Plano de Implantação Do Escritório de Projetos Da Ete Bruno Vicente Dos Santos
Plano de Implantação Do Escritório de Projetos Da Ete Bruno Vicente Dos Santos
1 Introdução
Escritórios de Projetos tem sido objeto de amplo estudo em escolas de administração e têm sido implantados em
grande número de corporações. Reconhecidos como obrigatórios em toda organização moderna, tem como
principal objetivo a modernização e padronização das práticas de gerência de projetos, visando seu pleno sucesso
com o uso mais eficiente possível dos recursos disponíveis. (RODRIGUES; GONZALES; SBRAGIA, 2002).
Os projetos associados aos programas espaciais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), realizados
sob a coordenadoria de Engenharia Tecnologia Espacial (ETE), abrangem amplo espectro de tecnologias e
cadeia de suprimentos, fases de execução, e interdependências entre diversos contratos industriais, o que
demanda constante e cuidadoso acompanhamento. Associados a estes fatores, em sua maioria, os projetos
contemplam serviços de desenvolvimento de engenharia, adaptações e qualificação de equipamentos, realizados
em fases tipicamente adotadas em projetos da área espacial. De uma forma geral, estas fases são desenvolvidas
em prazos relativamente longos, cobrindo meses e até anos, sendo necessário contínuo controle de escopo,
custos, prazos, riscos e desempenho.
O cenário onde se desenvolve a gestão dos projetos e contratos dos programas espaciais foi mapeado e debatido
em reuniões internas com a Gerência de Contratos (GCO) da Assessoria Técnica (GAT) do INPE, junto à
coordenação da ETE e em reuniões com a direção do INPE. Deste trabalho surgiu a proposta de implantação do
PMO, em Novembro de 2009 (PAME, 2009). A proposta apresentou os principais benefícios esperados com a
implantação do PMO, assim como identificou as partes interessadas no projeto:
Após discussões internas na ETE, foram definidas as atribuições do PMO, seu posicionamento na estrutura
organizacional e recursos necessários para dar prosseguimento a sua implantação.
Partes interessadas:
Dentro deste cenário onde ocorre a implantação do PMO, são partes interessadas:
As seguintes funções serão desempenhadas pelo PMO. Partes delas já são realizadas pelos atuais grupos da ETE:
Gestão de Contratos, Gestão de Configuração e Gestão de Documentação, os quais farão parte do PMO:
O PMO será implantado no âmbito departamental (ETE) e apoiará a execução de todos os projetos espaciais dos
Programas. Inicialmente executará o papel de Project Support Office (PSO), onde estabelecerá uma visão
consolidada da execução dos projetos, divulgará relatórios gerenciais, documentará e buscará a melhoria dos
processos envolvidos na gerencia dos contratos e programas. Com o aumento da maturidade da gestão e da
cultura organizacional em gerenciamento de projetos e contratos, poderá evoluir para o papel de centro de
excelência quando, além de tornar rotineira a divulgação dos status dos projetos e contratos, disseminará padrões
e metodologias otimizadas, promoverá treinamentos e contribuirá para garantir a agregação e continuidade das
competências de gestão necessárias à execução dos Programas espaciais alinhados no Plano Diretor do INPE.
Relatórios Gerenciais
Gerenciamento de Projetos
Gerenciamento de Contratos
Gerenciamento da Configuração
Gerenciamento de Documentação
Metodologias e Processos
Padrões
Análises de Risco
Foi realizado um levantamento dos principais processos para o gerenciamento de projetos e contratos, e portanto
considerados como de maior relevância para as atividades do PMO. Abrangem atividades da gestão de projetos e
contratos, da Gerência de Configuração e da Gerência de Documentação. São eles:
Outros processos poderão ser identificados durante a implantação do PMO. Os seguintes processos da
Arquitetura e Engenharia de Sistemas e da Garantia de Produto poderão ser também avaliados dentro das
atividades do PMO, por sua importância para o bom desempenho dos projetos:
Observa-se que alguns dos fluxos dos processos identificados são bastante complexos, com interfaces com outras
áreas da Administração do INPE. Os fluxos serão documentados, e espera-se num primeiro momento identificar
os pontos críticos e estabelecer ações de melhoria, assim como ações que promovam ampla visibilidade do
andamento dos processos. As melhorias serão propostas nas etapas dos processos que ocorrem dentro da ETE.
