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PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP CTNEF- 038

PADRÃO

TÍTULO: GERENCIAMENTO DE RISCOS EM SESSÕES DE HEMODIÁLISE NO CENTRO DE


TRATAMENTO NEFROLÓGICO - CTNEF.

I - CONTROLE HISTÓRICO

HISTÓRICO
REVISÃO DATA Nº PÁGINAS ELABORAÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
ALTERAÇÃO
Mariana
Emissão Roberta
00 18/04/2016 13 Regina Pinto Iranice Pires
Inicial Afonso Silva
Pereira

1. Introdução

O gerenciamento de riscos em saúde consiste na aplicação sistêmica e contínua de políticas,


procedimentos, condutas e recursos na avaliação de riscos e eventos adversos que afetam a
segurança, a saúde humana, a integridade profissional, o meio ambiente e a imagem
institucional. (CAPUCHO; BRANQUINHO; REIS,2010). Segundo a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), risco é a combinação da probabilidade de ocorrência de um
dano e a gravidade de tal dano.
No HGIP o documento de gerenciamento de riscos, aponta situações de risco e descreve as
estratégias e ações definidas pelo CTNEF do HGIP frente ao atendimento do beneficiário em
hemodiálise.
O HGIP possui o Núcleo de Segurança do Paciente (NUSP) que foi criado para promover
e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente. Através do
levantamento das ocorrências podemos diagnosticar as causas e elaborar intervenções
para prevenir possíveis danos à saúde do paciente.

2. Objetivo

Padronizar ações para apontar os riscos assistenciais a que os beneficiários em hemodiálise


estão expostos diariamente.
Prevenir danos aos beneficiários expostos aos riscos, através das ações estratégicas visando
à prevenção e a mitigação dos incidentes, desde a admissão até a transferência, a alta ou o
óbito do beneficiário no serviço.
Favorecer a comunicação entre o beneficiário, a equipe interdisciplinar, os familiares e/ou
cuidador à cerca dos riscos identificados.

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3. Campos de aplicação
Centro de Tratamento Nefrológico/HGIP/IPSEMG.

4. Referências normativas
RDC 36, de 25 de Julho de 2013.
RDC N° 11, DE 13 de Março de 2014.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.

5. Responsabilidade/ competência
 Compete ao auxiliar, técnico de enfermagem e/ou enfermeiro assistencial, executar as
tarefas/cuidados de enfermagem, conforme rotinas pré estabelecidas.
 Compete ao enfermeiro supervisor, avaliar e reavaliar a presença de riscos
assistenciais para todos os beneficiários em hemodiálise ou mantidos em observação
nas áreas envolvidas com a assistência de enfermagem.
 Compete ao enfermeiro supervisor realizar a sinalização, considerando cada risco
assistencial existente, no quadro/formulário de Gerenciamento de Riscos para cada
beneficiário em hemodiálise ou mantidos em observação nas áreas envolvidas com a
assistência de enfermagem.
 Compete ao enfermeiro supervisor as tarefas e o preenchimento da ficha de notificação
de evento adverso não infeccioso.
 Compete ao enfermeiro coordenador o repasse ao NUSP dos eventos que causaram
dano ao beneficiário.
 Compete ao NUSP a notificação junto à ANVISA.

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6. Definições
 Evento adverso: incidente que resulta em dano à saúde;
 Segurança do paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano
desnecessário associado à atenção à saúde.
 Gerenciamento de Risco: aplicação sistêmica e contínua de políticas, procedimentos,
condutas e recursos na identificação, análise, avaliação, comunicação e controle de
riscos e eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade
profissional, o meio ambiente e a imagem institucional.
 Núcleo de Segurança do Paciente (NUSP): instância do serviço de saúde criada para
promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente.

7. Conteúdo do padrão
7.1 Recursos necessários
 Ficha de notificação de eventos adversos não infecciosos.

7.2 Principais passos


 Detectar o evento adverso;
 Identificar causas;
 Realizar intervenções para amenizar o dano;
 Notificar a ocorrência na ficha de notificação especificando o processo, evento e
causas;
 Repassar as notificações para o Núcleo de Segurança do Paciente;
 Elaborar plano de ação voltado à segurança do paciente.
 Alimentar planilha de eventos do NUSP mensalmente.

