Relatório Parcial PIBIC - Versão Final PDF

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Universidade Estadual de Campinas

Faculdade de Engenharia Química


Departamento de Desenvolvimento de Processos e Produtos - DDPP
Laboratório de Otimização, Projeto e Controle Avançado - LOPCA

Relatório Parcial de Atividades - Bolsa PIBIC

ANÁLISES TÉCNICO-ECONÔMICA E EXERGÉTICA DA INTEGRAÇÃO ENTRE


UMA USINA SUCROENERGÉTICA E UMA PLANTA DE PRODUÇÃO DE BIOMASSA
DE MICROALGAS.

Aluno: Murilo dos Santos Gabriel RA:203895


Orientador: Prof. Dr. Adriano Pinto Mariano
Co-orientador: Dr. Pablo Silva Ortiz

São Paulo, 13 de fevereiro de 2019


Sumário

Resumo de Atividades ............................................................................................................................. 1


Descrição do Processo ................................................................................................................................. 1
Cultivo ............................................................................................................................................. 1
Conversão em biodiesel ................................................................................................................... 2
Digestão anaeróbia ........................................................................................................................... 2
Análise Exergética ....................................................................................................................................... 3

Produção Científica ................................................................................................................................. 4


Cronograma de Atividades Futuras ............................................................................................. 4

Outras informações ................................................................................................................................. 5


Referências ................................................................................................................................................ 5
Anexos ......................................................................................................................................................... 6
Anexo A. Diagramas do Processo Produtivo ................................................................................... 6
Anexo B. Balanço Exergético do Cultivo ........................................................................................ 8
Resumo de Atividades
Durante o período inicial de atividades, estudou-se a respeito da produção de biomassa de
microalgas para a produção de biocombustíveis, dadas as considerações e restrições do projeto proposto,
de forma a desenvolver um balanço de massa e energia da integração entre uma destilaria autônoma de
produção de etanol e a planta de biomassa baseado em uma pesquisa do Laboratório Nacional de Energia
Renovável, NREL (Davis et al., 2016). Além disso, conforme os objetivos propostos uma análise técnico-
econômica e exergética acerca da integração seria realizada. Dessa forma, foram efetuados os balanços
mássico e energético da planta de microalgas, além do balanço de massa na etapa de conversão do produto
gerado em biodiesel. Também foi estudada a produção de biometano a partir de biogás gerado pela digestão
anaeróbia da vinhaça, um subproduto da destilaria. Essa instalação igualmente está integrada com a planta
de biomassa pela necessidade de enriquecimento do biogás em metano como consequência da remoção do
gás carbônico do mesmo pelas microalgas através de tecnologias de extração por colunas de bolha. Dessa
forma, além do dióxido de carbono de origem biogênica, também é fornecido a planta de microalgas gás
carbônico de origem anaeróbica pela digestão da vinhaça.

Descrição do Processo
A fim de solucionar um dos principais problemas sobre as destilarias autônomas que é o tratamento
da vinhaça crua de origem da cana-de-açúcar, tem-se como alternativa sua utilização como meio de cultivo
de microalgas para a produção de biocombustível. Dessa forma, estabeleceu-se a integração apresentada na
Figura 1 sob a forma de um diagrama de blocos das etapas descritivas do processo em questão.

Destilaria autônoma de CO2 biogênico


produção de etanol

CO2 superc.
Vinhaça crua

Vinhaça digerida Glicerol


Digestão anaeróbia da Planta de cultivo de Biomassa Região de extração e Carotenoides
vinhaça Biogás (76% CH4) microalgas conversão em biodiesel Ração de algas

