Dosagem de Resina e Catalisador No Processo Cura A Frio

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Recomendação

RESINA CURA A FRIO PARA FUNDIÇÃO CEMP 155


- PREPARAÇÃO DA MISTURA PADRÃO Aprovada em: Jan/1991
Revisada em: Nov/2015
Comissão de Estudos Procedimento Folha : 1 de 4
de Matérias Primas

SUMÁRIO

1_ Objetivo
2_ Documento a consultar
3_ Definição
4_ Aparelhagem
5_ Preparação da mistura padrão
6_ Anexo A

1_ OBJETIVO

1.1_ Esta recomendação fixa as condições exigíveis para a preparação da mistura padrão
de resinas e catalisadores para o processo cura a frio.

2_ DOCUMENTO A CONSULTAR

2.1_ Na aplicação desta recomendação é necessário consultar:

2.1.1_ CEMP E 01 - Areia padrão para ensaios de fundição – Especificação;

2.1.2_ CEMP E 09 – Resina cura a frio para fundição – Especificação;

2.1.3_ CEMP 152 – Materiais para fundição – Amostragem de material na forma líquida ou
lama;

2.1.4_ CEMP 198 – Equipamento para areias de moldagem – Verificação do misturador de


laboratório.

3_ DEFINIÇÃO

3.1_ Para os efeitos desta recomendação é adotada a definição:

3.1.1_ Mistura padrão para o ensaio de resinas e catalisadores para o processo cura a frio:
Mistura mecânica de uma areia com uma quantidade adequada de resina e
catalisador de acordo com a Tabela 1 do Anexo A, sob determinadas condições de
preparação.

4_ APARELHAGEM

4.1_ Misturador de laboratório do tipo mós verticais do fundo liso, conforme CEMP 198
(Figura 1);

4.2_ Balança com capacidade de 20 kg, com uma resolução mínima de 0,1 kg;

4.3_ Balança analítica, com uma resolução mínima de 0,0001 g;


Recomendação
RESINA CURA A FRIO PARA FUNDIÇÃO CEMP 155
- PREPARAÇÃO DA MISTURA PADRÃO Aprovada em: Jan/1991
Revisada em: Nov/2015
Comissão de Estudos Procedimento Folha : 2 de 4
de Matérias Primas

4.4_ Recipiente com capacidade de 20 litros;

4.5_ Cronômetro;

4.6_ Areia padrão, conforme CEMP E-01;

4.7_ Recipiente para pesagem da resina;

4.8_ Recipiente para pesagem do catalisador.

Figura 1 – Foto ilustrativa de um misturador de laboratório.

5_ PREPARAÇÃO DA MISTURA PADRÃO

5.1_ Regular o misturador conforme CEMP 198.

5.2_ Pesar uma quantidade de areia padrão (conforme CEMP E 01) equivalente a 60 %
da capacidade nominal do misturador.

5.3_ Pesar uma quantidade adequada de resina (tarar o peso do recipiente após ter
lavado o mesmo com a resina e/ou catalisador em teste), no estado de recebimento
de acordo com a Tabela 1 do Anexo A.
Recomendação
RESINA CURA A FRIO PARA FUNDIÇÃO CEMP 155
- PREPARAÇÃO DA MISTURA PADRÃO Aprovada em: Jan/1991
Revisada em: Nov/2015
Comissão de Estudos Procedimento Folha : 3 de 4
de Matérias Primas

Nota: A amostra da resina deve ser coletada conforme CEMP 152.

5.4_ Pesar uma quantidade adequada de catalisador (as porcentagens de resinas e


catalisadores descritos nesta tabela servem de diretriz para preparação da mistura
padrão no processo cura a frio. Entretanto, devido as características das resinas e
catalisadores de cada fabricante serem diferentes, esses valores podem ser
modificados desde que haja comum entendimento entre fornecedor e usuário), no
estado de recebimento de acordo com a Tabela 1 do Anexo A.

5.5_ Colocar a areia no misturador, espalhando-a por igual. Os componentes e o ciclo de


mistura devem ser observados na Tabela 1 do Anexo A.

5.6_ Descarregar a areia num recipiente apropriado e tampado para a mesma ser
posteriormente utilizada na confecção dos corpos de prova.
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RESINA CURA A FRIO PARA FUNDIÇÃO CEMP 155
- PREPARAÇÃO DA MISTURA PADRÃO Aprovada em: Jan/1991
Revisada em: Nov/2015
Comissão de Estudos Procedimento Folha : 4 de 4
de Matérias Primas

6_ ANEXO A - CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA MISTURA PADRÃO

A.1_ Temperatura (ambiente e componentes)

A.2_ Umidade relativa (ambiente)

A.3_ Areia padrão (60 % da capacidade nominal do misturador)

Tabela 1 - Demonstrativo de mistura padrão - cura a frio (2)

Tipo de Ordem de adições


Catalisador Adições à areia
resina e Numero de voltas
PTS (a. sílica) 1% - Resina S/A 1) Ar. + cat. 69 Voltas
Furânica
XS (a. crom./zirc) 30% - Cat. S/R 2) Resina 69 Voltas
Alquídica Secantes 1% - Resina S/A 1) Ar. + res. 69 Voltas
uretânica metálicos 20% - Ag. cura S/R 2) Ag. cura 69 Voltas
Fenólica PTS (35%) 1,2% - Resina S/A 1) Ar. + cat. 69 Voltas
ácida XS (30%) 30% - Cat. S/A 2) Resina 69 Voltas
Fenólica Ester 1,3% - Resina S/A 1) Ar. + cat. 69 Voltas
ester 25% - Cat. S/R 2) Resina 69 Voltas
0,7% - (Parte I + 5% cat.
Fenólica Amina S/P.I)* + 0,7% parte II 1) Areia + P.I 46 Voltas
uretânica terciária S/A (*) pré misturados 2) Parte II 46 Voltas
parte I + 5% cat.
Fenólica
furânica PTS 1,2% - Resina S/A 1) Areia + cat. 69 Voltas
(mista) isenta XS 30% - Cat. S/R 2) Resina 69 Voltas
N2

Onde:

S/A  % sobre a massa de areia

S/R  % sobre a massa de resina

S/P.I  % sobre a massa de parte

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