OFICINAS PEDAGÓGICAS - ARQUIVO 17-11-18 - Setembro 2 FLAVIA - A - (Salvo Automaticamente)
OFICINAS PEDAGÓGICAS - ARQUIVO 17-11-18 - Setembro 2 FLAVIA - A - (Salvo Automaticamente)
OFICINAS PEDAGÓGICAS - ARQUIVO 17-11-18 - Setembro 2 FLAVIA - A - (Salvo Automaticamente)
O EVANGELIZADOR
O EVANGELIZADOR DE NÍVEL 2
Um exemplo de Evangelizador
“Se nos tempos em que o Senhor peregrinava pelas cidades da Galileia e da Judeia, expondo às turbas
de ouvintes a doutrina que com ele descera do infinito, alguém em torno se permitisse o trabalha de prestar
atenção aos detalhes que se sucediam, não citada pelos quatro cronistas do Novo Testamento, muitos outros
livros existiram, autênticos, em torno do Divino Mestre, tal como judiciosamente afirma o seu apóstolo
João. Esse observador se houvesse existido, teria notado, por exemplo, por toda a parte – pelas praias, pelas
sinagogas, pelas montanhas, pelas ruas e até sentado à soleira da casa de Pedro, em Betânia, mas, absorvido
no anonimato da multidão – um jovem moreno, de olhos cinzentos e sonhadores, modestamente trajado com
uma túnica de algodão azul-escuro, alpercatas gregas e manto de lã marrom muito amplo e ainda novo. Seus
cabelos eram negros e abundantes, não passando, porém, da altura do pescoço, e sua barba era pequena,
negra como a cabeleira, e muito tratada e limpa.
O suposto observador nunca veria esse jovem acompanhado de qualquer outro jovem da sua idade ou
empenhado em palestras amistosas ou frívolas. Seu todo era grave, quase soturno, porque profundamente
preocupado, meditativo. Jamais sorria. Mas também não se descobriram em seu semblante, bastante
agradável, indícios de mau-humor ou de hostilidades. Era pensativo, sonhador, observador, discreto,
equilibrado, eis tudo! [...].
O que o mesmo observador saberia com certeza era que ele procurava sempre a esgueirar-se por entre
a massa de poço para se aproximar de Jesus, parecia um apaixonado do manso “Rabboni”. Fitava-o em
adoração muda, o encantamento, tal o sorriso murmurante das mães contemplando os seus querubins
adormecidos; os olhos nostálgicos irradiantes de ternura. Onde quer o mestre estivesse o moço andaria por
perto. Não se atrevia, entretanto, a se intrometer, se acaso percebesse que o Senhor preferia ficar a sós com
seus apóstolos. Afastava-se, então, discretamente, para retornar daí a pouco, se as ondulações do poviléu
voltassem a crescer.
O moço do manto marrom trazia consigo, cuidadosamente envoltos em retalhos de linho muito alvo,
dois roletes de madeira muito delicada, espécie de carretéis, medindo de trinta a quarenta centímetros de
comprimento, mais ou menos, como os que se usavam então entre intelectuais e estudantes, para o cultivo da
escrita, ao uso grego. Um desses toletes invariavelmente se encontraria suprido de excelente “papiros”. O
outro vazio. Um saco de couro de carneiro, que trazia a tiracolo, sob o manto, guardava as duas
preciosidades e mais os estiletes e tintas coloridas para a escrita, tudo cuidadosamente acondicionado em
tubos apropriados. [...].
Quando Jesus iniciava as prédicas, lançando ao povo aquelas formosas parábolas que ressoariam hoje
pelo mundo como os mais belos poemas líricos, se os poetas e literatos da terra dessem preferência às
inspirações da verdade para adquirirem renome, quando Jesus discursava, o moço do manto marrom
procurava sentar-se, e o fazia pelo chão mesmo, em algum banco improvisado com uma pedra ou pela
soleira de uma porta qualquer. Retiravam do saco de couro de carneiro os dois roletes de “papiros”, os tubos
de estiletes (que equivaleriam às canetas do século XX), e o sal colorido punha-se a escrever o que ia
ouvindo da palavra do filho do homem, tal o repórter moderno ouvido personagens importantes em
entrevista coletiva. À proporção que escrevia, o papel enrolado no primeiro carretel passava a ser habilmente
transportado para o segundo, pelo que se teria verificado que o moço estaria muito habituado ao delicado
mister.
Ninguém saberia dizer se o mestre algum dia notou a presença, tão próxima, desse dedicado
admirador, discreto e respeitoso, que jamais falava que nada pedia que jamais sorrisse, mas cujos olhos
perscrutadores não discursos. Notou-o, certamente, pois não concebermos que aquele que era o verbo
encarnado ignorasse alguma coisa que se desenrolasse ao seu redor e até muito longe de sua presença.
À noite, em chegando à humildade quarto que ocupasse numa hospedaria qualquer, duas mais
modestas ou mesmo no celeiro de alguma casa particular, que consentisse em ali hospedar forasteiros por
preços muitos reduzidos, fosse a Cafarnaum, em Betsaida, em Jerusalém ou outra qualquer parte honrada
com a visita do mestre, o moço cismador desenrolava os “papiros” e dava em resultado reler com facilidade
o que Jesus havia exposto e fora por ele escrito. Servindo-se da luz de uma pequena candeia de azeite,
daquelas tão usadas pela época, ou seja, espécie de tigela de barro, de estanho ou de cobre, com três bicos,
de onde saía às torcidas encharcadas no combustível, para o lume, até altas horas da madrugada o jovem
estudava aquelas lições escritas, que o Mestre como que ditara para ele. Meditava sobre tudo e tecia
aproveitáveis comentários, que escrevia em retalhos “papiros” mesmo, ou em peles de ovelhas, e
colecionava tudo caprichosamente, como se em sua mente já se delineasse o livro paginado, inexistente e
aceito pelo mundo inteiro com todo o agrado. Algumas vezes, ele fazia até mesmo versos sobre os discursos
ouvidos ao mestre Galileu, e os fazia em idioma grego idiomas eram correntes em toda a região e para além
dela, até Alexandria, Atenas, Roma, etc., e na manhã seguinte, bem cedo, retornava para as ruas á procura do
mestre, recomeçando o mesmo dedicado trabalhado de anotar o que ouvia e presenciava. [...].
Mas viera a cruz do calvário e o Mestre alçara ao seio do Pai, de onde descera...
Na sétima noite após a ressurreição, o discípulo anônimo, que desde a tarde 14 de Nissan, chorava sem
consolação, ignorado e solitário no recanto do celeiro em que se alojava, acabou por adormecer sobre os
seus roletes de “papiros”, onde acabara de ler, ainda mais uma vez, os sublimes ensinamentos do amado
mestre, que tão cuidadosamente anotara durante três anos. Acabara também de escrever as últimas páginas
relativas à ressurreição, cujo noticiário corria de boca em boca, entre os “santos” de Jerusalém, repercutindo
seus ecos surpreendentes até mesmo pelos gabinetes do sinédrio, nas alcovas de Anás e de Caifás, nas salas
de Pôncio Pilatos, pelos festins de Herodes Ântipas e pelos quartéis dos herodianos atemorizados.
Exausto de escrever, de ler, de chorar, o moço do manto marrom adormeceu e sonhou...
Sonhou que Jesus Nazareno o visitava entre as palhas do seu triste albergue, todo radioso em uma
túnica alvinitente, e dissera lhe, a mão levemente pousada sobre sua cabeça, como no dia inesquecível da
cura da filha do fariseu Jairo:
-“Filho querido! Dar-te-ei a incumbência de relatar aos jovens que encontrares em teus caminhos os
noticiários que escreveste, e que aí está... Será bom que te dediques também a educar corações e caracteres
para os meus serviços do futuro, que abrangerão o mundo inteiro, através das idades... Não te limites a curar
apenas os corpos, que tendem a desaparecer nas transformações do túmulo. Trata de elucidar, para curar
também as almas, por amor de mim, pois estas são eternas, mais necessitadas do que os corpos, e tenho
pressa de que se iluminem com os fechos da verdade...”
Mas... Ia-me esquecendo de acrescentar que o moço possuía também um pífano (espécie de flauta,
instrumento muito em moda no Oriente), pela época, o qual era guardado no saco de couro de carneiro que
trazia a tiracolo sob o manto, junto dos roletes de “papiros”, dos estiletes e dos sais coloridos para a escrita.
O pífano era enrolado, com os roletes num retalho de linho alvo, muito cuidadosamente atado. Um pequeno
alaúde acompanhava o pífano, guardado, porém, noutro saco, que se pendurava a tiracolo, do lado oposto do
outro.
Na manhã seguinte á noite do sonho com Jesus quem passasse pelas imediações do mercado de
Jerusalém dispararia com um jovem sentado sobre as próprias pernas cruzadas, num recanto da rua, tocando
melodias muito doces à sua flauta, isto é, em um pífano.
Era o moço do manto marrom.
Em breve achava-se ele rodeado de crianças e de jovens, que, em todos os tempos, se deixam seduzir e
arrebatar pela música. Quando viu que o número de admiradores que acabava de conquistar com a melodia
da sua flauta era animador, o moço do manto marrom do pífano disse-lhes – e sua voz ressoou cariciosa e
atraente, pela primeira vez, aos ouvidos da gentil assistência, como ressoara a melodia que acabara de
executar a fim de atraí-la:
-Sentai-vos, irmãozinhos, que terei prazer em contar-vos a história de príncipe que desceu dos céus
para amar os homens sofredores...
Os orientais sempre admiraram as histórias maravilhosas, os casos fantásticos e os feitos heroicos:
-Do Príncipe que desceu dos céus?... – interrogaram interessados, sentando-se ao redor do músico.
-Sim, desse Príncipe mesmo...
-Pois conta-nos a história, irmãozinho...
E o moço, que deixara de ser silencioso, porque Jesus, em sonhos, lhe ordenara que falasse, entrou a
narrar aos jovens ouvintes os primeiros feitos do Nazareno, a que assistira na Galileia. Mas fazia-o através
de palavras suas, enquadradas na realidade dos fatos, com adaptação rigorosamente inspiradas na verdade, e
tanta arte punha na sua eloquência que os meninos e os jovens se deixaram ficar a seu lado longas horas,
sem se cansarem de ouvi-lo. Era uma aula admirável, que lhes concedia: aula de moral, com os
ensinamentos da Boa nova; aula de verdades eternas, com a narrativa das curas e das parábolas; aula de
amor e respeito a Deus, de arte, de literatura, de boa educação social e doméstica, das quais se elevava a
figura sedutora do Príncipe dos Céus como mestre adorável das criaturas, que visitaria a terra para tentar
conduzi-las para Deus, através do amor. E revelava-se, com efeito, emérito professor e educador, respeitável
intelectual.
Depois recitava ou cantava os seus versos, acompanhando-se do pequeno alaúde, tal qual homem á
harpa, com a sua Ilíada e a sua Odisséia, reproduzindo com exatidão, mas adaptados ao ritmo especial dos
versos brancos, trechos importantes do sermão da montanha, ao qual assistira bem perto do mestre; e das
parábolas mais expressivas, que melhor se prezassem ao encantamento da juvenil idade. Fazia-o, no entanto,
depois de havê-los comentando em exposições claras, certo de que seus jovens discípulos tinham realmente
assimilado o seu verdadeiro sentido. [...].
Muitos anos se passaram sem o moço esmorecer no seu singelo labor. Mas não o limitou somente a
Jerusalém. Ia e voltava pelas localidades vizinhas, programando dias certos na semana para casa uma. Dava-
se ao seu estranho ministério pela manhã e ao cair do crepúsculo. Durante a ardência da soalheira,
trabalhava para seu sustento: remendava mantos e túnicas para os costureiros: consertava tendas para os
viajantes; limpava e varria o mercado, para os lojistas; carregava água para as famílias; entregava cestos de
compras; levava camelos e cavalos dos forasteiros a beberem e a serem lavados, no poço mais próximo... E
jamais recebia pagas pelas histórias que contava aos jovens, porque entendia ser vergonhoso e profanador
servir-se o homem do nome sacrossanto de Deus para auferir lucros. E Jesus, era no seu conceito, o
verdadeiro filho de Deus que descera na Terra para o bem da humanidade! E a cada um dos discípulos que
fazia presenteavam com uma daquelas copias colecionadas, escritas em retalhos de pele de ovelhas, das
anotações que fizeras sobre o Nazareno e sua Boa Nova.
Encantadas, as mães de famílias, percebendo que seus filhos apresentavam modificações sensíveis na
conduta diária, tornando - se melhores, mais sérios, mais honestos, mais educados, apressavam-se em
também conhecer a estranha personagem que tanto as auxiliava na educação dos mesmos. Voltavam
pensativas para suas casas. E dali a dias ofereciam-lhe o próprio lar ou o quintal para o sermão, onde as
mesmas lições eram reexplicadas.
Os jovens, porém, cresceram, fizeram-se homens e mulheres e se tornaram cristãos convictos. Eram
outros tantos discípulos do amável Nazareno, e muitos, mais tarde, apresentaram heroicamente o supremo
testemunho que a doutrina do Mestre lhes pedia, isto é, mereciam, como cristãos leais e dedicados, a honra
do martírio, quer na Judéia, frente aos asseclas do templo, ou em Roma, enfrentando os leões no circo. Mas
ele o moço do manto marrom, jamais fora molestado! Jamais perseguido, jamais suspeito se quer! Quando
reconhecia que seus gentis ouvintes haviam realmente assimilado a nova doutrina, o moço do manto marrom
e do pífano desaparecia, procurava outras terras aquém, e nunca mais se ouvia falar dele.
Dentro de alguns anos, seus cabelos haviam esbranquiçado, seu manto se tornara desbotado e roto, e já
agora, era chamado “o velho do manto roto” pela criançada... Mas à noite, tranquilo e confiante,
adormecendo na sua enxerga ou no celeiro que lhe cediam para o repouso, sonhavam que Jesus voltava a
visitá-lo, alvinitente em suas deslumbrantes vestes de luz:
- “Prossegue ainda, filho querido! Prossegue até a morte, porque me tens prestado um precioso
serviço! Educa, educa para mim, e em meu nome, as almas e os corações que se ignoram, porque me
ignoram... a alma é imortal... e eu tenho pressa que todas se alcandorem ao sol da verdade eterna...”
Tolstoi, Ressurreição e Vida.
“Ele é o pólo de energia emuladora que criará o ambiente ideal para o trabalho. Suas palavras, seus gestos,
seus pensamentos e sentimentos são importantes no processo educativo. Será ele (evangelizador) que
propiciará as atividades adequadas para que ocorra a interação da criança com o meio físico e espiritual, que
lhe permita vivenciar as atividades e construir seu próprio futuro.
O educador que já despertou em si mesmo essa essência Divina que todos possuímos que já alcançou o
estado moral poderá despertar no educando essa mesma força, para que ele (educando), uma vez desperto,
possa trabalhar, com seu próprio esforço, seu potencial interior.” Walter oliveira Alves. Prática pedagógica
na evangelização. Araras, SP, 1ª edição, IDE, 1998. Pg. 50
“Dedicar atenção constante à melhoria dos processos pedagógicos, no sentido de oferecer aos pequeninos
viajores recém-chegados da espiritualidade a rememoração necessária daquilo que aprenderam e dos
compromissos que assumiram antes do processo reencarnatório.” André Luiz, Conduta Espírita, 15 ed. p.
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“Ao educador, além do currículo a que se deve submeter, alta compreensão afetiva junto aos problemas
naturais do processos educativo e harmonia interior, valores esses capazes de auxiliar eficientemente a
experiência educacional.
