Conexionismo Psicologia

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Conexionismo

Edwarde Thorndike foi um dos primeiros psicólogos educacionais americanos reconhecido por
ter e3scrito o primeiro livro de psicologia educacional, the pysocologia of learning (1913). Ele e
também referido como o “pai da psicologia educacional”. A sua ambição foi de encontrar um
método de investigação adequado, preciso, quantificável e resolver problemas relacionados com
a aprendizagem (Clifford 1981:13).

Thorndike foi também o pioneiro no estudo da Psicologia Animal e recusou basear o seu
conhecimento da inteligência animal em rumores (HILL 1985). O seu livro Animal intelligence
(1911). Discutiu as sua experiencias em que era analisado como e que os animais resolviam
problemas. Alguns dos animais utilizados nas suas experiências eram gatos, cães e galinhas, que
eram colocados em gaiolas que permitiam ver a comida depois de estarem privados de comida
durante algum tempo.

Thorrndike e associado a teoria do conexionismo ou resposta estímulo (RE), que argumenta que
a aprendizagem significa estabelecermos ligações ou laços entre dois ou mais acontecimentos.
Exemplo desligar a luz a noite significa que e hora de ir para a cama; em muitas partes de África
o começo da estacão da chuva implica que e altura de semear e cultivar.

Numa das suas experiencias de laboratório Thorndike colocou um gato numa gaiola e privou-o
de comida. Fora da gaiola estava um bocado de peixe. Era possível que o gato abrisse a gaiola se
puxassem um cordel que estava preso na gaiola, mas o gato não tinha conhecimento disso. O
gato movia-se na gaiola e de3snvolvia todo um conjunto de comportamentos, tais como
esgueirar-se através das barras ou puxar as barras com as patas, tentando alcançar o peixe.
Posteriormente o gato começava a manipular o cordel e depois de algumas tentativas conseguia
abrir a gaiola e sair. Assim, Thorndike defendeu que os animais aprendiam por tentativa e erro,
em vez de estabelecerem um conhecimento da relação entre diferentes objectos numa dada
situação. Este argumento foi estendido a aprendizagem humana, a qual Thorndike dizia ser
governada pelo reforço e pela punição. De acordo com Thorndike a aprendizagem e a recordação
envolviam criação dos laços ou conexões, enquanto o esquecimento envolvia o desaparecimento
das conexões (Lefrancois 1982).

Três leis da aprendizagem

Thorndike (1932) formulou três leis que orientam aprendizagem: A lei do efeito, da maturidade
específica (prontidão) e do exercício.

A lei do efeito afirma que um estado de satisfação leva á repetição de um determinado


comportamento, enquanto um estado de insatisfação leva ao enfraquecimento da resposta. O
argumento da lei do efeito e que as conexões são feitas ou não com base no resultado final
subsequente. Se, na aula, o aluno colocar o braço no ar, ganha-a atenção e o reconhecimento do
professor, e se o seu comportamento tiver o resultado pretendido, comparavelmente repetir-se-á
no futuro. Por outro lado, se o braço levantado não tiver como o resultado a atenção e o
reconhecimento do professor, e menos provável que o aluno repita esse comportamento. Na base
do comportamento ser ou não reforçado, as pessoas reagem a diferentes estímulos, embora
estabeleçam um padrão de comportamento. Isto é como ocorre também a aprendizagem.

A lei da maturidade específica (prontidão) tem três componentes que podem ser descritos do
seguinte modo:

Primeiro, dar a situação preparada ou pronta a pessoa para lidar com um certo comportamento e
fornecer a oportunidade de li dar com esse comportamento levara a que toda a experiencia seja
satisfeita e agradável;

Segundo, se e negada à pessoa a oportunidade de li dar com um comportamento que lhe foi
preparado, isto resultara na frustração e no aborrecimento;

Terceiro, se a pessoa não estiver preparada para lhe dar com o comportamento e e forcada faze-
lo, o resultado sertã de aborrecimento. “Geralmente, nos podemos dizer que interferir com o
comportamento dirigido a um objectivo causa frustração e fazer com que alguém faca aquilo que
não quer também e frustrante”(Hergenhahn 1982:64).

A lei do exercício

De acordo com a lei do exercício, uma forte conexão que e estabelecida entre estimulo e resposta
e resultado da pratica. De facto como se diz muitas vezes a prática faz a perfeição. Quanto mas
uma capacidade ou um corpo de informação e praticado mais facilmente será dominado, aplicado
e retido na memória. Para muitos de nós as tabelas de multiplicação de alguma coisa mais
simples como os nossos nomes ou dos nossos amigos são resultados da aplicação da lei do
exercício. No entanto, a origem de uma quantidade de coisas que nós sabemos e a prática de
todos os dias podem ser determinadas pela lei do exercício.