Para este trabalho, será conveniente que os fluxos estejam implantados e acompanhados por ferramenta de
workflow (Windchill).Alguns pontos críticos já foram identificados:
O cenário de gerenciamento de projetos foi avaliado. Aspectos mais relevantes deste cenário assim como os
pontos fortes e fracos foram levantados e agrupados em áreas de conhecimento. Estas áreas guardam certa
semelhança com as áreas de conhecimento de gerência de projetos definidas do modelo PMI . São elas:
Conjunto de atividades para identificar e controlar o escopo do projeto e suas mudanças, garantindo que todo o
trabalho necessário, e apenas ele, seja realizado, objetivando o pleno sucesso do projeto. (PMBOK 2008)
O escopo de cada projeto espacial é definido em um Projeto Básico ou Descrição Detalhada do Trabalho. Estes
documentos referenciam documentos aplicáveis específicos do Programa, que dizem respeito a exigências de
qualidade, de fabricação e condições ambientais às quais os produtos e serviços devem obedecer. Estabelecem
também regras de planejamento de como os produtos e serviços devem ser projetados, desenvolvidos,
verificados e testados visando o pleno sucesso de sua aplicação na missão espacial a que se destinam.
Fatores externos podem influenciar o gerenciamento do escopo dos projetos espaciais. Entre eles, modificações
de escopo decorrentes de aprendizado com outras missões espaciais em andamento, inovações tecnológicas de
impacto imediato nas soluções de projeto para equipamentos com elevado grau de novas tecnologias, e atrasos
de produção e restrições governamentais de exportação impostas nos países de fornecedores de insumos tais
como componentes, partes e materiais.
A regularização das mudanças de escopo quando afetam custos, prazos ou condições da prestação de serviços
estabelecidas nos contratos, é realizada através de aditivos contratuais. Todas as mudanças que afetam
especificações ou descrição dos sistemas ou produtos, sua documentação ou características físicas ou funcionais,
são controladas pelos processos de Gerencia da Configuração.
O planejamento dos projetos espaciais estabelece a realização Revisões de Projeto, ao término de etapas
importantes. Estas revisões constituem importante ferramenta de controle do escopo dos projetos. A aprovação
de uma Revisão de Projeto caracteriza o fim da uma Fase do Projeto e aprovação de início da Fase seguinte.
Nestas revisões são verificados todos os requisitos do projeto e seus resultados reportados em uma matriz de
verificação (DVM).
A Figura 2 estabelece a relação das Fases de Projeto com as respectivas Revisões de Projeto, de conformidade
com o padrão ECSS.
Conjunto de atividades sequenciadas que objetivam realizar o projeto dentro do prazo estabelecido. (INCOSE
GLOSSARY 1998)
O Projeto Básico ou Descrição Detalhada do Trabalho estabelecem o prazo do projeto. O tempo é gerenciado
através do acompanhamento das atividades definidas, seqüenciadas e com suas relações de dependências
estabelecidas no cronograma físico do projeto. O caminho crítico do cronograma físico é constantemente
avaliado e sempre que possível são identificadas atividades novas ou ordens de execução diferentes que
permitam diminuir os riscos e restabelecer margens de tempo de execução.
Fatores externos influenciam os prazos de execução dos projetos espaciais do INPE. Entre eles, modificações de
escopo decorrentes de aprendizado com missões em andamento, inovações tecnológicas de impacto imediato nas
soluções de projeto para equipamentos com elevado grau de novas tecnologias, e atrasos de produção ou
restrições governamentais de exportação impostas nos países de fornecedores de insumos importados tais como
componentes, partes e materiais.
