Averbao de Tempo de Servio
Averbao de Tempo de Servio
Averbao de Tempo de Servio
etiqueta de protocolo;
d) certidão de tempo de serviço original emitida pelo INSS, por Prefeitura, por Estado ou pela
União (Marinha, Exército e Aeronáutica);
e) em se tratando de certidão de tempo de serviço emitida por Prefeitura, esta será considerada
se o órgão possuir regime próprio de previdência com documentação comprobatória de
recolhimento por parte do servidor; em não havendo regime próprio, a comprovação dar-se-á
através de certidão emitida pelo INSS.
Tramitação no âmbito da PMBA:
a) entrada no Protocolo Geral do DP;
b) remessa à SIP;
c) análise e instrução do processo;
d) confecção de Nota de deferimento;
e) envio ao Subcomando-Geral para aposição do visto;
f) publicação no BGO pelo SCG;
g) remessa para a Coordenação de Documentação e Informação - CDI, para arquivamento.
Supedâneo legal
Lei Estadual 7.990 de 27 de dezembro de 2001 (Estatuto da PMBA);
Portaria n.º 011-CG/07, publicada no BGO 052, de 21 de março de 2007;
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Site do Centro Maria Felipa na intranet da PMBA. Disponível em: <http://intranetpm.ba.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=290:centro-maria-felipa&catid=98:menu-dp&Itemid=258>. Aceso em 19
de novembro de 2013 às 13h53.
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O militar estadual que contar com, no mínimo, 30 (trinta) anos de serviço está apto a requerer
a transferência para Reserva Remunerada, conforme prevêm os artigos 175, inciso I, e 176 da Lei
Estadual n.º 7.990, de 27 de dezembro de 2001.
A contagem do tempo incluiu o tempo de efetivo serviço (espaço de tempo computado dia a
dia) mais o período de licença prêmio não gozada; férias não gozadas até o ano de 1992 (caso o
militar estadual comprove através de publicações da época o motivo pelo qual não as usufruiu); e o
tempo averbado trabalhado antes do ingresso na Corporação, caso possua. Não será computável o
período disposto nos incisos I ao VI, do artigo 203 do EPM. Nestes casos, o tempo será deduzido,
observando a data de início do afastamento até a data de retorno ou reversão ao serviço ativo.
Exemplos: o tempo passado como desertor será deduzido iniciando na data em que foi lavrado o
termo de deserção até a data em que conste a apresentação voluntária ou a captura; o período
decorrido em razão de reforma será deduzido iniciando na data e que foi publicada a reforma ou
data do laudo de inspeção de saúde (reforma publicada antes de 05/12/2006) até a data do laudo
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art. 92, V, alínea “s” , c/c art. 107 § 3º do Estatuto da PMBA e 1º, da Portaria n.º 011-CG/07, publicada no BGO
052, de 21 de março de 2007.
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art. 92, V, alínea “s” do Estatuto da PMBA.
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art. 107 § 3º do Estatuto da PMBA.
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arts 1º e 2º da Portaria n.º 024-CG/2013, publicada no BGO 094, de 17 de maio de 2013.
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art 141, VI, § 2º do Estatuto da PMBA.
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A Reforma é um dos motivos pelo qual ocorre a exclusão do serviço ativo e o consequente
desligamento da organização a que estiver o militar estadual vinculado. A Lei Estadual n.º 7.990, de
27 de dezembro de 2001 - Estatuto dos Policiais Militares do Estado da Bahia, regulamenta as
circunstâncias nas quais dar-se-á a reforma “ex officio” em seu Art 178, incisos I, II, III e IV.
No caso da Reforma por invalidez permanente, ocorrerá quando o militar estadual for julgado
incapaz definitivamente para o serviço ativo da Polícia Militar. A incapacidade definitiva pode
sobrevir em consequência de:
a) ferimento recebido em operações policiais militares ou na manutenção da ondem
pública ou enfermidade contraída nessa situação ou que tenha nela causa eficiente;
b) acidente em serviço ou em decorrência do serviço;
c) qualquer doença,.moléstia ou enfermidade adquirida, com relação de causa e efeito
às condições inerentes ao serviço;
d) quaisquer das doenças constantes do § 10, do artigo 149 do estatuto (tuberculose
ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no serviço
público, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson,
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteite
deformante), Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (AIDS), esclerose múltipla e
contaminação por radiação);
e) acidente ou doença, moléstia ou enfermidade sem relação de causa e efeito com o
serviço.
As situações de saúde tratadas nos itens “a”, “b” e “c” do parágrafo acima, serão comprovadas
por Atestado de Origem ou Inquérito Sanitário de Origem (ISO), sendo os termos do acidente, baixa
a hospital, papeletas de tratamento em enfermarias e hospitais e os registros de baixa utilizados
como meios subsidiários para esclarecer a situação.
O estatuto dos policiais militares regulamenta também a composição dos proventos referente
a situação de reforma, nos seguintes artigos:
Art. 180 – O policial militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos
constantes dos incisos I, II, III, IV do artigo 179, será reformado com qualquer tempo serviço.
Art. 181 – o policial militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos
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constantes do inciso I, do artigo 179, desta lei, será reformado com a remuneração integral.
§ 1º – aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos II, III e IV, do art. 179,
desta lei, quando, verificada a incapacidade definitiva, for o policial militar considerado inválido,
impossibilitado total e permanente para qualquer trabalho.
