi
abordado os componentes dos relés de proteção contra sobrecarga.
Obs:2UHOpGHSURWHomRFRQWUDFXUWRFLUFXLWRSURWHJHFDGDIDVHLQGLYLGXDOPHQWH
)XQFLRQDPHQWR
Os relés de proteção contra curto-circuito são dispositivos eletromagnéticos, que se constituem de uma
bobina com um núcleo fixo e um núcleo móvel. Quando ocorre uma sobrecarga que excede de 10 a 12
vezes a corrente nominal, conhecida como corrente de curto-circuito, essa corrente circulará pela bobina
(que está em série no circuito de cada fase), que criará um campo magnético. A força produzida par esse
campo magnético é maior que a força potencial da mola, que mantêm o núcleo móvel, separado do núcleo
fixo no eixo da abertura central da bobina. Portanto, em condições normais, ou seja, em operação sem que
a corrente exceda os valores citados, o núcleo móvel se mantém separado do núcleo fixo pela força
potencial da mola.
Os relés de curto-circuito, em geral, são parte de um dispositivo de manobra, por tanto vêm embutidos na
mesma carcaça do dispositivo.
5(/e'(3527(d®2&2175$68%7(16®2
O relé de proteção contra subtensão, também conhecido como bobina de mínima tensão, é um dispositivo
de proteção sensível à redução da tensão, chamada mínima ou subtensão, cujo funcionamento se baseia no
princípio eletromagnético. Quando ocorre a redução da tensão chegando a 60% do valor nominal da
tensão, o relé contra subtensão se desarmará, porque a tensão abaixo deste percentual prejudicará a
máquina e/ou equipamento que estiver sendo protegido pelo relé.
)XQFLRQDPHQWR
Os relés de proteção contra subtensão, tem seu principio de funcionamento semelhante ao dos relés contra
curto-circuito.
Constituem-se de uma bobina com um núcleo fixo e um núcleo móvel, fazendo parte, em geral, de um
dispositivo de manobra. O núcleo móvel está separado do núcleo fixo, por uma mola.
Ao se energizada a bobina (que está em paralelo com o circuito principal, ou seja, em paralelo com o relé
de sobrecarga e com o relé de curto-circuito), ela cria condições de travar o mecanismo de manobra,
quando o mesmo for acionado, mantendo-o ligado.
&$5$&7(5Ì67,&$6(/e75,&$6
As características elétricas dos relés são colocadas pelos fabricantes no corpo do relé.
Por exemplo, as características elétricas da placa de identificação abaixo:
7HVmRGHLVRODPHQWR
Varia de país para país, tendo como referência as normas técnicas adotadas. Assim sendo, na placa
apresentada, a tensão de isolamento é variável, ou seja.
)DL[DGHDMXVWH
Na placa apresentada a faixa de ajuste é de 16A – 25A.
&DUDFWHUtVWLFDVGRVUHOpV
Em alguns tipos de relés de proteção contra sobrecarga (bimetálicos), os símbolos dos elementos
bimetálicos aparecem na placa e dependendo do tipo, o número de contatos pode ser 1 contanto NF(21-
22), 1 contato de comutação (conhecido como reversível) (21-22 | 21-23), 1 contato NF(95-97) e um contato
NA(97-98).
Em alguns relés, as placas apresentam a indicação dos fusíveis, retardados e/ou rápidos.
Algumas características elétricas dos relés de proteção contra curto-circuito e subtensão não vêm indicadas
na placa. Mas, como já foi visto, a corrente do relé de proteção contra curto-circuito atinge de 10 a 12 vezes
a corrente máxima de regulagem. A proteção exercida pelo relé de subtensão permitirá, que a tensão de
serviço caía para no máximo 60% do valor da mesma, desarmando assim o relé.
166 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
6LPERORJLD
Nos esquemas elétricos os relés são representados segundo as normas da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).
5HSUHVHQWDomRLQGLYLGXDOGRVUHOpVGHSURWHomR
A simbologia apresentada pela ABNT, para os relés de proteção contra sobrecarga, (eletromagnéticos)
aparece, muitas vezes em diagramas elétricos, representando relés de proteção contra curto-circuito.
',6-81725(6
Denominam-se disjuntores os dispositivos de manobra e proteção, capazes de estabelecer, conduzir e
interromper correntes em condições normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por tempo
especificado e interromper correntes em condições anormais especificadas do circuito, tais como as de
curto-circuito e/ou sobrecarga.
Os disjuntores denominados térmicos possuem um dispositivo de interrupção da corrente constituído por
lâminas de metais de coeficientes de dilatação térmica diferentes (latão e aço), soldados. A dilatação
desigual das lâminas, por efeito do aquecimento, provocado por uma corrente de sobrecarga moderada de
longa duração, faz interromper a passagem da corrente no circuito, porque a dilatação desigual das
lâminas determina que as mesmas se curvem e desliguem o dispositivo. Esses dispositivos bimetálicos são
UHOpV WpUPLFRV e, em certos tipos de disjuntores, são ajustáveis em função da temperatura ambiente. Além
dos relés bimetálicos, muitos disjuntores são providos de relés magnéticos (bobinas de abertura), que
atuam mecanicamente, desligando o disjuntor quando a corrente é intensa e de curta duração (relés de
máxima). Desarmam, também, quando ocorre um curto-circuito em uma ou nas três fases.
Os tipos que possuem “bobina de mínima” desarmam quando falta tensão em uma das fases. A figura
abaixo mostra como atua o elemento térmico bimetálico.
'LVMXQWRUFRPSURWHomRWpUPLFDDSHQDV
Quando ocorre um aumento de intensidade da corrente, o elemento bimetálico (1) se desloca, provocando
o desarmamento da peça (2), a qual recebe a ação de uma mola.
Este tipo de disjuntor é ideal para proteção contra sobrecarga.
O disjuntor representado esquematicamente na figura abaixo é do tipo eletromagnético.
'LVMXQWRUFRPSURWHomRHOHWURPDJQpWLFDDSHQDV
Quando uma corrente de determinada intensidade percorre a bobina (1), a haste (2) é atraída; a peça (3)
destrava a alavanca (4), que, pela ação de uma mola, desliga o contato (5).
Este tipo de disjuntor é ideal para proteção contra curto-circuito.
A figura abaixo representa um disjuntor com proteção térmica e eletromagnética.
'LVMXQWRUFRPSURWHomRWpUPLFDHHOHWURPDJQpWLFD
',6-81725,1'8675,$/
É um dispositivo de manobra mecânico, utilizado para comandar motores elétricos trifásicos.
Os disjuntores industriais são utilizados para conduzir correntes sob condições normais do circuito, assim
como interromper correntes sob condições anormais do circuito, como por exemplo um curto-circuito,
uma sobrecarga ou uma queda de tensão. São utilizados também para manobra de motores, para
derivação de redes ou proteção de outros circuitos.
&DUDFWHUtVWLFDVHOpWULFD
As características elétricas mais importantes do disjuntor industrial, e, que devem ser observadas, são:
7HQVmR1RPLQDO
A tensão nominal dos disjuntores industriais em baixa tensão é normalmente dimensionado ara tensões
entre 220V e 660V.
&RUUHQWH1RPLQDO
Varia desde alguns décimos de ampéres até 1600A, dependendo do tipo de disjuntor, aplicação e
fabricante. A escolha do disjuntor deve ser realizada de modo que a sua faixa de operação esteja dentro da
corrente nominal da carga.
)UHTrQFLD
Os disjuntores industriais são fabricados para trabalharem em freqüências iguais as da rede onde vai ser
utilizado. Existem fabricações de disjuntores desde 40Hz até 60Hz.
Tanto na instalação, como na compra, estes dados devem ser considerados, sempre observando as
características elétricas do equipamento ou circuito em que vai ser utilizado.
7LSRVGHGLVMXQWRUHV
No mercado brasileiro são poucas as indústrias que produzem este tipo de disjuntor. Mesmo assim, existe
uma grande variedade de modelos e tipos de disjuntor industrial.
Cada modelo possui uma faixa de aplicação e tem características próprias, devendo ser consultado os
catálogos dos fabricantes para se determinar o tipo a ser utilizado.
)XQFLRQDPHQWR
Nos disjuntores industriais o relé de sobrecarga e o relé de sobrecorrente possuem função conjunto de
proteção à carga, ambos acionam o mesmo dispositivo disparador de destravamento mecânico dos
contatos.
O disjuntor industrial possui ainda, um dispositivo único para regular a corrente de disparo dos relés de
sobrecarga e sobrecorrente. A regulagem deve ser feita em função da corrente nominal da carga, podendo
haver um ajuste para mais, em torno de 10% a 20%, dependendo das condições de trabalho do
equipamento.
Em alguns modelos de disjuntor industrial existem também o relé de subtensão, normalmente utilizado
como opcional.
'LVSRVLWLYRVGHFRPDQGR
Os dispositivos de comando são componentes elétricos ou mecânicos que se destinam a comandar direta
ou indiretamente a abertura ou fechamento dos contatos do disjuntor industrial.
Os dispositivos normalmente utilizados no comando do disjuntor industrial são o dispositivo de comando
mecânico manual, dispositivo de comando à distância e dispositivo de comando por botoeira.
'LVSRVLWLYRGH&RPDQGR0HFkQLFR0DQXDO
É o único dispositivo que permite ligar e desligar o disjuntor industrial por atuação direta do operador
sobre o sistema mecânico. O acionamento do sistema mecânico pode ser realizado por alavancas ou teclas.
Quando o acionamento for através de alavanca, para fazer a ligação, devemos girar a alavanca no sentido
horário, ocorrendo o travamento da retenção mecânica dos contatos, fechando o circuito.
Para desligar, gira-se a alavanca no sentido anti-horário, destravando a retenção mecânica dos contatos
Obs: Em alguns modelo de disjuntor industrial existe um botão para o desligamento do disjuntor, sendo a
alavanca utilizada somente para ligar o disjuntor.
Quando o acionamento for por manopla, deve-se empurrar a manopla para cima para ligar e para baixo
para desligar o disjuntor.
A condição de ligado ou desligado é indicada, também, por símbolos impressos no corpo do disjuntor ou
no dispositivo de acionamento.
'LVSRVLWLYRGH&RPDQGRj'LVWkQFLD
Os disjuntores industriais podem possuir, além do dispositivo de comando mecânico manual, um
dispositivo de comando à distância. Este dispositivo de comando só pode ser utilizado para desligamento
do disjuntor, portanto, não sendo possível ligar o disjuntor através deste dispositivo.
Para obter este comando à distância, é necessário incorporar ao disjuntor um relé que possibilite o
destravamento da retenção mecânica dos contatos. Os relés utilizados neste dispositivo pode ser o relé de
impulso e o relé de subtensão.
Fisicamente os relés são semelhantes, mas no funcionamento, um é o contrário do outro. Ao utilizarmos o
relé de subtensão enquanto está energizado, mantém travada a retenção mecânica dos contatos.
Quando é cortada a alimentação do relé de subtensão, por meio de um elemento interruptor, haverá o
destravamento dos contatos do disjuntor e, conseqüente a abertura do circuito entre a rede e a carga.
Quando for utilizado o relé de impulso e este for alimentado, utilizando-se um elemento que feche o sue
circuito, o relé de impulso atrairá a parte móvel do núcleo fazendo com que libere o travamento dos
contatos do disjuntor e a conseqüente abertura do circuito de alimentação.
Nota-se que quando o dispositivo de comando à distância utilizar o relé de impulso para desligar o
disjuntor, deve-se alimentar o circuito e, quando for utilizado o relé de subtensão deve-se cortar a
alimentação do circuito, ocorrendo assim, o destravamento da retensão mecânica.
Outra característica importante, é que o dispositivo de comando à distância só permite o desligamento do
disjuntor, pois a operação “ligar” só é possível através do dispositivo de comando mecânico manual.
Esta forma de desligamento à distância é muito prática, pois permite o comando em mais de um ponto e
dispensa a presença do operador junto ao disjuntor.
Os dispositivos de comando à distância utilizam elementos que interrompem ou fecham o circuito de
alimentação, estes dispositivos são chamados de botoeiras.
,17(5583725'(&255(17('()8*$
Este dispositivo tem por finalidade a proteção de vidas humanas contra acidentes provocados por
choques, no contato acidental com redes ou equipamentos elétricos energizados. Oferece, também,
proteção contra incêndios que podem ser provocados por falhas no isolamento dos condutores e
equipamentos. A experiência mostra que não se pode, na prática, evitar que ocorra uma certa corrente de
fuga natural para a terra, apesar do isolamento da instalação. Esta corrente é inferior ou igual a 30 mA.
Quando a corrente de fuga atinge valor que possa comprometer a desejada segurança, o dispositivo de
que estamos tratando desliga a corrente. O interruptor de corrente é usado em redes elétricas com o neutro
aterrado, devendo este condutor passar pelo transformador de corrente do dispositivo.
Como exemplo, citamos o modelo FI da Siemens, tipo 5SV3071-5B, que funciona para uma corrente
nominal de 40 A e desarma para uma corrente nominal de fuga de 30 mA, sob tensões de 220 a 400V.
A tabela acima indica, também, o interruptor para a corrente nominal de fuga de 500mA, aplicável,
apenas, para proteção da instalação contra riscos de incêndio, uma vez que esse valor da corrente de fuga
ultrapassa em muito o limite permissível para proteção contra riscos pessoais.
A figura abaixo, mostra o interruptor de corrente de fuga modelo FI, da Siemens, para , nominal = 63 A e ,
fuga = 500 mA.
,QIOXrQFLDVREUHRFRUSRKXPDQRGDFRUUHQWHGHIXJD
7(0325,=$'25(6
Os relés de tempo são largamente utilizados, quando se faz necessária a presença de circuitos de comando
elétrico automatizados.
O relé é um dispositivo de comando, local ou à distância, cujos contatos auxiliares comandam outros
dispositivos individuais, ou componentes de dispositivos de manobra.
O relé de tempo, para comando elétrico é um dispositivo elétrico, que possui um ajuste de tempo, para
operar com retardamento, no acionamento ou no desligamento de circuitos de comando.
Existem vários tipos de relé de tempo como, por exemplo:
Bimetálico, eletromecânico, pneumático e eletrônico.
(/(0(1726'(807(0325,=$'25
Os temporizadores geralmente são constituídos pelos seguintes elementos:
²&RQWDWRV)L[RV
Parte de um elemento de contato fixado à carcaça do dispositivo de manobra. Sobre os contatos fixos são
pressionados, quando acionados os contatos móveis.