Biometano (96% CH4) Biodiesel

Figura 1 – Fluxograma descritivo da usina integrada com as outras etapas do processo. A linha tracejada
cinza representa a integração energética entre as quatro regiões da planta, enquanto que a linha vermelha
indica as etapas que englobam o escopo do projeto e sobre as quais foram realizados os balanços.
Os balanços de massa e energia foram realizados no software Microsoft Excel e estão divididos em
três etapas, de acordo com a Figura 1, sendo: Cultivo; Conversão em biodiesel e Digestão anaeróbia.
Cultivo:
A etapa de cultivo foi esquematizada em um diagrama de blocos representativo do fluxograma do
processo no Anexo A. Os parâmetros para o balanço de massa sobre a composição de macronutrientes
desejada, bem como os gastos energéticos na instalação, dada a escala de área de cultivo e terreno escolhida,
foram obtidos do NREL (Davis et al., 2016).
O cultivo da espécie do gênero Scenedesmus se deu de forma autotrófica em tanques abertos,
recebendo como fontes de nitrogênio os nutrientes amônia e fosfato diamônico. Como fonte de carbono,
utilizou-se do gás carbônico de origem biogênica da destilaria a ser inserido no meio de cultivo. Após as
etapas de drenagem, obteve-se uma biomassa com 20% de sólidos na composição.
Conversão em biodiesel:
Para a produção de biodiesel ser realizada, é necessária a extração lipídica para geração do óleo,
um dos reagentes no processo de transesterificação. Dessa forma, estudou-se para o balanço o método de
extração com carbono supercrítico (95%) e etanol como co-solvente, já que além de bons resultados na
recuperação de componentes bioativos em plantas e outros vegetais, é uma tecnologia limpa a ser
considerada na biorrefinaria dada a oferta de gás carbônico. Considerou-se uma eficiência de 73% de
extração dos lipídios e carotenoides, e uma relação de 300 (kg/kg) para a quantidade de solvente em função
da quantidade da alimentação (Albarelli et al., 2018). No entanto, após conversas com os orientadores a
respeito dos resultados obtidos no balanço de massa, verificou-se previamente a inviabilidade, em termos
econômicos, deste método seguindo esses parâmetros em função do alto custo de solvente, necessário em
grande quantidade (Tabela 1), necessitando, portanto, de outros métodos de extração a serem considerados
nesta etapa. Após a extração lipídica, recuperação dos solventes e separação de carotenoides, produto de
alto valor agregado que pode ser utilizado para aumentar as receitas em uma análise técnico-econômica, o
óleo é direcionado para a instalação de produção do biocombustível. É válido ressaltar que ainda não foi
desenvolvido neste projeto um estudo acerca do aproveitamento dos resíduos gerados na extração lipídica,
ricos em proteína, potenciais produtos a serem inseridos no mercado como ração (Klein et al., 2019).
Para a produção do biodiesel o balanço de massa adaptado à escala escolhida e composição de
macronutrientes foi realizado de forma similar ao de Ochoa et al., (2018). Nesse trabalho foi desenvolvida
uma análise exergética da produção de biodiesel a partir do óleo extraído da microalga Chlorella vulgaris,
cuja composição de ácidos graxos, ácidos graxos livres e triglicerídeos será considerada na etapa da análise
exergética deste projeto de iniciação científica. O fluxograma, também desenvolvido no MS-Excel, com o
respectivo balanço de massa está reportado no Anexo A. Além da transesterificação com a geração do
combustível e do glicerol como produtos a partir do óleo e de metanol, estão presentes as etapas de: pré-
tratamento do óleo com cloreto de zinco em função da premissa da conversão de 10% dos ácidos graxos
livres presentes na composição (Ochoa et al., 2018); purificação do biodiesel e lavagem com água;
neutralização e separação dos álcoois.
Digestão anaeróbia:
Em um estudo envolvendo a análise técnico-econômica de diferentes cenários integrativos de
produção de biodiesel a partir de microalgas, levantou-se, entre outros pontos, aspectos ambientais e
econômicos sobre a geração de biometano como saída da planta pela digestão anaeróbia da vinhaça
proveniente da destilaria autônoma produtora de etanol (Klein et al., 2019). Dessa forma, por motivação
dos pontos positivos acerca dessa produção alternativa de biocombustível, também foi realizado um balanço
de massa para uma futura análise técnico-econômica envolvendo a digestão anaeróbia.
As destilarias autônomas geram uma vinhaça com demanda química de oxigênio, DQO, de 21
kg/m³, e os parâmetros de conversão e composição do biogás considerados para o balanço foram extraídos
de Klein et al., (2019). Para a análise técnico-econômica a ser desenvolvida na próxima etapa, os reatores
utilizados para o processo fermentativo são de fluxo ascendente, UASB, cujos volumes considerados para
as estimativas de custos encontram-se próximos dos 1000 m³. O biometano gerado será inserido na usina
sucroenergética para arrefecer os custos operacionais na análise.
Os resultados do balanço de massa e, no caso da etapa de cultivo também energia, são apresentados
na tabela a seguir:
Tabela 1 – Principais Entradas e Saídas derivados do balanço de massa e energia da integração
das plantas e destilaria*.