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7.2.1 Principais riscos em hemodiálise:


Problemas Causas principais Sinais/Sintomas Complicações Ação Preventiva Ação Corretiva

Retornar o sangue ao paciente,


Mau ajuste da bomba de
desde que não comprometa a
sangue. Vazamento de sangue.
assepsia e que não entre ar no
Falta de fluxo com Entrada de ar no Observação criteriosa do
sistema.
"mastigamento" do sistema, som Perda de sangue. material antes de instalar
Ruptura de linha Trocar a linha.
segmento de bomba. característico de chiado Contaminação. o sistema de diálise no
(equipo sangue) A troca do material com o paciente
Defeito de fabricação. na bomba de sangue. Embolia gasosa paciente. Montagem
em diálise deve obedecer os
Reuso inadequado. Alarme de queda de adequada do sistema.
mesmos cuidados em relação à
Orifícios por punções de pressão no sistema.
remoção do óxido de etileno do
agulhas.
material novo-risco de anafilaxia.

Consumo excessivo de Reuso cuidadoso.


Defeito de fabricação. soro fisiológico durante Observação criteriosa do
Excesso de pressão no a remoção da solução dialisador antes de
sistema (principalmente (proxitane ou similar). instalar o paciente em
Trocar o material imediatamente
Ruptura de positiva). Queda na pressão Perda de sangue. diálise.
sem devolver o sangue ao
membrana Obstrução. positiva. Contaminação. Realizar teste de pressão
paciente.
Coagulação. Alarme do detector de durante a lavagem,
Reuso inadequado hemoglobina. fechando o soro – (queda
(pressão excessiva). Presença de sangue na rápida da pressão pode
solução de diálise. significar ruptura).

Tratamento sem
anticoagulação ou
anticoagulação
insuficiente. Falta de
fluxo de sangue
persistente (baixo fluxo
no acesso). Anticoagulação
Presença de ar no adequada ou irrigação
sistema. intermitente do
Sangue escuro.
Recirculação ou excesso compartimento de
Aumento da pressão Troca imediata do sistema
Coagulação do de pressão positiva no Perda de sangue. sangue com soro
positiva. extracorpóreo do beneficiário.
sistema sistema, presença de Trombose do fisiológico.
Presença de coágulos. Reposição do volume perdido, se
extracorpóreo. resíduos químicos nos acesso. Correção dos problemas
Alarme de necessário.
compartimentos de de fluxo e ajuste de
transmembrana.
sangue e de diálise. bomba de sangue.
Alterações de Correção do pH e
temperatura e de pH na temperatura do dialisato.
solução de diálise.
Bomba de sangue
descalibrada.
Contra indicação do uso
de anticoagulante.
Obstrução do CHD.

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Retirada brusca de
líquido de espaço
intravascular. Calor, sudorese, Prescrição
Retirada de excesso de náuseas, vômitos, individualizada (peso
volume em pouco tempo. tonturas, perda da seco, tipo de diálise,
Hipotensão - PTM e/ou peso seco mal visão, mal-estar medicação).
resposta determinados. indefinido, sonolência, Monitorização de sinais
hemodinâmica à Solução de diálise com taquicardia, dispneia. vitais e das pressões do
depleção de acetato, sódio baixo ou Decréscimo nos sistema com frequência. Tratar causas.
volume. hiperaquecida. valores tensionais. Evitar uso de anti- Interromper UF.
Hipotensão Alterações na hipertensivos e ingestão Posicionar paciente em
postural. osmolaridade plasmática _ de alimentos na diálise. Trendelemburg com cabeça
(uréia, albumina). Soluções de diálise com lateralizada.
Uso de anti- sódio mais alto (sódio Infusão rápida de volumes.
hipertensivos; ingestão variável) e temperatura
de alimentos na diálise. baixa (35°C).
Outros (hemorragia, Em casos especiais,
septicemias). aferir PA do paciente, em
Incapacidade de posição ortostática, antes
vasoconstrição – da retirada das agulhas.
cardiopatas e
vasculopatas.

Câimbras – Revisar peso seco. Administrar solução salina


Soluções com sódio
alterações na Uso de soluções de isotônica ou hipertônica/dextrose.
baixo/ hipotensão e/ou
perfusão tissular
paciente abaixo do peso
Dor muscular _ bicarbonato com sódio Interromper UF, se associada à
em resposta à 140-144mEq/L (sódio hipotensão.
seco.
ultrafiltração variável). Massagens.

