N-2432 Petrobras
N-2432 Petrobras
ÚBLICO-
CONTEC
C
Comissã
ão de Normalizzação
Técnica Revestim
R mento Externo
E de Con
ncreto para
p
Dutoos Subm
marinos
SC-13
Oleodu
utos e Gasodu
utos
1a Emend
da
CONTE
EÚDO DA 1ª
1 EMENDA
A - 05/2014
- Seção
o 2:
Exclusãão da PETRO
OBRAS N-28851.
Inclusão
o da PETROOBRAS N-268
80.
- Subse
eção 6.5.7 f):
Alteraçã
ão do texto.
PROPR
RIEDADE DA
A PETROBRA
AS 1 página
-PÚBLICO-
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 13 CONTEC - Subcomissão Autora.
Oleodutos e Gasodutos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.
Sumário
1 Escopo................................................................................................................................................. 4
4 Materiais .............................................................................................................................................. 6
6 Aplicação De Concreto...................................................................................................................... 10
6.2 Armadura.............................................................................................................................. 10
6.4 Concretagem........................................................................................................................ 10
6.6 Cura...................................................................................................................................... 12
2
-PÚBLICO-
Figura
Tabela
3
-PÚ
ÚBLICO-
1 Esco
opo
2 Refe
erências No
ormativas
PETROBR
RAS N-1644 - Construção
o de Fundaç
ções e de Estruturas de C
Concreto Arm
mado;
R 5735 - Cim
ABNT NBR mento Portlan
nd de Alto-Fo
orno;
R 5736 - Cim
ABNT NBR mento Portlan
nd Pozolânic
co;
R 5737 - Cim
ABNT NBR mentos Portla
and Resisten
ntes a Sulfato
os;
R 5738 - Con
ABNT NBR ncreto - Proccedimento pa
ara Moldagem e Cura dee Corpos-de-Prova;
R 6118 - Pro
ABNT NBR ojeto de Estru
uturas de Co
oncreto - Procedimento;
R 12655 - Co
ABNT NBR Cimento Portland - Preparo, Controle e Recebime
oncreto de C ento;
R NM 26 - Ag
ABNT NBR Amostragem;
gregados - A
4
-PÚBLICO-
ASTM A 185 - Standard Specification Steel Welded Wire Reinforcement, Plain, for Concrete;
ASTM C 171 - Standard Specification for Sheet Materials for Curing Concrete;
BSI PD 8010 Part 2 - Code of Practice for Pipelines Part 2: Subsea Pipelines.
3 Procedimentos de Aplicação
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) definições;
d) recebimento, manuseio e armazenamento de materiais:
— critérios de recebimento;
— critérios de aceitação;
— locais, critérios e período de armazenamento;
— métodos de manuseio;
— sistemas de rastreabilidade;
e) instalação da tela de reforço (armadura):
— tipo;
— processo de limpeza;
— método de conformação;
— sistema de fixação, garantia do posicionamento, espaçamento e cobrimento;
— emendas (processo de execução, localização e sobreposição);
— cobrimento;
— sobreposição;
f) dosagem experimental do concreto:
— cálculo de resistência de dosagem;
— compatibilidade entre a dimensão máxima característica do agregado graúdo, a
malha da tela e a espessura do revestimento;
— caracterização do agregado graúdo e miúdo (tipo, origem, massa específica, unidade
de granulometria, impurezas orgânicas, umidade superficial, materiais pulverulentos,
sais, cloretos e sulfatos, conforme ABNT NBR 12654);
— caracterização dos cimentos (tipo, marca e características físicas, conforme ABNT
NBR 12654);
— características químicas e físicas da água;
— características dos aditivos (quando aplicável);
— adensamento (processo e identidade);
— critérios para determinação do fator água/cimento (resistência, durabilidade);
— apresentação do método especificado de dosagem;
— determinação da consistência (trabalhabilidade) do concreto;
— traço unitário e consumo de materiais (m³);
— comprovação da resistência de dosagem para o FCK estipulado;
g) controle tecnológico do concreto e da tela de reforço:
— controle das características dos materiais constituintes, inclusive aditivos, quando
aplicável (ensaios e periodicidade);
— controle da dosagem (frequência, processo de medida dos materiais constituintes e
correções em função da umidade dos agregados);
— verificação da consistência do concreto (quando aplicável) conforme ABNT
NBR NM67 (frequência);
5
-PÚBLICO-
4 Materiais
4.2 Cimento
6
-PÚBLICO-
4.3 Agregados
4.3.2 Os teores de agregado miúdo presentes no agregado graúdo devem ser considerados na
dosagem do concreto.
