Livro A3p Coleta Seletiva

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Gerenciamento de

Resíduos Sólidos na
Admistração Pública
República Federativa do Brasil
Presidenta: Dilma Rousseff
Vice-Presidente: Michel Temer

Ministério do Meio Ambiente


Ministra: Izabella Teixeira
Secretário Executivo: Francisco Gaetani

Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental


Secretária: Mariana Meirelles Nemrod

XXXXXXXXXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Gerenciamento de
Resíduos Sólidos na
Admistração Pública
2013
Matéria bruta

Disposição e reciclagem Manufatura e embalagem


GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Uso e operação Transporte

Elaboração do Conteúdo:
Distribuição
Ana Carla Leite de Almeida
Angelita Coelho

Equipe:
Angelita Coelho
Fernanda Espíndola
Pablo Ciari
Luiz Vitali
Mônica Rocha

4 4 5
Consumo (In)sustentável

a ç ã o P ú b l i c a
A Administr
A administração pública é uma grande consumidora de bens e
recursos naturais e tem um papel estratégico para estimular a

ó l i d o s
produção e a disponibilidade de produtos mais sustentáveis.

e os Res í d u o s S As aquisições e contratações governamentais são tão


importantes para o correto gerenciamento de resíduos que
constam como um dos objetivos da Política Nacional de
Resíduos Sólidos – PNRS (Lei nº 12.305 de 02/08/2010).

A geração de resíduos sólidos e o consumo são duas ações


intimamente ligadas e, por isso, devem ser pensadas de
forma conjunta. Não é possível pensar em uma boa gestão
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integrada de resíduos sólidos, sem REPENSAR a forma que
consumimos.

Gestão integrada de resíduos sólidos – é o conjunto de


ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos
sólidos, de forma a considerar as dimensões política,
econômica, ambiental, cultural e social, com controle social
e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.

O governo deve estimular o desenvolvimento sustentável


comprando produtos reciclados e recicláveis e contratando
serviços e obras que considerem critérios compatíveis com
6 6 padrão de consumo social e ambientalmente sustentáveis. 7
e f a z e m o s
Tudo qu
g e r a r e s í d u o
Também é importante lembrar que todas as instituições públicas
geram resíduos perigosos e que o descarte desses resíduos
Os órgãos governamentais geram todo tipo de resíduo.
devem seguir REGRAS PRÓPRIAS, como é o caso dos resíduos
Todos os dias toneladas de papel, plástico, metal, madeira,
de hospitais públicos, das pilhas e baterias e das lâmpadas
resíduo eletrônico, etc. são descartadas em todo o país.
fluorescentes.
Muitos desses materiais poderiam ser reutilizados ou reciclados.
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Risco
Biológico

Material de consumo
Administração, manutenção e
Pilhas e Lâmpadas
construção de prédios
Baterias Fluorescentes
Equipamentos eletrônicos
e mobliliários

Agrotóxicos

Restos de alimentos

Transporte
(óleos, fluidos etc)

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Gerar menos resíduos é sempre a melhor opção e é isso
que diz a Lei nº 12.305/2010. Como podemos fazer isso?

Os 5Rs
Por que Repensar – faça uma análise dos padrões de consumo
da sua instituição. Verifique se todos os produtos

devemos adquiridos e/ou consumidos são realmente essenciais;

Reduzir – busque melhorias nos processos de compras e

cuidar dos resíduos na realização das atividades diárias de maneira a reduzir o


consumo;
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que produzimos ? Reaproveitar – antes de descartar qualquer material,
analise se ele não pode ser utilizado novamente. Mesmo
Com a publicação da política de resíduos, todos os geradores que com outro propósito;
passaram a ter responsabilidade sobre os resíduos sólidos.
Reciclar – separe os seus resíduos e encaminhe para
Além dessa obrigatoriedade, as instituições públicas devem ter
a reciclagem. Lembre-se de que a qualidade do resíduo
por princípio ser exemplo de atitude responsável para toda a
separado é fundamental para se ter uma reciclagem
sociedade.
eficiente;

Recuse – o consumo de produtos que gerem impactos


Geradores de resíduos sólidos - pessoas físicas ou jurídicas, de socioambientais significativos. Analise as especificações
direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio dos editais de licitação de sua instituição e verifique se não
de suas atividades, nelas incluído o consumo. estão sendo adquiridos produtos danosos, em qualquer
etapa de seu ciclo de vida.

