Lei Complementar Municipal #01, de 23 de Novembro de 2007 (Regime Jurídico Único Dos Servidores Públicos Do Município de QUIXADÁ)

ESTADO DO CEARÁ
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PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXADÁ
GABINETE DO PREFEITO
-
Rua Tabelião Enéas, 649, altos - Centro- Fone 3412 3864 - CEP- 63.900 000 -
A LEI COMPLEMENTAR N° 001 DE 23 DE NOVEMBRO DE 2007 .
INSTITUI O NOVO REGIME JURÍDICO DOS/AS

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» •
SERVIDORES/AS MUNICIPAIS DE QUIXAD Á .
5 TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO
4 ‘• t .; . í_ :"f ; DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art Io - Esta Lei institui o novo Regime Jurídico Único dos/as Servidores/as Públicos/as
Civis do Munic í pio, das autarquias, e das fundações públicas municipais.
Art. 2o - Para os afeitos desta Lei, servidor/a é a pessoa legalmente investida em cargo
público .
Art. 3o - Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura
1
organizacional que devem ser cometidas a um/a servidor/a.
§ 1* - Os cargos públicos, acess í veis a todos/as os/as brasileiros/as, são criados por lei, com
denominação própria e .vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo
.
,
ou em comissão .
§ 2° - Cargo de Carreira é escalonado em classes, com atribuições diversas, sendo de acesso
i
exclusivo a seus titulares, até o da mais alta hierarquia profissional.
§ 3o - Cargo Isolado é aquele que não se escalona em classes.
§ 4° - Cargo em Comissão são aqueles declarados de livre nomeação e exoneração, só
admitindo provimento de seu ocupante em caráter transitório e destinam-se tão somente às Funções
de Confiança, quais sejam de direção, chefia e assessoramento.
Art. 4o - Classe é o conjunto de cargos da mesma natureza de trabalho, organizados de

forma escalonada, possuindo grau de responsabilidade e ní vel de complexidade das funções
semelhantes.
Parágrafo Ú nico - As carreiras serão organizadas em classes e cargos, observadas a
escolaridade e qualificação profissional exigida, bem como a natureza e a complexidade das
atribuições a serem exercidas por seus ocupantes, na forma prevista na legislação especí fica.
Art. 5o - Quadro de pessoal é o conjunto de cargos públicos de carreira, isolados e de
provimento em comissão de um órgão, ou de uma entidade da Administração Pública Municipal .
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Art. 6o Os cargos de provimento efetivo da Administração Direta, das autarquias e
-
-
fundações p ú blicas serão organizados em carreiras, admitindo se, se necessá rio, a criaçã o de cargos
isolados.
Art. 7o É vedado cometer ao servidor atribuições diversas das estabelecidas para o seu
-
cargo, exceto as de cargo em comissão, ou de comissões especiais instituídas por ato da autoridade
competente.
Art. 8o - É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.
TÍTULO II
1
r DO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO, REDISTRIBUI ÇÃO E SUBSTITUIÇÃO
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
. -
Art 9o São requisitos básicos para investidura em cargo pú blico:
1 - ser brasileiro/a ou naturalizado/a;
D - o gozo dos direitos pol í ticos; -fl
-
Hl a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
-
IV o ní vel de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
-
V a idade m ínima de dezoito anos;
-
VI aptid ão f ísica e mental, comprovada mediante atestado m édico;
VII - experiê ncia profissional comprovada através de certid ões e registro em órgãos
profissionais.
VIII - Ter-se habilitado, previamente, em concurso p ú blico, ressalvadas as exceções
previstas em lei;
em lei.
-
§ Io As atribuições do cargo podem justificar a exigê ncia de outros requisitos estabelecidos
-
§ 2° Às pessoas portadoras de deficiê ncia é assegurado o direito de se inscreverem em
concurso pú blico para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatí veis com a deficiê ncia
de que sã o portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 5% (cinco por cento ) das vagas
oferecidas no concurso. n
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Art. 1 0 - 0 provimento dos cargos p úblicos far-se-á mediante ato do/a prefeito/a municipal
ou da mesa da Câmara, conforme o caso, no âmbito das atribuições da autoridade competente de
cada Poder.
. . -
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Art .».
A investidura em cargo p ú blico ocorrerá com a posse.
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*
Art. 12 - São formas de provimento de cargo pú blico:

-
I nomeação;
II - promoção;
III - readaptação;
IV - reversão;
V - aproveitamento;
-
VI reintegração;|
VII - recondução.
SEÇÃO II
DA NOMEAÇÃO
. -
Art 13° A nomeação far se á: - -
-
I em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.
-
Parágrafo Ú nico O/ a servidor/a ocupante de cargo em comissão poderá ser nomeado/a
para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que
atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da
interinidade.
. -
Art 14 A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende
de prévia habilitação em concurso pú blico de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de
classificação e o prazo de sua validade.
-
Pará grafo Ú nico Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do/a
servidor/a na carreira, mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que criar Plano de Cargos,
Carreiras e Salários na Administração Pú blica Municipal e seus regulamentos.
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* SEÇÃO III
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-
DO CONCURSO PÚBLICO
Art. 15 0 concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas í
etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a
J» inscrição do/a candidato/a ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensá vel ao seu
custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas.
5 Parágrafo Ú nico - O Sindicato dos/as Servidores/as Pú blicos/as Municipais, acompanhar á

todas as etapas do Concurso Pú blico.
*
* ú nica vez, por igual per
-
Art. 16 0 concurso pú blico terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogada uma
íodo. '
-
§ Io O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em
5 edital, que será publicado no Diário Oficial do Municí pio, se houver, em jornal diário de grande
circulação e afixado na Câmara Municipal, bem como no Paço da Prefeitura Municipal.
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*
*
-
§ 2o N ão se abrirá novo concurso enquanto houver candidato/a/a aprovado em concurso
anterior com prazo de validade não expirado.
SEÇÃO IV
DA POSSE E DO EXERCÍCIO
. - - -
Art 17 A posse dar se á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as
atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não
poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de oficio
previstos em lei.
§ Io - A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

§ 2® - Em se tratando de servidor/a, que esteja na data de publica ção do ato de provimento,
em licença prevista nos incisos I, III e V do artigo 88, o prazo será contado do término do
impedimento.
-
§ 3o A posse poderá dar-se mediante procuração específica.
§ 4 - Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

o
§ 5 - No ato da posse, o/a servidor/a apresentará declaração de bens

o
e valores que
constituem seu patrim ó nio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou
função p ública.
§ 6o - Será tomado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto
no § 10 deste artigo.
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Art. 18 - A posse em cargo público dependerá de pré via inspeção médica oficial .
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. Parágrafo Ú nico - Só poderá ser empossado/a aquele/a que for julgado/a apto/a física e
mentalmente para o exercí cio do cargo .
Art. 19 - Exerc ício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de
confiança .
§ 1 ° - É de quinze dias o prazo para o/a servidor/a empossado/a em cargo público entrar em
exercício, contados da data da posse.
§ 2o - O/a servidor/a será exonerado do cargo ou será tomado sem efeito o ato de sua
designação para função de confiança, se não entrar em exerc í cio nos prazos previstos neste artigo ,
observado o disposto no artigo 23.
§ 3o - À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado/a ou

designado/a o/a servidor/á compete dar- lhe exercí cio .
§ 4° - O iní cio do exerc ício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do
ato de designação, salvo quando o/a servidor/a estiver em licença ou afastado/a por qualquer outro
motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia ú til após o término do impedimento, que não
poderá exceder a trinta dias da publicação .
Art. 2 0 - 0 iní cio , a suspensão, a interrupção e o reinicio do exerc ício serão registrados no
assentamento individual do/a servidor/a .
Parágrafo Único - Ao entrar em exerc í cio, o/a servidor/a apresentará ao órgão competente
os elementos necessários ao seu assentamento individual .
Art. 21 - A promoção não interrompe o tempo de exerc í cio, que é contado no novo
posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o/a servidor/a.
Art. 22 - O/a servidor/a que deva ter exerc ício em outro munic í pio em razão de ter sido
removido, redistribu ído, requisitado , cedido ou posto em exercício provisório terá, no m ínimo, dez
e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo
desempenho das atribuições do cargo, inclu ído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento
para a nova sede.
§ Io - Na hipótese de o/a servidor/a encontrar-se em licença ou afastado /a legalmente, o

prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento .
§ 2* - É facultado ao/a servidor/a declinar dos prazos estabelecidos no caput.
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Art. 23 - Os/as servidores/as cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições
pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração m á xima do trabalho semanal de quarenta
5 horas, observado o limite m á ximo de oito horas diárias.
- -
§ Io O/a ocupante do cargo em comissão ou função de confianç a submete-se a regime de
integral dedicação ao serviço, observado o disposto no artigo 129, podendo ser convocado/a sempre
que houver interesse da Administração.
t! rl' -i -' - J § 2o - O disposto neste artigo não se aplica à duração de trabalho estabelecida em leis
especiais.
-
Art. 24 Ao entrar em exerc ício, o/a servidor/a nomeado /a para cargo de provimento efetivo
ficará sujeito/a a estágio probató rio por período de 36 ( trinta e seis) meses, durante o qual a sua
aptid ão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os
seguintes fatores:
-
I assiduidade;
II- disciplina;
III - capacidade de iniciativa;
IV - produtividade;
-
V responsabilidade.
§ 1“ - Quatro meses antes de findo o per íodo do estágio probató rio, será submetida à
homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do/a servidor/a, realizada de
acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento elaborado com a participação do Sindicato dos/as
Servidores/as P ú blicos/as Municipais, sem preju í zo da continuidade de apuração dos fatores
enumerados nos incisos I a V deste artigo.
§ 2° - O/a servidor/a não aprovado/a no está gio probatório será exonerado/a ou, se está vel,
reconduzido/a ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no pará grafo ú nico do artigo
33.
-
§ 3o O/a servidor/a em está gio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento
em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão de lotação.
§ 4o - Ao/a servidor/a em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os
afastamentos previstos nos artigos 87, incisos I, IV e VII e 105, bem assim afastamento para
participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na
Administração Pú blica Municipal.
§ 5o - O está gio probató rio ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos
nos artigos 87, 90, § Io, e 92, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será
retomado a partir do té rmino do impedimento.
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SEÇÃO V
i' • DA ESTABILIDADE
Art. 25 habilitado /a em concurso pú blico e empossado/ a em cargo de
- O/a servidor/a 1
provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço p úblico ao completar 3 (três) anos de efetivo
exerc ício.
Art. 26 - O/a servidor/a estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada
em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.
SEÇÃO VI
DA PROMOÇÃO
. -
Art 27 Promoção é a elevação do servidor efetivo à classe imediatamente superior, dentro
da mesma carreira, desde que comprovada, mediante avalia ção prévia, sua capacidade para o
exercício das atribuições da classe correspondente.
* § Io - As regras concernentes ao procedimento de promoção do servidor serão estabelecidas