4.3.3 O teor total das substâncias nocivas, definidas na ABNT NBR 7211, deve ser considerado na
mistura dos agregados.
4.3.4 Os agregados miúdos devem ter sua granulometria compreendida entre as zonas 2 e 3 da
ABNT NBR 7211.
4.3.5 Os agregados graúdos devem ter sua granulometria compreendida entre as graduações 0 e 1
da ABNT NBR 7211.
4.3.6 O minério de ferro (limonita, hematita ou magnetita) deve ter granulometria conforme zona 4 da
ABNT NBR 7211 e massa específica mínima de 4 410 kg/m3, determinada pela ABNT NBR NM 53.
4.3.7 A proporção entre os agregados graúdos e miúdos deve ser tal que resulte na maior massa
unitária.
4.4 Água
4.4.2 A água deve ser isenta de óleo, ácido, álcalis, sal ou material orgânico. A quantidade máxima
permitida de sólidos dissolvidos na água é de 2 000 ppm, sendo que carbonatos e bicarbonatos
alcalinos não podem exceder a 1 000 ppm.
4.5.1 A tela de reforço deve ser do tipo armadura contínua fabricada em aço-carbono, galvanizada,
conforme a ASTM A 185.
a) distância entre arames longitudinais ao tubo (paralelos ao eixo longitudinal do tubo) igual
a 75 mm;
b) distância entre arames transversais ao tubo igual a 25 mm;
c) sobreposição de 25 mm para duas telas subsequentes;
d) taxa de armadura circunferencial ao tubo igual a 0,5 % (ver Figura 1);
e) taxa de armadura longitudinal ao tubo igual a 0,1 % (ver Figura 2).
7
-PÚBLICO-
4.5.3 Deve ser feita uma verificação prévia se esta seção de tela atende aos esforços de
lançamento.
A película impermeável utilizada nos processos de projeção e compressão deve atender aos
requisitos da ASTM C 171.
5.1 Armazenamento
5.1.1 Todos os materiais devem ser estocados apropriadamente, a fim de serem protegidos de
deterioração, contaminação ou qualquer outro dano que venha a afetar a qualidade do produto final.
5.1.2 Devem ser elaborados planos de estocagem de materiais e tubos antes do início dos serviços.
a) o cimento ensacado deve estar em perfeito estado de conservação, não sendo aceitas
as embalagens avariadas ou que contenham cimento empedrado;
b) o empilhamento de sacos de cimento deve ser feito sobre estrados de madeira e, no
máximo, de 10 unidades;
c) o local de armazenamento de sacos de cimento deve ser coberto, seco, ventilado,
protegido de raios solares ou chuva e de tal forma que possibilite a retirada em primeiro
lugar do cimento mais antigo.
8
-PÚBLICO-
5.1.3.2 Agregados:
As telas de reforço devem ser empilhadas sobre estrados de madeira até uma altura máxima de 2 m
em relação ao estrado.
a) os tubos com revestimentos de concreto devem ser suportados, no mínimo, por 2 apoios
com, pelo menos, 30 cm de largura, espaçados de forma que os esforços sejam
igualmente distribuídos entre eles;
b) os apoios devem garantir uma altura mínima de 30 cm entre a geratriz inferior da
primeira camada e o piso, bem como uma inclinação longitudinal dos tubos de 1 %;
c) o número máximo de camadas de tubos concretados deve ser determinado de modo a
garantir segurança e evitar danos aos tubos.
