1-Carteira de Servicos Atencao Primaria Florianopolis
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! SAÚDE
Carteira de Serviços
Março de 2014
CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE FLORIANÓPOLIS
Versão 1 – Março de 2014
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CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE (APS) DO MUNICÍPIO DE
FLORIANÓPOLIS
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Versão para profissionais / gestores
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Este documento foi elaborado por um Grupo de Trabalho formado por profissionais da gestão e dos serviços de
atenção primária ao longo de 2013. Sua versão preliminar recebeu contribuições de diversos setores da Secretaria
Municipal de Saúde e foi posteriormente submetida a uma consulta pública aberta a todos os profissionais de
saúde do município. A versão ora apresentada é a primeira edição pública da Carteira de Serviços e destina-se a uso
por gestores e profissionais dos serviços de atenção primária. A versão completa da Carteira, com os guias de
prática clínica, e a versão para usuários/população encontram-se em fase de elaboração.
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CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE FLORIANÓPOLIS
Versão 1 – Março de 2014
Índice Remissivo
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................................................5
Sobre a Carteira de Serviços da Atenção Primária .............................................................................................................................5
Tipos de unidades e equipes prestadoras de serviços de saúde por nível de atenção do município .....................................7
ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA.....................................................................................................13
Diretrizes para a Organização Local ...................................................................................................................................................13
Organização Geral .........................................................................................................................................................................................................................13
Estrutura, recursos e ambiência do Centro de Saúde .......................................................................................................................................................14
Horário de funcionamento dos Centros de Saúde .............................................................................................................................................................16
Composição das equipes e horário de trabalho dos profissionais da APS ...............................................................................................................16
Organização do Acesso ...............................................................................................................................................................................................................17
Reuniões e outras atividades não assistenciais ...................................................................................................................................................................19
Registros e Sistemas de Informações ......................................................................................................................................................................................21
Encaminhamento para outros Serviços/Níveis de Atenção............................................................................................................................................22
Assistência Farmacêutica .............................................................................................................................................................................................................23
Participação Popular .....................................................................................................................................................................................................................24
Diretrizes para a Gestão das Equipes .................................................................................................................................................25
Atividades mínimas do Coordenador Local ..........................................................................................................................................................................25
Atividades mínimas do Agente Comunitário de Saúde (ACS) .......................................................................................................................................26
Atividades mínimas do Técnico ou Auxiliar de Enfermagem .........................................................................................................................................28
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1. APRESENTAÇÃO
A Atenção Primária à Saúde (APS) pode ser definida como o nível de um sistema de serviços de saúde que oferece a porta de
entrada no sistema para todas as novas necessidades e problemas; fornece atenção centrada na pessoa e não na enfermidade, ao
longo do tempo, para todas as condições exceto as muito incomuns ou raras; e coordena ou integra a atenção fornecida em
outros níveis de atenção. Este conjunto de funções ou atributos - acesso / primeiro contato, integralidade ou abrangência,
longitudinalidade e coordenação, além da orientação familiar e comunitária e da competência cultural -, quando presentes em
conjunto, definem a APS1.
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A Carteira de Serviços é o documento ordenador da APS no âmbito municipal, revisando e definindo normas e diretrizes para o
funcionamento das equipes e serviços de atenção primária. Seu conteúdo abrange a organização dos serviços na atenção
primária, com diretrizes para organização local e para gestão das equipes de saúde, e o conjunto das atividades assistenciais
realizadas na atenção primária. Tem como objetivos contribuir para diminuição de iniquidades na oferta de ações e serviços,
ampliação da abrangência e melhoria da qualidade da atenção primária.
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A partir de sua publicação, a Carteira de Serviços deve ser utilizada como padrão de referência, no âmbito da atenção primária do
município, para:
a) Organização e gestão do trabalho das equipes e serviços de atenção primária;
b) Definição das atividades assistenciais oferecidas no âmbito da atenção primária;
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1.2.Tipos de unidades e equipes prestadoras de serviços de saúde por nível de atenção do município
Serviços de saúde desenvolvidos com o mais alto Saúde Bucal (ESB) espontânea, nas especialidades básicas
longo do tempo, para todas as condições exceto as garantia à população do acesso a atenção à saúde
integram a atenção fornecida em outros níveis de O acesso pode se dar por demanda da população,
atenção. São o centro de comunicação da Rede de por busca ativa da equipe de saúde ou por
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Visam atender aos principais problemas de saúde procedimentos e exames, ações especializadas em
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2.1.1.Organização Geral
• A Atenção Primária à saúde em Florianópolis é organizada segundo o modelo da Estratégia de Saúde da Família, com
Equipes de Saúde da Família responsáveis pelo acompanhamento e coordenação do cuidado da população de sua área de
abrangência (população adscrita).
- As ESB são vinculadas às ESF e componente integrante da Estratégia de Saúde da Família, e devem observar os mesmos
princípios de garantia de acesso e coordenação do cuidado aplicáveis às ESF.