* pela lei que instituir o sistema de carreiras.
§ 2* - A promoção não interrompe nem suspende o tempo de exercício, que continua a ser
contado no novo posicionamento na carreira.
§ 3o - O servidor promovido reiniciará a contagem de tempo na classe superior, para efeito
de novapTomoção:
SEÇÃO VII
DA READAPTA ÇÃO
Art. 28 - Readaptação é a investidura do /a servidor/a em cargo de atribuições e

responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade f ísica ou
mental verificada em inspeção m édica.
§ 1* Se julgado incapaz para o serviço p úblico, o/ readaptado /a será aposentado/a.
-
§ 2° - A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação
exigida, ní vel de escolaridade e equivalê ncia de vencimentos e, na hipó tese de inexistê ncia de cargo
vago, o/ a servidor/a exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
SEÇÃO VIU
DA REVERSÃO
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ESTADO DO CEARÁ
-
Art. 29 - Reversão é o retomo à atividade de servidor/a aposentado/a:
» I - por invalidez, quando junta m édica oficial declarar insubsistentes os motivos da

aposentadoria; ou
5
II - no interesse da administração , desde que:
a) tenha solicitado a reversão;
b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
* c) estável quando na atividade;
b d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

e) haja cargo vago.
§ Io - A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.
1
*a § 2o - O tempo em que o/a servidor/a estiver em exerc ício será considerado para concessão
da aposentadoria .
§ 3o - No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo , o/a servidor/a exercerá suas
atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga .
§ 4° - O/a servidor/a que retomar à atividade por interesse da administração perceberá, em
substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive _
com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria.
§ 5° - O/a servidor/a de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base
nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo .
§ 6* - O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo .
Art. 30 - A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação .
Parágrafo Único - Encontrando-se provido o cargo, o/a servidor/a exercerá suas atribuições
como excedente , até a ocorrência de vaga .
Art. 31 - Não poderá reverter o/a aposentado/a que já tiver completado 70 (setenta) anos de
idade .
SEÇÀO IX
DA REINTEGRAÇÃO
Art. 32 - A reintegração é a reinvestidura do/a servidor/a estável no cargo anteriormente
ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por
decisão administrativa ou judicial .
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disponibilidade,
§ Io Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o/a servidor/a ficará em
-
observado o disposto nos artigos 34 e 35.
o/a ao »I
-
§ 2° Encontrando-se provido o cargo, o/a seu/a eventual ocupante será reconduzid em
cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado/a em outro
,
cargo, ou, ainda posto
disponibilidade.
.
SEÇÃO X
DA RECONDUÇÃO
í Art. 33 - Recondu ção é o retomo do /a servidor/a estável ao cargo anteriormen

decorrerá de:
I inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
-
te ocupado e
II - reintegração do/a anterior ocupante.

’? .
Parágrafo Ú nico Encontrando se provido o cargo de origem , o /a servidor/a será
- -
aproveitado/a em outro, observado o disposto no artigo 34.
SEÇÃO XI
DA DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
”
Art 34. - -
O Tefórnó à atividade de servidor/a em disponibilidade far se-á mediante
~
o
aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatí veis com
anteriormente ocupado .
Art. 35 - A Secretaria de Administração do Município órgão central de controle de
pessoal
determinará o imediato aproveitamento de servidor/a em disponibilidade em vaga que vier
a ocorrer
nos ó rgãos da Administração Pú blica Municipal.
Na hipótese prevista no § 3 do artigo 41, o/a servidor/a posto/a em
o
Parágrafo Ú nico - , o
disponibilidade poderá ser mantido /a sob responsabilidade da Secretaria da Administração até
seu adequado aproveitamento em outro ó rgão ou entidade .
. -
Art 36 Será tomado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se
o/a
servidor/a não entrar em exercí cio no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica
oficial.
CAPÍTULO II
DA VACÂ NCIA
Art. 37 - A vacância do cargo pú blico decorrerá de:

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* -
I exoneração;
II - demissão;
-
III promoção;
-
IV ascensão;
V - transferência;
VI - readaptação;
-
VII aposentadoria;
-
VIII posse em outrocargo inacumulá vel;
IX - falecimento.
Art. 38 - A exoneração de cargo efetivo dar se á a pedido do/a servidor/a, ou de of ício.
- -
\ \ -
Parágrafo ú nico - A exoneração de of ício dar se á: --
I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
H - quando, tendo tomado posse, o/a servidor/a não entrar em exercício no prazo
estabelecido.
Art. 39 - A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de firnção de confiança dar-se-á:
-
I a pedido;
II - mediante dispensa, nos casos de:
a) promoção;
b) cumprimento de prazo exigido para rotatividade na tunção;
c) por falta de exação no exercício de suas atribuições, segundo o resultado do processo de
avaliação, conforme estabelecido em lei e regulamento;
d) afastamento de que trata o artigo 103.
CAPÍTULO III
DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÁO
SEÇÃO I
DA REMOÇÃO \
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ESTADO DO CEARA
- -
Art. 40 - Remoção é o deslocamento do/a servidor/ a, a pedido ou de ofício, no âmbito do
mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.
5 Parágrafo ú nico
remoção:
-
-
I de ofício, no interesse da Administração;
-
Para fins do disposto neste artigo, entende se por modalidades de
II - a pedido, a critério da Administração;

III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:
a) para acompanhar cô njuge ou companheiro/a, também servidor/a p ú blico/a de qualquer
dos ó rgãos da Administração direta e indireta do Municí pio,’ que foi deslocado/a no interesse da
Administração;
b) por motivo de saúde do/a servidor/a, cônjuge, companheiro/a ou dependente que viva às
suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta
m édica oficial;
c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o n ú mero de

interessados/as for superior ao n ú mero de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão
em que aqueles/as estejam lotados/as.
SEÇÃO II
DA REDISTRIBUIÇÃO
Art. 41 - Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago

no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro ó rgão, com prévia apreciação da Secretaria da
Administração, observados os seguintes preceitos:
I - interesse da administração;
-
II equivalência de vencimentos;
III - manutenção da essência das atribuições do cargo;
-
IV vinculaçâo entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;
V - mesmo ní vel de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;
VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do ó rgão.
§ Io - A redistribuição ocorrerá ex oficio para ajustamento de lotação e da força de trabalho
às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão.
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§ 2° - A redistribuiçào de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre a
Secretaria da Administração e os órgãos da Administração Pública Municipal envolvidos.
§ 3*. Nos casos de reorganização ou extinção de ó rgão, extinto o cargo ou declarada sua
desnecessidáde no ó rgão, o/a servidor/a estável que não for redistribu ído/a será colocado/a em
disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos artigos 34 e 35 .
§ 4° - O/a servidor/a que não for redistribu í do/a ou colocado/a em disponibilidade poderá ser
mantido /a sob responsabilidade da Secretaria da Administração, ou ter exerc ício provisório, em
outro órgão, até seu adequado aproveitamento .
§ 1°
CAPÍTULO IV
DA SUBSTITUIÇÃO
Art. 42 - Os/as servidores/as investidos/as em cargo ou função de direção ou chefia terão

substitutos/as indicados/as no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados/as
pelo dirigente máximo do órgão .
- O/a substituto/a assumirá autom ática e cumulativamente, sem preju ízo do cargo que
ocupa, o exerc ício do cargo ou função de direção ou chefia, nos afastamentos, impedimentos legais
ou regulamentares do titular e na vacância do cargo , hipóteses em que deverá optar pela
remuneração de um deles durante o respectivo período .
§ 2* - O/a substituto/a fará jus à retribuição pelo exerc ício do cargo ou função de direção ou
chefia, nos casos de afastamentos ou impedimentos legais do/a titular, superiores a trinta dias
* consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o referido período .
Art. 4 3 - 0 disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidades administrativas
organizadas em ní vel de assessoria.
- TÍTULO III
DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAP Í TULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 44 - São direitos assegurados aos servidores municipais da administração pública
direta, autárquica e fúndacional :
I - pol í tica dc recursos humanos, que garanta reciclagem peri ódica e incentivo ao
aperfeiçoamento profissional ;
II- acesso a cargos, obedecidas as condições e requisitos fixados em lei;

III- irredutibilidade de vencimentos;
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IV vencimento base não inferior ao salário m í nimo nacional, independentemente da
jornada;
V - décimo terceiro vencimento com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
1
VII - remuneração do trabalho extraordinário, no m ínimo, em 50% (cinqOenta por cento) à
da nora normal de trabalho;
VIII - salário-fam ília, conforme o Regime Geral de Previd ência Social;
IX - vantagens pecuniá rias: indenizações, gratificações e adicionais, na forma estabelecida
'1
nesta Lei;
X - licenças, na forma estabelecida nesta Lei;
i
XI - gozo de férias anuais remuneradas, com acréscimo de, pelo menos, 1 /3 ( um terço ) da
remuneração normal;
XII - repouso semanal remunerado;
3 Xm - aposentadoria;
XIV - participação em ó rgãos colegiados que tenham atribuições de discussão e deliberação
de assuntos de interesse profissional dos servidores;
_
XV - proteção ao trabalho da mulher, mediante incentivos es_pecfficos, naforma <iaLei;
XVI - proibição de diferenças remunerató rias, de exercício de cargos e de critérios de
admissão, por motivo de cor, idade, sexo ou estado civil;
XVII - proteção ao trabalho do portador de deficiê ncia, na forma da lei;
XVIII - promoção por merecimento habilitação ou antiguidade, conforme critérios
)
estabelecidos em Lei;
XIX - proteção ao mercado de trabalho das diversas categorias profissionais, mediante
exigê ncia de habilitação específica declarada pelos respectivos ó rgãos regionais fiscalizadores:
XX - percepção de todos os direitos e vantagens, inclusive promoções, quando à disposição
de entidade sindical, dos demais poderes e órgãos ou entidade do Município, para exercer cargos
em comissão;
XX I- direito de greve, nos termos do artigo 9o da Constituição Federal;
XXII - ao servidor pú blico municipal é livre a associação profissional ou sindical, nos
termos da legislação em vigor.
XXin - garantia de que 30% de funções e cargos de confiança serão ocupados por
servidores de carreira, no âmbito do serviço p ú blico municipal;
XXIV - amparo de normas técnicas de sa ú de, higiene e segurança do trabalho, sem preju ízo
de adicionais remunerató rios por serviços penosos, insalubres ou perigosos, a que fazem jus;
13
:
=I v
fl*70 j 1899
ESTADO DO CEARÁ
- - - - —
Rua Tabelião Enéas, 649, altos Centro Fone 3412 3864 CEP 63.900 000
XXV adicional por tempo de serviço, que consiste em um acréscimo de 5% cinco
-
cento ) a cada ano de efetivo exerc ício, incidente sobre o vencimento-base;
XXVI livre associação profissional ou sindical, nos termos da legislação
-
(
-
por
em vigor
1'l í
garantindo se ao servidor eleito para cargo da direção executiva do sindicato sua