Diálise enérgica em
pacientes severamente
Adequação da diálise.
urêmicos, levando a um
Diálise iniciais de curta
desequilíbrio osmolar Náuseas/vômitos. Reduzir fluxo ou interromper a
duração, fluxo lento.
entre o sangue e líquido Cefaléia, agitação, diálise.
Síndrome do Limitar redução do
desequilíbrio
cefalorraquidiano, o que confusão. _ nitrogênio urêmico a
Administrar soluções hipertônicas.
ocasiona edema cerebral. Convulsões, Conduta de suporte no coma e na
30%.
Uso de solução com obnubilação, coma. convulsão.
Evitar solução de diálise
sódio baixo,
com sódio baixo.
principalmente em
hipernatrêmicos.
Exposição a endotoxinas
Limpeza e desinfecção
presentes no sistema de
Reação febril do equipamento de
diálise – tratamento da Tratamento sintomático
(calafrios). diálise.
água (geralmente (antipiréticos, antieméticos,
Reação Náuseas, vômitos. Controle microbiológico
pirogênica.
ocorrem durante a
Hipotensão. _ da água, concentrado de
miorrelaxantes).
primeira hora de diálise). Desinfecção ou troca do sistema
Mal-estar generalizado. bicarbonato e outras
Relacionada à infecção foco de contaminação.
Mialgia. soluções.
(geralmente ocorre no
Reuso criterioso.
início ou após a diálise).

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Solução de diálise
Dor lombar, pressão no
hiposmolar. Solução de Controle de resíduos
peito, respiração curta,
diálise hiperaquecida. químicos – uso de Parar a diálise e desprezar o
mal-estar, cianose das
Bomba de sangue com reagentes para detecção sangue hemolisado.
extremidades.
hiperoclusão. de resíduos no dialisado Corrigir problema original.
Coloração vinhosa do
Resíduos químicos. e dialisador. Reiniciar diálise em condições
Hemólise
Fatores do paciente
sangue na linha _ Controle de temperatura. normais.
venosa.
(hiperesplenismo, Manutenção preventiva Tratar sintomas (hipercalemia,
Coloração rósea do
microangiopatia). do equipamento anemia).
plasma e queda do
Medicamentos. (tratamento de água e Manter paciente em observação.
hematócrito.
Diálise insuficiente. máquinas de diálise).
Icterícia, hematúria.
Contaminação da água.
Dor em queimação no
acesso vascular.
Lavar corretamente o
Dor lombar intensa. Interromper a HD e recircular
sistema pré-diálise
Pressão no peito. assepticamente o sistema por 15
Resíduos de solução no (externa e internamente).
Broncoespasmo, min. (na ausência de hemólise).
equipamento/ dialisador e Realizar teste residual
Reação ao dispneia, edema de Desprezar o sangue, se
proxitane
linhas por lavagem
glote. _ em vários segmentos do
hemolisado.
insuficiente. sistema antes de iniciar
Edema de face, Administrar pequeno volume de
Falha no teste residual. HD.
parestesia perilabial e solução fisiológica e drogas
Pesquisar antecedentes
extremidades. prescritas.
alérgicos do paciente.
Hipotensão, cefaleia.
Hemólise.
Tratar causas,
Hipotensão.
administrando solução
Síndrome do
Náuseas – salina ou antiemético.
vômitos
desequilíbrio. _ _ Reduzir fluxo (em _
Ingesta durante HD.
suspeita de
Diálise com acetato.
desequilíbrio).

Segurança e atenção ao
Transfixação do vaso por realizar a punção.
punção incorreta. Dor no local da punção. Perda do acesso. Profissional habilitado.
Fragilidade vascular. Pressão venosa alta na Interrupção da Posicionamento correto Realizar compressa com gelo
Hematomas Traumatismos. máquina de HD. diálise. do braço durante a imediatamente.
Deslocamento das Inchaço subcutâneo no Diminuição da área diálise. Compressão do local.
agulhas durante HD. local da punção. de repunção. Não garrotear o membro
Acesso de difícil punção. por período prolongado.
Evitar traumas.

Fixação através de fita


Realizar compressão no sitio da
Fixação inadequada das colante (micropore e/ou
Interrupção da punção.
Retirada acidental agulhas. Hematoma. fita crepe).
diálise. Comunicar ao enfermeiro e ao
das agulhas pelo Deficiência do auto- Extravasamento de Imobilização do membro
Perda excessiva de médico de plantão.
paciente cuidado pelo paciente. sangue. do paciente, para evitar a
sangue. Repuncionar FAV.
Paciente agitado/confuso. retirada. Orientar
paciente.