Devido a interdependência entre as etapas dos projetos, via de regra os atrasos acumulados tornam-se
irrecuperáveis. Para os programas na fase final de produção de modelos de vôo (CBERS), tem-se realizado
esforço de acompanhamento próximo de forma a evitar atrasos adicionais que comprometam as metas de
lançamento em 2012 e 2014, respectivamente, para os satélites CBERS 3 e CBERS4.
Conjunto de atividades que objetivam realizar o projeto dentro dos requisitos de qualidade especificados.
(PMBOK 2008)
Inclui atividades de planejamento, acompanhamento, auditorias e análise e disposição sobre não conformidades
(NCR) e pedidos de desvios (DR).
Os requisitos de qualidade são definidos no Projeto Básico ou Descrição Detalhada do Trabalho e seus
documentos aplicáveis. Devido a natureza única, irreparável e inexistência de manutenção e correção nas
missões espaciais, os requisitos de qualidade são tão importantes como os de escopo do projeto, sendo tratados
com igual importância.
As atividades de qualidade são realizadas pela equipe de Garantia de Produto (SGP). Um ponto crítico é a
qualidade dos serviços prestados pelas empresas contratadas. Em alguns casos, pode exigir auditorias e
acompanhamento in loco mais constante por parte de representantes do INPE.
Define-se por Configuração dos produtos e serviços do projeto, o conjunto de documentos que o(s) descreve(m)
completa e unicamente, logo mantendo o produto consistente com seus requisitos funcionais, físicos e de
preformance. (ANSI/EIA-649 1999)
Os projetos espaciais estabelecem um rígido e organizado controle de mudanças, que podem estar associadas a
mudanças de escopo do projeto, ou apenas às atualizações de documentação de projeto, de fabricação ou de
testes dos produtos.
Este controle de mudanças é realizado pela Gerencia de Configuração. Dentre as atividades da gerencia de
configuração estão o registro, verificação, tratamento, análise, e disposição sobre os pedidos de mudança (ECR),
desvios (DR) e waivers (WR), assim como seu acompanhamento e fechamento, quando todas as alterações
aprovadas são efetivadas.
Atualmente, os processos relativos a Gerencia de Configuração são realizados em aderência ao padrão ECSS.
Porém tem trâmite lento e falta visibilidade de seu status. Apesar de existir na ETE um repositório eletrônico de
documentação, que inclui ferramenta que permite controle e acompanhamento de workflows, esta não está
operacional. Além disto, grande parte da documentação dos Programas não está armazenada e não há nenhum
workflow de processo implantado. Assim, boa parte da documentação referente a pedidos de mudança, que
precisa ser avaliada para posterior aprovação em comitês de configuração, é tramitada em papel, tornando o
processo lento e sujeito a falhas.
Conjunto de atividades envolvidas em estimativas, orçamentos e controle de custos que objetivam realizar com
sucesso o projeto dentro do orçamento. (PMBOK 2008)
Projetos espaciais são conduzidos com relativa incerteza de prazos e custos quando envolvem novas tecnologias,
processos e desenvolvimento de equipamentos. Pesquisas realizadas sobre extensão de prazos e custos em
projetos espaciais indicam que são comuns extensões de 70% nos custos e 30% nos prazos entre as estimativas
realizadas na fase de desenvolvimento, quando do inicio do projeto, e aquelas realizadas da Fase de Produção
dos equipamentos de vôo (FREANER et al 2008). A Lei 8666/93 sob a qual os contratos são regidos, admite
aditivos de valor até o limite de 25%.
Para o caso do Brasil, onde ainda é bastante restrita a infra-estrutura disponível para testes e inexistente uma
indústria que forneça todos os insumos necessários a produção de sistemas embarcados, como é o caso, por
exemplo, de componentes eletrônicos com qualificação espacial, os riscos de atrasos e conseqüente aumento de
custos são ainda maiores. Isto porque concorrem outros fatores adversos como eventuais embargos de
exportações impostos por governos dos países dos fabricantes, além da histórica morosidade nos processos de
importação e desembaraço alfandegário.
A contínua avaliação, controle e informação dos custos do projeto, permitirá a construção de uma base de preços
para custeio de equipamentos, subsistemas e satélites a ser utilizada em orçamentos de licitações futuras.