Parâmetro Valor
Entradas na etapa de Cultivo
Amônia (mil ton/ano) 3,2
Fosfato diamônico (DAP) (mil ton/ano) 1,3
Água de reposição (milhão ton/ano) 9,7
Demanda de CO2 para o cultivo, incluindo o inóculo (mil ton/ano) 377
Eletricidade para a planta (MW) 14
Saídas na etapa de Cultivo
Biomassa de microalga, UR 80% (milhão ton/ano) 0,9
Principais Entradas da etapa de conversão de biodiesel
Solvente para extração supercrítica, com 5% de etanol (milhão ton/ano) 51
Glicerol para pré-tratamento (mil ton/ano) 0,5
Metanol para transesterificação (mil ton/ano) 8
Água para purificação de biodiesel (milhão ton/ano) 0,1
Principais Saídas na etapa de conversão de biodiesel
Biodiesel, 99% de pureza (mil ton/ano) 37
Glicerol (mil ton/ano) 4,7
Carotenoides derivados da extração supercrítica (mil ton/ano)2 1,9
Resíduo de alga para ração (milhão ton/ano) 0,1
Principais Entradas na etapa de digestão anaeróbia
Vinhaça crua proveniente da usina sucroenergética (bilhão L/ano)4 0,6
Principais Saídas na etapa de digestão anaeróbia
CO2 disponível pelas colunas de bolhas (mil ton/ano) 1,4
Biogás, 96% de CH4 (milhão Nm³/ano) 2,7
*Os dados foram obtidos através dos balanços mássicos e energéticos adaptados à escala de produção em questão. Na etapa de
cultivo, utilizou-se dos dados fornecidos por 1Davis et at., (2016) para os resultados das saídas de biomassa na planta. Na etapa de
conversão de biodiesel, utilizou-se da eficiência e rendimento de extração considerados nos estudos de 2Albarelli et al., (2018)
enquanto as entradas e saídas no pré-tratamento e na transesterificação foram adaptadas de 3Ochoa et al., (2018). No tratamento
da vinhaça para a produção de biogás, foi utilizado como referência o balanço desenvolvido por 4Klein et al., (2019). Em todos os
casos, foi considerada a operação das plantas durante o período de 330 dias.

Análise Exergética:
No que consiste a Análise Exergética a ser desenvolvida, foi feito um cálculo para avaliar a
eficiência exergética da planta de biomassa de microalgas. O Anexo B expressa as entradas e saídas, em
termos exergéticos do processo, levando em consideração a energia, derivada do balanço energético prévio,
para a produção de biomassa. Até então o resultado não considerou a exergia envolvida no processo
fotossintético das microalgas a partir da energia luminosa.
Além disso, dada a premissa da composição do óleo de microalga, nos trabalhos e simulações
desenvolvidos por Ochoa et al., (2018) obteve-se uma eficiência exergética de 85% na conversão de
biodiesel, valor almejado para ser atingido nesta etapa com os cálculos na análise exergética futura.
Tabela 2 – Exergia química da biomassa de microalgas e do biodiesel segundo as diferentes
referências.
Parâmetro (Ochoa et al., 2018) (Xiao et al., 2019)
Biomassa de microalga AFDW (kJ/s) 137354 147911
Biodiesel 99% de pureza (kJ/s) 82246 -

Para a obtenção da exergia química específica dos compostos nas correntes do processo foram
utilizadas as tabelas da literatura (Szargut; Morris; Stewart, 1988). Para compostos mais complexos, no
caso a biomassa de microalga, foram consideradas duas equações de cálculo de fontes distintas, obtendo
resultados próximos, expressos na Tabela 2.
𝑏𝑐ℎ = 𝛽 × 𝐿𝐻𝑉 (1)
𝐻 𝐻
1.0438+0.1882× −0.2509×(1+0.7256× )
𝐶 𝐶
𝛽= 𝑂 (2)
1−0.3035×
𝐶

𝑏𝑐ℎ = 4.1688 ∗ (8177.79[𝐶] + 5.25[𝑁] + 27892.63[𝐻] − 3173.66[𝑂] + 0.15[𝑂](7837.78[𝐶] +


33888.89[𝐻] − 4236.1[𝑂])) (3)

