O Processo de Insolvência
O Processo de Insolvência
O Processo de Insolvência
Coimbra, 2013
Carla Filipe Coelho
Aos meus pais, pela minha formação e por nada me ter faltado.
Obrigada!
ii
Resumo
iii
Palavras-chave: Processo de Insolvência, CIRE, Recuperação de
Empresas, Processo Especial de Revitalização, Sistema de Recuperação de
Empresas por Via Extrajudicial
iv
Abstract
This report aims to present the curricular internship developed within the
Master’s degree in Accounting and Finance at My Business, Consultores
Financeiros e Informáticos, Lda. The activities performed were in the areas of
Accounting and Taxation, and had the goal of promoting the construction of a
professional knowledge and technical autonomy in these areas.
This process is divided into two stages: the declarative stage, which ends
with the declaration of insolvency, or no insolvency, of the debtor; and the
executive phase, which aims to settle the assets of the insolvent and the
satisfaction of creditors' interests. The insolvency procedure also has the presence
of certain organs: the insolvency administrator, the assembly of creditors and the
creditors' committee, whose responsibilities are regulated in CIRE.
We also present the measures that companies can adopt in order of their
recovery. These measures are the Insolvency Plan and Special Process of
Revitalization, regulated in CIRE and Extrajudicial Recovery System for
Companies, established by Decree-Law No. 178/2012, of 3 August.
v
Lista de siglas, abreviaturas
DL Decreto-Lei
PE Pequena Entidade
SS Segurança Social
ss Seguintes
vi
Lista de figuras, tabelas e gráficos
Figura 1 | Empresas e pessoal ao serviço por forma jurídica, 2010 - 2011 .......... 16
Figura 2 | Empresas e pessoal ao serviço por dimensão, 2010 - 2011 ................ 17
Figura 3 | Processo de declínio ............................................................................ 22
vii
Sumário
Bibliografia .......................................................................................................... 65
ANEXOS ............................................................................................................... 70
Anexo I – Empresas e pessoal ao serviço segundo a forma jurídica, por
secção da CAE Rev.3, 2011 ....................................................................... 71
viii
Anexo II – Volume de negócios e VABpm segundo a forma jurídica, por secção
da CAE Rev.3, 2011 ...................................................................................... 72
Anexo III – Empresas e pessoal ao serviço segundo a dimensão, por região
NUTS II, 2011 .................................................................................................. 73
Anexo IV – Volume de negócios e VABpm segundo a dimensão, por região
NUTS II, 2011 .................................................................................................. 73
ix
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
Capítulo I - Introdução
Por esse motivo, os Títulos IV, VIII e XII do CIRE, que se referem aos
efeitos da declaração de insolvência, aos incidentes de qualificação da
insolvência e às disposições específicas da insolvência de pessoas singulares
respetivamente, não serão objeto de estudo. Foca-se assim nos trâmites legais do
1
In Dicionário da Língua Portuguesa 2013, Porto Editora.
2
In Dicionário Latino-Português, por Francisco Torrinha, Porto, 1942.
1
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
2
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
3
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empresas
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O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
Capítulo II – O Estágio
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O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
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O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
Forças Fraquezas
Recursos humanos qualificados; Constantes dificuldades de
Qualidade do serviço prestado; tesouraria;
Boa relação com o cliente; Desajustamento do hardware e
Alta taxa de retenção de software, e consequente
clientes. descontentamento dos recursos
humanos.
Oportunidades Ameaças
Estágios curriculares e Concorrência;
profissionais; Constantes alterações na
Redes sociais e novas legislação;
tecnologias; Instabilidade política.
Clientes insatisfeitos com outros
prestadores de serviços na área
da contabilidade.
7
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empresas
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http://www4.seg-social.pt/declaracao-mensal-de-remuneracoes [6 de julho de 2013]
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empresas
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http://www.gee.min-economia.pt/?cn= 718171897193AAAAAAAAAAAA [28 de maio de 2013]
9
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
Por fim, o diário Diversos serve para arquivar tudo o que não se encaixa
nos diários anteriores, tal como o processamento de salários e outros
fornecimentos e serviços externos.
Por forma a proceder a um registo correto, uma das fases do estágio foi o
processo de indução em que se conhece as atividades dos vários clientes da
entidade, pois cada lançamento é adequado a cada empresa, em conformidade
com o sistema de normalização contabilística.
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empresas
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http://www.ies.gov.pt/site_IES/site/ies.htm [6 de julho de 2013]
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empresas
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empresas
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O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
território português são uma das motivações que deram origem ao tema estudado
no presente relatório. O outro grande impulsionador deste estudo foi o contacto,
durante o estágio, com uma empresa, cliente da entidade acolhedora, que se
encontra num Processo Especial de Revitalização. Este contacto despertou a
curiosidade sobre o tema da insolvência e sobre o processo judicial regulado pelo
CIRE, pois é um tópico pouco discutido no âmbito curricular e de extrema
importância na atualidade.
