1 - As línguas apresentam variações regionais e sociais devido à diversidade da sociedade.
2 - Na escrita, há interlocução entre os textos e seus contextos, requerendo estilos apropriados.
3 - Não existe um único "português correto"; a norma deve ser adequada a cada tipo de texto.
1 - As línguas apresentam variações regionais e sociais devido à diversidade da sociedade.
2 - Na escrita, há interlocução entre os textos e seus contextos, requerendo estilos apropriados.
3 - Não existe um único "português correto"; a norma deve ser adequada a cada tipo de texto.
1 - As línguas apresentam variações regionais e sociais devido à diversidade da sociedade.
2 - Na escrita, há interlocução entre os textos e seus contextos, requerendo estilos apropriados.
3 - Não existe um único "português correto"; a norma deve ser adequada a cada tipo de texto.
1 - As línguas apresentam variações regionais e sociais devido à diversidade da sociedade.
2 - Na escrita, há interlocução entre os textos e seus contextos, requerendo estilos apropriados.
3 - Não existe um único "português correto"; a norma deve ser adequada a cada tipo de texto.
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Questões sobre Variação Linguística valorizando o seu conhecimento prévio e
respeitando a sua cultura de origem.
Prof. Marco Filho d) tem como principal finalidade cercear as variações linguísticas que comprometem o bom uso 1) (Enem) da língua portuguesa. e) torna-se, na contemporaneidade, o grande “Mandinga” — era a denominação que, no período referencial de aprendizagem do aluno, que deve das grandes navegações, os portugueses davam à valorizá-la em detrimento de sua variação linguística costa ocidental da África. A palavra se tornou de origem. sinônimo de feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideram bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam indicações sobre a 3) existência de ouro na região. Em idioma A História, mais ou menos nativo, mandinga designava terra de feiticeiros. A palavra acabou virando sinônimo de feitiço, Negócio seguinte. Três reis magrinhos ouviram um sortilégio. plá de que tinha nascido um Guri. Viram o cometa no Oriente e tal e se flagraram que o guri tinha pintado No texto, evidencia-se que a construção do por lá. Os profetas, que não eram de dar cascata, já significado da palavra mandinga resulta de um(a) tinham dicado o troço: em Belém, da Judeia, vai nascer o Salvador, e tá falado. Os três magrinhos se a) contexto sócio-histórico. mandaram. Mas deram o maior fora. Em vez de irem b) diversidade técnica. direto para Belém, como mandava o catálogo, c) descoberta geográfica. resolveram dar uma incerta no velho Herodes, em d) apropriação religiosa. Jerusalém. Pra quê! Chegaram lá de boca aberta e e) contraste cultural. entregaram toda a trama. Perguntaram: onde está o rei que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo. Quer dizer, pegou mal. Muito mal. 2) (UEFS) O velho Herodes, que era oligão, ficou grilado. Que rei era aquele? Ele é que era o dono da praça. Mas A língua sem erros comeu em boca e disse: joia. Onde é que esse guri vai se apresentar? Em que canal? Quem é o empresário? Nossa tradição escolar sempre desprezou a língua Tem baixo elétrico? Quero saber tudo. Os magrinhos viva, falada no dia a dia, como se fosse toda errada, disseram que iam flagrar o Guri e na volta dicavam uma forma corrompida de falar “a língua de Camões”. tudo para o coroa. Havia (e há) a crença forte de que é missão da escola “consertar” a língua dos alunos, principalmente dos VERISSIMO, L. F. O nariz e outras crônicas. São que frequentam a escola pública. Com isso, abriu-se Paulo: Ática, 1994. um abismo profundo entre a língua (e a cultura) própria dos alunos e a língua (e a cultura) própria da Na crônica de Verissimo, a estratégia para gerar o escola, uma instituição comprometida com os valores efeito de humor decorre do(a): e as ideologias dominantes. Felizmente, nos últimos 20 e poucos anos, essa postura sofreu muitas críticas a) linguagem rebuscada utilizada pelo narrador no e cada vez mais se aceita que é preciso levar em conta tratamento do assunto. o saber prévio dos estudantes, sua língua familiar e b) inserção de perguntas diretas acerca do sua cultura característica, para, a partir daí, ampliar acontecimento narrado. seu repertório linguístico e cultural. c) caracterização dos lugares onde se passa a história. De acordo com a leitura do texto, a língua d) emprego de termos bíblicos de forma ensinada na escola descontextualizada. e) contraste entre o tema abordado e a linguagem a) ajuda a diminuir o abismo existente entre a cultura utilizada. das classes consideradas hegemônicas e das populares. 4) (ENEM) b) deve ser banida do ensino contemporâneo, que procura basear-se na cultura e nas experiências de Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem- vida do aluno. sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso c) precisa enriquecer o repertório do aluno, deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua em suas atividades escritas? Não deve mais 1 – Uma característica de todas as línguas do mundo corrigir? Não! é que elas não são unas, não são uniformes, Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo apresentando variedades. real da escrita, não existe apenas um português 2 – As línguas mostram formas variadas, entre outras correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo razões, porque a sociedade é dividida em grupos dos contratos não é o mesmo dos manuais de instrução; o sociais. dos juízes do Supremo não é o mesmo dos cordelistas; o 3 – Na escrita, há sempre interlocução, enquanto a dos editoriais dos jornais não é o mesmo dos dos cadernos fala ocorre fora dela. de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas. 4 – As variedades linguísticas sofrem um julgamento social. (POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 5 – Variantes diafásicas são as que mostram 67, maio 2011 – adaptado). diferenças de uma região para outra. Sírio Possenti defende a tese de que não existe um único Assinale a opção que indica