Associada ao gerenciamento de custos, uma atividade reconhecida de vital importância para o INPE é Gestão
Orçamentária dos projetos. Através do contínuo controle da execução física dos projetos e contratos, é
atualizada a previsão de realização dos eventos contratuais que originam pagamentos. As solicitações de
Empenhos de valores do orçamento são realizadas seguindo esta previsão de forma criteriosa para obedecer aos
mecanismos e regras de desembolso da Administração.
Além de manter atualizadas as previsões de realização dos eventos contratuais em sistemas como o SIGECON, o
PMO deve regularmente informar aos coordenadores de Programas estas previsões. Para tanto, o PMO
acompanha a execução de todos os projetos, por exemplo, participando das reuniões regulares de
acompanhamento dos contratos.
Conjunto de atividades que objetivam garantir a geração, coleta, distribuição, armazenamento, recuperação,
acesso autorizado e distribuição da documentação de Sistemas e Produtos do projeto, de forma segura, oportuna
e adequada. (ECSS-M-ST-40C 2009)
Incluem os serviços de protocolo, triagem e controle de acesso e correta distribuição de toda documentação
relacionada ao projeto.
Atualmente, a base de dados de armazenamento da documentação (Windchil) está bastante desatualizada com
relação aos documentos do maior programa espacial do INPE – Programa CBERS. Atualmente há também
tratamento distinto de recebimento e protocolo para os documentos de natureza técnica e para os de natureza
contratual, forçando diferentes interfaces entre o INPE e as contratadas.
Caberá ao PMO avaliar estes processos, identificar oportunidades de melhoria e propor alterações que agilizem o
processamento, distribuição, e o acesso das equipes a todos os documentos de todos os projetos dos programas
espaciais.
Conjunto de atividades relacionadas à gestão e organização das pessoas que trabalham nos projetos. (PMBOK
2008)
Para cada projeto ou contrato é designado um responsável (Fiscal do Contrato), com atribuição de fiscalização
nos termos da Lei 8666/93, e que realiza seu gerenciamento técnico pelo lado do INPE. Equipes compartilhadas
pelos projetos dos vários Programas realizam todas as demais funções técnicas e não técnicas, tais como
protocolo, controle de documentação, avaliações especializadas de engenharia, garantia de produto, controle de
configuração, acompanhamento, planejamento e controle físico, orçamentário e financeiro, instrução e
processamento de pleitos, disputas, acordos e aditivos contratuais.
Não há um programa de treinamento estabelecido para os Fiscais de Contrato no que diz respeito as suas
responsabilidades definidas em suas respectivas designações, ou visando seu desenvolvimento em habilidades
gerenciais, devendo estas ser objeto de avaliação e desenvolvimento pelo PMO.
Os riscos nos projetos espaciais podem ser avaliados, e submetidos a uma analise de gravidade, tendência e
urgência (metodologia GUT). Alguns resultados já foram apresentados à gerência dos programas através de
Relatórios Gerenciais para informação e deliberação quanto ao plano de ações mais adequado.(CBERS3&4,
2010)
Nos projetos espaciais que envolvem desenvolvimento de novos equipamentos e processos, os riscos de natureza
técnica são predominantes nas fases iniciais de projeto e qualificação e tem sido objeto de avaliação e
acompanhamento próximo pelo grupo de engenharia da ETE. Entretanto percebe-se a necessidade de sua
avaliação em conjunto, considerando-se o total dos projetos que afetam o Programa, para melhor definir e
priorizar ações do plano de ações.
É importante também manter a gerência dos programas informada dos riscos de natureza não técnica tais como
riscos de execução por empresas contratadas por incapacidade técnica ou limitação de recursos de suas equipes.
A comunicação e integração das equipes que trabalham nos projetos espaciais da ETE são realizadas dentro do
Programas, através de reuniões de acompanhamento dos contratos e reuniões com o grupo de arquitetos e
engenheiros de sistemas.
Percebe-se, entretanto, a necessidade de uma integração maior entre as equipes dos diversos programas, para que
o gerenciamento beneficie-se das experiências adquiridas em outros programas e contratos.