16
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
3.1.2 - Insolvências
17
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
20.000 20.762
15.000 14.669
10.000 9.211
7.448
5.000 5.015
3.819
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012
40,00%
56,73% 62,24%
20,00% 38,60%
19,29% 19,98% 26,14%
0,00%
2007 2008 2009 2010 2011 2012
18
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empresas
6
DI – Declarada a Insolvência – processos que já foram avaliados e encerrados;
DIA – Declarada Insolvência Apresentada – processos que ainda se encontram a aguardar a
decisão do Tribunal;
DIR – Declarada Insolvência Requerida – processos que ainda se encontram a aguardar a decisão
do Tribunal;
PI – Plano de Insolvência – empresas que foram consideradas recuperáveis e avançam com um
plano de insolvência (IGNIOS, 2013).
7
As declarações de insolvência podem ser Apresentadas (pelos próprios responsáveis da
empresa) ou Requeridas (por terceiros) (IGNIOS, 2013).
19
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
20
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
21
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
suficiente para saldar as obrigações correntes, de acordo com Wruck (1990, apud
Sousa, 2012: 5).
22
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
Brilman (1993: 13) refere que “os gestores reagem demasiado tarde
quando a crise lhes toca à porta”. Como prova desta afirmação, o autor aponta
um estudo que concluiu que um elevado número de empresas que entraram em
falência já se encontrava com problemas financeiros há 3 a 5 anos e, mesmo
sabendo da sua situação, continuavam a exercer normalmente a sua atividade.
O mesmo autor aponta uma série de razões que justificam o porquê dos
gestores atuarem tardiamente face à crise, que são:
23
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
24
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empresas
8
“A concordata é o meio de recuperação da empresa que se limita ao pagamento da totalidade ou
de parte dos seus débitos, nos termos especiais aprovados pela assembleia de credores, aceites
pelo devedor e homologados pelo tribunal” (nº 1, artigo 20º, DL nº 177/86, de 2 de Julho).
9 “Se o objeto social do devedor for economicamente viável, mas a organização carecer das
condições necessárias à sua conveniente gestão, pode a assembleia de credores deliberar a
constituição de uma sociedade destinada a continuar a atividade da empresa”. “Na constituição da
sociedade entrarão os credores que subscrevem o acordo e podem participar outras pessoas”
(artigos 26º e 28º, DL nº 177/86, de 2 de Julho).
10
Corrige o DL nº 864/76, de 23 de Dezembro.
25
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
11
cf. artigo 1º do DL nº 353-H/77, de 29 de Agosto.
12 s
Complementado pelos DL nº 120/78, de 1 de Junho e 23/81, de 29 de Janeiro e reformulado
pelo DL nº 112/83, de 22 de Fevereiro.
13
cf. artigo 7º e ss, DL nº 124/77, de 1 de Abril.
26
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
Até aquele momento “não pode ainda dizer-se ter o direito falencial saído
da perspetiva meramente liquidatária” (Morgado, 1993: 64), na medida em que
não se verificava a existência de um processo que fomentasse a recuperação
financeira das empresas em estado de insolvência reversível. O momento de
viragem do sentido da legislação portuguesa sobre a falência deu-se com a
introdução do Decreto-Lei nº 177/86, de 2 de Julho, que regulava um processo
especial de recuperação da empresa e da proteção dos credores. Estes “foram
chamados a desempenhar papel de verdadeiro protagonismo, tendo agora uma
palavra decisiva sobre a vida de empresa”, nas palavras de Morgado (1993: 65).
14
Um acordo de assistência pode ser solicitado quando um contrato de viabilização é considerado
inadequado, mas a empresa que o solicita não pretende requerer imediatamente a declaração de
falência, nos termos do nº 5, do artigo 13º do DL nº 112/83, de 22 de Fevereiro.
27
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empresas
28
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empresas
18
cf. Preâmbulo do DL nº 132/93, de 23 de Abril.
19
Estipulado no artigo 87º do CPEREF.
20
cf. Preâmbulo do DL nº 315/98, de 20 de Outubro.
21
O chamado administrador judicial, anteriormente ao CPEREF.
29
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
A intenção é que este procedimento seja simples e flexível, mediado por uma
entidade pública – neste caso o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias
Empresas e Investimento (IAPMEI). Espera-se assim que este quadro normativo
seja mais adequado às exigências da vida empresarial22.
22
cf. Preâmbulo do DL nº 316/98, de 20 de Outubro.
23
cf. Preâmbulo do DL nº 53/2004, de 18 de Março.