As equações (1) e (2) promovem o valor da exergia química específica de um composto complexo,
𝒃𝒄𝒉, sendo 𝑳𝑯𝑽 o menor valor calorífico do composto e C, H e O as composições mássicas desses
elementos na molécula, no caso, da microalga (Ochoa et al., 2018). A equação (3) gera a exergia química
específica de um composto complexo, sendo [C], [N], [H] e [O] a fração mássica dos elementos na
biomassa (Xiao et al., 2019). A diferença entre o cálculo das exergias químicas específicas encontradas é
de apenas 7%, mostrando que a escolha arbitrária entre um dos valores teria um erro minimizado pela
proximidade entre si.

Produção Científica
Em termos de produção científica, não estava previsto até este período o desenvolvimento de
artigos, papers, capítulos de livro, entre outros. Dessa forma, será mantida o desenvolvimento da pesquisa
para a produção de um futuro relatório final acerca do setor energético brasileiro envolvendo aspectos
econômicos e sustentáveis, que posteriormente poderá ser convertido em uma publicação. Sendo assim, o
cronograma a ser seguido para o atual semestre é apresentado na Tabela 3:
Tabela 3 – Cronograma de atividades do segundo semestre de pesquisa.

Etapa Atividades Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul.


I Finalização dos balanços de massa e energia
nas outras etapas
II Análise Técnico-Econômica
III Determinação da eficiência exergética
IV Síntese do relatório final de entrega
Outras informações
A motivação a respeito da ampliação do escopo de estudo do projeto, apesar da maior complexidade
em termos de pesquisa e agrupamento de informações para as posteriores análises a serem desenvolvidas
no segundo semestre, se deu a partir de conversas com os orientadores da pesquisa, Dr. Pablo e Prof. Dr.
Adriano, sobre possibilidade de tornar os resultados, em aspectos técnico-econômicos e exergéticos do
escopo mais completos, já que a inserção da biomassa de microalgas no mercado como uma receita que
arrefecesse os custos de aplicação e operação é bem improvável, mas utilizada como matéria-prima para a
produção de biodiesel para ser utilizado e/ou comercializado. Dessa forma, o projeto trará maior grau de
veracidade e base para outros estudos em termos de aprimoramento dos parâmetros a serem obtidos nesta
pesquisa. Além disso, também foram realizadas reuniões com Bruno Klein, pesquisador do CTBE, sobre o
balanço desenvolvido na etapa de digestão anaeróbia e outras dúvidas técnicas a respeito dos reatores do
tipo UASB e da tecnologia de inserção de CO2 a partir das colunas de bolhas nos reservatórios de cultivo.
A nível acadêmico, meu desempenho individual nas disciplinas foi bom, considerando-se a
manutenção das médias e resultados em comparação aos dois últimos semestres, o que facilitou as pesquisas
da iniciação científica, já que, vez ou outra, os assuntos em termos de escopo convergem. Por exemplo,
algumas operações unitárias estudadas na disciplina EQ651 (Operações Unitárias I) estão presentes nos
processos vistos no projeto, bem como a produção de biocombustíveis a partir de microalgas na disciplina
EQ583 (Bioengenharia I). Além disso, no próximo semestre, de forma concomitante ao cronograma
proposto, cursarei a disciplina EQ791 (Análise Técnico-Econômica de Processos Químicos), o que
auxiliará em uma maior fluidez nessa área. Outro ponto importante é a minha maior disponibilidade de
tempo para dedicação e conciliação das atividades do projeto com a graduação, uma vez que finalizei minha
gestão como Project Manager Office, PMO, na empresa júnior, a PROPEQ, entidade pela qual me dediquei
desde que entrei na faculdade, em 2017. Nesse contexto, dado o progresso e resultados parciais, o
cronograma proposto será atingido dentro do previsto (final de junho), mesmo com desafios a nível pessoal
e de reorientação de cronograma presentes, a pesquisa está encaminhada em função dos balanços já
esquematizados e do adiantamento em alguns aspectos exergéticos.

Referências
[1] NREL (Laboratório Nacional de Energia Renovável); Process Design and Economics for the Production of Algal
Biomass, NREL-64772. USA, 2016.

[2] SZARGUT, J., MORRIS, D, STEWARD, F. Exergy analysis of thermal, chemical, and metallurgical processes.
New York: Hemisphere Publishing Corporation, 1988.