A lei do exercício tem duas partes: a primeira a lei do uso, que afirma que a conexão, entre
estimulo e resposta e fortalecida pela frequência do seu uso; e a segunda lei e a do desuso, que
afirma que a pouca frequência do uso poderá quebrar a conexão entre estimulo e resposta e que
provavelmente essa ligação será extinta. Enquanto o uso frequente maximiza e aumenta a
recorrência de um determinado comportamento, o desuso maximiza a probabilidade de um
determinado comportamento se extinguir. Em resumo pode ser argumentado que aprendizagem e
parcialmente baseada no fazer, e, no momento em que paramos de fazer, o processo de
esquecimento tomam lugar.

A mudança da ideia do Thorndike

Ele modificou a lei do exercício propondo que a pratica leva ao domínio de uma resposta de ser
acompanhada feedback que mostre à pessoa que esta a progredir. Esse feecback facilitarão a
correcção de erros e a perfeição de respostas correctas olhando para a lei do efeito, Thorndike
propôs que a punição, ou o aborrecimento no comportamento em enfraquecido não tem o mesmo
peso que o papel do reforço, ou de um estado de satisfação num comportamento fortalecido e
considerado. Por outras palavras, o comportamento seguido por um estado de satisfação
enquanto o comportamento seguido por um estímulo a diverso não leva necessariamente
resposta. Thorndike não fez modificações na lei da maturidade específica (prontidão).

Outras leis da aprendizagem

Thorndike explicou que o favorecimento/promoção da aprendizagem tem por base outras cinco
leis que são provavelmente menos conhecidas do que as leis do efeito, do exercício e da
maturidade específica. Estas leis são descritas de seguida:

Resposta múltipla

Se um organismo não é capaz de encontrar uma solução para um problema, ele fará /executara
um numero de resposta antes de chegar a resposta pretendida, isto é outra forma de dizer que a
solução e desconhecida e o insight não parece ter peso no problema, então, a única opção
disponível e por tentativa múltipla solução para um problema.

Predisposição ou atitude

Existem várias maneiras de chegar a uma solução que seja individualmente considerada ou
aceitável culturalmente. Isto significa que existe uma predisposição para lhe dar com concertos
problemas e essa predisposição será aplicada para encontrar uma solução.

Prepotência de elementos

Quando um problema é conduzido, será dada atenção a aspectos importantes, enquanto menor ou
nenhuma atenção será dada a aspectos que são menos importantes. Por exemplo, quando
classificamos objectos em classes sublinhas ou supra ordenadas, a pessoa não se preocupara com
a cor ou o tamanho dos objectos, que são provavelmente desvalorizados.

Resposta por analogia

Numa situação não familiar, a pessoa utilizara os conhecimentos e as capacidades que tem se
estas se relacionarem com a nova situação. Por outras palavras, provavelmente ocorre a
transferência de aprendizagem (elementos idênticos).

Associação móvel

E semelhante a teoria de substituição de estimulo de Pavlov (EL-EC)

Motivação e transferência de aprendizagem

Thorndike também discutiu a importância da aprendizagem e da transferência da aprendizagem


olhando para motivação, ele realizou as seguintes observações:
 Como e que o trabalho dos alunos numa dada tarefa e determinado pelo seu nível de
interesse. Quanto maior o seu interesse, mais arduamente eles irão trabalhar, e enquanto
menor o seu interesse menos arduamente eles deverão trabalhar;
 O interesse dos alunos melhoram o seu desempenho e reflecte se no numero de tentativas
e erros que eles fazem antes de chegar à solução correcta;
 Quando possível, o que e ensinado devera estar relacionado com as necessidades e
experiencias do dia- a- dia dos alunos;
 A educação devera fornecer a capacidade de resolver problemas. As crianças têm imenso
interesse em resolver problemas comuns ao nível de dificuldade adequado à sua idade e
capacidade;
 A atenção e estar atento são vitais para a aprendizagem ser efectiva.