²&RQWDWRV0yYHLV
Constitui-se de uma peça de cobre com dois pontos de contato de prata, movida quando ocorre o
acionamento do comando do dispositivo de manobra.
²(VFDODGHDMXVWH
É uma escala graduada em segundos, minutos ou horas, através da qual se pode programar o tempo
necessário para o acionamento de algum outro circuito.
².QREGHDMXVWHGHWHPSR
É uma peça que tem por finalidade propiciar o ajuste ao tempo estabelecido.
²&RUSRLVRODQWH
²%RUQHVSDUDFRQH[}HV
São componentes destinados à interligação do relé ao circuito a ser controlado.
Nos relés de tempos bimetálicos, eletromecânicos e eletrônicos, os bornes são colocados nas extremidades
dos contatos fixos e móveis. No caso dos relés de tempo pneumáticos, os bornes podem estar colocados
como nos demais relés ou apenas nas extremidades dos contatos fixos.
7(0325,=$'25(6%,0(7É/,&26
É um dispositivo elétrico, que através de elementos bimetálicos aciona, em um tempo pré-determinado,
um mecanismo que fará abrir e/ou fechar contatos móveis temporizados.
Além dos componentes básicos, o relé de tempo bimetálico se compõe também de lingüeta de
acionamento, elementos bimetálicos e mecanismo de ajuste.
/LQJHWDGHDFLRQDPHQWR
É o elemento de ligação mecânica entre os elementos bimetálicos. É feita de fibra isolante e se posiciona no
interior do relé, acionando o mecanismo dos contatos móveis.
(OHPHQWRVELPHWiOLFRV
São elementos feitos de metais diferentes e unidos entre si. Ao serem percorridos por uma corrente elétrica
produzem, através do efeito Joule, uma dilatação e conseqüente deflexão, acionando o mecanismo dos
contatos móveis do relé.
0HFDQLVPRGHDMXVWH
É o elemento através do qual se faz o ajuste do rele de tempo bimetálicos. Tal ajuste se faz através de um
gatilho, no qual atuam as molas do mecanismo de acionamento, aumentando e reduzindo a pressão do
mesmo. Isso exigirá dos elementos bimetálicos maior ou menor dilatação, para o acionamento dos contatos
móveis do relé de tempo.
7(0325,=$'25(6(/(7520(&Ç1,&26
É um dispositivo elétrico, que através de um motor, redutores e engrenagens,
aciona em um tempo pré-determinado um mecanismo que fará abrir e/ou fechar
contatos móveis temporizados.
Além dos componentes básicos, o relé de tempo eletromecânico se compõe
também de motor, mecanismo de ajuste de tempo, mecanismo de acionamento e
micro interruptor.
0RWRU
Tem como função fazer girar as engrenagens que movimentam o acionador
eletromecânico do relé, fazendo abrir e/ou fechar os contatos do micro
interruptor.
0HFDQLVPRGHDMXVWHGHWHPSR
É composto de um conjunto de engrenagens, que são diretamente acionadas pelo knob.
Neste conjunto existe um pino, que tem por função posicionar os elementos acionadores do micro
interruptor quanto ao tempo programado, através da escala graduada, externamente.
0HFDQLVPRGHDFLRQDPHQWR
É o eixo giratório onde estão montados os cames, que irão acionar o micro interruptor.
0LFURLQWHUUXSWRU
É um interruptor elétrico momentâneo, com contatos NA e NF para circuitos de pequena potência.
Apresenta dimensões externas reduzidas, e sua ação rápida no fechamento e abertura dos contatos, não
depende da velocidade do mecanismo acionador.
7(0325,=$'25(631(80É7,&26
É um dispositivo elétrico, que através de uma válvula temporizadora pneumática, aciona um mecanismo
que fará abrir e/ou fechar contatos móveis temporizados.
Além dos componentes básicos, o relé de tempo pneumático se compõe também de elemento de comando
(bobina), mecanismo de ajuste de tempo, diafragma e micro interruptor.
(OHPHQWRGHFRPDQGRERELQD
Sua função é a de criar um campo magnético, trabalhando em conjunto com o diafragma, e fazendo com
que os contatos se abram e/ou se fechem, possibilitando a continuidade do circuito.
0HFDQLVPRGHDMXVWHGHWHPSR
É composto por um parafuso, ou por um disco, que regula o fluxo de entrada ou saída de ar para o
diafragma, através de um orifício, o que irá determinar o tempo entre o comando e o acionamento do
micro interruptor.
0HFDQLVPRGHDFLRQDPHQWR
É constituído por uma barra de material magnético, fixada ao diafragma. Quando a bobina é energizada
essa barra se movimenta, acionando eletro-mecanicamente o micro interruptor.
'LDIUDJPD
É feito de borracha sintética e é o elemento responsável pela temporização na abertura e/ou fechamento
de entrada de ar no diafragma, e que irá determinar o retardamento no acionamento e/ou desligamento
do micro interruptor.
0LFURLQWHUUXSWRU
É um interruptor elétrico momentâneo, com contatos NA e NF para circuitos de pequena potência.
Apresenta dimensões externas reduzidas, e sua ação rápida no fechamento e abertura dos contatos, não
depende da velocidade do mecanismo acionador.
7(0325,=$'25(6(/(75Ñ1,&26
É um dispositivo elétrico, que através de um circuito eletrônico básico RC
aciona, em um tempo pré-determinado, uma bobina eletromagnética, que fará
abrir e/ou fechar contatos móveis temporizados. Tais circuitos, em alguns tipos
de relés eletrônicos são bastante sofisticados devido à precisão de sua utilização.
&LUFXLWR5&
É um circuito básico formado por componentes eletrônicos (resistor e capacitor)
responsáveis pela temporização do relé. Na maioria dos relés tal circuito vem acrescido de outros
componentes eletrônicos, que possibilitam um nível de precisão ainda maior.
Circuito RC
0HFDQLVPRGHDMXVWHGHWHPSR
Tal mecanismo é constituído de um potenciômetro (resistor variável), cuja função básica é a variação do R
no circuito RC, tendo como conseqüência a variação do tempo do relé.
0HFDQLVPRGHDFLRQDPHQWR
É composto por um relé de pequenas proporções (relé auxiliar), com lâminas bifurcadas e contatos duplos
ou lâminas e contatos simples. É especialmente indicado para uso em circuitos eletrônicos e sistema de
comando compacto.
5(/e'(7(032(/(75231(80É7,&2
É um dispositivo de tempo de ação eletro-pneumático, utilizado em comandos de chaves magnéticas.
Vantagens:
1. Custo reduzido
2. Funcionamento simplificado
3. Ampla gama de variação de tempo
4. Dois tipos: ao repouso e ao trabalho
5. Alguns tipos economizam espaço e permitem serem acoplados diretamente a
contatores, não necessitando alimentação específica.
Este tipo de temporizador possui um eletroímã que aciona o dispositivo pneumático.
Possui um encaixe especial para ser montado sobre os contatores, sendo o dispositivo pneumático
acionado pelo núcleo do contator.
O temporizador pode ser, quando possível, acoplado aos contatores de potência, ou, acoplado a contatores
auxiliares. Também é chamado de bloco temporizado.
7HPSRUL]DGRDRWUDEDOKR7HPSRUL]DGRDRUHSRXVR
O temporizador pneumático pode ser aplicado em chaves magnéticas, onde haja necessidade de
temporizar um sistema de partida, tais como: estrela-triângulo, compensadora, circuitos seqüenciais, etc.
O temporizador pneumático é constituído basicamente por:
1. Alavanca de armamento do temporizador que liga a sanfona ao bloco de contatos elétricos.
2. Balancim.
3. Mola superior.
4. Válvula.
5. Sanfona.
6. Contatos abridores e fechadores.
7. Dispositivos de acionamento da regulagem do temporizador.
7HPSRUL]DGRUSQHXPiWLFRDRWUDEDOKR
Estando o temporizador pneumático acoplado ao contator e sendo o contator alimentado, o núcleo atrairá
consigo o balancim do temporizador pneumático.
Assim, o balancim libera a sanfona, que irá encher-se de ar, deslocando-se em direção ao balancim.
Terminado o tempo, regulado previamente, a sanfona estará cheia de ar e pressionará uma pequena
alavanca que liberará o balancim, ocasionando o seu deslocamento e provocando a abertura do contato NF
e o fechamento do contato NA, permanecendo assim, enquanto o contator estiver alimentado.
Quando cortamos a alimentação do contator, o seu núcleo deslocará o balancim em direção à sanfona,
expulsando o ar nela contido. Com isto, os contatos voltarão à posição original de repouso, estando o
temporizador pneumático apto para um novo ciclo de operação.
Esta descrição de funcionamento vale também para o temporizador pneumático tipo botoeira, sendo que o
acionamento inicial será feito pela pulsação do botão.
7HPSRUL]DGRUSQHXPiWLFRDRUHSRXVR
Estando o temporizador pneumático acoplado ao contator, os contatos NA e NF do temporizador estão em
repouso. Quando o contator for alimentado, o núcleo forçará o deslocamento do balancim em direção à
sanfona, pressionando-a para que expulse o ar nela contido. Também ocorrerá a abertura do contato NF e
o fechamento do contato NA.
Quando se corta a alimentação do contator, o balancim voltará a posição original, liberando a sanfona para
que encha de ar novamente. Quando termina o tempo programado, a sanfona está cheia de ar e
pressionará uma pequena alavanca (disparador) que acionará os sistema de sustentação dos contatos,
fazendo com que estes voltem à posição de repouso, isto é, o contato NF fechará e o contato NA abrirá.
Para iniciar um novo ciclo de operação, devemos acionar novamente o temporizador pneumático.
• O contator é desligado.
• O balancim volta a posição original.
• A sanfona é liberada e começa a encher-se de ar.
• Os contatores permanecem na posição inicial.
&$5$&7(5Ì67,&$6(/e75,&$6
Durante a especificação dos temporizadores, deve-se observar as características elétricas como corrente,
tensão e freqüência.
Normalmente, nestes dispositivos serão encontradas estas características na etiqueta de identificação.
7HQVmRQRPLQDO
Os relés de tempo têm sua tensão nominal de serviço que é variável, explicita na placa de identificação.
Encontramos no mercado relés de tempo com tensão nominal de 12V, 24V, 48V, 110V e220V.
&RUUHQWHQRPLQDO
Geralmente, a corrente nominal dos relés vem expressa na etiqueta de identificação. Ela se refere à
corrente que é suportada pelos contatos, que normalmente fica entre 5A - 220V.
)UHTrQFLDQRPLQDO
É padrão do sistema de geração elétrica no Brasil uma freqüência de 60Hz.
(7,48(7$'(,'(17,),&$d®2
Além das características elétricas, a placa de identificação apresenta os valores da temporização. Tais
valores são variáveis de acordo com a ampliação do relé e vem expresso em segundos, minutos ou horas.
186 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
6,0%2/2*,$
A nomenclatura de identificação dos contatos dos temporizadores é a mesma utilizada nos contatores,
exceto a terminação dos contatos, que por serem automáticos são identificados com terminação 5 e 6 para
contatos fechados e 7 e 8 para contatos abertos.
Esta identificação se aplica para temporizadores com contatos NA e NF independentes, existem ainda
contatores com contatos comutadores, onde um único contato com três bornes de ligação é utilizado para
acionar o contato aberto e o fechado, como nas representações abaixo.
Segundo a ABNT, os relés temporizadores são representados nos esquemas elétricos das seguintes formas:
7HPSRUL]DGRUFRPUHWDUGRSDUDRSHUDU
Os contatos 15-16 NF, 15-18 NA, 21-22 NF, 21-24NA, são chamados de contatos comutadores.
Observa-se que o contato 15 é comum ao 16 e ao 18, da mesma forma ocorrem com o contato 21 que é
comum ao 22 e ao 24.
7HPSRUL]DGRUFRPUHWDUGRSDUDYROWDUDRUHSRXVR
7HPSRUL]DGRUFRPUHWDUGRSDUDRSHUDUGHSRLVGHDFLRQDGR
7HPSRUL]DGRUFRPUHWDUGRSDUDYROWDUDRUHSRXVRGHSRLVGHDFLRQDGR
)81&,21$0(172
Os temporizadores podem ser com temporização ao trabalho ou ao repouso, isso muda seu
funcionamento e sua aplicação nos circuitos elétricos.
A troca no tipo de temporizador em um circuito elétrico, sem as devidas adaptações, pode levar a um
funcionamento incorreto do circuito, por este motivo, deve-se sempre ser observado que tipo de
temporizador está sendo utilizado antes de substitui-lo.
7HPSRUL]DGRUHVDR7UDEDOKR21'(/$<RX721
Os temporizadores ao trabalho possuem retardo para operar, o borne 15 é comum aos contatos 16 e 18 e o
borne 25 é comum aos contatos 26 e 28, sendo que os contatos 15-16 e 25-26 são normalmente fechados e os
contatos 15-18 e 25-28 são normalmente abertos.
Devido ao fato dos contatos 15 e 25 serem comuns aos contatos normalmente abertos e aos normalmente
fechados, este são geralmente chamados de contatos de comutação ou comutadores.
O funcionamento do temporizador ao trabalho inicia-se com seus contatos no estado de repouso, ou seja,
com o temporizador desligado, como pode-se observar na figura abaixo.
Nesta posição, os contatos 15-16 e 25-26 encontram-se fechados e os contatos 15-18 e 25-28 encontram-se
abertos.
Como este relé de tempo possui retardo para operar, quando acionado, seus contatos serão comutados
após o tempo programado, ou seja, os contatos 15-16 e 25-16 irão abrir e os contatos 15-18 e 25-28 irão
fechar, após a temporização programada os contatos estarão conforme a figura abaixo.
Quando o relé temporizado for desligado, instantaneamente, este retornará a seu estado de repouso
conforme a figura abaixo.
7HPSRUL]DGRUHVDR5HSRXVR2))'(/$<RX72))
Os temporizadores ao repouso possuem retardo para retornarem ao repouso, o borne 15 é comum aos
contatos 16 e 18 e o borne 25 é comum aos contatos 26 e 28, sendo que os contatos 15-16 e 25-26 são
normalmente fechados e os contatos 15-18 e 25-28 são normalmente abertos.
Devido ao fato dos contatos 15 e 25 serem comuns aos contatos normalmente abertos e aos normalmente
fechados, este são geralmente chamados de contatos de comutação ou comutadores.