• As Equipes de Atenção Primária (ESF, ESB e NASF) têm como foco atender às demandas e necessidades da população, com
ações de promoção, prevenção, assistência e reabilitação centradas nas pessoas e famílias, considerando as características do
território.
• Os Centros de Saúde são a porta de entrada preferencial da rede municipal para todas as demandas de saúde do cidadão/
usuário.
• O cidadão/usuário ao acessar diretamente outros pontos do SUS deverá ser referenciado para sua Equipe de Saúde da
Família.
• Os Centros de Saúde/Equipes de Saúde da Família atuam com definição do território, mapeamento e reconhecimento da
área adscrita.
• É de responsabilidade do Centro de Saúde oportunizar/facilitar o acesso do cidadão/usuário à sua equipe de saúde da
família, que é a responsável por oportunizar/facilitar o acesso ao cuidado apropriado/necessário no Sistema de Saúde.
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• Os Centros de Saúde devem estar de acordo com as Normas Sanitárias (Lei Complementar 239/2006 – Código de
Vigilância em Saúde) e ter como referência o Manual de Infra-Estrutura do Departamento de Atenção Básica/MS.
• A Sinalização Externa dos Centros de Saúde deve estar de acordo com os padrões visuais do SUS e da Atenção Primária
pactuados nacionalmente (Guia de Sinalização do SUS).
• Os Centros de Saúde devem disponibilizar em local visível para a população:
Obrigatórios
- Horário de atendimento do Centro de Saúde;
- Mapa da área de abrangência com lista de ruas;
- População geral por equipe/área;
- Identificação dos componentes das equipes de cada área e carga horária semanal;
- Nome, atividade profissional e carga horária mensal da equipe de apoio (NASF) no CS;
- Formas de agendamento/acesso do cidadão/usuário ao Centro de Saúde/Equipe;
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• Os equipamentos e materiais devem estar adequados ao elenco de ações propostas, incluindo manutenção dos insumos,
instalações físicas e equipamentos.
• Todas os Centros de Saúde devem ter equipamentos para primeiro atendimento de Urgência/Emergência conforme
padronização municipal (anexo).
• Os Centros de Saúde devem conhecer os fluxos de acesso e sistemas de regulação dos serviços especializados, de apoio
diagnóstico e terapêutico, ambulatorial e hospitalar, orientando os usuários sobre a utilização dos demais serviços da rede
municipal de saúde.
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2.1.3.Horário de funcionamento dos Centros de Saúde
• O horário de funcionamento oficial dos Centros de Saúde é das 08:00 às 12:00 e das 13:00 às 17:00 horas.
Excepcionalmente, alguns centros de saúde podem funcionar em horários estendidos, de acordo com características locais e
decisão do gestor.
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2.1.4.Composição das equipes e horário de trabalho dos profissionais da APS
• A Equipe de Saúde da Família (ESF) é composta por: médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem ou técnico de
enfermagem e agente comunitário de saúde.
• A Equipe de Saúde Bucal (ESB) é composta por, no mínimo, cirurgião dentista e auxiliar de saúde bucal (ASB) e/ou técnico
de higiene dental (THD).
• A equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) é composta por um número variável de profissionais, com carga
horária total somada de 200h semanais, e carga horária individual entre 20 e 40 horas semanais. A composição é definida pelo
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gestor municipal a partir do seguinte elenco de profissões: Psiquiatra, Pediatra, Psicólogo, Nutricionista, Profissional de
Educação Física, Farmacêutico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo e Assistente Social.
• Para compor ESF/ESB, o profissional deve ter carga horária de 40 horas semanais.
- Excepcionalmente, alguns centros de saúde poderão ter profissionais de ESF/ESB com carga horária diminuída, de
acordo com características locais e decisão do gestor, e observadas disposições vigentes na legislação federal da Atenção
Básica.
• Para compor NASF, o profissional deve ter carga horária mínima de 20h dedicada a ações na Atenção Primária.
• Qualquer adaptação de horário dos profissionais deve observar a necessidade do serviço.
• Os profissionais devem cumprir carga horária integralmente dentro do horário em que as Unidades encontram-se abertas
para atendimento ao público e de forma distribuída nos cinco dias da semana.
• Salvo situações excepcionais e sempre com a anuência do Distrito Sanitário, durante o horário de funcionamento da
Unidade, deve haver pelo menos um componente de cada ESF/ESB e um médico e um enfermeiro para a Unidade.
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2.1.5.Organização do Acesso
São diretrizes para organização do acesso no nível local:
• Organizar o acesso de acordo com as características territoriais e necessidades da população considerando os critérios de
freqüência, risco e vulnerabilidade.
• Definir fluxos de entrada, considerando o percurso do usuário para demanda espontânea, demanda programática/
cuidado continuado e de urgência.
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• Realizar escuta qualificada (ouvir a demanda, avaliar risco e vulnerabilidade, encaminhar adequadamente) em todo o
horário de funcionamento e por todos os profissionais de saúde do Centro de Saúde.