As leis de reencarnação quando conhecidas, penetradas necessariamente e aplicadas, conseguem elucidar
os mais intrincados enigmas que defrontam o educador no processo educativo, isto porque, sem elucidações
bastante amplas, nem sempre exitosas hão redundado as mais avançadas técnicas e modernas experiências. ”
Joana de Ângelis, Estudos Espíritas, 5 ed. p.170 e 171. Noções Básicas de Evangelização Infantil. Sociedade
de Divulgação Espírita Auta de Souza – Brasília: Ed. Auta de Souza. 2010.
“Que jamais se descuidem do aprimoramento pedagógico, ampliando, sempre que possível, suas aptidões
didáticas para que não se???????? sementes promissoras ante o solo propicio, pela inadequação. Todo
trabalho rende mais em mãos realmente habilitadas.
Que não estacionem nas experiências alcançadas, mas que aspirem sempre a mais, buscado livros,
renovadas pesquisas, permutadas ideias, ativando-se em treinamento, mobilizando cursos, promovendo
encontros, realizados seminários, nesta dinâmica admirável qual permanente dos que se dedicam aos
abençoados impositivos de instruir e de educar.”
Noções Básicas de Evangelização Infantil. Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza – Brasília: Ed.
Auta de Souza. 2010. Pg. 148.
O EVANGELIZADOR COMO RECURSO DIDÁTICO.
“Recurso didático é, pois, todo e qualquer recurso utilizado no contexto de um método ou técnica de ensino
visando estimular o aluno e objetivando o aprimoramento do processo ensino-aprendizagem. A finalidade
dos recursos didáticos é a de melhorar a qualidade de transmissão e recepção das mensagens e tornar os
conteúdos ministrados mais facilmente assimiláveis, aprimorando o processo ensino-aprendizagem”.
Trabalhando com a criança. Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza, 2009. Pg. 114 e 115.
“[...] não podemos perder de vista que a criança evolui pelo esforço próprio, que ocorre com a interação
entre a criança e o meio, incluindo os demais colegas e participantes do processo educativo. O professor
deve ser o mediador entre o educando e o meio.
Prática Pedagógica na Evangelização.
Walter oliveira Alves. Araras, SP, 1ª edição, IDE, 1998. Pg. 52.
“Sua personalidade, seu modo de ser, o entusiasmo com que realiza cada atividade, a maneira como fala e
vibra é muito importante. Ele irradia de si mesmo e influencia diretamente a criança que recebe sua
vibração. Se sua função é tirar da criança o que ela tem de melhor, você precisa dar o melhor de si mesmo”.
Exercícios:
1) “Filho querido! Dar – te – ei à incumbência de relatar aos jovens que encontrares em teus
caminhos os noticiários que escreveste, e que ai está... [...]. Trata de elucidar, para curar
também almas, por amor de mim, pois estas são eternas, mais necessitadas do que corpos, e
tenho pressa que se iluminem com fechos de verdade...”. Explique a frase de Jesus, trazendo –
a para a realidade do Evangelizador Infantil.
3) Reflita com seu colega, como o evangelizador pode melhorar seu nível de trabalho.
5) Pensando em tudo o que foi discutido neste capitulo como podemos alcançar o perfil ideal para
o evangelizador infantil
Capitulo 2 - A SALA DE AULA
“Um templo espírita não é simples construção de natureza material. É um ponto do planeta onde a fé
raciocinada estuda as leis universais, mormente no que se reporta à consciência e a justiça, à edificação do
destino e à imortalidade do ser.”
Emmanuel (Emmanuel e André Luiz, Estude e viva, p.206).
“(...) as condições do meio serão tanto melhores, quanto mais homogeneidade houver para bem, mais
sentimentos puros e elevados, mais desejo sincero de instrução, sem ideias preconcebidas.”
(Allan Kardec, O livro dos médiuns, p. 297).
“procure criar um ambiente evangelizador na própria sala e em toda a casa espírita, procurando envolver a
todos em um clima vivificante e estimulante. O afeto sincero, o amor e a amizade, o respeito mútuo, a
cooperação, o exemplo, são ingredientes indispensáveis em todas as atividades.”
(Walter Oliveira Alves, Práticas pedagógicas na evangelização, pag. 15).
O PLANO DE CURSO
“O plano de curso engloba o Plano de unidade, que por sua vez engloba o Plano de Aula. Assim poderemos
aumentar hierarquicamente o nível de especificidade, chegando ao Plano de Aula.”
“Consiste na previsão de todo um conjunto de conhecimentos, valores e atitudes a serem alcançados ao
longo de um determinado tempo. Nele são previstos, além de outros elementos, os objetivos em função do
que se espera dos alunos ao final do curso, o currículo pelo qual o aluno entrará de posse das verdades
eternas e imorredouras, a distribuição dos conteúdos e matérias nas unidades e subunidades.”
(Editora Auta de Souza, Trabalhando com a criança, pag.51)
(Editora Auta de Souza, Curso para instrutores, pp 81 e 82)
Componentes do Plano de curso
Cabeçalho
“O cabeçalho é o local onde podemos identificar o nome do curso, sua duração, o número de aulas teóricas e
sua distribuição ao longo do curso”.
Objetivos gerais
“Aqui se identifica o que se espera que os alunos tenham atingido ao final do curso(...)”.
Unidades e Subunidades
“As unidades constituem-se em agrupamentos de subunidades de conteúdos afins. Cada subunidade pode ser
constituída de uma ou mais de uma aula. Cada unidade e cada subunidade possuem objetivos específicos
como desdobramento dos objetivos gerais”.
(Editora Auta de Souza, Curso para instrutores, p. 82)
O PLANO DE UNIDADE
“O plano de unidade consiste em uma maior especificação do plano de curso. Cada unidade é composta de
uma ou mais subunidades cujos assuntos são intimamente relacionados. Cada subunidade pode ser
constituída de uma ou mais aulas.
Os objetivos gerais do curso são aqui desdobrados nos objetivos de cada unidade e de subunidade. Os
conteúdos previstos para o curso são aqui detalhados e divididos em subunidades e aulas.”
(Editora Auta de Souza, Trabalhando com a criança, p.51)
(Editora Auta de Souza, Curso para instrutores, p. 84)
PLANEJAMENTO DE AULA
“É a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia letivo. É a especificação dos comportamento
esperados do aluno e dos meios – conteúdos, procedimentos e recursos – que serão utilizados para sua
realização. Assim, o planejamento de aula é a sistematização de todas as atividades que se desenvolvem no
período de tempo em que o professor e o aluno interagem, numa dinâmica de ensino-aprendizagem.
O plano de aula deve prever estímulos adequados aos alunos, a fim de motivá-los, e criar uma atmosfera de
comunicação entre professores e alunos que favoreça a aprendizagem.”
(Pilete, Didática geral, p.72)
(Editora Auta de Souza, Trabalhando com a criança, pag.51)
Cabeçalho:
“Local onde identificaremos no Plano de Aula com o título da aula, a data, o local, instrutor e duração da
aula”.
Objetivos complementares:
“o instrutor acrescentará outros objetivos levantados em função das necessidades da turma, ou até mesmo
enfatizará algum objetivo já apresentado nos Objetivos Específicos da subunidade.”
Conteúdo:
“Aqui o instrutor anotará o conteúdo a ser trabalhado com os alunos na aula. Os conteúdos das aulas
encontra-se também no Plano de Unidade, o qual o instrutor deverá usar como roteiro para o seu
planejamento”.
Tempo e Atividades/ procedimentos
No campo Atividades/procedimentos o instrutor anotará, passo a passo, todas as suas ações e também a dos
alunos, com a finalidade de introduzir, desenvolver e concluir o conteúdo. Para tanto deve prever as técnicas
de ensino e métodos que irão utilizar, prevendo o tempo a ser gasto em cada uma dessas ações.
Introdução/ Incentivo:
“(...) é o atrair a atenção e dirigi-la para o assunto do dia. É estabelecer alguma espécie de contato com a
mente do aluno. É preciso o professor penetrar na área em que o aluno se acha. Noutras palavras, o mestre
precisa ligar-se de qualquer maneira ao pensamento do aluno.” (Editora Auta de Souza, Trabalhando com a
criança, pag.62)
Desenvolvimento
“É a fase da assimilação e sistematização do objeto de estudo, visando o máximo de compreensão e
elaboração interna por parte do aluno”. (Editora Auta de Souza, Curso para instrutores, p. 91)
.
Conclusão
“É a parte final duma lição é aquela que desemboca na conclusão ou aplicação de tudo quanto disse. (...) é
preciso que o professor atualize a verdade e a aplique aos problemas de nossos dias, bem como aos alunos
da classe.”
(Editora Auta de Souza, Trabalhando com a criança, pag.66)
Fixação
“tem como objetivo a retenção da aprendizagem e de seus resultados. Utiliza-se para fixar a aprendizagem: a
cartilha, a reprodução da história, a narrativa pela criança, exercícios no quadro negro, a conversação, as
perguntas gerais à classe ou perguntas individuais.”
(Editora Auta de Souza, Trabalhando com a criança, pag.68)
Para melhor esclarecer sobre a utilização dos campos do plano de aula, segue o exemplo um plano elaborado
para alunos do nível II do livro dos Espiritos I.
MANEJO DE CLASSE
Ambiente evangelizador
Muito mais que um conteúdo, que trabalha a razão, nossas atitudes e nossa vibração interior
atingirá a criança, despertando seu sentimento. Cada criança é um “mundo” individual, com sua
bagagem do passado , contendo virtudes, habilidades, aptidões já desenvolvidas mas também bloqueios,
receios e tantos problemas íntimos que traz consigo das experiências vividas no passado.
Envolver essa criança em clima de harmonia ,carinho e amor, é nossa tarefa principal. Descobrir os
“caminhos” interiores de sua alma , para direcionar sua energia criadora para os canais superiores da vida é
tarefa importante.Por isso, elas precisam sentirem-se amadas, num clima de aconchego e ternura , sentirem-
se filhas de deus, parte integrante da criação, com plenos direitos de estarem aqui, de viverem e serem
felizes.
O evangelizador, nesse caso , será o pólo de energia emuladora que despertará a luz interior que a
criança já traz em si, como filha de Deus que é.[...]
Educar é uma arte . a arte se sentir, de amar, de compreender, de ajudar e despertar o outro para a vida
em toda sua plenitude.
(Walter Oliveira Alves, Praticas da evangelização II, pp 87-88)
Métodos educacionais
“ A educação é a base para a vida em comunidade, por meio de legítimos processos de aprendizagem
que fomentam as motivações de crescimento e evolução do individuo.
Não apenas um preparo para a vida, mediante a transferência de conhecimentos pelos métodos da
aprendizagem. Antes é um processo de desenvolvimento de experiências, no qual educador e educando
desdobram as aptidões inatas, aprimorando-as como recursos para a utilização consciente, nas múltiplas
oportunidades da existência.
Objetivada como intercambio de aprendizagens, merece considerá-la nas matérias, nos métodos e fins,
quando se restringe à instrução. Não somente a formar hábitos e desenvolver o intelecto, deve dedicar-se à
educação, mas, sobretudo, realizar um continuum permanente, em que as experiências por não cessarem se
fixam ou se reformulam, tendo em conta as necessidades da convivência em sociedade e da auto realização
do educando.[...]
A criança não é um “adulto miniaturizado”, nem uma “cera plástica”, facilmente moldável.
Trata-se de um espírito em recomeço, momentaneamente em esquecimento das realizações positivas e
negativas que traz das vidas pretéritas, empenhando na conquista da felicidade.
Redescobrindo o mundo e se reidentificando, tende a repetir atitudes e atividades familiares em que se
comprazia antes, ou através das quais sucumbiu.[...]
Ao educador, alem do currículo a que se deve submeter, são indispensáveis os conhecimentos da psicologia
infantil, das leis da reencarnação, alta compreensão afetiva junto aos problemas naturais do processus
educativo e harmonia interior, valores esses capazes de auxiliar eficientemente a experiência educacional.
As leis da reencarnação quando conhecidas, penetradas necessariamente e aplicadas, conseguem elucidar os
mais intrincados enigmas que defronta o educador no processo educativo, isto porque, sem elucidação
bastante ampla, nem sempre exitosas, hão redundado técnicas e modernas experiências. [...].
Atualizada através de experiências de liberdade exagerada – graças à técnica enfática da própria liberdade –,
vem pecando pela libertinagem que enseja, porquanto, em se fundamentando em filosofias materialista, não
percebe no educando um espírito de árdua luta de evolução, mas um corpo e uma mente novos a
armazenarem num cérebro em formação e desenvolvimento e herança cultural do passado e as aquisições do
presente, com hora marcada para o aniquilamento, após a transposição do portal do tumulo...
Nesse sentido, conturbadas e infelizes redundaram as tendências mais modernas no campo
educacional, produzindo larga e expressiva faixa de jovens desajustados, inquietos, indisciplinados, quais a
multidão que ora desfila, com raras exceções, a um passo da alucinação e do suicídio.
Inegavelmente, na educação a liberdade é primacial, porem com responsabilidade, a fim de que as
conquistas se incorporem nos seus efeitos ao educando, que os ressarcira quando negativos, como os fruirá
em bem-estares quando positivos.
Nesse sentido, nem agressão nem abandono ao educando. Nem severidade exagerada nem
negligência contumaz. Antes, técnicas de amor, através de convivência digna, assistência fraternal e
programada de experiências vividas, atuantes, em tarefas dinâmicas.”
(Joanna de Ângelis, Estudos Espíritas, p. 169 – 173).
“Mesmo bons professores algumas vezes tem problemas de disciplina. Mas uma aula disciplinada é algo
mais que conservar a sala em ordem. O objetivo ultimo da disciplina é desenvolver no aluno autocontrole,
auto-respeito e respeito pelas coisas que o rodeiam.
Se o professor não tem qualidades, é inútil pretender desenvolve-las nos alunos.
A verdadeira disciplina, portanto, não se origina de pressões exteriores. Ela parte do intimo do individuo. O
individuo age dentro dos limites estabelecidos por ele próprio.
Sabemos, no entanto, que ninguém nasce disciplinado. Como a maior parte de nossos comportamentos, a
disciplina é resultado de aprendizagens interligadas em todas as áreas – afetiva, cognitiva e motora. Começa
desde os primeiros dias de vida e continua a vida toda.
Dentre os processos utilizados para se conseguir disciplina, temos o:
O uso da responsabilidade – Esse processo, hoje utilizado por muitos professores, procura
desenvolver a responsabilidade do aluno. Sua utilização não é fácil. Exige capacidade para acompanhar o
amadurecimento do aluno, dando-lhe responsabilidade dentro dos limites de seu nível de maturidade e
inteligência. Consiste em criar oportunidades para a auto direção. A responsabilidade não nasce pronta.
Deve ser aprendida. E só aprende a ser responsável enfrentando situações de responsabilidade.
Na escola há uma infinidade de situações que podem ser aproveitadas nesse sentido. O arranjo da sala, dos
quadros, das exposições, dos enfeitas para festas, etc., são tarefas nas quais a criança adquirem bom gosto e
se disciplina para a organização.
Participar do planejamento de festas e do trabalhodo dia também é um meio de aprender a agir por si. Para
desenvolver nos alunos a autodisciplina e a auto direção é muito importante observar também os seguintes
aspectos:
Utilizar maneiras positivas de orientar os alunos:
- considerar cada incidente em que a ordem é quebrada, em relação às pessoas implicadas no fato,
suas necessidades e seu passado -
- Promover um clima no qual o respeito e a confiança mútua sejam possíveis – Quando são tratadas
com respeito e compreensão pelos alunos, as crianças aprendem a respeitar-se mutuamente
- Ajudar a criança a compreender a razão de ser dos regulamentos escolares – A criança não tem
ainda maturidade bastante para guiar-se por si. Sua liberdade deve ser exercida dentro de limites em que ela
sinta o apoio do adulto. Desde os primeiros anos, no entanto, a criança precisa ser conduzida a compreender
a necessidade de regulamentos e a ajuda na formulação de normas e praticas.