5.2.1 No transporte de tubos, as cargas devem ser dispostas de modo a permitir amarração firme e a
não danificar o tubo ou seu revestimento. Antes de desamarrar a pilha para descarga, deve ser feita
uma inspeção visual, a fim de verificar se os tubos estão convenientemente apoiados, sem risco de
rolamento.
5.2.2 Para o manuseio de tubos concretados, devem ser usados cintas com resistência apropriada,
protegidos com material resistente a abrasão. Ganchos especiais para içamento de tubos pelas
extremidades (patolas) podem ser utilizados, desde que apóiem, no mínimo, 1/8 da circunferência do
tubo, sejam revestidos com material macio, para adaptar-se à sua curvatura interna e que não
causem deformações, que venham a dificultar a utilização posterior dos tubos.
5.2.3 Para o descarregamento de feixes de tubos não revestidos devem ser utilizadas cintas de
náilon. Tais cintas devem ajustar-se ao feixe, de modo a impedir movimentos relativos entre os tubos.
5.2.4 Os equipamentos utilizados na movimentação dos tubos devem ter suas lanças revestidas com
borracha, feltro ou material similar.
5.2.5 O manuseio dos tubos revestidos deve ser feito de forma a evitar danos mecânicos ao bisel do
tubo e aos revestimentos anticorrosivo e de concreto.
5.2.6 No caso do uso de equipamento tipo pá carregadeira, dotada de garfos, estes equipamentos
devem ser protegidos para não causar danos ao revestimento de concreto.
5.2.7 O manuseio dos tubos concretados, após o início da cura, somente deve ser efetuado após o
concreto atingir a resistência à compressão mínima de 20 MPa.
9
-PÚBLICO-
5.2.9 O transporte de tubos concretados para a aplicação na obra só deve ocorrer após o concreto
atingir a resistência mínima de 34 MPa.
6 Aplicação de Concreto
6.1.1 A dosagem do concreto deve ser feita conforme previsto nas ABNT NBR 6118 e
ABNT NBR 12655, de forma a atender as propriedades requeridas pelo projeto.
6.1.2 Admite-se a utilização de aditivos com a finalidade de se reduzir o tempo de pega, contanto
que o teor de íons cloreto não ultrapasse os limites da ABNT NBR 6118.
6.2 Armadura
6.2.1 No caso de armadura simples (uma camada de tela), aplicável a concretos com espessura
menor que 50,8 mm (2”), as telas devem ser posicionadas na metade da espessura de concreto.
6.2.2 No caso de armadura dupla (duas camadas de tela), aplicável a concretos com espessuras
maiores ou iguais a 50,8 mm (2”), as telas devem ser posicionadas de modo a garantir um mínimo de
15 mm tanto para o cobrimento quanto para a distância entre o revestimento anticorrosivo do tubo e a
tela.
6.2.3 A tela deve ter ser aplicada de forma contínua, de forma a proporcionar uma sobreposição
mínima de 25 mm entre duas voltas consecutivas.
6.3 Fôrmas
6.3.1 Nos processos de projeção e compressão a própria película impermeável também tem a
função de fôrma.
6.3.2 A película só deve ser removida após o prazo de cura determinado pelo tipo de cimento de
acordo com a PETROBRAS N-1644.
6.4 Concretagem
6.4.1 O preparo do concreto deve ser executado mecanicamente. Após o seu carregamento, os
materiais devem ser misturados durante um tempo mínimo de 5 minutos.
6.4.3 O tempo decorrido entre o início do preparo e o final do lançamento do concreto não deve
exceder 1 hora, a menos que tempos de início de pega do cimento superiores a 1 hora sejam
comprovados através de ensaios previamente realizados.