-
preju ízo da remuneração;
liberação sem
1,
- -
XXVII liberdade de filiação político partid ário;
XXVIII duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 40
horas) semanais.
-
XXIV a remuneração dos servidores somente poderá ser fixada ou alterada
-
(quarenta
por lei
1
específica, assegurada revisão geral anual;
o princí pio da
-
XXX a negociação coletiva, na forma definida em regulamento, observado
reserva legal.
CAPÍTULO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERA ÇÃO
, com valor
Art. 45 Vencimento é a retribui ção pecuniária pelo exercício de cargo pú blico
-
fixado em lei. ,
Nenhum /a servidor/a receberá, a tí tulo de vencimento, em nenhuma hipótese
-
§ Io
importância inferior ao salário m ínimo. I
* § 2o - Fica garantido igual vencimento para trabalhos de igual valor ou semelhan
tes,
j
i independentemente do sexo, respeitando as definiçõ es dosPlanos de Cargos, .Carreiras.
Quixad á.
Art. 46 - Remuneração é o vencimento do cargo efetivo acrescido das vantagens
e
âlá rios de
pecuni árias
permanentes estabelecidas em lei.
ão será
§ Io - A remuneração do/a servido/ar investido/a em função ou cargo em comiss
paga na forma prevista no artigo 66.
sua lotação
§ 2o - O/a servidor/a investido/a em cargo em comissão de ó rgão diverso de
receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no § Io do artigo 102
.
te, é
§ 3® - O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanen
irredutível.
-
§ 4° É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais
assemelhadas, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local
ou
de
trabalho.
Art. 47 Nenhum /a servidor/a p ú blico/a municipal poderá perceber remuneração superior
-
ao subsídio percebido pelo/a Prefeito/a Municipal, com exceção dos/as profissionais de ní vel
superior cuja especialização ou conhecimentos técnicos, no mercado de trabalho, exijam
14
3
, Wt
ó
PREFE ITURA
r
^ 8
ESTADO DO CEARÁ
MUNICIPAL DE QUIXADÁ
- - -
Rua Tabelião Enéas, 649, altos Centro Fone 3412 3864 - CEP 63.900-000 -
seja respeitado o
remuneração superior e o seu trabalho seja imprescind í vel à população, desde que
disposto no inciso XI do artigo 37 da Constituição Federal.
s nos incisos II a
-
Parágrafo Ú nico Exclui se do teto da remuneração as vantagens prevista
- {,
VII do artigo 65.
-
Art. 48 O/a servidor/a perderá:
i
I a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado
;
-
* D - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, aus
ressalvadas as concessões de que trata o artigo 106, e saídas antecip
ências justificadas,
adas, salvo na hipótese de
estabelecida pela chefia ‘
t
compensação de horário, até o m ês subseqOente ao da ocorrência, a ser
imediata;
a maior poderão ser
§ Io - As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de forç
efetivo exercício.
compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como
§ 2o O/a servidor,'a que trabalhar no regime de plantão, em cujo
período de trabalho
- íodo de repouso, ao faltar o seu per íodo de plantão perderá o direito ao
corresponder igual per
descanso no per íodo imediato e não poderá compensar a falta no per íodo de descanso
per
correspondente, bem como perderá a remuneração relativa à falta e ao íodo
de descanso.
. incidirá sobre a
Art 49 - Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto
remuneração ou provento.
ação em
Parágrafo Ú nico - Mediante autorização do/a servidor/a, poderá haver consign
ção de custos, na
folha de pagamento a favor de terceiros, a critério da administração e com reposi
forma definida em regulamento.
Art. 50 As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30 de
dezembro, serão
- /a pensionista, para
previaraente comunicadas ao/a servidor/a ativo/a, aposentado/a ou ao
pagamento, no prazo m áximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido
do/a interessado/a.
§ Io Quando o pagamento indevido houver ocorrido no m ês anterior ao

do processamento
-
da folha, a reposição será feita imediatamente, em uma única parcela.
ão liminar, a
§ 2o - Na hipótese de valores recebidos em decorrência de cumprimento a decis
tutela antecipada ou a sentença que venha a ser revogada ou rescindida ser
, ã o eles atualiza dos até a
data da reposição.
que
Art. 51 O/a servidor/a em d ébito com o erário, que for demitido/a, exonerado /a ou
- dias para quitar o
tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta
d ébito.
Parágrafo Ú nico A não-quitação do d ébito no prazo previsto implicará sua inscrição em
-
d ívida ativa.
Art. 52 - O vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, seqOestro
ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultantes de decisão judicial.
15
*
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ff ESTADO DO CEARA
- - - - -
Rua Tabelião Enéas, 649, altos Centro Fone 3412 3864 CEP 63.900 000 -
ft Art 53
-
CAPÍTULO II
DAS VANTAGENS
. - Além do vencimento, poderão ser pagas ao/a servidor/a as seguintes vantagens:

I indenizações;
MI
-
n gratificações!.
-
Dl adicionais. i
§ Io As indenizações n ão se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.
-
T - As gratificações e os adicionais incorporam -se ao vencimento ou provento, nos casos e
condi ções indicados em lei.
-
Art. 54 As vantagens pecuniá rias n ão serão computadas, nem acumuladas, para efeito de
concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo t ítulo ou id ê ntico
t
« fundamento.
SEÇÃO I
Am wvi
DAS INDENIZAÇÕES
-
Art. 55 Constituem indenizações ao/a servidor/a:
I - ajuda de custo;
•
-
II diárias;
Hl - transporte;
Art. 56 Os valores das indenizações, assim como as condições para a sua concessão, serão
-
estabelecidos em regulamento.
SUBSEÇÃO I
DA AJUDA DE CUSTO
. -
Art 57 A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalação do/a servidor/a
que, no interesse do serviço, passar a ter exerc í cio em nova sede, com mudança de domicílio em
caráter permanente, vedado o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o
cônjuge ou companheiro/a que detenha também a condição de servidor/a vier a ter exercício na
mesma sede.
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ESTADO DO CEARA
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUTXADÁ
- - -
Rua Tabelião Enéas, 649, altos Centro Fone 3412 3864 CEP- 63.900-000
-
*K'
; iV
Parágrafo Ú nico Correm por conta de administração as despesas de transporte do/a
-
servidor/a e de sua fam í lia, compreendendo passagem , bagagem e bens pessoais.
Art 58 . - A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração do/a teservidor/a, conforme se
dispuser em regulamento, não podendo exceder a import â ncia corresponden a 3 ( três) meses.
Art 59 Não será concedida ajuda de custo ao/a servidor /a que se afastar do cargo, ou
. -
-
reassumi lo, em virtude de mandato eletivo.
Art. 60 Será concedida ajuda de custo àquele/a que, não sendo servidor/a do Munic í pio
,
- .
for nomeado/a para cargo em comissão, com mudança de domicílio i
V
Parágrafo Ú nico No afastamento previsto no inciso I do artigo 102, a ajuda de custo será
-
paga pelo órgão cessionário, quando cab í vel.
I ,
Art. 61 O/a servidor/a ficará obrigado/a a restituir a ajuda de custo quando
-
injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30 ( trinta ) dias.
SUBSEÇÃO O
DAS DIÁRIAS
'
-
Art. 62 O/a servidor/a que, a serviço, afastar se da sede em caráter eventual ou transitó rio
-
para outro ponto do território Municipal ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas ~
à indenizar as parcelas de despesas extraordihárias còm pousada, alimenlãçãòT locomoção urbana
'
^
,
conforme dispuser em regulamento.
Parágrafo Ú nico - A diária será concedida por dia de afastamento.
- -
Art. 63 O/a servidor/a que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo,
fica obrigado a restitui las integralmente, no prazo de 5 (cinco ) dias.
v Parágrafo Ú nico - Na hipó tese de o /a servidor/a retornar à sede em prazo menor do que o
previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no
caput.
SUBSEÇÃO III
DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE
. -
Art 64 Conceder-se-á indenização de transporte ao/a servidor/a que realizar despesas com
a utilização de meio pró prio de locomoção para a execu ção de serviços externos, por força das
atribuições pró prias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.
SEçãO n
DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS
17
tI ESTADO DO CEARÁ
mw
Rua Tabelião Enéas, 649, altos - Centro- Fone 3412-3864 - CEP- 63.900 000 -
Art. 65 - Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos/as
servidores/as as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:
v I - retribuição pelo exercí cio de função de direção, chefia e assessoramento,
I
’
II , i .
-
U gratificação natalina;
III - adicional por tempo de serviço;

IV - Sexta parte;
:» -
V adicional pelo exercí cio de atividades insalubres, pengosas ou penosas.
-
VI adicional pela prestação de serviço extraordinário.
VII - adicional noturno;
3 VIII - adicional de férias;

-
IX outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho
X - Gratificação de Difícil Acesso,
XI - Adicional de Sobreaviso;
SUBSEÇÃO!
DA RETRIBUI ÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE DIREÇÃ O, CHEFIA E
ASSESSORAMENTO
Art. 66 Ao/a servidor/a ocupante de cargo efetivo investido/a em função de direção chefia
- ,
ou asséssoramento. cargo de provimento em comissão é devida retribuição pelo seu exercício.
-
Parágrafo Ú nico Lei especifica estabelecerá a remuneração dos cargos em comissão de
que trata o inciso II do artigo 13.
SUBSEÇÃO II
DA GRATIFICA ÇÃO NATALINA
-
Art 67 A gratificação natalina corresponde a 1 /12 (um doze avos) da remuneração a que
o/a servidor/a fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano.
-
Parágrafo Ú nico A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias será considerada como mês
integral.
-
Art. 68 A gratificação será paga até o dia 20 ( vinte) do mês de dezembro de cada ano.
18
J tf
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1
ESTADO DO CEARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE QULXADÁ
- - -
Art. 69 O/a servidor/a exonerado /a perceberá sua gratificação natalina, proporcionalmente
-
aos meses de exercício, calculada sobre a remuneração do m ês da exoneração.
5 Art. 70
pecuniária.
- A gratificação natalina não será considerada para cálculo de qualquer vantagem
í2 . -
SUBSEÇÃO III
DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO
Art 7 1 0 adicional por tempo de serviço é devido à razão de cinco por cento a cada cinco
anos de serviço p ú blico efetivo prèstado ao Municí pio, às autarquias e às fundações p ú blicas
municipais, observado o limite máximo de 35% incidente exclusivamente sobre o vencimento
básico do cargo efetivo, ainda que investido o/a servidor/a em função ou cargo de confiança.
Pará grafo Ú nicc • O/a servidor/a fará jus ao adicional a partir do m ês em que completar o
qOinq úênio.
SUBSEÇÃO IV
1
DA SEXTA PARTE -
. -
Art 72 -O/a servidor/a que - completar 25 ( vinte e cinco) anos de-exercício no Serviço
-
P ú blico Municipal, perceberá importância equivalente à Sexta Parte de seu vencimento.
- -
Art. 73 A Sexta Parte incorpora -se ao vencimento para todos os efeitos legais
SUBSEÇÃO IV
DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE,
PERICULOSIDADE OU ATIVIDADES PENOSAS
-
Art. 74 Os/as servidores/as que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em
contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um
adicional sobre o salário base do cargo efetivo, nas percentagens de 10%(dez porcento ), 20%( vinte
por cento) e 40% (quarenta por cento ).
§ Io - O/a servidor/a que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá
optar por um deles.
§ 2o - O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das

condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.
Art. 75 Haverá permanente controle da atividade de servidores/as em operações ou locais
-
considerados penosos, insalubres ou perigosos. r\
19
ESTADO DO CEARÁ
-
Rua Tabelião Enéas, 649, altos - Centro- Fone 3412 3864 - CEP- 63.900-000
o
Parágrafo Ú nico - A servidora gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestaçã
e a lactação, das operações e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local
salubre e em serviço não penoso e não perigoso.
Art. 76 Na concessão dos adicionais de atividades penosas, de insalubridade e de
-
periculosidade serão observadas as situações estabelecidas em decreto municipal que regulamentar
á
a presente lei.
Art. 77 0 adicional de atividade penosa será devido aos/as servidores/as em exerc ício na
-
guarda civil municipal, na fiscalização do trânsito e em zonas ou em localidades cujas condiçõ
es de
vida o justifiquem, nos termos, condições e limites fixados em regulament o .
^
Art. 78 Os locais de trabalho e os/as servidores/as que operam com Raios X ou subst
âncias
- de radiação ionizante
radioativas serão mantidos sob controle permanente, de modo que as doses
não ultrapassem o ní vel m á ximo previsto na legislação pró pria.
V^W
Parágrafo Ú nico Os/as servidores/as a que se refere este artigo serão submetidos/as a
-
exames m édicos a cada 6 íseis) meses.
SUBSEÇÃO V
'/ DO ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDIN Á RIO
Art. 79 - 0 serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqOenta por
cento ) em relação à hora normal de trabalho.
Art. 80 Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações

-
excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de 2 (duas) horas por jornada até o máximo
de sessenta horas, porém, ocorrendo necessidade imperiosa poderá a duração do trabalho exceder o
limite máximo em mais 02(duas) horas para fazer face a motivo de força maior, seja para atender a
realização ou conclusão de serviços inadiá veis ou cuja inexecu ção possa acarretar preju í zo
manifesto.
UWM V
SUBSEÇÃO VI
DO ADICIONAL NOTURNO
Art. 81 0 serviço noturno, prestado em horá rio compreendido entre 22 (vinte e duas) horas
-
-
de um dia e 5 ( cinco) horas do dia seguinte, terá o valor hora acrescido de 25% ( vinte e cinco por
cento) computando se cada hora como cinqQenta e dois minutos e trinta segundos.
-
Parágrafo Ú nico - Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este
artigo incidirá sobre a remunera ção prevista no artigo 79.
SUBSEÇÃO VII
DO ADICIONAL DE FÉ RIAS
20
pa •in
ESTADO DO CEARÁ
- -
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Art. 82 Independentemente de solicitação, será pago ao/ a servidor/a, por ocasião das
-
férias, um adicional correspondente a 1 /3 ( um terço) da remuneração do período das férias.
-
Parágrafo Ú nico No caso de o/a servidor/a exercer função de direção, chefia ou
assessoramento, ou ocupar cargo em comissão, a respectiva vantagem será considerada no cá lculo
do adicional de que trata este artigo.
CAPÍ TULO m
DAS FÉRIAS
,
Art. 83 O/a servidor/a -fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas até o
-
í
ó em que haja
m áximo de dois períodos, no caso dc necessidade do serviço, ressalvadas as hip teses
legislação espec ífica.
§ Io - Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de

exerc ício.
§ 2o As fé rias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo/a
-
servidor /a, e noînteresse da administração pú blica.
§ 3" As férias serão concedidas ainda observadas as faltas verificadas dos/as servidores/as
-
efetivos/as na seguinte proporção:
I - trinta dias corridos, quando não houver faltado ao servi ço mais de cinco vezes;
II - vinte e quatro dias corridos, quando houver tido de seis a quatorze faltas;
III - dezoito dias corridos, quando houver de quinze a vinte e três dias corridos;
IV - doze dias corridos, quando houver tido vinte e quatro a trinta dias de faltas.
. -
Art 8 4 0 pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 (dois) dias antes do
-
início do respectivo período, observando se o disposto no § 10 deste artigo.
-
§ Io É facultado ao /a servidor/a converter 1/3 ( um terço ) das fé rias em abono pecuniário,
desde que o requeira com pelo menos 60 (sessenta) dias de anteced ência.
§ 2° No cálculo do abono pecuniário será considerado o valor do adicional de férias.
-
-
§ 3o 0/ servidor/a exonerado /a do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização
relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por
mês de efetivo exerc ício, ou fração superior a quatorze dias
-
§ 4o A indenizaçã o será calculada com base na remuneraçã o do m ês em que for publicado
o ato exonerató rio. (\
21
#
i
i
IHV ESTADO DO CEARÁ

§ 5o A Administração municipal no m ês de janeiro de cada ano, elaborará e divulgará o
-
1
calend ário de férias de servidores/as do Munic í pio.
Art. 85 O/a servidor/a que opera direta e permanentemente com Raios X ou substâncias
-
radioativas gozará 20 ( vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional,
proibida em qualquer hipótese a acumulação.
Art. 86 - As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pú blica,
comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço
declarada pela autoridade m áxima do órgão ou entidade.
Il .
Parágrafo Ú nico - O restante do período interrompido será gozado de uma só vez, observado o
disposto no artigo 83.
U^V
CAPÍTULO IV
DAS LICENÇAS
SEÇÃO I
Art. 87 Conceder-se á ao/a servidor/ a licença:

- -
-
I por motivo de doença em pessoa da família;
II - por motivo de afastamento do cô njuge ou companheiro/a;
-
III para o serviço militar;
• IV - para atividade polí tica;
V - licença - prémio;
XWUV
VI - para tratar de interesses particulares;
VII - para desempenho de mandato classista;
- A licença prevista no inciso 1 será precedida de exame por médico ou junta médica
§ Io
oficial.
§ 2 - O/a servidor/a não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período
o
superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos II, III, IV, VI e VII. deste artigo.
-
§ 3o Ê vedado o exerc ício de atividade remunerada durante o período de licença prevista no
inciso I deste artigo.
22
$
1889
ESTADO DO CEARA
- -
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-
Art. 88 A licenç a concedida dentro de 60 (sessenta ) dias do término de outra da mesma
espécie será considerada como prorrogação.
SEçãO n
DA LICEN ÇA POR MOTIVO DE DOEN Ç A EM PESSOA DA FAMÍLIA
Art. 89 Poderá ser concedida licença ao/a servidor/a por motivo de doença do cônjuge ou
companheiro/a, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva às
suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por junta m édica
oficial.
£ -
§ 1' A licença somente será deferida se a assistê ncia direta do/a servidor/a for
indispensá vel e não puder ser prestada simultaneamente com exercício do cargo ou mediante
compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do artigo 48.
-
§ 2# A licença será concedida sem preju ízo da remuneração do cargo efetivo, até trinta
dias, podendo ser prorrogada por até noventa dias, mediante parecer de junta m édica oficial e,
excedendo estes prazos, sem remuneração , por até noventa dias.
i
SEçãO m
DÁ LICENÇ A POR MOTIVO DE AFASTAMENTO DO CÔ NJUGE
. _
Art 90 -_ Poderá ser. concedida licença sem remuneração ao/a servidor/a para acompanhar
cô njuge ou companheiro/a que foi deslocado/a para outro ponto do território nacional, para o
exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo.
* -
§ Io A licença será de até dois anos prorrogá veis por igual
do/a Prefeito /a Municipal ou a quem for delegada essa competê ncia.
período, mediante despacho
£
-
4
'
-
§ 2o No deslocamento de servidor/a cujo cô njuge ou companheiro/a também seja servidor/a
p ú blico/a civil ou militar, de qualquer dos Poderes do Munic í pio, dos Estados, do Federal e do
Município, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Municipal
direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatí vel com o seu
cargo.
á SEÇÃO IV
DA LICEN ÇA PARA O SERVIÇO MILITAR
-
Art. 91 Ao servidor convocado para o serviço militar será concedida licença, na forma e
condições previstas na legislação específica.
-
Parágrafo Ú nico Conclu ído o serviço militar, o servidor terá até 30 ( trinta) dias sem
remuneração para reassumir o exercício do cargo. r\
23
ESTADO DO CEAR Á
PREFEITURA MUNICIPAL DE QU1XADÁ
- - - -
Rua Tabelião Enéas, 649, altos - Centro Fone 3412 3864 CEP 63.900 000 -
SEÇÃO V
DA LICENÇA PARA ATIVIDADE POL ÍTICA
Art. 92 O/a servidor/a terá direito a licença, sem remuneração, durante o íodo
per que
- /a a cargo eletivo , e a véspera
mediar entre a sua escolha em conven ção partid ária, como candidato
do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.
§ I ® - O/a servidor/a candidato/a a cargo eletivo na localidade onde desempenha
suas
çã o, dele
1 funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscaliza
n
\ § 2° - A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da
servidor/a fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo somente pelo
ç Eleitoral,
será afastado /a, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justi a
até o d écimo dia seguinte ao do pleito.
eleição, o/a
período de
l três meses.
U^til
SEÇÃO VI
DA LICENÇA - PRÉMIO
- -
Art. 93 Ao servidor/a que requerer será concedida licença prêmio por 03( três) meses
ç
, com
o.
todos os direitos e vantagens de seu cargo, após cada qQinqQênio de efetivo exercício no servi
§1 ®
- Para que o Servidor/a, no exerc ício de cargo em comissão goze ;de licença- prê mio com
as vantagens desse cargo, deve ter nele, pelo menor 2(dois ) anos de exercicio
§ 2° Somente o tempo de serviço pú blico prestado ao Município será contado para efeito
de
-
-
licença prê mio;
;
§ 3° A licença-prê mio, a pedido do /a servidor/a poderá ser gozada por inteiro ou parcelada
-
per íodo
§ 4° A licença- prê mio requerida para gozo parcelado não será concedida por
-
inferior a um mês.
l WVU
Art. 94 - N ão se concederá licença prê mio ao /a servidor/a que, no per
- íodo aquisitivo:
I • sofrer penalidade disciplinar;

II - afastar-se do cargo em virtude de:
a) licença por motivo de doença em pessoa da fam ília;
b) licença para tratar de interesses particulares;
c) condenação a pena privativa de liberdade por sentença definitiva;
d ) afastamento para acompanhar cô njuge ou companheiro/a.
24
^
ymiuvn
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ESTADO DO CEARÁ
- - -
e) o/a servidor/a perderá licença prémio se tiver mais de 05 faltas não justificadas;
-
Parágrafo Ú nico As faltas injustificadas ao serviço retardarão a concessão da licença
prevista neste artigo, na proporção de 1 ( um ) m ês para cada falta.
. - -
Art 95 0 n úmero de servidores/as em gozo simultâneo de licença prémio não poderá ser
superior a 1 /3 ( um terço) da lotação da respectiva unidade administrativa do órgão ou entidade.
SEÇÃO VII
DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES
Art. 96 - A critério da Administração, poderão ser concedidas aopara