as afirmativas “português correto”. Assim sendo, o domínio da língua corretas: portuguesa implica, entre outras coisas, saber a) 1 – 4 – 5 a) descartar as marcas de informalidade do texto. b) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 b) reservar o emprego da norma padrão aos textos c) 1 – 2 – 3 – 5 de circulação ampla. d) 1 – 2 – 4 c) moldar a norma padrão do português pela linguagem e) 2 – 3 – 4 do discurso jornalístico. d) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e 7) A forte presença de palavras indígenas e contexto. africanas e de termos trazidos pelos imigrantes a e) desprezar as formas da língua previstas pelas gramáticas partir do século XIX é um dos traços que distinguem e manuais divulgados pela escola. o português do Brasil e o português de Portugal. Mas, olhando para a história dos empréstimos que o 5) O sucesso da educação linguística é transformar português brasileiro recebeu de línguas europeias a o falante em um "poliglota" dentro de sua própria partir do século XX, outra diferença também aparece: língua nacional" (BECHARA, 2001, p. 38). com a vinda ao Brasil da família real portuguesa (1808) e, particularmente, com a Independência, BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portugal deixou de ser o intermediário obrigatório da Portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. assimilação desses empréstimos e, assim, Brasil e Portugal começaram a divergir, não só por terem Com base na afirmação de Evanildo Bechara e em sofrido influências diferentes, mas também pela seus conhecimentos sobre norma padrão e maneira como reagiram a elas. variantes linguísticas, assinale a alternativa CORRETA: ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: a) Ser poliglota da própria língua implica falar direito Contexto, 2006. e não cometer erros. b) As aspas são empregadas para indicar que o termo Os empréstimos linguísticos, recebidos de diversas poliglota foi empregado em sentido denotativo. línguas, são importantes na constituição do c) Pode-se inferir que o poliglota a que o autor se português do Brasil porque: refere seja alguém capaz de transitar entre diferentes falares. a) deixaram marcas da história vivida pela nação, d) Os falantes devem usar a norma padrão de sua como a colonização e a imigração. própria língua nacional. b) transformaram em um só idioma línguas e) O sucesso da educação linguística, segundo o diferentes, como as africanas, as indígenas e as autor, consiste em capacitar os falantes para o uso da europeias. variante de maior prestígio. c) promoveram uma língua acessível a falantes de origens distintas, como o africano, o indígena e o 6) Analise as afirmações abaixo, relativas à europeu. variação linguística. d) guardaram uma relação de identidade entre os falantes do português do Brasil e os do português de Portugal. e) tornaram a língua do Brasil mais complexa do que Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque as línguas de outros países que também tiveram Jesus colonização portuguesa. Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!
GABRIEL, O Pensador. Seja você mesmo (mas não seja
8) UNICAMP 2017 sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento). No dia 21 de setembro de 2015, Sérgio Rodrigues, crítico literário, comentou que apontar um erro de As escolhas linguísticas feitas pelo autor português no título do filme Que horas ela volta? conferem ao texto “revela visão curta sobre como a língua funciona”. E justifica: a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da “O título do filme, tirado da fala de um personagem, internet. está em registro coloquial. Que ano você nasceu? Que b) cunho apelativo, pela predominância de imagens série você estuda? e frases do gênero são familiares a metafóricas. todos os brasileiros, mesmo com alto grau de c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias. escolaridade. Será preciso reafirmar a esta altura do d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial. século 21 que obras de arte têm liberdade para e) originalidade, pela concisão da linguagem. transgressões muito maiores? Pretender que uma obra de ficção tenha o mesmo grau de formalidade de um editorial de jornal ou relatório de firma revela um jeito autoritário de compreender o 10) Fuvest 2012 – Questão discursiva funcionamento não só da língua, mas da arte também.” “A correção da língua é um artificialismo, continuei episcopalmente. O natural é a incorreção. Note que a Entre os excertos de estudiosos da linguagem gramática só se atreve a meter o bico quando reproduzidos a seguir, assinale aquele que escrevemos. Quando falamos, afasta-se para longe, de corrobora os comentários do post. orelhas murchas.” a) Numa sociedade estruturada de maneira complexa LOBATO, Monteiro, Prefácios e entrevistas. a linguagem de um dado grupo social reflete-o tão bem como suas outras formas de comportamento. a) Tendo em vista a opinião do autor do texto, (Mattoso Câmara Jr., 1975, p. 10.) pode-se concluir corretamente que a língua falada b) A linguagem exigida, especialmente nas aulas de é desprovida de regras? Explique sucintamente. língua portuguesa, corresponde a um modelo próprio das classes dominantes e das categorias sociais a elas b) Entre a palavra “episcopalmente” e as vinculadas. (Camacho, 1985, p. 4.) expressões “meter o bico” e “de orelhas murchas”, c) Não existe nenhuma justificativa ética, política, dá-se um contraste de variedades linguísticas. pedagógica ou científica para continuar condenando Substitua as expressões coloquiais, que aí como erros os usos linguísticos que estão firmados no aparecem, por outras equivalentes, que pertençam português brasileiro. (Bagno, 2007, p. 161.) à variedade padrão. d) Aquele que aprendeu a refletir sobre a linguagem é capaz de compreender uma gramática – que nada mais é do que o resultado de uma (longa) reflexão sobre a língua. (Geraldi, 1996, p. 64.)
9) Enem 2013
Até quando?
Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer E muita greve, você pode, você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão Virar a cara pra não ver