• Organizar as agendas dos profissionais sem reserva de vagas pré-definida para tipos de usuários ou populações
específicas (vagas para hipertensos, diabéticos, asmáticos...), exceto para casos previstos em programas municipais, como as
consultas neonatais agendadas nas maternidades. A continuidade da atenção para situações de saúde que seguem calendários
definidos, como puericultura e atenção ao pré-natal, bem como para usuários com condições crônicas, deve ser garantida pela
equipe por meio de estratégias de garantia de acesso, vinculação, gestão da agenda e vigilância da população adscrita.
• Organizar as agendas de modo que, em média, 50% da agenda dos médicos, enfermeiros e dentistas, em todos os turnos,
seja destinada a demanda espontânea preferencialmente vinculada a ESF, adequando a forma à realidade local.
• Organizar o serviço de modo que o tempo de espera entre marcação e atendimento seja de até 7 dias, em Centros de
Saúde que estejam com todas as suas equipes completas e com adequada proporção populacional por equipe (em torno de
3000 pessoas por equipe), sem prejuízo da oferta de acesso e atendimento a todas as pessoas de sua população adscrita em
situações de população excedente.
• Organizar o serviço de modo que o tempo de espera para atendimento dentro da Unidade seja de até 30 minutos.
• Organizar diferentes fluxos específicos de acesso para demandas de continuidade do cuidado e administrativas
(renovação de receitas, solicitação de exames, retornos, entre outros) de acordo com as realidades e prioridades locais;
• Organizar o acesso para demanda espontânea das pessoas que não pertencem ao território/área mediante avaliação de
critério de risco/vulnerabilidade, garantindo o primeiro atendimento, com posterior direcionamento do usuário para o Centro
de Saúde/Equipe de sua área de residência.
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• Organizar diferentes formas de agendamento, de acordo com a realidade local (email, telefone, grupo de marcação, entre
outros), com atenção para evitar iniquidades e organizar o serviço de modo a manter um sistema permanente de marcação de
consulta (evitar dias fixos para marcação de consultas).
• Utilizar múltiplas formas de comunicação entre as equipes de Saúde da Família e os usuários (e-mail e telefone por EqSF,
de acordo com pactuação local), de modo a facilitar o contato dos usuários com suas equipes de saúde, a troca de informações
sobre funcionamento dos serviços e o acesso a orientações sobre cuidados em saúde e informações gerais.
• Organizar o acesso de forma que os casos emergenciais tenham atendimento/procedimentos realizados independente do
número de consultas agendadas.
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2.1.6.Reuniões e outras atividades não assistenciais
• Cada Centro de Saúde poderá realizar 4 (quatro) horas mensais de reunião com todos os profissionais e Unidade fechada,
preferencialmente entre 3a. e 5a. feira, para discussão de questões administrativas; planejamento de ações; educação
permanente e discussão de problemas clínicos e sanitários. A critério de cada unidade, poderá ser realizada uma reunião
semanal de 1 (uma) hora, duas quinzenais de 2 (duas) horas ou uma mensal de 4 (quatro) horas.
• O calendário das reuniões mensais será organizado em conjunto com o Distrito Sanitário, para evitar que Centros de
Saúde próximos realizem a reunião no mesmo momento. O horário das reuniões deve ser afixado em local visível ao público
com a referência de outra Unidade para Acolhimento.
• Cada Equipe de Saúde da Família em um CS poderá realizar 2 (duas) horas semanais de reunião com todos os profissionais
para organização, planejamento de ações e/ou espaço para discussão de problemas clínicos e sanitários e educação
permanente. Estes momentos devem ser alternados entre as ESF de um mesmo CS, de forma a garantir o atendimento a
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população. No caso de CS com apenas uma ESF, um profissional da Equipe, em sistema de alternância, ficará responsável pelo
Acolhimento e informações aos Usuários. O horário da reunião deverá ser afixado em local visível ao público.
• A Equipe NASF poderá realizar 4 (quatro) horas mensais de reunião com todos os profissionais, para discussão de questões
administrativas; planejamento de ações, educação permanente e discussão de problemas clínicos e sanitários. Este espaço
poderá ser em um único momento mensal de 4 horas ou dividido em dois momentos mensais de 2 horas. O calendário será
organizado em conjunto com o Distrito Sanitário.
• Os Enfermeiros poderão realizar até 4 (quatro) horas mensais de reunião com os ACS para planejamento de ações no
território, supervisão do registro e fechamento da produção dos ACS e demais assuntos pertinentes.
• A participação dos profissionais da atenção primária (exceto coordenadores locais) em reuniões e outras atividades
externas deve ser preferencialmente limitada a 10% da carga horária semanal, ou 4 saídas mensais de 4 horas. A coordenação
local deve organizar as saídas e a agenda dos profissionais de forma a minimizar os prejuízos para a assistência.
