as 13

matriarcas

CANALIZAÇÕES DAS AVÓS EM UMA

JORNADA DE CURA FEMININA
começamos assim

Em 2018, a cada Lua cheia, um encontro de mulheres acontecia em Brasília sendo uma oportunidade de
Cura através da sabedoria da Matriarca daquela lunação. Um encontro de Estudo e Cura para mulheres
com base no livro “The 13 Original Clan Mothers”, da Jamie Sams e empregando o Alinhamento Energético
como técnica de limpeza e terapia.

O trabalho foi amorosamente concebido e conduzido pela psicóloga, terapeuta e doula Patrícia Loraine,
quem tem como principal missão o desenvolvimento do Feminino. O trabalho surgiu do pedido de
aprofundamento do estudo e cura do feminino das participantes do trabalho da Patrícia em 2017, com o
ciclo lunar e menstrual. Esse pedido acordou na intuição da terapeuta o trabalho com os 13 ciclos lunares e
as Matriarcas.

Este livro/caderno visa disponibilizar e compartilhar as mensagens de cada uma das Matriarcas no trabalho
energético e de Cura realizado. Cabe ressaltar que as mensagens canalizadas por Patrícia Loraine eram
específicas para o Campo formado pelas mulheres de cada encontro e estavam em conexão com a
sabedoria da Matriarca da lunação. Porém acreditamos que ainda que foram canalizadas em um contexto
específico, possam ajudar a mais mulheres em processos de Cura e de conexão com o profundo e
transformador trabalho das 13 Matriarcas.

Este livro/caderno surgiu pelo entusiasmo de uma das participantes dos encontros, Klara Barker, contou
com o apoio e participação de Patrícia Loraine e envolveu várias mulheres – Branda Dal Magro, Carmen
Molejón, Lara Rizerio, Mariana Barbato, Pillar Pedreira, Samantha Salve – no processo de transcrição das
mensagens e revisão do caderno.

Finalmente, esta recopilação foi realizada com muito Amor e com muita Gratidão a sabedoria do Conselho
das Matriarcas das 13 de Luas.

Pela cura de todas as nossas relações!

sobre a técnica Alinhamento Energético

O Alinhamento Energético - Cura interior é uma técnica terapêutica de origem Xamânica, com base
fenomenológica, transpessoal e sistêmica que atua transformando emoções, crenças e padrões negativados
em energias favoráveis à Vida.
O principal instrumento da terapia é a mediunidade de canalização do terapeuta.
Através dela é possível acessar as informações campo energético do cliente e facilitar que as frequências
de cura realizem as alterações necessárias.
Ao final da sessão, a nova informação curada do campo do cliente é canalizada pelo terapeuta como um
Corpo em Luz, que traz uma mensagem de cura e a senha do trabalho.
Esse trabalho pode ser realizado individualmente ou em grupo.
Na modalidade de grupo ele se chama Roda de Cura.
A informação curada, neste ciclo de alinhamentos em grupo, veio quase sempre personificada como a Avó
daquela lunação, e são essas as mensagens e senhas compartilhadas neste livreto.
senhas ou palavras de cura de cada Matriarca

1ª Matriarca: A guardiã das relações, aquela que fala com todas as relações.
Cor: laranja.
Eu sou a rocha segura de mim mesma.

2ª Matriarca: A Guardiã da Sabedoria.

Cor: cinza
Eu sou eu porque passei por tudo que passei.

3ª Matriarca: A Guardiã da justiça, aquela que pondera a Verdade.

Cor: marrom
Eu decido caminhar com consciência.

4ª Matriarca: A Guardiã da Visão, aquela que olha de longe. Cor: pastel

Um passo pra dentro reflete um passo pra fora.

5ª Matriarca: A Guardiã do Silêncio, aquela que escuta.

Cor: preta
Ouvir é sentir.

6ª Matriarca: A Guardiã das Histórias, a contadora de histórias.

Cor: vermelha
Força do Amor Interno

7 ª Matriarca: A Guardiã do Amor Incondicional, aquela que ama todas as coisas.

Cor: amarela
Eu mergulho no oceano do meu coração.

8ª Matriarca: A Guardiã da Cura, aquela que cura.

Cor: azul
O que eu vim curar?

9ª Matriarca: A Guardiã do futuro, a Mulher do Pôr do Sol.

Cor: verde
Eu sou a Estrela do Amanhã.

10ª Matriarca: A Guardiã tecelâ.

Cor: rosa
Eu teço a minha teia a partir do que já está tecido dentro de mim.

11ª Matriarca: A Guardiã do Caminho Elevado.

Cor: branco
Eu me sento na quietude, e observando o movimento, eu só também o movimento.

12ª Matriarca: A Guardiã que louva.

Cor: roxa
Eu sou abençoada!

13ª Matriarca: A Guardiã da Visão, aquela que se torna a Visão.

Cor: cristal
São treze passos onde eu chego em mim mesma. E a partir daqui sou plena.
 matriarca da 1ª Lunação – A guardiã das relações

Sinto uma energia bem séria, muito tranquila também, muito em paz ... ela parece uma montanha... ela está
no alto de uma montanha... acho que ela mesma é a montanha. Tem essa postura e as características
dessas avós as montanhas são.
Bem tranquila, sabendo o seu lugar, meditativa, observadora e o tempo dela é diferente, é lento, é um
tempo de eras. Ela não conta anos, conta eras. Vai se moldando, se ajustando, bate o vento, bate o sol. Os
movimentos bem suaves da terra... ela aceita os ciclos, aceita cada ciclo, a neve que cai em cima, a chuva, o
sol, o vento frio, o calor... está tudo bem!
Sinto assim... que está tudo bem, tudo certo!
E o que eu percebo é que porque que está tudo bem, está tudo certo, ela está no lugar dela e ela se
sustenta... sustenta esse lugar dela. Pode ser o tamanho que ela for, pode ser o tanto de coisa que tiver
nela, pode ser casa, vila, árvore, floresta, rio, nascente... o que tiver fluindo dela, está tudo bem, está ótimo.
Eu estou no meu lugar. Eu estou aqui, observando, sentindo... mas eu estou aqui e é o meu lugar... Eu vou
trazer a mensagem, vou pedir para canalizar essa mensagem desse corpo em luz, enviado pela sabedoria, e
ela é nossa querida 1a Matriarca.

Vou falar na primeira pessoa:

"Eu me pareço um pouco com uma índia da montanha mesmo, eu pareço... mas não sou, porque a
montanha não tem mobilidade. A mobilidade dela é muito lenta, é quase nada, dependendo do lugar. E eu
não. Aqui eu estou como montanha, mas quando eu quiser eu me levanto, me movimento, danço, passeio e
volto quando eu quero, então eu tenho essa energia, esse movimento entre ser uma montanha e ser outras
coisas também.
Posso ser desde uma montanha, um pedaço enorme de terra e muito antigo, quanto um cisco que voa por
aí ... eu posso ... e eu sou. É importante que a gente saiba transitar entre o maior de nós, o maior que tem
em nós mesmas, e saiba se sentir grande ... muito grande e muito pacífica. É muito importante que a gente
busque esse lugar, essa sensação de ser grande, e nós somos grandes, muito grandes em certas situações.
Nós somos o que tem de maior em algumas situações. E é importante reconhecer isso e tomar essa
postura... postura de adulta, de sábia, é coisa que a gente sabe fazer e faz a milênios, então é importante
saber o que quer e tomar essa postura de grande.
E tem coisa que a gente não sabe e é fundamental se colocar como um grãozinho de areia, no meio do
deserto. Um grãozinho miúdo que vai dançando com o vento, de um lado para o outro, sem ter a menor
ideia do que está acontecendo. É fundamental transitar por esses dois tamanhos. Transitar nesse amplo
espectro de tamanho de que a gente é, porque só assim é que vamos entender o outro, e também nos
posicionar da forma como nos cabe diante do outro, da situação, do contexto. É importantíssimo.
Não se pergunta qual o seu valor, qual o seu tamanho, porque isso não tem resposta... depende de que
situação você está, se você precisa aprender muito, ou se você já sabe. Assume quando você precisa
aprender e assume quando você já sabe. Esse ponto é fundamental para nós. Para nós aqui, para a gente
saber se relacionar bem. Esse ponto é uma chave. A partir daí tudo vai se desenvolver.
A sabedoria de se proteger, de se abrir. Sabedoria de respeitar o outro, de entender o outro como parte. O
outro não é nem maior, nem menor do que nós, é parte, então vai nessa dança de saber que uma hora você
é grande, outra hora você é pequeno, uma hora você sabe, outra hora você não sabe, e tudo vai ficar muito
mais leve. E todos os outros aprendizados trazidos aqui, pelas curas, eles vão poder chegar quando essa
chave for destravada. Para de se perguntar qual é o seu valor, qual é o seu tamanho. Fica tranquila, no seu
lugar, o seu lugar é muito bonito, sabia? É lindo! Tem tudo o que você precisa, tudo. Até aquilo que as
vezes você acha feio, que não queria muito ali você também precisa, é instrumento. Tem tudo no seu lugar.
 matriarca da 1ª Lunação – A guardiã das relações

Não precisa buscar nada no lugar do outro, nada, nada, não tem nada ali para você, nada. Tudo está aqui
no seu lugar, até o que você vai aprender com o outro; você não precisa ir lá pegar do outro, você vai ouvir
o outro, como que ele faz.
Como lidar com esse instrumento que está aqui no meu espaço e não sei ainda o que fazer com ele. Ah! Eu
faço assim, faço assado... e assim você vai aprendendo. Não precisa sentir inveja... vontade de pegar do
outro, nada disso. Tudo o que você precisa está aqui agora no seu espaço, dentro de você.
A melhor forma para você aprender, caminhar e se desenvolver nessa vida, tudo ... não tem nada do lado
de fora. Você só recebe o que faz você crescer, só recebe entendimento, sabedoria, experiência para lidar
com as coisas que estão dentro de você. Já está completa. Absolutamente completa”.