/a servidor/a ocupante de
^ cargo efetivo, desde que não esteja em está gio probatório, licenças
particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.
o trato de assuntos
uiv
Pará grafo Ú nicc • A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do/a
servidor/a ou no interesse do serviço.
SEÇÃO VIU
vu
DA LICEN ÇA PARA O DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA
. -
Art 97 Ao /a servidor/a p ú blico municipal, da Administraçã o direta e indiretas, inclusive
de fundações, quando houver, eleito/a para o cargo m áximo de ó rgão de representação do
funcionalismo municipal ou de quaisquer de seus segmentos, é assegurado o direito de afastar-se
para cumprimento do mandato, sem preju ízo de remuneração, vencimento ou salários, assim como
das demais vantagens a que faz jus no exerc ício normal da função.
Art. 98 - Alé m da liberação do/a dirigente m áximo do que trata o Art. 97, é assegurada,
^ ainda, a liberação de mais 02 (dois) diretores/as, igualmente, sem preju ízo de qualquer verba
salarial, a ser escolhido/a de conformidade com os estatutos do respectivo órgão.
-
Art. 99 Se os órgãos de representação de classe a que se refere a Lei n° 1.305/89, tiverem
mais de 500 (quinhentos) associados/as, é assegurada a liberação de mais 01 ( um/a) diretor/a para
cada grupo de 100 ( cem ) novos/as associados/as ou fração superior a 50 ( cinqUenta), obedecido, no
tocante à indicação e remuneração do/a diretor/a liberado/a, o disposto no Art. 97.
-
Art. 100 Para fins de evolução funcional, classificação, promoção por tempo de serviço ou
concurso interno, o/a servidor/a afastado/a nos termos da presente lei em tudo se equipara ao/a
funcioná rio/a no pleno exercício da função. A
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\ ESTADO DO CEARÁ
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- -
CAPÍTULO V
DOS AFASTAMENTOS
SEÇÃO I
DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO ÓRG ÃO OU ENTIDADE
Art. 101 - O/a servidor/a poderá ser cedido(a ) para ter exercício em outro ó rgão de
Municí pios, do Estado, ou da União, nas seguintes hipó teses:
-
I para exercí cio de cargo em comissão ou função de confiança;
II - em casos previstos em leis espec íficas.
-
§ Io Na hipó tese do inciso I, sendo a cessão para órgãos ou entidades de Municípios, do
Estado, ou da União, o ónus da remuneração será do órgão cessionário, mantido o ónus para o
cedente nos demais casos
§ 2° - Na hipó tese de o/a servidor/a cedido/a à empresa p ú blica ou sociedade de economia
mista, nos termos das respectivas normas, optar pela remuneração do cargo efetivo, a entidade
cessionária efetuará o reembolso das despesas realizadas pelo órgão ou entidade de origem.
- - -
§ 3# A cessão far se á mediante Portaria publicada no Diário Oficial, em jornais diários de
grande circulação ou ainda afixados na Câ mara Municipal e Paço Municipal.
-
§ 4o Mediante autorização expressa do/a Prefeito/a Municipal de Quixad á, o/a servidor/a
do Poder Executivo poderá ter exercício em outro órgão da Administração Municipal direta e
indireta que não tenha quadro pró prio de pessoal, para fim determinado e a prazo certo.
- -
§ 5o Aplica se ao Municí pio, em se tratando de servidor/a por ela requisitado, as
disposições dos §§ 10 e 2o deste artigo.
SEÇÃO II
DO AFASTAMENTO PARA EXERC ÍCIO DE MANDATO ELETIVO
.
Art 102 - -
Ao/a servidor/a investido/a em mandato eletivo aplicam se as seguintes
disposições:
I - tratando-se de mandato Municipal, Estadual e Federal ficará afastado/a do cargo;
II - investido/a no mandato de Prefeito/a, será afastado/a do cargo, sendo-lhe facultada optar
pela sua remuneração;
m - investido/a no mandato de vereador/a:
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ESTADO DO CEARÁ
- -
9Ò7 )
-
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem preju ízo
da remuneração do cargo eletivo;
-
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado/a do cargo, sendo lhe facultado/a
optar pela sua remuneração.
-
§ 1° No caso de afastamento do cargo, o/a servidor/a contribuirá para a seguridade social
como se em exerc ício estivesse.
-
§ 2o O/a servidor/a investido/a em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido/a
ou redistribu ído/a de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
. -
SEÇÃO III
DO AFASTAMENTO PARA ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR
Art 103 O/a servidor/a não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem
umjtivu
autorização do/a Prefeho/a Municipal de Quixad á.
§ 1° - A ausência não excederá a 2 (dois) anos, e finda a missão ou estudo, somente
decorrido igual período, será permitida nova ausência.
-
§ V O prazo previsto no parágrafo anterior poderá ser concedido até quatro anos, se o
estudo ou missão for no estrangeiro .
§ 3° - Ao/a servidor/a beneficiado/a pelo disposto neste artigo não será concedida
exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do
afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.
-
§ 4o As hipóteses, condições e formas para a autorização de que trata este artigo, inclusive
no que se refere à remuneração do/a servidor/a, serão disciplinadas em regulamento.
.
Art 104 - Terminado o tempo de licença concedida deverá o/a servidor/a retomar a suas
funções sob pena de ser aberto processo disciplinar por abandono de emprego.
CAPÍTULO VI
DAS CONCESSÕES
- -
Art. 105 Sem qualquer preju ízo, poderá o/a servidor/a ausentar se do serviço:
I - por 1 ( um ) dia, para doação de sangue;
^mra
-
II por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor/a;
III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de:
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ESTADO DO CEARA
a) casamento;
I
*
b) falecimento do cô njuge, companheiro/a, pais, madrasta ou padrasto, filhos/as,
enteados/as, menor sob guarda ou tutela e irm ãos/ ãs.
-
Art, 106 Será concedido horário especial ao/a servidor/a estudante, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horá rio escolar e o da repartição, sem preju ízo do exercício do cargo.
-
§ Io Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação de horário no órgão
ou entidade que tiver exerc ício, respeitada a duração semanal do trabalho.
-
§ 2o També m será concedido horá rio especial ao /a servidor/a portador/a de deficiência,
quando comprovada a necessidade por junta m édica oficial, independentemente de compensação de
horário.
-
§ 3o As disposições do parágrafo anterior são extensivas ao/a servidor/a que tenha cônjuge,
-
filho/a ou dependente portador/a de deficiê ncia física, exigindo se, porém, neste caso, compensação
de horário na forma do inciso 11 do artigo 48.
Art. 107 Ao/a servidor/a estudante que mudar de sede no interesse da administração, é
-
assegurada, na localidade da nova resid ê ncia ou na mais próxima, matrícula em instituição de
ensino congê nerç, em qualquer é poca, independentemente de vaga.
- -
Parágrafo Ú nico O disposto neste artigo estende se ao cônjuge ou companheiro/a, aos
filhos/as, ou enteados/as do/a servidor/a que vivam na sua companhia, bem como aos menores sob
sua guarda, com autorização judicial.
—
CAPÍTULO VII
DO TEMPO DE SERVIÇO
•
-
Art. 108 É contado para todos os efeitos o tempo de serviço p ú blico Municipal, inclusive o
prestado às Forças Armadas.
Art. 109 - A apuração do tempo de serviço será feita em dias, que serão convertidos em
anos, considerado o ano como de trezentos e sessenta e cinco dias.
Art. 110 - Além das ausê ncias ao serviço previstas no artigo 106, são considerados como de
efetivo exercício os afastamentos em virtude de:
-
I férias;
-
II exercício de outros cargos municipais de provimento em comissão;
III - exercício de cargo ou função de governo ou administração, em qualquer órgão da
Administração direta ou indireta do munic í pio, por nomeação do /a Prefeito/a Municipal de Quixad á
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ESTADO DO CEARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUEXADÁ
.
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- -
-
IV participação em programas de treinamento regularmente institu ído, conforme dispuser o
regulamento;
-
V desempenho de mandato eletivo Municipal, estadual ou federal, exceto para promoção
por merecimento;
-
VI júri e outros serviços obrigatórios por lei;
VII -
missão ou estudo noutros pontos do territó rio nacional ou no exterior, quando
autorizado o afastamento, conforme dispuser o regulamento;
VIII - licença:
a) à gestante, à adotante e à paternidade;
b) para tratamento da própria sa úde, até o limite de vinte e quatro meses, cumulativo ao
longo do tempo de serviço pú blico prestado ao Municí pio, em cargo de provimento efetivo;
c) para o desempenho de mandato classista;
d ) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;
e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento ;
f ) por convocação para o serviço militar;
g)4icença prêmio. -
-
IX deslocamento para a nova sede de que trata o artigo 22;
^
X - participação em competição desportiva Municipal ou convocação para integrar
representa ção desportiva Municipal, no país ou no exterior, conforme disposto em lei específica;
. XI - faltas abonadas.
. - - -
Art 111 Contar se á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade:
bU -
I o tempo de serviço pú blico prestado aos Estados, Munic í pios e à União;
II
remuneração;
- a licença para tratamento de saúde de pessoa da fam í lia do/a servidor/a, com
m - a licença para atividade pol ítica, no caso do artigo 92, § 2o;

-
IV o tempo correspondente ao desempenho de mandato eletivo Municipal, estadual ou
r federal, anterior ao ingresso no serviço p ú blico Municipal;

V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada à Previd ê ncia Social;
-
VI o tempo de serviço relativo a tiro de guerra.; f\
29
ESTADO DO CEARÁ
VII- o tempo em que o/a servidor/a esteja em disponibilidade.
-
§ Io O tempo em que o/a servidor/a esteve aposentado/a será contado apenas para nova
aposentadoria.
-
§ 2o Será contado em dobro o tempo de serviço prestado às Forças Armadas em operações
de guerra.
-
§ 3o É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente em
mais de um cargo ou função de órgão da Administração municipal, autarquia, fundaçã o p ú blica,
sociedade de economia mista e empresa p ú blica.
CAPÍTULO VIII
DO DIREITO DE PETIÇÃO
.
Art 112 -
É assegurado ao/a servidor/a o direito de requerer aos Poderes Pú blicos, em
defesa de direito ou interesse legí timo.
Art. 1 1 3- 0 requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e
encaminhado por intermédio daquela a que estiver imediatamente subordinado/a o/a requerente.
-
-Art,-114- Cabe pedido de reconsideração à autoridade que houver expedido o ato ou
proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.
-
-
Parágrafo Ú nico O requerimento e o pedido de reconsideração de que tratam os artigos
anteriores deverão ser despachados no prazo de 5 (cinco ) dias e decididos dentro de 30 ( trinta) dias.
-
Art. 115 Caberá recurso:
-
I do indeferimento do pedido de reconsideração;
II - das decisões sobre os recursos sucessivamente interpostos.
-
§ 1® O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato
ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.
§ V - O recurso será encaminhado por interm édio da autoridade a que estiver imediatamente
subordinado/a o/a requerente.
Art. 1 1 6 0 prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 30
-
( trinta) dias, a contar da publicação e da ciê ncia, pelo/a interessado/a, da decis
ão recorrida.
Art. 1 1 7 - 0 recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, a ju ízo da autoridade
competente.
30
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ESTADO DO CEARA
T.lir Parágrafo ú nico. Em caso de provimento do pedido de reconsideração ou do recurso, os
efeitos da decisão retroagirão à data do ato impugnado.
f Art. 118 0 direito de requerer prescreve:
-
I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;
II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em
lei.
Parágrafo ú nico. O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato
impugnado e da data da ciê ncia peio interessado, quando o ato não for publicado.
â Art. 1 1 9
prescrição.
-0 pedido de reconsideração e o recurso, quando cabí veis, interrompem a
Art. 120 - A prescrição é de ordem p ú blica, não podendo ser relevada pela administração.
-
Art. 121 Para o exerc ício do direito de petição, é assegurada vista do processo ou
documento, na repartição, ao/a servidor/a ou a procurador/a por ele/a constitu ído/a.
Art. 12 Í - A administração deverá rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de
ilegalidade. '
Art. 123
de força maior.
- São fatais e improrrogá veis os prazos estabelecidos neste Capítulo salvo motivo
,
TÍTULO IV
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES
. -
Art 124 São deveres do/a servidor/a:
I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