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A passagem do ar
pelo leito capilar O primeiro passo é interromper a
Frequentemente se Manter o sistema íntegro
em direção ao linha sanguínea venosa e paralisar
observa espuma na e bem conectado. Retirar
ventrículo esquerdo a bomba sanguínea. O paciente
linha sanguínea venosa todo o ar do sistema
pode resultar em deve ser imediatamente colocado
do dialisador. durante a preparação do
embolização aérea em decúbito lateral esquerdo, com
Obstrução ao retorno material. Atentar para
Embolia gasosa. Aparecimento de ar no para as artérias do o tórax e a cabeça voltados para
venoso cerebral, com administração de
sistema de linhas. cérebro e do baixo. O
perda da consciência, medicações na linha
coração, com tratamento inclui ainda suporte
convulsões e até evitando entrada de ar no
disfunção cardiorrespiratório, incluindo
mesmo morte. sistema. Atentar para
neurológica e administração de oxigênio a 100%
Dispneia, tosse e presença de fissuras e
cardíaca agudas. A por máscara ou tubo endotraqueal.
opressão torácica. rachaduras no sistema.
embolia gasosa Retirar todo o ar do sistema.
pode ser fatal.
Exposição do
Falta de atenção do
beneficiário a Atenção do profissional.
profissional.
possível Elaboração adequada da
Nome do beneficiário
contaminação por escala de beneficiários.
Troca de material trocado e/ou ilegível na Detecção da troca após Troca imediata do sistema de
sorologia Conferência rigorosa, em
entre escala. o início do processo da linhas e capilar, sem devolver o
desconhecida. voz alta, do sistema de
beneficiários. Não conferencia junto ao hemodiálise. sangue para o beneficiário.
Transtorno linhas e capilar do
beneficiário do nome
psicológico do beneficiário junto ao
registrado no capilar e
beneficiário. mesmo.
linhas.

Fixação inadequada do
CHD solto. Contaminação.
CHD. Sutura adequada.
CHD sem fluxo. Perda significativa
Retirada acidental Sutura faltando ou solta. Curativo adequado.
CHD sem sutura. de sangue. Novo implante de CHD.
do cateter Falta de cuidado do Auto-cuidado preservado.
CHD totalmente Perda de acesso
beneficiário/acompanhant Orientação.
exteriorizado. para hemodiálise.
e.

Perda do acesso
para HD. Heparinização adequada.
Implante inadequado. Comunicação ao médico
Falta de Fixação adequada do
Cateter dobrado. CHD sem fluxo. plantonista e enfermeiro
Cateter obstruído. hemodiálise. CHD.
Heparinização supervisor.
Infecção devido a
inadequada. Troca de CHD.
manipulação do
acesso.

Queda da própria altura. Uso adequado das


Queda da grades do leito.
poltrona/maca/cama. Aferição da PA em
Amparar o beneficiário,
Queda da cadeira de posição ortostática,
acomodando em local seguro.
rodas. evitando hipotensão
Queda do Comunicação ao médico
Hipotensão. _ _ postural.
beneficiário. plantonista e ao enfermeiro
Mal estar súbito. Contenção adequada no
supervisor.
Agitação do beneficiário. leito, em casos de
Falta de cuidado do agitação.
beneficiário/acompanhant Manutenção das
e. poltronas, maca e

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Beneficiário cadeiras de rodas.


desacompanhado.
Falta das grades do leito.

Interromper o
Falta de água tratada tratamento Caixa d água exclusiva
para HD. hemodialítico dos para o setor de
Cloro residual livre abaixo beneficiários. Hemodiálise. Informar ao médico RT e ao
do permitido. Presença de Gerador de energia. enfermeiro RT.
Falta de possíveis agentes Manutenção preventiva Acionar empresa responsável pelo
Tratamento da Alarme sonoro.
água/abastecimento. (biofilme) do sistema de tratamento tratamento de água.
água para Alarme de falta de água
Falta de energia elétrica. infectantes da água de água por técnicos Devolver sangue ao beneficiário e
hemodiálise nas máquinas de HD.
Defeito técnico no devido cloro livre qualificados. interromper HD.
inadequada.
sistema de tratamento de abaixo do Monitorização diária do Desprezar sistema extracorpóreo
água. permitido. teste de cloro livre. dos beneficiários,
Bomba de pressão Acesso restrito as
inoperante. dependências do
Registro fechado. tratamento de água.

