T Esquemas PDF
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24/04/2020
É um padrão de vida, não apenas
uma cognição!
ESQUEMA
24/04/2020
ESQUEMAS INICIAIS
DESADAPTATIVOS Temas estáveis e duradouros.
(EIDS)
Disfuncionais
24/04/2020
São crenças e sentimentos incondicionais
CARACTERÍSTICAS sobre si mesmo e em relação ao
DOS EIDS ambiente.
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CARACTERÍSTICAS
SÃO DISFUNCIONAIS. SÃO ATIVADOS POR LIGADOS A ALTOS NÍVEIS
EVENTOS AMBIENTAIS DE AFETO.
RELEVANTES PARA O
ESQUEMA EM QUESTÃO.
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ORIGEM DOS ESQUEMAS
Conexão e aceitação
Autonomia e desempenho
Espontaneidade e prazer
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DOMÍNIOS ESQUEMÁTICOS E ESQUEMAS
1. Desconexão e Rejeição
Expectativa de que as necessidades de segurança, estabilidade, carinho, empatia, compartilhamento de
sentimentos, aceitação e respeito não serão atendidas de forma previsível.
Família de origem: tende a ser “desligada”, fria, rejeitadora, solitária, explosiva, imprevisível ou abusiva.
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ESQUEMAS DO DOMÍNIO DESCONEXÃO E REJEIÇÃO
Abandono/ instabilidade: instabilidade ou falta de confiança percebida daqueles disponíveis para apoio e conexão.
“ Tenho medo que as pessoas me abandonem”
“Posso perder as pessoas que amo”
“É desesperador alguém que amo se afastar”
Desconfiança/ abuso: expectativa de que os outros vão magoar, abusar, humilhar, enganar, mentir, manipular ou tirar
vantagem.
“Quem não controla é controlado”
“Vão se aproveitar de mim”
“Acabarei sendo traído”
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DESCONEXÃO E REJEIÇÃO
Privação emocional: expectativa de que o desejo da pessoa de receber apoio emocional em um grau normal, não será
adequadamente atendida pelos outros.
“Ninguém se preocupa comigo”
“Não tenho pessoas que me deem carinho”
“Não sou especial para ninguém”
Defectividade/ vergonha: sentimento de que a pessoa é má, indesejada, inferior ou inválida em aspectos importantes, ou
de que ela não seria digna do amor das pessoas significativas, se exposta.
“Se me conhecerem verdadeiramente, não vão me aceitar”
“Não tenho valor”
“Sou muito inferior para ser aceita”
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DESCONEXÃO E REJEIÇÃO
Isolamento social/ alienação: sentimento de que a pessoa está isolada do resto do mundo, é diferente das outras
e/ou não faz parte de nenhum grupo ou comunidade.
“ Sou excluída”
“Sou desajustada, diferente dos outros”
“Sempre me sinto deslocada em grupos”
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2. AUTONOMIA E DESEMPENHO PREJUDICADOS
Expectativas sobre si e o ambiente que interferem na capacidade de separar-se, sobreviver, ser independente ou
ter um bom desempenho.
Família de origem: tipicamente emaranhada, abala a confiança da criança em si mesma, é superprotetora ou não
consegue reforçar a criança para ter um desempenho competente fora da família.
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AUTONOMIA E DESEMPENHO PREJUDICADOS
Vulnerabilidade/ incompetência: medo exagerado de que alguma catástrofe iminente aconteça e ser incapaz de
evitá-la.
“Algo ruim vai acontecer”
“Posso ficar doente”
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AUTONOMIA E DESEMPENHO PREJUDICADOS
Emaranhamento/ self subdesenvolvido: excessivo envolvimento emocional e proximidade com uma ou mais
pessoas significativas, à custa da individuação plena ou do desenvolvimento social normal.
“Preciso estar próxima das pessoas que amo”
“É muito difícil não compartilhar tudo com meus pais”
Fracasso: crença de ter falhado, de que inevitavelmente irá fracassar ou de ser inadequada, em relação aos
iguais, em áreas de realização.
“Sou um fracasso”
“Quase nada que faço é tão bom quanto o que os outros fazem”
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3. LIMITES PREJUDICADOS
Deficiência em limites internos, responsabilidade com os outros ou orientação para objetivos de longo prazo.
Leva à dificuldade de respeitar os direitos dos outros, cooperar com eles, comprometer-se ou estabelecer e
cumprir metas pessoais.
Família de origem: permissiva, com excesso de indulgência, com falta de direção ou com senso de superioridade.
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LIMITES PREJUDICADOS
Merecimento/ grandiosidade: crença de ser superior aos outros, de merecer direitos ou privilégios especiais, ou
de não ter de obedecer às regras de reciprocidade que orientam a interação social.
“Mereço regras especiais”
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4. ORIENTAÇÃO PARA O OUTRO
Foco excessivo nos desejos, sentimentos e respostas dos outros, à custa das próprias necessidades a fim de
obter amor e aprovação, manter o sentimento de conexão ou evitar retaliação.
Família de origem: tipicamente baseada na aceitação condicional, ou seja, as crianças precisam suprimir
aspectos de si mesmas para obter amor, atenção e aprovação.
