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PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE

SERVIÇOS DE SAÚDE - PGRSS

ARIQUEMES-RO
2018

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Sumário

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
2. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 4
3. IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR. ............................................................................... 4
3.1 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRSS ............................................................. 4
4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS .............................................................................. 5
5. MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................................ 6
5.1 Descrição física do espaço total da Drogaria ............................................................. 6
6. IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS....................................... 7
7. GRUPO SÍMBOLO DE IDENTIFICAÇÃO COR DA EMBALAGEM ...................... 7
8. MANEJO ............................................................................................................................ 8
8.1 SALA ATENDIMENTO - Rotinas Adotadas ............................................................. 8
8.2 OUTROS AMBIENTES - (vendas/deposito/banheiro) ............................................. 8
9. TRANSPORTE INTERNO ............................................................................................... 9
10. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS .................................................................... 9
10.1 GRUPO A e E: Resíduos Infectantes / Perfurocortantes ........................................ 9
10.2 GRUPO D: Resíduos Comuns ................................................................................... 9
11. SAÚDE DO TRABALHADOR ..................................................................................... 10
12. OUTROS PROCEDIMENTOS .................................................................................... 10
12. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 11

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1. INTRODUÇÃO

Devido ao grande potencial de risco que os resíduos dos serviços de saúde


representam à saúde e ao meio ambiente, torna-se de grande relevância destacá-los quando se
fala em resíduos sólidos urbanos, não necessariamente pela quantidade gerada (cerca de 1% a
3% do total), mas pelos riscos inerentes aos mesmos. (BRASIL, 2006)
Portanto, o gerenciamento inadequado destes resíduos, desde o manejo interno
até a disposição final, pode provocar risco à saúde das pessoas e contaminação ao meio
ambiente.
Fato este, destacado por Pinheiro (2005, p. 20) apud Lima et al. (2014) que relata
que os resíduos provenientes dos estabelecimentos de saúde apresentam-se como um grande
problema para a sociedade, pois o seu mau gerenciamento, desde o manejo interno até a
disposição final, pode provocar diversos impactos ambientais e de saúde pública. Qualquer
falha que ocorra durante o GRSS (Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde), pode
resultar em risco a saúde do trabalhador ou para qualquer pessoa que participe deste processo.
A normatização brasileira considera perigoso estes resíduos dos serviços de
saúde, relacionando sua periculosidade à patogenicidade, além de à toxicidade, à
radioatividade e a outras características inerentes às substâncias químicas utilizadas em
diferentes procedimentos em estabelecimentos que geram resíduos de serviços de saúde e
pode trazer danos à saúde pública.
A patogenicidade é a característica inerente aos resíduos de saúde pela
potencialidade em apresentar em sua composição, agentes infectantes, como microrganismos
ou toxinas por estes produzidos, que possam afetar principalmente a saúde humana e/ou
animal (SCHNEIDER et al., 2004 apud Lima 2014).
Para o correto armazenamento, manuseio e desprezo destes resíduos, foi criado o
plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS).
Segundo Costa (2012), o PGRSS trata-se de um conjunto de procedimentos que
devem ser adotados pelos estabelecimentos médico-hospitalares com o objetivo de diminuir
ou eliminar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento
seguro de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores e a preservação da saúde
pública e do meio ambiente.
De acordo com a RDC ANVISA 222/18, são definidos como geradores de RSS
todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os

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serviços de assistência domiciliar; laboratórios analíticos de produtos para a saúde;
necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, serviços
de medicina legal, drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de
ensino e pesquisa na área da saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos
farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para
diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura,
serviços de tatuagem, dentre outros similares.
O Plano de Gerenciamento de Resíduos é um documento que deve ser elaborado
por cada empresa de acordo com as características de resíduos gerados pela mesma. Deve
seguir uma estrutura pré-determinada pelos órgãos regulamentadores - Conselho Nacional do
Meio Ambiente (CONAMA) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) - os quais
determinam quais informações devem constar no programa.
O plano de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde apresentado
a seguir traz passo a passo do processo de manuseio, armazenamento e coleta dos resíduos
deste estabelecimento, assim como ações em saúde do trabalho e educação continuada para a
proteção à saúde pública e ao meio ambiente.

2. OBJETIVOS

O PGRSS é um conjunto de procedimentos de gestão que visam o correto


gerenciamento dos resíduos produzidos no estabelecimento.
O presente plano constitui-se de procedimentos de gestão, planejados e
implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de
minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento
seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde
pública, dos recursos naturais e do meio ambiente, à redução dos riscos sanitários e
ambientais, à melhoria da qualidade de vida e da saúde das populações e ao desenvolvimento
sustentável.
Baseado no Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde - RDC -222/18 – ANVISA.

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3. IDENTIFICAÇÃO DO GERADOR.