Aí eu peço para o corpo em luz trazer uma senha para levarmos hoje e sempre que a gente pronunciar essa
senha, lembrar dessa senha, dessas palavras, então vamos trazer essa sabedoria para o nosso campo, para o
nosso corpo e aplicar nas nossas relações. Ele me mostra assim: que essa postura que eu estou, que é a
postura que vem da canalização e .... pedras em volta, muitas pedras.

"Minha filha essas pedras elas sabem muito sobre esse assunto, elas sabem muito. Elas são feitas por
pedacinhos, por cada coisa por onde elas andaram, então elas se permitiram ser, elas foram maleáveis para
elas se formarem, para esse material se condensar e se tornar essa rocha e esse cristal, essas pedras. A
gente aprende muito com as pedras sobre isso, sobre se relacionar sendo você mesma.
E as montanhas são feitas de pedras também. E esse guardião espaço sagrado ele usa pedras para fazer
essa proteção em volta, essa imagem tem. Então a senha é: EU SOU A ROCHA SEGURA DE MIM MESMA.
Porque quando esse ensinamento que eu passei, quando vocês se lembrarem disso: EU SOU A ROCHA
SEGURA DE MIM MESMA, você vai entender, que você não precisa pegar nada do outro, porque você é
uma rocha em si mesma. É pura segurança, puro conforto e autoconfiança.
Você é uma rocha, firme, você é firme em si mesma. Firme e sábia, você já passou por todos os lugares,
pegou poeirinha de cada lugar, você se permitiu ser... se transformar no que você é, como uma rocha.
Eu sou a rocha de mim mesma, firme... firme ... e forte, muito forte. Você tem tudo o que você precisa.
Tudo o que você precisa saber. As pedras guardam todas as informações da terra por onde elas passaram.
Elas têm essas informações. Você pega uma pedra nas suas mãos e começa a receber as informações que
ela tem, e você precisa se abrir para as informações que tem ali. Você tem todas as informações da terra,
então você é essa rocha ... firme de você mesma."
 matriarca da 2ª Lunação – A guardiã da sabedoria

Me vem aquela imagem de um círculo de pedras na Inglaterra e é como se cada uma de nós se levantasse
para formar esse círculo que é um portal para a dimensão dos sonhos.
Tem muitas mulheres nesse lugar. Muitas partes nossas. A chegada delas é festejada nesse lugar. É um
lugar lindo, no alto de uma montanha. Tem uma vista maravilhosa para várias montanhas. Tem uma luz,
uma luminosidade. É como uma celebração porque várias partes nossas retornam, como numa festa.
Elas vêm de diversas partes, subindo a montanha para a gente se encontrar nesse lugar sagrado. Aí
escurece e a lua cheia se coloca bem alinhada com esse lugar. É como se ela puxasse todas nós, toda essa
força, para uma integração total e completa do nosso ser.
Eu sinto, no meu corpo, como se eu fosse grande e essas mulheres, essas pequenas mulheres, viessem
dançando em espiral para dentro do meu corpo e eu fosse incorporando cada uma delas. Como se elas
fossem se dissolvendo em mim e fazendo parte, me colorindo, me trazendo palavras novas, me trazendo
olhares novos, pensamentos novos, formas de falar.
Muitas coisas, que para mim, parecem novas, mas não são, porque sempre estiveram ali, só não estavam
integradas, estavam soltas. Esse é o corpo em luz. É um corpo enorme, quase do tamanho de uma
montanha, que através da luz da lua, uma lua cheia, vai recebendo essas partes que estavam perdidas no
passado. Essas partes vão trazendo experiências e informações novas.
Eu vou trazer essa fala, esse ensinamento, desse corpo em luz que faz parte de nós agora, no lugar de tudo
isso que foi curado:

"Eu me sinto inteira agora… me sinto inteira! Todas essas coisas estavam fazendo falta em mim. Estava
faltando cada consciência dessa, cada experiência. Eu achava que eram experiências ruins, que não tinham
nada para trazer para mim. Que só tinha sofrimento, dor ou nada, nenhum aprendizado. Eu estava julgando
errado!! Tudo isso faz parte de mim. Tudo isso é rico. Até um jeito de falar, até uma palavra nova, até uma
forma nova de olhar o mundo, até um contato novo com os detalhes diferentes das coisas da vida, tudo
isso é rico! Tudo isso é meu! E eu estava abrindo mão e me sentindo incompleta.
Essas coisas que eu não queria receber de mim e do meu passado, eu sentia falta e ia buscando nos outros,
nas minhas relações, na minha família, buscando no trabalho, buscando no meu corpo. E não precisava
disso. Era só eu receber o que eu já sou. Eu não estava conseguindo e agora naturalmente elas vieram.
E agora eu tenho tudo, tudo que eu preciso, todas as respostas, todas as formas de olhar, toda a energia
para fazer… todas as fases! Agora eu sou um bebê no útero da minha mãe, eu sou um bebê que mama e se
nutre e agora eu sou uma menina e eu sou uma jovem… e tudo isso está aqui e agora! Que bom! Que alívio!
Eu sou todas as minhas experiências. Eu sou todas as experiências da minha mãe, da minha avó, das minhas
avós, eu sou toda a informação da terra, eu sou cada grão de terra, que tem neste planeta que sabe tudo,
que já viu tudo, já passou por tudo.
Eu alcanço longe, longe, longe a cada lugar porque eu simplesmente me aceitei, cada pedaço meu que eu
tinha deixado para trás. Agora, se eu precisar, eu posso me sentir no útero da minha mãe. E agora, se eu
precisar, eu posso me sentir correndo nua pela floresta, junto com os lobos. Posso me sentir uivando para a
lua. Posso me sentir parindo cada filho que eu já tive, cada filho que eu perdi, cada filho que eu criei, cada
filho que eu enterrei. Posso sentir tudo! Tudo o que eu quiser, porque eu já fui tudo e agora eu sou tudo.
Eu recebo isso. Eu aceito isso que eu sou. Eu honro isso que eu sou, cada pedaço de mim, cada marca, cada
ruga, cada cabelo branco, todas as vezes que eu fui anciã, todas as vezes que eu nasci, todas as vezes que
eu morri de todas as formas.
 matriarca da 2ª Lunação – A guardiã da sabedoria

Eu chamo isso para cá, para o aqui e o agora. Eu chamo tudo! Toda a força de tudo que eu sou e de tudo
que eu fui. Tudo que as mulheres que vieram antes de mim, e antes, e antes, e antes… até chegar no pé de
uma montanha da Grandiosa Deusa, do Grandioso Deus-Pai, que me nutre, me faz, me cria, me transforma,
me regenera, me ressignifica, o tempo todo sem fazer nenhuma força.
Não precisa fazer força! Eu sou a própria força! Eu sou o tempo, eu sou os elementos, eu sou as direções,
eu sou o nada, eu sou o tudo, eu sou a memória de todas as estrelas porque eu não estou presa nesta terra.
Cada poeira que está aqui já foi poeira de outra estrela.
Eu sei! Agora eu aceito, eu recebo, eu sinto. Por todo lugar do universo, por onde eu passei, por todo vazio,
por todo vácuo, por todo buraco negro, por cada estrela, por cada explosão do Sol, eu sinto em mim! Eu
sinto! Recebo essas bênçãos. Eu recolho todos os meus pedaços, que eu tinha deixado para trás por achar
que eles não valiam nada.
Eu pego cada um e digo para cada um: eu vejo você. Você é importante para mim. E coloco cada um dentro
de mim. E assim eu fico forte. Assim eu fico grande. Assim eu sei. Eu sou. Eu sou cada pedaço de mim, cada
experiência. Eu sou a experiência da humanidade.
Eu tenho todas as respostas porque eu tenho todas as perguntas. Eu sou filha das estrelas. Eu sou filha da
terra. Eu sou filha da primeira Eva. Sou filha da primeira Lilith. Sou filha do primeiro Adão, do primeiro
macho. E a partir dali, trago tudo.
Eu sou eu porque passei por tudo que passei. Gratidão!
Essa frase é a senha: EU SOU EU, PORQUE PASSEI POR TUDO QUE PASSEI. Gratidão! Gratidão! Não
tem o que fazer! Gratidão! Eu estou plena. Eu sou o tudo." Gratidão.
matriarca da 3ª Lunação – Aquela que Pondera a Verdade

Na verdade todos os desejos e expectativas que foram construídas em cada fase da vida vai entrando uma
dentro da outra, depois outra e depois outra. E quando todas estão juntas em um ser só, em uma mulher
só, então ela se senta e tem uma clareza das coisas.
Eu sinto como se minha mente, o meu terceiro olho, fosse uma plataforma inteira, do centro do meu
terceiro olho, aqui do centro da minha testa eu projeto um céu.... um céu enorme pra cima também, muito
claro. Amplo.
E em estado de meditação que é um estado de muita tranquilidade. Tranquilidade emocional, maturidade
emocional. É uma emoção que ela não decide que emoção ela vai sentir, às vezes a gente toma essa
decisão “ah... agora que o fulano me magoou, eu tenho eu sentir raiva, eu decido sentir raiva” e aí a gente
decide, trás a raiva e fica magoada... atrapalha a relação, não se libera e não libera o outro.
Então, eu vou trazer a voz dela e através do que ela fala, ela vai descrevendo.

