Interacao Simpatica Entre Transformadores

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"Interação Simpática" entre Transformadores

Article · January 1999

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Herivelto De Souza Bronzeado


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“Interação Simpática” entre Transformadores

Herivelto de Souza Bronzeado


Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - CHESF
Rua Delmiro Gouveia, 333 - Anexo II, sala A-327 - DOEL
51030-010, Recife/PE, Brasil
Tel.: + 55 81 229 4105/4130 - Fax: + 55 81 227 5409/4199
E-mail: [email protected] ou [email protected]

RESUMO INRUSH EM TRANSFORMADORES


Em sistemas de potência com apreciável resistência série, A corrente transitória de inrush nos transformadores ocorre
tais como aqueles com longas linhas de transmissão, a devido a saturação do núcleo do transformador. Esta
queda da tensão nesta resistência série causada pela corrente, a qual é caracterizada como sendo quase que
corrente de energização (inrush) dos transformadores totalmente unidirecional, cresce abruptamente, atingindo o
pode provocar uma inesperada saturação nos seu pico máximo no primeiro meio ciclo após a energização
transformadores que já se encontram conectados ao do transformador e, a partir daí, começa a decair até que o
sistema. Como conseqüência, correntes de magnetização transformador atinja a sua condição normal de magnetização.
de alta magnitude são produzidas nestes transformadores,
estabelecendo o fenômeno denominado de “interação Da teoria clássica, sabe-se que a magnitude e a duração da
simpática” (Sympathetic Interaction) entre o corrente de inrush dependem basicamente:
transformador que está sendo energizado e os que estão
em operação. Este fenômeno afeta significativamente a • Do ponto da forma de onda de tensão no momento em que
magnitude e a duração da corrente de inrush, podendo o transformador é energizado.
ocasionar uma série de problemas à Operação do sistema • Do valor e polaridade do fluxo residual no núcleo do
elétrico, tais como a atuação indevida da proteção transformador em relação ao fluxo de regime permanente,
diferencial de transformadores e sobrecorrente de banco no momento da energização.
de capacitores, além de prolongar as sobretensões • Do nível de saturação ou densidade de fluxo máximo do
harmônicas temporárias. material ferromagnético do núcleo do transformador
• Da impedância total do circuito em que a corrente de
INTRODUÇÃO inrush flui.

Os fenômenos transitórios que ocorrem quando um No entanto, no caso de haver um ou mais transformadores já
transformador é energizado são conhecidos desde que o conectados ao sistema, a duração e a magnitude da corrente
transformador foi inventado. Muitas pesquisas tem sido feitas de inrush pode mudar dramaticamente. Isto ocorre devido a
para explicar a natureza da corrente de inrush nos saturação dos transformadores já conectados ao sistema,
transformadores, especialmente no que se refere ao cálculo do provocada pela assimetria da tensão nos transformadores
seu primeiro pico diante de condições desfavoráveis [1 - 4]. causada pela circulação da corrente de inrush. Desta forma,
Entretanto, um dos aspectos deste transitório, que tem sido um novo item deve ser acrescentado como um dos fatores que
largamente ignorado na literatura especializada, é o efeito que também afeta a corrente de inrush:
a corrente de inrush pode causar nos transformadores em
operação e vice-versa. • A característica e o nível de saturação dos
transformadores que já se encontram conectados ao
Em geral, a corrente de inrush nos transformadores é sistema.
calculada assumindo que o transformador está sendo
conectado a um sistema elétrico onde não existem outros Isto indica que uma interação transitória é estabelecida entre
transformadores energizados. Na prática, entretanto, esta o transformador que está sendo energizado e os
condição dificilmente ocorre, uma vez que existe geralmente transformadores já conectados ao sistema, a qual não é
um ou mais transformadores já conectado ao sistema quando normalmente considerada nos estudos de transitórios
um outro está para ser energizado. Nestes casos, a eletromagnéticos. Esta interação prolonga os transitórios de
probabilidade de ocorrer uma interação transitória entre o energização dos transformadores.
transformador que está sendo conectado ao sistema e os que
já se encontram energizados é grande, principalmente em INTERAÇÃO ENTRE TRANSFORMADORES
sistemas com resistência série de valor apreciável. Este
fenômeno, que modifica dramaticamente a duração e a A interação entre transformadores foi pela primeira vez
magnitude da corrente de inrush do transformador, é reportada por Hayward [5] durante testes de campo feitos
discutido neste artigo. com o objetivo de determinar as razões de falsas atuações da
proteção diferencial de um banco de transformadores que
operava em paralelo com outros. Hayward observou que
correntes de magnetização de alta magnitude apareciam não
apenas no transformador que estava sendo energizado, mas
também nos outros transformadores que se encontravam em
operação. Além disto, observou que a corrente de inrush
decaía mais vagarosamente do que o normalmente esperado.
Este mesmo fenômeno foi mais tarde observado nos sistema
da CHESF e FURNAS [6].