O funcionamento do temporizador ao repouso inicia-se com seus contatos no estado de repouso, ou seja,
com o temporizador desligado, como se pode observar na figura abaixo.
Nesta posição, os contatos 15-16 e 25-26 encontram-se fechados e os contatos 15-18 e 25-28 encontram-se
abertos.
Quando acionado o relé de temporizado terá seus contatos comutados instantaneamente, ou seja, os
contatos NA se fecharão e os contatos NF se abrirão, conforme a figura abaixo.
Quando for desligado, o relé de tempo com retardo para voltar ao repouso, seus contatos comutadores
retornarão ao repouso após o tempo programado, retornando os contatos 15-16 e 25-26 para o a condição
de fechados e os contatos 15-18 e 25-28 para a condição de abertos.
([HPSORGH$SOLFDomRGH7HPSRUL]DGRUFRP5HWDUGRSDUD2SHUDU
Para melhor compreensão do funcionamento do relé de tempo com retardo para operar, será abordada sua
aplicação em um circuito de partida estrela-triângulo, onde se faz necessário a utilização de temporização
para mudança da ligação estrela para a mudança triângulo.
O operador primeiro aciona a chave seccionadora do ramal trifásico identificada como D.
Estando a rede energizada com as fases R-S-T, conforme o diagrama abaixo, a chave seccionadora D
ligada (fechada) no ramal trifásico, pode-se observar que os bornes de entrada dos contatores F e F
estão submetidos à tensão, como também o borne do botão E e o borne do contato auxiliar de Fe o
lado E de todas as bobinas, lâmpadas e demais dispositivos. O motor continua parado porque o botão E,
responsável pela ligação do circuito, não foi acionado. Em conseqüência disto, não há continuidade entre a
rede de alimentação e o motor, no circuito principal e entre a rede de alimentação e as bobinas, no circuito
de comando.
Para que seja desligado o motor P, o operador aciona o botão E, interrompendo assim a alimentação das
bobinas F e F do circuito de comando, que retornam ao estado de repouso.
Nesse instante as molas interruptoras dos contatores F e F obrigam os contatos a retornarem à posição de
repouso, fazendo com que estes se abram, o que irá causar a interrupção da alimentação do motor P,
deixando os contatores F e F em posição de novo acionamento.
Quando o operador acionar o botão E que tem seu borne submetido à tensão, instantaneamente ocorre
conforme o próximo diagrama elétrico:
Obs: O relé de tempo G, com retardo para que seus contatos retornem ao repouso, é caracterizado pelo
fechamento instantâneo destes contatos que não precisará que seu elemento de comando esteja energizado
para retornar ao repouso. Basicamente para isso que seu elemento de comando receba alimentação inicial e
seja desligado, daí para frente os contatos que se fecharam, retornarão ao repouso dentro do tempo
limitado para isto.
• A energização dos bornes DE do relé de tempo com retardo para retornar ao repouso G, através
do contato auxiliar do contator tripolar F e do contato auxiliar do contator tripolar
F.
• A comutação do contato do relé de tempo G, que se fecha, conseqüentemente abrindo o
contato , também de G.
• E energização da bobina F, através dos contatos do relé de tempo Ge do contato auxiliar
do contator tripolar F
• A energização da bobina de F provocará o fechamento dos contatos principais e e dos
contatos auxiliares e do próprio F e a abertura dos contatos auxiliares e
(contatos de intertravamento elétrico).
• Com a abertura do contato auxiliar é iniciada a contagem do tempo programado no
temporizador.
• A energização da bobina do contator F mediante o fechamento do contato auxiliar do
contator tripolar F provoca o fechamento dos contatos principais e e dos contatos
auxiliares e do próprio F.
Após o termino da temporização programada, que se iniciou com a abertura do contato auxiliar do
contator tripolar F, quando da foi energizado, ocorrerão as seguintes alterações no circuito.
• O relo de tempo G comutará seus contatos, logo após voltar ao repouso o contato de G, se
abrirá e o contato , também de G, se fechará.
• A abertura do contato do relé de tempo G causa o desligamento da bobina F
O desligamento da bobina F causa a abertura dos contatos principais e e dos contatos
auxiliares e de F e o fechamento dos contatos auxiliares e (contatos
utilizados para intertravamento), também do contator F.
• O fechamento do contato auxiliar do contator F, causa através do contato do contator
tripolar Fa energização da bobina do contator F.
• A abertura do contato auxiliar do contator F, que tem a função de não permitir uma nova
energização do relé de tempo G, caso ocorra um acionamento indevido do botão E.
• A abertura do contato auxiliar do contator tripolar F, de intertravamento, ou seja, impede
que a bobina do contator F seja energizada.
• O acionamento dos contatos principais e do contator tripolar F
Para desligar o motor P o operador deverá acionar o botão E que interrompe a alimentação da bobinas
de F e F do circuito de comando, que entram em estado de repouso.
Nesse instante, as molas interruptoras dos contatores F e F obrigando os contatores à posição de
repouso, fazendo com que estes se abram, o que irá causar a interrupção da alimentação do motor P,
deixando os contatores F e F em posição de novo acionamento.
%251(6'(&21(;®2
Bornes de conexão ou conectores são dispositivos de uso nas instalações elétricas. São destinados para a
interligação de circuitos de comando e automação, bem como de circuitos de alimentação, teste e medição.
Proporcionam, para tais circuitos, a possibilidade de derivação, emendas nos condutores, continuidade,
ligações, saídas, etc...
Os bornes para conexão ou conectores com os respectivos acessórios, representam um sistema fácil e às
vezes flexível de conexões, resolvendo inúmeros problemas de ligações elétricas, mediante um mínimo de
peças necessárias.
Os bornes são compostos, basicamente, de um corpo isolante, contatos, elementos de fixação dos
condutores e base de fixação dos bornes.
(/(0(1726'26%251(6(&21(&725(6
&RUSRLVRODQWH
Serve para envolver o borne para conexão, alojando e isolando as peças condutoras. É feito de material
isolante e de boa resistência mecânica. Geralmente de polietileno, poliamida, baquelita ou melanida, que
resiste a grandes variações de temperatura. Existem conectores que podem trabalhar em ambientes onde a
temperatura varia de –50ºC a +130ºC.
&RQWDWRV
Servem para fazer a conexão entre os condutores, para dar continuidade à corrente elétrica.
Os contatos geralmente são fabricados em latão ou cobre prateado, para evitar a oxidação e mau contato
no borne para conexão.
(OHPHQWRVGHIL[DomR
A fixação dos condutores aos contatos dos bornes é feita através de parafusos ou garras com molas de
pressão. Estes elementos são fabricados em aço, com suficiente dureza para esforços mecânicos.
Em alguns tipos, há bloqueio destes elementos, através de peças especiais, que torna o borne à prova de
vibrações.
%DVHGHIL[DomRGRVERUQHVRXFRQHFWRUHV
Os diversos tipos de bornes para conexão possuem diferentes sistemas para sua fixação. Os mais comuns
são através de parafusos, molas ou encaixes para perfis laminados.
7,326'(%251(6'(/,*$d®2
Os bornes são fabricados em diversos tipos e modelos para diversas funções, os mais comuns são:
%RUQHGH3DVVDJHP
Este conector é usado para permitir a continuidade do circuito elétrico, emendas nos condutores, saídas,
etc.
&RQHFWRUHVSDUD'HULYDomR
em circuitos de altas corrente.
Possibilitam as derivações das redes e/ou de circuitos elétricos. Sua construção permite um grande
número de derivações de fios ou cabos. Sua capacidade de corrente elétrica é a mesma dos condutores que
são conectados.
&RQHFWRUHV6HFFLRQDGRUHV
Permitem seccionar a conexão elétrica dos condutores em saídas diferentes dos conectores, para a
aplicação em circuitos de teste e medição.
O seccionamento dos condutores de corrente ou tensão é obtido através de uma ponte seccinadora,
montada à prova de extravio e acionamento por meio de uma chave de fenda comum. A condição de
atuação (liga desliga) é visível.
&RQHFWRUSDUD$WHUUDPHQWR
São conectores de passagem que efetuam a continuidade elétrica dos circuitos e o aterramento dos
mesmos.
%RUQHVSDUD0RWRUHV
Estes bornes são responsáveis pela ligação dos terminais dos motores elétricos.
&21(&725(67,3263/,7%2/7
São conectores muito utilizados para fazer emendas em derivação e por isso mesmo, também conhecidos
por conectores de derivação. Esses conectores variam sua construção em função do tipo de metal dos
condutores (cobre + cobre ou cobre + alumínio). Os conectores tipo split-bold mais utilizados nas
derivações são compostos por (1)parafuso, (2)porca e (3)presilha na boca.
&21(&725(63$5$/(/26
São conectores utilizados para fazer emendas do tipo derivação e de prosseguimento. Estes conectores são
assim denominados por que os condutores ou cabos são unidos paralelamente e separados pelo parafuso
de pressão. São muito utilizados no caso de emendas entre cabos e condutores singelos e nos casos de
emendas de condutores de metais diferentes (cobre + alumínio). Os conectores de união paralela podem se
apresentar com um ou dois parafusos para dar pressão. Basicamente estes conectores são compostos por
(1)parafuso e (2) duas prensas metálicas com o corte no formato dos condutores.
&$5$&7(5Ì67,&$6(/e75,&$6
As características elétricas dos bornes ou conectores é relativo a tensão nominal, corrente nominal e bitola
dos condutores. Estas características normalmente vêm gravadas nos bornes para conexão ou indicadas
nos catálogos dos fabricantes.
7HQVmR1RPLQDO
A tensão nominal dos bornes para conexões deve ser igual à tensão nominal da rede trifásica, onde o borne
será instalado.
Encontra-se no mercado bornes com tensões nominais de 125V, 250V, 380V, 440V, 500V e 600V.
&RUUHQWH1RPLQDO
Os bornes para conexão são elementos destinados a receberem os vários tipos de condutores com usas
diferentes bitolas. Assim, a capacidade de corrente nominal varia de acordo com a capacidade de corrente
dos condutores instalados.
Encontramos os diversos tipos de bornes com a corrente nominal variando de 5A a 143A, para condutores
de bitola 20AWG até 1.000CM.
%LWRODGRVFRQGXWRUHV
A bitola dos condutores é a seção transversal dos condutores. Se os bornes são utilizados para conectar
condutores, estes devem suportar os mesmos valores para bitola dos condutores dos circuitos a ser
instalado. Os bornes possuem uma faixa de valores da bitola, que estabelece os limites máximo e mínimo
das bitolas dos condutores adequados a cada tipo de borne,
6,0%2/2*,$
A representação dos bornes nos esquemas multifilares, segundo a ABNT, deve ser a seguinte
Passagem Passagem
Terminal Terminal
%251(,5$6
A borneira é a união de dois ou mais bornes ou conectores, com os acessórios necessários para sua
instalação.
Identificador
dos condutores
%DVHGHIL[DomRGRVERUQHV
Na parte inferior dos corpos isolantes, existe uma forma de encaixe e molas, projetadas para alojar em
perfis laminados.
Para montar a borneira, existe uma placa denominada “Separador” que tem a função de isolar o borne. O
primeiro borne e o último na borneira são ajustados através de uma peça de acabamento denominado
poste.
,GHQWLILFDomRGHFRQGXWRUHV
São cartelas com impressão de números, letras ou a combinação de ambos. Servem para identificar os
condutores elétricos em cada bornes.
$FHVVyULRV
Existem alguns acessórios que são utilizados quando há a necessidade de conexões entre os bornes, as
quais são denominadas de ponte.
(63(&,),&$d®2
%251(63$66$17(681,9(56$,6
%251(63$66$17(681,9(56$,6
%251(63$66$17(63$5$$7(55$0(172
%251(63$66$17(63$5$$7(55$0(172
44 48,0 6 49 55 4 4 53 48
44 47,3 8 49 55 6 10 53 48
46 47,3 10 49 55 10 16 53 48
50 47,3 12 49 56 16 25 53 48
50 53,0 16 55 61 61 50 59 54
&RQHFWRUHVQDFRUYHUGHDPDUHOR
%251(63$66$17(681,9(56$,6&20)86Ì9(,6
%251(63$66$17(681,9(56$,6&20)86Ì9(,6
$&(66Ð5,263$5$%251(6
$SOLFDomR
75,/+26'(),;$d®2
75,/+2PP 75,/+2PP
'LPHQV}HVPP 'LPHQV}HVPP
Geralmente os bornes são projetados para montagem sobre 4 tipos de perfis DIN, conforme o desenho.
&+$9(7,32),0'(&8562
&+$9($8;,/,$57,32),0'(&8562
As chaves auxiliares tipo fim de curso, também conhecidas como limites fim de curso são utilizados em
diversos circuitos auxiliares de processos automáticos, atendendo a situações de comando, sinalização e
segurança, através de ação mecânica.
As situações de comando estão diretamente relacionadas a aceleração de movimentos, determinação dos
pontos de parada de um dispositivo de uma máquina e inicio de um novo movimento, produção de seqüência
e controle de operações, inversão de curso ou sentido de rotação de partes móveis.
A sinalização diz respeito a alarmes visuais (bandeirolas, lâmpadas, etc.) e/ou audíveis (cigarra, sirene,
buzina, campainha, etc.).
As situações de segurança são aquelas que se caracterizam basicamente, por paradas de emergência em cursos
máximos.
As chaves auxiliares tipo fim de curso de comando elétrico são projetadas em diferentes modelos, a partir das
situações a que irão atender e dos fins a que se destinam. Assim, pode-se encontrar sendo utilizadas em
aplicações das mais diversas, tais como:
Onde há restrições de espaço e não exigência de um esforço de acionamento muito importante.
Em máquinas operatrizes, transporte de carga e materiais, onde o meio ambiente e o tipo de operação exigem
um fim de curso estanque e de grande robustez.
Em automatizações complexas, devido a sua grande versatilidade, permitindo mais de trezentas combinações
entre corpo, cabeçote e componentes de ataque.
As chaves auxiliares tipo fim de curso de comando elétrico são dispositivo de acionamento retilíneo ou
angular, com retorno automático ou por acionamento, destinados a situações de comando, sinalização e
segurança, em circuitos auxiliares de processos automáticos, controlando movimento de máquinas e/ou
equipamentos.
(/(0(1726'(80$&+$9($8;,/,$57,32),0'(&8562
Independentemente do tipo e da finalidade que irá atender, a chave auxiliar tipo fim de curso é composta de
duas partes distintas que são o corpo e o cabeçote.