" Nem tudo precisa imediatamente se manifestar no meu corpo. As coisas podem demorar um pouco e eu
prefiro. Prefiro deixar em suspenso as vezes. Aquela situação me toca, me mobiliza sim, as vezes eu sinto
algo... mas eu suspendo aquela emoção! E deixo ela ali um pouco, não vou negar ela... ela está ali, ela existe,
ela veio e apareceu. Mas eu deixo ela em suspenso um pouco e vou olhar pra isso.
E meus olhos são grandes... meu terceiro olho é grande e tem muita clareza...Eu vou olhar pra mim e vou
olhar pro outro. Vou olhar para os objetos, vou olhar para o futuro, vou olhar para o passado... mas isso
leva tempo. Mas eu não me preocupo com o tempo... o tempo me serve.
Ele não é meu inimigo, ele não é escasso. O tempo não tem fim. Eu tomo o tempo que for preciso. Mas
geralmente é bem rápido... geralmente é muito mais rápido do que decidir, sentir uma tristeza, uma raiva
guardada... sentir e se distanciar completamente da relação. Então eu fico livre muito mais rápido... mais
rapidamente. Só por tomar este tempo um pouco antes de decidir qualquer coisa.
E muitas vezes a gente decide coisa sem analisar nada, no impulso, e as decisões são instrumentos muito
muito poderosos. As decisões criam a nossa realidade. Criam a forma como nós vamos experimentar cada
situação, cada experiência , cada relação. As decisões é que criam as realidades internas e as realidades
externas. Então é preciso ter muito cuidado com as decisões. Sejam elas quais forem. O que vc vai decidir
sobre o que você é, o que você vai decidir sobre o outro é, o que você vai decidir sobre o que aquela
situação é...sobre o que o passado é, sobre o que o futuro é.. ás vezes é melhor você não tomar a decisão.
As vezes é melhor você deixar o caminho livre... talvez deixar mais um tempo aquilo, até ter clareza.
Mas não é abandonar. Não é abandonar as coisas.Nós precisamos aprender a não abandonar mais nada,
porque quando a gente abandona as situações, as nossas relações, nós estamos abandonando a nós
mesmas.
Então é dar um tempo. Parar de racionalizar sobre aquilo. Permitir que aquilo faça um movimento
espontâneo e depois olhar de novo, e se ainda não entendeu olhar de novo mais pra frente, e se ainda não
entendeu... olhar de novo...e olhar de novo... jamais abandonar. Jamais desistir porque nós não podemos
desistir de nós mesmas. Cada passo da caminhada, do caminho vermelho, é uma oportunidade de entender,
de aceitar, de expandir. Tudo são oportunidades.
Então, que todas as filhas da terra possam reconhecer cada oportunidade que ela oferece com tanto amor,
e possam reconhecer também a oportunidade maior que é a vida, que é a existência. E que através deste
reconhecimento se possa honrar a vida e honrar cada acontecimento. E através desta honra, deste respeito
e deste cuidado que vocês caminhem pela vida. Através desta honra!
Porque todos nós aqui carregamos a carne da mãe terra, carregamos o maior presente que ela nos dá que é
o corpo. Um corpo que funciona, um corpo que permite ter estas experiências. Isto precisa de honra e
precisa de cuidado. Precisa de cuidado. Então, se vocês forem decidir alguma coisa que seja: EU DECIDO
CAMINHAR COM CONSCIÊNCIA. E consciência é você parar um pouco e olhar as coisas. Olhar dentro,
olhar fora. Fazer uma análise, trazer pra consciência e não ficar reagindo e reagindo. Caminhando e
reagindo e se deixando levar.
Eu decido caminhar com consciência. Esta decisão é uma decisão sábia. É o que vai te trazer boas decisões,
boas experiências, bons sonhos. ESTA É A SENHA: EU DECIDO CAMINHAR COM CONSCIÊNCIA."
Gratidão.
 matriarca da 4ª Lunação – Aquela olha longe

" Estamos suspensas em uma bolha ou uma estrutura no centro do universo, eu recebo essa confirmação
de que o centro do universo é o centro de nós mesmas, o centro do nosso Ser. Como o nosso ser é infinito,
em qualquer lugar que estivermos estaremos no centro dele.
Como o nosso ser é cíclico, em qualquer lugar que estivermos, fazendo o que quer que seja, estamos no
centro do nosso Ser. Então, onde quer que você esteja, a qualquer momento, você está no centro do
universo.
Do universo interno que é infinito e do universo externo, que nada mais é do que um reflexo do que existe
fora. Os mundos além mundos que existem fora, e todas as dimensões que existem fora também existem
dentro. E toda viagem que é possível fazer espiritualmente com projeção astral e guias espirituais, é
possível fazer também para dentro. Através dos mesmos portais. Os portais são os mesmos, só muda a
direção. E ganha mais, ganha muito mais, quem olha pra dentro.
O desbravador, a desbravadora do seu próprio infinito, galáxias, buracos negros, da sua Roda de Medicina,
sua Roda de Cura interna. O de fora é um espelho, um guia. O que está fora são professores, mestres,
mapas que apontam uma direção por onde seguir, dentro.
E é um espelho por que é um espelho: você dá um passo pra fora, você dá um passo pra dentro. É
espelhado este movimento do que é interno e externo. Então você está no limite, na barreira, de costas pro
espelho. Então, você caminha pra dentro e no espelho é como se caminhasse para fora, é a mesma
caminhada. Mas o que é real é você andando pra dentro, e o que é ilusão, só um reflexo, é você
caminhando pra fora. É você se desenvolvendo na vida, melhorando suas relações, seu trabalho, sua
prosperidade, envelhecendo e adquirindo sabedoria. Isso é só um reflexo, não é a realidade.
O que é real são os passos que você dá pra dentro. E cada passo que você dá pra dentro reflete nos passos
que você dá pra fora. Essa é a verdade que há entre os mundos de dentro e de fora. Quando você, como
uma flecha, chegou no portal dourado, você como uma flecha chegou na porta do seu próprio coração. É
difícil olhar lá dentro, tem muita luz. Não tem o ego, não tem seu nome, sua cara, seu endereço. Por isso é
difícil olhar. É um mistério, um grande mistério.
E essa Jornada pra dentro também é em ciclos, em espiral, contínuo. Milhares de vezes você vai beirar esta
porta. Milhares de vezes na sua caminhada você vai beirar esta porta. Milhares de vezes você vai entrar,
milhares de vezes você vai fugir. Milhares e milhares de vezes. E pra tudo isso só é preciso ter amor e
respeito. Sabe, a visão não é algo tão difícil. Todas as mulheres tem visão, por que todas as mulheres tem
útero, e o útero já sabe o que vai criar. É só ir lá dentro do útero e olhar: já sabe o que vai acontecer.
Primeiro o útero sonha e depois se manifesta. Não é difícil ter visão.
O difícil é ter a sabedoria para lidar com a visão. Às vezes a gente quer muito saber o que vai acontecer,
qual caminho tomar. A gente quer tanto, mas não quer tanto assim. Por que lá dentro do útero tem a
resposta. Se você for lá dentro e olhar, você sai com a resposta. Mas você está pronta para lidar com a
resposta? Você está pronta para ver qual o caminho que realmente é melhor para você? Ás vezes não está.
Mas sempre que você quiser ter uma resposta e estiver pronta pra esta resposta, basta entrar no seu útero
e ler o sonho que está lá. Este sonho que está lá dentro é que vai manifestar a realidade. Cada uma faz isso
de uma forma, cada um tem seu jeito, sua meditação, sua introspecção.
É a introspecção, a medicina do silêncio, olhar pra dentro. Olhar para esta tigela de sabedoria, esse
caldeirão, e ler a resposta. Mas também a gente consegue caminhar sem ter a visão, sentindo. Sentindo
passo por passo, onde está firme e onde é em falso. E é necessário confiar, é muito importante. O que traz
essa frequência que eu represento é você se lembrar que cada passo pra dentro é um passo pra fora. É um
espelho, um movimento espelhado. E o que é real é o passo pra dentro. Você se busca e você se encontra,
e quando você se encontrar você vê se tem coragem de olhar nos seus próprios olhos ou não. E desde
agora, você já está perdoada. Ou por ter tido coragem ou por não ter tido coragem. Tudo está bem, tudo
está certo, por que a qualquer momento, você vai se encontrar de novo.
Um passo pra dentro reflete um passo pra fora. Este é o segredo entre mundos. Um passo pra dentro
reflete um passo pra fora. Essa é a senha."
 matriarca da 5ª Lunação – Aquela ouve

Eu vejo só o rosto dessa avó com muita amorosidade, muito compassiva. Ela é bem pequena, não menor
que um ser humano, mas uma pessoa pequenininha com um coração muito brilhoso, muito generoso, que
escorre amor e emana muita energia de amor. E que coloca completamente disponível a energia do coração
dela para ouvir.

"Ouvir é muito mais do que ouvir palavras. Ouvir é sentir. É sentir porque o que chega nos ouvidos são
vibrações interpretadas pelo cérebro como sons. Os ouvidos sentem a vibração. E tudo vibra! Porque tudo
é energia em vibração! Assim, é possível ouvir tudo. É possível ouvir os cristais, as pedras, a água, as
nuvens, uma árvore... você pode ouvir uma dor sua, uma dor do outro, sua caminhada, sua jornada, todos
os passos que você deu para chegar até aqui... você pode ouvi-los, passo por passo... pode ouvir o
horizonte que se desponta a sua frente e as coisas que ainda estão por vir. Você pode ouvir porque tudo
tem voz. Tudo tem vibração, então tudo tem voz.
Então, onde é preciso colocar o foco para ouvir a voz? A primeira coisa é ouvir a pergunta. Depois, então,
se ouve a resposta. A pergunta é tão ou mais importante que a resposta. As vezes só a pergunta já basta. É
preciso ouvir brotar a pergunta da situação, do outro. Deixa essa perguntar vir e ser feita. É preciso ouvi-la.
Ouvir cada sílaba dessa pergunta. Depois, pode ser que a resposta venha.
Talvez a resposta seja apenas sentida, sem palavras. Como quando vem a dúvida ou uma sensação de estar
perdida e aquele vento gentil sopra no seu rosto ou aquele raio de sol toca na sua pele e você entende que
está tudo bem. Isso não tem uma palavra, mas é possível escutar, você sente.
O ouvir pela palavra está bem treinado e precisa ser compreendido, mas ouvir sem palavras é o diferencial.
Se você aprende a ouvir pela não palavra, você começa a desenvolver uma habilidade que é um diferencial.
Talvez te coloque mais para frente na sua jornada. Ouvir os sinais.
E você sabe, ouvir sem palavras é sentir. Não é possível fugir do sentir. É preciso sentir. Assim, é preciso
diversificar o vocabulário do sentir para poder ouvir mais, ampliar mais a visão do ouvir. Nós trabalhamos
juntas, cada uma das 13 avós.
Até aqui é uma escalada de aprendizado, então é preciso voltar até a primeira. Ouvir a primeira, ouvir a
segunda, ouvir a terceira, ouvir a quarta e aí você vai me entender e ouvir a vovó. E você vai ouvir aquela
que escuta. Tem que entender o que vem antes para ouvir o que vem depois. Assim, tudo na vida. É preciso
ouvir a voz dos ancestrais, o que vieram antes, para a sua capacidade de ouvir se expandir.
Nem tudo está só no coração, tem outros lugares das vísceras que precisam também ser escutados e
considerados. As coisas estão também nas vísceras, que é o sentir. É o oceano a ser mergulhado.
Então, eu te dei a chave que eu ainda não tinha falado para ninguém. OUVIR É SENTIR. Essa é minha
chave, eu te entrego ela. É a senha, é o conhecimento da vovó. Ouvir é sentir."

