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Abril de 2018
RESUMO
De modo a facilitar a compreensão dos conceitos científicos por parte dos alunos, os
manuais escolares usam analogias. Os manuais escolares influenciam as práticas pedagógicas
dos professores no que toca, nomeadamente, ao uso das analogias. Contudo, a investigação
sugere que professores e autores de manuais escolares usam analogias de modo acrítico ou
mesmo inconsciente. O uso não adequado das analogias pode causar confusões e favorecer o
surgimento ou o reforço de conceções alternativas nos alunos. No entanto, os autores de
manuais escolares, por não possuírem os mecanismos que lhes permitam saber se os alunos
compreendem, realmente, as analogias por eles utilizadas, remetem para os professores a
responsabilidade de estabelecer os limites de validade das analogias a utilizar, através da
exploração dos domínios alvo e análogo e da análise da adequação das correspondências
estabelecidas entre eles.
No primeiro estudo será feita uma análise qualitativa das analogias incluídas nos dois
manuais escolares de biologia, angolanos, do 1º ciclo do ensino secundário geral, no tema “a
célula como unidade estrutural e funcional dos seres vivos”, que é abordado no 9º ano. No
estudo com professores será realizada uma entrevista, para averiguar as opiniões de 12
professores de biologia do mesmo nível de ensino, da Província da Lunda Norte, sobre
analogias selecionadas dos manuais escolares analisados e a forma como esses professores
interpretam e avaliam essas analogias e a utilização das mesmas pelos manuais. Pretende-se
obter informação sobre a sua capacidade de análise científica e pedagógica de analogias,
concretamente no que respeita à compreensão sobre as correspondências entre o domínio alvo
e o análogo.
Palavras chave: analogias; ensino das ciências; manuais escolares; professores de ciências;
Angola.
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ÍNDICE
RESUMO..................................................................................................................................ii
2. OBJETIVOS DE INVESTIGAÇÃO....................................................................................6
3. IMPORTÂNCIA DA INVESTIGAÇÃO.............................................................................7
4. METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO......…………………..........................................8
4.1 Síntese da investigação..................................................................................................8
4.2 Metodologia relativa ao estudo com manuais...……………….......…..….……...…...9
4.2.1 População e amostra..........................................................................................9
4.2.2 Técnica e instrumento de recolha de dados.......................................................9
4.2.3 Plano de recolha de dados...............................................................................10
4.2.4 Plano de tratamento de dados..........................................................................10
4.3 Metodologia relativa ao estudo com professores...…………….…..……..................10
4.3.1 População e amostra........................................................................................10
4.3.2 Técnica e instrumento de recolha de dados.....................................................11
4.3.3 Plano de recolha de dados...............................................................................12
4.3.4 Plano de tratamento de dados..........................................................................12
5. CALENDARIZAÇÃO.......................................................................................................13
REFERÊNCIAS......................................................................................................................14
iii
1. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA E NA REALIDADE ANGOLANA
1
e Tecnologia assume responsabilidade pelos ME, sendo que estes são todos aprovados e
adotados pelo titular do poder executivo, conforme previsto na LBSEE, e são de utilização
obrigatória em todo território angolano e nos subsistemas de ensino para que foram indicados.
Para melhor compreensão das terminologias utilizadas neste estudo sobre as analogias,
citar-se-ão em continuidade os termos mais frequentemente utilizados para nomear as três
partes que compõem uma analogia: i) domínio familiar: análogo (Glynn, 1991; Duit, 1991),
veículo (Nagem et al, 2001; Curtis & Reigeluth, 1984); fonte (Gentner, 1998) e âncora (Brown
& Clement, 1989); ii) domínio desconhecido: alvo (Nagem et al, 2001; Duit, 1991; Brown &
2
Clement, 1989; Gentner, 1998; Glynn, 1991; Curtis & Reigeluth, 1984); tópico (González &
Martín, 2005); iii) relação analógica (González & Martín, 2005), mapeamento (Gentner, 1998),
correspondência analógica (Dagher, 1995a) e semelhanças e diferenças (Nagem et al, 2001).