Este fenômeno foi extensivamente investigado através de


testes em laboratório usando dois transformadores
monofásicos de 5kVA [7-9]. A Fig. 1 mostra o diagrama
esquemático do sistema elétrico estudado. A impedância do
sistema foi calculada com base em medições realizadas para
este fim, assumindo valores de 0.1mH e 0.1Ω para a
indutância e a resistência, respectivamente. Uma resistência
(R) de 0.65Ω foi inserida no circuito de forma e se investigar
a sua influência neste tipo de fenômeno.

Fig. 2 - Correntes medidas nos transformadores T1 e T2.


a) Corrente de magnetização “simpática” i 1 em T1.
b) Corrente de inrush i2 em T2.

Fig. 1 - Diagrama esquemático do sistema elétrico utilizado


na investigação da interação entre transformadores.

Os testes no laboratório consistiram em fechar a chave S,


conectando o transformador T2 em paralelo ao transformador
T1, o qual já se encontrava energizado. Antes de cada
chaveamento o fluxo residual no transformador T2 era
reduzido a zero usando-se uma fonte ac variável. A Fig. 2
mostra as correntes medidas nos transformadores. Observa-
se que uma corrente de magnetização “simpática” é gerada no
transformador T1, decorrente da saturação do transformador
T1, indicando que houve uma interação entre os
transformadores.

Simulações digitais utilizando o programa SABER foram


realizadas para validar a modelagem do transformador A
correntes de magnetização nos transformadores calculadas
são mostradas na Fig.3. Como se pode observar, estas
correntes exibem uma semelhança razoável com aquelas
medidas no laboratório (Fig. 2), validando desta forma o Fig. 3 - Correntes calculadas nos transformadores T1 e T2.
modelo de transformador desenvolvido [7,8]. a) Corrente de magnetização “simpática” i 1 em T1.
b) Corrente de inrush i2 em T2.
Investigações através de simulações com dois Observa-se claramente que a “interação simpática” modifica
transformadores trifásicos idênticos de 180MVA, 275/66kV, significantemente a magnitude e o decaimento da corrente de
núcleo com três pernas, foram também realizadas. A inrush, fazendo com que a mesma cai mais vagarosamente..
resistência dos enrolamentos e a indutância de dispersão do
transformador foram assumidas como sendo 0,1% e 12%,
respectivamente (base 100MVA). O enrolamento primário e
ecundário dos transformadores eram conectados em Y-
aterrado. O sisteam elétrico considerado tinha uma reatância
de 10% e uma resistência serie de 2% (base 100MVA),
valores típicos de sistemas com longas linhas de transmissão.
As capacitâncias do sistema não foram consideradas.