Eu a vejo indo embora sem ir embora. Ela se afasta um pouco com uma carinha alegre, sapequinha. Se
afasta um pouco mas fica por ali, bem quietinha nesse lugar dela, nesse ‘tiyoweh’, onde ela é a guardiã.
Eu sinto essa energia no corpo, energia de generosidade, de amorosidade. Gratidão!
 matriarca da 6ª Lunação – Contadora de Histórias

Essa presença que eu sinto, que é uma personalidade, é bem forte, bem reta, de pensamento reto, de
índole benevolente, mas firme e bem sábia também… sábio!
É uma energia masculina.
Olha que engraçado! É a primeira vez que vem uma energia masculina.
Vamos ver se é ele o corpo em luz ou se ele veio pra ver…então vou dar voz e aí ele fala por ele mesmo.

"Eu precisei chegar porque hoje é mais do que aquilo que a avó ensinou. O que a avó ensinou é muito
importante. Mas antes de chegar nela, antes de chegar no que ela tem pra mostrar e pra falar, é preciso
encarar bastante a seriedade, com seriedade.
Por que? Porque todas aqui… o pedido principal, o pedido grande, é por proteção. Então antes que se use a
sabedoria da avó, as armas da avó… de diversão, de leveza, de graça… é preciso passar pelo meu filtro, é
preciso receber a minha força porque essas coisas só podem ser realizadas de um lugar de força. E vocês
estavam esquecendo desse lugar de força… e eu vim lembrar desse lugar de força.
Essa proteção, ela é muito importante. É muito importante! Então, como é que vocês podem ativar essa
proteção? Porque ela está disponível. É como uma televisão que está lá disponível pra você. Pra você
assistir o que você quiser.Você tem proteção para aquilo que você quiser, mas você precisa ir lá e ligar o
botão. Precisa ir ativar a televisão, mesmo que ela esteja ali à sua disponibilidade. E é a mesma coisa que
precisa ser ensinada hoje. Como que vocês vão ligar essa proteção? Ativar essa proteção, que é indo, se
encaminhando internamente a esse lugar de força.
Primeiro tem que pedir a proteção, esse é o apertar o botão. Eu sugiro que, como a necessidade do grupo é
muito grande nesse sentido, eu sugiro que façam isso todos os dias aí pelos próximos cinco dias. Ao
acordar, apertar o botão e solicitar proteção por todo aquele dia.
E, como já foi dito aqui, o campo mesmo trouxe, vocês mesmas já sabiam disso (estavam só esquecidas em
algum lugar e esse trabalho acordou) quando você vai caminhando para dentro de você e encontra a sua
força, então você está protegida. E qual que é a sua força? A sua força é amar. Amar o outro. Amar aquela
história. É amar…Quando você caminhar pra dentro e encontrar o lugar em que você ama, esse é o seu
centro de força. Esse é o seu ponto de força. Daí ninguém te derruba. Porque você já está amando.
Acabou. Ninguém te derruba… não tem medo, não tem falta, não tem carência, você já está amando.
Quando você se senta nesse ponto de força e começa a sentir esse amor, que não é, sabe, só pelas pessoas
que você gosta. Uma coisa é você gostar da pessoa: gosta daquelas conversas, gosta de olhar pra pessoa,
gosta daquela energia, tem uma afinidade com aquela energia… isso é gostar.
Outra coisa é você amar, é você, seja lá quem for que está diante de você, você quer o bem àquela pessoa,
você quer que a pessoa seja feliz. Você quer que aonde quer que a pessoa vá, ela se encontre com o bem
na vida dela, que ela encontre com a felicidade. Você deseja a ela que tudo que ela quer da vida se realize.
Precisa gostar da pessoa pra sentir isso? Não. Não precisa ser uma pessoa que você quer chamar todo dia
pra ir tomar café na sua casa.
Pode ser uma pessoa que está por aí, não tem afinidade. Mas tem amor. Tem amor pela pessoa. E é isso…
quando você se sentar nesse seu lugar de amor, aí você está pronta para ficar protegida mesmo e também
receber o ensinamento da avó. Ela é muito engraçada, a avó. Ela é bem engraçada. E ela tem o jeito dela,
que por enquanto… vocês vão receber. Vocês vão receber, não aqui. Vão receber depois. Depois que essa
sabedoria de se sentar na força do amor interno tiver bem colocada mesmo em vocês, bem integrada
mesmo.
Quando essa sabedoria tiver em todas as células, tiver praticado ela esses dias, como estou falando: acorda
todo dia, pede proteção. Percebeu que saiu do Amor? Volta pro Amor, senta no lugar do Amor, sente a
força que você tem quando está amando, você fica grande. Fica grande. Depois que isso aí acontecer, 5
dias, 3 dias… e aí você entende o que é isso.
 matriarca da 6ª Lunação – Contadora de Histórias

Aí a avó vem, a leveza vem porque as coisas estão no lugar. Senão, se não fizer isso primeiro fica confuso.
Ela vai te contar uma história, você não vai entender nada porque você não vai ouvir com seu coração, vai
ouvir com os problemas, vai ouvir com a preocupação, vai ouvir com o medo e isso aí não adianta.
Ela pode contar a história que for que você vai ouvir essa história com o medo, você só vai ver o medo,
você não vai entender nada, você não vai usar nada daquela história.
Por isso que hoje eu vim primeiro preparar esse terreno pra esse conhecimento e pra que vocês também
desenvolvam em seguida. Quem prestar atenção durante esse período vai saber, depois vai entender o que
estou falando. Então eu sou o guardião da avó, eu venho antes dela preparando, abrindo o caminho para
ela depois passar tranquila.
Sou, eu sirvo, eu estou a serviço dessa avó, dessa mãe de todos nós. E eu espero mesmo que vocês possam
em breve conhecer essa luz que vem dela, do coração puro… parece uma menina! De tão alegre que ela é…
e como ela ama a todos. Essa imagem que eu trago de um lugar central de força é (como é a força do amor,
de amar) um lugar mesmo físico, que fica no coração, fica no coração mesmo.
Então você pode imaginar que você se senta dentro do seu coração e que de lá de dentro então você sente
o amor que você tem e age através desse amor.
Então é a força desse Amor interno. Força no Amor. Força do Amor… interno. Então a senha pode ser essa?
Força do Amor Interno.
E agora você entende o que isso tem a ver com a Contadora de Histórias. Porque só assim você vai
realmente conseguir entender o que é uma história. Antes disso, não.
Então muita força pro coração de vocês. Brilhar sempre, iluminando todas as trilhas, os caminhos,
iluminando todos os rostos que estão próximos, todos os olhares pra que essa troca aconteça sempre da
forma mais natural possível." Gratidão!
 matriarca da 7ª Lunação – Aquela que Ama

Então é nesse lugar na beira do mar. Ele sai da água, calma, uma água calma. E fica do meu lado assim. E se
transforma na nossa amada vovó.
Nossa avó, e ela fala assim:

"Toda essa riqueza de águas, esse mar, esse oceano com tudo que tem dentro. Sabe tudo que tem dentro
de um oceano? Sabe aqueles lugares mais abissais? Onde não chega nem um traço de luz. E ali tem tanta
vida. Pra além de tudo o que se conhece, minha filha.
Dentro desse oceano todo que envolve a terra como um manto, tem muita coisa que não se conhece, no
mundo material e no mundo espiritual que habita o mar. E eu te trouxe aqui e te mostro esse mar pra que
você saiba que esse oceano é como o seu coração, tantas coisas ai, né? Eu conheço.
Sabe, eu já passei por tudo. Eu já nadei muito, muito. Vi vários seres. Vi sombras, cores, vi de tudo. E as
águas do seu coração, elas limpam. As águas do seu coração, elas geram, vida, elas geram brisa. Essas águas
que agora estão calmas aqui, elas também sofrem influência da nossa Avó Lua, elas também sofrem
influência da nossa Mãe Terra e tudo quando as coisas se movimentam a maré também se movimenta,
minha filha. Não existe um mar calmo e parado pra sempre, que graça teria essa praia se não fossem suas
ondas? Se não fosse esse ir e vir?
Mas vocês, minhas filhas, tem ficado paradas aqui na praia, olhando pra esse ir e vir de ondas dessas águas
sagradas. Eu convido vocês pra sair daqui um pouco porque aqui parece um pouco instável e às vezes
parece até perigoso, mas passando ali daquele ponto de onde as ondas quebram, tem mais. Eu convido a
esse mergulho, dentro, dentro. A essa viagem que eu já fiz, então eu posso ir com você, pra olhar lá dentro.
Não tenha medo. Você respira debaixo dessa água. Ela te abençoa.
Não tenha medo de mergulhar no seu coração e olhar todas as formas de vida que compõem essas águas.
Não tenha medo de sair dessa praia. Aqui tem muitas pérolas, tem também os seus espinhos, mas quanto
mais você visitar esse lugar mais você vai conhecer ele. Você se torna navegante, se torna marinheira, do
seu próprio ser. Conhece suas sereias, seus cantos, conhece outras praias e vai se admirar mais, vai se amar
mais.
Esse passeio, você recebe o convite pra fazer ele todos os dias, sair dessa praia, e não sou eu que convido
não, às vezes, são as pessoas mais próximas de você, que mais próximas chegam a essas águas que sentem
o cheiro dessa brisa do seu coração, são as pessoas mais próximas, que já molharam os pés nessa praia. Elas
te chamam pra mergulhar e você resiste, minha filha. Vai ficar ai parada olhando esse ir e vir? Isso dói!
Mergulha logo! Mergulha logo. Eu te garanto porque eu já fiz esse passeio.
Quando você mergulhar vai doer menos do que ficar ai parada, imaginando, onde estão as águas mornas e
calmas desse seu mar. Aceite esses convites, pra esses mergulhos.
Minha filha, esse oceano é tão sagrado. Esse coração é tão sagrado. Cada gota desse mar é tão sagrada,
minha filha. Agora você tem ajuda pra navegar. Confia. Isso tudo aqui é seu. Você é a rainha desse mar. E o
meu papel, a alegria do meu coração, é te conduzir nessa jornada. Então eu te estendo as minhas mãos e
nós montamos nos seres mais incríveis de dentro dessas águas e vamos mergulhar, vamos mergulhar.
Eu mergulho no oceano do meu coração. E aceite os convites. Oportunidades nunca te faltam. Ele está aí,
não é mesmo? Te abraçando também. Eu mergulho no oceano do meu coração.
Você pediu a presença da vovó e a vovó veio.
E sempre que você pedir a presença da vovó a vovó vai vir. Porque eu, minha filha, eu amo todas as coisas."
Gratidão.
 matriarca da 8ª Lunação – Aquela que Cura