Razão Social: JHESICA S. SANTANA


Nome Fantasia: DROGARIA SANTANA
CNPJ: 30.008.251/0001-83
Endereço: AV MACHADINHO 2501
Bairro: JARDIM PAULISTA
Cidade: Ariquemes - RO
Fone: 69 3535-1253- 99188306
E-mail:[email protected]
Horário de funcionamento: 08:00 ás 20.00

3.1 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PGRSS

Nome: JHESICA SALLES SANTANA


RG: 1157957 SSP RO
CPF:013986122-00
Profissão: FARMACEUTICA
Registro no CRF: 4667-P

4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Esta etapa do manejo dos resíduos permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos
sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS. Os sacos de
acondicionamento, os recipientes de coleta interna e externa, os recipientes de transporte
interno e externo, e os locais de armazenamento devem ser identificados de tal forma a
permitir fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se símbolos, cores e frases,
atendendo aos parâmetros referendados na norma NBR 7.500 da ABNT, além de outras
exigências relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco específico de cada grupo de
resíduos.

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GRUPO A - Resíduos contendo agentes biológicos
 Resíduos com possível presença de agentes biológicos que, por suas
características, podem apresentar risco de infecção.

 Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, podendo


conter sangue e fluídos corpóreos com risco de contaminação.

 Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de


procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação
diagnóstica.

GRUPO B - Resíduos químicos.


 Contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou
ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade.

 Produtos vencidos, parcialmente interditados, não utilizados, alterados e medicamen-


tos impróprios para o consumo, conforme descrito na NBR1004/ABNT - Associação
Brasileira de Normas Técnicas, classificados como: tóxicos, corrosivos, inflamáveis,
reativos.
GRUPO C - Rejeitos radioativos

 Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos


em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas.

GRUPO D - Resíduos comuns.

 Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao


meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

 Papel de uso sanitário, absorventes higiênicos, sobras de alimentos e do preparo de


alimentos, resíduos provenientes das áreas administrativas, peças descartáveis de
vestuário, resíduo de gesso, caixas de luva ou outros, resíduos de varrição, flores,
podas e jardins.

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GRUPO E - Materiais perfuro cortantes.

 Agulhas descartáveis, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de


bisturi, instrumentais quebrados, etc.

5. MEMORIAL DESCRITIVO

5.1 Descrição física do espaço total da DROGARIA

A drogaria apresenta 2 (duas) salas de atendimentos, um salão de vendas, 1 (um)


banheiros e um deposito.
As salas são intituladas de sala de atenção farmacêutica, sala de aplicação de injetáveis.
 Sala atenção farmacêutica: Própria e capacitada para atendimento. Com um espaço
de seis metros quadrados, contendo mesa, cadeiras e lixeiras com pedal de plástico
para resíduos comum do grupo D), aparelhos para aferição de pressão e glicose capilar.
 Sala aplicação de injetável: Própria e capacitada para atendimento de aplicação de
injetáveis, Com um espaço de nove metros quadrados, contendo poltrona confortável,
lavatório com pia, e duas lixeiras com pedal (sendo um redondo de alumínio para
resíduos infectante e outro de plástico para resíduos comuns do grupo D), uma caixa
específica para perfuro cortante do grupo E,
 Salão de vendas: Próprio e capacitado para vendas. Com um espaço de 122m²,
contendo 20 metros de prateleiras de aço, balcão de atendimento de 7m,três
computadores ,três gondolas no centro do salão, três cestão para exposição de
produtos,1 caixa com lixeira de pedal para armazenamento de resíduo tipo D e três
lixeiras comuns para armazenamento de resíduo tibo D
 Deposito: salão medindo 24m², contendo três prateleira de metal, um armário de metal
para medicamentos de controle especial, um banheiro medindo 9m² com acesso para
portadores de necessidades especial,1 lixeira de plástico para resíduos comum do
grupo D

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A drogaria apresenta os seguintes ambientes e-resíduos gerados:

GRUPO A GRUPO B GRUPO D GRUPO E


SALA DE ATENDIMENTO
FARMACEUTICO
SALA APLICAÇÃO DE
INJETAVEIS
SALÃO DE VENDAS
DEPOSITO
BANHEIRO

6. IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

IDENTIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS


CÓDIGO
DOS DESCRIÇÃO PESO FREQUÊNCIA DESTINO FINAL
RESÍDUOS (Kg/coleta) (Recolhimento)
Resíduo
A Infectante 3 Quinzenal Por conta da empresa
Ou biológico LV Soluções Ambientais
Não Aterro Sanitário
D Resíduos Comuns Semanal
Especificado. Municipal
Materiais Por conta da empresa
E 7 Semestral
Perfuro cortantes LV Soluções Ambientais

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7. GRUPO SÍMBOLO DE IDENTIFICAÇÃO COR DA EMBALAGEM

GRUPO SÍMBOLO DE INDETIFICAÇÃO COR DA EMBALAGEM

GRUPO A Saco Branco Leitoso

RESÍDUOS INFECTANTE

GRUPO B Embalagem rígidas a vazamento e


RESIDUOS TOXICO identificada

GRUPO D RESIDUOS COMUM Saco Azul ou Preto

Embalagem rígida,
Resistente à punctura,
GRUPO E Ruptura e vazamento, com
Tampa e identificada.
RESÍDUOS PERFUROCORTANTE

OBS: O estabelecimento não produz resíduos do grupo e C

8. MANEJO
O Manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos
intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final.