- Ajudar as crianças a preverem as conseqüências de seus próprios atos – Esse é um passo importante
no caminho da autodisciplina. Como adultos, somos capazes muitas vezes de prever as conseqüências de
nossos atos num trabalho de grupo. As crianças não tem ainda esta capacidade. Mas nos podemos ajudá-las
a evitar certos comportamentos que criam problemas no grupo.
Quando as crianças conseguem compreender que as regras tornam o jogo mais interessante, o
professor pode orientá-las a formular regulamentos e aceitá-los como proteção à harmonia do próprio grupo.
- Procurara as causas do comportamento infantil de maneira objetiva e racional, ao invés de reprimir
a criança ou forçá-la a mudanças para os quais não esta preparada
Exige coerência, paciência, analise cuidadosa das causas do comportamento e adaptação às
características individuais. Haverá, certamente, dificuldades e erros. Mas, além do proveito real para a
criança, o professor estará demonstrando, concretamente, que a inteligência tem um papel na solução das
dificuldades, e que, em caso de problema, a criança pode contar com a cooperação dos outros, inclusive dos
alunos.
- Ajudar as crianças a compreender as causas de seu próprio comportamento e das ações dos outros
e a desenvolver meios realistas de solucionar seus próprios conflitos – Durante um dia escolar, o professor
tem oportunidades numerosas para sentir, através do que as crianças dizem e fazem, os problemas que
trazem de casa. É preciso não coibir essa fonte espontânea de informações, reprimindo as crianças sob
exigências de ordem, silencio e atenção. Ao contrario, o professor deve aceitar os comentários e as
contribuições, criar oportunidades em que as crianças possam se revelar com maturidade.
Comentar historias, pequenos incidentes ou problemas contados pelas crianças é um meio valioso de que o
professor pode lançar mão paraajudar os alunos a resolver seus problemas por si mesmos. Pedir às crianças
que se imaginem no lugar de outra pessoa que esta em dificuldades ou esta sendo acusada, também é um
meio de fazer com que aprendam a compreender que um problema tem muitos ângulos, e que é preciso
considerá-los na hora de agir.” (Piletti, didática geral, p. 246 – 250).
Repreender o próximo.
“Ninguém sendo perfeito, seguir-se-á que ninguém tem o direito de repreender o seu próximo?
Certamente que não é essa a conclusão a tirar-se, porquanto cada um de vós deve trabalhar pelo progresso de
todos e, sobretudo, daqueles cuja tutela vos foi confiada. Mas, por isso mesmo, deveis fazê-lo com
moderação, para um fim útil, e não, como as mais das vezes, pelo prazer de denegrir. Neste ultimo caso, a
repreensão é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda seja cumprida com todo o
cuidado possível. Ao demais, a censura que alguém faça a outrem deve ao mesmo tempo dirigi-la a si
próprio, procurando saber se não a terá merecido.”
“Vemos que a natureza não dispensa a disciplina em momento algum. Se quisermos um jardim ou se
esperamos rendimento mais amplo de um pomar, cogitamos de geometria, irrigação, apoio e preparação; em
vista disso, acreditamos que a criança não prescinde da educação através de muito amor, aliado à disciplina,
reconhecendo-se que no período da infância estamos vindo ou retornando do Mundo Espiritual com as
nossos próprias necessidades de aperfeiçoamento.
Este é um ponto de vista do Espiritismo Cristão; na condição de criança, procedemos do Mais Além, com
certos obstáculos de ordem espiritual.
Se não encontrarmos criaturas que nos concedam amor e segurança, paz e ordem, será muito difícil o
proveito da nova reencarnação que estejamos encetando.”
(Emmanuel, Chico Xavier em Goiânia, p. 44).
Castigos e recompensas.
“Não havia castigos nem recompensas. Pestalozzi não queria a emulação nem o medo. Só admitia a
disciplina do dever, ou melhor, a da afeição, do amor.” Nas admoestações que fazia, sempre indiretas, punha
tanta bondade e compreensão em suas palavras, que não raro os alunos se retiravam com lagrimas nos olhos,
de sincero arrependimento. Além de receberem excelente preparo físico, intelectual e moral, os escolares
eram igualmente educados para a vida em sociedade, de modo a poderem enfrentar o mundo em qualquer
situação ou circunstancia.”
Reparação.
“A reparação é a grande resposta que a filosofia disciplinar espírita pode oferecer à indagação: Como obter
a disciplina? O espiritismo encara com um pouco entusiasmo as punições e recompensas formais
(nacionalismo pedagógico e outros). As conseqüências naturais (naturalismo pedagógico) estão fora do
poder eficiente do educador. A consciência do dever (supernaturalismo pedagógico) nos parece incompleto
pela parcial transitividade. O interesse no trabalho escolar (socialismo e pragmatismo pedagógicos) nem
sempre podem ser obtidos, e o trabalho não recobre todo o tempo escolar. A consulta ao educando
(existencialismo pedagógico) fragmentaria a unidade da lei e introduziria o subjetivismo no tratamento
disciplinar.
Teria o instituto moral da reparação o poder de instaurar no ambiente e vida escolar ou domestica, o
respeito à autoridade, a boa ordem, a incolumidade dos colegas e mestres, a harmonia, a inviolabilidade dos
direitos e da justiça? Não somos nós que vamos responder a sim a Doutrina Espírita: ‘Quando esta
reparação for inculcada na crença das massas será um freio aos seus desmandos e bem mais poderoso que o
inferno e respectivas penas eternas, visto como interessas à vida em sua plena atualidade [...]’. [...].
Já se registra forte tendência para chegar à penalização pela reparação do dano através da prestação de
serviço à comunidade ou diretamente ao prejudicado. O novo Código Penal Brasileiro já consagra essa
pena.
Outra tendência da legislação atual é a humanização das penas no mesmo sentido do prescrito pela Doutrina
Espírita há mais de um século quando indica que “a lei humana tende para a divina.”
Conquista da auto-disciplina.
“Quem não for senhor de si mesmo, não espere ter a força moral, porque esta só se adquire quando se ensaia
a vontade na dominação dos apetites. É desse modo que se convencem as multidões, não com palavras vãs,
mas com fatos, que tem a eloqüência de uma demonstração matemática.”
(Amália D. Soler, Memórias do Padre Germano, p. 239).
Criança indisciplinada.
Criança difícil é aquela que coloca repetidamente em perigo a si mesma ou a outros ou
que perturba regularmente as atividades de outros por um comportamento descuidado ou
agressivo. O resultado em sala de aula são confrontações diárias, colegas aborrecidos e
freqüentes interrupções nas atividades planejadas.
Para Piaget todo comportamento tem finalidade e significado. Então, todo mau
comportamento tem finalidade e significado e devemos nos perguntar, “por que
esta criança se comporta mal?”.
Uma criança rejeitada pelo grupo pode tornarse mal comportada para chamar
atenção sobre si e desta forma aumentar suas sensações de importância individual.
A aprovação ocorre em um contexto social quando um indivíduo provoca uma resposta
de outro ser humano. É importante saber que as respostas não precisam ser
positivaspara significarem aprovação. Qualquer reação que prove a existência do
indivíduo no grupo satisfaz suas necessidades de reconhecimento.
“ A infância é caracterizada por duas qualidades especiais, que são a inocência e a liberdade.
Embora o espírito, em si mesmo, tenha experienciado muitas existências corporais, o estado de infância é de
aquisição de conhecimentos, de superação de conflitos atingidos, de preparação para o esquecimento.
Nessa fase, em que o processo da reencarnação se faz em maior profundidade, muitas lembranças pairam
nebulosas na área do inconsciente, que lentamente se vão apagando, a fim de facultar a aquisição de novos e
valiosos recursos para o auto-crescimento moral e intelectual.
No período infantil, por isso mesmo, instalam-se os pródomos dos futuros conflitos que aturdem a
criatura humana nas diferentes etapas de... ( ? )
Herdeiro das próprias realizações, o Eu superior renasce em conjunturas sociais, econômicas, orgânicas e
psíquicas a que faz jus ante os Soberanos Códigos da Divina Justiça, face ao comportamento vivenciado nas
reencarnações anteriores.
Desde o momento em que mergulha nos fluidos mais densos do corpo físico, imprimem-se-lhe os
impositivos do processo da evolução, dando curso ao restabelecimento do equilíbrio que se descompensou
anteriormente. A pouco e pouco, o encontro ou reencontro com o grupo familiar, no qual deverá construir a
harmonia pessoal e do clã, produz injunções predisponentes ao êxito ou ao fracasso, conforme lhe pesem na
consciência os débitos morais pelos quais se sente responsável.
Por isso dispõe de um largo período de infância – o mais longo entre todos os animais – a fim de que se
fixem os fatores que irão transformar em condições próprias da existência corporal.
Quando renasce em ninho de paz, mais facilmente se lhe estruturam as perspectivas de triunfo, face às
cargas emocionais de tranqüilidade e amor com as quais se robustece, podendo seguir sob amparo e, ao
mesmo tempo, liberdade.
Em situações opostas, o martírio se lhe insculpe no inconsciente em expressões de ressentimento e medo,
ódio e humilhação, perdendo o sentido elevado da existência, pela qual se desinteressa, fugindo para estados
mórbidos da personalidade.
pais irresponsáveis, perversos e castradores – doentes emocionalmente que são – inseguros de si
mesmos, quase sempre descarregam os sentimentos destrutivos nos filhos incapazes de defender-se,
traumatizando-os de maneira quase irreversível.
agressões verbais e físicas constantes, através de expressões chulas e ofensivas, surras e punições
outras por nonadas, bem como violências sexuais, irão constituir o infortúnio existencial daqueles que
se lhe tornam vitimas indefesas.
Normalmente quem assim age, punindo, estuprando, violentando, transfere do seu passado próximo os
próprios sofrimentos que lhe pareceram injustos, e os atingiram em represália de outrem, nesse gerando por
sua vez medo e rancor, frustração sexual e insegurança. Torna-se um verdadeiro círculo vicioso de
infelicitações. [...].
A infância é, sem duvida, período experimental para a construção de um comportamento espontâneo,
sinalizando pela alegria de viver e pela disposição para crescer, desenvolvendo todos os valores que dormem
no âmago do ser.”
(Joanna de Ângelis, o despertar do espírito, pp. 115-118). (Grifos nossos).
A obsessão na infância
Tal como acontece entre as demais enfermidades que atormentam as crianças, também sentimos ímpetos de
pretegê-las e aliviá-las, desejando mesmo que nada as fizesse sofrer.
Pequeninos seres que se nos apresentam torturados, inquietos, padecentes de enfermidades
impossíveis de serem diagnosticadas, cujo choro aflito ou nervoso nos condói e impele à prece
imediata em seu beneficio, são muita vez obsidiados de berço. Outros se apresentam sumamente
irrequietos, irritados desde que abrem os olhos para o mundo carnal. Ao crescer, apresentar-se-ão
como crianças-problema, que a Psicologia em vão procura entender e explicar.
São crianças que já nascem aprisionadas – aves implumes em gaiolas sombrias – trazendo nos olhos as
visões dos panoramas apavorantes que tanto as inquietam. São reminiscências de vidas anteriores ou
recordações de tormentos que sofreram ou fizeram sofrer no plano extrafísico, antes de serem encaminhadas
para um novo corpo. Conquanto a nova existência terrestre se apresente difícil e dolorosa, ela é, sem
qualquer duvida, bem mais suportável que os sofrimentos que padeciam antes de reencarnar.
O novo corpo atenua bastante as torturas que sofriam, torturas estas que tinham as suas nascentes em sua
própria consciência que o remorso calcinava.
Ou no ódio e revolta em que se consumiam.
E as bênçãos de oportunidades com que a reencarnação lhes favorece poderão ser tão almejada redenção
para essas almas conturbadas.
A Misericórdia Divina oferecerá a tais seres instantes de refazimento, que lhes chegarão por vias indiretas e,
sobretudo, reiterados chamamentos para que se redimam do passado, através da resignação, da paciência e
da humildade.”
(Suely Caldas Schubert, Obsessão/desobsessão, pp. 64-65).
Explicação sobre o processo obsessivo na infância - Um caso de desobsessão – menina de sete anos
Que todas eram acompanhadas por Espíritos, algumas felizes, e não poucas por Entidades cruéis que, desde
cedo, intentavam pertubá-las, vinculando-se-lhes psiquicamente. Diversas podiam situar-se no diagnóstico
de obsidiadas, tão estreito era já o conúbio mental entre os desencarnados e elas, que não pude sopitar o
interesse de aprender mais, interrogando ao caro Mentor, que me observava com serenidade.
- Sabemos que a criança é sempre um Espírito velho[...]
Com a sua cordial bondade, o Orientador não se fez rogado, logo esclarecendo:
- Não ignorássemos que a misericórdia de Deus esta presente em toda a Criação, e não seria o ser humano
quem marcharia sem a necessária proteção para alcançar a meta que busca no seu desenvolvimento
intelecto-moral. Todavia, sabemos, também, que muitos processos de obsessão tem o seu inicio fora do
corpo físico, quando os calcetas rebeldes, os criminosos e viciados reencontraram sua vitimas no Além-
Túmulo, que se lhes imantam nos tentames infelizes e de resultados e de resultados graves em formas de
obsessão. A obsessão na infância muitas vezes é continuidade da ocorrência procedente da Erraticidade.
Sem impedir o processo da reencarnação, essa influencia perniciosa acompanha o período infantil de
desenvolvimento, gerando graves dificuldades no relacionamento entre filhos e pais, alunos e
professores, vida social saudável entre coleguinhas. Irritação, agressividade, indiferença emocional,
perversidade, obtusão de raciocínio, enfermidades físicas e distúrbios psicológicos fazem parte das
síndromes pertubadoras da infância, que tem suas nascentes na interferências na interferência de
Espíritos perversos uns, traiçoeiros outros, vingativos [...].”
(p. 52-53) . (Grifos nossos).
Distúrbios de comportamento
“Olhando, em derredor, enquanto não se iniciavam as aulas, apontou uma menina loura de olhos claros e
cabelos encaracolados com mais ou menos sete anos, que gritava, agredindo outra com palavras
vulgares, quase aplicando-lhes golpes físicos. parcialmente fora de si, foi retirada da cena chocante pela
mestra, que nesse momento chegava e, repreendendo-a, conduziu-a para dentro da sala.
Dando curso à explicação, Anacleto continuou:
- Aí está um exemplo. A pequenina, como podemos observar, é uma obsessa. No lar é tida como
recalcitrante e teimosa, não obstante os castigos consultando um psicólogo, o mesmo anotara distúrbios de
comportamento, que vem tentando solucionar, sem penetrar na causa dos mesmos, que lhes escapam por
falta de conhecimento dessa parasitose espiritual. No curso que o processo vem recebendo atendimento fará
que, no futuro, essa criança seja candidata a terapias muito violentas e inócuas em grande parte, em
Razão das mesma alcançarem somente os efeitos, não erradicando a causa central. Os fármacos e os
neurolépticos conseguem, muitas vezes, auxiliar os neurônios nas execução das sinapses, bloqueando as
interferências espirituais, porem por pouco tempo.”
(p.54).(Grifos nossos).
“[...] Sucede, porém, que os débitos contraídos são muitos graves, sendo a reencarnação o melhor
instrumento para a sua reparação.
[...] Ninguém caminha a sós e, por isso mesmo, na conjuntura aflitiva em que a menina se debate, o seu
Espírito protetor muitas vezes impede que seja arrastada pelo seu algoz para as regiões mais infelizes que se
situa[...].” (p. 54-55).
- Por uma natural lei de afinidade, os Espíritos renascem no mesmo grupo consangüíneo com o qual
agrediram a ordem e desrespeitaram os deveres, os seus genitores não dispõem de recursos para os
auxiliarem, desesperam-se com facilidade, aplicam castigos físicos e morais injustificáveis no paciente
infantil, agravando mais a questão pelos resíduos que ficam nos sentimentos prejudicados,
especialmente o ressentimento, o ódio, a antipatia, a consciência da injustiça de que foram objeto.” (p.