"Então, minhas filhas, hoje eu apareço nesse corpo senil e idoso, um corpo curvado e enrugado, para que
vocês saibam por onde eu já passei. Que eu já gastei muito, já me gastei bastante dentro desse caminho do
humano. E o próprio caminhar na vida humana é a roda de cura, a roda da medicina.
Todos os ciclos por onde a gente passa, desde o nascimento até a nossa morte é a cura, é o caminho da
cura. E o que que é que cada uma veio curar, na sua roda de medicina, na sua roda da cura? O que que cada
uma veio curar?
Essa pergunta, o que que você veio curar, responde todas as questões da sua vida. Responde todas as
perguntas, mas não é aquela pergunta que você tá se fazendo hoje, por causa desse momento que você tá
passando hoje. É aquela pergunta que dá sentido em cada passo da sua caminhada.
O que é que você veio curar aqui? Porque pra chegar aqui, não é fácil. Pra uma alma, um espírito, conseguir
passar e chegar aqui, nessa vida carnal, chegar a ter um corpinho pra cuidar, alimentar, não é fácil. Então
você lutou pra estar aqui. Você pagou bastante alto pra estar aqui. E veio fazer o quê?
Veio curar o quê, minhas filhas? Essa pergunta precisa ser feita para que a nossa mãe Terra te dê a
resposta. Se você nunca perguntar, se você nunca se perguntar isso dentro do seu coração, se essa
pergunta não ecoar pelos quatro cantos do seu espírito, ela fica sem resposta. Então você desperdiçou o
seu investimento. E esse pagamento pra tá aqui, foi um investimento. Alto. Que você vem aqui e faz
render. Então, se você não trabalha pra render esse investimento, vai sair daqui no prejuízo.
Todo mundo veio aqui pra curar alguma coisa em si mesmo, na sua própria alma, no seu espírito. E todo o
mundo também veio aqui pra, através da sua cura, ensinar os seus irmãozinhos e as suas irmãzinhas a
fazerem o mesmo. E quando chegarem no norte da vida, e retornarem às estrelas, levem as suas respostas.
O sentido da vida é o sentido da cura, levem isso nos seus corações e se perguntem dia após dia até
começar a sentir o cheiro da resposta: o que é que vocês vieram curar aqui, nesse corpo, nessa história,
nesse planeta?
Assim, eu, a avó de todas as mulheres, falei.
E assim eu me coloco à disposição, minhas filhas, para que chamem a avó da cura, aquela que cura, pra que
te ajude a ouvir a resposta no sopro do vento, na força das plantas e no bater das asas do beija-flor que
habita o coração de vocês.
Vocês nunca estão sós pra conseguir obter essa resposta, que é a resposta última da vida humana.
O que eu vim curar? O que eu vim curar aqui? Essa é a senha.
Porque a pergunta? Essa é a senha."
Gratidão.
 matriarca da 9ª Lunação – A mulher do sol Poente

Eu já sinto desde esse último corpo que veio, as crianças vieram e ficaram, sinto muito essa energia assim
de uma fé, de uma alegria, de uma confiança, não é nem confiança porque a criança nem pensa no futuro,
não fica pensando, mas é o sonho. Meu filho diz que vai para lua, que vai brincar lá, ele não quer saber, não
está planejando, não precisa se preocupar com nada, ele tem um sonho, ele viaja.
E vem essa entrega total, não quer nem saber que é que bem, justamente porque as crianças, as crianças
em nós, essas sementes, elas já são, elas são o futuro, porque que ela tem que se preocupar pelo futuro? Se
elas são, elas existem, elas manifestam o futuro, elas são a manifestação do futuro, elas vão se preocupar
com que? Vão ter a necessidade de confiar no que? E só viver, só sonhar e viver, viver um dia após do
outro. Com alegria, com gratidão, com muita muita muita gratidão, com leveza, com brincadeira. Cada dia é
um brincar, cada dia é um parque, onde a gente brinca e implica com o outro, e se magoa e chora, e daqui a
pouco quer estar junto do outro e faz as pazes.
Não tem esse tenebroso amanhã. O amanhã ele é natural. Ele tá aqui. Não tem nada. Gente, é muito
gostoso a sensação de não ter nada e ter tudo na frente. Essa pausa que a gente viu. Nesses oito dias é só
o puro espírito. O amanhã é o puro espírito. Ele não é nada e ele é tudo ao mesmo tempo. Um grande vazio
de onde brota tudo, brota tudo desse grande vazio. Tudo que a gente desejar, tudo que a gente semear,
tudo que a gente plantar, tudo o sonho. Então eu vou trazer a mensagem do corpo em luz, trazer em
primeira pessoa e em seguida a senha para a gente levar hoje deste trabalho.

"Eu acho engraçado como o coração de vocês as vezes fica pesado, sabe? Como uma pedra como uma
âncora, pesado e se preocupando com umas coisas muito bobas (gargalhadas). Ai ai, sabe? eE vou ensinar
então como que faz, é como fazer um bolo ou um pão. Você pega os ingredientes, tudo o que você precisa:
estudo, conhecimento, pessoal, contatos com as pessoas, tudo o que você precisa.
Você quer um bolo, certo? Você não pode esquecer que quer um bolo, você não quer uma farinha, você
quer um bolo. Você não quer um açúcar, vai fazer o que com o açúcar? Vai comer farinha pura? Você quer
o bolo, não pode esquecer que você quer um bolo. Aí você vai misturar tudo, vai misturar, tranquilo, tá?
Não tem pressa, não tem hora para esse bolo sair, aí vai colocar o que você quiser, um bolo de chocolate, e
o quê? Coloca lá, um coco, não sei. Aí vai por na forma e por no forno.
Se você sentar na frente do forno e ficar olhando, e ficar pensando..., olha, olha bem como vocês fazem:
“Puxa, perdi minha farinha” (gargalhadas), na frente do bolo: “Perdi minha farinha, aquele açúcar já era”.
Olha eu vou te contar (gargalhadas), e esse bolo começou a dourar meia hora, 15 minutos depois.
Não, não gente, vai brincar, vai brincar, enquanto o bolo tá assando, vai brincar. Põe lá o despertadorzinho,
30 minutos, 35 minutos, e vai brincar, o tempo vai passar tão rápido que se você bobear, você vai queimar
o bolo. Não era a farinha o que você queria, entendeu? Hoje na sua vida você está segurando a farinha
como se fosse a coisa mais preciosa da sua vida, mas você quer o bolo, você quer o bolo! (gargalhada)
Vai misturar a farinha com outra coisa! Você quer o bolo! E assim, o que é que você quer? Como você quer
se sentir? Para que que você quer esse bolo? Para olhar para ele? Para depois que ele tá pronto, você vai
ficar olhando para ele “que bolo bonito, que bonito que eu fiz”, vai comer o bolo!! (gargalhada) Vai comer o
bolo!! (gargalhada) é para você comer o bolo, e para você comer com gosto, sentindo o gosto de tudo junto
na sua boca e comer com alegria e falar que “bolo gostoso que eu fiz”,... e depois que ele acabar, ele
acabou, ele foi tão gostoso, ele foi tão bom, você brincou, você nem viu que você estava lá fazendo o bolo,
não vai chorar que ele acabou.
Você vai fazer outro de outro sabor, e assim que é a vida, sabe? É leve, é uma bobagem você ficar fazendo
um bolo atrás do outro. Então, essa mensagem é assim, o que é que tem na sua vida que é ingrediente e
que você estava achando que era prato principal? Aí você vai pegar os ingredientes e você vai misturar,
então vai ver na sua vida um panorama geral, tudo e como as coisas se misturam, e como elas fazem um
cenário bonito. E você vai saborear esse cenário, é seu, você criou, é gostoso, come isso, come, gasta, gasta
tudo, gasta tudo o que você criou, gasta as amizades, usa as roupas, tira as xícaras chiques do armário,
aquilo é ingrediente e faz, faz essa mistura, e come esse bolo, e quando esse bolo acabar, cria outro. E sai
da frente do forno, sai da frente do forno. É isso que vim falar. Eu acho muito engraçado (gargalhadas).
 matriarca da 9ª Lunação – A mulher do sol Poente

Eu sou a Estrela do Amanhã.

A Estrela do Amanhã é uma criança, e a Estrela do Entardecer é uma vovó.
E eu sou a Estrela do Amanhã.
E o tempo todo vocês saem da criança, vai naquele espiral e vira uma vovó, e vira uma vovó, cheia de
sabedoria e depois passa um pouquinho no silêncio e vocês acreditam que viram uma criança de novo?!
Eu sou a vovó, eu sou a parte criança da vovó. E a vovó, e a "parte vovó" da vovó, aquela que entra na
noite e que vira numa sabedoria só, para todo mundo.
E essa mensagem hoje veio da criança, que era o que vocês estão precisando, da energia da criança, da
energia da leveza, da alegria, da espontaneidade, de botar o bolo e ir brincar, e depois comer o bolo
também se divertindo e brincando. Aí ela tá pedindo para falar uma senha, né?
Alguma coisa que é uma frase que vai me chamar, meu nome é Estrela do Amanhã, eu acho que esse um
bom nome para vocês ficarem falando e me chamando “Estrela do Amanhã, Estrela do Amanhã, eu sou a
Estrela do Amanhã”.
Eu e toda a caminhada da Estrela, somos a avó, a mulher do pôr do Sol, a mulher do Sol poente, mas eu sou
essa parte que vocês estão precisando mais, tá bom?
Muito obrigada e até mais! Porque vocês vão me chamar e eu vou ensinar a fazer o bolo!"
Gratidão!
 matriarca da 10ª Lunação – A Tecelã

Visualizo que se trata da organização e cada um no seu lugar.