&RUSR
Também chamado de blindagem, é o componente onde está fixado o cabeçote e no qual estão alojados os
contatos e os bornes. É fabricado de diferentes tipos de materiais como termoplásticos reforçado com fibra de
vidro, zamak (liga de alumínio, magnésio e zinco) e em alumínio fundido, de modo a oferecer elevada
resistência mecânica, podendo trabalhar em temperaturas variáveis entre -30ºC e +80ºC.
Dentro do corpo existem contatos elétricos abertos e fechados, os contatos geralmente são de prata dura
reforçada e podem ser montados em três sistemas:
• Contato simples ou por impulso.
• Contato instantâneo.
• Contato prolongado.
2VFRQWDWRVVLPSOHVRXSRULPSXOVR
Os contatos simples ou por impulso são os mais comumente utilizados e dependendo da natureza do trabalho
em que estão aplicados, podem atender às seguintes combinações de contatos:
• 1NA e 1NF • 2NF • 1NA e 3NF • 4NA
• 2NA • 2NA e 2NF • 3NA e 1NF • 4NF
Ao serem acionados, os contatos por impulso se fecham e se abrem de acordo com a velocidade imprimida
nos componentes de ataque (pistão, alavanca ou haste), possuindo um estágio intermediário, que se
caracteriza por não estar a chave auxiliar tipo fim de curso nem totalmente acionada e nem totalmente em
repouso, estando ambos os contatos (NA e NF) abertos.
Se for tomado como exemplo a chave fim de curso com de movimento retilíneo, com retorno automático,
com um percurso de ação de 5mm, cujo acionamento é feito através da força mecânica externa, conforme a
figura acima.
2VFRQWDWRVLQVWDQWkQHRV
Os contatos instantâneos se caracterizam pela abertura do contato fechado e fechamento do contato aberto
instantaneamente, sem estágio intermediário, quando o acionamento é atacado em um determinado ponto
do curso do acionador. A abertura e o fechamento dos contatos não depende portanto, da velocidade
imprimida nos componentes de ataque, devido à ação de uma lâmina mola. Geralmente são assim
combinados:
1. 1NA e 1NF
2. 2NA e 2NF
Por exemplo, uma chave auxiliar tipo fim de curso com contatos instantâneos e retorno automático, com
percurso de ação de 10mm, cujo acionamento é feito através de força mecânica externa.
Observando-se o exemplo da figura acima, onde há uma chave fim de curso com acionamento de um
contato NA normal e um contato NF prolongado e com retorno automático, com percurso de 5mm e cujo
acionamento é feito através de força mecânica externa.
&DEHoRWH
É a parte da chave tipo fim de curso de comando elétrico, que aloja os
mecanismos de acionamento. Os tipos de mecanismos de acionamento
são variados, dependendo dos tipos de cabeçotes. Existem vários tipos
de cabeçotes que trabalham em dois movimentos básicos:
1. Percurso de ação retilínea
2. Percurso de ação angular.
$omRUHWLOtQHD
Cabeçotes tipo pistão simples, com esfera e com roldana.
Podem ser acionados na posição vertical ou na horizontal.
$omR$QJXODU
Cabeçote de alavanca e cabeçote de haste. Os cabeçotes com alavanca são fabricados em diferentes
modelos, dependendo da aplicação a que se destinam, como por exemplo:
1. Com ataque para a direita e para a esquerda e retorno automático.
2. Com ataque só para a direita ou só para a esquerda e com retorno automático.
3. Com ataque para a direita e para a esquerda e sem retorno automático.
4. Com ataque para a direita ou para a esquerda e sem retorno automático.
O cabeçote com haste caracteriza-se, basicamente, por terem uma haste como componente de
acionamento.
Os cabeçotes de haste flexível são fabricados para uso em peças que são movimentadas
irregularmente ou que tenham uma superfície áspera, podendo a haste ser acionada em todas
as direções, verticalmente ao seu eixo. A haste flexível amortece por si própria elevados
impactos, de forma que o mecanismo de comando não seja prejudicado em sua função.
&217$726
Parte de um dispositivo de manobra, através do qual um circuito é estabelecido ou interrompido.
O material dos contatos é a prata e suas ligas, sendo mais utilizado o óxido de cádmio e a prata.
6,0%2/2*,$
Os símbolos das chaves auxiliares tipo fim de curso de comando elétrico conforme a norma DIN.
A representação da chave auxiliar tipo fim de curso, nos diagramas de comando elétrico é de contato por
contato e quando há condições faz-se uma conexão, usando uma linha pontilhada ( - - - - - ) ou duas linhas
contínuas paralelas ( ========= ) para representar a ligação mecânica entre os contatos.
Os conatos prolongados são representados conforme a figura abaixo, sendo os contatos e
prolongados e o contato simples.
)81&,21$0(172'2),0'(&8562325,038/62
Na posição desligada ou em repouso os contatos encontram-se conforme a figura abaixo, pois o
mecanismo de ataque não sofreu atuação.
Quando se inicia a atuação do mecanismo de ataque, a chave fim de curso encontra-se em um estado
intermediário, ou seja, os contatos NA e NF encontram-se ambos abertos ao mesmo tempo, conforme a
figura abaixo.
Estando a chave fim de curso fixa e o batente em movimento, este estará exercendo uma força sobre o
componente de ataque, que acionará o mecanismo dos contatos.
A figura abaixo ilustra o movimento, sendo que o batente ainda não atingiu o ponto máximo de seu
acionamento e o contato normalmente aberto já se fechou e o normalmente fechado já se abriu,
instantaneamente, sem o estágio intermediário, como se observa na figura abaixo.
Estando a chave fim de curso fixa e o batente em movimento, este estará exercendo um força sobre o
componente de ataque, que acionará o mecanismo dos contatos.
Observa-se, na figura abaixo, que neste instante o contato NA se fechou e o contato prolongado NF ainda
permanece fechado.
Continuando o movimento do batente observa-se, na figura abaixo, que o contato NA continua fechado e
o NF se abriu.
(63(&,),&$d®2
Geralmente as características das chaves auxiliares tipo fim de curso
são especificadas nas placas ou etiquetas e identificação que está no
corpo da chave auxiliar tipo fim de curso.
Estas especificações variam muito de um fabricante para o outro, mas
em geral tem-se a seguinte informação:
• Tensão Nominal
• Corrente Nominal
• Grau de Proteção
7HQVmR1RPLQDO
A tensão nominal da chave auxiliar tipo fim de curso é variável, podendo ser de até 500V. A variação da
tensão nominal depende da qualidade da liga do material utilizado na fabricação da chave fim de curso.
Para alguns tipos de materiais, por exemplo, a tensão máxima é de 250V.
&RUUHQWH1RPLQDO
A corrente nominal da chave auxiliar tipo fim de curso se baseia na estrutura de seus contatos e bornes,
podendo ser variável até cerca de 16A.
*UDXGH3URWHomR
O grau de proteção é expresso em código, devidamente normalizado e diz respeito ao tipo de proteção dos
equipamentos elétrico contra acesso incidental às partes energizadas e contra a penetração de água. O grau
de proteção contra acesso incidental às partes energizadas visa, sobretudo, a segurança e, contra água visa
a prevenção de curto-circuito, oxidação, deterioração, etc.
O código que indica o grau de proteção é composto de letras e números. As letras são utilizadas para
caracterizar, que a indicação a ser dada se refere a grau de proteção e os números, o tipo de proteção do
equipamento contra acesso incidental às partes energizadas e contra água.
Exemplo: ,3
A NBR6146 da ABNT define os graus de proteção através das letras IP seguida de dois numerais
característicos, com os seguintes significados:
3ULPHLUR1XPHUDO&DUDFWHUtVWLFR
Indica o grau de proteção contra contatos acidentais de pessoas e a penetração prejudicial de objetos
sólidos
7. Não protegido
8. Protegido contra objetos sólidos maiores que 50mm
9. Protegido contra objetos sólidos maiores que 12mm
10. Protegido contra objetos sólidos maiores que 2,5mm
11. Protegido contra objetos sólidos maiores que 1,0mm
220 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
12. Protegido contra poeira prejudicial
13. Totalmente protegido contra poeira.
6HJXQGR1XPHUDO&DUDFWHUtVWLFR
Indica o grau de proteção contra a penetração prejudicial de água.
9. Não protegido
10. Protegido contra quedas verticais de gotas de água
11. Protegido contra quedas de gotas de água para uma inclinação máxima de 15º
12. Protegido contra água aspergida de um ângulo de 60º da vertical (chuva)
13. Protegido contra projeções de água de qualquer direção
14. Protegido contra jatos de água de qualquer direção
15. Protegido contra ondas do mar ou da água projetada em jatos potentes
16. Protegido contra imersão em água, sob condições definidas de tempo e pressão.
17. Protegido para submersão em água, nas condições especificadas pelo fabricante.
75$16)250$'25(6
O transformador é um dispositivo que permite elevar ou abaixar os valores de tensão ou corrente em um
circuito de CA.
35,1&Ì3,2'()81&,21$0(172
A grande maioria dos equipamentos eletrônicos emprega transformadores, seja como elevador ou
abaixador de tensões.
Quando uma bobina é conectada a uma fonte de CA surge um campo magnético variável ao seu redor.
Aproximando-se outra bobina da primeira o campo magnético variável gerado na primeira bobina “corta”
as espiras da segunda bobina.
Como conseqüência da variação de campo magnético sobre suas espiras surge na segunda bobina uma
tensão induzida.
É importante observar que as bobinas primária e secundária são eletricamente isoladas entre si. A
transferência de energia de uma para a outra se dá exclusivamente através das linhas de força magnéticas.
A tensão induzida no secundário de um transformador é proporcional ao número de linhas magnéticas
que corta a bobina secundária.
Por esta razão, o primário e o secundário de um transformador são montados sobre um núcleo de material
ferromagnético.
O núcleo diminui a dispersão do campo magnético, fazendo com que o secundário seja cortado pelo maior
número de linhas magnéticas possível, obtendo uma melhor transferência de energia entre primário e
secundário. As figuras abaixo ilustram o efeito provocado pela colocação do núcleo no transformador.
Com a inclusão do núcleo o aproveitamento do fluxo magnético gerado no primário é maior. Entretanto,
surge um inconveniente: o ferro maciço sofre grande aquecimento com a passagem do fluxo magnético.
Para diminuir este aquecimento utiliza-se ferro silicoso laminado para a construção do núcleo.
Com a laminação do ferro se reduzem as “correntes parasitas” responsáveis pelo aquecimento do núcleo.
A laminação não elimina o aquecimento, mas reduz sensivelmente em relação ao ferro maciço.
A figura abaixo mostra os símbolos empregados para representar o transformador, segundo a norma
ABNT.
Os traços colocados no símbolo entre as bobinas do primário e secundário, indicam o núcleo de ferro
laminado. O núcleo de ferro é empregado em transformadores que funcionam em baixas freqüências (50
Hz, 60 Hz, 120 Hz).
Transformadores que funcionam em freqüências mais altas (KHz) geralmente são montados em núcleo de
FERRITE. A figura abaixo mostra o símbolo de um transformador com núcleo de ferrite.
75$16)250$'25(6&200$,6'(806(&81'É5,2
É possível construir transformadores com mais de um secundário, de forma a obter diversas tensões
diferentes.
5(/$d®2'(75$16)250$d®2
A aplicação de uma tensão CA ao primário de um transformador resulta no aparecimento de uma tensão
induzida no seu secundário.
Verifica-se através dos exemplos das figuras acima que, no transformador tomado com exemplo; a tensão
do secundário é sempre a metade da tensão aplicada no primário.
A relação entre as tensões no primário e secundário depende fundamentalmente da relação entre o
número de espiras no primário e secundário.
Num transformador com primário de 100 espiras e secundário de 200 espiras a tensão no secundário será o
dobro da tensão no primário.
VS 20V NS
= = 2 = 2
VP 10V NP
$ UHODomRGHWUDQVIRUPDomRH[SUHVVDDUHODomRHQWUHDWHQVmRDSOLFDGDDRSULPiULRHDWHQVmRLQGX]LGDQRVHFXQGiULR
Um transformador pode ser construído de forma a ter qualquer relação de transformação que se necessite.
Por exemplo:
5HODomRGH7UDQVIRUPDGRU 7HQV}HV
3 VS = 3 x VP
5,2 VS = 5,2 x VP
0,3 VS = 0,3 x VP
7UDQVIRUPDGRUHOHYDGRU
Denomina-se transformador elevador todo o trafo com uma relação de transformação maior que 1 (N S >
NP).
Devido ao fato de que o número de espiras do secundário é maior que do primário a tensão do secundário
será maior que a do primário.
A figura abaixo mostra um exemplo de transformador elevador, com relação de transformação de 1,5.
226 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
Se uma tensão de 100V CA for aplicada ao primário no secundário será de 150V (100 x 1,5 = 150).
7UDQVIRUPDGRUDEDL[DGRU
É todo o transformador com relação de transformação menor que 1 (NS < NP).
Neste tipo de transformadores a tensão no secundário é menor que no primário.
A figura abaixo mostra um exemplo de transformador abaixador, com relação de transformação de 0,2.
Neste transformador aplicando-se 50 VCA no primário a tensão no secundário será 10 V (50 x 0,2 = 10).
Os transformadores abaixadores são os mais utilizados em eletrônica, para abaixar a tensão das redes
elétricas domiciliares (110 V, 220 V), para tensões da ordem de 6 V, 12 V e 15 V necessárias para os
equipamentos.
7UDQVIRUPDGRU,VRODGRU
Denomina-se de isolador o transformador que tem uma relação de transformação 1 (N S = NP).
Como o número de espiras do primário e secundário é igual, a tensão no secundário é igual a tensão no
primário.
Transformador Isolador NS = NP ⇒ VS = VP
Este tipo de transformador é utilizado para isolar eletricamente um aparelho da rede elétrica.
Os transformadores isoladores são muito utilizados em laboratórios de eletrônica para que a tensão
presente nas bancadas seja eletricamente isolada da rede.
5(/$d®2'(327È1&,$(075$16)250$'25(6
O transformador é um dispositivo que permite modificar os valores de tensão e corrente em um circuito
de CA.
Em realidade, o transformador recebe uma quantidade de energia elétrica no primário, transforma em
campo magnético e converte novamente em energia elétrica disponível no secundário.
Potência do Primário ⇒ PP = VP x IP
Potência do Secundário ⇒ PS = VS x IS
96[,6 93[,3
Relação de potências no
transformador
228 3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR
&RPDQGRV(OpWULFRV
Esta equação permite que se determine um valor do transformador se os outros três forem conhecidos.
