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Corrente alternada
F328 – 1S2014 1
Oscilações forçadas (RLC com fem)
As oscilações de um circuito RLC não Amortecimento ω’
serão totalmente amortecidas se um
dispositivo de fem externo fornecer ω
energia suficiente para compensar a Fornecimento ω0
energia térmica dissipada no resistor.
Normalmente, este dispositivo é um Oscilações eletromagnéticas
gerador de tensão alternada com fem do tipo:
ε = ε m sen(ω t )
As oscilações de q(t), i(t) e V(t) são oscilações forçadas. Veremos
que, qualquer que seja a frequência angular natural ω0 de um circuito,
estas oscilações ocorrem sempre na frequência angular propulsora ω .
Mostramos aqui a solução para a corrente:
i (t ) = I sen(ω t − ϕ )
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Corrente alternada (AC)
Dizemos que a corrente i (t ) = I sen(ω t − ϕ ) é uma corrente
alternada ( seu sentido e sua intensidade variam com o tempo).
Frequentemente, referimo-nos a valores instantâneos (em um
instante t) da corrente e da tensão alternada, já que eles variam no
tempo.
• Corrente: i = Isen(ω t − ϕ ) I e ε m : valores máximos (amplitudes)
ω : frequência angular
• Tensão: ε = ε msen(ω t )
φ : defasagem entre corrente e tensão
ε
2π
εm ω
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Revisão: Três circuitos simples
VC π VL π
iR = I R sen(ωt ) iC = sen (ω t + ) iL = sen (ω t − )
XC 2 XL 2
VR = I R R VC = I C X C VL = I L X L
ϕ =0 φ = −π / 2 φ =π /2
(i em fase) (i adiantada) (i atrasada)
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O Circuito RLC Série
A fem aplicada é: ε = ε m sen (ω t )
A corrente transiente é nula; a corrente
permanente é dada por: i(t ) = I sen (ω t − ϕ )
Devemos determinar I e ϕ em função
das grandezas R, L, C, ε m e ω.
A corrente i tem o mesmo valor em todos os
elementos e é representada por um único fasor
(vetor girante) no diagrama. Para qualquer t :
ε = vR + vL + vC
!! ! !
Segue que ε m = VR + VL + VC
Do diagrama, supondo que VL > VC :
ε m2 = VR 2 + (VL − VC )2 ou
ε m2 = (IR )2 + (IX L − IX C )2
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O Circuito RLC Série ,
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Ressonância
Como maximizar a amplitude I da corrente?
Minimizando a impedância Z
Z = R2 + ( X L − X C )2
1 1
Se X L = XC ωL= ω= = ω0
ωC LC
Na condição de ressonância:
• A amplitude I da corrente é máxima;
• O circuito não é nem capacitivo nem indutivo (XL = XC);
• A frequência angular propulsora coincide com a frequência
angular natural do circuito:
ω = ω0
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O Circuito RLC Série: Ressonância
http://www.ngsir.netfirms.com/englishhtm/RLC.htm
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Impedâncias e ângulos de fase
Negativa, se XC >XL
Positiva, se XC < XL
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Potência em Circuitos de Corrente Alternada
T 0 2
εm I
Definindo ε rms = e I rms = , vem: Pmed = ε rms I rms cosϕ ,
2 2
onde o termo cosϕ é chamado fator de potência.
A potência dissipada no resistor é:
R R
Pmed = ε rms I rms cos ϕ = I rmsε rms = RI rms , pois cos ϕ =
2
Z Z
Para a máxima transferência de potência, devemos ter cos ϕ = 1 (ou
1
ϕ = 0 ). Nestas condições, ω L = , que é a condição de ressonância.
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Potência em circuitos ac (resistor)
• Instantânea: P = i 2 R = I 2 R sen 2 (ω t −ϕ )
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Transformadores
Geração (LG-2)
Tensão baixa (110 V)
para segurança
Consumo (Montréal)
Tensão baixa (110 V)
para segurança
Sistema de distribuição Requer mudança de tensão
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Transformadores
A taxa média de dissipação numa carga resistiva é: P = Vrms I rms
Por razões de segurança, tanto na estação geradora quanto na
extremidade receptora, é conveniente lidar com baixas voltagens. Já
na transmissão, é conveniente lidar com baixas correntes.
Solução?
Transformador: um dispositivo usado para aumentar ou diminuir
a ddp em um cicuito CA, de modo a manter constante o produto
VxI.
Primário Secundário
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Transformadores
Transformador ideal
a) S aberta: O enrolamento primário é um indutor puro; como
cosϕ = 0, não há transferência de potência do gerador para o
transformador. O fluxo φB atravessa os dois enrolamentos e a fem
induzida por espira é a mesma nos dois:
dφB VP VS NS
ε esp = = = VS = VP (relação entre tensões)
dt NP NS NP
Controlando-se N S e N P , pode-se elevar ou baixar a tensão do
secundário.
primário secundário
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Transformadores
b) Fechando-se S, há transferência de potência do gerador para a carga
(representada aqui apenas por uma carga resistiva R). Para um transforma-dor
ideal com carga resistiva o fator de potência é igual a 1; a taxa com que o
gerador fornece energia ao enrolamento primário é VPIP e, analoga-mente, a
energia é transferida do enrolamento primário ao secundário com taxa VSIS.
Por conservação de energia:
VP N P
I P VP = I S VS IS = IP = IP
VS N S
que é a relação de transformação de correntes.
VS vem:
Finalmente, lembrando que IS = ,
N S VS N S N S VP
2
VP
R
IP = IS = = 2
= 2
, Primário Secundário
NP R NP NP R ⎛ N ⎞
⎜⎜ P ⎟⎟ R
⎝ NS ⎠
2
o que mostra que, do ponto de vista do primário, ⎛ NP ⎞
a resistência equivalente da carga não é R e sim Req = ⎜⎜ ⎟⎟ R
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Exemplo 2
Num circuito RLC série, R = 200 Ω, C =15 µF, L = 230 mH, f = 60 Hz e
εm=36 V.
a) Determine a impedância do circuito X L =ω L = 2π f L =86,7Ω
Z = R 2 + ( X L − X C )2 = (200) + (86,7 − 177) ≅ 219 Ω
2 2
1 1
b) Determine a amplitude e a fase da corrente
XC = = =177Ω
ω C 2π f C
εm X L −XC
I= = 0,164 A; ϕ = arc tan ≅ − 0,42 rad
Z R
c) Calcule o fator de potência
R 200
cos ϕ = cos ( −0,42) ≅ 0,91 ou cos ϕ = = ≅ 0,91
Z 219
d) Determine a potência média dissipada no resistor
R =(0,116) x 200 ≅2,69W
2
Pmed = I rms
2
ω’
1
ω XC =
ωC
Fornecimento ω0
X L = ωL
Ressonância: ω
ω = ω0 Oscilações eletromagnéticas
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(movimento harmônico simples) 17
Lista de exercícios do capítulo 31
Aulas gravadas:
http://lampiao.ic.unicamp.br/weblectures (Prof. Roversi)
ou
UnivespTV e Youtube (Prof. Luiz Marco Brescansin)
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