Visualizo em minha tela mental cada um formando sua teia, e estando dentro desta teia vejo que é algo
multidimensional para além do tempo e do espaço, dentro de uma geometria, bem dentro de uma
geometria, até chegar realmente no nosso âmago.
E ali de dentro tem uma teia, e essa teia é um planejamento que é um caminhar, que é o caminho da nossa
essência! Que é flexível, este caminho é flexível, mas dentro da gente essa teia é um mapa, a gente acaba
acessando um mapa da nossa vida, da nossa existência.
Através desta compreensão que este alinhamento vem trazendo.
Cada vez mais para dentro.
E se a gente entra cada vez mais para dentro uma hora a gente se depara com a vastidão do universo!
A gente se depara com o espaço sideral e todas as manifestações de vida que existem para fora.
Então, a gente vai chegar no mesmíssimo lugar. Se a gente caminha cada vez mais pra dentro, mais para o
todo, seguindo esta teia das nossas relações, a gente acaba entendendo este funil que é a nossa própria
existência!
E acessamos este mapa da nossa encarnação.
Este mapa está disponível agora! É o que me aparece.
A gente vai ter mais clareza dele a partir desta cura hoje. A gente vai poder acessar este mapa. Agora eu
vou trazer a mensagem:

“Organizar é preciso e é muito natural. É muito natural organizar. Se você pára, senta e respira, de forma
automática, o seu centro, o seu mapa, ele começa a vibrar e a organizar tudo o que tem por dentro...
Organizar a sua teia. Então, se ela parece, pra você, que estava um pouco fora de ordem, A PARTIR DE
AGORA quando você sentar, silenciar, respirar, você vai sentir este mapa... esse mapa real... esse desenho
da sua teia real.
Ele vai começar a surgir na sua mente. Através de planos, desejos, sonhos para você e para a humanidade.
E este mapa emite, ele movimenta desejos no seu coração que são TÃO reais, são tão seus, que eles estão
QUASE se manifestando! Porque são muito seus... é muito da sua essência! E está muito no fluxo do
universo. As coisas são praticamente jogadas no seu colo pra que eles se manifestem.
O trabalho da artesã, da tecelã, é sentar e silenciar. Nós tecemos com o fio da mente e o fio do coração. É
preciso investigar o que tem ali dentro, é preciso mesmo observar. Não se mexa antes de observar, porque
senão você pode cair numa armadilha. Você pode cair na armadilha da sua própria teia quando isto é feito
com desconexão, falta de consciência e falta de presença. E quanto mais você se debater ali, mas você vai
ficar enroscado.
Então, sente-se. Silencie, Observe. Observe e só depois você se movimenta. E o que você vai observar? Vai
observar esta organização intrínseca do seu ser. Ela existe e você não sabia! Mas agora você sabe e não
precisa mais se sentir perdida. Porque dentro de você tem um mapa! Olhe para este mapa. Não tenha
medo de olhar pra este mapa! O problema que gera o medo de olhar pra ele é que quanto mais você tem
de informação sobre o seu destino, mais responsabilidade você tem sobre o seu destino! Não tenha medo
de olhar para as tuas responsabilidades, elas não são pesadas. Elas vibram com você. São leves... Olhe pra
dentro e acesse este mapa. É isto o que você vai procurar.
Compare o mapa que tem dentro de você com a realidade que está em volta. E aí sim, você vai se mover.
Você vai agir sem se debater. Você tem um mapa! Passo por passo, sem cair em nenhuma armadilha...
caminhe! E presta atenção àquilo que o universo te entrega na tua teia. São presentes, agradeça. São seus,
use. São pérolas, são presentes. Se nutra. Se nutra com tudo o que você recebeu! Não é à toa que aquela
exata mosquinha passa exatamente onde a aranha construiu a teia. Está tudo arquitetado pela grande Avó
Aranha! Este plano já existe. Nós caminhamos nele. E é um plano de uma consciência que é muito
infinitamente maior que a nossa! Então podemos caminhar nele com confiança e entrega.
 matriarca da 10ª Lunação – A Tecelã

Então, a partir de hoje acesse este mapa interno, esta geometria sagrada, que fala onde é que você segue,
por onde você não segue, com os alertas, com o passo por passo. É um desenho só, ele muda muito pouco.
É a vibração que se desenha com o som que você faz... com o som da sua alma! Ele é muito real. Desenhe
de novo esta teia, e de novo, e de novo, e de novo. Até você encontrar algo que faça sentido pra você. E
este mapa delimita o seu espaço sagrado. É importante pra você fazer estas conexões, que você saiba que
espaço é esse.
Eu sou a enviada desta avó, sob o clã do totem da aranha. E eu me coloco à disposição, como uma guia,
como uma orientadora, como uma construidora pra ensinar vocês a construírem este caminho. Mas este
plano já foi feito, este mapa já está traçado. Então, eu também posso ajudar e auxiliar vocês a terem
consciência e trazer cada vez mais este desenho já traçado. Este plano da encarnação da vida para a
consciência. Eu preciso do silêncio de vocês, da meditação, pra eu trabalhar e auxiliar neste campo. E me
coloco à disposição com amor. Eu sou parte... aqui somos uma: a avó, a avó aranha e nós do clã das
aranhas. Cada uma tem a sua, a sua guardiã aranha, a sua tecelã mapeadora.
Então quando vocês trouxerem esta força da senha, esta força desse corpo em luz você também ativa em
si mesma todo este conhecimento da tecelã. Do grande mapa já traçado. Deste artesanato.
Todo este conhecimento é ativado também porque é permitido, vocês tem acesso a ele!
É permitido ter acesso à este conhecimento.
Então a senha do trabalho é EU TEÇO A MINHA TEIA A PARTIR DO QUE JÁ ESTÁ TECIDO DENTRO DE
MIM."
Gratidão.
matriarca da 11ª Lunação – Aquela que caminha Altiva

Eu vejo uma morte e uma reconstrução. Uma parte de nós que tem agora a possibilidade de morrer mesmo,
de fechar um ciclo e aqui me aparece como um corpo que perde a vitalidade e é devolvido para a Terra,
como no processo humano de morte. É devolvido para a Fonte, então é devolvido para um espaço dentro
de nós, da nossa psique esse corpo, esse lugar que já não existe mais e vai acontecer um reaproveitamento
dessa energia para resurgir algo novo.
Me aparece como algo bem profundo mesmo, que tal vez a gente vai passar por uma morte simbólica,
interior, uma morte principalmente de medos, medos paralisantes, medos que fazem a gente não agir,
medos muito regredidos, muito antigos. É como se fosse uma morte desse Ser de Medos, e que muitas
vezes a gente estava acreditando de ser aquilo, é como “eu não gosto de fazer tal coisa”,...”eu não gosto de
receber ninguém na minha casa, porque essa sou eu”, mas às vezes esse eu não gosto, estava baseado
dentro de/acima de um medo, por exemplo, o quê as pessoas vão achar da minha casa? Será que elas vão
gostar do jeito que eu arrumo as coisas? E depois eu vou ficar me sentindo mal na minha própria casa,
então eu não gosto, eu não quero”. É esse desmanchar de uma identidade baseada nesses medos tem
agora a possibilidade de acontecer. Eu sinto muito real essa possibilidade, de a gente realmente parar de
contar algumas coisas sobre nós que não é verdade, que é baseado no medo, e que paralisa muitas vezes.
Eu estou sentindo um mal estar no corpo, eu acho que vou trazer uma medicina para esse meu mal
estar,...eu vou trazer a Bianachura, que é uma guardiã bem feminina, bem bonita e vou encaminhar, te
encaminho ao ministério de Cristo esse mal estar.
Parece algo bem profundo, de medos bem profundos. Eu vejo isso na minha tela mental, essa mulher
morrendo para dar lugar para outra, que é desconhecida, então também dá um pouco de medo de ver
quem é, como ela é, mas que também ela está bem melhor, gosta muito de ser quem ela é. Se honra muito,
se respeita muito.
E por causa disso, honra muito o outro, respeita muito o outro, e porque ela se escuta, ela escuta muito o
outro, e porque ela para para se ouvir, ela tem essas pausas, ela respeita muito a pausa do outro. E isso vai
purificando de forma profunda as relações. E essa nova mulher que surge é o Corpo em Luz, que vem dar
essa mensagem. Eu vejo ela renascendo várias vezes, ela não tem problema em descartar algo que não está
servindo e experimentar algo novo - até como falou nessa primeira parte da avó - não tem apego com
aquilo que ela acha que ela é, com a identidade, ela não tem nenhum apego.
No que ela foca, é nesse maço que apareceu dentro e esse movimento em volta desse lugar, ela permite,
permite esse movimento, é leve, é bem tranquilo. Vejo muitas cores, muitas borboletas, coisas bem leves
em volta dela, bem reta, o corpo bem retilíneo e a cabeça erguida. Vou trazer a mensagem dela, permitir
que ela fale a través do canal.