A seguir estão colocados dois exemplos de aplicação da equação.
([HPSOR
Um transformador abaixador de 110 V para 6 V deverá alimentar no seu secundário uma carga que
absorve uma corrente de 4,5 A. Qual será a corrente no primário?
VS x IS
VP x IP = VS x IS ⇒ IP =
VP
6 V x 4,5 A 27 W
IP = IP = I P = 0,24 A
110 V 110 V
([HPSOR
Um transformador elevador de 110 V para 600V absorve, no primário, uma corrente de 0,5 A. Que
corrente está sendo solicitada no secundário?
VP = 110 V
VS = 600 V
IP = 0,5 A
IS = ?
VP x IP
VP x IP = VS x IS ⇒ IS =
VS
3RWrQFLDHPWUDQVIRUPDGRUHVFRPPDLVGHXPVHFXQGiULR
Quando um transformador tem apenas um secundário a potência absorvida pelo primário é a mesma
fornecida no secundário (considerando que não existem perdas por aquecimento).
$ SRWrQFLDDEVRUYLGDGDUHGHSHORSULPiULRpDVRPDGDVSRWrQFLDVGHWRGRVRVVHFXQGiULRV
Matematicamente pode-se escrever:
33 36 36 36Q Onde:
PP = potência absorvida pelo primário;
PS1 = potência fornecida pelo secundário 1;
PS2 = potência fornecida pelo secundário 2;
PSn = potência fornecida pelo secundário n.
Esta equação pode ser reescrita usando os valores de tensão e corrente no transformador.
Onde:
VP e IP = tensão e corrente no primário
VS1 e IS1 = tensão e corrente no secundário 1
VS2 e IS2 = tensão e corrente no secundário 2
VSn e ISn = tensão e corrente no secundário n.
75$16)250$'253$5$&,5&8,72'(&20$1'2
Os Transformadores para Circuito de Comando têm a finalidade de transformar a
tensão de alimentação do painel para tensões a serem utilizadas pelos dispositivos do
painel, como contatores, relés, lâmpadas, sinalizadores, etc. São utilizados também
como dispositivo de segurança (proteção), nas manobras e nas correções de defeitos
para separar o circuito principal do circuito de comando (auxiliar), restringindo e
limitando possíveis curto circuitos a valores que não afetam a fiação do circuito de
comando, para amortecer variação de tensão, evitando assim, possíveis ricochetes
(vibrações), e aumentando dessa forma a vida útil do equipamento.
$87275$16)250$'2575,)É6,&2
São transformadores que diferem dos outros na parte construtiva sendo semelhando no entanto em
funcionamento. Possuem uma parte do enrolamento servindo em comum, tanto ao primário quanto ao
secundário. Isso quer dizer, do início até o fim de uma das bobinas, tem-se o enrolamento primário de
onde são retirados alguns TAPS intermediários, em relação ao final da bobina, são chamados de
secundários do autotrafo. De um modo geral os autotrafos podem ser: Monofásicos, Bifásicos ou
Trifásicos.
Os Auto Transformadores Trifásicos são muito utilizados em partidas de Motores de Indução Trifásicos,
com o objetivo de reduzir a tensão e limitar corrente de partida do motor.
Símbolo geral do Autotrafo
75$16)250$'25(63$5$,167580(172673(7&·6
7UDQVIRUPDGRUHVGH&RUUHQWH7&·V
Tem como finalidade principal transformar uma corrente alta em uma corrente baixa. Destinam-se a
transformação de corrente primária que estiver circulando em condutores circulares e barramentos em
quadros de comando, distribuição, sinalização, controle de motores de máquinas, em corrente secundária,
que circulará nos sistemas de proteção (relés) e nos sistemas de medição (instrumentos). No sistema de
proteção o trafo de corrente é associado a um relé térmico, cuja a corrente nominal é inferior a corrente da
rede. Para proteção contra sobrecargas este trafo apresenta a vantagem de permitir longos picos de
corrente nos grandes motores, na sua partida, possibilitando assim o controle mais efetivo e mais preciso.
6tPERORJHUDOGRWUDIRGHFRUUHQWH
$WHQomR
Os transformadores de corrente não podem ficar abertos, sob o risco de dano total do TC e perigo de vida
para os responsáveis pela manutenção.
Isto ocorrerá devido à elevada diferença de potencial entre os terminais do mesmo e a elevada relação de
transformação existente entre o primário e o secundário, fazendo com que o trafo atue como um elevador
de tensão. Caso o secundário fique aberto não a força contra eletromotriz com isso o fluxo no núcleo é
provocado unicamente pelo força magnetomotriz do primário, tal situação provoca grande aumento do
fluxo, conseqüentemente excessivo aquecimento (efeito Joule).
7UDQVIRUPDGRUGH3RWHQFLDO73
Tem como finalidade transformar uma diferença de potencial em circuitos que variam de 115 a 460 KV,
115 V
para uma tensão de 115 V e/ou , onde serão ligados os diverso instrumentos, como Voltímetro,
3
Wattímetro, etc. Estes trafos são construídos para atender as necessidades de medição em baixa tensão.
Apesar dos TP’s transformarem a tensão alta em tensão baixa, quando necessitamos medir a tensão alta,
deve-se colocar o Voltímetro ligado ao secundário do trafo, pois este aparelho apresenta isolação somente
até 600 V.
6tPERORJHUDOGRWUDIRGHSRWHQFLD
O funcionamento do trafo potencial e semelhante ao do trafo para circuito de comando. Há porém uma
diferença no que diz respeito à classe de exatidão, pois este trafo destina-se a medições, necessitando assim
de uma maior precisão.
75$16)250$'2575,)É6,&2
Os WUDQVIRUPDGRUHVWULIiVLFRV tem as mesmas funções que os monofásicos, ou seja, abaixar e elevar a tensão.
Mas trabalham com WUrVIDVHV, ao invés de apenas uma como os monofásicos.
Enquanto o transformador de seu televisor tem a função de reduzir 220 volts para 110 volts, ou estabilizar
a tensão, o transformador que você vê nos postes tem por finalidade a distribuição da energia elétrica para
os consumidores. Existem vários tipos de transformadores trifásicos de força.
Existem transformadores de grande potência e alta tensão. Você poderá ver transformadores de força de
grande potência e alta tensão nas subestações.
Nas subestações, os transformadores não tem a mesma finalidade que os pequenos transformadores
domésticos. Eles são distribuídos e tem maiores capacidades.
Mas tem, basicamente, o mesmo princípio de funcionamento e executam o mesmo trabalho: WUDQVIRUPD
WHQV}HV.
Transformar, por exemplo, 120 KV em 13,8 KV.
Os enrolamentos do transformador trifásico nada mais é que uma associação de três enrolamentos
monofásicos.
O núcleo dos transformadores trifásicos é constituído de chapas siliciosas a exemplo dos monofásicos.
Possuem três colunas.
Cada coluna servirá de núcleo para uma fase, como se cada coluna fosse um transformador monofásico.
Então em cada coluna você terá duas bobinas, uma primária e outra secundária.
Portanto, o transformador trifásico tem, no mínimo seis bobinas: três primárias e três secundárias.
Veja a figura onde as seis bobinas estão montadas no núcleo.
Fora do tanque, existem seis terminais: três para entrada da rede trifásica e três para a saída.
Note que, no lado da tensão mais elevada, os terminais são próprios para alta tensão: tem muitas “saias” e
são bem mais longos.
O isolador para a tensões mais baixa é bem menor em comprimento, tem menos “saias” e os seus
terminais (parafusos de fixação do condutor) tem maior diâmetro, pois a corrente, nesses terminais, é bem
maior que a existente no lado de alta tensão.
As bobinas das três fases (fases 1, 2 e 3) devem ser exatamente iguais.
Nos transformadores de alta tensão, o enrolamento de alta tensão fica do lado externo, para facilitar a
isolação.
$&(66Ð5,26'275$16)250$'25
Acessórios Normais
1- Bucha TS 15 ou 25 KV 15- Bujão para drenagem de óleo
2- Bucha TI e neutra 1,2 KV 16- Dispositivo para amostra de óleo
3- Secador de ar 17- Indicador de nível de óleo
4- Janela de inspeção 18- Bujão para drenagem e retirada de amostra do óleo
5- Olhal de suspensão 19- Válvula para drenagem e ligação do filtro-prensa
6- Suspensão da parte extraível (interna) 20- Tubo de encher
7- Olhal de tração 21- Tubo para ligação do filtro-prensa
8- Apoio para macaco 22- Bujão para drenagem do conservador
9- Suporte para ganchos 23- Radiadores
11- Rodas bidirecionais 24- Bolsa para termômetro
12- Fixação de tampa 25- Previsão para relé Buchholz
13- Mudança de derivações (interna) 26- Terminal de aterramento
14- Acionamento do comutador 27- Placa de identificação
Acessórios Opcionais
5(6)5,$0(172'2675$16)250$'25(6
Esses trafos, resfriados a ar, por ventilação natural ou forçada, são classificados como WUDQVIRUPDGRUHVDVHFR.
7UDQVIRUPDGRUHVDyOHR
Transformadores a óleo tem suas bobinas e núcleo colocados num tanque, cheio de óleo isolante.
Circulando no tanque, o óleo retira o calor das bobinas e se aquece, precisando ser novamente resfriado. O
óleo pode ser UHVIULDGR SHOR DU, em movimento natural ou forçado por ventiladores; pode também ser
UHIULJHUDGRSHODiJXD, com o uso de serpentinas.
Analise cada caso:
- O óleo pode ser resfriado pelo ar ambiente, em movimento natural, de três maneiras: circulando no
R
próprio tanque, circulando por canos externos ao tanque, circulando por aletas.
Em todos os casos, o resfriamento do óleo é possível graças ao processo de FRQYHFomR. Veja como ele ocorre,
num transformador de aletas:
• o óleo quente sobe e vai para as aletas;
• ao circular pelas aletas, o óleo se resfria e volta ao transformador;
• o óleo frio, mais pesado, força a entrada no transformador e vai resfriar as bobinas;
• e, assim, o processo recomeça.
Essa é a refrigeração por óleo, com a ajuda do ar ambiente. O ar é o agente da dissipação do calor.
2o - Os transformadores de aletas podem ter refrigeração forçada, através do ar frio, que é impelido por
ventiladores.
3o - A refrigeração pode ser conseguida com o uso de água, para dissipar o calor. A água retira o calor do
óleo e o óleo retira o calor das bobinas e núcleo. Nesse caso, a água é o agente dissipador do calor.
Nesse caso, o óleo circula pela serpentina, passando por um processo de resfriamento toda vez que ele
percorre os dutos de retorno ao reservatório. A água, por sua vez, numa atividade contínua, faz o
resfriamento da serpentina, por onde circula o óleo. Trata-se de uma refrigeração forçada. A serpentina de
óleo é externa ao transformador.
Ð/(2,62/$17(
O óleo mineral é o mais usado, por satisfazer aos casos normais de instalação, além de ter preço reduzido.
O uso do óleo sintético, produto químico não inflamável, se restringe a casos especiais.
Por ser isolante, o óleo do transformador deve ser verificado a cada três anos, pelo menos. Essa inspeção
só pode ser feita por pessoal especializado, porque até o simples contato com o óleo pode contaminá-lo.
O tanque do transformador, além de ser um depósito de óleo, tem a característica de dissipador de calor,
transferido pelo meio líquido (óleo isolante).
Os tanques tem formas próprias para essa finalidade, ou seja, são providos de aletas ou tubulações, por
onde circula o óleo.
O peso de toda a estrutura dos enrolamentos (bobinas, núcleo e ainda isoladores) é sustentado pelo
tanque, principalmente quando se trata de transformadores que se montam em postes e são presos por
ganchos.
/,*$d®2'2675$16)250$'25(6
Os transformadores podem ser ligados de varias formas, as mais comuns são a ligação em estrela e em
triângulo.
Essas ligações são válidas tanto para o primário como para o secundário.
No transformador, as ligações estrela ou triângulo devem obedecer às QRWDo}HV que correspondem às
Entradas e Saídas das fases.
Isso é necessário, pois a corrente, em cada fase, tem que ter sentido definido.
As fases e entradas são representadas por letras conforme a figura abaixo.
8, 9 e : são sempre entradas.
3URI 3URI(ULF/RTXH0;DYLHU 6(1$, – ELETRICISTA INSTALADOR E MANTENEDOR INDUSTRIAL 5HYLVmR 243
&RPDQGRV(OpWULFRV
;, < e = são sempre saídas.
/LJDomRHPHVWUHOD
Para o fechamento em HVWUHOD, deve-se ligar as três saídas das fases.
/LJDomRHP7ULkQJXOR
Neste fechamento a tensão de fase e igual a tensão de linha.
/LJDomR]LJXH]DJXH
A ligação de um secundário em ziguezague é assim denominada porque, o secundário das fases é
distribuído, metade numa coluna e metade na outra.
A metade 7-8 está na coluna 1 e a segunda metade (18-17) está na coluna 2.
Na ilustração abaixo, pode-se perceber como é ligada a fase 2. A primeira metade(11-12), na coluna 2, e a
segunda metade (9-10), na coluna 1.
A outra figura representa a fase 3. A primeira metade (15-16) está na coluna 3 e, a segunda (13-14), na
coluna 2.
Todas as primeiras metades estão QXP VHQWLGR e, as segundas metades, em RXWUR. Isso é necessário para
retorno do fluxo magnético.
A figura acima, mostra a representação das A figura acima, mostra a mesma ligação, em
bobinas secundárias ligadas em ziguezague, nas representação esquemática.
colunas.
A ligação ziguezague é recomendada para pequenos transformadores de distribuição, cuja carga no
secundário não seja equilibrada.
Imagine que a carga do secundário, por exemplo, na fase 1, se desequilibra, isto é a fase 1 receba maior
carga que os demais.
Como a fase 1 está distribuída em 2 colunas, ela recebe indução dessas duas colunas. Assim, a maior carga
de fase 1 será compensada pela indução de 2 colunas. Isso tenderá a equilibrar a carga no primário do
transformador, resultando menor queda de tensão na fase secundária correspondente.
/LJDomRGRSULPiULRHVHFXQGiULRGRWUDQVIRUPDGRU
Por norma, deve-se observar os terminais que correspondem à entrada e saída do transformador.
Não confundir entrada e saída das fases, com a entrada e saída do transformador.