-
II ser leal à instituição a que servir,
III - observar as normas legais e regulamentares;
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
-
V atender com presteza:
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ESTADO DO CEARA
- - -
Rua Tabelião Enéas, 649, altos - Centro Fone 3412 3864 CEP- 63.900-000
a) ao pú blico em geral , prestando as informações requeridas, ressalvadas às protegidas por
sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações
de interesse pessoal;
c) às requisições para a defesa da Fazenda Pú blica;
-
VI levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em
razão do cargo;
VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrim ó nio público;
3; VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
-
X ser assíduo/a e pontual ao serviço;
i3 XI - tratar com uiuunidade as pessoas;

XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.
-
Parágrafo Ú nico A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via
hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se
ao/ a representado/a ampla defesa .
CAPÍTULO II
DAS PROIBIÇÕ ES
Art. 125 - Ao/a servidor/a é proibido:
•
-
I - ausentar se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do /a chefe imediato;
II - retirar, sem prévia anu ência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da
repartição;
-
Dl recusar fé a documentos p úblicos;
IV - opor resistê ncia injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de
serviço;
V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;
-
VI cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho
de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
VII - coagir ou aliciar subordinados/as no sentido de filiarem -se a associação profissional ou
sindical, ou a partido pol ítico;
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ESTADO DO CEARA
-
Rua Tabelião Enéas, 649, altos - Centro- Fone 3412 3864 - CEP- 63.900-000
VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge,
companheiro /a ou parente até o segundo grau civil;
IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da
dignidade da função pública;
X - participar de gerência ou administração de empresa privada, sociedade civil, salvo a
participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que o Municí pio
detenha, direta ou indiretamente, participação do capital social, sendo-lhe vedado exercer o
comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
XI - atuar, como procurador/a ou intermediário/a, junto a reparti ções públicas, salvo quando
se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge
ou companheiro/a;
. XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie , em razão de

suas atribuições;
XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;
XV - proceder de forma desidiosa;
XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da administração em serviços ou atividades
particulares:
XVII - cometer a outro/a servidor/a atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em
situações de emergência e transitórias;
XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompat í veis com o exercício do cargo ou
^
fúnçãp e com o horário de trabalho;
XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado/a.
CAPÍTULO III
DA ACUMULAÇÃO
Art. 126 - Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação

remunerada de cargos públicos.
§ Io - A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias,
fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, dos Estados e dos
Munic ípios.
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ESTADO DO CEARÁ
1967)

I Rua Tabelião Enéas, 649, altos - Centro- Fone 3412-3864 - CEP- 63.900-000
v - § 2° - A acumulação de cargos
compatibilidade de horários.
, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da
!
- -
§ 3° Considera se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego
público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram essas
remunerações forem acumulá veis na atividade.
. -
Art 127 O/a servidor/a não poderá exercer mais de um cargo em comissão, exceto no caso
previsto no parágrafo ú nico do artigo 13, nem ser remunerado/a pela participação em órgão de
deliberação coletiva.
-
Pará grafo Ú nico O disposto neste artigo não se aplica à remuneração devida pela
participação em conselhos de administração e fiscal das empresas p ú blicas e sociedades de
economia mista, suas subsidiárias e controladas, bem como quaisquer empresas ou entidades em
que o Município, direto ou indiretamente, detenha participa ção no capital social, observado o que, a
respeito, dispuser legislação especí fica.
-
Art. 128 O/a servidor/a vinculado/a ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois
cargos efetivos, quando investido/a em cargo de provimento em comissão, ficará afastado/a de
ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com
o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos ó rgãos ou entidades envolvidos.
CAPÍTULO IV
DAS RESPONSABILIDADES
. -
Art 129 O/a servidor/a responde civil, penal e administrativamente pelo exercício
irregular de suas atribuições.
Art. 130 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou
-
culposo, que resulte em preju ízo ao erário ou a terceiros.
-
§ Io A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na
forma prevista no artigo 50, na falta de outros bens que assegurem a execução do d ébito pela via
judicial.
- -
§ V Tratando se de dano causado a terceiros, responderá o/a servidor/a perante a Fazenda
Pú blica, em ação regressiva.
- -
§ 3o A obrigação de reparar o dano estende se aos sucessores e contra eles será executada,
até o limite do valor da herança recebida.
Art. 131 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao/a

-
servidor/a, nessa qualidade.
34
ESTADO DO CEAR Á
PREFEITURA MUNICIPAL DE QULXADÁ
- - - -
Art. 132 A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo
-
praticado no desempenho do cargo ou função.
.
Art 133 -
As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular se, sendo-
independentes entre si.
Art. 134 - A responsabilidade administrativa do/a servidor/a será afastada no caso de
absolvição criminal que negue a existê ncia do fato ou sua autoria.
CAPÍTULO V
I
DAS PENALIDADES
Art. 135 São penalidades disciplinares:

-
-
I advertência;
-
n suspensão;
QI - demissão;
^ j
i
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V - destituição de cargo em comissão;
VI - destituição de função comissionada.
-_
Art. 136 Na.aplicação das penalidades .sçráo_çonsideradas _a . natureza e _a gravidade .da
infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço p ú blico, as circunstâ ncias agravantes
ou atenuantes e os antecedentes funcionais.
-
Parágrafo Ú nico O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento
legal e a causa da sanção disciplinar.
.
Art 137 - A advertê ncia será aplicada por escrito, nos casos de inobservâ ncia de dever
funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de
penalidade mais grave.
Art. 138 - A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com
advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de
demissão, não podendo exceder de 90 ( noventa) dias.
§ 1° -
Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o/a servidor/a que,
-
injustificadamente, recusar se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade
competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
-
§ 2° Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser
convertida em multa, na base de 50% (cinqQenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração,
ficando o/a servidor/a obrigado/a a permanecer em serviço. ..
35
*
ESTADO DO CEARÁ
Art. 139 - As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados,
após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercí cio, respectivamente, se o/a servidor/a
não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
-
Parágrafo Ú nico O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.
-
Art. 140 A demissão será aplicada nos seguintes casos:
I - crime contra a administração pú blica;

II - abandono de cargo;
3 III - inassiduidade habitual;
IV - improbidade administrativa;
-
V incontinência pú blica e conduta escandalosa, na repartição;
VI - insubordinaçã o grave em serviço;
VII - ofensa f ísica, em serviço, a servidor/a ou a particular, salvo em legítima defesa pró pria
ou de outrem;
VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;
IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
X - lesão aos cofres pú blicos e dilapidação do património Municipal;
XI - corrupção;
a XD - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções p ú blicas;
-
Art. 141 Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções
p ú blicas, por interm édio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de
dez dias contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sum ário para
a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá
nas seguintes fases:
I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão, a ser composta por dois
servidores/as está veis, e simultaneamente indicar a autoria e a materialidade da transgressão objeto
da apuração;
á II - instrução sum á ria, que compreende indiciação, defesa e relató rio;

III - julgamento.
- -
§ Io A indicação da autoria de que trata o inciso 1 dar se-á pelo nome e matrícula do/a
servidor/a, e a materialidade pela descrição dos cargos, empregos ou funções p úblicas em situação
36
.
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ESTADO DO CEARÁ
É
-
Rua Tabelião Enéas, 649, altos - Centro- Fone 3412-3864 CEP- 63.900-000
de acumulação ilegal, dos órgãos de vinculação, das datas de ingresso, do horário de trabalho e do
correspondente regime jur
ídico.
-
§ 2" A comissão lavrará, até três dias após a publicação do ato que a constituiu, termo de
indiciação em que serão transcritas as informações de que trata o parágrafo anterior, bem como
promoverá a citação pessoal do /a servidor/a indiciado /a, ou por interm édio de sua chefia imediata,
- -
para, no prazo de cinco dias, apresentar defesa escrita , assegurando se lhe vista do processo na
repartição, observado o disposto nos artigos 172 e 173.
-
§ 3° Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocê ncia ou
à responsabilidade do/a servidor/a, em que resumirá as peças principais dos autos, opinará sobre a
licitude da acumulação em exame, indicará o respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à
autoridade instauradora, para julgamento.
§ 4o - No prazo de cinco dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora
proferirá a sua decisão.
§ 5o - A opção pelo/a servidor/a até o ú ltimo dia de prazo para defesa configurará sua boa-fé,
hipótese em que se converterá automaticamente em pedido de exoneração do outro cargo.
- -
§ 6° Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má fé, aplicar-se á a pena de demissão,
-
destitui ção ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou
funções pú blicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de
vinculação serão.comunicados .
§ T - O prazo para conclusão do processo administrativo disciplinar submetido ao rito
sumário não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão,
admitida a sua prorrogação por igual per
íodo, quando as circunst â ncias o exigirem .
§ 8o - O procedimento sum ário rege se pelas disposições deste artigo observando-se, no que
-
lhe fof aplicá vel, subsidiariamente, as disposições dos Tftulos IV e V desta Lei.
) .
Art 142 - Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do/a inativo/a que houver
praticado, jia atividade, falta puní vel com a demissão .
)
) -
Art. 143 A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo
será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.
)
-
Parágrafo Ú nico Constatada a hipó tese de que trata este artigo, a exoneração efetuada nos
ivu
termos do artigo 39 será convertida em destituição de cargo em comissão.
Art. 144 - A demissão ou a destituição de cargo em comissão implica a indisponibilidade
dos bens e o ressarcimento ao erá rio, sem preju ízo da ação penal cabí vel.
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ESTADO DO CEAR Á
- - - -
Art. 145 A demissão, ou a destituição de cargo em comissão por infringê ncia aos disposto
-
-
desta lei, incompatibiliza o/a ex servidor/a para nova investidura em cargo pú blico Municipal, pelo
prazo de 5 (cinco) anos.
-
Parágrafo Ú nico N ão poderá retomar ao serviço p ú blico Municipal o/a servidor/a que for
demitido/a ou destitu ído/a do cargo em comissão por infringê ncia do artigo 140, incisos I, IV, VIII,
Xe XI.
Art. 146 Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por
-
mais de trinta dias consecutivos.
- -
Art. 147 Entende se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada,
mvu Hy
por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.
Art. 148 - Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será
adotado o procedimento sum ário a que se refere o artigo 142, observando-se especialmente que:
- -
I a indicação da materialidade dar-se á:
a) na hipó tese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência
intencional do/a servidor/a ao serviço superior a trinta dias;
b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem causa
justificada, por período igual ou superior a sessenta dias interpoladamente, durante o per íodo de
doze meses;
II - após a apresentação da defesa a comissão elaborará relató rio conclusivo quanto à
inocência ou à responsabilidade do/a servidor/a, em que resumirá as peças principais dos autos,
indicará o respectivo dispositivo legal, opinará , na hipótese de abandono de cargo, sobre a
intencionalidade da ausência ao serviço superior a trinta dias e remeterá o processo à autoridade
instauradora para julgamento.'
à • Art. 149 As penalidades disciplinares serão aplicadas:
-
wuvmij
I - pelo/a Prefeito/a Municipal de Quixadá e pelo/a Presidente da Casa do Poder Legislativo,
quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor/a ou
destituição de cargo em comissão vinculado/a ao respectivo Poder ou órgão da administração direta
ou indireta.
II -
pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas
mencionadas no inciso anterior quando se tratar de advertência e suspensão .
-
Art. 150 A ação disciplinar prescreverá:
I - em 5 (cinco ) anos, quanto às infrações puní veis com demissão, cassação de aposentadoria
ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
38
ESTADO DO CEAR Á
- - - - -
Rua Tabelião Enéas, 649, altos Centro Fone 3412 3864 CEP 63.900 000
-
Hl - em 180 ( cento e oitenta) dias, quanto à advertência.
§ Io. O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tomou conhecido.
-
§ 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam se às infrações disciplinares
-
capituladas també m como crime.
§ 3o - A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a

prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.
§ 4 o - Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que

cessar a interrupção.
TÍTULO V
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
Art. 151 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço pú blico é obrigada
promover a sua apura ção imediata, mediante sindicância ou processo administrat a
ivo disciplinar,
assegurada ao acusado ampla defesa.
§ Io - Compete a Secretaria da Administração supervisionar e fiscalizar o cumprimen

disposto neste artigo. to do
-
§ 2o Constatada a omissão no cumprimento da obrigação a que se refere
o caput deste
artigo, o (a) titular da Secretaria da Administração designará a comissão de que
trata o artigo 158.
-
§ 3° A apuração de que trata o caput, por solicitação da autoridade a que se refere, poder
á
ser promovida por autoridade de ó rgão diverso daquele em que tenha ocorrido
a irregularidade,
mediante competência específica para tal finalidade, delegada em caráter permanente ou tempor
ário
pelo/a Prefeito/a Municipal de Quixad á, pelo /a presidente da Casa do Poder Legislativo
, no âmbito
do respectivo Poder, órgão ou entidade, preservadas as competências para
o julgamento que se
seguir à apuração.
Art. 152 -
As den ú ncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que
contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por
escrito, confirmada
a autenticidade.
-
Pará grafo Ú nico Quando o fato narrado nã o configurar evidente infração disciplinar
ilícito penal, a denú ncia será arquivada, por falta de objeto. ou
-
Art. 153 Da sindicâ ncia poderá resultar: I)
ESTADO DO CEARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE QUIXAD Á
-
I arquivamento do processo;
II - aplicação de penalidade de advertê ncia ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

-
III instauração de processo disciplinar.
-
Pará grafo Ú nico O prazo para conclusão da sindicâ ncia não excederá 30 ( trinta) dias,
podendo ser prorrogado por igual per
íodo, a critério da autoridade superior.
Art. 154 -
a»
Sempre que o ilí cito praticado pelo/a servidor/a ensejar a imposição de
penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassa ção de aposentadoria ou
disponibilidade , ou destituição de cargq em comissão, será obrigat ória a instauração de processo .
disciplinar.
CAPÍTULO n
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO
Art. 155 Como medida cautelar e a fim de que o/a servidor/a não venha a influir na
-
2
apura ção da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o
seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem preju ízo da
remuneração.
Parágrafo Ú nico - O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual
cessarão os seus efeitos, ainda que não conclu ído o processo.
2 CAPÍTULO UI
DO PROCESSO DISCIPLINAR
Art. 156 - O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de

servidor/a por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as
atribuições do cargo em que se encontre investido.
Art. 157 - O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três
servidores/as está veis designados/as pela autoridade competente, que indicará, dentre eles, o/a seu/a
presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter
nível de
escolaridade igual ou superior ao do indiciado/a.
§ Io - A Comissão terá como secretá rio servidor designado pelo seu presidente, podendo
a
indicação recair em um de seus membros.
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ISM
iwi
ESTADO DO CEARA
- - -
Rua Tabelião Enéas, 649, altos - Centro Fone 3412 3864 CEP 63.900 000- -
-
§ 2o N ão poderá participar de comissão de sindicâ ncia ou de inquérito, cônjuge,
companheiro ou parente do acusado, consangtl í neo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro
grau.
Art. 158 - A Comissão exercerá suas atividades com independ ê ncia e imparcialidade,
assegurado o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da administração.
Parágrafo Ú nico - As reuniões e as audiê ncias das comissões terão cará ter reservado.
^
Art. 159 O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:
-
I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
-
II inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relató rio;
III - julgamento.
Art. 160 - 0 prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá 60 (sessenta) dias,
contados da data de publicação do ato que constituir a comissão, admitida a sua prorrogação por
igual prazo, quando as circunstâ ncias o exigirem .
-
§ Io Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus trabalhos, ficando
seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relató rio final.
§ 2o - As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão detalhar as
. deliberaçõesadotadas.
SEÇÃO I
DO INQUÉRITO
-
Art. 161 O inqué rito administrativo obedecerá ao princípio do contraditório, assegurada ao
acusado/a ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos admitidos em direito.
. -
Art 162 Os autos da sindicâ ncia integrarão o processo disciplinar, como peça informativa
da instru ção.
-
Parágrafo Ú nico Na hipó tese de o relató rio da sindicâ ncia concluir que a infração está
capitulada como il ícito penal, a autoridade competente encaminhará có dos autos ao Ministério
pia
P ú blico, independentemente da imediata instauração do processo disciplinar.
Art. 163 - Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos,
acareações, investigações e diligê ncias cab í veis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando
necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.
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ESTADO DO CEARÁ
-
Art. 164 É assegurado ao/a servidor/a o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou
por intermédio de procurador/a, arrolar e reinquirir testeíhunhas, produzir provas e contraprovas e
formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.
§ 1° • O presidente da comissão poderá denegar pedidos considerados impertinentes,
meramente protelató rios, ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos.
-
§ 2o Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer
de conhecimento especial de perito.
1 Art. 165 As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado expedido pelo/a
-
iy presidente da comissão, devendo a segunda via, com o ciente do interessado/a, ser anexada aos
autos.
Parágrafo Ú nico - Se a testemunha for servidor/a pú blico/a, a expedição do mandado será
i imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde serve, com a indicação do dia e hora
v marcados para inquirição.
. -
m^v iu
Art 166 O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não sendo l ícito à
-
testemunha trazê lo por escrito.
§ 1* - Atestemunhas serão inquiridas separadamente.

§ 2o - Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem, proceder-se-á à
wv m
acareação entre os/as depoentes
-
.
Ari 167 - Conclu ída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá o interrogatório
do/a acusado/a, observados os procedimentos previstos nos artigos 165 e 166.
-
§ Io No caso de mais de um/a acusado/a, cada um deles será ouvido/a separadamente, e
sempre que divergirem em suas declaraçõ es sobre fatos ou circunstâ ncias, será promovida a
acarea ção entre eles/as.
-
§ 2° O/a procurador/a do/a acusado /a poderá assistir ao interrogatório, bem como à
-
inquirição das testemunhas, sendo lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, facultando se - -
-
lhe, poré m, reinquiri las, por intermédio do presidente da comissão.
Art. 168 - Quando houver d ú vida sobre a sanidade mental do/a acusado/a, a comissão
proporá à autoridade competente que ele seja submetido a exame por junta m édica oficial, da qual
participe pelo menos um/a médico/a psiquiatra.
Parágrafo Ú nico - O incidente de sanidade mental será processado em auto apartado e
apenso ao processo principal, após a expedição do laudo pericial.
Art. 169 - Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do/a servidor/a, com
a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.
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ESTADO DO CEARÁ
-
§ Io O/a indiciado/a será citado por mandado expedido pelo/a presidente da comissão para
-
apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias, assegurando se-lhe vista do processo na
repartição.
§ 28 - Havendo dois ou mais indiciados/as, o prazo será comum e de 20 ( vinte) dias.
-
§ 3° O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro, para diligências reputadas
indispensá veis.
§ 4° - No caso de recusa do/a indiciado/a em apor o ciente na có pia da citação, o prazo para
defesa contar-se-á da data declarada, em termo pró prio, pelo membro da comissão que fez a citação,
3* com a assinatura de 2 ( duas ) testemunhas.

Art. 170 - O/a indiciado/a que mudar de resid ê ncia fica obrigado/a a comunicar à comissão
o lugar onde poderá ser encontrado.
- -
Art. 171 Achando se o/a indiciado/a em lugar incerto e não sabido, será citado por edital,
publicado no Diário Oficial do Munic í pio e em jornal de grande circulação na localidade do ú ltimo
domicílio conhecido, para apresentar defesa.
Pará grafo Ú nico - Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de 15 (quinze) dias a
partir da ú ltima publicação do edital.
-
Art. 172 Considerar-se-á revel o/a indiciado /a que, regularmente citado/a, não apresentar
defesa no prazo legal.
-
§ 1* A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a
defesa.
§ 2° - Para defender o/a indiciado /a revel, a autoridade instauradora do processo designará
um/a servidor/a como defensor/a dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de
mesmo, ní vel, ou ter ní vel de escolaridade igual ou superior ao do/a indiciado/a.
-
Art. 173 Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso, onde resumirá as
peças principais dos autos e mencionará as provas em que se baseou para formar a sua convicção.
-
§ 1° O relató rio será sempre conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do/a
servidor/a.
-
§ 2° Reconhecida a responsabilidade do/a servidor/a, a comissão indicará o dispositivo
legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstâ ncias agravantes ou atenuantes.
-
Art. 174 O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será remetido à autoridade
que determinou a sua instauração, para julgamento.
SEÇÃO II
5
DO JULGAMENTO
1 43
A I * 671
ESTADO DO CEARÁ
Rua Tabelião Eneas, 649, altos - Centro- Fone 3412-3864 - CEP- 63.900 000 -
. -
Art 175 No prazo de 20 ( vinte ) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade
julgadora proferirá a sua decisão.
§ 1° - Se a penalidade a ser aplicada exceder a al çada da autoridade instauradora do

processo, este será encaminhado à autoridade competente, que decidirá em igual prazo.
-
§ 2o Havendo mais de um /a indiciado/a e diversidade de sanções, o julgamento caberá à
autoridade competente para a imposição da pena mais grave.
§ 3° -
Se a penalidade prevista for a demissão ou cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, o julgamento caberá às autoridades de que trata o inciso I do artigo 149.
-
§ 4° Reconhecida pela comissão a inocência do/a servidor/a, a autoridade instauradora do
processo determinará o seu arquivamento, salvo se flagrantemente contrária à prova dos autos.
.
Art 176 - O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas
dos autos.
-
Parágrafo Ú nico Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a
-
autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá la ou isentar
o/a servidor/a de responsabilidade.
Art. 177 Verificada a ocorrência de vício insaná vel, a autoridade que determinou a
-
instauração do processo ou outra de hierarquia superior declarará a sua nulidade total ou parcial, e
ordenará, no mesmo ato. a constituição de outra comissão para instauração de novõ processo.
“
-
§ Io O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do processo.
-
§ 2 o A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o artigo 150, § 2o, será
responsabilizada na forma do Cap í tulo IV do T ítulo IV.
Art. 178 - Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora determinará o
registro do fato nos assentamentos individuais do/a servidor/a.
.
Art 179 - Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo disciplinar será
remetido ao Ministério Pú blico para instauração da a ção penal , ficando trasladado na repartição.
Art. 180 - O/a servidor/a que responder a processo disciplinar só poderá ser exonerado/a a
pedido, ou aposentado /a voluntariamente, após a conclusão do processo e o cumprimento da
penalidade, acaso aplicada.
Parágrafo Ú nico - Ocorrida a exoneração de que trata o parágrafo ú nico, inciso I do artigo
33, o ato será convertido cm demissão, se for o caso.
-
Art. 181 Serão assegurados transportes e diá rias:
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ESTADO DO CEARÁ
-
I ao/a servidor/a convocado/a para prestar depoimento fora da sede de sua repartição, na
condição de testemunha, denunciado/a ou indiciado/a;
II - aos membros da comissão e ao/a secretário/a, quando obrigados/a a se deslocarem da

sede dos trabalhos para a realização de missão essencial ao esclarecimento dos fatos.
SEÇÃO III
DA REVISÃ O DO PROCESSO
. -
Art 182 O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de
oficio quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetí veis de justificar a inocência do
,
punido ou a inadequação da penalidade aplicada.
-
§ Io Em caso de falecimento, ausê ncia ou desaparecimento do/a servidor/a, qualquer
pessoa da fam í lia poderá requerer a revisão do processo.
§ 2° -
No caso do incapacidade mental do/a servidor/a, a revisão será requerida pelo/a
respectivo curador/a.
Art. 183 No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