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Os resíduos não podem ser descartados de qualquer
forma. Existe uma ordem de hierarquia definida pela
lei que deve ser observada por todos os órgãos e
entidades públicas.

Não geração Reutilização Tratamento


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Disposição
final
Redução Reciclagem adequada

A Destinação
Além da ordem de preferência na destinação dos
resíduos, os órgãos e entidades públicas devem
promover a inserção socioeconômica dos catadores

Correta dos resíduos de materiais recicláveis por meio da Coleta Seletiva


Solidária (CSS).

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Coleta Seletiva Solidária – é a coleta dos resíduos recicláveis
Reutilização – processo de
descartados, separados na fonte geradora, para destinação às
aproveitamento dos resíduos
associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
sólidos sem sua transformação
biológica, física ou físico-química,
observadas as condições e os padrões
estabelecidos pelos órgãos competentes.

Reciclagem – é o processo de
transformação dos resíduos sólidos que
envolve a alteração de suas propriedades
físicas, físico-químicas ou biológicas,
com vistas à transformação em
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insumos ou novos
produtos.

O Decreto da Coleta Seletiva Solidária (Nº 5.940, de 25 de


outubro de 2006) determina que os órgãos e entidades da
administração pública federal direta e indireta têm obrigação de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos – conjunto de ações
fazer a separação dos resíduos recicláveis gerados, com posterior
exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta,
destinação às associações e cooperativas dos catadores de
transporte, transbordo, tratamento e destinação final
materiais recicláveis
ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição
No governo federal a CSS é coordenada pelo Comitê final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com
Interministerial de Inclusão Social de Catadores de Materiais plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com
Recicláveis, criado por Decreto Federal em 11/09/2003. plano de gerenciamento de resíduos sólidos.

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CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS
No Brasil são produzidas 30 milhões de toneladas de
resíduos orgânicos por ano, mas apenas 1,6% é destinado
à compostagem. Os 98,4% restantes (mais de mil toneladas
todos os dias) vão para os aterros e lixões. Essa situação
precisa mudar e todos podemos contribuir.

Resíduos Orgânicos – são os restos


de comida, cascas de alimentos,
galhos, folhas secas, grama, etc...
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A compostagem é uma das
formas de se realizar a destinação
ambientalmente adequada dos
resíduos orgânicos. O material
resultante desse processo,
Resíduos de Óleos Comestíveis – são
denominado composto, pode
resíduos preocupantes devido aos impactos
ser usado para adubação (por
que provocam nas redes de saneamento
exemplo, pequenas hortas e
e em cursos d’água e por isso, precisam
jardins), contribui para a melhoria
de tratamento adequado. O óleo deve ser
da estrutura do solo e diminui a
coletado separadamente e entregue em
necessidade do uso de agrotóxicos.
pontos de coleta voluntária, se houver,
ou para associações e ou cooperativas de
reciclagem desse produto.

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Plásticos em geral - copos
is
Resíd uos Recicláve descartáveis de água
e café; embalagens de
água e refrigerante (PET);
embalagens de produtos
de limpeza, higiene e
Papel – papel A4, cartazes, cartolinas, alimentos, vasilhas e potes,
envelopes, jornais, formulários tampas e sacos.
contínuos, fotocópias, impressos
em geral, lista telefônica, rascunhos
escritos, revistas, papel de fax.

Metais – latas de alumínio, arame,


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Importante: cabos metálicos, embalagens,
retirar clips, grampos, adesivos e fitas crepe do
material que será separado como reciclável .
esquadrias, ferragens, fios.