A entrada e saída do transformador se refere aos terminais de entrada e saída do primário e secundário.
Esses terminais ficam na tampa, na parte superior externa do transformador.
A notação dos terminais é feita conforme as normas da ABNT:
H1, H2 e H3 ⇒ é usada para os terminais de tensão mais alta;
X1, X2 e X3 ⇒ é usada para os terminais de tensão mais baixa.
Essas notações devem obedecer, ainda, a outras regras:
O terminal H1 deve ficar à direita de quem olha para os terminais, a partir do lado de tensão mais alta.
Em frente a H1 deve ficar o terminal X 1, de tensão mais baixa.
5(7,),&$d®2'(&255(17($/7(51$'$
5(7,),&$d®2'(&255(17($/7(51$'$
A retificação consiste em transformar a FRUUHQWH DOWHUQDGD em FRUUHQWH FRQWtQXD ou seja, consiste na
transformação numa forma de onda para outra, onde os semiciclos positivos ou negativos que aparecem
são eliminados ou têm seu sentido de direção invertido. Para isso utilizamos o diodo semicondutor.
Símbolo elétrico
+ -
6LVWHPDGHUHWLILFDomRPHLDRQGD
Ocorrendo semiciclo positivo da CA, o diodo estará polarizado diretamente, permitindo a circulação da
corrente. Isto ocorre porque estando o diodo polarizado diretamente funcionará como uma chave fechada
Havendo a mudança do semiciclo positivo para negativo da CA, o diodo estará polarizado inversamente,
não permitindo assim a circulação da corrente. Isto ocorre porque estando o diodo polarizado
inversamente funcionará como uma chave aberta.
Com isso pode-se verificar que a forma de onda de saída deste circuito não é mais alternada, pois não
inverte seu sentido. A esta forma de onda dá-se o nome de FRUUHQWHFRQWtQXDSXOVDQWH. E ao tipo de
retificação descrita dá-se o nome de UHWLILFDomRPRQRIiVLFDGHPHLDRQGD.
5HWLILFDomRGHRQGDFRPSOHWD
É o sistema que emprega dois diodos retificadores e um transformador monofásico com tape central.
Durante o semiciclo positivo a corrente tem apenas um caminho passando pelo diodo retificador que fica
polarizado diretamente passando pela carga 5 e retornando ao transformador pelo seu tape central. Um
outro caminho poderia ser percorrido: passando pelo diodo retificador mas este ficaria polarizado
inversamente não permitindo a passagem da corrente.
Durante o semiciclo negativo a corrente tem, também, apenas um caminho a seguir passando pelo diodo
retificador que fica polarizado indiretamente passando pela carga 5 e retornando ao transformador pelo
seu tape central. Enquanto agora o diodo retificador ficará polarizado inversamente não permitindo a
passagem da corrente.
Tanto no semiciclo positivo quanto no negativo a carga recebe a corrente no mesmo sentido. Logo a forma
de onda de saída será:
A esse tipo de retificação, se aproveita o dois semiciclos da CA, damos o nome de retificador monofásico
de onda completa.
6LVWHPDGHUHWLILFDomRGHRQGDFRPSOHWDHPSRQWH
Neste sistema de retificação empregam-se quatro diodos retificadores podendo oferecer ainda a vantagem
de dispensar o uso de transformador, desde que a tensão retificada que se deseja seja compatível com o
valor da tensão da rede.
Durante o semiciclo positivo da CA a corrente passa pelo diodo (polarizado diretamente), e pela carga 5
e retorna a rede através do diodo (polarizado diretamente).
Durante o semiciclo positivo os diodos e ficam polarizados inversamente não havendo portando
circulação de correntes através deles.
O semiciclo negativo da CA, a corrente passa pelo diodo (polarizado diretamente), passa pela carga 5 e
retorna à rede através do diodo (polarizado diretamente). Neste caso durante o semiciclo negativo os
diodos e ficam polarizados inversamente, portando, não permitindo a passagem da corrente. Logo, a
forma de onda de saída será:
Neste tipo de retificação aproveitam-se os dois semiciclos da CA, e chama-se de retificação de onda
completa em ponte.
$7(55$0(172
A massa do globo terráqueo é tão grande que seu potencial, na prática, não varia, não importando o
tamanho das cargas elétricas que recebe. O princípio da ligação do aterramento se baseia neste fato.
A ligação a terra tem como finalidade eliminar pelo solo as correntes elétricas que são perigosas às
pessoas.
O aterramento consiste basicamente de um condutor enterrado no solo, que proporcionará um caminho de
menor resistência elétrica que o corpo humano, para que as correntes de fuga fluam para o solo, evitando
assim o choque elétrico.
',63(5625(6
&DER
Para solos cuja umidade se situe, praticamente, na superfície, é recomendável o eletrodo tipo cabo. O cabo
é disposto sob a terra, no sentido horizontal, como mostra na figura abaixo. A XPLGDGH propicia um bom
contato do solo com o dispersor.
(VWDFD
Esse tipo de dispersor deve ser fincado verticalmente, de modo que a terra o envolva, fazendo pressão em
torno do mesmo. Isso propicia melhor contato, baixando consideravelmente a resistência de terra.
Se o eletrodo atingir a camada úmida do solo, serão melhores os resultados. Essa camada úmida é
denominada OHQoROIUHiWLFR.
Dispersor
Lençol
Freático
5HGHG·iJXD
A rede d’água urbana, sendo um conjunto de canos metálicos enterrados no solo, nada mais é do que um
eletrodo de aterramento, sob a terra, quando utilizada para esse fim.
Para ser usada como dispersor de terra, a rede d’água terá de ser PHWiOLFD
Os encanamentos de PVC não servem como eletrodos porque o SOiVWLFRpLVRODQWH.
A rede metálica de água só pode ser usada como eletrodo de aterramento para tensões de até 220 V.
Para utilizá-la, deve-se consultar o órgão competente para verificar se há ou não proibição a respeito.
Nunca utilizar a rede de gás como dispersor de terra! Isso, além de perigoso, é expressamente proibido.
A parte superior do eletrodo ou dispersor, onde se localiza o ponto de conexão com o condutor de terra,
deve ser protegida por uma caixa de inspeção, como mostra a figura abaixo:
A conexão, de um cabo de terra ao eletrodo, deve ser feita com braçadeira. De preferência, usam-se duas,
para garantir melhor a qualidade de trabalho.
/2&$,63$5$$7(55$0(1726
Os eletrodos de aterramento devem ser colocados em pontos de livre acesso, que permitam a inspeção
periódica.
Em áreas de circulação (corredores, pátios de estacionamento ou descarga, passagem de veículos etc.), não
é aconselhável que se cravem eletrodos de aterramento. Nesses locais, eles correm o risco de serem
danificados.
Não se deve utilizar eletrodos de terra em aterros, por ter sido sobreposta, a terra fica pouco compacta.
Isso dificulta o contato com o eletrodo.
Locais sujeitos à erosão também são contra-indicados. Por isso, não se colocam dispersores em áreas de
enxurrada ou local onde pode haver “desgaste” da terra.
Barrancos são perigosos, como locais de eletrodos. Eles podem desmoronar ou sofrer rápida erosão.
Assim, as áreas próximas aos barrancos devem ser evitadas.
Não é em qualquer lugar que se podem cravar eletrodos de aterramento.
A escolha do local adequado é fundamental.
(6&2/+$'2&21'8725'(3527(d®2
Essa ligação, da massa dos diversos elementos da instalação, ao eletrodo de aterramento é feita através de
um condutor que, pelo seu objetivo, denomina- VHcondutor de proteção.
O condutor de proteção não deverá ficar exposto a danos, em ponto algum. Ele deve estar protegido
contra pancadas ou movimentos que possam parti-lo, bruscamente, ou por fadiga do material.
Assim como foi feita a ligação do condutor de proteção ao dispersor, da mesma forma deve ser feita a
conexão do condutor à massa dos equipamentos, ou seja, por meio de braçadeiras e conectores adequados,
fixados com parafusos.
Condutor de
Proteção
Condutor de
Proteção
(NBR5410)
%LWRODGRV&RQGXWRUHVGD5HGHGH$OLPHQWDomR %LWROD0tQLPDGR&RQGXWRUGH3URWHomR
&21',d¯(63$5$862'21(875212$7(55$0(172
Esta forma de aterramento está prevista, conforme o item 541:2 da NBR 5410, desde que a concessionária
autorize o uso do neutro para aterramento.
Respeitadas as condições, pode-se ligar os equipamentos e usar o neutro para o aterramento, visando à
proteção contra problemas de falta de isolação.
Nesse caso, o neutro terá duas funções:
• Ser o neutro do sistema;
• Ser o condutor de proteção.
&ODVVLILFDomRGRV6LVWHPDV
A NBR-5410 classifica os sistemas elétricos de baixa tensão tendo em vista a situação da alimentação e das
massas (e eventuais elementos condutores) em relação ao aterramento. É utilizada a seguinte simbologia
literal para essa classificação:
3ULPHLUDOHWUD - situação da alimentação em relação à terra
7 - 1 ponto diretamente aterrado;
, - isolação de todas as partes vivas me relação à terra ou aterramento de um ponto através de uma
impedância.
6HJXQGDOHWUD- situação das massas em relação à terra
7 - massas diretamente aterradas independentemente de aterramento eventual de um ponto da
alimentação;
1 - massas ligadas diretamente ao ponto da alimentação aterrado (em CA o ponto aterrado é normalmente
o ponto neutro).
2XWUDVOHWUDVHYHQWXDLV- disposição do condutor neutro e do condutor de proteção
6 - funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;
& - funções de neutro e de proteção combinadas num único condutor [condutor 3(1 (312.2)].
As instalações devem ser executadas num dos sistemas indicados a seguir:
1. Sistema 71, com as variações 716, 71&6 e 71&;
2. Sistema 77;
3. Sistema ,7.
Quando a alimentação provier de uma rede de distribuição de baixa tensão, o condutor neutro deve
sempre ser aterrado na origem da instalação do consumidor.
6LVWHPD71
Os sistemas desse tipo têm um ponto diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse ponto através
de condutores de proteção. De acordo com a disposição do neutro e do condutor de proteção os sistemas
são classificados como:
716FRQGXWRUQHXWURHFRQGXWRUGHSURWHomRGLVWLQWD
71&IXQo}HVGHQHXWURHGHSURWHomRQXPPHVPRFRQGXWRUFRQGXWRU3(1
71&6FRPELQDomRGRVGRLVDQWHULRUHV
6LVWHPDV77
Os sistemas desse tipo têm um ponto diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a eletrodos de
aterramento eletricamente independentes do eletrodo da alimentação.
6LVWHPDV,7
Nesse sistemas, não há ponto da alimentação diretamente aterrado, estando as massas aterradas.
9$/25'$7(16®2(06,67(0$6'(%$,;$7(16®2
6LVWHPDV'LUHWDPHQWH$WHUUDGRV 6LVWHPDVQmR'LUHWDPHQWH$WHUUDGRV
Nos sistemas não diretamente aterrados, se o neutro for distribuído, os equipamentos alimentados entre
fase e neutro, ou entre pólo e compensador, devem ser escolhidos de forma a que sua isolação corresponda
à tensão entre fases.
Esta classificação das tensões não exclui a possibilidade de serem introduzidos limites intermediários para
certas prescrições de instalação. Assim, por exemplo, o limite de 500 volts é introduzido para os locais de
serviço elétrico nos quais é admitido que se dispensem medidas de proteção contra os contatos diretos.
A faixa I corresponde à extra baixa tensão, quer seja de segurança ou funcional, enquanto a faixa II
corresponde às tensões de instalações residenciais, comerciais e industriais.
5(6,67È1&,$'(7(55$
A Norma NB-165 estabelece o valor máximo para a resistência que o solo pode oferecer à passagem da
corrente.
A NBR 5410 - Anexo G, ao tratar da Seleção de Eletrodos e Cálculo Aproximado da Resistência de
Aterramento, apresenta uma tabela de resistividade para vários tipos de solo, das quais menciona-se
algumas, e indica as fórmulas aplicáveis a alguns casos típicos para cálculo da resistência de aterramento.
5HVLVWLYLGDGHGRV6RORV
&RQGXWRUHQWHUUDGRKRUL]RQWDOPHQWH
Aplica-se quando o solo não permite a cravação de hastes
2ρ
R =
L
ρ resistividade do solo (ohms-metros);
L - comprimento do condutor (m);
R - resistência de aterramento do condutor (ohms).
+DVWHGHDWHUUDPHQWR
ρ
R =
L
L - comprimento da haste (m).
&KDSDVPHWiOLFDV
ρ
R = 0,8
L
L - perímetro da placa (m).
&$3$&,725(6
&$3$&,725
Denomina-se capacitor um sistema formado por dois condutores próximos, mas isolados um do outro,
que interagem apenas por meio do campo elétrico, de forma que todas as linhas de campo que saem de
um deles atingem o outro.
Esse sistema resulta numa indução eletrostática muito intensa, que leva a uma grande capacidade de
armazenamento de carga elétrica e de energia potencial elétrica.
Os condutores que formam o capacitor denominam-se armaduras.
%$1&2'(&$3$&,725(6
Um banco de capacitores é um conjunto de capacitores e seu respectivo equipamento de suporte,
isolamento, proteção e controle em um mesmo módulo. A utilização dos bancos trifásicos, montados com
unidades monofásicas, ligadas em estrela ou triângulo (e em série e/ou paralelo em cada fase), permite a
obtenção de potências reativas mais elevadas, além de possibilitar maior flexibilidade de instalação e de
manutenção.
)$725'(327È1&,$
Os capacitores usados para a correção do fator de potência são caracterizados por sua potência reativa
nominal (dada em kVAr), sendo fabricados em unidades monofásicas e trifásicas, para alta e baixa tensão,
com valores padronizados de potência reativa, tensão e freqüência.
Valores típicos dessas unidades:
$OWDWHQVmRPRQRIiVLFRVHWULIiVLFRV
Tensões: 2 200, 3 800, 6 640, 7 620, 7 960, 12 700 e 13 200V
Freqüências: 50 / 60 Hz
Potências reativas: 25,50 e 100 kVAr
%DL[DWHQVmRPRQRIiVLFRVHWULIiVLFRV
Tensões: 220, 380, 440 e 480V
Freqüências: 50 / 60 Hz
Potências reativas: de 0,50 e 30 kVAr
(IHLWRVGR)DWRUGHSRWrQFLD
(QHUJLD$WLYDH(QHUJLD5HDWLYD
Todos os equipamentos que possuem um circuito magnético e funcionam em corrente alternada (motores,
transformadores, etc.) absorvem dois tipos de energia: a ativa e a reativa.