O transformador T2 era energizado assumindo todos os polos


da chave sendo fechados simultaneamente, no instante em
que a tensão da fase b era “zero positivo crescente”, isto é, no
instante que a tensão mudava de polaridade, passando de
negativo para positivo. A mudança de inclinação (“joelho”)
da curva B-H do núcleo dos transformadores foi considerado Fig.5 Corrente de inrush calculada em um transformador
como ocorrendo a 125% do valor no pico nominal da trifásico de 180MVA sendo energizado sem outros
densidade do fluxo do núcleo. O fluxo residual em cada transformadores conectados ao sistema.
perna do núcleo nas fases a, b e c foi assumido como sendo
80% ,0% e 80% do fluxo nominal, respectivamente A Fig. 4 ANÁLISE DA “INTERAÇÃO SIMPÁTICA”
mostra a corrente no transformador T1 e T2 (fase c) durante o ENTRE TRANSFORMADORES
transitório de inrush de T2. Como pode ser observado, a
corrente de magnetização “simpática” i 1 alcança valores A “interação simpática” pode ser analisada da seguinte
próximos a corrente nominal do transformador, com seus forma, tendo a Fig.1 como referência: Antes da chave S ser
picos sendo de polaridade oposta ao dos picos da corrente de fechada, apenas a corrente de magnetização i 1 do
inrush i2 . transformador T1 (em regime permanente) flui através do
sistema. Quando o transformador T2 é energizado, uma
corrente transitória de inrush i2 , de alta magnitude, é drenada
do gerador através da impedância do sistema. Devido a sua
característica unidirecional, a corrente de inrush i2 produz
uma queda de tensão na resistência série Rs, que torna
assimétrica a tensão resultante no barramento onde os
transformadores T1 e T2 estão conectados. Como o fluxo nos
transformadores é estritamente proporcional a área (integral)
sob a forma de onda da tensão nos seus terminais, o fluxo
magnético gerado no transformador T1 começa a ficar
assimétrico, com um offset dc, a cada ciclo, dado por:
t +T
∆ϕ 1 = ∫ t [( Rs + r1 ) ⋅ i1 + Rs ⋅ i2 ] ⋅ dt (1)

Onde ∆ϕ 1 é a variação do offset do fluxo, por ciclo, no


transformador T1, e r1 é a resistência do enrolamento de T1.