"É interessante como a ideia de altivez, compromisso, integridade traz uma sensação para coração de todas,
uma sensação do rígido, do pesado, do sério, mas não tem nada a ver com isso, porque para ter esse auto
compromisso e essa auto honestidade, é preciso muita flexibilidade. As coisas mudam o tempo todo, o
tempo todo tudo está em uma profunda transformação, em grandes ciclos.
Aquilo que me faz feliz hoje, eu não sei se vai me fazer feliz amanhã. E aquilo que me dói hoje, pode ser que
amanhã não faça mais sentido. Então na verdade, para ser honesta com você mesma, para achar esse
Centro, para achar esse lugar onde eu me sento nele, onde eu me coloco nele de forma muito fácil e
confortável, é preciso de muita flexibilidade.
A partir de aqui, conseguir olhar os movimentos da vida, porque algumas podem até já ter encontrado esse
lugar, esse lugar onde as coisas não acontecem nele, acontecem fora dele. É um lugar onde nada acontece,
um lugar da profunda quietude, do profundo silêncio. Algumas já encontraram, mas não conseguiram
sustentar esse lugar, porque quando você para, você vê o quanto tudo está se movimentando e rápido.
Quando você está se movimentando junto com tudo, há só o movimento. Está tudo fazendo a mesma
coisa, e você não percebe o quanto que o movimento é intenso e rápido, e que move muitas coisas.
matriarca da 11ª Lunação – Aquela que caminha Altiva

Para sustentar esse lugar, é preciso ter flexibilidade, é preciso aceitar do fundo do coração o movimento,
não só do externo, não só da vida, não só da passagem das coisas, mas as mudanças internas, as mudanças
de dentro. Aquilo que se acredita que se é. É preciso desapegar disso, e ir entendendo cada vez mais, que
esse movimento, é só um movimento, não é nada.
Às vezes vocês se deixam arrastar e ser jogadas de um lado para outro, por causa dessa dança. Tudo bem,
você pode dançar um pouco. Não ache que você é a dança, você é a dançarina, você não é a dança. A
dançarina ela para de dançar quando ela quer. E ela senta, descansa, respira, toma água, se alimenta, faz
um alongamento, e depois ela volta. Você não é a dança, você é a dançarina. E essa é a consciência que eu
trago, de encontrar esse Centro.
E mais do que isso, de sustentar esse Centro, de ficar bem com todo esse movimento que tem em volta,
que é intenso. De entender, compreender, mais do que com a mente, compreender com a experiência o
que é esse movimento, para que serve? Para onde ele vai? E fazer as perguntas certas para esse
movimento, a partir de aqui é possível dançar e é possível parar.
Não foi fácil para mim encontrar essa sabedoria, é um equilíbrio delicado, mas eu já encontrei, então agora
eu posso ensinar. E isso que eu venho fazer. Prepare todo o seu Ser, para essa sabedoria profunda, retorna
sua mente para sua espiritualidade, para aquilo que lhe faz bem.
Tenha clareza de para onde você quer ir, que isso vai ajudar durante esse período que eu estou atuando,
trabalhando nesse campo. Vamos à Senha, aquilo que vai ativar esse lugar Central, observador e que aceita
o movimento, principalmente o movimento da personalidade, as mudanças na personalidade, que é o que
existe maior resistência em aceitar. “Eu me sento na quietude, e observando o movimento, eu sou também
o movimento. Eu me sento na quietude, e observando o movimento, eu sou também o movimento. Eu me
sento na quietude, e observando o movimento, eu sou também o movimento”.
Mas é assim, faça essa identificação, é como você assistir um filme, como se você estivesse dentro daquele
filme, mas você sabe que não é aquela personagem, que aquilo aí não está acontecendo de verdade. É
importante que vocês tenham essa consciência, você se senta na quietude e é o movimento também, mas é
como se você visse um filme. E é um paradoxo é uma ambiguidade que é muito real.
Gratidão pela oportunidade de despertar aqui em cada uma e trazer a força do movimento consciente para
cada uma."
Gratidão.
 matriarca da 12ª Lunação – Aquela que louva

Este corpo em luz trás um campo de infinitas possibilidades. Infinitas boas possibilidades. Alegres e belas
possibilidades. Infinitas possibilidades. Tem uma luz que vem de cima, como se viesse da coroa, do chacra
coronário iluminando a tudo e a todos. E vou trazer esta mensagem que começa falando da negatividade.

"Reconheço na negatividade oportunidades valiosas de lapidação do espírito. Reconheço nas dificuldades e

desafios oportunidades pra que o ego se abra. Pra que o ego crie fendas em si mesmo, permitindo a
emanação do espírito. Da essência espiritual. É bom também colecionar momentos de alegria, mas é bom
comemorar momentos de vitória. Porque as vitórias são motivos pra festas e grandes celebrações. E as
vitórias só fazem sentido se houver pelo menos uma luta. Pelo menos um obstáculo. E subir um obstáculo...
superar um obstáculo pode ser muito prazeroso... pode ser bom. Pode ser divertido, pode ser uma
brincadeira.
Se não estiver te machucando... se não estiver doendo. Ou pode até estar doendo mas se você não estiver
sofrendo com esta dor... pode ser muito bom! Galgar e superar os obstáculos. E se for uma dor de fazer
sofrer, que dói e que machuca, são os diamantes. São grandes diamantes estas dificuldades e estes
obstáculos! Porque forçam o espírito a entregar e manifestar o melhor dele. O mais forte! O mais forte que
tem nele.
Reconheço e honro todas as negatividades. Tudo aquilo que parece que faz a gente cair, que parece que
faz a gente voltar pra trás. Que empurra a gente pra fora do nosso caminho. Reconheço e honro todas as
negatividades, porque elas estão a serviço da luz. Tudo está a serviço da manifestação do todo. Da Luz.
Não tem nada que esteja a serviço de outra coisa, porque não existe outra coisa. Só o que existe é
irradiação da fonte de amor. E a fonte de amor é amorosa. Então, eu trago esta honra e esta gratidão às
negatividades.
E aí sim, agora eu posso abrir este outro campo que é o campo da simplicidade. Quanto mais complexas e
elaboradas forem as ideias, mais longe da realidade e longe da presença a gente fica. Tudo é muito simples,
a beleza é simples, a felicidade é simples, a riqueza e simples, o amor é simples. Eu não disse que é fácil, eu
disse que é simples. É muito simples, e é belo. É muito belo. E da mesma forma que tem uma lente que às
vezes as pessoas colocam nos óculos escuros e veem tudo mais acinzentado, também tem uma lente que
você coloca e vê tudo colorido, e você pode escolher, não tem problema! Pode escolher qual lente que
você quer usar. E você pode escolher a lente de ver tudo colorido. Mesmo que você não veja muito bem as
coisas como elas realmente são... mesmo que amplie demais o vermelho, o laranjado, o amarelo e fique
tudo lindíssimo, tudo bem! Pode fazer isso sim. Porque quando você tirar estas lentes pode ser que esteja
tudo um pouco mais colorido, mais vivo. Estas lentes te treinam pra você ter a visão do coração.
Um coração purificado, alegre e conectado com o centro, com a essência espiritual. ele vê tudo assim. Mais
brilhante, colorido e apaixonado. O coração vê tudo apaixonado. E é bom estar apaixonado...pela vida!
E fazer festas e celebrações por cada pequena coisa e cada coisa simples que acontece. Este é o
impulsionamento da vida, o que nos coloca em um bom movimento. Então, agora que eu honrei a
negatividade e a positividade, eu honro o centro. O espaço vazio. Honro aquele lugar em que eu não estou
nem feliz e nem triste, eu apenas sou. Honro um lugar de pausa onde nada acontece. Honro a serenidade
do silêncio. Honro aquele lugar onde eu apenas existo, sem julgar nada como bom ou ruim. O neutro, o
ponto zero, eu honro este lugar também. Eu honro todos os movimentos entre todos os lugares. É bom, é
livre, é bom dançar... é gostoso...se permita! Tudo é uma questão de auto permissão. Se permita passear
por estes lugares. Assim eu me coloco à disposição de ensinar, estas filhas e todos os filhos da terra a
dançarem nas celebrações e festas, e eu também ensino a celebrar a vida e passear por todos estes lugares
com leveza, alegria e gratidão.
A senha deste trabalho EU SOU ABENÇOADA! EU SOU ABENÇOADA! EU SOU ABENÇOADA! E que
grande verdade, não é?"
Gratidão
matriarca da 13ª Lunação – Aquela que se torna sua visão

Neste livreto foi transcrita a sessão inteira da 13ª Matriarca, por que a terapeuta começou a gravar desde o
começo, intuitivamente, diferente das outras sessões quando só foi gravada a última parte da sessão.

E assim eu entrego todo o grupo nos braços de Deus. Peço uma conexão pura e amorosa com o Ministério
de Cristo, a egrégora do Alinhamento Energético. E também com a consciência das treze avós,
principalmente da décima terceira avó... e começo fazendo a leitura do nosso campo com relação à décima
terceira avó e à sua sabedoria. Então eu vejo essa tenda, mas é uma tenda com uma entrada triangular,
como se fosse uma entrada simbolizando o nosso portal sagrado, a yoni, a vulva a vagina.
Vamos entrando, percorrendo, caminhando e caminhando lá pra trás, cada vez mais pra trás, como se eu
entrasse dentro da minha e fosse pra dentro da minha mãe, pra dentro da minha vó, pra dentro da minha
bisavó, por toda minha linhagem feminina, entrando nesse lugar com entradas triangulares, cada vez mais
pra trás. E lá atrás eu vejo uma grande avó, sentada em um... ela é grande mesmo, eu sou do tamanho de
um palitinho de fósforo perto dela.
Muito grandiosa, sentada em um trono de pedra. E ela olha sim bem, precisa se abaixar bastante e apertar
os olhos para me ver, mas eu aqui estou representando todo o grupo, todo o campo, e ela ri. E ela ri assim:
"olha, tudo que você está experimentando hoje, que você acha, muitas vezes, sente como sendo muito
pesado, como sendo muito sofrimento, já foi muito purificado por todas nós que viemos antes de você.
Muito purificado. Então atrás de você e até mim ([Patrícia]: é como se ela fosse uma representação do
infinito das mulheres lá pra trás) nós sofremos coisas muito piores Eu venho trazer isso pra você não pra
que você se sinta culpada ou sinta pena de nós, mas que você tenha consciência do tanto que você é
abençoada. E para que você tenha consciência do tanto que você pode fazer pelas gerações que se
seguem."
Ela traz essa sabedoria de que a cada passo de cura que você como consciência feminina, aí de onde você
está, você dá, é uma honra a cada purificação que já foi realizada por nós daqui de trás e é um trabalho
enorme de purificação para as próximas gerações de mulheres. É até algo que aparece muito nas
constelações que a gente faz, mas aqui fica muito claro assim, como essa imagem, de que eu diante dela
sou muito pequena, do tamanho de um dedo. Ela é enorme, eu mal toco o pé dela, é muito grande. E ela
diz isso:

"A primeira coisa que você precisa fazer, é parar de reclamar agora e começar a agradecer. Primeiro, por
toda purificação que já foi realizada antes de você chegar aqui. Segundo, pela oportunidade que você tem
de ser um agente de aliviar e atenuar o sofrimento das gerações que vem a seguir. E não só isso, mas um
instrumento de passar uma vida boa para essas gerações que se seguem. Pra isso não importa se você tem
um filho físico ou não. Isso é o de menos porque dentro de uma mesma geração as mulheres são uma só,
são irmãs de sangue."
(Patrícia): Isso também eu já tinha ouvido, provavelmente desse livro (das 13 matriarcas) também. Falando
que nós mulheres não precisamos, como os homens fazem, fazer pactos de sangue, fazer a dança do Sol,
em que eles sangram e dão o sangue deles pra terra... porque a gente já faz isso com a menstruação.
Através da menstruação nós somos irmãs de sangue e a gente devolve nosso sangue pra terra como um
agradecimento. Uma geração de mulheres é uma mulher só de várias faces, como ela falou no mito, essa
avó. Então ela vem trazer essa consciência.
Quando eu saio dessa passagem lá de trás e retorno, é como se eu tivesse em um lugar no tempo. Um lugar
no tempo é um ponto zero, digamos assim. Então eu retorno pro meu ponto zero e eu vejo essa teia de
relações. Eu vejo que existe uma teia de relações: eu e as minhas relações, cada uma aqui e suas relações...
algumas teias precisam de mais cuidado. É como se agora, com essa consciência que ela passou, eu pudesse
realmente olhar melhor para aquilo que tem aqui e agora, que são as minhas relações. Pra quem não
entende muito bem e não conhece ainda o que são essas relações sagradas no xamanismo, é a sua relação
com tudo: com você mesma, com todos os seres da natureza, as suas relações com todas as pessoas, com
as situações: o trabalho, com a maternidade, com os papéis, enfim, com tudo que tem consciência e tudo
tem consciência. Então tudo que a gente manifesta é através das relações.
Eu vejo essa teia e agora existe uma clareza muito maior dessa teia e do meu posicionamento nela.
Também me vem um insight, uma clareza sobre aonde precisa mais da minha atenção a partir de agora. Eu
sinto como um upgrade mesmo de consciência, que antes era como se fosse um aumento da consciência
degrau por degrau, e agora é como se fosse um aumento da consciência de um andar pro outro.
Eu sinto até um pouco de dor de cabeça, aqui no meu terceiro olho, como se fosse assentando uma
percepção diferente do mundo, uma percepção muito mais consciente, muito mais centrada, responsável,
comprometida, empática, muito mais buscando a verdade em mim e no outro e muito muito muito mais
fortalecida, nutrida.
matriarca da 13ª Lunação – Aquela que se torna sua visão

Por isso que, eu até falei para a Branda (integrante do grupo), é um retorno para a “Sou a Rocha de mim
mesma”, que é a primeira matriarca, é aquela onde a gente tem consciência do nosso espaço sagrado. E
aqui, nesse meu ponto zero agora, eu tenho a consciência de tudo que tem no meu espaço sagrado. Antes
era só consciência de que ele existe e que ele é sagrado. E agora é tudo que tem nesse espaço, as coisas
que a minha consciência alcança e as coisas que a minha consciência pressente que existem. Meu espaço
sagrado está preenchido.
Está completamente preenchido de uma consciência de que eu não sou só eu e que em mim está contido
tudo que tem no universo, e é muito emocionante isso, não falta nada sabe? É uma sensação de uma
completude total, não falta nada dentro do meu espaço sagrado. E a gente retorna à Primeira Matriarca,
né? Eu vejo que tem essas espirais. Tanto que quando eu ia colocar as cartas das avós aqui, eu senti isso,
que eram uma espiral. Que esse círculo... ele não é um círculo que se encerra... o movimento dele continua
em uma espiral ascendente.
E aí eu vejo a primeira avó estendendo a mão de novo. E ela diz: "quantas vezes for preciso, minha filha,
quantas vezes for preciso. Eu te estendo a mão de novo até você subir cada um desses degraus e me
alcançando cada vez mais essa Orenda, essa essência espiritual." A Orenda de cada um é uma manifestação
do divino em cada uma. E a Orenda de cada uma tem uma frequência diferente, é uma manifestação única.
E o nosso trabalho é conhece-la, mais nada. Conhecê-la e permitir a manifestação dela. E ela diz: quantas
vezes for preciso, minha filha.
Eu sinto que é um descascar de véus de ilusão. É um descamar coisas que a gente vai cada vez enxergando
melhor, enxergando melhor, tirando esses véus e enxergando melhor. Eu não sinto de chamar um guardião
específico do alinhamento energético, eu sinto que tem vários trabalhando em volta, todos a serviço dessas
grandes energias femininas mesmo que estão aqui presentes assim, de uma forma muito muito forte.
Me emociona muito porque eu realmente sinto a presença de cada uma aqui, de cada avó nos abençoando,
fazendo um círculo em volta de nós. Como eu já senti outras vezes na minha caminhada durante esse ano,
elas fazendo um círculo em volta de mim. Então eu sinto esse círculo sagrado em volta de nós, com todo
amor. E eu acho que a décima terceira avó quer trazer a sua mensagem de cura.
O que eu sinto no meu corpo, a energia dessa avó, é como se eu fosse um grande mosaico em movimento.
Meu corpo também muda, meu rosto muda e minha manifestação muda também entre todos os elementos,
entre animais, feminino e masculino, criança, um campo de infinitas possibilidades.
E eu trago a mensagem dela:

"Vocês não começaram essa jornada em janeiro, assim como nós não começamos essa jornada no início da
primeira era. Esse início se perde no tempo, se perde... porque o início é sempre agora, sempre hoje. Então
a cada momento essa jornada recomeça. A cada momento são treze passos. A cada palavra, a cada olhar, a
cada relação, a cada situação são treze passos. Mas eu gostaria que você visse esses treze passos não como
treze passos, mas como uma força só, que impulsiona por baixo, por trás, que impulsiona a sua vida e
direciona a sua vida no fluxo correto, no fluxo leve, livre, no fluxo feminino.
Eu gostaria que você visse esse corpo de conhecimento não como um corpo de conhecimento, mas como
todo o conteúdo que tem no seu coração. Pronto pra se manifestar, pronto pra sair nas palavras, nas suas
ações, misturado um no outro, entrelaçados uns nos outros... às vezes em um só, às vezes três, às vezes
todos.
Você aprendeu aqui... pensamento, palavra, sentimento e ação. Basta você juntar tudo em um só. Essa
consciência do um só não é só fora como todas aqui são a face de uma só mulher. Mas dentro: você
também tem dentro de você todas as faces de você mesma, são uma só. Pára de perguntar às outras
pessoas o que você deve fazer. Não faça mais isso. Vá até a sua quietude e pergunte para todas as avós
que tem dentro de você. Não são só treze.
É claro que a irmandade entre mulheres pode e deve ser utilizada e manifestada e imbuída de amor e de
apoio. Você apoia o movimento de crescimento da outra e a outra apoia o seu movimento de crescimento.
Nunca como uma muleta uma pra outra e nem como algo como se a outra não pode ter sucesso, não pode
ter sabedoria, não pode alcançar o que precisa.
matriarca da 13ª Lunação – Aquela que se torna sua visão

Só apoiando, apoiar não é caminhar pelo outro, não é caminhar pela outra. Não é dizer o que a outra
precisa fazer ou não precisa fazer. Não é isso que é apoiar. Apoiar é você estar disponível pra que a pessoa
dê seus próprios passos. E quando ela cair, você tá ali pra dar a mão. Então quando você precisar de ajuda,
é isso que você vai pedir.
Confie no seu coração, confie em você.
E você tem tudo, tem tudo... todo esse conhecimento, todas essas avós, todas as suas avós.
A primeira e a última. Tem tudo. E eu vou trazer a senha, vou trazer já uma senha que vai fazer você se
lembrar do ciclo e vai te fazer se colocar novamente no mesmo lugar pra entender o que é esse seu espaço
sagrado, onde tem tudo. E caminhar de novo, no espaço sagrado, no saber ouvir os outros e caminhar
passo por passo.
Lembra que todos os anos da sua vida cada lua tem esse conhecimento. A primeira lua, o conhecimento da
primeira avó. Pro resto da sua vida e pras outras vidas em que você descer nesse planeta. Essas são as
frequências de cada lunação.
Infinitamente, até quando o grande mistério permitir, estaremos manifestando essa sabedoria a cada
lunação, onde quer que você esteja.
São treze passos onde eu chego em mim mesma.
E a partir daqui sou plena.
São treze passos onde eu chego em mim mesma. E a partir daqui sou plena.
Pra que que você é plena? Pra caminhar de novo, pra caminhar diferente.
São treze passos pra chegar em mim mesma. E a partir daqui sou plena."
Ela ainda fala assim: "Que bom que algumas vão recomeçar mesmo."
Gratidão!
gratidão

Eu, Patrícia, quero agradecer de todo o coração às 13 Matriarcas, avós da humanidade, que com tanto
amor e suavidade segue nos inspirando para encontrarmos o caminho de volta pro amor.
Agradeço o Alinhamento Energético e todo o Ministério de Cristo, esta egrégora de seres e frequências
divinas que se juntam a nós no serviço de cura, nos ensinando com tanto amor.
Agradeço a cada uma que passou por este trabalho de cura em 2018, e a cada mulher tão linda e sábia que
se dispôs a transcrever nossas amadas vovós.
Este é um livreto muito caro ao nosso coração, pois a cada vez que lemos, reativa -se em nós a energia que
foi gerada em cada sessão.

Eu espero que te toque também, como tem nos tocado desde essa bela jornada.

Contatos:

Patrícia Loraine
Aflora Terapias
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