Conferencia adequada do
hemoderivado no ato do
Transfusão de
Alteração dos sinais recebimento no setor.
hemoderivados.
vitais. Observar qual melhor Interrupção da hemotransfusão.
Utilização de Edema no local de
Processos Prurido e edema em fixação para o Troca do Dialisador, sem devolver
esparadrapo/ fita crepe/ punção da FAV.
alérgicos. local de utilização das beneficiário. o sangue para o beneficiário.
micropore/ filme Anafilaxia.
fitas. Preparar dialisador antes
traNUSParente.
do primeiro uso,
Dialisador.
evitando-se processos
alérgicos.
Rompimento da
pele no local da
punção da
Fatores intrínsecos. FAV/Prótese.
Processos alérgicos. Extravazamento
Falta de cuidado do excessivo de
beneficiário/ sangue ao fim da
Crosta na área de acompanhante. HD. Mudança no local da
Evitar punção no local da crosta.
Integridade da punção da FAV/Prótese. Falta de cuidado na Vazamento de punção constantemente.
Orientar paciente quanto aos
pele. Dermatite de contato. punção da FAV/prótese sangue durante Troca do tipo de fixação.
cuidados com a FAV/Prótese.
Lesão de pele. pelo profissional. HD.
Presença de sinais Perda definitiva do
flogísticos. acesso.
Prurido e edema no
local da punção
dificultando a
mesma.

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Falta de esclarecimento Esclarecimento sobre o


Informar ao médico plantonista e
Recusa do sobre a doença. Falta do tratamento pela equipe
ao enfermeiro do CTNEF.
tratamento, Não aceitação da doença tratamento. multidisciplinar.
_ Contactar os familiares.
abandono ou e do tratamento. Piora do quadro Acompanhamento
evasão. Falta de suporte familiar. clínico. psicológico e serviço
Condições sociais. social

Comunicar CCIH.
Contaminação da
Descartar de imediato, Lavar bancada contaminada com
bancada do reuso.
Reprocessamento após o uso, o material de ácido peracético. Aplicar INCIDIN®
Possível
de material beneficiários com sem enxague e interditar bancada
Quebra na rotina. _ contaminação
sorologia positiva sorologia desconhecida por 72 horas.
Desatenção do servidor. cruzada de
em reuso negativo ou positiva, em lixo Descartar todos os materiais
materiais com
infectante. reprocessados no turno.
sorologia negativa.

7.3 Cuidados especiais


 Notificação com os dados corretos, em tempo real.
 Informar ao médico plantonista e ao enfermeiro imediatamente.

8. Siglas
 HGIP: Hospital Governador Israel Pinheiro
 IPSEMG: Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais
 RDC: Resolução de Diretoria Colegiada
 NUSP: Núcleo de segurança do paciente.
 FAV: Fístula arteriovenosa.
 CHD: Cateter para Hemodiálise.
 HD: Hemodiálise.
 RT: Responsável Técnico.
 ANVISA: Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.
 CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.

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 INCIDIN®: Glucoprotamina

9. Indicadores
 Não se aplica

10. Gerenciamento de riscos


Falhas
Categoria de potenciais Ações frente ao
Evento Ações de prevenção
risco geradoras de evento
riscos
Falta de orientações
Não avaliação dos
para a equipe de
riscos assistenciais Orientar o Enfermeiro
saúde, beneficiário e
após a admissão do supervisor quanto ao
familiares/cuidadores, Realizar a avaliação do
Assistencial beneficiário na cumprimento da rotina
quanto à prevenção de beneficiário na admissão do
hemodiálise, do gerenciamento de
eventos adversos mesmo setor.
conforme Protocolo riscos em sessões de
associados aos riscos
de Gerenciamento hemodiálise.
existentes na
de Riscos em
hemodiálise.
sessões de
hemodiálise.

11. Referências
 BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 36,
de 25 de Julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de
saúde e dá outras providências. ANVISA Publicações Eletrônicas. 2013.
Website:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html.

 Barros, E. et al. Nefrologia Rotinas, Diagnóstico e Tratamento. 3º edição. Porto


Alegre: Artmed, 2006.

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 Daugirdas, J. T.et al. Manual de Diálise. 4º edição. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan.
2008.

12. Anexos
Para acesso ao formulário seguir o seguinte passo a passo:

Intranet Áreas DISA Núcleo de Segurança do Paciente Formulários de


Notificação de eventos.

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