Excepcionalmente, poderá haver liberação para até 8h semanais de atividades externas, para produtos específicos e por tempo
determinado, após avaliação conjunta da gestão local, distrital e central. São consideradas atividades externas: reuniões de
categoria profissional e câmaras técnicas, atividades externas de educação permanente e desenvolvimento profissional
incluindo programas de graduação e pós-graduação, reuniões relacionadas a atividades RDA/PET e residência, participação em
comissões e grupos de trabalho da SMS, atividades de planejamento, entre outras. As prioridades para atividades externas
devem ser definidas conjuntamente entre o profissional e a gestão e a soma do total de atividades externas não deve exceder
8 horas semanais.
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• As reuniões organizadas pela instituição, para organização de serviço, fluxos e educação permanente, a exemplo das
reuniões distritais de categoria e reuniões distritais de saúde mental, são de participação obrigatória e não contam contra este
limite semanal de 8 horas.
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2.1.7.Registros e Sistemas de Informações
• É essencial manter o cadastro das famílias e indivíduos atualizados tanto no Cadastro do Sistema de Prontuário Eletrônico
do Centro de Saúde (INFO Saúde) por todos os profissionais quanto no Sistema de Cadastro Familiar (CADFAM) pelos Agentes
Comunitários de Saúde, para que o Centro de Saúde/Equipe reconheça a população adscrita e tenha o contato atualizado da
mesma quando necessário.
• Todos os profissionais devem prezar pela qualidade do registro das suas atividades nos Sistemas de Informação em Saúde,
visto que as mesmas geram dados que podem ser usados como indicadores de avaliação, planejamento e qualidade dos
serviços ofertados.
• Todos os procedimentos e consultas realizadas pelos profissionais devem ser registrados no prontuário com data e
identificação do profissional que realizou, visto que o mesmo comprova a efetividade e a qualidade da prestação de serviços
pela instituição. Estas informações têm caráter legal, sigiloso e científico.
• Para registro no prontuário eletrônico recomenda-se o uso do SOAP (Subjetivo, Objetivo, Análise e Plano), a construção/
atualização da Lista de Problemas e a utilização das classificações CIAP (Classificação Internacional da Atenção Primária) e CIPE
(Classificação Internacional para Prática de Enfermagem) como forma de facilitar a comunicação entre profissionais e a
obtenção de dados clínicos.
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• Todo encaminhamento realizado pelo Centro de Saúde/Equipe para outras e Equipes e Serviços deve ser registrado em
prontuário. Em situações de urgência, recomenda-se adicionalmente contato telefônico e/ou encaminhamento por escrito com
o usuário;
• Todo usuário encaminhado a outras Equipes e Serviços deve receber da ESF orientações por escrito com nome, endereço e
telefone da Unidade/Serviço para qual está sendo encaminhado, além de data e horário do encaminhamento.
• As Equipes de Saúde da Família devem ter mecanismos de gerenciamento conjunto dos casos compartilhados com outras
Equipes /Serviços, no intuito de integrar os pontos de atenção e manter o acompanhamento e coordenação/responsabilidade
durante todo o processo.
• A regulação do acesso aos serviços especializados é realizada pelas Equipes de Saúde da Família / Centro de Saúde.
• Os encaminhamentos/atendimentos da equipe NASF são regulados pelas ESF salvo quando: (a) encaminhados de acordo
com fluxos ou critérios previamente definidos pela gestão municipal ou pelas equipes ESF e NASF em comum acordo; (b) em
situações urgentes ou imprevistas em que o profissional NASF seja o recurso mais acessível no momento.
• Os encaminhamentos dos Centros de Saúde para os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) serão preferencialmente
regulados pela Equipe de Saúde Mental do NASF em conjunto com as Equipes de Saúde da Família conforme Protocolo
Municipal de Saúde Mental (disponível na página eletrônica da SMS);
• Os casos de alta dos CAPSs serão discutidos nas reuniões distritais de saúde mental com os profissionais do NASF antes de
serem encaminhados para as Equipes de saúde da Família, conforme o Protocolo Municipal de Saúde Mental;
• Não deve haver acesso direto ao NASF a partir de encaminhamentos de profissionais das policlínicas, hospitais, UPAs e
outras instituições, salvo fluxos específicos normatizados pelo município.
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• Os pedidos de exames complementares e encaminhamentos para especialistas focais oriundos de profissionais da rede
privada devem passar primeiramente pela avaliação da Equipe de Saúde da Família, conforme a hierarquização dos serviços
previstos no SUS, e de acordo com os protocolos estabelecidos pela Secretaria Municipal de Saúde.
• Recomenda-se o uso de e-mail, telefone e ferramentas de mensagens instantâneas e, quando disponível, Telessaúde para
discussão de casos com os especialistas focais (profissionais de serviços de média e alta complexidade e dos NASF), facilitando o
acesso e a coordenação/continuidade do cuidado ao usuário/cidadão.