Vidros – cacos, copos, garrafas,


potes, recipientes e frascos.

Papelão - caixas em geral.


Importante: todos os materiais recicláveis devem estar
limpos e secos para evitar acúmulo de sujeira, mau
cheiro e proliferação de insetos.
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Resíduos Perigosos – são aqueles que, em razão
de suas características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade,
teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental,
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de acordo com lei, regulamento ou norma técnica.

Esses resíduos não podem ser descartados no lixo comum, nem


junto com o material reciclável. Eles devem ser separados e
armazenados separadamente para serem encaminhadas para um
tratamento de descontaminação e reciclagem.

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Logística Reversa – instrumento de
desenvolvimento econômico e social caracterizado
pelo conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos
resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação final ambientalmente
adequada.
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A lei obrigou a implantação do sistema de logística
reversa para: agrotóxicos, seus resíduos e embalagens;
pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes; lâmpadas
fluorescentes; produtos eletroeletrônicos e seus
componentes; embalagens em geral.
Importante:
A lista dos resíduos sólidos considerados perigosos pode ser
obtida na Instrução Normativa nº 13 (18/12/2012).

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Nesse tipo de resíduo predominam materiais trituráveis
reutilizáveis ou recicláveis (alvenarias, argamassas,
concreto e asfalto), bem como materiais facilmente
recicláveis como embalagens em geral, tubos, fiação,
metais e madeira que podem ser destinados para
Resíduos de obras e construções – são associações ou cooperativas de materiais recicláveis.
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os resíduos gerados nas construções, reformas, reparos e
demolições de obras.
Os resíduos como óleos, graxas, impermeabilizantes,
solventes, tintas e baterias de ferramentas devem ser
cuidadosamente segregados e possuem destinação
específica, devido ao potencial perigoso, que devem ser
observadas.

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Resíduos dos Serviços de Saúde – esses
resíduos possuem legislação específica que devem ser,
Rejeitos – são os resíduos sólidos que, depois de
obrigatoriamente, observadas. Para o melhor gerenciamento,
esgotadas todas as possibilidades de tratamento e
são divididos em grupos:
recuperação por processos tecnológicos disponíveis
e economicamente viáveis, não apresentem outra
possibilidade que não a disposição final ambientalmente
adequada. São considerados rejeitos papel higiênico,
Grupo A – potencialmente infectante papel toalha e guardanapo usado; palito de dente
(produtos biológicos) usado; filtro de cigarro.
Grupo B – químico
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Grupo C – rejeitos radioativos ATENÇÃO

MATERIAL RADIOATIVO

Grupo D – resíduos comuns

VIDRO
PLÁSTICO
PAPEL
METAL
ORGÂNICO

Grupo E – perfurocortantes

Os resíduos infectantes de instituições de saúde não podem ser,


de maneira nenhuma, descartados no lixo comum. Depois de
separados adequadamente, os produtos biológicos deverão ser
colocados em containeres e os perfurocortantes depositados
em caixas do tipo starpacks e levados para usinas de tratamento,

26 26 onde serão esterilizados e triturados.


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C UID A DOS R AÇÃO
N A SE P A
I M P O R T A N T ES

– Todo o resíduo gerado, depois de classificado e separado


deve ser pesado e a quantidade registrada para que seja
possível estimar a geração de resíduos sólidos pela instituição;

– Todo o material a ser destinado para as associações e


cooperativas de materiais recicláveis deve ser pesado antes;

– Deve-se manter o lixo orgânico em sacos pretos e o material


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reciclável em sacos transparentes, para facilitar a identificação;

– Separe o papel que pode ser reutilizado;

– Separar o papel A4 dos demais amarrando em fardos


separados para pesagem. Amarrar também jornais e revistas;

– Separar os fardos do papelão do restante do papel;

– Os vidros devem estar limpos e sem resíduos. Deve-se ter


cuidado especial com vidros quebrados que precisam ser
embalados em papel grosso para evitar danos;

– Os resíduos de obras e reformas deverão ser descartados em


coletores de entulhos próprios e não poderão ser misturados
com os demais resíduos sólidos gerados pela instituição .