55). (Grifos nossos).
Terapêuticos espíritas
“[...] muitos transtornos infanto-juvenis serão evitados, graças às terapias preventivas, ou minimizados
mediante os tratamentos cuidadosos que o Espiritismo coloca à disposição dos interessados. No caso em
tela, a terapêutica bio-energética, a sua participação nas aulas de orientação evangélica sob a luz do
pensamento espírita, a água magnetizada e a psicoterapia da bondade, do esclarecimento da paciência
dos genitores libertá-la-iam da influencia perniciosa, auxiliando-a a ter um desenvolvimento normal.
Concomitantemente, porque em ambiente propicio, os Benfeitores da Vida Maior poderiam também
conduzir os seu desafeto ao tratamento espiritual desobsessivo, alterando completamente o quadro em
questão.”
Impressionável, sensível, registrando em suas potencialidades vertiginosas ate as ondulações dos mais
suaves pensamentos, agindo sobre esse envoltório tão delicado quão sublime, a mente e a vontade
individuais farão dele o que desejarem, visto que a mente – ou o pensamento, a vontade, a energia psíquica,
a essência do ser – cria, produz, edifica, realiza, conserva, aplica, modifica, servindo-se das poderosas forças
que lhe são naturais.
Dedicadas ao exercício continuo de tantas ações desarmoniosas, afeitas a tantas inconveniências e
inconseqüências, comumente durante longas décadas, essa entidades terminam por viciar não apenas a
própria mente, como ainda as próprias essências, ou matérias sutis e maleáveis do perispírito, o qual se
deforma ante os choques, por assim dizer magnéticos, das vibrações emitidas para o lamentável feito, se
afeiam ante o domínio mental de tantas carantonhas e desfiguração da forma ideal perispirítica imaginada
pela Criação. mal-intencionadas e avessas ao bem, tanto se fazem de feias e desagradáveis, deformando
voluntariamente o perispírito, no só intuito de infelicitarem o próximo, mistificando-o até À obsessão,
através do pavor e da alucinação que infundem, que, depois, quando percebem a conveniência de se
deterem, porque prejudicam a si próprias, já não conseguem forças para se refazerem e voltarem ao natural.”
(p. 133).
“Do que fica exposto, depreenderás as responsabilidades que pesam sobre os ombros dos espiritistas,
médiuns ou não. Através deles, será necessário que os ensinamentos e revelações que a Espiritualidade
concede sejam conscienciosamente propagados entre os homens, a estes auxiliando na reeducação de si
mesmos, a fim de não mais deixarem enredar nas teias obsessoras de criaturas de tal espécie, que agem
de preferência através do repletas estão de reencarnações expiatórias desses mistificadores terríveis,
que acabas de surpreender em ação...”
(p. 115). (Grifos nossos).
Resultado do tratamento
“Resta-nos acrescentar que a criança que deu motivo à presente lição se corrigiu das anormalidades
apresentadas. E o que mais contribuiu pata tão feliz desfecho foi o serviço de conselhos e preces a
favor das entidades influenciadoras,durante as fraternas e tão belas reuniões do Culto do Evangelho
no Lar, que os espíritas há algum tempo tão amorosamente praticam, recordando os tempos
apostólicos...”
(p. 115). (Grifos nossos).
Evangelhoterapia
Jesus
“[...] Tendo ele, porém, feito sair a todos, tomou consigo o pai e mãe da menina, e os que vieram com ele, e
entrou onde ela estava. Tomando-a pela mão, disse: Talita cumi, que quer dizer: Menina, eu te ordeno,
levanta-te.
Imediatamente a menina, que tinha doze anos, levantou-se e começou a andar.
Então assombraram-se todos com grande espanto. Mas Jesus mandou-lhes expressamente que ninguém o
soubesse, e ordenou que dessem de comer à menina”
(marcos, 5:35-43)
“Mas, se há males nesta vida cuja causa primaria é o homem, outros há também aos quais, pelo menos
na aparência, ele é complemente estranho e que parecem atingi-lo como por fatalidade.[...].
Os que nascem nessas condições, certamente nada hão feito na existência atua para merecer, sem
compensação, tão triste sorte, que não podiam evitar,que são impotentes para mudar por si mesmos e que
os põe à mercê da comiseração pública, [...] desde que se admita um Deus justo, essa causa também há de
ser justa. Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se encontra na vida atual, há de ser anterior
a essa vida... (Allan Kardec, O Evangelho segundo o Espiritismo, pp. 101-102).
Obsessão na infância
“Alias, não é racional considerar-se a infância como um estado normal de inocência. Não se vêem
crianças dotadas dos piores instintos, numa idade em que ainda nenhuma influencia pode ter tido a
educação? [...] Donde a precoce perversidade, senão da inferioridade do Espírito, uma vez que a
educação em nada contribuiu para isso?”
(Allan Kardec, O livro dos espíritos, perg. 199ª).
Textos complementares
Alienações mentais
“O surto das alienações mentais infanto-juvenis, num crescendo assustador,deve reunir-nos todos em
torno do problema urgente, a fim de que sejam tomadas providencias saneadoras dessa cruel pandemia.
[...]. Benedita Fernandes (Diversos espíritos, Antologia espiritual, p. 41- 43).
Culpa
“Excetuando-se os planos organizados para as obras especiais, em que espíritos missionários senhoreiam
as reservas fisiológicas para a criação de reflexos da Vida Superior entre os homens, impelindo-os a
maior ascensão, todo berço de agora retrata o ontem que passou. [...].
A pratica do bem, simples e infatigável, pode modificar a rota do destino, de vez que o pensamento claro
e correto, com ação edificante, interfere nas funções celulares, tanto quanto nos eventos humanos. [...].
Quando fugimos ao dever, precipitamo-nos no sentimento de culpa, do qual se origina o remorso, com
múltiplas manifestações, impondo-nos brechas de sombras aos tecidos sutis da alma.
(Emmanuel, Pensamento e vida, pp. 53,72,103).
“Educai o irmão transviado, quanto curais o companheiro doente! [...] oremos, todos juntos, suplicando a
Deus nos inspire paciência e misericórdia, uns para com os outros, porque, ainda hoje, em todos os
nossos julgamentos, será possível ouvir, no ádito da consciência, o aviso celestial do nosso Divino
Mestre, condenado à morte sem culpa:
- ‘Quem estiver sem pecado atire a primeira pedra!’”
(Emmanuel, Religião dos Espíritos, pp. 126-127).
“Meu nome é micael. Sou um dos Espíritos prepostos à guarda de crianças. Que doce missão! E que
felicidade proporciona À alma! Perguntais se me refiro à guarda das crianças? Mas não tem sua mães,
anjos favoritos a essa guarda? E por que ainda é necessário um Espírito para delas se ocupas? Então não
pensais nas que não tem mais essa boa mãe? Infelizmente não as há, e muitas? E não terá a própria mãe
necessidade de ajuda algumas vezes? Quem a desperta em meio ao seu primeiro sono? Quem a faz
pressentir o perigo? Quem cogita em aliviá-la quando o mal é grave? Nós, sempre nós; [...]. Deus o bom
e soberano senhor, concedeu-me ser ainda guarda das crianças. Doce e santa missão! Eu o repito, cuja
influencia as mães aqui presentes não poderiam negar. Adeus, vou à cabeceira dos meus pequenos
pretegidos...(?)
que vela por elas não é uma alegoria, mas uma verdade.”
(Allan Kardec, Revista Espírita, pp. 185-186).
Terapias na casa espírita
“Crianças que padecem obsessões devem ser tratadas em nossa instituições espíritas através do passe e da
água fluidificada [...]
(Suely Caldas Schubert, Obsessão/desobsessão, pp. 64-66).
“Quando a enfermidade ou perturbação vos visitem recordai o passe curativo no clima da oração.
“O passe curativo e reconfortador é benção medicamentosa que verte dos Céus para a Terra, aragem da
paz que alivia e recompõem.
Nunca nos esqueçamos de que Jesus socorria os necessitados e os doentes usando as mãos.”
(Batuira, Mais Luz, pp. 127-128). (Grifos nossos).
Desobsessão
“O número de crianças obisidiadas tem aumentado consideravelmente. Há bem pouco tempo chegaram
às nossas mãos, quase simultaneamente, cinco pedidos de orientação a crianças que se apresentavam
todas com a mesma problemática de ordem obsessiva.[...]
Com a terapêutica espírita completa, essas crianças melhoraram sensivelmente, sendo que três
retornaram ao estado normal.”
(Suely Caldas Schubert, Obsessão/Desobsessão, p. 66).
“Os pais espiritistas devem ministrar a educação doutrinária a seus filhos ou podem deixar de fazê-lo
invocando as razoes de que , em matéria de religião, apreciam mais a plena liberdade dos filhos?
- O período infantil, em sua primeia fase, é o mais importante para todas as bases educativas, e os pais
espiritistas cristãos não podem esquecer seus deveres de orientação aos filhos, nas grandes
revelações da vida. Em nenhuma hipótese, essa primeira etapa das lutas terrestres deve ser
encarada com indiferença.
Deve nutrir-se o coração infantil com a crença, com a bondade, coma esperança e com fé em Deus.
Agir contrariamente a essas normas é abrir para o faltosos de ontem a mesma porta larga para os
excessos de toda sorte, que conduzem ao aniquilamento e ao crime.
(Emmamnuel, O consolador, perg. 133). (Grifos nossos).
A caridade
“[...] constitui obrigação primeira daqueles que se desvelam e se responsabilizam pela infância, a
literatura simples, pura, eloqüente, nos moldes e métodos modernos, mas adequada aos espíritos
que são imortais e que devem ser preparados, também, para a vida maior [...], roteiro seguro para
que seus passos não vacilem nos trilhos abençoados da moral cristã.” (Bezerra de Menezes e outros,
Garimpeiros do além, pp. 25-26). (Grifos nossos).
[...] A escola é um centro de indução espiritual, onde os mestres de hoje continuam a tarefa dos
instrutores de ontem.
[...] Retrata-se Jesus nos livros dos apóstolos que lhe dilataram a obra, e temos no Evangelho um
espelho cristalino em que o Mestre se reproduz, por divina reflexão, orientando a conduta humana
para a construção do Reino de Deus entre as criaturas.”
(Emmanuel, Pensamento e vida, pp. 23-26). (Grifos nossos).
Exercícios
1- Agora é sua vez!!!!
Escolha uma aula do núcleo comum, Grau Básico e elabore um plano de aula.
Orientações:
O instrutor deverá fornecer o livros dos Espíritos infantil 1, e a folha de planejamento em anexo.
CAPÍTULO 3
A Laborterapia consiste em oficinas de trabalhos manuais diversificadas que são oferecidas à criança de
modo a desenvolver nela além da habilidade manual, a cooperação, a paciência, o habito salutar do trabalho,
a humildade, o espírito de serviço, a disciplina. Além disso, o trabalho prático no bem proporciona à criança
a sintonia com os bons Espíritos. ” (Editora Auta de Souza, A Criança Sob um Novo Prisma, p. 250).
Exemplos:
PALITO DE PICOLÉ
QUEBRA CABEÇA
FUXICO
MATERIAL:
Modo de fazer:
Tic-tac Colar
PINTURA
“A pintura, em suas diferentes técnicas, oferece ótimas oportunidades para a criança exercitar sua energia
criadora.
Ao apreender uma técnica diferente, ela amplia suas possibilidades de “criação”. Para isso será necessário
trabalhar a energia volitiva, a vontade da criança com atividades vivas e interessantes, para que a criança
queira apreender e se aperfeiçoará em si mesma a necessidade da disciplina e esforço pessoal. ” (Walter
Oliveira Alves. Prática pedagógica na Evangelização, p 127).
Como fazer:
Material:
-Madeira do tamanho desejado;
-Pregos pequenos;
-Traçado da imagem escolhida;
-Barbante colorido.
Trace na madeira o desenho desejado, pregue os pregos sobre o traçado do desenho deixando uma
altura mínima de 0,5 cm da tábua. Amarre o barbante em um dos pregos e comece a trançá-lo de um
lado para outro preenchendo todo o desenho. Ao final amarre o barbante.
Garrafas decoradas
Material: Como fazer:
- garrafa de vidro; Com um pincel, passe cola na superficie da
- Barbante de cor desejada; garrafa e começe a colar o barbante. Tome
-Cola branca ou cola para artesanato. cuidado para que o barbante fique bem próximo
um do outro preenchendo toda a superfície da
garrafa.
Deixe secar bem.
Faca a decoração com botões, laços ou
trancinha feita com o próprio barbante.
GARRAFA PET
Bilbuquê para o dia das crianças.
Como fazer:
Com o auxílio da tesoura, faça o corte para ser o espaço de colocar as moedas no cofrinho.
Corte um pedaço de EVA para envolver a garrafa. As medidas desse pedaço devem ser de acordo
com o tamanho e diâmetro do cofrinho que você está fazendo.
Cole o pedaço de EVA cortado no passo anterior em volta da garrafa. Não se esqueça de cortar o
EVA no local de inserir as moedas.
Agora vamos fazer o acabamento da tampinha. Corte um pedaço redondo de EVA seguindo o
diâmetro da tampinha e cole na parte superior. Em seguida, corte uma tira de EVA para fazer a
lateral e cole em volta.
Corte dois pedaços redondos de EVA, um maior e outro menor para fazer os olhinhos. Em seguida,
cole-os conforme a foto abaixo. As orelhinhas, nesse exemplo foram feitas em formato de coração,
mas você pode fazer no formato que desejar. Apenas corte-as e cole com cola quente. Corte um
pedaço de EVA em forma de espiral, conforme foto abaixo, esse será o rabinho. Cole o rabinho na
parte de trás do porquinho.
Vamos fazer as patinhas. Para isso, corte uma tira de EVA e enrole-a em volta de si mesma,
colando com cola quente ao fim.
Fixe as patinhas na parte de baixo com o auxílio da cola quente. Está pronto um lindo cofrinho para
as crianças.
BISCUIT
Materiais:
Para fazer a modelagem, você pode usar massa de biscuit pronta. Em lojas de artesanato
encontramos, em diversas cores, a massa de biscuit pronta para uso. Caso queira fazer a massa:
Massa de biscuit
Ingredientes:
02 xícaras (chá) de amido de milho;
02 xícaras (chá) de cola branca própria para biscuit;
01 colher (sopa) de caldo de limão, vinagre ou formol;
02 colheres (sopa) de vaselina líquida;
01 colher (sopa) de creme hidratante sem silicone.
Modo de Fazer
A massa do biscuit pode ser feita no micro-ondas.
Misture todos os ingredientes numa tigela de vidro. Em seguida, leve a massa para
cozinhar no micro-ondas por 3 minutos, mexa a cada um minuto. Retire e levante a massa com uma
colher para ver se desprende do fundo da tigela, caso isso aconteça a massa estará no ponto.
Logo depois, retire a massa para sovar. Passe creme nas mãos e numa superfície lisa (folha
de EVA, pia, tábua, etc.) para sovar a massa, preferencialmente morna, evitando queimaduras.
Depois armazene a massa em saco plástico ou papel filme.
Para tingir a massa você pode usar tinta acrílica (ou guache). Separe pedaços da massa,
coloque um pouco de tinta na ponta do dedo e sove a massa até colorir. Ou pinte o objeto modelado
depois de pronto.
Se não tiver micro-ondas, use o fogão.
Tenha em mãos massa de biscuit nas cores: branca, amarela, verde, vermelha, azul, preta e
pele.
O palhacinho deverá ser modelado no tamanho que desejar, lembre-se apenas de manter as
proporções das partes, para que ele não fique esquisito.
Prepare as tintas e as ferramentas para fazer o palhacinho de biscuit.