• Todos os encaminhamentos para as UPAS devem ser precedidos de avaliação por profissional da ESF e registrados em
prontuário. Recomenda-se contato telefônico e/ou encaminhamento por escrito.
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2.1.9.Assistência Farmacêutica
• Todo Centro de Saúde deve dispensar medicamentos essenciais durante todo seu horário de funcionamento.
• No âmbito da APS, as equipes de saúde devem se comprometer com a garantia do acesso aos medicamentos essenciais,
bem como pelo acompanhamento e avaliação de sua utilização pelos usuários, seguindo os princípios do uso racional de
medicamentos.
• De acordo com o diagnóstico local, cada CS deve planejar ações para promoção do uso racional de medicamentos,
contando com o apoio das equipes NASF e farmacêuticos.
• Os medicamentos disponíveis na rede municipal de saúde constam na Relação Municipal de Medicamentos (REMUME)
com todas as informações quanto à apresentação (concentração e forma farmacêutica), bem como indicação do local de
acesso. A REMUME pode ser consultada na página eletrônica da SMS (Assistência Farmacêutica) e cada unidade de saúde deve
ter disponível uma cópia impressa.
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• Em caso de verificação de problemas relacionados a medicamentos, tais como eventos adversos e queixas técnicas quanto
à qualidade, os profissionais de saúde devem notificar o fato através do preenchimento do Formulário de Notificação de
Problemas Relacionados a Medicamentos (disponível no site SMS – Assistência Farmacêutica - Farmacovigilância) que poderá
ser entregue aos farmacêuticos do NASF ou encaminhado diretamente à Gerência de Assistência Farmacêutica – ASSFAR.
• É vetado o ingresso de representantes de laboratórios farmacêuticos, bem como o recebimento e guarda de
medicamentos “amostras grátis” em todas as unidades de saúde.
• A prescrição de medicamentos pelos enfermeiros deve seguir os protocolos e/ou normativas técnicas ou decretos que
regulamentem tais procedimentos conforme legislação profissional.
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2.1.10.Participação Popular
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• Realizar territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos
expostos a riscos e vulnerabilidades.
• Organizar e coordenar o desenvolvimento de todas as ações assistenciais oferecidas pela unidade, buscando garantir
oferta regular dos serviços essenciais, em conjunto com o distrito sanitário.
• Organizar as agendas de atividades dos profissionais do Centro de Saúde, em conjunto com os mesmos e com apoio do
Distrito Sanitário.
• Avaliar e promover, em conjunto com o Distrito Sanitário, a adequação/qualidade do atendimento prestado no Centro de
Saúde, zelando pelo cumprimento das normas e diretrizes da Carteira de Serviços e de outras normas municipais.
• Definir em conjunto com a Equipe fluxo de entrada do usuário, considerando o percurso do usuário para demanda
espontânea, demanda programática/cuidado continuado e de urgência dentro do Centro de Saúde.
• Avaliar e promover em conjunto com o Distrito Sanitário a adequação/qualidade do atendimento prestado no Centro de
Saúde e o cumprimento da Carteira de Serviço e outras normas municipais.
• Representar o Centro de Saúde nas atividades institucionais.
• Colaborar com Distrito Sede na coordenação do NASF.
• Ser co-responsável junto com o profissional da ESF por monitoramento, envio dentro do prazo e qualidade de registro dos
relatórios solicitados.
• Monitorar dados gerados no âmbito do Centro de Saúde pelos diversos sistemas de informação;
• Organizar e manter disponível documentação de acompanhamento da Vigilância Sanitária (anexo)
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• Realizar territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a
riscos e vulnerabilidades.
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• Realizar territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos
expostos a riscos e vulnerabilidades.
• Realizar ações/procedimentos de enfermagem incluindo curativos, administração de medicação, teste do pezinho,
aferição de sinais vitais, imunização, entre outros.
• Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea.
• Observar, reconhecer e descrever sinais e sintomas dentro da sua competência.
• Participar do processo/programação da assistência de enfermagem.
• Realizar processamento seguro do material permanente (limpeza, desinfecção e esterilização).
• Realizar Vigilância em Saúde (busca ativa, notificação e acompanhamento de agravos de notificação compulsória e outros
de importância local, entre outros).
• Colaborar na organização do Acesso do Centro de Saúde.
• Participar de atividades Coletivas da Equipe de Saúde da Família.
• Realizar atendimento domiciliar.
• Colaborar com o desenvolvimento de atividades docente-assistenciais na unidade.
• Realizar atendimento Clínico individual (Consulta de Enfermagem) e/ou compartilhado em todas as faixas etárias;
• Realizar atendimento Clínico individual (Consulta de Enfermagem) e/ou compartilhado em domicílio, quando necessário;
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• Realizar territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos
expostos a riscos e vulnerabilidades
• Realizar atendimento de demanda programada, espontânea e classificação de risco/vulnerabilidade.
• Realizar atendimento Coletivo dentro da necessidade e característica local.