24 s
Atualizado pelos DL nº 200/2004 de 18 de Agosto, 76-A/2006 de 29 de Março, 282/2007 de 7
de Agosto, 116/2008 de 4 de Julho e 185/2009 de 12 de Agosto, Lei nº 16/2012 de 20 de Abril e
Lei nº 66-B/2012, de 31 de Dezembro.
25
cf. Preâmbulo do DL nº 53/2004, de 18 de Março.
26
cf. Preâmbulo do DL nº 53/2004, de 18 de Março.
30
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
27
cf. artigo 4º, nº 2, a) do CPC.
31
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
28
cf. artigo 4º, nº 3 do CPC.
29
cf. artigo 176º.
30
cf. artigo 823º, CPC.
31
cf. artigo 46º.
32
cf. artigo 9º, nº 1.
32
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
33
Segundo o artigo 2031º CCivil, cujo autor já faleceu.
34
cf. artigo 2º, nº 2, a). Por pessoas coletivas públicas entende-se o Estado, regiões autónomas e
autarquias locais, bem como as associações e os institutos públicos (Leitão, 2012a: 87).
33
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empresas
35
cf. artigo 2º, nº 2, b).
36
Artigo 3º do CPEREF, aprovado pelo DL 132/93, de 23 de Abril (1ª versão).
34
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empresas
37
O ativo é dificilmente convertido em dinheiro.
38
cf. artigo 18º.
39
cf. artigo 20º.
35
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
Costeira (2010: 58) refere que o artigo 19º tem motivado desacordo nos
casos em que a administração de uma entidade é composta por mais do que uma
pessoa, pois há quem defenda que nestes casos qualquer elemento da
administração pode tomar a iniciativa da apresentação à insolvência. No entanto,
a autora é da opinião que a decisão de apresentar a empresa à insolvência deve
ser deliberada por maioria dos membros do órgão de administração, em
conformidade com os artigos 261º e 410º do Código das Sociedades Comerciais.
40 s
cf. artigo 18º, nº 1 e 2.
41
cf. artigo 18º, nº 3.
36
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
42
Será desenvolvido mais à frente.
37
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
43
cf. artigo 25º.
44
cf. artigo 27º, nº1, b).
45
cf. artigo 28º.
46
“Chamar solenemente para comparecer em juízo ou perante a autoridade em determinada
ocasião” in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.
47
cf. artigo 29º, nº1.
38
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
48
cf. artigo 29º, nº 2.
49 s
cf. artigo 31º, nº 1 e 3.
50 s
cf. artigo 30º, nº 1 e 2.
39
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
51
cf. artigo 44º, nº 1.
52
cf. artigo 44º, nº 2.
40
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
53
Na sequência da apresentação do devedor à insolvência (artigo 28º) ou requerimento da
insolvência pelo administrador judicial provisório (artigo 17º-G, nº 4); na falta de oposição do
devedor após a sua citação (artigo 30º, nº 5); na falta de comparência do devedor à audiência
s
(artigo 35º, nº 4) ou na sequência da audiência de julgamento (artigo 35º, nº 7 e 9).
54
cf. artigo 40º, nº 1 e artigo 42º, nº 1.
41
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
55
cf. artigo 40º, nº 2.
56
cf. artigo 42º, n 1.
57
cf. artigo 40º nº 3 e artigo 42º, nº 3.
58
cf. artigo 52º, nº 2.
42
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
59
cf. artigo 58º e artigo 55º, nº 1.
60
cf. artigo 73º.
61
cf. artigo 75º, nº 1.
43
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
62
O conceito de crédito subordinado surge adiante.
63
cf. artigo 66º, nº 2.
64
cf. 67º, nº 1.
65
cf. artigo 66º, nº 1.
66
cf. artigo 67º, nº 2.
44
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
67
cf. artigos 46º, nº 1 e 172º.
68
cf. artigo 51º, nº 1.
69
Nos termos do artigo 47º, nº 1.
45
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
70
cf. artigo 47º, nº 4, a).
71
cf. artigo 47º, nº 4, a).
72
De acordo com o artigo 49º, as pessoas que têm relações especiais com o devedor pessoa
singular são: o seu cônjuge ou pessoa de quem se tenha divorciado nos dois anos anteriores ao
início do processo de insolvência; os seus ascendentes, descendentes e irmãos e respetivos
cônjuges; as pessoas que tenham vivido em economia comum com o devedor nos dois anos
anteriores ao início do processo. Os entes especialmente relacionados com o devedor pessoa
coletiva são: os sócios, associados ou membros que respondam legalmente pelas suas dívidas; as
pessoas que tenham estado em relação de domínio ou grupo com a sociedade insolvente; os
administradores do devedor.
73
cf. artigo 48º.
74
cf. artigo 47º, nº 4, c).
46
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
75
cf. artigo 129º, nº 3.
76
cf. artigo 131º, nº 1.