Isto pode ser promovido pelo PMO, através de uma maior abrangência e freqüência de divulgação de relatórios
gerenciais para todas as equipes que trabalham nos programas espaciais da ETE. Deve ser promovido também
através de treinamentos e pela divulgação de Lições Aprendidas.
O gerenciamento de suprimentos do projeto inclui os processos para adquirir insumos, produtos ou serviços que
não foram incorporados ao escopo dos contratos industriais. Estão incluídos, por exemplo, para o caso do
Programa CBERS, as aquisições de partes, materiais, alguns equipamentos, serviços de inspeção e qualificação
de componentes eletrônicos, laudos técnicos especializados, serviços de lançamento do satélite, etc.
Estão incluídas também atividades de preparação de documentação necessária para exportação de equipamentos
e de partes integrantes dos satélites, incluindo, dentre outras, a preparação de licenças e requisitos de transporte,
especificações para contratação de seguros, o agendamento de coleta de bens, e documentos necessários ao
transporte e desembaraço no destino.
3 Estrutura do PMO
Em vista das necessidades identificadas nas avaliações de processos e cenários de gerenciamento, as funções do
PMO estabelecidas na Seção 2.2 serão realizadas por grupos específicos do PMO, conforme indica a estrutura da
Figura 3. Os seguintes os recursos que comporão a equipe do PMO
PMO
Controle físico-financeiro
Gestão orçamentária
Ajustes contratuais
GCO Processos Administrativos
Projetos Básicos e DDTs
Gerência Metodologias e Processos padrões
Contratos
Análises de Riscos
Gerencia escopo, prazos, qualidade
GPO Gerencia de custos
Gerência
Prioridades dos Programas
Projetos Divulgação Lessons Learned
Treinamentos em Gerencia de
Projetos
GCD Relatórios Consolidados
Gerência Logística de importação e exportações
Configuração
e
Gerencia de Configuração
Documentação Controle de Mudanças
Controle do acervo, triagem e
distribuição de documentação
Conduzir comitês CCB e apoiar MRBs
4.1 Metas
A implantação do PMO perseguirá a realização das seguintes metas de curto e médio prazo, como identificado a
seguir:
Além do grau de aprovação, a implantação do PMO será também avaliada por indicadores a serem apresentados
nos Relatórios Gerenciais, tais como: cumprimento da execução físico-financeira e das principais metas dos
Programas, tempos decorridos nos principais processos do PMO tais como Configuração, Logística, Termos
Aditivos, Processos Administrativos, armazenamento e controle de documentação, criação de banco de Lições
Aprendidas e realização de treinamentos.
4.2 Etapas
5 Considerações finais
Fica claro que projetos complexos, como o de desenvolvimento, construção e lançamento de satélites, precisam
de um alto nível de controle para que o produto final atenda plenamente aos requisitos de suas respectivas
Missões. Neste caminho a engenharia de sistemas tem um papel fundamental nos aspectos de controle de escopo
e qualidade, enquanto que o gerenciamento de projetos se destaca sendo uma ferramenta complementar na busca
de eficiência nos usos dos recursos, análise de riscos e tendências, auxiliando a gerencia dos Programas.
A operacionalização do programa Windchill, tanto como repositório de documentação completa dos Programas,
assim como ferramenta de controle dos fluxos de trabalho mais críticos (workflow) representa um grande desafio
a ser superado para que se atenda o Plano objeto deste trabalho. Independente disto, significativo esforço tem
sido realizado para capturar métricas de indicadores de desempenho propostos que farão parte do primeiro
relatório gerencial. Espera-se que esta atividade em futuro próximo seja bastante simplificada com a
operacionalização do Windchill, facilitando o controle dos processos críticos e agilizando a emissão de relatórios
gerenciais.
O cumprimento dos objetivos do PMO será acompanhado através dos relatórios gerenciais, a médio e longo
prazo, que deverão evidenciar melhoria nos indicadores de desempenho dos projetos, assim como o aumento de
maturidade das práticas de gestão, tornando a ETE mais eficiente na condução dos projetos espaciais.
Referências