Inicialmente, antes da energização do transformador T2, ∆ϕ 1


é essencialmente zero, uma vez que o transformador T1 está
em regime permanente. Com a energização de T2, ∆ϕ 1
assume valores diferente de zero, produzindo, a cada ciclo,
um aumento no offset dc do fluxo no transformador T1,
levando-o a saturação. Como conseqüência, uma corrente de
Fig.4- Correntes calculadas em um transformador .trifásico de magnetização “simpática” i 1 é gerada no transformador T1,
180MVA. a) Corrente de magnetização “simpática” i 1 em cuja magnitude aumenta gradativamente, a cada ciclo, até
T1. b) Corrente de inrush i2 em T2. alcançar valores consideráveis quando o transformador atinge
a sua saturação máxima para aquele caso. Note que a
Para efeito de comparação, a envoltória da corrente de inrush polaridade da saturação do transformador T1 é determinada
i2 no transformador T2 (Fig. 4) e a corrente de inrush i0 no pelo sinal de ∆ϕ 1 .
mesmo transformador, que ocorreria se o transformador T1
não estivesse conectado ao sistema e mostrada na Fig. 5. Como a tensão no barramento é comum a ambos os
transformadores, um offset dc é também produzido no fluxo
do transformador T2, cujo valor pode ser calculado segundo a apresentam valores de resistência de enrolamento
equação: relativamente baixos.
t +T
∆ϕ 2 = ∫ t [( Rs + r2 ) ⋅ i2 + Rs ⋅ i1 ] ⋅ dt (2)
É interessante notar que, nesta condição, é a resistência série
(Rs) do sistema que, paradoxalmente, mantém os
transformadores T1 e T2 saturados, com as correntes i 1 e i2
onde ∆ϕ 2 é a variação do offset dc do fluxo, por ciclo, no sendo, concomitantemente, causa e efeito dessa saturação.
transformador T2, e r2 é a resistência do enrolamento de T2. Em outras palavras, a queda de tensão na resistência Rs
produzida pela corrente i 1 , durante meio ciclo, reduz o offset
Note que a polaridade de ∆ϕ 2 é oposta a do offset dc do
dc do fluxo no transformador T1 e, ao mesmo tempo,
fluxo inicial no transformador T2 (fluxo residual), e portanto aumenta o offset dc do fluxo no transformador T2. No meio
o efeito de ∆ϕ 2 é o de reduzir, a cada ciclo, este offset, ciclo subsequente, é a corrente i2 (de polaridade oposta a i 1 )
trazendo gradativamrente o transformador T2 para as que causa a queda da tensão em Rs, reduzindo o offset dc do
condições de regime permanente. Como conseqüência, a fluxo no transformador T2 e, ao mesmo tempo, aumentando o
corrente de inrush i2 no transformador T2, começa a offset dc do fluxo no transformador T1. Esta seqüência se
diminuir gradativamente, produzindo o decaimento da repete, desenvolvendo o fenômeno denominado de
corrente de inrush. “interação simpática” (Sympathetic Interaction), nome
derivado da “simpatia” entre os transformadores em
Analisando as Eq. (1) e (2), observa-se que, no início do compartilhar a condição de saturação.
transitório, ∆ϕ 1 e ∆ϕ 2 dependem basicamente da queda da
tensão produzida pela corrente de inrush i2 , uma vez que i 1 é Durante a “interação simpática” as correntes i 1 e i2
essencialmente simétrica, além de ter um valor muito apresentam substancialmente a mesma magnitude (com
pequeno. No entanto, quando a corrente de magnetização polaridades opostas) e , portanto, reduzindo a praticamente
“simpática” i 1 no transformador T1 começa a crescer (com zero a assimetria da tensão aplicada aos transformadores. Ou
seus picos de polaridade oposta aos picos da corrente de seja, a assimetria da tensão causada pela corrente de inrush
inrush i2 , alternados a cada meio ciclo), os valores de ∆ϕ 1 e i2 durante cada meio ciclo é compensada pela queda da
∆ϕ 2 começam a diminuir, reduzindo também a variação da tensão produzido pela corrente de magnetização “simpática”
magnitude dos picos dos fluxos nos transformadores T1 e T2 i 1 durante o meio ciclo seguinte. Isto faz com que a variação
e, consequentemente, a variação da magnitude das correntes do offset dc do fluxo em cada transformador se torne
i 1 e i2 . Isto significa que o crescimento da corrente i 1 reduz relativamente pequena, com as correntes i 1 e i2 caindo
tanto a taxa de decaimento da corrente i2 como a sua própria vagarosamente.
taxa de crescimento, fazendo com que, em um determinado
Envoltórias típicas da corrente de magnetização “simpática”
instante (ciclo), o valor de ∆ϕ 1 seja praticamente zero.
i 1 e das correntes de inrush i0 e i2 são mostradas na Fig. 6.
Neste instante, i 1 pára de crescer , e sua magnitude pode ser
associada a magnitude da corrente i2 através da relação: A corrente de inrush i0 foi calculada assumindo que o
transformador estava sendo conectado a um sistema onde não
Rs havia outros transformadores conectados.
i1 = − ⋅i (3)
( Rs + r1 ) 2
A partir deste instante, ∆ϕ 1 tem sua polaridade invertida,
passando a agir de forma a reduzir o offset dc no
transformador T1. Como resultado, a corrente de
magnetização “simpática” i 1 começa agora a cair,
acompanhando o comportamento da corrente de inrush i2 .
Nesta condição, a tensão nos terminais dos transformadores
apresenta uma forma de onda essencialmente simétrica, com a
variação do offset dc em cada transformador dependendo
basicamente da sua resistência de enrolamento, ou seja:
t +T
∆ϕ 1 = ∫ t (r1 ⋅ i1 ) ⋅ dt (4)

t +T
∆ϕ 2 = ∫ t (r2 ⋅ i2 ) ⋅ dt (5)

