8aula 29 - 08 - OPIOIDES - SNC PDF
8aula 29 - 08 - OPIOIDES - SNC PDF
8aula 29 - 08 - OPIOIDES - SNC PDF
Analgésicos
Opióides
Disciplina de Farmacologia
Profa. MSc. Maria Matilde Zraik Baracat
[email protected]
São compostos naturais ou
sintéticos que produzem efeitos
Uso semelhantes aos da morfina
principal=
alívio da
dor Todos os fármacos desta
categoria agem se ligando a
intensa receptores específicos de
opióides no SNC para produzir
efeitos que imitam a ação de
neurotransmissores endógenos.
2
3
Receptores opióides
5
MORFINA
▪ Principal analgésico presente no ópio bruto
▪ Protótipo do agonista potente
Mecanismo de ação:
✓ Causa inibição pré-sináptica da liberação do
neurotransmissor e também inibe a liberação
de vários neurotransmissores excitatórios dos
terminais nervosos que levam a estímulos
nociceptivos
6
Morfina
Ações:
1-Analgesia (alívio da dor sem perda
de consciência)
Causa mais comum
2-Depressão respiratória de morte nos casos
de superdose aguda
3-Depressão do reflexo da tosse de opióides
4-Miose
5-Êmese
6-Alívio da diarreia (reduz a motilidade
intestinal)
7
Morfina
MIOSE: Pupila puntiforme
resulta do estímulo dos
receptores do nervo
oculomotor, o que causa
aumento da estimulação
parassimpática do olho.
TODOS OS DEPENDENTES
DE MORFINA
APRESENTAM PUPILAS
PUNTIFORMES
8
USOS TERAPÊUTICOS DA
MORFINA
9
Farmacocinética Administração: injeções
da Morfina IM, SC ou IV produzem
as melhores respostas
Duração da
Distribuição: ação: 4-6 horas
entra rapidamente em todos
os tecidos; ultrapassa a
barreira placentária Recém nascidos de mães dependentes
apresentam dependência física de opióides
10
Efeitos
adversos
do
tratamento
com
opioides
11
Uso repetido da morfina:
produz tolerância aos seus
efeitos depressor
Tolerância e respiratório, analgésico,
dependência eufórico e sedativo.
física
Não há tolerância aos
efeitos de constrição
pupilar e de constipação.
12
Usado contra dor Se liga aos Não tem as
aguda
mesmos outras ações
Causa depressão receptores que
respiratória similar da morfina
à morfina a morfina
Meperidina
Metadona Fentanila
➢ Quimicamente
➢ Opioide sintético, eficaz relacionada a meperidina
por via oral, com potencia
semelhante à morfina. ▪ Apresenta 100 vezes mais
▪ Bem absorvida via oral; potencia analgésica que a
causa menos constipação morfina, sendo utilizada
que a morfina na anestesia.
16
Agonistas moderados fracos
Codeína:
➢A ação analgésica da codeína deriva de sua
conversão à morfina pelo sistema enzimático
CIP450 2D6 .
• Analgésico muito menos potente que a morfina
(potencia analgésica de 30% da morfina).
• Boa ação antitussígena.
Tramadol:
usado no manejo da dor moderada
17
Comparação da
eficácia agonista
dos opióides
18
Questão para estudo:
• Um jovem foi trazido para a emergência
inconsciente e apresentando constrição
pupilar e depressão respiratória. Observam-se
marcas de picadas de agulhas nas pernas.
Você administra naltrexona e o rapaz acorda.
• O fármaco foi eficaz porque?
19
Antagonistas opioides
➢Se ligam com alta afinidade aos receptores
opióides mas não ativam a resposta mediada
pelo receptor.
➢Em pacientes dependentes de opióides essas
drogas revertem rapidamente o efeito dos
agonistas como a morfina e outros e
precipitam os sintomas de abstinência de
opióides.
Naloxona: usada para reverter o coma e a
depressão respiratória da dose excessiva de
opioides.
20
21
Síndrome da
abstinência aos
opióides
22
A anestesia geral é um estado
de depressão reversível do SNC
que resulta em perda da resposta e
da percepção aos estímulos
externos.
Anestesia
Sedação Hipnose Coma
geral
1846- primeira
demonstração de
anestesia inalatória com a
utilização de uma esponja
com éter inalado pelo
paciente.
• A prática moderna da
anestesiologia baseia-se
no uso de associação de
fármacos 2
5
• Opióides, benzodiazepínicos,
Pré- antieméticos, anti-
anestésicos histamínicos
• Facilitam a intubação
Relaxantes da traqueia e
musculares suprimem o tônus
esqueléticos muscular
• Via
Anestésicos
inalatória
gerais e/ou IV
26
Estágios da anestesia
Indução
inicia com a administração do anestésico potente e segue ate o
desenvolvimento da efetiva anestesia cirúrgica no paciente
Manutenção
Recuperação
tempo desde que a administração do anestésico é suspensa até a
recuperação da consciência e dos reflexos protetores fisiológicos
27
PROFUNDIDADE DA ANESTESIA
Cada estagio é caracterizado pelo aumento da depressão do
SNC, causada pelo acumulo de anestésico no cérebro.
perda
gradual
do tônus
muscular
e dos
reflexos
28
Anestésicos inalatórios
➢Inalação de gases é a base da anestesia, sendo
usada para a manutenção da anestesia após a
administração de um fármaco IV.
➢São drogas de índice terapêutico baixo.
30
• Depressão gradativa da função do SNC dose-dependente.
Droga A: inclinação linear típica dos agentes mais antigos – barbitúricos e álcoois.
Droga B: maiores doses para obter uma depressão do SNC mais profunda do que a
31
hipnose – maior margem de segurança: benzodiazepínicos.
Halotano
• Protótipo com o
qual os novos
anestésicos
inalatórios tem
sido comparados.
32
Anestésicos Intravenosos
Causam rápida indução de anestesia.
Podem ser usados como anestésicos únicos para procedimento rápidos.
Em doses baixas podem ser usados para produzir sedação.
Propofol Diprivan
Benzodiazepínicos: Dormonid
Midazolam
Etomidato Hypnomidate 33
34
Bloqueadores
neuromusculares/paralisantes
• São usados para abolir reflexos visando facilitar
a intubação traqueal e para obter relaxamento
muscular necessário para certos tipos de
cirurgias.
➢O mecanismo de ação é o bloqueio dos
receptores nicotínicos da acetil-colina na junção
neuromuscular.
• Estes fármacos que incluem o cisatracúrio,
pancuronio, rocuronio, succicilcolina e
vecuronio.
35