8.1 Sala atendimento farmacêutico e aplicação de injetáveis - Rotinas Adotadas


 Lixeira de Inox (5 L) com tampa e pedal com saco branco leitoso para recolhimento
do lixo do Grupo A – Lixo contaminado. Após atingir 2/3 do volume, é retirado,
vedado e colocado no armazenamento temporário.

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 Lixeira de plástico (3L) com tampa, acionada a pedal com saco preto para
recolhimento do lixo do grupo D – Lixo comum.
 Caixa rígida (Descarbox), resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa,
devidamente identificada para recolhimento do lixo do Grupo E – Perfuro cortante.

8.2. Outros ambientes - (Salão de vendas /deposito/banheiro)

 Lixeiras (5L) com tampas acionadas a pedal com saco preto para recolhimento do
Lixo do Grupo D – Lixo comum.

9. TRANSPORTE INTERNO

Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao
armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para
a coleta.

O transporte interno é realizado em horários pré-estabelecidos após o término do


expediente (20;00 horas).

Quando necessário, por estar a lixeira com mais de 2/3 de sua capacidade, o transporte
é realizado após o término do atendimento de um paciente.

Os resíduos do tipo E são armazenados em caixas descartex apropriada temporariamente


no abrigo especifico, apropriado com sinalização e fechada com cadeado. Até a coleta pela
empresa contratada.

Os resíduos do grupo A são armazenados temporariamente no abrigo em sacos leitoso


para sua identificação especifico com tampa e cadeado, até a coleta pela empresa contratada.

Os resíduos do grupo D são levados ao armazenamento externo em lixeira, lisa e lavável


diariamente e recolhidos pela Prefeitura.

Os resíduos do grupo B são armazenados no abrigo sinalizados como produtos tóxicos


impróprio ao consumo até a coleta da empresa contratada.

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10. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS

10.1 GRUPO A e E: Resíduos Infectantes / Perfuro cortantes

Responsável pelo transporte: LV Soluções Ambientais LTDA-ME

Veículo utilizado: Frota própria com veículo rastreados, equipamentos licenciados, MTR,
ficha e envelope de emergência.

Frequência de coleta: 1vez a cada 15 dias - sexta feira, entre 10:00 ás 10:30 hrs

Destino final: Resíduos são levados pela empresa contratada e recebem todo o tratamento
adequado de acordo com as normas licenciadas pelos órgãos ambientais competentes.

10.2 GRUPO D: Resíduos Comuns

Responsável pelo transporte: Prefeitura Municipal

Veículo utilizado: Frota própria

Frequência de coleta: 2x por semana - período noturno.

Destino final: Aterro Sanitário

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11. SAÚDE DO TRABALHADOR

A proteção à saúde e segurança dos trabalhadores nos estabelecimentos prestadores de


serviços de saúde em geral deve ser considera do relevante para o cumprimento das metas
estabelecidas no PGRSS.
Para tanto, neste estabelecimento, todos os profissionais e auxiliares receberam treinamento
específico e educação continuada para capacitação e manuseio apropriado do lixo.
Todos os profissionais utilizam EPIs apropriadas ao manipularem os resíduos da drogaria
(Luva, Uniforme e máscara).

12. OUTROS PROCEDIMENTOS

 Controle integrado de insetos e roedores conforme comprovante em anexo de imagens

 Processos de higienização e limpeza:


- Limpeza geral diária antes de se iniciar o atendimento dos pacientes.
- Após recolhimento dos resíduos é realizada limpeza e desinfecção dos
Recipientes de coleta.
- Desinfecção de superfícies após cada atendimento
- Álcool 70% na cadeira e superfícies
- Desinfetante no piso.

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12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS - foi elaborado


seguindo as diretrizes dadas através do Decreto nº12.165 de 2005 no anexo II que determina
as principais questões a serem respondidas no PGRSS.
Teve-se como base bibliográfica o RDC 222/18 ANVISA
Para especificação relativa para armazenamento de resíduos foi consultado a Norma
técnica SLU/PBH nº001/2000.
Para especificação relativa a cores foi consultado a RESOLUÇÃO Conama nº
275/2001.
Algumas especificações sobre classificações de Resíduos e armazenamento de Grupo
A e E foram retiradas do contrato comercial de prestação de serviços da empresa LV Soluções
Ambientais LTDA-ME, o qual vai em anexo cópia.

Ariquemes, 05de DEZEMBRO 2018.

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Farmacêutico
JHESICA SALLES SANTANA

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CRF:4667-P

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