Aula 8 - Função Renal Métodos Dialiticos
Aula 8 - Função Renal Métodos Dialiticos
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ANATOMIA E FISIOLOGIA
1. Cápsula renal
2. Córtex renal
3. Coluna de Bertin
4. Medula renal
5. Pirâmide renal
6. Papila renal
7. Cálice maior
8. Cálice menor
9. Cálice maior
10. Ureter
11. Corpúsculo renal
12. Veia Interlobular e Artéria interlobular
13. Veia arqueada e Artéria arqueada
14. Veia interlobular e artéria interlobar
15. Artéria renal
16. Veia renal
17. Hilo renal
18. Seia renal
19. Veia segmentar e Artéria segmentar
20. Arteríola aferente
21. Arteríola eferente
22. Artéria radial perfurante
23. Veia estrelada
Nefrónio:
Unidade orgânica e funcional do rim
Eliminar resíduos do metabolismo do sangue, manter o equilíbrio hidroeletrolítico e
acidobásico humano, controlar a quantidade de líquidos do organismo, regular a pressão
arterial e secretar hormonas, além de produzir a urina.
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[ECI – O CUIDADO ESPECIALIZADO EM PESSOAS COM COMPROMISSO
DA FUNÇÃO RENAL: MÉTODOS DIALÍTICOS] 24 de Maio de 2017
Formado:
o Cápsula de Bowman
o Glomérulo
o Túbulo Contorcido proximal;
o Alça de Henle;
o Túbulo Contorcido Distal e Túbulo Coletor;
o Arteríolas Aferentes e Eferente
o Ateríolas aferente e eferente
o Capitalares peritubulares
CONCEITO
É um súbito declínio da função renal que resulta em azotemia;
Com uma acumulação de resíduos nitrogenados (creatinina e ureia)
Desenvolve-se durante horas ou dias (< 4 semanas)
Independente da causa ou mecanismo;
A LRA provoca distúrbios eletrólito, de volume e estado metabólico
Critérios:
o Creatinina;
o Débito Urinário;
Anúria ( < 100 ml/dia)
Obstrução completa;
Oclusão bilateral artéria / veia renal
Necrose cortical bilateral
Necrose tubular aguda
Glomerulonefrite aguda
Oligúria (100-500 ml/dia)
Pré-renal
Necrose tubular aguda
Glomerulonefrite aguda
Nefrite intersticial
Obstrução intermitente
Não Oligúria
Poliúria
Necrose tubular aguda
Nefrite intersticial
Obstrução intermitente
o Ureia
FISIOPATOLOGIA
Embora os processos exatos permaneçam indeterminados, a abordagem tradicional de
categorizar entre glomerulonefrite, necrose tubular aguda e a nefrite intersticial é uma
simplificação excessiva.
Pode ocorrer lesão devido a uma combinação de vários processos de isquemia/reperfusão,
inflamação e produção de toxinas.
A1 A2 A3
Prognóstico de Insuficiência
renal crónica por GFR e Normal
categorias da albuminúria: Aumento Aumento
para ligeiro
KDIGO 2012 moderado grave
aumento
risco risco
G1 Normal ou alto ⥸ 90 Risco baixo
moderado muito alto
60-
G2 Diminuição ligeira aumentado
89
Diminuição 45-
G3a
moderada 59
severa 44
Doença
Diminuição 15-
G4 renal
severa 29
crónica
Conclusão:
Tanto os critérios RIFLE quanto o AKIN e o KDIGO apresentam-se como bons preditores
de mortalidade em doentes críticos, não havendo diferença entre a capacidade de predição
de óbito entre eles.
Estas escalas apresentaram boa discriminação para óbito.
o Insuficiência cardíaca
o Sépsis
o Icterícia
o Neoplasias
Morbilidade e mortalidade significativas
Custo elevado
Melhor é a prevenção!
Sangue/Alterações Analíticas:
Hb e Hct Diminuídos
Eletrólitos: ⬆Potássio
⬇Cálcio
⬇Sódio
Osmolaridade plasmática Variável, habitualmente aumentada
Ureia e Creatinina ⬆
Urina
Radiológicas
Fluídos
Débito urinário ⬇
Turgor da pele Variável
Edema Geralmente presente
Manifestações órgãos-específicas
Imunológico Imunodepressão
Cutâneo Prurido
Tratamento:
Podem considerar-se três objetivos:
o Corrigir o mecanismo causal (remover tóxico ou obstrução)
o Promover a regeneração da capacidade renal remanescente
o Prevenir complicações
LRA pŕe-renal: restabelecimento da perfusão renal (hidratar e corrigir causa
desencadeante)
LRA obstrutiva: remoção do obstáculo
LRA Intra-renal: ?
Acidose metabólica:
o Hipercaliémia
o Pressão arterial
o Infeção
o TSFR
o Nutrição
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Restaurar o fluxo sanguíneo adequado para os rins;
Manter o equilíbrio hidroeletrolítico
Promover uma nutrição adequada
Prevenir infeções
Despiste de hemorragias
Gerais
Remoção de solutos hidrossolúveis
Remoção de fluídos
TCSFR VS TISFR
TCSFR TISFR
TIPOS DE TCSFR
SCUF - Slow continuos ultrafiltration (Ultrafiltração contínua lenta):
o Remove fluídos ao doente apenas por UF
DEPURAÇÃO RENAL
Realização de penso.
o Complicações associadas à colocação do cateter:
Mau funcionamento do acesso vascular;
Hemorragia focal;
Trombose venosa;
Embolia pulmonar;
Infeção/Sepsis
o Intervenção de Enfermagem na Manutenção/Manipulação do Acesso:
Realização do penso (CCIH) e SOS;
Vigiar sinais inflamatórios/infeciosos;
Heparinização dos luméns do catéter (tempo ???)
Qualquer tipo de manipulação dos lúmens deve ser feita com técnica
assética.
o Quando retirar:
Termo da sua utilização:
Fim da TCSFR
Excesso de dias
Infeção do CVC
Obstrução
Monitores de hemofiltração:
o Leitor de código de barras;
o Ponto de pressão de retorno;
o câmara de desgasificação;
o 4 bombas (PBS, efluente, dialisante e reposição);
o Detetor de fugas de sangue;
o sensores de pressão;
o Bomba de sangue;
o Seringa de anticoagulante;
o Detetor de bolhas de ar;
o Clamp de linha de retorno;
o 4 balanças
o O que programar?
PBS (reposição pré-bomba de sangue) linha branca
Reposição (selecionar pós filtro) linha roxa
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o Solução de Diálise:
Circula em mecanismo de contracorrente (em sentido contrário ao sangue)
Anticoagulante:
Citrato → Bicarbonato
O complexo cálcio - citrato é metabolizado pelo fígado do paciente, este processo converte
o citrato em bicarbonato e liberta cálcio ionizado.
Intervenções de Enfermagem
No início da Técnica:
o Lavagem das mãos;
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Instrumentos de registo
Fundamental para cuidar do doente;
Transmissor dos cuidados prestados;
Utilização de instrumentos de registos específicos;