(QHUJLDDWLYD é aquela que efetivamente produz trabalho. Exemplo: a rotação do eixo de um motor;
(QHUJLD UHDWLYD é aquela que, apesar de não produzir trabalho efetivo, é indispensável para produzir o
fluxo magnético necessário ao funcionamento dos motores, transformadores, etc.
A cada uma destas energias corresponde uma corrente, também denominada de Ativa e Reativa. Estas
duas correntes se somam vetorialmente para formar uma corrente aparente. Esta, embora chamada
Aparente, é bastante real, percorrendo os diversos condutores do circuito, provocando seu aquecimento, e,
portanto, gerando perdas por efeito Joule.
O fator de potência (FP) pode ser calculado pela relação da corrente ativa (IA) com a corrente aparente
(IAp), ou da potência ativa (PA) com potência aparente (PAp):
IA PA
FP = =
IAp PAp
&RUUHomRGR)DWRUGH3RWrQFLD
O fator de potência (FP) é um índice que merece uma atenção especial.
Alguns aparelhos elétricos, como os motores, em um determinado período de tempo, além de consumirem
energia ativa solicitam também energia reativa necessária para criar o fluxo magnético que o seu
funcionamento exige.
Com relação entre estes dois valores determina-se o fator de potência médio indutivo (FP) num
determinado período. Quando o fator de potência é baixo, surge uma série de inconvenientes elétricos
para a indústria e para a concessionária (sobrecarga em todo o sistema de alimentação).
Em razão disto, a legislação do setor elétrico prevê a cobrança de um ajuste devido ao baixo fator de
potência para aquelas unidades consumidoras que apresentam fator inferior a 0,92.
Quando o fator de potência é inferior a 0,92, o total desembolsado por sua empresa a título de ajuste do
baixo fator de potência se constituirá em um potencial de economia que poderá ser obtido com a adoção
de algumas medidas bastante simples.
3ULQFLSDLV&DXVDVGR%DL[R)DWRUGH3RWrQFLD
0RWRUHVRSHUDQGRHPYD]LR
Os motores elétricos consomem praticamente a mesma quantidade de energia reativa necessária à
manutenção do campo magnético, quando operando a vazio ou a plena carga.
Entretanto, o mesmo não acontece com a energia ativa, que é diretamente proporcional à carga mecânica
solicitada no eixo do motor. Assim, quanto menor a carga mecânica solicitada, menor energia ativa
consumida, conseqüentemente, menor o fator de potência.
0RWRUHVVXSHUGLPHQVLRQDGRV
Este é um caso particular do anterior, cujas conseqüências são análogas.
Geralmente os motores são superdimensionados apresentando um potencial de conservação de energia.
É muito comum o costume de substituição de um motor por outro de maior potência, principalmente nos
casos de manutenção para reparos que, por acomodação, a substituição transitória passa a ser permanente,
não se levando em conta que um superdimensionamento provocará baixo fator de potência.
7UDQVIRUPDGRUHVRSHUDQGRXPYD]LRRXFRPSHTXHQDVFDUJDV
Analogamente aos motores, os transformadores, operando em vazio ou com pequenas cargas, consomem
uma quantidade de energia reativa relativamente grande, quando comparada com a energia ativa,
provocando um baixo fator de potência.
Transformadores superdimensionados
É um caso particular do anterior onde transformador de grande potência é utilizado para alimentar,
durante longos períodos, pequenas cargas.
1tYHOGHWHQVmRDFLPDGDQRPLQDO
/kPSDGDVGHGHVFDUJD
As lâmpadas de descarga (vapor de mercúrio, vapor de sódio, fluorescentes, etc.) para funcionarem
necessitam do auxílio de um reator.
Os reatores, como os motores e os transformadores, possuem bobinas ou enrolamentos que consomem
energia reativa, contribuindo para a redução do fator de potência das instalações.
A utilização de reatores de alto fator de potência pode contornar, em parte, o problema de baixo fator de
potência da instalação.
*UDQGHTXDQWLGDGHGHPRWRUHVGHSHTXHQDSRWrQFLD
Grandes quantidades de motores de pequena potência provocam baixo fator de potência, uma vez que o
correto dimensionamento desses motores às máquinas a eles acopladas é dificultoso, ocorrendo
freqüentemente o superdimensionamento dos mesmos.
&RQVHTrQFLDVSDUDDLQVWDODomR
• Uma instalação operando com baixo fator de potência apresenta os seguintes inconvenientes:
• Incremento das perdas de potência;
• Flutuações de tensão, que podem ocasionar a queima de motores;
• Sobrecarga da instalação, danificando-a ou gerando desgaste prematuro;
• Aumento do desgaste nos dispositivos de proteção e manobra da instalação elétrica;
• Aumento do investimento em condutores e equipamentos elétricos sujeitos à limitação térmica de
corrente;
• Saturação da capacidade dos equipamentos, impedindo a ligação de novas cargas;
• Dificuldade de regulação do sistema.
2EMHWLYRVSULQFLSDLVGDPHOKRULDGRIDWRUGHSRWrQFLD
Redução dos custos da energia;
Liberação de capacidade do sistema;
Crescimento do nível de tensão por diminuição das quedas (melhorando o funcionamento dos motores e
aparelhos e também o nível de iluminação);
Redução das perdas do sistema.
0pWRGRVGHFRUUHomRGRIDWRUGHSRWrQFLD
A correção do fator de potência deverá ser cuidadosamente analisada e não resolvida de forma simplista,
já que isto pode levar a uma solução técnica e econômica não satisfatória.
É preciso critério e experiência para efetuar uma adequada correção, lembrando que cada caso deve ser
estudado especificamente e que soluções imediatas podem não ser as mais convenientes.
De modo geral, quando se pretende corrigir o fator de potência de uma instalação surge o problema
preliminar de se determinar qual o melhor método a ser adotado.
Independente do método a ser adotado, o fator de potência ideal, tanto para os consumidores como para a
concessionária, seria o valor unitário (1,0), que significa inexistência de energia reativa no circuito.
Entretanto, esta condição nem sempre é conveniente e, geralmente, não se justifica economicamente.
A correção efetuada até o valor de 0,95 é considerada suficiente.
$OWHUDomRGDV&RQGLo}HV2SHUDFLRQDLVRX6XEVWLWXLomRGH(TXLSDPHQWRV
As primeiras medidas que se deve aplicar para correção de baixo fator de potência são aquelas
relacionadas às condições operacionais e características dos equipamentos, observadas nas descrições das
principais causas de sua ocorrência, apresentada no item Principais Causas do Baixo Fator de Potência.
&RUUHomRSRU&DSDFLWRUHV(VWiWLFRV&DSDFLWRUHV6KXQWV
A correrão do fator de potência através de capacitores estáticos constitui a solução mais prática.
Entretanto, alguns cuidados devem ser tomados, para que os capacitores não sejam usados
indiscriminadamente.
3RGHRVFDSDFLWRUHVHPSULQFtSLRVHULQVWDODGRVHPTXDWURSRQWRVGLVWLQWRVGRVLVWHPDHOpWULFR
1. Junto às grandes cargas indutivas (motores, transformadores, etc.);
-XQWRDV&DUJD,QGXWLYD
Uma das vantagens dessa opção, é que este tipo de instalação alivia todo o sistema elétrico, pois a corrente
reativa vai do capacitor às cargas sem circular pelo transformador, barramentos, circuito alimentador, etc.
Sendo ambos, capacitor e carga, os elementos comandados pela mesma chave, não se apresenta o risco de
haver, em certas horas, excesso ou falta de potência reativa, além do que, obtém-se uma redução no custo
da instalação pelo fato de não ser necessário um dispositivo de comando e proteção em separado para o
capacitor.
Por essas razões a localização dos capacitores junto a motores, reatores, etc. é uma das soluções preferidas
para a correção do fator de potência.
1R%DUUDPHQWR*HUDOGH%DL[D7HQVmR
A vantagem dessa ligação é que se pode obter apreciável economia, usufruindo a diversidade de demanda
entre os circuitos alimentadores, uma vez que a potência reativa solicitada pelo conjunto da instalação é
menor que a soma das potências reativas de todo o conjunto.
Neste tipo de ligação de capacitores, haverá necessidade de ser instalada uma chave que permite desligá-
los quando o consumidor finda suas atividades diárias.
Não o fazendo, poderão ocorrer sobre tensões indesejáveis que, provavelmente, causarão danos às
instalações elétricas.
1D([WUHPLGDGHGRV&LUFXLWRV$OLPHQWDGRUHV
Este tipo de instalação representa uma solução intermediária entre as localizações (A) e (B).
Este método aproveita a diversidade entre as cargas supridas, embora o investimento seja superior ao da
alternativa anterior. Por outro lado, fica aliviado também o circuito alimentador.
É utilizada, geralmente, quando o alimentador supre uma grande quantidade de cargas pequenas, onde é
conveniente a compensação individual.
1D(QWUDGDGH(QHUJLDHP$OWD7HQVmR$7
Não é muito usual a instalação do lado da alta-tensão.
Tal localização não alivia nem mesmo os transformadores, e exige dispositivos de comando e proteção dos
capacitores com isolação para tensão primária, embora o preço por kVAr dos capacitores seja menor para
maiores tensões. Neste caso a diversidade da demanda entre as subestações pode redundar em economia
na quantidade de capacitores a instalar.
&RUUHomRSRU0RWRUHVH&DSDFLWRUHV6tQFURQRV
Os motores e capacitores síncronos também funcionam como “geradores de potência reativa”. Essa
propriedade é função da excitação e, no caso dos motores síncronos, é também função da carga. Quando
sub-excitados, eles não geram potência reativa suficiente para suprir suas próprias necessidades e,
conseqüentemente, deve receber do sistema uma potência reativa adicional. Quando superexcitados -
funcionamento normal - suprem suas necessidades de reativos e também fornecem kVAr ao sistema.
Os dois primeiros métodos, capacitores derivação e motores síncronos, são os mais usados, cada um com
sua aplicação característica. Usualmente, o método do capacitor derivação é mais prático e econômico para
instalações existentes. O método do motor síncrono é muito usado em instalações industriais onde são
acionadas cargas mecânicas de grande porte (por exemplo, grandes compressores). Nesses casos, o motor
exercerá a dupla função de acionar a carga e corrigir o fator de potência da instalação. Por motivos
econômicos os capacitores síncronos são raramente usados em instalações industriais.
$&(66Ð5,263$5$3$,1e,6(/e75,&26
$%5$d$'(,5$6'(1</21
As abraçadeiras de cablagem, como são conhecidas no mercador elétrico, são utilizadas em montagens de
quadros de comando, painéis e instalações convencionais. Também são utilizadas nas linhas de montagem
de setores eletrônicos e automotivos.
A sua característica de enlaçar de modo simples e definitivo possibilita a sua utilização em qualquer
situação, substituindo o arame, barbante, fita adesiva e outros meios de amarração, em todos os setores
industriais, construção civil, uso domestico ou qualquer outro.
São construídas em poliamida 6.6 (Nylon).
As medidas variam de 75mm de comprimento por 2,5mm de largura até 1000mm de comprimento por
12,5mm de largura.
São apresentados em duas cores padrões, que são a incolor e a preta, sendo fabricadas em outras cores sob
encomenda, como azul, verde, amarelo, etc...
Geralmente comercializadas em embalagens contendo 100 unidades.
$EUDoDGHLUDV
'LPHQV}HVPP
&RU
$ % & ' (
Incolor 2,5 100 4,5 3,5 0,8
Incolor 2,5 135 4,5 3,5 0,8
Incolor 2,5 200 4,5 3,5 0,8
Incolor 3,5 140 5,5 4,0 1,0
Incolor 3,5 200 5,5 4,0 1,0
Incolor 3,5 280 5,5 4,0 1,0
Incolor 4,5 140 7,5 4,5 1,0
Incolor 4,5 200 7,5 4,5 1,0
Incolor 4,5 280 7,5 4,5 1,0
Incolor 4,5 360 7,5 4,5 1,0
Incolor 7,5 280 12,5 7,5 1,5
Incolor 7,5 360 12,5 7,5 1,5
Incolor 7,5 500 12,5 7,5 1,5
Incolor 9,0 780 14,5 7,5 1,5
Incolor 12,5 500 18,0 9,5 1,8
Preta 2,5 100 4,5 3,5 0,8
Preta 2,5 135 4,5 3,5 0,8
Preta 2,5 200 4,5 3,5 0,8
Preta 3,5 140 5,5 4,0 1,0
Preta 3,5 200 5,5 4,0 1,0
Preta 3,5 280 5,5 4,0 1,0
Preta 4,5 140 7,5 4,5 1,0
Preta 4,5 200 7,5 4,5 1,0
Preta 4,5 280 7,5 4,5 1,0
Preta 4,5 360 7,5 4,5 1,0
Preta 7,5 280 12,5 7,5 1,5
Preta 7,5 360 12,5 7,5 1,5
Preta 7,5 500 12,5 7,5 1,5
Preta 9,0 780 14,5 7,5 1,5
Preta 12,5 500 18,0 9,5 1,8
$1(;26
&/$66,),&$d®2%5$6,/(,5$'(2&83$d¯(6&%2
A &ODVVLILFDomR %UDVLOHLUD GH 2FXSDo}HV &%2 é o documento normalizador do reconhecimento, da
nomeação e da codificação dos títulos e conteúdos das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Sua
última publicação data de 1994, resultante de atualização pontuais da estrutura editada pela primeira vez em
1982, com o título de CBO.
A CBO origina-se do Cadastro Brasileiro de Ocupações do Ministério do Trabalho e da Classificação
Internacional Uniforme de Ocupações (CIUO) da Organização Internacional do Trabalho, de 1968.
O Ministério do Trabalho, por intermédio da Secretaria de Políticas de Emprego e Salário (SPES), no intuito de
facilitar seu acesso aos usuários, está viabilizando a distribuição da CBO via Internet.
Você pode obter cópia da CBO94. Para maiores informações consulte-nos.
'LYLVmRGH&ODVVLILFDomR%UDVLOHLUDGH2FXSDo}HV .