Tenha também uma bolinha de isopor para a cabeça.
Com a massa azul modele um formato de coxinha. Ela será o copo. Reserve.
Com a massa branca faça quatro
rolinhos que serão os braços e as pernas. Em
dois deles modele pulsos e faça furos em um
dos lados usando a esteca (ou palito plástico
de pirulito). Neles encaixaremos as mãos.
Do mesmo modo com pedaços de palitos de dentes e cola branca, uma as pernas ao corpo.
Observe a sequência para fazer os sapatos: primeiro faça uma bolinha e depois com o dedo
indicador marque no meio para dar o formato de sapato de palhaço. Faça dois sapatos, é claro.
Cole os sapatos nas pontas das pernas usando cola branca. Faça uma pequena pressão para
que fixe bem.
Coloque os braços nas posições certas usando pedacinhos de palitos de dentes para fixar no
corpo. Aplique cola também na base do braço.
Para as mãos faça duas bolinhas com a massa cor de pele e marque com a estecas (ou
espátula/empurrador de cutícula) para fazer o polegar.
Para os botões faça bolinhas com a massa amarela e use o boleador para marcar o miolo.
Eles serão os botões da roupa do palhacinho. Faça dois deles.
Faça três bolinhas coloridas para a cabeleira. Cole as três juntas e repita, pois, precisamos
de dois jogos.
Cole a cabeleira em cada lado da cabeça. Segure até que a colagem se firme.
Para fazer o chapéu faça uma bolinha de massa preta e achate. Com outra bolinha faça uma
coxinha e também achate as pontas. Cole uma sobre a outra.
Espete uma haste de plástico em formato de espiral no alto do chapéu. Coloque cola na
ponta antes de espetar. A espiral transformará o palhacinho num porta-recados ou num porta-
retratos. Essa haste vocês compram em lojas de artesanato ou de festas para aniversário
.
JORNAL E REVISTA
Pegue uma das partes e coloque o palito em um dos lados e enrole para
cima, como você vê na imagem.
Termine de girar o papel apenas pressionando a área que foi colada. Assim, você obtém um
rolinho de papel bem fino para trançar sua peça.
Retire a vareta e, com ela, repita o processo em uma quantidade grande de outras folhas. Se preferir,
pode criar os canudos apenas a medida que vai precisando deles. Pressione levemente o canudo recém-
criado para a cola atuar e deixe secar durante alguns minutos.
Passe cola no primeiro risco e cole outro canudo azul sobre ele , na vertical.
Cole um canudo vermelho no terceiro risco, por cima novamente, e assim sucessivamente.
Faça com todos os canudos que estão por baixo. Depois vire a peça e
repita o processo do outro lado.
Se preferir que as peças fiquem com uma cor só, faça toda a
trama sem pintar os canudos de jornal e pinte depois de
pronto.
CAIXAS RECICLADAS
Caixa de fósforo
1- 2-
Faz-se cinco blocos, depois e só colar um sobre o outro. E está pronta a linda lembrancinha.
CAIXA DE LEITE
Para as atividades com caixa de leite estas devem estar limpas e secas.
Vaso para flores artificiais
Materiais:
Caixa de leite, 2 folhas EVA .
Primeiro passo: encapar a caixa com o EVA.
Segundo passo: traçar o desenho de vasos na outra folha de EVA, recortar e colar na caixa encapada.
Está pronto, lindo vaso!
“Nenhum ambiente melhor e mais digno que aquele onde a criança se desenvolva trabalhando,
observando o trabalho, enobrecendo-se pelo trabalho e sentindo em si os exemplos do trabalho. ”
(Batuíra in Mais Luz, apud Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza, A Criança Sob um Novo
Prisma, 2. Ed., p 247).
“Há que entender ao desenvolvimento dos jovens e das crianças, levando-os ao trabalho prático,
nos hospitais, nas oficinas, à doação de um pão, à visitas aos enfermos, aos carentes de orientação em
asilos e penitenciarias.
O jovem, principalmente, precisa viver a dor de seus semelhantes, comungar a prova rude das
rudes existências compreendendo pelo próprio coração a Justiça Divina que reabilita o espírito caído
conduzindo-o a experimentações acérrimas, é bem verdade, mas que lhe conferirão forças e nobrezas
ao caráter. ”
“Eduquemos crianças e jovens, levando-os a pratica do amor fraterno, ao lado dos estudos
grandiosos da Doutrina Espírita. ” (Editora Espírita Auta de Souza, A Criança Sob um Novo Prisma, p.
248).
O grau Médio, é formado pelas crianças promovidas dos cursos dos cursos do Núcleo Comum do
Básico. Apresenta duração de 2 anos.
No 1º Médio com duração de 1 ano, o conteúdo a ser estudado no núcleo comum é O Evangelho
Segundo o Espiritismo e no Segundo Médio também com duração de 1 ano é estudado o Mundo
espiritual e suas colônias espirituais.
Na parte diversificada com duração de 2 anos o curso “Conhecer e servir”, que estuda a vida e
obra de vultos do Cristianismo Primitivo e vultos do Espiritismo, intercalado com o estudo das
atividades que são realizadas pelos Institutos da criança, da Caridade, da Divulgação, e do
Esclarecimento e Família, além da Campanha de Fraternidade Auta de Souza. “
(Editora Espírita Auta de Souza, A Criança Sob um Novo Prisma, p.. 173).
“O Curso Conhecer e Servir está dividido em Conhecer e Servir 1 e Conhecer e Servir 2 com a
duração de 1 ano cada totalizando os 2 anos de curso.
As aulas práticas são relacionadas a aula do curso Conhecer e Servir, como mostra tabela a
seguir:
Curso: Conhecer e Servir 1
AULA PRÁTICA
1- Culto no lar
2- Caravana Jesus no lar 2 cultos no lar
Conhecer e Servir 2
AULA PRÁTICA
1- Instituto do Esclarecimento e família Curso de oratória:
2- Curso de Oratória: 1 planejamento de aula
- Palestra: tema - Culto no lar 2 Palestras para os assistidos
3 - Palestra: tema – Prece
1 Programa de TV
7- Programa de TV
8- Eurípedes Barsanulfo 1 jornal mural
9- Anália Franco 1 Visita a uma Escola Espírita
ou entrevista com um (a)
professor (a) ou diretor (a) de
uma Escola Espírita
Obs.: Caso não seja possível,
produzir um jornal com o tema)
No grau Superior, faz o curdo Conhece-se a ti mesmo. Com os objetivos de Conhecer os processos de
formação do Espírito até ascender à perfeição, que somente se dará por meio da reforma íntima.
Entender a evolução das ciências e religião, preparando-se para a vinda do Cristo e posteriormente para
o advento da Doutrina Espírita.
Compreender o Amor Paternal do Criador Divino para todas as criaturas do Universo e a perfeição de
sua obra.
Concluir que somente pelo esforço incessante que alcançaremos a elevação de nossos Espíritos, na
senda evolutiva.
Na parte diversificada a crie o curso que irá realizar durante o ano: Assistindo com Jesus, Divulgando
com Jesus, Esclarecendo com Jesus, Campanha de fraternidade Auta de Souza.
EXERCÍCIOS
1)Destaque os pontos positivos da parte pratica na evangelização das crianças do nível II. E como deve
ser trabalhada?
2) Responda:
a) Como deve ser a parte prática do intermediário?
b) Em quais graus que a parte pratica é anual?
c) Quais as praticas do grau Básico e sua duração?
3) A laborterapia podem desenvolver varias habilidades na criança. Quais são essas habilidades?
4) Cite cinco exemplos de laborterapia, que você realizou com as crianças ou que gostaria de fazer
com elas?
CAPITULO 4
“[...] recursos didáticos são instrumentos complementares que ajudam, sons, imagens e fatos para o campo
da consciência, onde então eles se transmutam em ideias claras e inteligíveis. [...].
Recurso didático é, pois, todo e qualquer recurso utilizado no contexto de um método ou técnica de ensino
visando estimular o aluno e objetivando o aprimoramento do processo ensino-aprendizagem.
A finalidade dos recursos didáticos é a de melhorar a qualidade de transmissão e recepção das mensagens
e tornar os conteúdos ministrados mais facilmente assimiláveis, aprimorando o processo ensino-
aprendizagem.
Tem por objetivos:
Aprimorar o aprendiz da realidade, dando-lhe noções mais exatas dos fenômenos ou fatos em estudo;
Motivar e incentivar os alunos para as atividades de aprendizagem;
Conceituar e ilustrar o que está sendo exposto verbalmente;
Auxiliar na fixação do conteúdo apresentado;
Reduzir o nível de abstração, na apreensão de uma mensagem;
(recursos didáticos: apostila) TRABALHANDO COM A CRIANÇA P. 114
Álbum seriado
“É um recurso visual muito utilizado para apresentar histórias ilustradas, fotografias, textos,
mapas, gráficos, gravuras etc.
Pode ser confeccionado em madeira, Eucatex ou papelão, sendo constituído de um conjunto de
folhas organizadas em sequencia, preso em uma estrutura em forma de prancha. [...]
(recursos didáticos: apostila) TRABALHANDO COM A CRIANÇA P. 120
Utilizamos o que encontramos nas mãos. Usando as gravuras do próprio livro, ampliando-as e colando-
as em um papelão. Cubra as imagens com TNT e no desenrolar da história o evangelizador revelará as
imagens. Trabalhe o suspense e mistério contando uma bela história com esse prático recurso.
Uma ótima dica é o uso do cabide. As imagens são penduradas em varal.
A confecção desta história se prima na folha panamá, bastante resistente por sinal. Seus personagens
são copiados da própria fonte didática e pintados. Como diferencial particular o recurso possui algumas
peças móveis fixados com velcro.
As figuras foram dispostas no formato leque: coloca-se durex largo de um lado e de outro para unir as
partes. E use a criatividade para completar o material: retalhos de EVA, cola colorida....
Essa história montada com recortes de livro de Ensino Religioso, por sinal, são memoráveis para certos
recursos iguais a esse. Simples e criativo, com recortes de cartolina dupla face e um calendário. Pronto!
Recurso feito!
Esse material foi confeccionado com papelão e massa de modelar. Primeiro separe a massinha em
pedaços e vai pressionando com os dedos no papel; não é necessário usar cola. Depois, é importante
cobrir a história com plástico para não ressecar a massinha.
História: "O Caminho Oculto "Massinha de biscuit e caixas redondas de cd´
EXPERIENCIAS CIENTIFICAS
INTRODUÇÃO
3) Agora tire as panelas do fogo, esfriando a cenoura e o ovo. Convide todos a experimentarem
cada um.
4) Converse sobre maneiras de cada um enfrentar seus desafios. Mesmo que, no passado,
tenhamos nos tornados frágeis ou duros, também aí há aprendizado, só que com maior
sofrimento. Nossa alma se nutre da experiência e do conhecimento que adquirimos.
Arco – íris
Material:
Uma folha de papel em branco
Um copo com água
Uma lanterna
Como fazer:
Coloque o papel em frente ao copo com água
Coloque a lanterna ao lado do copo e acenda
O que acontece:
Aparece um arco-íris refletido no papel.
Por que acontece?
Porque o copo d’água faz com a luz da lanterna exatamente o que a nuvem faz com a luz do Sol, ou
seja, separa as cores da luz. A luz que parece não ter cor nenhuma, na verdade é uma mistura de cores
coloridas. Juntas elas dão a luz invisível ou luz branca. Misturadas, a gente não vê cor nenhuma, mais
você faz passar por alguma coisa que separe as cores, por exemplo, um copo d’água, você vai ver as
cores separadas ou um arco-íris.
Aula: áurea – livro dos espíritos I
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Clipe voador
Material:
Tesoura
Papel
Fita adesiva
Barbante
Clipe
Ímã
Como fazer:
Amarre o clipe no barbante.
Prenda o barbante com a fita adesiva na mesa.
Ponha o ímã perto do clipe.
Coloque um papel entre eles.
O que acontece:
O ímã atrai o clipe amarrado no barbante até mesmo quando colocamos um papel entre eles.
Por que acontece?
Por causa do campo magnético que existe em volta do imã. A força do campo magnético do ímã atrai o
clipe mesmo quando colocamos um papel entre eles.
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Levantando peso
Material:
Jarro com água
Bacia de plástico
Sacola de plástico
Pedras
Como fazer:
Coloque as pedras dentro do saco plástico e levante a sacola.
Despeje a água dentro da bacia.
Coloque a sacola com as pedras dentro da bacia e mexa na sacola.
O que acontece:
Você vai sentir a sacola mais leve dentro da água.
Por que acontece?
Por causa da força que a água aplica, empurrando a sacola para cima, e fazendo com que ela fique
mais leve dentro d’água. Essa força que a agua exerce de baixo para cima é chamada de empuxo.
Aula: prece
O saco plástico é o ser humano
As pedras os problemas
A água é a prece
Somos seres humanos num mundo de provas e expiações, os problemas fazem parte da nossa evolução,
para passarmos com resignação pelas dificuldades da vida necessitamos da prece para nos fortalecer.
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Filtro
Material:
Uma garrafa de plástico de dois litros
Algodão
Areia
Pedras pequenas
Tesoura sem ponta
Um copo com água suja
Como fazer:
Corte a garrafa de plástico um pouco acima do meio.
Pegue a parte de cima da garrafa e dentro dela coloque o algodão, depois a areia e, por último, as
pedras.
Coloque a parte de cima da garrafa dentro da parte de baixo, como se fosse um funil.
Jogue a água suja.
O que acontece:
A água fica menos suja.
Por que acontece?
Quando a água passa pelas pedrinhas, pela areia e, por último, pelo algodão, ela é filtrada, fica menos
suja.
Aula: Encarnação
A reencarnação é importante para atingirmos a perfeição, ir lapidando o nosso espirito dos defeitos
morais. Sendo assim nessa experiência vemos a água suja como nosso espirito imperfeito, o filtro como
a reencarnação, ou seja, todas as vezes que reencarnamos estamos sendo purificados.
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CARTILHA
“A cartilha tem por objetivo a retenção da aprendizagem e de seus resultados.” ( Sociedade de
Divulgação Espírita Auta de Souza, Trabalhando com a criança, 2009, p. 68)
“ A cartilha é um excelente recurso de apoio à aprendizagem e à fixação do conteúdo. (...) possibilita
à criança processos de expressão dos seus sentimentos, esquemas mentais, novos conhecimentos
adquiridos,atividades e conhecimentos que propiciem o despertamento do mesmo.
A utilização da cartilha não invalida as outras formas de trabalho com a criança, por exemplo artes
plásticas, a modelagem, o lúdico, os jogos, a recreação e outros.” (Monique Deheinzelin, Professor da
pré- escola, 2. Ed. p. 126-128, 130 apud Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza, Deixai vir
a mim as criancinhas, 2006, p.147)
“A cartilha é individual. Ou seja, cada criança deverá ter a sua, formando-se assim hábitos de
conservação e valorização do material.
Serão trabalhadas duas modalidades de cartilhas do nível I: de sala de aula e de casa.
A de sala será utilizada e permanecerá na sala com o nome da criança registrado, para que, ao final
do ano, a criança a leve para a casa.
A do lar é um trabalho complementar que será realizado no lar da criança (...) Consiste em uma
cartilha com conteúdo e atividades correspondentes a cada aula. Cada criança deverá levar para casa
toda semana e trazê-la na semana seguinte.” (Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza,
Deixai vir a mim as criancinhas, 2006, p.149-150)
“ Para desenvolver esta atividade, prepare com antecedência todo o material indicado e mesmo que a
técnica exija condições motoras que a criança ainda não possua, não desanime. Aproveite para
desenvolver essas habilidades aos poucos, confiando na criança e valorizando o que ela é capaz de
fazer.” ( Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza, Deixai vir a mim as criancinhas, 2006,
p.24)
PAINEL – MURAL
“É um recurso visual muito utilizado para evidenciar um fato ou fenômeno, podendo ser elaborado
em um quadro confeccionado em madeira Eucatex, isopor, cortiça ou papelão e que deve ser
pendurado em uma parede ou apoiado em um tripé.