[3] M. Ochoa-Garcia, L. Tejeda-Lopez, K. Ojeda-Delgado, A. D. Gonzalez-Delgado, E. Sanchez-Tuiran. Process


Simulation and Exergy Analysis of Microalgal Biodiesel Production using Chlorella vulgaris via ZnCl2 Pretreatment.
Indian Journal of Science and Technology, v. 11, 2018.

[4] Chao Xiao, Qiang Liao, Qian Fu, Yun Huang, Ao Xia, Weifeng Shen, Hao Chen, Xun Zhu. Exergy analyses of
biogas production from microalgae biomass via anaerobic digestion. Bioresource Technology, v. 289, 27, 2019.

[5] Bruno Colling Klein, Mateus F. Chagas, Marcos B. Watanabe, Antonio Bonomi, Rubens Maciel Filho. Low carbon
biofuels and the New Brazilian National Biofuel Policy (RenovaBio): A case study for sugarcane mills and integrated
sugarcane-microalgae biorefineries. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 115, n. 109365, 2019.

[6] Juliana Q. Albarelli, Diego T. Santos, Adriano V. Ensinas, François Marechal, María J. Cocero, M. Angela A.
Meireles. Product diversification in the sugarcane biorefinery through algae growth and supercritical CO 2 extraction:
Thermal and economic analysis. Renewable Energy, v. 129, p. 776-785, 2018.
Anexos
Anexo A. Diagramas do Processo Produtivo
Os diagramas de blocos das etapas do processo de cultivo e conversão de biodiesel são apresentados a seguir:
10 NH3 ton/dia
4 DAP ton/dia Blowdown
Nutrientes 100
150 Evaporação Conversão de Biomassa em
21210 ton/dia
Biocombustível
Água de Reposição 110 6287 ton/dia

510

610.A
28947 2636 ton/dia
ton/dia 1149674 ton/dia
A100 - Reservatórios de 130 A600 - Armazenamento
Decantador Primário A500 - Drenagem 600
Produção de Biomassa
500
2641 ton/dia
1209364 ton/dia 51847 ton/dia
160
620 Perda de Armazenagem
44 444 ton/dia
120

ton/dia 230 Evaporação 5 ton/dia


1113 ton/dia
140
A400 - Fornecimento de Água
A200 - Sistema de Inóculo de Reposição + Circulação On-
Site

0.4 NH3 ton/dia 31 ton/dia


200

A300 - Fornecimento de
0.1 DAP ton/dia 220 CO2 Balanço
Nutrientes Energético
632 kW
Água de Reposição 210
CO2 (Fora da instalação) 300 1326 kW
456 1144 ton/dia
ton/dia 9259 kW
195 kW
6425 kW
Anexo A. Diagramas do Processo Produtivo (Continuação)
140399 ton/dia
630.B
6 ton/dia
156122 ton/dia
Separação de
Biomassa 610.A Extração lipídica 640 Recuperação de solvente 710 710.B Carotenóide
Carotenóides
2636 ton/dia 123 ton/dia

630.A

650

710.A
117 ton/dia

CO2 458 ton/dia 0 ton/dia

610.B
supercrítico
(95%) ZnCl2 720
155999 ton/dia Resíduo

2054 ton/dia
Água

1 ton/dia Glicerol 730 Pré Tratamento com ZnCl2 740 ZnCl2 Recovery
NaOH 820 0 ton/dia
2 ton/dia
H2SO4 840
24 ton/dia
1 ton/dia
930 MeOH (g)
MeOH 830
2 ton/dia
111 ton/dia
Neutralização e Transesterificação 750
810.B
Separação do Glicerol 394 ton/dia
23 ton/dia 940 Perda de água
920

9 ton/dia
14 ton/dia
810.A Purificação do Biodiesel 950 Biodiesel (99%)
910 Glicerol
114 ton/dia
112 ton/dia

MeOH (95%)
Água de lavagem 850

394 ton/dia
Anexo B. Balanço Exergético do Cultivo

Consumo Energético e Utilidades


13981 kJ/s

H2O 17011 kJ/s

CO2 5745 kJ/s


Produção de biomassa do Biomassa de microalga (AFDW) 147911 kJ/s
tipo mid-harvested
NH3 2329 kJ/s

Outros Inputs 104 kJ/s

c
Perdas
20283 kJ/S

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