10
-PÚBLICO-
6.4.4 O transporte do material misturado para o local de aplicação deve ser feito de forma a não
provocar segregação entre os componentes da argamassa.
6.4.5 A espessura média do revestimento de concreto deve ser aquela estabelecida no projeto com
tolerância de 0 % para menos e 10 % para mais, desde que não se altere a condição de flutuação
negativa. A espessura média deve ser determinada por meio da medição do perímetro da
circunferência do tubo em cinco seções distribuídas uniformemente.
6.5.1 No processo por compressão o concreto é aplicado sobre a superfície do tubo junto com a tela
contínua, sendo comprimido simultaneamente por um filme de polietileno.
6.5.2 No processo por projeção, a tela é aplicada durante a projeção do concreto sobre o tubo, sendo
o conjunto posteriormente envolvido por um filme de polietileno.
6.5.3 Antes do início da concretagem os tubos devem ser testados quanto a continuidade de seu
revestimento anticorrosivo.
As extremidades dos revestimentos em concreto devem ficar recuadas das extremidades do tubo
conforme descrito a seguir:
11
-PÚ
ÚBLICO-
6.5.8 R
Reaproveitam
mento do Matterial do Reb
bote
6.5.9 N
No processo por
p projeção
o devem ser a
atendidos os
s seguintes requisitos:
r
a) direcion
nar o jato de aplicação p erpendicularrmente à sup
perfície;
b) aplicar o concreto procurando
p e
evitar necesssidade de camada compllementar;
c) executaar a aplicação de mane eira contínuaa, visando obter
o uma ca
camada de espessura
e
uniform
me e compac cta.
NOTA A espessu
ura final pode
e ser obtida com aplicaç
ção de mais de uma cammada, desde e que esta
complemeentação seja feita imediaatamente appós a aplicaç
ção da camaada anterior. [Prática
Recomend dada]
6.6 Curra
A pelícu
ula impermeá ável deve se
er mantida du
urante o perríodo necess
sário para cuura, conforme
e o tempo
requerid
do pelo tipo de
d cimento de
d acordo co m a PETROBRAS N-164 44.
6.7 Identificação
os concretado
Os tubo os devem co
onter as segu
uintes inform
mações adicio
onais:
7 Insta
alação de Anodos
A
7.1 Os anodos de e sacrifício devem serr montados de acordo com a PE ETROBRAS S N-1935,
erando que a ligação elétrica
conside e entre
e o anodo e o tubo deve ser connforme proc
cedimento
especificado na PET
TROBRAS N-2838
N ou atrravés de cab
bo elétrico.
12
-PÚBLICO-
25
Vão para
montagem
de anodo L CL
Anodo
25
Espaço a ser
preenchido com
mastique 25 mm
Revestimento
de concreto
7.4 Deve ser verificado o comprimento do anodo conforme projeto detalhado do fabricante para
confirmar ou restabelecer um valor de “L”, de forma a permitir que o vão possua espaço suficiente
para a montagem dos anodos.
8 Inspeção e Testes
As inspeções e testes, definidos neste Capítulo, devem ser realizadas no início de cada obra e
periodicamente conforme frequência estabelecida nesta Norma.
13
-PÚBLICO-
Os tubos devem ser inspecionados visualmente com o objetivo de detectar amassamentos, danos no
revestimento e resíduos de graxa, óleo e demais materiais que possam contaminar o concreto ou
comprometer a sua aderência.
8.2.1 Os tubos devem ser inspecionados usando "holiday detector" com o objetivo de verificar a
existência de descontinuidades no revestimento anticorrosivo antes da aplicação do revestimento de
concreto. Caso sejam detectadas descontinuidades, devem ser efetuados os reparos conforme
procedimento específico.
8.2.2 O "holiday detector" deve ser calibrado diariamente e a frequência deve ser determinada nos
procedimentos específicos.
8.2.3 A superfície externa dos tubos deve ser inspecionada. Nesta inspeção deve ser observado se o
perfil de ancoragem do revestimento anticorrosivo está em boas condições. Os procedimentos de
aplicação devem prever o controle da rugosidade.