• Elaborar, executar e avaliar projetos terapêuticos em conjunto com a Equipe de Saúde da Família e NASF.
• Realizar Vigilância em Saúde (busca ativa, notificação e acompanhamento de agravos de notificação compulsória e outros
de importância local, entre outros).
• Realizar diagnóstico de enfermagem, avaliação de resultados e prescrição da assistência de enfermagem, incluindo
solicitação de exames complementares e prescrição de medicações da competência do enfermeiro de acordo com protocolos
e/ou normativas municipais ou validados pelo município.
• Realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
• Supervisionar/Coordenar Equipe de Enfermagem, incluindo planejamento, organização, supervisão, execução e avaliação
dos serviços de assistência de enfermagem.
• Supervisionar os Agentes Comunitários de Saúde, incluindo planejamento, organização, supervisão, execução e avaliação
das ações desenvolvidas pelo ACS.
• Supervisionar Imunização (Rede de frio, Sala de Vacina, campanhas de vacina, faltosos, cobertura, entre outros).
• Realizar Controle de Infecção incluindo monitoramento da esterilização e armazenamento de material.
• Ser co-responsável junto com o Coordenador da Unidade no monitoramento, envio dentro do prazo e qualidade dos
registros dos relatórios pertinentes ao Enfermeiro.
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• Realizar os encaminhamentos relacionados aos materiais de enfermagem quanto à padronização, qualidade e queixas
técnicas.
• Planejar, executar e acompanhar o desenvolvimento de atividades docente-assistenciais na unidade, incluindo preceptoria
direta de estudantes de graduação e/ou pós-graduação.
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2.2.5.Atividades mínimas do Médico
• Supervisionar e realizar o processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos,
famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades com o apoio e orientação do Distrito Sanitário Sede.
• Realizar atendimento Clínico individual e compartilhado em todas as faixas etárias.
• Realizar atendimento de demanda programada e espontânea.
• Realizar atendimento Clínico individual e/ou compartilhado em domicílio.
• Realizar primeiro atendimento à Urgência e Emergência e, quando necessário, encaminhamento responsável a outros
pontos da rede de atenção.
• Realizar encaminhamento de usuários para ações e serviços especializados, quando necessário, mantendo a vinculação e a
coordenação do cuidado do usuário.
• Colaborar com a regulação do acesso de usuários a serviços especializados, em âmbito local e, quando solicitado, regional.
• Realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos incluindo pequenos procedimentos cirúrgicos.
• Elaborar, executar e avaliar projetos terapêuticos em conjunto com a Equipe de Saúde da Família e NASF.
• Realizar Vigilância em Saúde (busca ativa, notificação e acompanhamento de agravos de notificação compulsória e outros
de importância local, entre outros).
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• Emitir laudos, atestados e declarações de todos os tipos, exceto laudos periciais e atestados admissionais e demissionais.
• Realizar atendimento coletivo dentro da necessidade e característica local.
• Planejar, executar e acompanhar o desenvolvimento de atividades docente-assistenciais na unidade, incluindo preceptoria
direta de estudantes de graduação e/ou pós-graduação.
!
2.2.6.Atividades mínimas do Cirurgião Dentista
• Realizar territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos
expostos a riscos e vulnerabilidades.
• Realizar atendimento clínico individual em todas as faixas etárias.
• Realizar atendimento Clínico em domicílio.
• Realizar atendimento de demanda programada e espontânea.
• Realizar primeiro atendimento à Urgência e Emergência.
• Realizar encaminhamento de usuários para ações e serviços especializados, quando necessário, mantendo a vinculação e a
coordenação do cuidado do usuário.
• Elaborar, executar e avaliar de projetos terapêuticos em conjunto com a Equipe de Saúde da Família e NASF.
• Realizar procedimentos Odontológicos, incluindo pequenos procedimentos cirúrgicos.
• Realizar atendimento Coletivo dentro da necessidade e característica local.
• Emitir laudos, atestados e declarações.
• Realizar supervisão técnica do Auxiliar de Saúde Bucal (ASB) e Técnico de Higiene Dental (THD) incluindo planejamento,
organização, supervisão, execução e avaliação das ações.
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CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE FLORIANÓPOLIS
Versão 1 – Março de 2014
• Realizar territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos
expostos a riscos e vulnerabilidade.
• Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
• Realizar o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal.
• Realizar ações preventivas e de promoção da saúde bucal.
• Coordenar e realizar a manutenção e a conservação dos equipamentos odontológicos.
• Participar do gerenciamento de insumos necessários
• Realizar a remoção do biofilme, de acordo com a indicação técnica definida pelo cirurgião-dentista.
• Proceder à limpeza e à anti-sepsia do campo operatório, antes e após atos cirúrgicos, inclusive em ambientes hospitalares.
• Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, manuseio e descarte de produtos e resíduos
odontológicos.
• Colaborar com o desenvolvimento de atividades docente-assistenciais na unidade.
!