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OS
E Q UI P A M E N T A aquisição de coletores e de
Z A DOS
A SE R E M U T ILI caixas de armazenamento
apropriadas facilita a gestão
dos resíduos na instituição. Nas (Incluir Figura, não
A balança para pesagem salas devem ser disponibilizados podia ser uma
dos resíduos coletados é recipientes adequados para o foto da sala do
um item importante para descarte dos resíduos. MMA?????
o gerenciamento. Com
os dados de quantidade
é possível estimar a
geração diária e mensal
Os resíduos devem ser armazenados em contêineres próprios e
dos resíduos gerados, bem
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os locais devem ser identificados e caracterizados. É importante
como a geração per capita
verificar a capacidade e observar as normas quanto ao período
da instituição.
Foto: arquivo MMA - Cortrap máximo de armazenamento.

O pessoal da limpeza deve ser capacitado para realizar a coleta


bem como ser alertado para não misturar os resíduos dos
coletores destinados à coleta seletiva solidária.
Os servidores da limpeza
que realizam o manuseio
dos resíduos devem
utilizar luvas .

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COLETA E TRANSPORTE

SE P A R A Ç Ã O SE P A R A Ç Ã O
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Nas salas Coleta pelos servidores da limpeza
Nas salas nas caixas da A3P

Papeis a serem reutilizados em fardos para envio


resíduos nos carrinhos para a gráfica

colocação nos contêineres e local de


blocos de anotação e rascunho
armazenamento
entrega para os servidores
entrega para a cooperativa

Importante: A segregação adequada evita mistura de resíduos


incompatíveis e reações químicas indesejadas, aumentando
a possibilidade de reutilização, reciclagem e segurança no
manuseio
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COMUNICAÇÃO
A informação, sem dúvida auxiliará no bom gerenciamento dos
resíduos, especialmente na fase de separação e coleta. Para isso,
podem-se utilizar adesivos, cartazes, folhetos e outros materiais
de comunicação.
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Os materiais informativos podem ser afixados próximo aos
coletores para auxiliar na separação e descarte. Muitos servidores
têm dúvida sobre como descartar os seus resíduos.

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MONITORAMENTO
DESTINAÇÃO FINAL É muito importante que as instituições públicas façam o
Do processo de destinação deverão constar: monitoramento do gerenciamento dos resíduos gerados e
Identificação do resíduo; Quantidade destinada; destinados. Para isso sugere-se que as seguintes ações sejam
Indicação da destinação realizada. Esses implementadas:
dados são importantes, pois auxiliam no
• Vistorias periódicas para verificação da separação, coleta e
monitoramento.
armazenamento dos resíduos;
Em relação à
participação das • Controle e registro do material selecionado e coletado;
associações e
• Divulgação dos resultados atingidos;
cooperativas de
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materiais recicláveis, • Identificação de facilitadores e dificultadores do processo
as instituições e reformulação de estratégias, com redirecionamento das
públicas devem ações, quando necessário.
priorizar a Coleta
Seletiva Solidária. Foto: Sauípe, arquivo MMA.

ESCOLHA DA ASSOCIAÇÃO COOPERATIVA

Após a definição da associação ou cooperativas de catadores a


serem beneficiadas, deve-se firmar termo de compromisso com
as condições de operação.

É importante que as instituições públicas acompanhem o


trabalho das cooperativas no local e a partilha dos resíduos
recicláveis.