8.3.1 As telas devem ser inspecionadas visualmente com o objetivo de detectar amassamentos,
resíduos de graxa, óleo e demais materiais que possam contaminar o concreto ou comprometer a sua
aderência. Amassamentos e resíduos devem ser eliminados.
8.3.2 As telas que apresentarem corrosão generalizada com perdas superiores a 3 % do diâmetro
nominal devem ser recusadas.
8.3.3 As telas galvanizadas com danos no revestimento devem ser rejeitadas. Nestas telas, deve ser
verificado se as taxas de armadura estão de acordo com os requisitos de 4.5. Os procedimentos de
aplicação devem incluir o controle da taxa de armadura.
8.4 Agregados
8.4.1 Os agregados devem ser previamente submetidos aos ensaios de qualificação definidos na
ABNT NBR 12654, com as amostragens previstas na ABNT NBR NM 26. Os critérios de aceitação
devem ser conforme a ABNT NBR 7211.
8.4.2 Por ocasião do recebimento, os agregados devem ser submetidos à inspeção visual, com o
objetivo de detectar presença de contaminantes ou alterações das características do material
previamente qualificado. Caso sejam detectados contaminantes, seus teores devem ser medidos
conforme ABNT NBR 7211.
8.4.3 Antes do processo de mistura, deve ser verificado o teor de umidade dos agregados com o
objetivo de ajustar a quantidade necessária de água na mistura. O teor de umidade deve ser
determinado conforme as ABNT NBR 9775 e ABNT NBR 9939.
14
-PÚBLICO-
8.5.1 A fôrma e a armadura devem ser inspecionadas com o objetivo de verificar se estão isentas de
materiais nocivos ao concreto.
8.6.1 Deve ser realizado o ensaio de resistência à compressão, de acordo com o 8.9.
8.6.2 O revestimento de concreto deve ser inspecionado visualmente para verificar a presença de
defeitos imediatamente após a concretagem e depois da remoção da película impermeável.
8.6.3 Tubos cujo total de áreas defeituosas seja superior a 3 % da área total devem ser
reprocessados.
8.6.4 A movimentação e estocagem dos tubos devem ser inspecionadas, visando verificar a
presença de fissuras.
8.6.5 Devem ser aceitas fissuras com abertura igual ou inferior a 0,5 mm e que se estendam por
menos de 180° em volta do tubo ou fissuras longitudinais com comprimento inferior a 300 mm. As
demais fissuras devem ser reparadas.
8.6.6 Caso seja detectada alguma falha no revestimento, deve ser reparada conforme descrito no
Capítulo 9 desta Norma.
8.7.1 Cada tubo concretado deve ser pesado em balança aferida com resolução máxima de 1 %.
8.7.2 Deve ser fornecido antes dos serviços de pesagem, certificado de aferição emitido por entidade
reconhecida comprovando a resolução do equipamento de pesagem.
8.8.1 A absorção de água dos tubos revestidos de concreto deve seguir as especificações da BSI PD
8010 Part 2.
15
-PÚBLICO-
8.8.2 Os testes de absorção devem ser executados nos tubos concretados na frequência de um tubo
a cada 50 tubos concretados. Os testes devem ser realizados depois de decorrido um período
mínimo de 24 horas, após a concretagem, pela imersão completa de um tubo concretado em um
tanque de água doce por 24 horas.
8.8.3 Após ser retirado do tanque e imediatamente após a drenagem da água armazenada no interior
do tubo, o tubo é pesado. A absorção máxima de água admitida no concreto, expressa com uma casa
decimal, deve ser de 5,0 %, sendo a absorção definida pela seguinte fórmula:
WPsat Wc
Absorção [%] x 1,025 x 100
Wc W
Onde:
WPsat é o peso do tubo de concreto saturado em água doce, em kgf;
Wc é o peso do tubo revestido logo após a concretagem, em kgf;
W é o peso de cada tubo sem revestimento de concreto, em kgf.