Implicações educacionistas

Tem sido mencionado um número de implicações educacionais no decorrer da discussão da


teoria do conexionismo de Thorndike. O ênfase do reforço e semelhante à teoria do Skinner. A
aprendizagem ocorre como resultado dos reforços e, consequentemente, é imperativo que os
professores utilizem reforço na sua interacção com os alunos. De forma semelhante, a lei do
exercício é vital para os alunos ganharem o domínio do que estão a estudar. Isto pode ser
encorajado através de revisão, de discussão e de envio de trabalhos de3 casa com base no que
eles aprenderam na aula. O método ensaiado para o ensino pode ser utilizado com este propósito.
Quando esta lei e implementada, deveria estar presente na mente que o conhecimento dos
resultados (Feedbck) e necessário para os alunos saberem se estão a desempenhar bem uma
tarefa e se e necessário fazer alguma correcção (o mais breve possível).

A prontidão do aluno pode ser facilitada pelo controle da probabilidade da eficácia do seu
método de estudo ou de escuta. Alguns destes elementos são a ambiguidade, o ruído ou as
distracções. Os interesses dos alunos devem ser despertados, apelando ao seu entusiasmo e
apresentando aulas que sejam interessantes, desafiando-os, mantendo-os em “suspense”
antecipando ansiosamente o próximo passo.

Teoria da aprendizagem social

Albertbandura é um psicólogo social que nasceu no Canada e que, agora, ensina em Stanford na
Califórnia, numa prestigiada universidade americana que muitas pessoas têm referido como a
Harvard do Oeste. Embora Bandura não seja o único psicólogo social a discutir o tema da
aprendizagem social, ele teve um papel de destaque neste campo do comportamento humano
Lindgren e Suter 1985. A aprendizagem social é também referida como a aprendizagem por
imitação ou observação /modelo. A teoria é designada, primeiramente, de aprendizagem social
porque é baseada no que a criança aprende na interacção com o seu meio e na interacção e
observação dos outros. A aprendizagem social orienta o comportamento da pessoa de acordo
com as normas sociais, os valores e as crenças, de modo a permitir que a pessoa se adeqúe com
sucesso á sociedade. Estas aprendizagens tornam se socializada, então o que a pessoa faz é
congruente com as normas e expectativas da sociedade em que está inserida.

A descrição da aprendizagem social de Schauetal.estabelecena uma imagem clara de como


ocorre a aprendizagem social

Numa das experiencias de Bandura que é citada com frequência, um modelo adulto tratou uma
boneca de forma agressiva, verbal e fisicamente. Noutra experiencia, um adulto sentado
tranquilamente não presta atenção á boneca. Um grupo foi exposto ao comportamento do
primeiro modelo, o segundo grupo observou o adulto que estava tranquilamente sentado e que
não prestou atenção a boneca, e um terceiro grupo de crianças que não observou nenhum dos
modelos anteriores.

No final da experiencia, cada criança saiu, individualmente, para um quarto com uma boneca. De
forma interessante, o comportamento do primeiro dos dois grupos de crianças foi semelhante aos
dos modelos a que foram expostos. Quem tinha observado o modelo agressivo agiu de forma
semelhante, quem tinha observado o modelo não agressivo foi menos agressivo, e quem não
tinha observado nenhum dos dois modelos, não foi agressivo, de todo, para a boneca

Bandura defendeu que o comportamento pode ser aprendido sem necessariamente estar
envolvido nele, e que esse comportamento não necessita de ser directamente reforçado para ser
sustentado.a maior parte da formação do comportamento ocorre com base na observação do que
os outros fazem e das consequências do seu comportamento. A aprendizagem por observação é
importante, não só para a aprendizagem, mas especialmente para sobreviver. Tal método de
aprendizagem é parcimonioso e económico em termos de tempo, uma vez que seria quase
impossível para os seres humanos aprenderem tudo o que há para ser aprendido activamente e
com envolvimento. Para além disso, seria certamente perigoso para a continuidade da existência
da espécie humana, uma vez que aprender algumas coisas pode ser perigoso para quem aprende.
Por exemplo, tocar em fios eléctricos não isoladas pode ser fatal, e não podemos descobrir isto
experimentalmente sem pormos a nossa vida em risco.

Factores que facilitam a aprendizagem social

Existe um número de factores que são úteis para promover a ocorrência da aprendizagem social.

Alguns deles são: atenção, memoria, as capacidades motoras, o reforço, a identificação, o


estatuto do modelo e a origem do modelo.

Atenção

Bandura aponta que a atenção a um modelo é importante para a aprendizagem social. A enfase é
dada á atenção deliberada e calculada que levara ao máximo de aprendizagem, embora isto não
signifique que a aprendizagem não possa ocorrer, em menor grau, com base na atenção acidental
e inconsciente. Na situação de sala de aula, a atenção é um factor importante. Os alunos terão de
prestar atenção de forma adequada sobre o que o professor está a dizer e para compreender o que
está a ser ensinado.