2.2.8.Atividades mínimas do Auxiliar de Saúde Bucal (ASB)
• Realizar territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos
expostos a riscos e vulnerabilidades
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CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE FLORIANÓPOLIS
Versão 1 – Março de 2014
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CARTEIRA DE SERVIÇOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE FLORIANÓPOLIS
Versão 1 – Março de 2014
• Realizar, em conjunto com as ESF/ESB, o manejo de casos complexos, através de: atendimentos específicos; discussão
de projetos/planos terapêuticos; interconsultas presenciais e por telefone ou meio eletrônico; apoio à tomada de decisão da
ESF em situações complexas, urgentes ou imprevistas.
• Realizar intervenções específicas dos profissionais dos NASF, como consultas individuais ou familiares; grupos
específicos; intervenções educativas com profissionais e com a população;
• Realizar atendimentos e outras intervenções / atividades, em conjunto com as ESF/ESB ou não, para pessoas de todas as
faixas etárias e com todos os tipos de problemas, dentro dos limites de seu núcleo profissional e da capacidade tecnológica
da atenção primária;
• Realizar a gestão/regulação do acesso aos seus atendimentos e intervenções específicas e contribuir para a regulação
do acesso a serviços de atenção especializada em sua área temática / profissional, em conjunto com as ESF;
• Realizar encontros regulares com todas as ESF apoiadas para organização, execução e avaliação do apoio, com
periodicidade mínima mensal;
• Registrar todas as ações realizadas com usuários no prontuário eletrônico da SMS (INFOSaúde);
• Colaborar com o desenvolvimento de atividades docente-assistenciais nas equipes e unidades apoiadas.
!
2.2.9.2.Atividades mínimas específicas de cada categoria profissional dos NASF
• Estas atividades devem ser consideradas em adição às descritas no item anterior.
!
Profissional de Educação Física
- Realizar grupos de promoção de atividade física para adultos
- Realizar educação permanente das ESF/NASF sobre orientação para prática de atividades físicas
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• Prestar serviços de atendimento e recepção do público, acolhendo, prestando informações gerais sobre o Serviço e
direcionando para os setores da Unidade de acordo com protocolos e fluxos estabelecidos pela gestão;
• Realizar serviços de organização e atualização de cadastro, arquivos e outros instrumentos de controle administrativo;
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• Executar funções administrativas referentes ao Sistema de Regulação, incluindo contato com o usuário, operação do
sistema e controle interno;
• Zelar pelos equipamentos de sua guarda comunicando a sua chefia imediata a necessidade de consertos e reparos;
• Executar serviços e atividades de apoio nas áreas de recursos humanos, auxilio e apoio administrativo, material e logístico
sob a supervisão do coordenador;
• Operar microcomputador utilizando programas básicos e aplicativos;
• Prestar informações de caráter geral por telefone, anotando ou transmitindo recados.
• É vedado à equipe de apoio administrativo a liberação e/ou encaminhamento de usuários com demandas clínicas para
outros serviços sem avaliação prévia da Equipe de Saúde da Família.
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• Aconselhamento antecipado aos pais (posição para dormir, prevenção de infecções respiratórias)
• Suplementação de vitaminas e minerais, quando indicado
• Promoção e apoio ao aleitamento materno e manejo de problemas relacionados a lactação
• Aconselhamento para a introdução da alimentação complementar
• Imunização conforme Calendário Vacinal para infância e adolescência (em anexo)
• Cuidados com a rede de frio
• Investigação de eventos adversos pós-vacinais
• Busca de faltosos de vacina
• Vigilância da cobertura vacinal
• Oferta de imunobiológicos especiais para populações de alto risco / vulnerabilidade, quando indicado
• Campanhas de vacinação
• Rastreamento em saúde da criança e do adolescente
- Triagem neonatal (teste do pezinho e reflexo vermelho)
- Avaliação visual
- Displasia congênita de quadril
- Mal-formação cardíaca
- Detecção precoce de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
• Prevenção quaternária em saúde da criança e do adolescente
!
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Versão 1 – Março de 2014
II. Atendimento clínico compartilhado (ESF/ESB/NASF/especialistas focais) da criança e adolescente de alto risco/
vulnerabilidade
• Identificação e manejo da criança prematura
• Identificação, Manejo e Vigilância da criança exposta ao HIV
• Identificação, Manejo e Vigilância das Hepatites Virais agudas e crônicas,
• Identificação, Manejo e Vigilância da criança exposta à Sífilis
• Identificação, Manejo e Vigilância da criança e adolescente com baixo peso e desnutrição
• Identificação, Manejo e Vigilância da criança e adolescente com sobrepeso e obesidade
• Identificação, Manejo e Vigilância das crianças com distúrbios nutricionais
• Identificação e manejo de crianças e adolescente com asma
• Identificação, Manejo de crianças e adolescente com outras doenças crônicas
• Identificação, Manejo e Vigilância de crianças e adolescente com Tuberculose (TB)
• Identificação, Encaminhamento e Vigilância de crianças e adolescente com suspeita de Hanseníase.