E-mail: FERVSHV#PWHJRYEU
Telefone: (061) 317-6600
Fax: (061) 226-0789
0RQWDGRUGH(TXLSDPHQWRV(OpWULFRVHP*HUDO
&yGLJR&%2
6tQWHVH
Ajusta, monta e regula diversos tipos de circuitos, máquinas e aparelhagem elétrica, em fábrica, oficina ou
local de utilização dos mesmos, baseando-se em desenhos e/ou esquemas e outras especificações técnicas e
utilizando instrumentos de medição, ferramentas manuais, chicotes e outros apetrechos, para atender a
programas de produção.
'HWDOKH
Examina os planos de montagem dos equipamentos elétricos, interpretando desenhos e/ou esquemas e
especificações técnicas, para determinar o roteiro do trabalho; ajusta as peças, medindo-as, cortando-as,
limando-as, dobrando-as ou utilizando qualquer outro processo com a ajuda de instrumentos e ferramentas
apropriadas, para adequá-las à montagem dos equipamentos; monta as diferentes peças, seguindo os
esquemas e com a ajuda de chicotes, chaves-de-fenda, alicates e outras ferramentas, para construir a
aparelhagem elétrica programada; instala os fios elétricos nos equipamentos, ligando suas extremidades nos
locais determinados e isolando as partes desencapadas com material apropriado, para permitir o
funcionamento dos referidos equipamentos; testa os equipamentos montados, observando o funcionamento
dos mesmos e efetuando comparações com os esquemas de funcionamento, utilizando aparelhos de medição
elétrica, para proceder ao controle e as regulagens necessárias; monta máquinas elétricas e seus respectivos
circuitos, observando os esquemas e especificações técnicas e utilizando materiais e ferramentas apropriadas,
para atender à programação estabelecida.
Pode instalar equipamentos elétricos.
Pode separar equipamentos elétricos, consertando ou substituindo partes danificadas ou desgastadas.
Pode especializar-se em determinados tipos de circuito, máquinas ou aparelhagem elétrica e ser designado de
acordo com a especialização.
(OHWULFLVWDGH0DQXWHQomRHP*HUDO
&yGLJR&%2
6tQWHVH
'HWDOKH
Examina máquinas, instalações e equipamentos elétricos, valendo-se dos planos de montagem, especificações e
de instrumentos adequados, para localizar e identificar defeitos; repara rede elétrica interna e partes elétricas
de máquinas operatrizes, em geral, de fornos elétricos, chaves e caixas de distribuição, equipamentos
auxiliares e outros, consertando ou substituindo peças, fazendo as regulagens necessárias, medindo e testando
os diversos elementos do conjunto utilizando voltímetro, amperímetro, extratores, adaptadores, soldas e
outros recursos, para mantê-las em condições de funcionamento; limpa e lubrifica motores, transformadores
de alta-tensão, disjuntores e outros elementos, utilizando aparelhos de ar comprimido, elementos químicos,
óleos e outros materiais, para conservar e melhorar os equipamentos; efetua ligações provisórias de luz e força
em equipamentos portáteis, aparelhos de teste e solda e em máquinas diversas, instalando fios e demais
componentes, com a ajuda de ferramentas apropriadas, e testando-os com instrumentos adequados, para
permitir a utilização dos mesmos em trabalhos de natureza temporária ou eventual; procede à instalação,
reparo ou substituição de tomadas, fios, lâmpadas, painéis e interruptores, utilizando chaves, alicates e outras
ferramentas, para atender às necessidades de consumo de energia elétrica.
Pode executar pequenos trabalhos em rede de alta-tensão e eletrônica.
Pode montar máquinas e aparelhos elétricos.
Pode executar serviços de eletricista de manutenção no subsolo em unidades de extração mineral.
(OHWULFLVWDGH,QVWDODo}HVHP*HUDO
&yGLJR&%2
6tQWHVH
Monta e repara instalações de baixa e alta tensão, em edifícios ou outros locais, guiando-se por esquemas e
outras especificações, utilizando ferramentas manuais comuns e especiais, aparelhos de medições elétrica e
eletrônica, material isolante e equipamentos de soldar, para possibilitar o funcionamento dos mesmos:
'HWDOKH
Estuda o trabalho a ser realizado, consultando plantas e/ou esquemas, especificações e outras informações,
para estabelecer o roteiro das tarefas; coloca os quadros de distribuição, caixas de fusíveis, tomadas e
interruptores, utilizando ferramentas normais, comuns e especiais, materiais e elementos de fixação, para
estruturar a parte geral da instalação elétrica; executa o corte, dobradura e instalação de condutos, utilizando
equipamentos de cortar e dobrar tubos, puxadores de aço, grampos e dispositivos de fixação, para possibilitar
a passagem da fiação; instala os condutores elétricos, utilizando chaves, alicate, conectores e material isolante,
para permitir a distribuição de energia; testa a instalação, fazendo-a funcionar repetidas vezes, para comprovar
a exatidão do trabalho executado; testa os circuitos da instalação, utilizando aparelhos de medição elétricos e
eletrônicos, para detectar partes ou peças defeituosas; substitui ou repara fios ou unidades danificadas,
utilizando. Ferramentas manuais comuns e especiais, materiais isolantes e soldas, para devolver à instalação
elétrica as condições normais de funcionamento.
39&&/25(72'(32/,9,1,/2
O Policloreto de Vinilo ou cloreto de Polivinilo (PVC) é um material plástico sólido que se apresenta na sua
forma original, como um pó de cor branca. Fabrica-se por polimerização do monômero de cloreto de vinilo
(VCM) que, por sua vez, é obtido do sal e do petróleo.
Foi patenteado como fibra sintética há mais de oitenta anos em 1931 começou a sua comercialização.
O consumo mundial é atualmente, de 20 milhões de toneladas anuais, das quais 25% são utilizadas na Europa
Ocidental, o que o torna um dos plásticos com maior procura.
2ULJHP
Cerca de 43% do peso da molécula do PVC provém do petróleo e 57% do sal, fonte inesgotável. Pode afirmar-
se, portanto, que o PVC é o plástico com menor dependência do petróleo, de que há disponibilidade limitada.
Por outro lado, é de destacar que apenas 4% do consumo total do petróleo são utilizados para fabricar
materiais plásticos, e desses, só uma oitava parte corresponde ao PVC.
&DUDFWHUtVWLFDV
O PVC é leve, quimicamente inerte e completamente inócuo. Resiste ao fogo e às intempéries, é impermeável e
isolante (térmico, elétrico e acústico), de elevada transparência, protege os alimentos, é econômico (relação
qualidade/preço), fácil de transformar (por extrusão, ejeção, moldação-sopro, calandragem, termo-moldação,
prensagem, recobrimento e moldagem de pastas), e reciclável.
8WLOL]DomR
Em 1995 a distribuição mundial das aplicações do PVC foi a seguinte:
• Tubagem e acessórios: 27%;
• Perfis rígidos: 18%;
• Chapa rígida: 10%;
• Pavimentos e tubulações: 9%;
• Cabos elétricos: 8%;
• Garrafas: 8%;
• Filme flexível: 7%;
• Perfis flexíveis: 4%;
• Outro: 9%;
9LGDÔWLO
Utiliza-se principalmente em aplicações de longa duração
/RQJDGXUDomR - 64%:
Tubos, janelas, portas, móveis, etc. A sua vida útil varia entre os 15 e os 100 anos
0pGLDGXUDomR- 24%:
Eletrodoméstico, automóvel, tapeçarias, mangueiras, brinquedos, etc. A sua vida útil varia entre 2 e 15 nos.
&XUWDGXUDomR - 12%:
Garrafas, boiões, filmes para embalagens, blisters. A sua vida útil varia entre 0 e 2 anos.
5HFLFODJHP
A indústria preocupada com a proteção do meio ambiente utiliza três tipos de procedimentos pela
valorização dos resíduos de PVC.
5HFLFODJHPPHFkQLFD Por este método consegue-se dar uma segunda vida ao material, transformando-o
num objeto de PVC completamente distinto do original. Este procedimento utiliza-se praticamente desde o
inicio da comercialização do PVC, e é muito utilizado em diversos países da União Européia. Para um
melhor aproveitamento dos 0,7 % de PVC, contido nos resíduos sólidos urbanos (RSU), é preciso efetuar
uma coleta seletiva dos materiais e garantir a sua reciclagem.
9DORUL]DomR HQHUJpWLFD Este sistema permite a recuperação da energia contida no PVC. Uma vez
concluída a função para que foi criado, recupera-se a energia térmica que contém, ao ser queimado numa
incineradora com depuração de gases. A presença do PVC nos RSU não apresenta nenhum problema para
as instalações de incineração equipada com sistemas de neutralização e depuração de gases.
9DORUL]DomR GH PDWpULD SULPD Neste caso submete-se o resíduo plástico a diversos processos químicos
para o decompor em produtos mais elementares. Este procedimento encontra-se atualmente em fase
experimental.
7$%(/$67e&1,&$6
527(,526'(0217$*(0'(&,5&8,726
$OXQR )/01/05
(ULF/RTXH0;DYLHU
,QVWUXWRU 7DUHID1 01
'HVFULomR Partida direta de motor de indução trifásico com rotor tipo gaiola de esquilo em 220V-60Hz.
0DWHULDO
1 (VSHFLILFDomR 8QLG 4XDQW
01 Contator Trifásico 220V 2NA + 2NF mod. 3TB42 17-0A pç 01
02 Relê Térmico 3UA50-0J pç 01
03 Botoeira de comando vermelha 30,3mm ∅ (1NA + 1 NF) pç 01
04 Botoeira de comando verde 30,3mm ∅ (1NA + 1 NF) pç 01
05 Sinaleiro 30,3mm ∅ Vermelho pç 01
06 Sinaleiro 30,3mm ∅ Verde pç 01
07 Sinaleiro 30,3mm ∅ Amarelo pç 01
08 Base para fusível, tampa para base de fusível e capa de proteção Mod. DII pç 05
09 Parafuso de ajuste para fusível Diazed 16 A pç 03
10 Parafuso de ajuste para fusível Diazed 2 A pç 02
11 Lâmpada Néon 220v Base BA9S pç 03
12 Fusível Diazed 16 A (retardado) pç 03
13 Fusível Diazed 2 A (retardado) pç 02
14 Cabo flexível 4mm² (Preto) m -
15 Cabo flexível 4mm² (Branco) m -
16 Cabo flexível 4mm² (Vermelho) m -
17 Cabo flexível 4mm² (Verde/amarelo) m -
18 Cabo flexível amarelo 0,75mm² m -
19 Fita isolante 33+ m 100
20 Anilha (0-9), terminais, parafusos de fixação - -
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
$OXQR )/02/05
Partida direta de motor de indução trifásico com rotor tipo gaiola de esquilo em 220V-60Hz.
)HUUDPHQWDV
'HVFULomR
53
$OXQR )/03/05
,QVWUXWRU(ULF/RTXH0;DYLHU 7DUHID1 01
Partida direta de motor de indução trifásico com rotor tipo gaiola de esquilo em 220V-60Hz.
/(*(1'$
'HVFULomR
6LPERORJLD 'HVFULomR
Fusível
95
e1 Contato NF do relê térmico
96
1
B0 Contato NF da botoeira
2
3
B1 Contato NA da botoeira
4
43
C1
44
Contato NA do contator
21
C1 Contato NF do contator
22
a1
Bobina do contator
C1
a2
L1 Lâmpada de sinalização
V Voltímetro
Amperímetro
A
$OXQR )/04/05
'HVFULomR Partida direta de motor de indução trifásico com rotor tipo gaiola de esquilo em 220V-60Hz.
(VTXHPD8QLILODU
/D\2XW
2%6'HVHQKRQRHVTXDGURVHPPDQFKDVVHPPDUFDVGHGHVHQKRVDSDJDGRVOLPSRVHGHVHQKDGRjODSLVHLUDPP
$OXQR )/05/05
(ULF/RTXH0;DYLHU
,QVWUXWRU 7DUHID1 01
'HVFULomR Partida direta de motor de indução trifásico com rotor tipo gaiola de esquilo em 220V-60Hz.
&LUFXLWRGH)RUoD
F1 220v – 60Hz – 3 ~
R
F2
S
F3
T
A V
a1
1 3 5
c1
2 4 6
a2
1 3 5
e1
2 4 6
M
3~
&LUFXLWRGH&RPDQGRH6LQDOL]DomR
F4
220V – 60Hz – 2 ~
R
95 97 21 43
e1 e1 c1 c1
96 98 22 44
1
b0
2
3 13
b1 c1
4 14
a1
c1 L1 L2 L3
a2
F5
S
Motor Sobrecarga Desligado Ligado
2%6'HVHQKRQRHVTXDGURVHPPDQFKDVVHPPDUFDVGHGHVHQKRVDSDJDGRVOLPSRVHGHVHQKDGRjODSLVHLUDPP
$OXQR )/05/05
(ULF/RTXH0;DYLHU
,QVWUXWRU 7DUHID1 01
'HVFULomR Partida direta de motor de indução trifásico com rotor tipo gaiola de esquilo em 220V-60Hz.
&LUFXLWRGH)RUoD
F1 220v – 60Hz – 3 ~
R
F2
S
F3
T
&LUFXLWRGH&RPDQGRH6LQDOL]DomR
F4 220V – 60Hz – 2
R ~
F5
S
2%6'HVHQKRQRHVTXDGURVHPPDQFKDVVHPPDUFDVGHGHVHQKRVDSDJDGRVOLPSRVHGHVHQKDGRjODSLVHLUDPP
5()(5È1&,$6%,%/,2*5É),&$6
$3267,/$6
C.B.S. - Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos - SENAI-SP
C.B.S. - Eletricista Reparador e Mantenedor de Comandos Elétricos - DN
/,9526
Instalações Elétricas de Hélio Creder – 12º Edição.
Instalações de Ligação á Terra de Vittorio Re – 1978.
&$7É/2*26
Catálogo Wetzel Metalúrgica.
Catálogo de Material elétrico industrial e eletrônico da Strahl - Indústria e Comercio ltda
Catálogos, SIEMENS. Ed. 1995/96
Catálogos, TELEMECANIQUE. Ed. 1996
Catálogos Weg - Componentes Elétricos 97/98
Catálogo de Material Industrial da Siemens
Catálogo de Disjuntores Termomagnéticos da Pial
0$18$,6
Manual de Chaves de Partida WEG, 1991.
Manual de Motores Weg - 3º Edição, 1991.
Manual de Transformadores Weg - 3º Edição, 1991.
Manual de Motores Eberle - 3º Edição, 1991.
Manual de Motores Eberle - 3º Edição, 1991.
6,7(61$,17(51(7
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http://www.abnt.org.br/
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1mRIRLWmRGLItFLO
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