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ORIENTAÇÃO PARA O OUTRO
Subjugação: excessiva submissão ao controle dos outros por sentir-se coagido, a fim de evitar raiva, retaliação ou
abandono.
“Preciso agradar os outros”
Auto-sacrifício: foco excessivo no atendimento voluntário das necessidades alheias nas situações do cotidiano, à
custa da própria gratificação.
“Preciso ajudar a qualquer custo”
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ORIENTAÇÃO PARA O OUTRO
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5. SUPERVIGILÂNCIA E INIBIÇÃO
Ênfase excessiva na supressão dos sentimentos, dos impulsos e das escolhas pessoais espontâneas ou na
criação de regras e expectativas internalizadas rígidas sobre desempenho e comportamento ético, à custa da
felicidade, auto-expressão, relaxamento, relacionamentos íntimos ou saúde.
Família de origem: severa, exigente e, às vezes, punitiva. Desempenho, dever, perfeccionismo, obediência às
regras, esconder emoções e evitar erros predominam sobre o prazer, a alegria e o relaxamento.
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SUPERVIGILÂNCIA E INIBIÇÃO
Negativismo/ pessimismo: foco amplo e permanente nos aspectos negativos da vida, ao mesmo tempo em que
negligencia ou positivos e otimistas.
“Não vou conseguir”
Inibição emocional: inibição excessiva da ação, dos sentimentos ou das comunicações espontâneas, no intuito de
evitar a desaprovação dos outros.
“Tenho que manter o controle das minhas emoções”
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SUPERVIGILÂNCIA E INIBIÇÃO
Padrões inflexíveis/ crítica exagerada: crença subjacente de que é preciso estar à altura de padrões internalizados
muito elevados de comportamento e desempenho para evitar críticas.
“Tenho que ser o melhor”
Caráter punitivo: crença de que as pessoas devem ser severamente punidas por cometer erros, sendo bastante
intolerante.
“Os outros devem ser corretos”
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OPERAÇÃO DE ESQUEMAS
Distorções cognitivas
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FOCOS DO TRATAMENTO
Cura
Envolve redução da intensidade da memória conectada ao esquema, sua carga emocional e força das sensações
corporais.
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ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
Ativação de esquema – ameaça (frustração de necessidade básica e emoção concomitante) – indivíduo responde
com estilo de enfrentamento.
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ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO
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RESIGNAÇÃO DO ESQUEMA
Esses comportamentos autoderrotistas estão de tal maneira relacionados a seu autoconceito, que vários
pacientes sentem-se incapacitados de modificá-los.
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EVITAÇÃO DO ESQUEMA
Quando um EID é ativado o sujeito costuma ser acometido por afetos de grande importância tais como raiva,
ansiedade, tristeza ou culpa. O desconforto criado por tal intensidade emocional pode acarretar processos para
evitar que o esquema relacionado a esses afetos seja acionado.
Evitação cognitiva
Evitação afetiva
Evitação comportamental
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HIPERCOMPENSAÇÃO DO ESQUEMA
Consiste em processos de luta disfuncional contra os Esquemas, nos quais os pacientes pensam e comportam-
se de maneira antagônica à maneira como em geral se comportam os sujeitos submetidos a determinado
esquema.
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ESQUEMAS INCONDICIONAIS X CONDICIONAIS
Esquemas mais antigos normalmente são incondicionais, enquanto os mais tardios são condicionais.
Esquemas incondicionais não oferecem esperanças, enquanto os esquemas condicionais dão uma possibilidade
de esperança.
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INCONDICIONAIS X CONDICIONAIS
Subjugação
Abandono/instabilidade Auto-sacrifício
Busca de aprovação/rec.
Desconfiança/abuso Inibição
emocional
Padrões inflexíveis/ postura crítica
Privação emocional
exagerada
Defectividade/verg.
Isolamento social
Dependência/incomp.
Vulnerabilidade
Emaranhamento
Fracasso
Negativismo
Postura punitiva
Arrogo
Auto-controle insuficiente
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EXEMPLOS:
Padrões inflexíveis em resposta a defectibilidade: “se eu puder ser perfeito vou merecer amor”
Subjugação em resposta à defectibilidade: “se eu fizer tudo que o outro quer, ele ficará comigo”
Auto-sacrifício em resposta a defectividade: “se atender a todas as necessidades da pessoa e ignorar as minhas,
ela vai me aceitar”
Inibição em resposta a defectividade: “se eu não me expor, não perceberão meus defeitos”
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BIOLOGIA DOS ESQUEMAS DESADAPTATIVOS REMOTOS
Não existe um único sistema emocional. Diferentes emoções relacionam-se a distintas funções de sobrevivência,
cada qual mediada por sua própria rede cerebral.
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IMPLICAÇÕES DA BIOLOGIA PARA O MODELO DOS ESQUEMAS
Memórias
Memórias
emocionais
conscientes
(inconscientes)
Hipocampo e Sistema
Operação em
áreas corticais baseado na
Paralelo
relacionadas amígdala
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REFERÊNCIAS
Young, J. E., Klosko, J. S., & Weishaar, M. E. (2009). Terapia do esquema: guia de técnicas cognitivo-
comportamentais inovadoras. Artmed Editora.
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