No entanto, diversos autores (Newton, 2012; Duit, 199) argumentam que o uso de
analogias em contexto didático apresenta vários riscos, pois: i) a analogia pode ser apreendida
como se fosse um conceito e dela serem apenas memorizados os pontos mais destacados e
agradáveis, sem que o seu objetivo principal (relação entre os dois domínios) seja atingido; ii)
o aluno pode não realizar o pensamento analógico necessário para a compreensão da analogia;
iii) o aluno pode não se aperceber da verdadeira utilidade da analogia; iv) o aluno pode
desprezar as limitações da analogia e/ou centrar-se em detalhes que considera interessantes mas
que, na realidade, são secundários. Estes riscos têm mais probabilidade de ocorrer quando os
alunos não identificam corretamente as semelhanças e/ou as diferenças que há entre o análogo
e o alvo e, consequentemente, estabelecem relações incorretas (Monteiro & Justi, 2000) e
desenvolvem ou reforçam conceções alternativas (Duit, 1991). Deste modo, se forem bem
usadas e exploradas, as analogias podem auxiliar os alunos na compreensão das diferenças entre
o domínio análogo e o domínio alvo (Monteiro & Justi, 2000).
Alguns autores (Glynn, 2007; Duit, 1991; Thiele & Treagust, 1995) defendem que é
indispensável a inclusão de analogias nos ME para que os conceitos difíceis se tornem mais
compreensíveis para os alunos. Contudo, se o professor não explorar corretamente as analogias
apresentadas nos ME e/ou se o aluno possuir o ME como o seu único material de estudo, o
aluno poderá ter dificuldade em compreender as analogias (Monteiro & Justi, 2000) e em
relacionar os conceitos com que está familiarizado com os novos conceitos que o ME propõe
que ele aprenda com a ajuda de analogias
Considerando a importância da inclusão de analogias nos ME, vários estudos têm sido
desenvolvidos, por diversos autores, para estudar a qualidade dessas analogias e/ou o modo
como são apresentadas. Ângelo & Duarte (2000) realizou um estudo com 12 ME de ciências
da natureza do 6º ano de escolaridade, portugueses, tendo constatado a presença de 223
analogias, sendo mais frequentes as do tipo “analogia escrita verbal funcional” e do tipo
“analogia escrita verbal simples”.
Num outro estudo, realizado por Tavares (2002), foi analisado o modo como autores de
16 ME de química do 9 e do 10º ano, portugueses, utilizam analogias históricas para abordar a
Tabela Periódica, tendo constado que esse recurso era escasso. O estudo evidenciou que os
autores de ME recorrem muito pouco às analogias para abordarem aspetos históricos da Tabela
Periódica e, quando as referem, não as exploram, quer em termos de identificação de análogo,
quer em termos de limitações e potencialidades.
4
que cerca de 50% das 73 analogias detetadas se encontravam repetidas em vários ME e que
cerca de 40% das analogias podiam induzir ou reforçar conceções alternativas. As analogias
identificadas eram, na sua maioria, do tipo funcional e apresentadas na forma verbal e
enriquecida.
Leite e Duarte (2006), num estudo realizado com seis professores portugueses de
Ciências Físico-Químicas, constataram que os participantes no estudo tinham um grande
desconhecimento das analogias presentes em ME e que, frequentemente, utilizavam analogias
de uma forma espontânea e não exploravam as limitações que as mesmas apresentavam.
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apresentadas por 37 professores espanhóis, de Física e Química, Biologia e Geologia do ensino
secundário e concluiu que a maioria desses professores reconhecia as potencialidades das
analogias no processo do ensino e aprendizagem, mas não sabia distinguir analogias de modelos
nem de experiências pensadas.
Um outro estudo, realizado por Ferraz e Terrazan (2002), com o objetivo de investigar
o uso das analogias apresentadas por seis professoras do ensino médio, brasileiros, através de
observação da sua prática pedagógica em aulas de Biologia, levou os investigadores a
identificar 108 analogias, sendo que apenas 1,86% dessas analogias foram retiradas de ME, o
que evidencia uma elevada criatividade dos professores na criação de analogias.
Num estudo realizado por Ferry et al (2017), com um professor brasileiro, experiente,
da disciplina de química, os autores constataram que o professor realizou sete comparações,
mas todas elas foram de mera aparência, pelo que não foram detetadas analogias construídas
por esse professor.