Memória

Além de se dar atenção, o que é observado deve ser processado pela memoria a curto termo e a
longo termo e armazenado. Uma vez armazenado na memoria, o aluno não terá problema em
recuperar essas capacidades ou informações sempre que precise delas. O propósito da
observação é que o observador devia ser capaz de reproduzir o comportamento exposto pelo
modelo. Isto só será bem sucedido se a observação for cuidadosa e se for processada pela
memoria. A não ser que o observador se lembre do que observou, não será possível reproduzir o
comportamento observado. A não ser que os alunos se lembrem do que foi ensinado, eles não
serão capazes de se comportar de forma semelhante a nível verbal, escrito, ou comportamental

Capacidades motoras.

Bandura propôs que um acto possa ser aplicado e praticado depois de ser observado, se o aluno
é, potencialmente, capaz de aplicar e praticar. Na perspectiva de Bandura, em alguns casos um
meio ensaio pode não ser adequado para reproduzir um comportamento observado, e a pratica
pode ser necessária. Isto pode ser verdadeiro para as actividades tal como o guiar, dactilografar,
lutar com bastões, desenhar e aprender a ler e escrever. Para que o comportamento observado
seja produzido de forma perfeita, a prática é imperativa. Se os alunos estão a ser ensinados a a
pronunciar palavras de uma língua estrangeira, o professor deve demonstrar como é que essas
palavras são pronunciadas. De igual importância, os alunos devem pronunciar essas palavras
varias vezes ate obter domínio dessa pronunciação. O mesmo se aplica a outras capacidades ou
informações em que é requerido domínio por parte dos alunos.

Reforço

O reforço tem um papel importante na aprendizagem por observação. Se o modelo é


recompensado por um comportamento particular, a probabilidade de o comportamento ser
modelado é alta, porque o observador partilha a recompensa do modelo vicariante. Por outro
lado, se o modelo é punido por um comportamento particular, o observador também é punido de
forma vicariante e, consequentemente, é provável que se evite esse comportamento. A
aprendizagem por observação não é restrita aos modelos físicos, mas pode também ocorrer
através da leitura, de ver televisão ou filmes. A aprendizagem na sala de aula ou noutro lugar
qualquer ocorre como resposta ao reforço. Onde quer que seja que os alunos mostrem um
comportamento social ou académico desejável, tal comportamento deve ser seguido de um
reforço. Istoira encorajar os alunos preocupados com o comportamento reforçado e ira motivar
outros alunos a mostrar um comportamento similar, uma vez que são reforçados de forma
vicariante.

Identificação

A identificação é um processo em que uma pessoa se identifica com o comportamento, as


atitudes, o sistema de valores e as crenças de outra pessoa. Essa pessoa pode ser um parente, uma
figura de autoridade ou um par. As pessoas gostam de se identificar com certos indivíduos na
sociedade, e, tanto quanto possível, comportam se exactamente como as pessoas imitadas. Isto
pode ser consciente ou inconsciente. É importante que a criança se identifique com um parente
do mesmo sexo para que possa desenvolver atitudes, valores, traços, e comportamentos que
sejam socialmente aceitáveis. Através da identificação, a pessoa desenvolve uma filosofia de
vida que orienta /guia as suas decisões e o seu comportamento no geral. A identificação opera se
na sala de aula quando os alunos se identificam com outros alunos e professores.

O estatuto do modelo

De acordo com aprendizagem social, as pessoas com elevado estatuto e que são capazes de
recompensar ou punir servem de bons modelos. Os pais são um bom exemplo de um bom
modelo para a criança, particularmente durante a primeira infância. Durante o tempo escolar da
criança, o professor pode recompensa la com aprovação, boas notas, certos privilégios e
felicitações. Por outro lado, professor pode também punir os alunos dando lhes más notas,
criticando e retirando certos privilégios. Embora os professores e os pais estejam na posição de
servirem de modelos e de promoverem comportamentos desejáveis, o desenvolvimento da
personalidade da criança também conta.

Pessoas com elevado estatuto são modeladas com mais frequência do que pessoas com baixo
estatuto. O estatuto do modelo tem um papel significativo no trabalho académico dos alunos.
Tendo em conta o seu estatuto, os professores são admirados e respeitados a trabalharem de
forma aplicada para obterem aprovação e evitarem ser punidos por falharem no seu trabalho. Os
pais têm uma influência similar no comportamento académico e social das suas crianças. É
possível trabalhar de forma efectiva com os alunos africanos dado o elevado respeito que eles
têm pelas figuras de autoridade.

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