Dar palavras e pedir que ordenem por números formando a frase: AS TRÊS REVELAÇÕES.
Esse é o tema das próximas 3 aulas. As 3 revelações foram a base da origem do Espiritismo, nossa
doutrina.
Em um painel, dividir em 3 partes, em uma colocar uma balança (justiça), na segunda
( coração) , e na terceira ( livro).
Contar a história de Moisés, mostrando figuras coladas na parede forrada com TNT. Fazer com que as
crianças andem e participem da história.
Outro painel com a história de Jesus.
Os paines usados em histórias podem ser confeccionados com E.V.A., desenhados em T.N.T com gis
de cera ou simplesmente como cenários para diversas histórias.
Feito em feutro. Usado para contação de várias histórias.
Historia: A festa no céu. Feito em E.V.A. Com bichinhos soltos para ir pregando com as
crianças no decorrer da história.
“É um recurso largamente empregado tendo em vista a qualidade das apresentações que – por serem
fotografias – registram fielmente o objeto projetado, dando mais realidade à informação.” (Trabalhando
com a criança. P.121)
Conteúdo: destaque os pontos mais importantes, não insira textos longos, planeje a forma que será
disposto nos slides. Divida o conteúdo em introdução, desenvolvimento e conclusão. Uma vez
definidos e resumidos é possível saber de antemão quantos slides a apresentação conterá. Cabe então
verificar o tempo aproximado de exposição do conteúdo de cada resumo e compatibilizá-lo com o
tempo total que a apresentação deverá possuir conforme o planejamento da aula.
Lembre – se os slides são apenas recursos didáticos por isso o instrutor deve ir muito além da leitura,
destacando, sintetizando, induzindo, frisando, expandindo, gerando valores e reflexões entre outros.
O resumo do conteúdo pode estar disposto em diversas formas: tópicos, quadros, tabelas, organogramas
e diagramas.
Exemplos:
Tópicos
Jesus
Jesus o Governador do Planeta Terra.
O nascimento de Jesus.
A infância de Jesus.
O menino Jesus é a caridade.
Os ensinamentos de Jesus.
Jesus, o mestre.
Tabelas
JESUS
Governador do Planeta Terra “Jesus foi o Divino Escultor: “Operou a Escultura geológica do orbe
terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o seu
coração haveria de expandir – se em amor, claridade e justiça.”(1)
Nascimento Carpinteiro José e Mãe Maria “[...] da parte de Deus, nosso pai
Celestial, a fim de santificar os
homens e iluminar os caminhos
do mundo.” (2)
Infância “Entretanto, o maior embaixador “Jesus, estando fora a vossa
do Céu para a Terra foi Humanidade, não teve uma
igualmente criança.” (2) infância semelhante à vossa, por
isso que seu corpo, não sendo
mais do que um perispírito quase
material, com a aparência
humana [...].” (3)
Caridade “[...] carinho fraterno que dispensava a todas as criaturas. [...]” (4)
Os ensinamentos “Disse Jesus: Amai o vosso “Jesus Mestre, e como tal veio
próximo como a vós mesmos.” ao mundo salvar a Humanidade,
promovendo a educação do
Espírito do homem.” (5)
O mestre Jesus é o nosso guia e modelo, por isso devemos seguir seus passos.
Organogramas
Quadros
Diagramas
EXPOSIÇÃO ORAL
Temos como ferramenta de trabalho a exposição oral. E tem como objetivo informar a um
público a respeito de um determinado tema. É um instrumento de transmissão de conteúdos tanto para
quem a prepara, quanto para os ouvintes, porque permite ao expositor e ao interlocutor aprenderem
sobre vários assuntos.
Também conhecida como seminário, é um instrumento importante e necessário para
desenvolver habilidades de leitura, escrita e produção de fala em contextos formais, contribuindo para
exploração de fontes diversificadas, tendo como consequência a seleção de informações para apoio do
tema a ser exposto.
A exposição oral pode acontecer em forma de palestra, conferência e outros modos. De acordo
com Dolz e Schneuwly (2004), é “um gênero textual público”, no qual um expositor-especialista, de
maneira estruturada, dirigiu-se a um auditório para lhe transmitir informações, descrever-lhe ou lhe
explicar alguma coisa.
Como característica geral do gênero do discurso, é uma ação específica da comunicação, onde
o diálogo se realiza entre o locutor e interlocutor
O gênero exposição oral se estrutura nas seguintes fases: abertura, introdução ao tema,
apresentação do plano, desenvolvimento e encadeamento dos temas, recapitulação e síntese, conclusão
e encerramento, cada uma dessas fases possuem marcas textuais de identificação e diferenciação que
compreendem marcadores de estruturação, organizadores temporais e tempos verbais.
Essas exposições podem ser amparadas por recursos materiais diversos: retroprojetor, data-
show, músicas, fotografias, dança ou qualquer outro meio que leve a audiência a compreender o tema
proposto.
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
“A resposta evocada por um comunicado torna-se, por seu turno, estímulo e comunicação por
si mesma. Desta maneira uma série de comunicações, cada qual pode ser, ao mesmo tempo, resposta e
estímulo.” (Steinberg in Meio de comunicação em massa, p. 41 apud Sociedade de Divulgação Espírita
Auta de Souza, Falar é fácil? Curso de exposição oral – teoria e prática, 1 ed., p. 24, 2003)
A IMPORTANCIA DA EXPRESSÃO ORAL NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
“Comunicar idéias é uma atividade que está acontecendo constantemente de maneira dinâmica
no dia-a-dia. [...] A comunicação oral é sempre dependente de uma linguagem adequada e significativa
que facilite a compreensão entre as pessoas.” (Albertina Silva Froldi e Helen Froldi O’Neal in
Comunicação verbal: um guia prático para você falar em público, p. 15 apud Sociedade de Divulgação
Espírita Auta de Souza, Falar é fácil? Curso de exposição oral – teoria e prática, 1 ed., pp. 24-25,
2003)
IMPORTÂNCIA DA PALAVRA
“A palavra, assim como as outras faculdades humanas, graças ao nosso livre arbítrio, pode ser
utilizada para vários fins. Assim, é muito natural entre nós a convivência das altas expressões verbais
com os mais íntimos padrões de conversação. ” (Federação Espírita Brasileira in Subsídios para a
organização de um curso de expositores da Doutrina Espírita, pp. 19-20 apud Sociedade de Divulgação
Espírita Auta de Souza, Falar é fácil? Curso de exposição oral – teoria e prática, 1 ed., p 26, 2003)
PSICODRAMA
O psicodrama foi criado por Jacob Levy Moreno, psiquiatra romeno que nasceu em 1898, viveu e
trabalhou em Viena até 1925, emigrou para os Estados Unidos, onde desenvolveu suas teorias e veio a
falecer em 1974.
Originou-se de experiências de teatro de Moreno, que, além de médico, trabalhava com oTeatro
da Espontaneidade, bem diferentedo teatro convencional, criou um tipo de representação criativa dos
atores...
A partir de um caso ocorrido nesse teatro e que ficou conhecido como "O caso Bárbara", Moreno
percebeu o potencial terapêutico do teatro e elaborou sua teoria de psicodrama, como ato terapêutico.
Os expectadores também comentavam com Moreno o quanto aquelas cenas os tocavam e
ajudavam a refletir e a mudar.
Vale ressaltar que o psicodrama é apenas uma parte da teoria moreniana, que na sua totalidade
chama-se socionomia.
Na prática, o psicodrama baseia-se no tripé: contextos, instrumentos e etapas.
Os contextos são 1 - o social; 2 -o contexto grupal; 3 - o contexto dramático, constituído pela
realidade dramática.
Os instrumentos são 1 - cenário, que é o espaço; 2 - o protagonista, que é a pessoa que emerge;
3 - diretor; 4 - ego-auxiliar, que é quem interage na cena com o protagonista; 5 - público, que é o
conjunto dos demais participantes do grupo.
As etapas 1 - o aquecimento; 2 - a dramatização, que é a representação da cena;
3 - o compartilhar, que é o momento em que cada participante do grupo comenta como foi tocado
pelas cenas vividas na dramatização.
A teoria moreniana não tem nem adota uma psicopatologia, não estabelece um diagnóstico do
cliente.
Moreno percebia o indivíduo como parte integrante do Universo, propondo-lhe uma análise
existencial e fenomenológica da sua existência, sem estabelecer limites entre a vida e a morte, entre o
eu e os papéis ou entre a fantasia e a realidade.
PSICODRAMA PEDAGÓGICO
O psicodrama pedagógico consiste numa proposta que utiliza os fundamentos com o objetivo de
melhorar a aprendizagem ea qualidade de ensino; obter maior compreensão de um tema já adquirido
mediante métodos tradicionais; fixação de conhecimentos novos e ao treinamento da espontaneidade
etc.
“Quando criamos o termo Psicodrama Pedagógico não foi [...] somente uma diferença [...], mas
procurando identificar, através do pedagógico, [...] o campo de ação do educador. ” (Maria Alicia
Romaña, Psicodrama Pedagógico, 2ed., p.14)
“As técnicas básicas do psicodrama, como a inversão e o solilóquio, podem ser adaptadas sem
maiores problemas às metodologias escolares comuns.
No inicio em geral os alunos reagem com surpresa, mas aos poucos começam a sentir-se à
vontade. [...].
[...]
Os papeis fixos e estáticos dentro do grupo começam a diluir-se. Pouco a pouco cada um [...] vão
tomando consciência de sua situação no grupo. ” (Maria Alicia Romaña. Psicodrama Pedagógico, 2ed.,
p. 26)
“[...] sua utilização deve ser periódica, mas não constante.
[...]
[...] podem ser utilizadas no ensino 1º e 2º graus, e mesmo na pré-escola [...]. ” (Maria Alicia
Romaña, Psicodrama Pedagógico, 2ed., p.27)
“[...] O treinamento de papeis permite adquirir maior habilidade no manejo de situações
concretas, [...] problemas de disciplina, [...]etc.” (Maria Alicia Romaña, Psicodrama Pedagógico, 2ed.,
p. 49)
“Também desejamos esclarecer que, em absoluto, não propomos a metodologia psicodramática
como fórmula exclusiva, [...]. O que propomos é a utilização dessa metodologia combinada com as
outras formulas renovadas, [...]” (Maria Alicia Romaña, Do Psicodrama Pedagógico à Pedagogia do
Drama, 1996, p.51)
“[...] Ele não vai ajudar o aluno a descobrir o conhecimento, mas sim [...] que o aluno encontre o
caminho que o aproximará do conhecimento. [...].
[...]. O que se modifica é a forma pela qual o aluno o compreende, o apreende, o integra [...]. ”
(Maria Alicia Romaña, Do Psicodrama Pedagógico à Pedagogia do Drama, 1996, p.52)
DRAMATIZAÇÃO
“A Dramatização é um processo que tem uma importância muito grande sob o ponto de vista
educativo; ajuda no campo da aquisição dos conhecimentos. Dramatizar é tornar dramático, dar forma
ou o interesse do drama; dramatização é uma arte para as crianças, é uma experiência na qual a
crianças, é uma experiência na qual a criança é orientada para expressar-se espontaneamente,
improvisado cenas e aspectos da vida”. (Britto e Manatta, Didatica especial, p. 30 apud Sociedade de
Divulgação Espírita Auta de Souza, Deixai vir a mim as criancinhas, 2006, p.183)
“Cristo lançou mão também do método da dramatização ao ensinar o povo, e o empregou tanto de
modo formal como informal .
A dramatização traz consigo a ideia da reconstituição duma cena.e reprodução, dum acontecimento
histórico ou a representação de uma atividade ou fato de nossos dias. Num ambiente apropriando,
numa situação histórica ou vivida de nossos dias. A dramatização, portanto, é primeiramente uma
atividade de imitação ou de reprodução. [...]
Este método é de grande valor não só para aqueles que tomam parte na dramatização, como também
para os demais membros da classe. Os que vão representar devem estudar cuidadosamente suas partes
e sentir bem o papel ou a pessoa que vão apresentar. Devem entrar em ação: o pensamento, a
imaginação, o sentimento e a vontade." (Price, A pedagogia de Jesus: o Mestre por excelência, 5. Ed.,
p. 120-121 apud Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza, Deixai vir a mim as criancinhas,
2006, p.184)
O TEATRO
“O valor do teatro é imenso, tanto para quem interpreta como para quem assiste. Quem interpreta
vivencia personagens, situações, emoções que transmitirá aos que assistem e que passam a vibrar na
mesma sintonia, de tal forma que aquele que assiste também interage com a peça, mesmo que esteja
inconsciente disso.” (Walter Oliveira Alves, O teatro na educação do espírito. Araras, SP.2ª Ed,
2002. P. 27)
“O teatro leva a criança a vivenciar certas situações e emoções. Enquanto vivencia, a criança trabalha
com sua própria energia íntima, colocando-se no lugar do personagem.[...]
Portanto, devemos escolher os enredos e os personagens com cuidado. Destacar valores morais, mais
de forma natural. Cenas reais e praticas com mensagens de amor, caridade, humildade.
O teatro de fantoche [...] é uma ótima oportunidade para a criança se desinibir.” (Walter Oliveira
Alves, Praticas Pedagógicas na evangelização, p. 43. Apud Sociedade de Divulgação Espírita Auta de
Souza, Trabalhando com a criança, 2009, p. 126)
“As obras realmente belas e fortes tornaram-se raras entre os modernos, quer nas letras, quer até
mesmo no teatro. Esse poderia ser um poderoso meio de educação intelectual e moral, pela elevação
dos pensamentos, dos sentimentos, pelos nobres exemplos colocados sob os olhos do público. [...] É
preciso devolver ao teatro sua dignidade, reconstituir o ideal da cena aviltado por autores
incompetentes e corrompidos.” (Léon Denis, O Espiritismo na arte, 2. Ed., p. 65-66 apud Sociedade
de Divulgação Espírita Auta de Souza, Trabalhando com a criança, 2009, p. 156)
EXERCÍCIOS
1) Quando o recurso didático pode ser utilizado como técnica de ensino para estimular o aluno?
2) Quais os objetivos que podemos alcançar quando se usa o recurso didático para trabalhar um
determinado conteúdo?
3) Escolha um dos recursos apresentado no capítulo e confeccione em grupo para contar uma
história sobre Deus. Agora apresente para sua turma.
4) Reflita:
“[...] recursos didáticos são instrumentos complementares que ajudam, sons, imagens e fatos para o
campo da consciência, onde então eles se transmutam em ideias claras e inteligíveis. [...].”Como você
tem utilizado o recurso didático em suas aulas de evangelização?
CURSOS DO NÍVEL II
Inicia-se a partir desse capitulo a primeira aula prática de muita que os evangelizadores terão nesse
curso. Com o objetivo de aprimorarem suas aptidões didáticas, desenvolvendo trabalhos manuais na
produção de recursos didáticos, apropriados a cada aula e a cada grau do nível II.
Cumpre que a cada aula, os evangelizadores aprimorem suas habilidades colocando em pratica o que
aprenderam na teoria e principalmente levando para sua pratica semanal as experiências e recursos aqui
aprendidos, enriquecendo e complementando suas aulas melhorando a qualidade de transmissão e
recepção das mensagens e tornando os conteúdos ministrados mais facilmente assimiláveis,
aprimorando o processo ensino-aprendizagem.
Capitulo 5
1ª PRÁTICA:
Confecção de recurso para aula do núcleo comum
“Amar a Deus” do grau intermediário.
No período de 6 a 7 anos de idade a criança se prepara para completar o seu processo reencarnatório.