47
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empresas
77
cf. artigo 136º, nº 1.
78 s
cf. nº 3, 4 e 5 do artigo 136º.
79
cf. artigo 136º, nº 7.
48
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empresas
80
cf. artigo 140º.
81
cf. artigo 170º.
82
cf. artigo 55º, nº 1, a).
83
cf. artigo 158º, nº 1.
84
Nos termos do artigo 155º, o administrador da insolvência está vinculado a elaborar um relatório
contendo, entre outros elementos, a análise ao estado da contabilidade do devedor, a indicação
das perspetivas de manutenção da empresa do devedor e da conveniência de aprovar um plano
de insolvência. Devem ser anexados a este relatório o inventário e a lista provisória de credores,
regulados nos artigos 153º e 154º respetivamente.
49
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
85
cf. artigo 156º, nº 3.
86
cf. artigo 206º.
87
cf. artigo 225º.
88
cf. artigo 167º.
50
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
89
Nos termos do artigo 168º.
90
cf. artigo 169º.
91 s
cf. artigo 172º, nº 1 e 3.
92
Sentença de verificação e graduação dos créditos.
51
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
93
cf. nº 1 do artigo 183º.
94
cf. artigo 230º, nº 1.
95
Abordado adiante.
96
Exceto as referentes à prestação de contas e as atribuídas pelo plano de insolvência, se for o
caso.
52
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
97
cf. artigo 233º, nº 1.
98
cf. artigo 234º, nº 3.
99
cf. nº 1 do artigo 192º.
53
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
passou a constituir uma modalidade especial desse plano, a qual deve ser
sempre referida” (Leitão, 2012b: 194).
100
Quem não tiver sido titular da exploração de qualquer empresa nos três anos anteriores ao
início do processo de insolvência (artigo 249º, nº 1, a)).
101
Empresa que à data do início do processo não tiver dívidas laborais, mais do que 20 credores e
o seu passivo global não exceder 300.000 € (artigo 249º, nº 1, b)).
102
cf. artigo 193º, nº 1.
54
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
Nos termos do artigo 207º, o juiz pode não aceitar a proposta de plano de
insolvência, nos seguintes casos:
103
cf. artigo 196º, nº 1.
55
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
Neste caso, a fiscalização não se pode prolongar por mais de três anos e
termina aquando a satisfação dos créditos sobre a insolvência, nas percentagens
previstas no plano, ou quando seja declarada a situação de insolvência do
devedor, em novo processo107.
104
cf. artigo 209º, nº 1.
105
cf. artigo 214º.
106
cf. artigo 220º, nº 1.
107
Nos termos do artigo 220º, nº 6.
56
O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
108
cf. artigo 17º-C e nº 1 do artigo 17º-D.
109 s
cf. artigo 17º-D, nº 2 e 3.
110
cf. artigo 17º-D, nº 5.
111
cf. artigo 17º-G, nº 1.
112
cf. artigo 17º-F.
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O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
Nas palavras de Martins (2012), o PER surge como “um mecanismo que
permite às empresas regularizar os compromissos assumidos para com os seus
credores de forma preventiva, antes de entrarem numa situação irreversível de
insolvência”.
113
cf. Preâmbulo do DL nº 178/2012, de 3 de Agosto.
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empresas
c) A pendência do PER;
114
cf. artigo 6º, nº 1, DL nº 178/2012.
115
cf. nº 1 do artigo 18º, DL nº 178/2012.
116 s
cf. nº 2 e 3 do artigo 18º, DL nº 178/2012.
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117
Duração média dos processos com decisão final – tempo decorrido entre a sua entrada e a
declaração de insolvência.
118
O visto em correição é uma nota do juiz emitida após verificação de que num determinado
processo findo e em que foram cumpridas todos os trâmites subsequentes, não existe qualquer
irregularidade, ou de que eventuais irregularidades se encontram corrigidas.
60
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Capítulo IV – Conclusão
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empresas
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O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
empresas
O fato de não se ter abordado, neste relatório, os Títulos IV, VIII e XII do
CIRE, que se referem aos efeitos da declaração de insolvência, aos incidentes de
qualificação da insolvência e às disposições específicas da insolvência de
pessoas singulares respetivamente, constitui uma limitação ao estudo. Outra
limitação, e também dificuldade inerente à escolha do tema, foi o fato de se tratar
de um estudo em que é necessário um grande domínio de termos jurídicos, no
âmbito de um relatório de Mestrado em Contabilidade e Finanças, isto é, não
relacionado com o Direito.
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empresas
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empresas
Bibliografia
Drucker, Peter (2006) “Árvores não crescem até o céu” HSM Management. 1(57)
1 -21.
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O Processo de Insolvência: Trâmites legais e medidas para a recuperação de
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Legislação consultada:
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ANEXOS
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