• Identificação e manejo de crianças e adolescente com deficiências (físicas e mentais)
• Identificação e manejo de crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizado e problemas relacionados ao
contexto escolar e/ou trabalho infantil
• Identificação e manejo de crianças / adolescentes em vulnerabilidade social
• Identificação e manejo de crianças e adolescentes com sofrimento psíquico
• Identificação, Manejo e Vigilância dos casos suspeitos ou confirmados de violência.
• Identificação e manejo de crianças e adolescentes com problemas de saúde bucal
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• Detecção precoce de surtos e epidemias e adoção de medidas de controle (em conjunto com a Vigilância
Epidemiológica dos Distritos Sanitários)
• Ações de educação em saúde na comunidade
• Desenvolvimento de ações de controle de riscos ambientais em saúde (controle de vetores)
• Investigação de óbito neonatal (em conjunto com VE dos distritos sanitários)
!
V. Emissão de Laudos, Atestados Médicos/Odontológicos e demais documentos
• Preenchimento de atestados, declarações, laudos e relatórios de acompanhamento da criança ou adolescente,
quando solicitados pelos pais ou responsáveis, ou por terceiros com autorização destes (exceto laudos periciais e
atestados admissionais e demissionais)
• Preenchimento de Declarações de Óbitos dos casos acompanhados pelo médico da ESF
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VI. Práticas integrativas e complementares em saúde da criança e do adolescente
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Versão 1 – Março de 2014
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II. Atendimento clínico compartilhado (ESF/ESB/NASF) do Pré-natal de baixo risco
• Captação precoce da gestante
• Registro no cartão e ficha perinatal e registro no SISPRENATAL
• Identificação e manejo dos problemas mais comuns do PN de baixo risco
• Aconselhamento sobre mudanças relacionadas a gestação e plano de parto
• Promoção do aleitamento materno
• Promoção de paternidade responsável e ativa
• Atendimento odontológico da gestante (identificação, manejo e acompanhamento em saúde bucal)
!
III. Atendimento clínico compartilhado (ESF/ESB/NASF/especialistas focais) do Pré-natal de alto risco
• Identificação e manejo dos problemas mais comuns do PN de alto risco
• Aconselhamento sobre mudanças relacionadas a gestação e plano de parto
• Promoção do aleitamento materno
• Promoção de paternidade responsável e ativa
• Encaminhamento ao pré-natal de alto risco, com manutenção de acompanhamento pela ESF
• Atendimento odontológico da gestante (identificação, manejo e acompanhamento em saúde bucal)
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IV. Atendimento clínico compartilhado do Puerpério (ESF/ESB/NASF)
• Aconselhamento sobre mudanças relacionadas ao puerpério
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I. Procedimentos Diagnósticos
a. Coleta material para exame laboratorial
b. Coleta de escarro para exame laboratorial
c. Realização de testes rápidos - em implantação
d. Coleta de material para exame citopatológico do colo uterino (Papanicolau)
e. Controle/Aferição sinais vitais
f. Realização de teste de glicemia capilar
g. Realização do teste do pezinho
h. Biópsia/punção de tumores superficiais de pele
i. Triagem oftalmológica
j. Antropometria
k. PPD - Intadermorreação com derivado protéico purificado
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II. Procedimentos Terapêuticos
• Administração de medicamentos inalatórios para doenças pulmonares
• Administração de medicamentos
• Administração de terapia de reidratação oral
• Imunização/Administração de imunobiológicos
• Anestesia loco-regional
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- Remoção de anzol
- Remoção de anel
- Corpo estranho ocular
- Corpo estranho nasal
- Corpo estranho no conduto auditivo
- Corpo estranho vaginal
- Remoção do DIU
• Remoção de vermes e parasitas
• Remoção de molusco contagioso
• Tamponamento de epistaxe
• Inserção de DIU
• Cateterismo vesical (de alívio e de demora)
• Remoção manual de fecaloma
• Colocação de imobilização provisória
• Assistência ao parto sem distócia em casos de urgência/emergência
• Frenectomia
• Inserção e troca de bolsa em paciente ostomizado
• Ordenha mamária
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III. Práticas integrativas e complementares
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• Acupuntura
• Auriculoterapia
• Moxabustão
• Quiropraxia
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IV. Controle de Infecção
a. Limpeza, desinfecção e esterilização de materiais
b. Limpeza e desinfecção de superfícies e ambientes
c. Monitoramento do processo de esterilização e armazenamento
!
V. Procedimentos odontológicos
• Aplicação de cariostático
• Aplicação de selante
• Aplicação tópica de flúor
• Evidenciação de placa bacteriana
• Selamento provisório de cavidade dentária
• Visita domiciliar
• Biopsia de tecidos moles da boca
• Retirada de pontos de cirurgias básicas
• Capeamento pulpar
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3.5.Atenção Domiciliar
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Versão 1 – Março de 2014
3.6.Atenção Coletiva
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