Isto justifica a ocorrência das prolongadas correntes de inrush


em sistemas elétricos com grandes transformadores de Fig. 6 - Envoltórias típicas das correntes de inrush i0 e i2 .e
potência, uma vez que tais equipamentos geralmente da corrente de magnetização “simpática” i 1 .
CONCLUSÃO [5] HAYWARD C.D., "Prolonged Inrush Currents with
Parallel Transformers Affect Differential Relaying",
A interação transitória que ocorre entre transformadores AIEE Trans., Vol. 60, pp. 1096-1101, Jan. 1941.
durante o transitório de inrush , “interação simpática”, foi
investigada. Os resultados mostraram que a corrente de [6] BRONZEADO H. S e FERANDEZ, P. C.
inrush em um transformador sendo conectado a um sistema “Sympathetic Interaction Between Transformers - A
onde existe um ou mais transformadores já em operação cai Potential Source of Disturbances in Electric Power
mais vagarosamente do que a corrente de inrush que System”, VI Simpósio de Especialistas em
ocorreria se não houvesse outros transformadores conectados. Planejamento da Operação e Expansão Elétrica -
Este fenômeno é provocado pela queda de tensão na SEPOPE, CIGRÉ-Brasil, Salvador, 24-29 maio, 1998.
resistência série do sistema causada pela corrente de inrush,
que torna assimétrica a tensão no barramento onde estão [7] BRONZEADO H. S., “Transformer Interaction Caused
conectados os transformadores. De uma maneira geral, o by Inrush Current”, MSc Thesis, University of Aberdeen
valor da resistência série do sistema tem sido apontado como (Scotland), April 1993.
o fator determinante da causa desta interação.
[8] YACAMINI, R. e BRONZEADO, H. S., “Transformer
O impacto e a duração da “interação simpática” entre inrush calculations using a coupled electromagnetic
transformadores depende dos níveis de saturação atingidos model”, IEE Proc. - Science, Measurements and
pelos transformadores, e da característica de dissipação de Technologies, Vol. 141, No. 6, pp. 491-498, Nov. 1994.
energia no sistema considerado. No futuro, com uma maior
aplicação de transformadores supercondutores, bem como de [9] BRONZEADO H. S. e YACAMINI R., “Phenomenon
transformadores com núcleos de material amorfo, a of Sympathetic Interaction Between Transformers
“interação simpática” poderá causar maior impacto no Caused by Inrush Current”, IEE Proc. - Science,
sistema, sendo necessária o seu controle. Measurements and Technologies, Vol. 142, No. 4, July
1995.
REFERÊNCIAS
BIOGRAFIA DO AUTOR
[1] BLUME L. F., CAMILLI G., FARNHAM S. B. and
PETERSON H. A., “Transformer Magnetising Inrush Herivelto de Souza Bronzeado: Graduou-se em Engenharia
Currents and Its Influence on System Operation”, AIEE Elétrica, em 1975, pelo Centro de Tecnologia da
Universidade Federal da Paraíba (Campina Grande, PB),.
Trans., Vol. 63, pp. 366-375, 1944.
Desde então, passou a fazer parte do corpo técnico da
Companhia Hidrelétrica do São Francisco – CHESF, onde é
[2] SONNEMAN W. K., WAGNER C. L. e lotado atualmente na Divisão de Estudos da Operação
ROCKFELLER G. D., “Magnetising Inrush Elétrica (DOEL). Em 1993 recebeu seu Master of Science
Phenomena in Transformer Banks”, AIEE Trans., Vol. em Power System Engineering pela University of Aberdeen,
77, pp. 884-892, Oct. 1958. Escócia. Atualmente é Secretário do Comitê de Estudos 36
[3] NAKRA H. e BARTON T. H., “Three-Phase da CIGRÉ-Brasil (Compatibilidade Eletromagnética), e Vice-
Transformer Transients”, IEEE Trans. on Power Presidente (98-99) do IEEE Industry Application Chapter,
Apparatus ad System, Vol. PAS-93, pp. 1810-1819, Seccão-Bahia.. Tem mais de 40 artigos publicados em
1974. revistas técnicas especializadas e congressos nacionais e
internacionais. Sua área de interesse inclui Qualidade de
[4] YACAMINI R. e ABU-NASSER A., “Numerical Energia Elétrica e modelagem de transformadores para
Calculation of Inrush Current in Single-Phase estudos de transitórios eletromagnéticos.
Transformer”, IEE Proc., Vol. 128, No. 6, pp. 327-334,
Nov. 1981.

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