2. OBJETIVOS DE INVESTIGAÇÃO
6
manuais e professores. Assim, esta investigação tem como objetivo geral: compreender a
valorização que os professores de Biologia fazem das analogias incluídas nos manuais escolares
do 1º ciclo do ensino secundário geral angolano, no tema “a célula como unidade estrutural e
funcional dos seres vivos”. Este objetivo concretiza-se através dos seguintes objetivos
específicos:
3. IMPORTÂNCIA DA INVESTIGAÇÃO
Na ótica de alguns autores (Ferraz & Terrazan, 2001) o manual tem sido o primeiro
contacto dos professores, servindo de guia no que cerne à planificação das aulas, provendo
informações úteis para a estruturação da aula. Dada esta importância e considerando que os
manuais podem condicionar as práticas letivas dos professores, de modo a facilitar a
compreensão dos conceitos científicos por parte dos alunos, os autores de ME usam as
analogias. É nesta perspetiva que o presente estudo, vem por um lado, contribuir na
maximização das capacidades de análise científica e pedagógica dos professores do 1º ciclo do
ensino secundário geral angolano e ajudá-los no processo de adoção de manuais a selecionarem,
de forma crítica e fundamentada, sobretudo aqueles que invistam em metodologias adequadas
no cumprimento dos objetivos previstos no programa de Biologia.
Por outro lado, o presente estudo poderá contribuir na inovação da prática educativa em
angola, concretamente na província da Lunda-Norte, no que respeita à utilização de novas
ferramentas aplicadas no ensino de Biologia para facilitar a aprendizagem dos conceitos de
difícil compreensão com o uso das analogias propostas pelos ME no tema “a célula como
unidade estrutural e funcional dos seres vivos”.
No contexto específico de angola, uma vez não evidenciados os estudos que abordam
sobre a temática relativa à inclusão de analogias em ME, este estudo poderá servir de apoio ao
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desenvolvimento da formação inicial e contínua para muitos professores. Deste modo, os
professores obterão um conhecimento mais aprofundado sobre as correspondências entre o
domínio alvo e o domínio análogo. Este estudo, também pode dar contributo para potenciar
uma maior exigência dos futuros autores na inclusão mais cuidada e rigorosa desta ferramenta
em ME, com vista a facilitar o processo de ensino e aprendizagem.
4. METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
Comparando os dados dos dois estudos, inferir-se-á sobre a capacidade crítica dos
professores face às analogias contidas nos ME de Biologia do 1º ciclo do ensino secundário
geral.
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4.2 Metodologia relativa ao estudo com manuais
De modo a alcançar o primeiro objetivo específico deste estudo, como técnica de recolha
de dados, utilizar-se-á a análise de documentos. Esta técnica, segundo Bardin (2016), consiste
num conjunto de operações que visam analisar o conteúdo de um documento para facilitar o
acesso à informação que ele apresenta. A análise de conteúdo geralmente envolve classificações
simples ou tabulações de informações específicas (Gall et al, 2007) que interessam ao
investigador no contexto de um dado estudo. Deste modo, com base no conceito de analogia e
nos objetivos do estudo, será necessário definir critérios para identificar e selecionar as
analogias incluídas no tema em causa e nos ME selecionados, que serão analisadas. Depois,
será necessário definir dimensões e categoriais de análise das analogias selecionadas, o que
poderá conduzir a uma grelha de análise. A grelha será adaptada de grelhas utilizadas em outros
estudos (Oliveira, 2013; Ferry, 2017). A grelha incluirá dimensões de análise como as que se
seguem: (i) tipo de analogia, (ii) nível de enriquecimento, (iii) forma de apresentação, (iv)
integração nos ME, (vi) tipo de relação análoga e, (v) correção cientifica da analogia. Note-se
que o recurso à grelhas de análise facilita a recolha de dados e reduz a subjetividade, oferecendo
maior confiabilidade ao estudo (Lessard-Hébert et al, 2012).