Amostra
7 dias 28 dias
Três corpos de prova a cada 20 tubos Três corpos de prova a cada 20 tubos
concretados. Após os testes iniciais concretados. Após os testes iniciais
podem ser ensaiados três corpos de podem ser ensaiados três corpos de
prova a cada 50 tubos concretados. prova a cada 50 tubos concretados.
8.9.2 A resistência à compressão do concreto deve atender aos valores mínimos descritos na
Tabela2.
8.9.3 Para a realização dos ensaios devem ser moldados três corpos de prova cilíndricos de
Ø 150 mm x 300 mm, para cada idade considerada. A modelagem dos corpos de prova deve atender
à ABNT NBR 5738 e o adensamento deve ser realizado mecanicamente em quarto camadas.
8.9.4 Os ensaios de resistência à compressão devem ser executados conforme a ABNT NBR 5739.
O controle da resistência do concreto deve obedecer à ABNT NBR 12655.
8.9.5 A resistência mecânica mínima do concreto deve ser igual a 90 % da resistência prevista no
projeto.
16
-PÚBLICO-
8.10.1 A flutuação negativa deve ser baseada nas condições do concreto recém aplicado e não nas
condições de saturação.
8.10.2 O período de tempo entre a concretagem e a pesagem deve ser constante para todos os
tubos. A tolerância de flutuação negativa deve seguir ao especificado na BSI PD 8010 Part 2.
8.10.3 A flutuação negativa por metro do tubo imerso em água do mar deve ser determinada para
cada tubo, sendo definida pela seguinte fórmula:
E
4
(DA ) 2 x 1 025 kgf / m 3
Onde:
E empuxo;
DA é a média aritmética do diâmetro externo do revestimento de concreto, referida a cinco
medidas feitas a trena, em espaços igualmente distribuídos ao longo do tubo, em m.
8.10.3.2 O peso do tubo concretado (Wtc) por metro, para concreto recém aplicado, deve ser
calculado pela fórmula:
( W c max w 2e)
W tc (kgf / m)
(L 2e)
Onde:
Wc é o peso do tubo revestido logo após a concretagem, em kgf;
w é o peso por metro de tubo = W/L, em kgf/m;
L é o comprimento de cada tubo, em m;
e é o comprimento de cada extremidade do tubo não concretado, em m.
8.11.1 A excentricidade é caracterizada pela distância existente entre o centro geométrico do círculo
médio ajustado ao diâmetro externo do tubo e centro geométrico do círculo médio ajustado ao
diâmetro externo do revestimento de concreto.
8.11.2 A excentricidade deve ser avaliada pela medição da espessura do revestimento de concreto
em 8 pontos defasados de 45° ao longo da circunferência do revestimento. A medição deve ser
realizada nas 2 extremidades do tubo concretado. A medição de excentricidade deve ser realizada
para cada 50 tubos.
17
-PÚBLICO-
8.11.4 A máxima excentricidade para cada tubo é definida como sendo a diferença entre a maior
espessura e a menor espessura do revestimento de concreto. A máxima excentricidade deve ser
igual a 12 mm.
8.12.1 A aderência do concreto ao revestimento anticorrosivo deve ser testada da seguinte maneira:
a) uma carga axial deve ser aplicada a um segmento de tubo concretado cuja extremidade
do revestimento de concreto esteja apoiada, de modo a produzir esforço de
cisalhamento entre o revestimento anticorrosivo e o concreto;
b) a carga a ser aplicada deve ser de 9,17 toneladas por metro de comprimento do corpo
de prova ensaiado.
8.12.2 O teste deve ser realizado em três tubos concretados ao início de cada obra e deve ser
repetido, no mínimo, a cada lote de mil tubos concretados. Em função dos resultados a frequência de
testes pode ser reduzida. [Prática Recomendada]
9 Reparos no Concreto
NOTA Depois de reparados manualmente, os tubos devem ser envolvidos na superfície reparada
com filme de polietileno fixado com fita filamentada.