-
Art. 184 - A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a
revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.
Ã rt. 185 -
O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Secretário de
Administração ou autoridade equivalente que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao
dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar.
Parágrafo Ú nico - Deferida a petição , a autoridade competente providenciará a constituição
de comissão, na forma do artigo 157.
Art. 186 - A revisão correrá em apenso ao processo originário.
Parágrafo Ú nico - Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de
provas e inquiri ção das testemunhas que arrolar.
Art. 187 - A comissão revisara terá 60 (sessenta ) dias para a conclusã o dos trabalhos.
. - -
Art 188 Aplica se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e
procedimentos pró prios da comissão do processo disciplinar.
Art. 189 O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do 149.
-
Parágrafo Único - O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do
recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligê ncias.
45
$
ESTADO DO CEAR Á
Art. 190 Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada,
-
restabelecendo-se todos os direitos do/a servidor/a, exceto em relação à destituição de cargo em
comissão, que será convertida em exoneração.
-
Parágrafo Ú nico Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.
TÍTULO VI
SEÇÃO IV
DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SA ÚDE
. -
Art 191 Será concedida ao/a servidor/a licença para tratamento de sa úde, a pedido ou de
base em per
3 oficio, com ícia médica, sem preju ízo da remuneração a que fizer jus.
Art. 192 Para licença até 30 (trinta ) dias, a inspeção será feita por m édico do setor de
-
assist ência do ó rgão de pessoal e, se por prazo superior, por junta médica oficial.
§ Io - Sempre que necessário, a inspeção m édica será realizada na residência do/a servidor/a
ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.
-
§ 2o Será aceito atestado passado por médico particular para justificar a falta do/a
servidor/a por até 03(três) dias consecutivos, após este per
íodo o atestado somente produzirá efeitos
depois de homologado pelo setor m édico do ó ão municipal competente.
rg
-§ 3o
—
Q/a servidor/a que durante o mesmo exercí cio atingir 4imite de trinta dias de licença
para tratamento de saúde, consecutivos ou não, para a concessão de nova licença,
independentemente do prazo de sua duração, será submetido a inspeção por junta m édica oficial.
. -
Art 193 Findo o prazo da licença, o/a servidor/a será submetido a nova inspeção m édica,
3» que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria.
. -
Art 194 O/a servidor/a que apresentar ind ícios de lesões orgânicas ou funcionais será
submetido a inspeção médica.
SEÇÀO V
DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E DA LICENÇA PATERNIDADE -
. -
Art 195 Será concedida licença à servidora gestante por 180 (cento e oitenta) dias
consecutivos, sem preju ízo da remuneração.
-
§ 1° A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mês de gestação, salvo
antecipação por prescrição médica.
-
§ 2o No caso de nascimento prematuro, a licença terá in ício a partir do parto.
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ESTADO DO CEARÁ
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-
§ 3° No caso de natimorto, decorridos 30 ( trinta) dias do evento, a servidora será submetida
a exame médico, e se julgada apta, reassumirá o exercício.
-
§ 4o No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 ( trinta ) dias
de repouso remunerado.
Art. 196 - Pelo nascimento ou adoção de filhos/as, o/a servidor/a terá direito à licença-
paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.
Art. 197 À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança at é 1 ( um ) ano de
-
idade, serão concedidos 90 ( noventa) dias de licença remunerada.
-
Parágrafo Ú nico No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 ( um ) ano
de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 ( trinta) dias.
SEÇÀO VI
DA LICEN ÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO
Art. 198 y Será licenciado, com remuneração integral, o/a servidor/a acidentado em serviço.
-
Art. 199 Configura acidente em serviço o dano í f sico ou mental sofrido pelo/a servidor/a,
que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuições do cargo exercido.
- -
Parágrafo Ú nico Equipara se ao acidente em serviço o dano:
I - decorrente de agressão sofrida e não provocada pelo/a servidor/a no exercício do cargo;
-
II sofrido no percurso da resid ência para o trabalho e vice- versa.
Art. 200 O/a servidor/a acidentado em serviço que necessite de tratamento especializado
-
poderá ser tratado em instituição privada, à conta de recursos pú blicos.
-
Parágrafo Único O tratamento recomendado por junta médica oficial constitui medida de
exceção e somente será admiss í vel quando inexistirem meios e recursos adequados em instituição
pública.
Art. 201 A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogá vel quando as
-
circunstâ ncias o exigirem .
TÍTULO VIII
CAPÍ TULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 202 - O Dia do/a Servidor/a Pú blico/a será comemorado a vinte e oito de outubro.
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- - - -
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- -
e
Art. 203 Poderão ser institu ídos, no âmbito dos Poderes Executivo Legislativo
,
- nos respectivos planos de
Judiciário, os seguintes incentivos funcionais, alé m daqueles já previstos
carreira:
aumento de
I pré mios pela apresentação de id éias, inventos ou trabalhos que favoreçam o
-
produtividade e a redução dos custos operacionais;
>
II concessão de medalhas, diplomas de honra ac» mérito, condecoração e elogio.
-
Art. 204 Os prazos previstos nesta Lei serão contados em dias corridos, excluindo
- til
-se o dia
seguinte,o
-
do começo e incluindo se o do vencimento, ficando prorrogado , para o primeiro dia ú
prazo vencido era dia em que não haja expediente.
, o/a
Art. 205 Por motivo de crença religiosa ou de convicção filosó fica ou política
-
servidor/a não poderá ser privado de quaisquer dos seus direitos, sofrer discriminaçã o em sua vida
funcional, nem eximir se do cumprimento de seus deveres.
-
o
Art. 206 Ao/a servidor/a público municipal é assegurado, nos termos da Constituiçã
- , dela
Municipal, o direito à livre associa ção sindical e os seguintes direitos, entre outros
decorrentes:
a) de ser representado pelo sindicato, inclusive como substituto processual;
b ) de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após o final do mandato, exceto se a
pedido;
c) de descontar em folha, sem ô nus para a entidade sindical a que for filiado, o valor das
mensalidades e contribuições definidas em assembléia geral da categoria;
-
Art. 207 - Consideram se da fam ília do/a servidor/a, além do cô njuge e filhos/as, quaisquer
pessoas que vivam às suas expensas e constem do seu assentamento individual.
Pará grafo Ú nico - Equipara-se ao cô njuge a companheira ou companheiro, que comprove
união estável como entidade familiar.
Art. 208 - Para os fins desta Lei, considera-se sede o munic ípio onde a repartição estiver
instalada e onde o servidor tiver exercício, em caráter permanente.
Art . 209 Os casos omissos nesta lei serão regulamentados em Decreto do Chefe do Poder
-
Executivo Municipal. '
-
Art. 210 Fica revogada a lei 686/1972.
Art. 211 Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

-
-
Paço da Prefeitura Municipal de Qirfxad á, aos 23 4e flW(embro 2007.
CS
Prc Municipal
48

Lei Complementar Municipal #01, de 23 de Novembro de 2007 (Regime Jurídico Único Dos Servidores Públicos Do Município de QUIXADÁ)

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ESTADO DO CEARÁ

A LEI COMPLEMENTAR N° 001 DE 23 DE NOVEMBRO DE 2007 .

INSTITUI O NOVO REGIME JURÍDICO DOS/AS

4 ‘• t .; . í_ :"f ; DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 4o - Classe é o conjunto de cargos da mesma natureza de trabalho, organizados de

Art. 12 - São formas de provimento de cargo pú blico:

5 Parágrafo Ú nico - O Sindicato dos/as Servidores/as Pú blicos/as Municipais, acompanhar á

§ Io - A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

§ 4 - Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

§ 5 - No ato da posse, o/a servidor/a apresentará declaração de bens

§ 3o - À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado/a ou

§ Io - Na hipótese de o/a servidor/a encontrar-se em licença ou afastado /a legalmente, o

* § Io - As regras concernentes ao procedimento de promoção do servidor serão estabelecidas

Art. 28 - Readaptação é a investidura do /a servidor/a em cargo de atribuições e

» I - por invalidez, quando junta m édica oficial declarar insubsistentes os motivos da

* c) estável quando na atividade;

b d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

Art. 30 - A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação .

í Art. 33 - Recondu ção é o retomo do /a servidor/a estável ao cargo anteriormen

II - reintegração do/a anterior ocupante.

Art. 37 - A vacância do cargo pú blico decorrerá de:

ESTADO DO CEARÁ ^19«)

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Art. 39 - A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de firnção de confiança dar-se-á:

d) afastamento de que trata o artigo 103.

II - a pedido, a critério da Administração;

c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o n ú mero de

Art. 41 - Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago

Art. 42 - Os/as servidores/as investidos/as em cargo ou função de direção ou chefia terão

II- acesso a cargos, obedecidas as condições e requisitos fixados em lei;

garantindo se ao servidor eleito para cargo da direção executiva do sindicato sua

§ Io Quando o pagamento indevido houver ocorrido no m ês anterior ao

. - Além do vencimento, poderão ser pagas ao/a servidor/a as seguintes vantagens:

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v I - retribuição pelo exercí cio de função de direção, chefia e assessoramento,

III - adicional por tempo de serviço;

3 VIII - adicional de férias;

ou asséssoramento. cargo de provimento em comissão é devida retribuição pelo seu exercício.

§ 2o - O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das

Art. 80 Somente será permitido serviço extraordinário para atender a situações

§ Io - Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de

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Art. 87 Conceder-se á ao/a servidor/ a licença:

I • sofrer penalidade disciplinar;

Art. 96 - A critério da Administração, poderão ser concedidas aopara

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m - a licença para atividade pol ítica, no caso do artigo 92, § 2o;

r federal, anterior ao ingresso no serviço p ú blico Municipal;

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

3; VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

i3 XI - tratar com uiuunidade as pessoas;

. XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie , em razão de

XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

Art. 126 - Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação

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Art. 131 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao/a

Art. 135 São penalidades disciplinares:

I - crime contra a administração pú blica;

3 III - inassiduidade habitual;