“sete anos de vida! Essa é a idade em que o mundo espiritual, responsável pelos processos da nossa
reencarnação, apertam os laços ajustando a alma no veículo de carne. Começamos a ser o que somos,
na realidade. (...) Já compreendemos os sinais das leis de Deus, que nos falam pela consciência”.
(Scheilla, Chão de rosas, 1.ed., p. 43-45) A criança sob um novo prisma, 2.ed., p. 216
Deus é o tema estudado pela criança, no núcleo comum do Intermediário sob a luz da doutrina Espírita.
A criança é estimulada a entender a Deus como Pai amoroso, Criador dos homens e de todo o
Universo, reconhecendo a sua presença em nossas vidas.
Recomendação
Os evangelizadores irão confeccionar os recursos necessários para a aula anexada;
Ao instrutor caberá as providencias com materiais, xerox e o que mais se fizer necessário para
que a atividade ocorra;
Organização da turma em grupos para que cada grupo desenvolva os recursos direcionados
para uma etapa do plano de aula.
Roteiro da aula
1. Leitura do texto...
2. Prece;
3. Formação dos grupos e divisão dos trabalhos pelas etapas do plano de aula;
4. Confecção do material;
5. Apresentação do material para demais colegas do grupo.
DEUS E NÓS
Somente Deus é a Vida em si.
Entretanto, você pode auxiliar alguém a encontrar o contentamento de viver.
PLANO DE AULA
Tema: Deus – Causa primeira Instrutores:
Objetivo: Compreender Deus como Data:
causa primeira de tudo que existe. Tempo: 45 min.
Curso: Intermediario – núcleo
comum – Amar a Deus.
Objetivos específicos Tempo Atividades / Procedimentos Recursos e
providências
- Plantas;
Proporcionar a Recepcionar as crianças com a sala ou um - painel em
criança o contato cantinho cheio de plantas e flores. Deixar que TNT;
com as obras de toquem, cheirem, sintam a vibração da - figuras para o
Deus; natureza. painel;
Compreender que - Video ou
em tudo existe Incentivo: música, Ele tudo
vida; Jogo de adivinhação "O quê é o quê é". De fez de Clésio
Compreender que acordo com as respostas iremos montando um Tapety;
só Deus cria a painel no TNT . O evangelizador fará, - cartaz com a
vida, que nós previamente, desenhos e os fixará no quadro letra da musica;
também fomos com durex, até a paisagem ficar pronta. - giz de cera;
criados por Ele; - livro das
Despertar o 1 - Todo mundo gosta, pode ser morna, crianças;
sentimento de quente, fria ou bem gelada, ninguém vive sem
amor e proteção ela. Pode estar no rio, no copo, torneira ou
pelas criações de geladeira? O quê é o quê é? ÁGUA.
Deus (plantas,
animais, as 2 - Sou enorme, irradio muita luz. Não
pessoas e tudo preciso de água. Não tenho pernas, mas ando
que existe). por todos os lados. Gosto da cor amarela e às
vezes laranja. Só apareço de dia, à noite me
escondo. O quê é o quê é? SOL.
Desenvolvimento:
Perguntar aos evangelizandos se eles
gostaram, e se poderíamos acrescentar mais
alguma coisa. Ver se as crianças percebem
que poderemos acrescentar as nuvens, para
ficar mais bonita.
Quem gosta de brincar na água, tomar sol,
banho de chuva, ouvir o canto dos
passarinhos, deitar na grama, comer mel,
pescar, quem tem aquário em casa, quem já
percebeu como as borboletas são bonitas e
coloridas.
Questionar as crianças:
Se eles acham possível viver sem
alguma dessas coisas.
Se precisamos pagar para ter tudo
isso.
Quem nos deu esses presentes e por
quê?
Clésio Tapety
Capitulo 6
2ª PRATICA:
Confecção de recurso para aula da parte diversificada
“Ensinos de Jesus” do grau intermediário.
625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?
“Jesus.”
Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra.
Deus nolo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei
do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o
animava.
(Allan Kardec, O livro dos espíritos, 86.ed., perg.625)
“(...) a infância é propicia ao desenvolvimento dos sentimentos superiores. Ao sentir as vibrações
superiores à sua volta, ao observar o exemplos edificantes e ao adotar como modelo um personagem
justo e bom, a criança tenderá agir como ele age, o que equivale dizer: vibrar no mesmo teor vibratório
superior.
O sentimento superior, aliado ao conhecimento espiritual que a Doutrina Espírita oferece, formará o
alicerce sólido para o espírito que está ‘construindo o próprio futuro santificante’”.
(Walter Oliveira Alves, A educação do espírito, 2.ed., p. 178-179) A criança sob um novo prisma,
2.ed., p. 217
Recomendação
Os evangelizadores irão confeccionar os recursos necessários para a aula anexada;
Ao instrutor caberá as providencias com materiais, xerox e o que mais se fizer necessário para
que a atividade ocorra;
Organização da turma em grupos para que cada grupo desenvolva os recursos direcionados
para uma etapa do plano de aula.
Roteiro da aula
6. Leitura do texto...
7. Prece;
8. Formação dos grupos e divisão dos trabalhos pelas etapas do plano de aula;
9. Confecção do material;
10. Apresentação do material para demais colegas do grupo.
O Divino Servidor
Quando Jesus nasceu, uma estrela mais brilhante que as outras luzia, a pleno céu, indicando a
manjedoura.
A princípio, pouca gente lhe conhecia a missão sublime.
Em verdade, porém, assumindo a forma duma criança, vinha Ele, da parte de Deus, nosso Pai Celestial,
a fim de santificar os homens e iluminar oscaminhos do mundo.
O Supremo Senhor que no-lo enviou é o Dono de Todas as Coisas.
Milhões de mundos estão governados por suas mãos. Seu poder tudo abrange, desde o Sol distante, até
o verme que se arrasta sob nossos pés; e Jesus, emissário dEle na Terra, modificou o mundo inteiro.
Ensinando e amando, aproximou as criaturas entre si, espalhou as sementes da compaixão fraternal,
dando ensejo à fundação de hospitais e escolas, templos e instituições, consagrados à elevação da
Humanidade. Influenciou, com seus exemplos e lições, nos grandes impérios, obrigando príncipes e
administradores, egoístas e maus, a modificarem programas de governo. Depois de sua vinda, as
prisões infernais, a escravidão do homem pelo homem, a sentença de morte indiscriminada a quantos
não pensassem de acordo com os mais poderosos, deram lugar à bondade salvadora, ao respeito pela
dignidade humana e pela redenção da vida, pouco a pouco.
Além dessas gigantescas obras, nos domínios da experiência material, Jesus, convertendo-se em Mestre
Divino das almas, fêz ainda muito mais.
Provou ao homem a possibilidade de construir o Reino da Paz, dentro do próprio coração, abrindo a
estrada celeste à felicidade de cada um de nós.
Entretanto, o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Viveu num lar humilde e pobre, tanto quanto ocorre a milhões de meninos, mas não passou a infância
despreocupadamente. Possuiu companheiros carinhosos e brincou junto deles. No entanto, era visto
diariamente a trabalhar numa carpintaria modesta. Vivia com disciplina. Tinha deveres para com o
serrote, o martelo e os livros.
Por representar o Supremo Poder, na Terra, não se movia à vontade, sem ocupações definidas. Nunca
se sentiu superior aos pequenos que o cercavam e jamais se dedicou à humilhação dos semelhantes.
Eis porque o jovem mantido à solta, sem obrigações de servir, atender e respeitar, permanece em
grande perigo.
Filho de pais ricos ou pobres, o menino desocupado é invariàvelmente um vagabundo. E o vagabundo
aspira ao titulo de malfeitor, em todas as circunstâncias - Ainda que não possua orientadores
esclarecidos no ambiente em que respira, o jovem deve procurar o trabalho edificante, em que possa ser
útil ao bem geral, pois se o próprio Jesus, que não precisava de qualquer amparo humano, exemplificou
o serviço ao próximo, desde os anos mais
tenros, que não devemos fazer a fim de aproveitar o tempo que nos é oncedido na Terra?
(NEIO LUCIO, Alvorada cristã. Ed. FEB)
PLANO DE AULA
Tema: Ensinos de Jesus – A ovelha Instrutores:
perdida. Data:
Objetivo: Reconhecer que Jesus é Tempo: 45 min.
compassivo e amoroso, e quer o
melhor para nós.
Curso: Intermediário – parte
diversificada
Objetivos específicos Tempo Atividades / Procedimentos Recursos e
providências
INCENTIVO: Entregar para cada criança um Cartaz com o
Compreender que cartão com a figura e o nome de um animal, tema da aula.
Jesus está sempre orientar para que não conte para ninguém. Após
perto de nós para identificar o animal casa criança deverá imitar Ovelhinhas em
nos proteger, apesar seu animal, e juntar aos colegas que estejam E.V.A. com
de nossa rebeldia; fazendo o mesmo som que você, ou seja, vão escritas atrás.
Confiar nas formar grupos de acordo com o animal que tenha
orientações de Jesus, pegado. Figura de Jesus
seguindo seus O evangelizador deve imitar o lobo. E deixar a
ensinamentos; criança que esta com a figura da ovelha por
Compreender o que ultima.
Lei de causa e efeito e Questionar: Como se sentem tendo alguns
como esta relacionada amigos por perto?
com o livre arbítrio; Perguntar para a criança que ficou com a ovelha
como ela se sente por estar sozinha e escutando o
lobo?
DESENVOLVIMENTO:
Apresentar o tema da aula em cartaz no quadro.
Contar a parábola. E explicar.
Capitulo 7
3ª PRATICA:
Confecção de recurso para aula do núcleo comum
“Livro dos Espiritos I” do grau Básico.
Recomendação
Os evangelizadores irão confeccionar os recursos necessários para a aula anexada;
Ao instrutor caberá as providencias com materiais, xerox e o que mais se fizer necessário para
que a atividade ocorra;
Organização da turma em grupos para que cada grupo desenvolva os recursos direcionados
para uma etapa do plano de aula.
Roteiro da aula
11. Leitura do texto...
12. Prece;
13. Formação dos grupos e divisão dos trabalhos pelas etapas do plano de aula;
14. Confecção do material;
15. Apresentação do material para demais colegas do grupo.
TEXTO FALTANDO
PLANO DE AULA
Tema: Elementos Gerais do Instrutores:
Universo - Conhecimento Data:
do princípio das coisas até Tempo: 45 min.
Espaço universal
Objetivo:
Diferenciar seres orgânicos e
seres inorgânicos. Entender
que o fluido vital é variável.
Curso: Básico – Núcleo
Comum - Livro dos Espíritos
I
Objetivos Tempo Atividades / Procedimentos Recursos e
específicos providências
4ª PRATICA:
Confecção de recurso para aula da parte diversificada
“Não Matarás” do grau Básico.
Recomendação
Os evangelizadores irão confeccionar os recursos necessários para a aula anexada;
Ao instrutor caberá as providencias com materiais, xerox e o que mais se fizer necessário para
que a atividade ocorra;
Organização da turma em grupos para que cada grupo desenvolva os recursos direcionados
para uma etapa do plano de aula.
Roteiro da aula
16. Leitura do texto...
17. Prece;
18. Formação dos grupos e divisão dos trabalhos pelas etapas do plano de aula;
19. Confecção do material;
20. Apresentação do material para demais colegas do grupo.
Capitulo 9
5ª PRATICA:
Confecção de recurso para aula do núcleo comum
“O evangelho segundo o Espiritismo” do grau Médio – Bem aventurados os aflitos.
Recomendação
Os evangelizadores irão confeccionar os recursos necessários para a aula anexada;
Ao instrutor caberá as providencias com materiais, xerox e o que mais se fizer necessário para
que a atividade ocorra;
Organização da turma em grupos para que cada grupo desenvolva os recursos direcionados
para uma etapa do plano de aula.
Roteiro da aula
21. Leitura do texto...
22. Prece;
23. Formação dos grupos e divisão dos trabalhos pelas etapas do plano de aula;
24. Confecção do material;
25. Apresentação do material para demais colegas do grupo.
OS INFORTÚNIOS OCULTOS
Capítulo XIII, Não saiba a vossa mão esquerda o que dê A vossa mão direita – E.S.E.
Capitulo 10
6ª PRATICA:
Confecção de recurso para aula da parte diversificada
“Conhecer e Servir” do grau Médio – Caravana Jesus no Lar.
Recomendação
Os evangelizadores irão confeccionar os recursos necessários para a aula anexada;
Ao instrutor caberá as providencias com materiais, xerox e o que mais se fizer necessário para
que a atividade ocorra;
Organização da turma em grupos para que cada grupo desenvolva os recursos direcionados
para uma etapa do plano de aula.
Roteiro da aula
26. Leitura do texto...
27. Prece;
28. Formação dos grupos e divisão dos trabalhos pelas etapas do plano de aula;
29. Confecção do material;
30. Apresentação do material para demais colegas do grupo.
7ª PRATICA:
Confecção de recurso para aula do núcleo comum
“Conhece-te a ti mesmo” do grau Superior.
Recomendação
Os evangelizadores irão confeccionar os recursos necessários para a aula anexada;
Ao instrutor caberá as providencias com materiais, xerox e o que mais se fizer necessário para
que a atividade ocorra;
Organização da turma em grupos para que cada grupo desenvolva os recursos direcionados
para uma etapa do plano de aula.
Roteiro da aula
31. Leitura do texto...
32. Prece;
33. Formação dos grupos e divisão dos trabalhos pelas etapas do plano de aula;
34. Confecção do material;
35. Apresentação do material para demais colegas do grupo.
Texto
PLANO DE AULA
Tema: Instrutores:
Objetivo: Data:
Curso: CURSO: Conhece-te a Tempo: 45 min.
ti mesmo (Universo e Vida)
AULA: cap.II - Ante a
grandeza da vida
Objetivos Tempo Atividades / Procedimentos Recursos e
específicos providências
- Identificar como -
surgiu a vida na Incentivo: - Música: Computador
Terra. Estrelas da noite e datashow
São quais vagalumes,
- Reconhecer a ação Cirandas de luz, - Música
das inteligências São muitas moradas na casa do Pai Nos disse escrita no
superiores, sob o Jesus (bis) quadro
comando de Jesus.
- Apresentar as duas palavras desordenadas para - Palavras
- Perceber o que a turma descubra: ORGUL HO e Orgulho e
processo de HUMILDADE. Perguntar o significado de cada Humildade
evolução dos uma.
mundos. - Cartilhas
- Apresentar os slides da aula, mostrando os
- Perceber a aspectos da direção de Jesus, renovação dos - Bolsinha
solidariedade entre mundos, a solidariedade entre Sirius, Capela e de lápis de
os mundos e as Terra, e as reencarnações dos colaboradores de escrever.
Humanidades. Jesus, bem como os seus exemplos de humildade
(já poderiam ter retornado para Sirius, no entanto - Abrir
- Identificar a permaneceram no mundo de provas e expiações, arquivo em
origem dos passando por humilhações, e testemunhos por amor p;point. E
luminosos gênios a Jesus). testar.
espirituais que - Concluir mostrando a necessidade de sermos tb - Estudar a
fizeram parte do mais humildes em nossa jornada terrena. capítulo
progresso do planeta - Aprender a
Terra. - Lerem as cartilhas, de forma coletiva. música e
- Fazer os exercícios de perguntas e respostas. escrever no
- Conhecer as quadro.
grandes civilizações
que povoaram o
planeta em sua fase
de provas e
expiações.
- Conhecer os
colaboradores de
Jesus em sua missão
e o programa
reencarnatório de
alguns deles.
- Reconhecer a
necessidade de
combatermos o
orgulho mediante a
grandeza de Deus e
de Sua Criação
Capitulo 12
8ª PRATICA:
Confecção de recurso para aula da parte diversificada
“Assistindo com jesus” do grau Superior.
