Evolução Da Viola D'arco
Evolução Da Viola D'arco
Evolução Da Viola D'arco
Estrutura do trabalho
Os primórdios da Viola
Composições educacionais
O século XVI e início do século XVII foram a idade de ouro da viola da braccio. Neste período:
No final do século XVIII, os compositores começaram a sentir a necessidade de produzir
métodos específicos escritos para viola, com dedilhações e técnicas adequadas, para que,
mais tarde, os praticantes pudessem tirar o máximo partido das qualidades tímbricas da viola:
- Lira bizantina
- Crwth
- Rebeca
- Fidula medieval
- Lira da Braccio
as vozes intermédias eram dobradas; um ensemble a quatro partes podia usar duas
violas (contralto e tenor) e um ensemble a cinco partes até três violas;
“A pequena lira é como a viola da braccio tenor, e é chamada Lira da Braccio. Tem sete cordas,
duas delas fora da escala e as outras cinco pousadas em cima dela.” (Praetorius, 1619)
- violas contralto: de 38 a 42 cm;
- violas tenor: de 43 a 48 cm;
Repertório significativo
Nos 24 Violons du Roi, em França, segundo Marin Mersenne, havia cinco partes:
A sonata a tre, usualmente designada de trio sonata, é um género musical especialmente
popular no fim do século XVII e início do século XVIII.
Durante a primeira metade do século XIX, foram vários os compositores que escreveram obras
de relevo para viola:
Sobre este género, Maurice Riley afirma:
“A omissão da viola da sonata a tre foi um desenvolvimento infeliz, que retardou o progresso
deste instrumento de diversas maneiras. A viola não só foi excluída da forma mais popular e
prevalente da música de câmara instrumental do período Barroco, como também os
compositores estavam a demorar a reconhecê-la como instrumento solista. No início do século
XVII, a preferência dos Italianos pelo violino impedia a escolha da viola para os seus trabalhos.
(Riley, 1980)
Ambas as famílias eram organizadas em consortes do instrumento mais agudo para o mais
grave. A família da viola da braccio era composta por instrumentos que ocupavam os seguintes
registos:
Com o aparecimento dos primeiros instrumentistas exclusivamente dedicados à viola, no início
do século XX, o número de composições dedicadas a este instrumento aumentou
consideravelmente.
Entre vários compositores que escreveram para viola, destacam-se:
Formação da Orquestra dos 24 Violons du Roi
No século XVI, este desenvolvimento chegou a um ponto em que os instrumentos de corda
friccionada se dividiram em duas famílias de instrumentos: a da viola da gamba e a da viola da
braccio.
Sonata a quattro: indicada como principal antecedente do quarteto de cordas. Surge entre 1715
e 1725, com Alessandro Scarlatti.
Os quartetos de cordas foram cultivados, pela primeira vez, no sul da Alemanha e na Áustria.
- Soprano: viol-ino (diminutivo de viola)
- Contralto: viola contralto (38 a 42 cm)
- Tenor: viola tenor (43 a 48 cm)
- Baixo: viol-on(e) (aumentativo de viola)
viol-on-(c)ello (menor que o violone)
Ao longo do século XVIII, a função e relação dos instrumentos do meio mudou e eles tornaram-
se mais independentes.
A figura do violetista
Existem obras originais para viola (viola da braccio) desde cerca de 1650.
Cremona
(séc. XVI-XVIII)
- Família Amati
- Família Guarnieri
- Antonio Stradivarius
(séc. XVII e XVIII)
Pormenor do fresco Angeli Musicanti (1534/36) de Gaudenzio Ferrari
(1644-1737)
Na Alemanha, no final do século XVII, a viola estava a receber mais atenção e prestígio do que
em qualquer outro país. Este interesse levou à produção da primeira música solística
importante para viola no século XVIII, tanto aqui como na Áustria.
Países em que se verifica o interesse pela viola, no século XVIII:
- Itália: F. A. Rosetti e B. Bruni
- Inglaterra: William Flackton
- Alemanha:
Brescia