§ 2ªº – ao beneficio previsto neste art. e seus parágrafos poderão ser acrecidos outros relativos
à remuneração, estabelecidos em lei, desde que o policial, ao ser reformado, já satisfaça as
condições por ela exigidas.
Art. 182 – o policial militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos
constantes do inciso V, do art. 179, desta lei, será reformado com remuneração proporcional ao
tempo de serviço.
Uma vez reformado, poderá o policial militar retornar ao serviço ativo ou ser transferido para
a Reserva Remunerada, basta que seja julgado apto em inspeção pela junta de saúde ou junta
médica credenciada. Porém, o retorno ao serviço ativo ocorrerá se o tempo decorrido na situação de
reformado não ultrapassar dois anos. Ultrapassando esse período e estando na idade limite para
permanência na Reserva Remunerada, poderá ser transferido para a Reserva Remunerada.
A documentação necessária para o processo de reforma constitui-se de:
1. cópia da certidão de nascimento ou casamento;
2. cópia do último contracheque;
3. cópia do comprovante de residência;
4. declaração de bens e endereço;
5. cópia do bio do reconhecimento de licença especial para fins de inatividade;
6. cópia do bio da concessão de licença especial ;
7. certidão de existência/inexistência de benefício expedida pelo INSS;
8. documento comprobatório da não fruição das férias (BIO,BGO), para fins de tempo
de serviço;
9. ata de inspeção de saúde da junta médica.
Por fim, caso o militar estadual seja reformado em decorrência das enfermidades de que trata
o § 10 do Art. 149 do Estatuto Policial Militar, terá direito a Isenção de Imposto de Renda. Tal
isenção contempla também àqueles policiais militares que se encontram na Reserva Remunerada e
venham ser acometidos das mesmas doenças de que trata o referido artigo.
Sendo o militar estadual julgado incapaz definitivamente para o serviço policial-militar o
processo de reforma será iniciado, juntando toda a documentação necessária com posterior envio a
Procuradoria Geral do Estado, para fins de análise e parecer. Após parecer, a Seção de Reforma
encaminha para a SUPREV para que seja confeccionada a Portaria de Reforma, a qual será assinada
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pelo Exm.º Sr. Comandante-Geral da PMBA e pelo Sr. Secretário de Administração do Estado da
Bahia, finalizando com a publicação em Diário Oficial do Estado.
Licença para tratamento da própria saúde está prevista e regulamentada no EPM, artigos 145,
inciso IV e 149, e consiste no afastamento total do serviço, concedido ao policial militar até o
período máximo de 02 (dois) anos, a pedido ou compulsoriamente, de ofício, com base em perícia
realizada por junta médica oficial, sem prejuízo do cômputo do tempo de serviço e da remuneração
a que fizer jus.
A licença para tratamento de saúde será concedida sem prejuízo da remuneração, sendo
vedado ao policial militar o exercício de qualquer atividade remunerada, sob pena de cassação da
licença, sem prejuízo da apuração da sua responsabilidade funcional.
Para licença até quinze dias, a inspeção poderá ser feita por médico de setor de assistência
médica da Polícia Militar, Médico Oficial ou credenciado sob duas hipóteses. Na primeira sempre
que necessário, a inspeção médica será realizada na residência do policial militar ou no
estabelecimento hospitalar onde ele se encontrar internado. Por outro lado quando não existir
médico da Instituição ou vinculado a sistema oficial de saúde no local onde se encontrar o policial
militar, será aceito atestado fornecido por médico particular, com validade condicionada a
homologação pelo setor de assistência de saúde da Instituição.
Durante os primeiros doze meses, o policial militar será considerado temporariamente
incapacitado para o serviço. Após esse prazo, será agregado. Entretanto, se decorrido um ano de
agregação, o policial militar será submetido a nova inspeção médica e, se for considerado física ou
mentalmente inapto para o exercício das funções do seu cargo, será julgado definitivamente incapaz
para o serviço e reformado.
Se for considerado apto, na inspeção médica, para o exercício de funções burocráticas, o
policial militar deverá ser a elas adaptado. Verificada a cura clínica, o policial militar voltará à
atividade, ainda quando, a juízo de médico oficial deva continuar o tratamento, desde que as
funções sejam compatíveis com suas condições orgânicas.
Para efeito da concessão de licença de ofício, o policial militar é obrigado a submeter-se à
inspeção médica determinada pela autoridade competente para licenciar. No caso de recusa
injustificada, sujeitar-se-á às medidas disciplinares do EPM. Há ainda, a possibilidade de
desistência da licença a pedido, desde que, a juízo de inspeção médica, seja julgado apto para o
exercício.
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A modalidade de licença compulsória para tratamento de saúde será aplicada quando restar
verificado que o policial militar é portador de uma das moléstias graves enumeradas na Lei
7.990/2001, tais como tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira,
dentre outras.
b) 2/3 (dois terços) da remuneração - quando exceder a três e não ultrapassar seis meses;
c) 1/3 (um terço) da remuneração - quando exceder a seis e não ultrapassar doze meses.
A licença somente será deferida se a assistência direta do policial militar for indispensável e
não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo, o que deverá ser apurado através
de sindicância social.
Por fim, é válido ressaltar que o militar estadual não poderá permanecer de licença para
tratamento de saúde de pessoa de família, por mais de vinte e quatro meses, consecutivos ou
interpolados.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. Constituição Federal;