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NORMAS RELACIONADAS
APERFEIÇOAMENTO DO Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos, quando houver;

GERENCIAMENTO Plano Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos, quando houver;


Plano Nacional de Gestão de Resíduos;
Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 – Dispõe sobre a Políti-
Para aperfeiçoar continuamente o gerenciamento,
ca Nacional do Meio Ambiente;
deve-se buscar a redução na geração e estimular
Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Dispõe sobre as
o reaproveitamento dos resíduos. A instituição sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades
deve buscar soluções compartilhadas, bem como lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;
definir metas e procedimentos relacionados à Lei Federal nº 9.974, de 6 de junho de 2000 – Dispõe sobre a pesqui-
minimização da geração de resíduos sólidos. sa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o trans-
porte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial,
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Além disso deve-se identificar ações preventivas a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos
e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fis-
e corretivas a serem executadas em situações de
calização de agrotóxico, seus componentes e afins, e dá outras provi-
gerenciamento incorreto ou acidentes. dências;

É importante a capacitação das partes envolvidas Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007 – Estabelece diretrizes
nacionais para o saneamento;
e elaboração de campanhas educativas.
Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 – Institui a Política Na-
cional de Resíduos Sólidos;
Decreto Federal nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010 – Regulamen-
ta a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacio-
nal de Resíduos Sólidos;
Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA RDC 306/04;
Resolução ANTT nº 420, de 12 de fevereiro de 2004 – Aprova as Ins-
truções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de
Produtos Perigosos;

38 38 39
Resolução CONAMA 05, de 05 de agosto de 1993 – Dispõe sobre re- Resolução CONAMA 416, de 30 de setembro de 2009 – Dispõe sobre
síduos sólidos gerados em Portos, Aeroportos, Terminais Ferroviários a preservação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destina-
e Rodoviários e estabelecimentos prestadores de Serviços de Saúde; ção ambientalmente adequada, e dá outras providências;
Resolução CONAMA 275, de 25 de abril de 2001 – Estabelece o códi- Resolução CONAMA 420, de 28 de dezembro de 2009 – Dispõe sobre
go de cores para diferentes tipos de resíduos; os critérios e valores de qualidade do solo quanto à presença de subs-
Resolução CONAMA 307, de 05 de julho de 2001 – Estabelece dire- tâncias químicas e estabele diretrizes para o gerenciamento ambiental
trizes, critérios e procediementos para a gestão dos resíduos da cons- de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de ativi-
trução civil; dades antrópicas;
Resolução CONAMA 313, de 29 de outubro de 2002 – Inventário Na- Resolução CONAMA 424, de 22 de abril de 2010 – Revoga o parágrafo
cional de Resíduos Sólidos Industriais; único do art. 16 da Resolução nº 401, de 4 de novembro de 2008, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA;
Resolução CONAMA 316, de 29 de outubro de 2002 – Dispõe sobre
procediementos e critérios para o funcionamento de sistemas de tra- Resolução CONAMA 450, de 06 de março de 2012 – Altera os arts. 9º,
tamento térmico de resíduos; 16, 19, 20, 21 e 22, e acrescenta o art. 24-A a Resolução nº 362, de 23 de
junho de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA,
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Resolução CONAMA 348, de 16 de agosto de 2004 – Altera a Reso- que dispõe sobre recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubri-
lução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na ficante usado ou contaminado;
classe de resíduos perigosos;
Portaria MINTER nº 53, de 01 de março de 1979 - Dispõe sobre o des-
Resolução CONAMA 358, de 29 de abril de 2005 – Dispõe sobre o
tino e tratamento de resíduos.
tratamento e a disposição final dos resíduos de saúde e dá outras pro-
vidências;
Resolução CONAMA 362, de 23 de junho de 2005 – Dispõe sobre o
recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado e
contaminado;
Resolução CONAMA 401, de 04 de novembro de 2008 – Estabelece os
limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias
comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o
seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá providências;
Resolução CONAMA 404, de 11 de novembro de 2008 – Estabelece
critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário
de pequeno porte de resíduos sólidos urbanos;

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Links úteis
• Portal da coleta seletiva solidária

• http://www.coletasolidaria.gov.br

• Site da A3P do Ministério do Meio Ambiente

• http://www.mma.gov.br/a3p

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