De seguida, far-se-á a validação de conteúdo de grelha por três especialistas que hão de
avaliar as referidas dimensões em conformidade com os objetivos formulados. Assim, o
instrumento em causa será reformulado, atendendo aos comentários dos especialistas. De
seguida será testada a adequação da grelha aos respondentes, aplicando a alguns sujeitos com
características mais ou menos semelhantes à população. Finalmente, reformular-se-á, caso se
justifique, tendo em vista as respostas e comentários dos participantes no teste de adequação
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aos respondentes, ou as dificuldades registadas no ato de entrevista, verificar-se-á a tabela de
especificações na qual constarão as dimensões da entrevista e suas sub-dimensões, os objetivos
a atingir com a entrevista bem como a quantidade de questões que possibilitarão a recolha de
dados e o alcance de cada um dos objetivos.
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fazem parte do estudo e apresentam características semelhantes (McMillan & Schumacher,
2010; Marconi & Lakatos, 2003).
Serão selecionadas no total três escolas do 1º ciclo do ensino secundário geral pela
disponibilidade apresentada (McMillan & Schumacher, 2010; Gall et al, 2007), ou seja, é onde
se encontram os professores de Biologia que fazem parte deste estudo.
Um dos critérios a ter em conta para a seleção dos professores será a disciplina de
Biologia que estes lecionam, nas quais se explora o conteúdo programático do tema (“a célula
como unidade estrutural e funcional dos seres vivos”).
As técnicas a serem utilizadas numa investigação científica devem ser aquelas que
melhor se adequam aos objetivos do estudo. No presente estudo, será utilizada a técnica de
inquérito por entrevista. Segundo De Ketele & Roegiers (1999), a entrevista é um método de
recolha de informações que consiste em conversas orais, onde, segundo McMillan &
Schumacher (2010), o entrevistador faz as perguntas e o participante responde. O tipo de
entrevista a utilizar será semi-dirigida. Este tipo de entrevista, permite obter respostas mais
completas do que as que se obtêm com a técnica de inquérito por questionário ou com
entrevistas dirigidas, esclarecer dúvidas sobre perguntas e respostas e averiguar se o que os
entrevistados dizem é realmente aquilo que pensam ou fazem (Gall et al, 2007). De acordo com
De Ketele & Roegiers (1999), nas entrevistas semi-dirigidas, o entrevistador tem previstas
algumas questões base para colocar a todos os entrevistados, mas terá a liberdade de acrescentar
outras questões de forma a obter um esclarecimento das respostas fornecidas pelo entrevistado
(McMillan & Schumacher, 2010). Além disso, de acordo com De Ketele & Roegiers (1999),
as informações recolhidas através de uma entrevista semi-dirigida refletem melhor as
conceções do entrevistado do que refletiriam numa entrevista dirigida, dado que, naquele tipo
de entrevista, os entrevistados têm que explicar as suas ideias e/ou práticas.
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reformulação do guião, para que este esteja em conformidade com os objetivos formulados,
foque os aspetos relevantes e contenha questões tecnicamente bem formuladas. De seguida,
será testada a sua adequação aos respondentes, aplicando-o a, pelo menos, dois sujeitos
semelhantes aos participantes no estudo. Caso seja necessário, serão introduzidas as
modificações requeridas.
Numa primeira etapa, após a transcrição das entrevistas, será efetuada uma análise
qualitativa de conteúdo das mesmas. Com base nas respostas obtidas para uma dada questão,
será formulado um conjunto de categorias e, de seguida, as respostas a essa questão serão
classificadas com base aos objetivos traçados.
Os resultados obtidos para cada questão serão apresentados numa tabela com vista a
facilitar a comparação entre os diversos professores na questão em causa.
Por fim, os dados adquiridos serão comparados com os dados do anterior estudo com
ME, com vista a verificar se há, ou não, concordância entre as perceções dos professores acerca
do potencial educativo do uso das analogias propostas pelos ME e os resultados de análise
efetuada a essas atividades.
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5. CALENDARIZAÇÃO
2018 2019
Dezembro
Novembro
Fevereiro
Fases
Setembro
Outubro
Agosto
Janeiro
Março
Julho
Junho
Abril
Maio
Revisão de Literatura
Construção e
Estudo validação de
com instrumentos
Manuais Recolha de dados
Escolares
Tratamento de
dados
Construção e
Estudo validação de
com instrumentos
Professor
Recolha de dados
es
Tratamento de
dados
Redação da Dissertação
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