Recomendação
Os evangelizadores irão confeccionar os recursos necessários para a aula anexada;
Ao instrutor caberá as providencias com materiais, xerox e o que mais se fizer necessário para
que a atividade ocorra;
Organização da turma em grupos para que cada grupo desenvolva os recursos direcionados
para uma etapa do plano de aula.
Roteiro da aula
36. Leitura do texto...
37. Prece;
38. Formação dos grupos e divisão dos trabalhos pelas etapas do plano de aula;
39. Confecção do material;
40. Apresentação do material para demais colegas do grupo.
TEXTO>>>
PLANO DE AULA
Tema: Caravana Francisco de Instrutores:
Assis Data:
Curso superior: Assistindo Tempo: 45 min.
com Jesus
-
CAPITULO - 13
JOGOS PEDAGÓGICO-DOUTRINÁRIOS
“Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, exercita e confere suas habilidades. O brinquedo
estimula a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança. Proporciona aprendizagem, da linguagem,
desenvolvimento do pensamento, da concentração e da atenção.”
“O brinquedo proporciona o apreender fazendo e para ser melhor aproveitado é conveniente que
proporcione atividades dinâmicas e desafiadoras, que exijam participação ativa da criança.”
“Brincando, a criança desenvolve seu senso de companheirismo; jogando com companheiros, aprende a
conviver, ganhando ou perdendo, procurando entender regras e conseguir uma participação
satisfatória.” Bom samaritano Infantil – Na Escola de Evangelização espírita Infantil. Brasília:
Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza, 2015. 1ª Ed. Pag. 166, 167.
“A recreação livre, os jogos dirigidos, a imitação são algumas atividades que poderão ser utilizadas
nessas vivencias.” Comissão de Evangelização Espírita Infantil, Deixai vir a mim as criancinhas, 1.
Ed.,cap.6.2015.
“Aplicar atividades recreativas dirigidas, tais como: jogos, competições, gincanas, onde será observado
o comportamento dos evangelizandos em relação aos colegas e a direção, a obediência às regras,
agressividade, tendências ao isolamento e dificuldade de entrosamento no grupo, etc.” A criança sob
novo prisma: compreendendo a criança de 6 a 11 anos. Sociedade de divulgação Espírita Auta de
Souza. Brasília: 2ª Ed. 2012. Pag. 194.
O brincar não é apenas uma atividade natural. É, sobretudo, uma atividade social e cultural. Desde o
começo, o brinquedo é uma forma de relacionar-se, de estar com, de encontrar o mundo físico e social.
As regras pressupõem relações sociais ou interpessoais.
Verificamos que, ao brincar, a criança constrói conhecimento. E para isto, uma das qualidades mais
importantes do jogo é a confiança que a criança tem, quanto à própria capacidade de encontrar
soluções.
Confiante, pode chegar às suas próprias conclusões de forma autônoma. Podemos observar que brincar
não significa simplesmente recrear-se, isto porque é a forma mais completa que a criança tem de
comunicar-se consigo mesma e com o mundo. Nesse brincar está a verbalização, o pensamento, o
movimento, gerando canais de comunicação.
No brincar, quanto mais papéis a criança representar, mais amplia sua expressividade,
O jogo é a forma que as crianças encontram para representar o contexto em que estão inseridas. Além
disso, o ato de brincar pode incorporar valores morais e culturais em que as atividades lúdicas devem
visar a auto-imagem, a auto-estima, o auto conhecimento, a cooperação, porque estes conduzem à
imaginação, à fantasia, à criatividade, à criticidade e a uma porção de vantagens que ajudam a moldar
suas vidas, como crianças e como adultos. E sem eles a criança não irá desenvolver suficientemente o
processo de suas habilidades.
O modo como ela brinca revela o mundo interior da mesma, proporcionando o aprender fazendo,
entendido aqui por aquelas ações concretas da criança.
Também nestes jogos aparece toda a experiência acumulada da criança. Neles as lideranças são
desenvolvidas, e aí ela aprende a obedecer e respeitar regras e normas. No brincar, ocorre um processo
de troca, partilha, confronto e negociação, gerando momentos de desequilíbrio e equilíbrio, e
propiciando novas conquistas individuais e coletivas.
(...) a ação de brincar é fonte de prazer e ao mesmo tempo, de conhecimento. É través da atividade
lúdica que a criança prepara-se para a vida, assimilando a cultura do meio em que vive, a ele se
integrando, adaptando-se às condições que o mundo lhe oferece e aprendendo a competir, cooperar
com seus semelhantes, e conviver como um ser social.
Janice Vidal Bertoldo - Licenciada em Pedagogia com Habilitação em Educação Infantil, Especialista
em Psicopedagogia.
Maria Andrea de Moura Ruschel - Fonoaudióloga, Especialista em Educação Psicomotora. O Brincar e
a Realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
Modelos de algumas brincadeiras que podem ser usadas dentro das aulas como Incentivos,
desenvolvimento e fixação do conteúdo.
Maneira de jogar:
1- O instrutor espalha as vinte cartelas de figuras sobre a mesa e entrega uma a uma ou mais caru
trio. Debeter uma a umalas de textos para cada um. Estes devem então ler a historia e procurar
as duas figuras que ilustram seu texto. Cada trio formado vale ponto ou ganha balinha. Se a
turma for muito grande, entregar um texto para cada dupla ou trio. Debater uma ou mais
historiais, conforme o tempo disponível.
2- O Instrutor seleciona previamente apenas as figuras que relatam a primeira encarnação de cada
caso e as distribui com os alunos. Pede em seguida que cada um opine sobre qual seria a
próxima encarnação da(s) pessoa(s) envolvidas no caso e deixa que procurem o texto e a figura
correspondente. Pode ser feito em duplas ou grupos, sempre enfatizando a sabedoria divina que
corrige aquele que erra ao invés de castigar.
FOTOS
Material:
Bolinhas plásticas coloridas.
Palavras (virtudes e vícios) impressas para serem coladas nas bolinhas com fita de empacotamento.
2 cestinhos ou baldes com as palavras virtudes e vícios colocas em cada um.
As crianças deverão pegar as bolinhas ler o que está escrito e arremessá-las nos cestos identificando se
são virtudes ou vícios.
Material:
Palitos de picolé;
Imagem impressa e plastificada.
Colam-se os palitos sobre a imagem, bem pertinho um do outro.
Após secarem, corta-se com estilete a imagem, separando os palitos.
Agora é só brincar.
Brincadeira do "Coelhinho sai da toca" adaptada para “reencarnação”
Material: Folha de papel Kraft, cola, tiras de papel, canetinhas, folha de questões e respostas (para o
coordenador).
1) Divida a turma em duas ou três equipes e desenhe, numa folha de papel Kraft, uma escada de dez
degraus para cada uma.
2) Entregue dez tiras de papel para cada equipe escrever suas respostas. As tiras devem ser da mesma
altura dos degraus e largas o suficiente para caberem as palavras.
3) Explique que vamos fazer um jogo. Você dará algumas pistas para descobrir o nome de uma virtude.
Cada equipe terá 20 segundos para dialogar e responder, numa palavra, a que virtude você está se
referindo. Veja abaixo as dez questões e respostas:
QUESTÕES E RESPOSTAS PARA O COORDENADOR
Saber esperar nossa vez e não ficar irritado quando as coisas demoram são mostras desta virtude. Como
se chama? PACIÊNCIA
Ajuda-nos a colocar ideias em ação e faz com que nos sintamos úteis. Tudo - os livros, as casas, a
comida, as invenções - é fruto dele. O que é, o que é? TRABALHO.
Dar a cada um segundo suas obras e seu merecimento faz parte desta virtude. Qual é ela? JUSTIÇA.
Saber agradecer pelo que temos e recebemos todos os dias é o significado desta virtude. Como se
chama? GRATIDÃO.
Feita de palavras e ações, é a virtude que nos pede para cumprir nossos deveres e promessas. Quem a
possui faz sempre o melhor possível. Qual é ela? RESPONSABILIDADE.
Quem ajuda, estende a mão a quem precisa, põe em prática esta virtude. Qual é ela? CARIDADE.
Transparente e sincera, não finge nem inventa de ser o que não é. Quem é? SIMPLICIDADE.
Estabelecer objetivos e levá-los a sério, fazendo o que for necessário para atingi-los, sem desanimar,
fazem parte desta virtude, que é a ... DISCIPLINA.
Aceitar um desafio ou resolver um problema? Quem possui esta virtude não tem medo de enfrentar
dificuldades. O que é, o que é? CORAGEM.
Querer bem e gostar são parte de um sentimento que faz a vida valer a pena, e que se chama... AMOR.
4) As respostas corretas serão coladas na escada, começando de baixo para cima. As respostas erradas
não serão usadas. Vence a equipe que chegar mais alto.
7) Diálogo: Olhando para estas escadas, podemos compreender um pouco como é que os Espíritos
evoluem moralmente. Quanto mais virtudes conquistamos para nosso coração, significa que mais
evoluímos. Mas não basta tê-las, é preciso agir com elas e sempre aprimorá-las...
8) Opção: a equipe que se lembrar das virtudes que faltaram na sua escada e escrever numa folha
separada, ganhará um ponto extra.
Jogo da Conservação (Idade sugerida: 7 a 14 anos), por Cinthia Bersonette e Rita Foelker
Material: Jogo de trilha em tamanho gigante, formado com quadrados ou retângulos de colorset
(Formato: A4, ½ ou ¼ de A4, dependendo do material disponível e do espaço que se tem) com cores
variadas para cada tipo de casa.(*) Ex.:
Casas-placas: Amarelas
- Jogue o plástico no recipiente certo (haveria caixas de cada cor de lixo reciclável) e avance 3 casas.
- Etc.
As casas-placas (amarelas) devem ser lidas em voz alta cada vez que se passar por elas. Quem passar
pela placa sem ler voltará ao início do jogo. Elas trarão dizeres como:
- Proteja a Natureza.
_ Não jogue lixo pela janela do carro, manter saquinho dentro do carro.
- Etc.
As casas do jogo seriam distribuídas pelo chão cada vez de um jeito, de modo que nunca ficasse
igual. Haveria também um dado ou roleta de números que cada aluno usaria para jogar. Cada aluno
escolheria um objeto para ser seu peão, que poderia ser tampa ou embalagem plástica. Como em todo
jogo de trilha, vence quem chegar primeiro ao final.
Depois de jogar, perguntaríamos o que é conservação, porque este jogo se chamava jogo da
conservação, por que ela é importante e o que acontece com as pessoas quando elas desrespeitam esta
lei.
Boas atitudes
Para aprender a fazer boas escolhas, faça uma trilha com TNT e imprima ou escreva as orientações
abaixo, com caneta permanente. Com a ajuda de um dado, jogue com seus amigos.
Nas aulas de Evangelização aprendemos sobre atitudes que auxiliam em nossa evolução espiritual:
Material:
Dado grande com figuras e escrita – mão direita, mão esquerda, pé direito, pé esquerdo, joelho direito,
joelho esquerdo;
Tapete de TNT com as plaquinhas plastificadas pregadas mais ou menos nessa disposição.
Número de participante: dependera do tamanho de seu tapete, geralmente de 2 ou 3.
Como Jogar:
Cada criança joga o dado e com a parte do corpo indicada no dado ela terá que posicionar-se em um
quadradinho com a virtude que nos leva a evolução. E assim as demais crianças do grupo vai jogando o
dado. Ganha o grupo que conseguir indicar mais virtudes sem cair no tapete.
Emoções
(apostila do Encontro Municipal de Evangelizadores - USE Intermunicipal de Santos - 2001)
Objetivos: Sensibilizar e despertar o sentimento de amizade e de amor
Materiais: CD e aparelho de som
Procedimento: Todos em pé, de olhos fechados. Informar que será colocada uma música, e que todos
deverão caminhar aleatoriamente falando a palavra "emoções". Ao tocar em outra pessoa, ambos dão-
se as mãos. Quando estiver com as duas mãos ocupadas parar de falar.
Durante a música, segurando as mãos de seus amigos, deverão "tirar" os bons sentimentos do próprio
coração. Quando a música parar, abrir os olhos e comunicar esse sentimento às pessoas a sua volta, da
maneira que achar melhor - (falando, abraçando, beijando, tocando... ) . Deixe a música tocar até o
final.
Não é necessário comentários ao final. Normalmente as pessoas se abraçam e se emocionam muito.
Jogo das saudações
(30 atividades de Educação Emocional e Intuitiva - volume 2 - Rita Foelker)
Encadeamento de Ideias
Para se favorecer a comprovação do entendimento sobre determinado tema, revisando assuntos já
estudados e ajudar no exercício do raciocínio individual.
A dinâmica pode acontecer enquanto houver um encadeamento de ideias natural e enriquecedor dentro
do tema ou, então, até esgotar o tema previsto.
- sentar-se com o grupo formando duas fileiras face a face;
- Proceder assim:
a) o grupo da fileira da direita fará perguntas para o grupo da fileira da esquerda
b) A dinâmica funcionará com o primeiro participante da fileira da direita fazendo uma pergunta para o
primeiro participante da fileira da esquerda( R<>R)
f) As perguntas e respostas deverão ser rápidas, não havendo intervalo entre uma pergunta-resposta-
pergunta-resposta-pergunta-resposta
g) Não será permitido interromper ou responder enquanto não chegar a vez do participante expressar-
se.
Acaso ou inteligência?
Material:
* Lousa ou quadro branco.
* Caixa ou sacola contendo um quebra-cabeça (não muito difícil) totalmente desmontado.
Como aplicar:
Obs.: Se tiverem mais de 10/11 anos, comece do passo 1. Se forem menores, inicie pelo nº2.
1) Como aquecimento, inicie aplicando o jogo da vida-frase_, utilizando a seguinte frase: Não existe
acaso inteligente. (Ver O Livro dos Espíritos, questão 8)
2) Apresente a caixa com o quebra-cabeça desmontado e pergunte: "Será que se eu sacudí-lo bastante e
jogar no chão, o quebra cabeça poderá cair montado apenas por acaso?"
3) Jogue as peças no chão. Chame alguém que queira experimentar e repita a operação.
4) Agora, convide algumas pessoas que queiram montar o quebra-cabeça. Quando estiver pronto,
pergunte: como conseguiram? De que precisaram? Observação? estratégia, memória? Tudo isto é
inteligência. O acaso não pode agir com inteligência, e é preciso agir com inteligência para montar um
quebra cabeça: esta afirmação está correta?
5) Pergunte mais coisas para as quais a inteligência é necessária.
6) E o Universo, é obra do acaso ou criação de uma inteligência?...
7) Prossiga o diálogo...
Dinâmica da Bola
Material : Garrafas de Refrigerante e uma Bola.
* Pegar seis garrafas de dois litros de refrigerante .
* Encher de água.
* Colocar em cada garrafa etiquetas adesivas com escritas como: Palavrão, Mentiras, Drogas, Egoísmo,
Destruição, etc...
* Colocar as garrafas uma do lado da outra.
E cada criança uma por vez vai tentar derrubar com muita fé (Bola), estas coisas ruins que dificultam
nossa evolução.
Com a orientação do Evangelizador vai explicando a importância da fé, força de vontade, etc...
As crianças adoram e assimilam muito...
Desenhar o percurso em TNT, usar imagem para representar cada palavrinha (para crianças pequenas).
Manter as palavras tampadas. A medida que a criança for andando ela abre, le e decide se quer
continuar neste caminho. Caso não queira, deve voltar e escolher outro caminho até chegar a felicidade
– perfeição.
Descubra a palavra. (vários temas)
Fazem-se dois painéis um com as letras e outro com linhas que devem ser seguidas.
Siga a direção das linhas e copie as letras que estão localizadas nesta mesma direção.
Dominó – História de Paulo de Tarso
Exercícios
Agora forme duplas para a confecção de algum dos jogos doutrinários apresentados.
Esse deverá ser aplicado no próximo sábado para os demais colegas de curso..
Capitulo 14