Resumo - A Evangelização e A Soberania de Deus
Resumo - A Evangelização e A Soberania de Deus
Resumo - A Evangelização e A Soberania de Deus
Até mesmo a nossa fé foi conduzida por Ele. Esse é o grande motivo para
reconhecemos a soberania da graça divina e agradecer-Lhe pela nossa conversão,
glorificando e honrando-O.
“O nosso trabalho evangelístico é o instrumento que ele usa para este fim, mas
não está no instrumento o poder que conduz à salvação. O poder está nas mãos
daquele que usa o instrumento.”
“Deus controla cada situação muito antes de seus servos entrarem em cena, e
que ele continua controlando e realizando a sua vontade por meio de cada ato que
eles fazem - por meio de seus erros e falhas, não menos do que por meio do seu
sucesso pessoal.“
Deus é quem salva, com a minha ou a sua ajuda, Deus faz o que Ele quer. Assim
entendemos soberania de Deus.
“Spurgeon indagado certo dia, se ele seria capaz de reconciliar estas duas
verdades uma com a outra, respondeu: "Eu nem ousaria tentá-lo", "Eu nunca
reconcilio amigos." Amigos? - isso mesmo, amigos. Este é o ponto que precisamos
entender. Na Bíblia, não há nenhuma inimizade entre a soberania divina e a
responsabilidade humana. Elas não são vizinhas briguentas; elas não estão em um
estado de guerra fria interminável uma com a outra. Na verdade elas são amigas e
trabalham juntas”.
Muitos esperam resultados, conversões. Mas o que devemos fazer é ser fiel na
mensagem e divulgá-la. O apóstolo Paulo evangelizava como um representante
comissionado pelo Senhor Jesus Cristo. Era despenseiro (mordomo) dos mistérios
de Deus, era um arauto, pois fazia declarações em público em favor de Cristo e era
embaixador, pois representava o Soberano Rei Jesus.
A fé vem pelo ouvir a palavra. A palavra devia ser aprendida antes de vivida e
compreendida. Evangelizar não é apenas instruir. Inclui o esforço de convencer e
induzir o pecador a resposta ensinada. É interagir com o pecador. Para Paulo
evangelizar é sair em amor como agente de Cristo no mundo, esforçando para
convencer o pecador ao arrependimento, conversão e salvação.
O homem convicto do pecado sabe que cometeu erros e se arrepende. Não deixa
de ser dependente da graça de Deus devido seu estado pecaminoso. É inconcebível
apresentar a Pessoa de Cristo separada da sua obra salvadora e também não tem
como apresentar só a obra salvadora sem o Cristo Salvador. Ao pregar devemos
atrair a atenção das pessoas para o Cristo vivo. O apelo deve ser feito para as
pessoas confiarem Nele e se entregarem a Ele.
Quando olhamos ao redor temos muitas pessoas por quem orar, para que Deus
nos dê a oportunidade e a ousadia de transmitir uma palavra de salvação. Os
nossos familiares, amigos, vizinhos, estão carentes de nossas orações. Carentes da
nossa ousadia em aproveitar as oportunidades que Deus nos concede.
Por que evangelizar se Deus determina todas as coisas e já sabe quem será
salvo ou perecerá? Há quem creia na soberania de Deus de forma incondicional e
inflexível. Esses querem mudar as práticas evangelísticas implantando formas
contemporâneas atualizadas. Outros não querem evangelizar. Quem está feliz com
o impasse de evangelizar ou não é Satanás.
A graça soberana de Deus não compromete nada do que temos dito sobre a
natureza e o dever de evangelização. Por isso podemos dizer que a crença de que
Deus é soberano em graça não afeta a necessidade de evangelização e nem a
urgência da evangelização. Jesus está voltando devemos sim evangelizar, pois é
mandamento e faz parte da lei de Deus que pertence à vontade revelada por Deus
para o seu povo. Não importa as convicções humanas é melhor obedecer à ordem
divina.
Crer que Deus é soberano em graça não afeta a sinceridade dos convites
presentes nos evangelhos ou a verdade das promessas do evangelho. O convite
vinde a mim é feito universalmente. Deus não exclui ninguém. É o próprio homem
que não quer ser incluído, devido não reconhecer seus pecados e ser incrédulos.
Deus elegeu os salvos e Cristo veio buscar os que o Pai lhe deu.
A promessa é salvar aqueles que confiarem Nele. É também salvar todos aqueles
que o Pai lhe deu. Deus é soberano em graça e isso não tira a responsabilidade do
pecador. O pecador que rejeita a graça de Cristo faz para a sua própria
condenação.
“A Bíblia jamais fala que os pecadores não obtêm o céu porque eles não são
eleitos, mas porque eles “rejeitaram a grande salvação”, e porque eles não querem
se arrepender e crer”.
Assim como o apóstolo Paulo diz “mortos nos vossos delitos e pecados”.
Quanto ao tempo “kayrós” de Deus está sob o seu vigilante controle. Ele realiza
seu trabalho como quer. Houveram os mártires, os pais da igreja, os reformadores,
os avivamentos britânicos, os despertamentos missionários. Encontramos
semelhanças, porém, nem sempre podemos metodizar a evangelização.
Nós agimos no possível e Deus onde não podemos agir. E é através de Seu
Espírito que faz a chamada eficaz. Abre os corações, convence o homem do pecado,
da justiça e do juízo. Leva os pecadores a interagir com a palavra e responder ao
convite do evangelho.
Jesus ensinou sobre a sua eficácia universal. "Todo aquele que da parte do Pai
tem ouvido e aprendido, esse vem a mim."
“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo
nenhum o lançarei fora.”
“Eles ouvirão de mim e eles serão movidos para confiarem em mim. Eis aí o
propósito do Pai e a promessa do Filho”.
Quanto à oposição e poucos frutos visíveis, não são motivos para desanimar. É
Cristo quem conduz os seus para Si. Ao evangelizar devemos confiar em Deus que
faz milagres. Devemos crer e ser ousados. Não preocupar-se com a atitude dos
incrédulos. Saber que nem todos estão perdidos.
Quando vamos pescar, existem determinados tipos de peixes que são mais
resistentes e lutam dificultando o nosso trabalho. A primeira reação das pessoas é
hostilizar e rejeitar o evangelho. Não devemos nos preocupar. Devemos orar e
confiar na soberania da sua graça.
Lembrando que por mais que façamos, continuaremos a sermos servos inúteis,
para que não nos vangloriemos.