Atividade 3
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Estereótipos, preconceitos e representações sociais
A realidade social, como aliás, a realidade em geral, é apercebida ("conhecida") por parte
dos sujeitos através de "representações"; quer dizer, através de "prismas" que decorrem de
contextos socioculturais complexos.
As noções que temos acerca do "mundo" ou seja, da realidade a que é dado sentido, só o
fazem porque a linguagem e o pensamento lho atribuem. Assim, quando cada um de nós
chegou ao "mundo", este já se encontrava constituído e a nossa "socialização"consistiu (e
consiste) numa adaptação progressiva e seletiva a esse "mundo" que continua a estruturar-
se durante a nossa existência e para além dela.
Para que tudo faça sentido, tenha significado e nos possibilite orientarmo-nos, precisamos
de referências que nos permitam nomear a realidade e agir dentro dela; a essas referências
podemos chamar "conceitos", ou seja, "ideias" que permitem representar seres, objetos ou
ações e lidar com eles.
Muitas dessas noções são de origem social e constituem o chamado " senso comum" que
tem por função tornar possível a comunicação indispensável ao quotidiano; se entrar num
café e pedir uma "bica", sei que me fornecerão uma pequena chávena de uma bebida de café
e água obtida através de uma máquina de pressão e temperatura elevadas, técnica e
comercialmente designada por "expresso".
ATIVIDADES
1 - Caraterize, a partir dos três primeiros parágrafos do texto, o conceito de "representação
social".
TAREFA:
Comente este excerto tendo em conta a necessidade de proceder deontologicamente.
Proposta de trabalho:
O psicólogo norte-americano Bogardus construiu uma Escala de distância social,
através da qual nos é permitido descobrir se somos ou não preconceituosos
relativamente a outras pessoas, grupos, etnias e/ou culturas.
Tendo em consideração que os maiores preconceitos sociais, raciais e culturais da
sociedade portuguesa atual estão dirigidos aos pobres, negros, homossexuais, idosos,
doentes mentais, alentejanos, loiras, ciganos, imigrantes de leste, judeus, chineses,
negros, árabes e comunistas…, identifique e reflicta sobre a (i)legitimidade dos seus
preconceitos a partir das seguintes questões, que, de alguma forma, poderiam
cristalizar a referida Escala de distância social:
4. Ou exclui-lo-ia do país?
Como tópico para a desconstrução dos seus preconceitos, não se esqueça que, segundo a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, os princípios da igualdade e da dignidade
humana são extensíveis a todos os homens independentemente do grupo, comunidade,
cultura e religião a que pertençam.
Preconceitos
O tema “Preconceito” é diverso e contraditório, e prejudica a sociedade em geral.
Preconceito (“Pré” + “Conceito”) – as pessoas julgam e conceituam algo ou alguém antes de
conhecer.
Existe também a discriminação (imposição de uma condição de caráter antes de conhecer alguém).
Os tipos mais comuns de preconceito e discriminação são:
Discriminação social – relacionada com a condição de uma parcela da sociedade;
Preconceito religioso – devido a uma religião;
Preconceito racial – devido a uma etnia;
Preconceito intelectual – devido a um pensamento político ou simplesmente um
pensamento diferente.
Preconceito social
Um dos mais comuns preconceitos, num país onde a desigualdade se torna visível, é o social.
Preconceito religioso
Como o preconceito racial o preconceito religioso é algo de hereditário, passado e transportado pelo
ódio de uma região que tem um certo segmento, uma certa tradição. Estas tradições que são passadas
muitas vezes são colocadas pela religião.
O preconceito religioso está firmemente instalado em várias partes do mundo, é mais antigo do que
o racismo, detalhado já na era de Cristo, há dois mil anos atrás.
Preconceito racial
Nem sempre está associado a pretos e brancos, mas sim a uma diferença de cultura, etnia ou outras
coisas que diferenciem raças dentro de uma mesma composição global.
O preconceito racial começou com o ideal de que um ser ou uma raça era superior a outro. E por
isso, tinha o direito a usar o mais fraco para trabalhos como servos e escravos.
Preconceito Intelectual
Porquê o nome preconceito intelectual? - Preconceito intelectual ou discriminação de pensamento e
escolhas, tem origem no mesmo conceito, de não se poder imaginar ou supor, querer ou desejar,
abertamente, algo ou alguém.
Vemos o preconceito intelectual presente na opção sexual de alguém, a homossexualidade, seja ela
assumida ou não, é uma escolha de cidadão para cidadão, como a cor do carro ou a roupa a vestir.
O formador:
António Costa