9.1.3 O revestimento deve ser refeito no caso de área maior que 1 m2.
18
-PÚBLICO-
9.2.1 Não reparar quando ocorrer perda máxima de 25 % da espessura total em área menor que
0,10 m2 e o concreto remanescente é firme.
9.2.2 Remover o concreto até a exposição da tela, a fim de propiciar o engaste do material do reparo,
quando ocorrer perda máxima de 25 % da espessura total em áreas superiores a 0,10 m2 e menor
que 0,3 m2.
9.2.3 Remover e recompor o revestimento em toda a periferia do tubo ao longo da área afetada,
quando a área danificada for superior a 0,3 m2.
10.2 Devem ser revestidos cinco tubos, em conformidade com o procedimento de aplicação,
numerado e aprovado, e neles devem ser realizados todos os testes, verificações e inspeções
definidas nesta Norma.
10.4 Os testes de qualificação devem ser repetidos sempre que houver mudança em, pelo menos,
um dos parâmetros abaixo:
19
N-2432 REV. B 07 / 2012
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisão
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
2 Revisada
3.1 Revisada
4.1.2 Revisada
4.5.3 Renumerada
5.1.3 Revisada
5.2.9 Revisada
6.4.3 Revisada
6.5.5 Revisada
6.5.8 Renumerada
6.7 Revisada
8.1 Revisada
8.5 Revisada
8.5.2 Renumerada
8.6.1 Revisada
IR 1/2
N-2432 REV. B 07 / 2012
8.9.3 Revisada
8.12.2 Revisada
9 Revisada
9.2 Renumerada
Figura 3 Revisada
IR 2/2
-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis na aplicação de revestimento externo de
concreto em tubos destinados a montagem de dutos submarinos.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ABNT NBR 9775 - Agregado miúdo - Determinação do Teor de Umidade Superficial por
Meio do Frasco de Chapman;
ABNT NBR 9939 - Agregado Graúdo - Determinação do Teor de Umidade Total - Método de
Ensaio;
4
-PÚBLICO-
a) a remoção do concreto para formar o colarinho (“cut back”) deve ser realizada enquanto
o concreto estiver fresco, utilizando serras de corte com limitadores e/ou alicates de
corte;
b) para preservar o concreto, deve ser aplicada fita adesiva filamentada em torno da
circunferência do tubo, nos locais dos cortes;
c) o colarinho (“cut back”) do revestimento de concreto deve ser de 300 mm no caso de
solda manual e 400 mm no caso de solda ou inspeção mecanizada;
d) a extremidade do revestimento de concreto deve formar um ângulo de 90° com o eixo do
tubo;
e) os biseis e a parte não revestida com concreto devem ser limpos dos resíduos de
concreto;
f) as extremidades do concreto no local dos cortes devem ser protegidas com 1 demão de
tinta epóxi modificada isenta de alcatrão de hulha, conforme PETROBRAS N-2851.
NOTA A espessura final pode ser obtida com aplicação de mais de uma camada, desde que esta
complementação seja feita imediatamente após a aplicação da camada anterior. [Prática
Recomendada]
6.6 Cura
A película impermeável deve ser mantida durante o período necessário para cura, conforme o tempo
requerido pelo tipo de cimento de acordo com a PETROBRAS N-1644.
6.7 Identificação
7 Instalação de Anodos
7.1 Os anodos de sacrifício devem ser montados de acordo com a PETROBRAS N-1935,
considerando que a ligação elétrica entre o anodo e o tubo deve ser conforme procedimento
especificado na PETROBRAS N-2838 ou através de cabo elétrico.
7.2 Os tubos concretados com montagem de anodo devem ser preparados conforme estabelecido na
Figura 3. Deve ser provido espaço anular de 25 mm entre o anodo e o concreto, com preenchimento
dos espaços vazios com mastique ou similar.
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