2a Disicplina - Legislacao Aplicada A Eventos PDF
2a Disicplina - Legislacao Aplicada A Eventos PDF
2a Disicplina - Legislacao Aplicada A Eventos PDF
Curitiba-PR
2012
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Este Caderno foi elaborado pelo Instituto Federal do Paraná para o Sistema Escola
Técnica Aberta do Brasil – e-Tec Brasil.
Prof. Irineu Mario Colombo Profª Mércia Freire Rocha Cordeiro Machado
Reitor Diretora de Ensino, Pesquisa e Extensão do
Câmpus EaD
Profª. Mara Christina Vilas Boas
Chefe de Gabinete Profª Cristina Maria Ayroza
Coordenadora Pedagógica do Câmpus EaD
Prof. Ezequiel Westphal
Pró-Reitoria de Ensino - PROENS Profª Marlene de Oliveira
Coordenadora do Curso
Prof. Gilmar José Ferreira dos Santos
Pró-Reitoria de Administração - PROAD Adriana Valore de Sousa Bello
Cátia Bonacolsi
Prof. Paulo Tetuo Yamamoto Giovanne Contini Menegotto
Pró-Reitoria de Extensão, Pesquisa e Rafaela Aline Varella
Inovação - PROEPI Assistência Pedagógica
Prezado estudante,
Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica
Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro 2007,
com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público, na mo-
dalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre o Minis-
tério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distância (SEED)
e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e escolas
técnicas estaduais e federais.
O e-Tec Brasil leva os cursos técnicos a locais distantes das instituições de en-
sino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a concluir
o ensino médio. Os cursos são ofertados pelas instituições públicas de ensino
e o atendimento ao estudante é realizado em escolas-polo integrantes das
redes públicas municipais e estaduais.
Nosso contato
[email protected]
3 e-Tec Brasil
Indicação de ícones
5 e-Tec Brasil
Sumário
e-Tec Brasil
Aula 6 – Das práticas comerciais no Código de
Defesa do Consumidor 51
6.1 Da oferta 51
6.2 Da publicidade 53
6.3 Das práticas abusivas 54
6.4 Da cobrança de dívidas 55
Aula 10 – Terceirização 83
10.1 O que é terceirização? 83
10.2 Vantagens da terceirização 83
10.3 Permissão legislativa 84
10.4 Entendimento jurisprudencial 85
e-Tec Brasil
Aula 12 – Dos direitos autorais 101
12.1 Histórico dos direitos autorais no Brasil e no mundo 101
12.2 Dos direitos e deveres individuais e coletivos na CF 104
12.3 Lei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 –
Direitos Autorais 106
12.4 Projeto de alteração do texto da Lei nº 9.610/98 108
e-Tec Brasil
Aula 16 – Políticas públicas 131
16.1 O que são políticas públicas? 131
16.2 Histórico das leis fiscais de incentivo a cultura 132
16.3 Lei Rouanet 133
16.4 PRONAC 134
Aula 20 – D
os Impostos Estaduais e Municipais 159
20.1 Impostos dos Estados e do Distrito Federal 159
20.2 Impostos dos municípios 161
Referências 163
e-Tec Brasil 10
Palavra dos professores-autores
Este material didático não tem a pretensão de esgotar o tema, mas de escla-
recer e estimular o debate de alguns aspectos sobre a Legislação pertinente,
e principalmente útil, para o técnico em eventos, vez que as perspectivas
desse profissional são muito amplas tanto no setor público como no setor
privado. Sinto-me muito feliz em poder colaborar com você.
Minha maior alegria é saber que este trabalho terá uma tripla utilidade: a pri-
meira, de levar até você um melhor grau de compreensão a respeito da pro-
fissão e da formação do técnico em eventos como uma política educacional
brasileira. A segunda, mais importante a meu ver, é a formação intelectual
de indivíduos com capacidade analítica radical, fruto de todo estudo e refle-
xão a que você se submete, e que por certo melhorará o próprio exercício
dessa atividade no nosso País. E finalizando, como terceira utilidade, vislum-
bro uma possibilidade de sistematização de uma linha metodológica para o
ensino jurídico em nível técnico voltada especificamente para as questões
relacionadas a eventos, a partir da crítica construtiva dessa proposta.
11 e-Tec Brasil
Aula 1 – Da Instituição Legal da
Profissão de Técnico em
Eventos e seu Exercício
Nesta nossa primeira aula você vai estudar a legislação que rege a profis-
são denominada “Técnico em Eventos”, e vai conhecer, de forma inicial,
sobre a legislação original brasileira, para depois aprofundarmos o estudo
– acerca das funções essenciais para o exercício dessa profissão a partir da
legislação vigente.
E você sabe como se chama a lei mais importante do nosso país? Pois bem,
chama-se Constituição Federal. Nós já tivemos sete Constituições como re-
pública e uma na época da monarquia, já que vivíamos sob uma forma de
Estado monarquista a partir da independência do Brasil.
13 e-Tec Brasil
Curiosidade
Fonte: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/constituicao.htm
Promulgada/ promulgação:
o ato que vem dar publicidade A nossa atual Constituição Federal foi promulgada em 5 de outubro de
à lei, em virtude do qual,
conhecidas as novas normas 1988, é conhecida como “Carta Magna” por tradição inglesa, é a lei maior
legais, passam elas, segundo do Brasil, aquela que forma o Estado brasileiro e todas as demais normas
os princípios instituídos, a ter
eficácia, no tempo e no espaço, jurídicas a ela subordinadas.
conforme circunstâncias. Fonte:
De Plácito e Silva, p. 649
Democracia: É importante conhecermos o contexto histórico em que ela foi anunciada, já
É o governo do povo, pelo povo
e para o povo. Fonte: De Plácito que o Brasil, que naquele momento acabara de se livrar da ditadura militar,
e Silva, p. 249 ansiava por liberdade e democracia.
Cidadão:
Pessoa que reside no território
nacional, não indicando Nesse sentido, a nossa atual Constituição expressa de forma clara e evidente
simplesmente o que se diz
brasileiro, mas também o uma extrema preocupação com os direitos básicos dos cidadãos, sendo que
estrangeiro. Fonte: De Plácito e
Silva, p. 169 tais direitos estão insculpidos nas chamadas cláusulas pétreas (isto é, aque-
Insculpidos: las cláusulas legais que não admitem alteração).
Gravar, entalhar.
Preâmbulo:
prefácio de um livro, uma Para fácil entendimento dessa importante questão política e histórica, basta
narração, um discurso. Relatório
que precede uma lei, um decreto, lembrarmos o que consta no Preâmbulo de nossa Constituição:
uma portaria etc. O que precede;
preliminar. Fonte: De Plácito e
Silva, p. 627 Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Na-
cional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado
a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade,
a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça
Para saber mais sobre a histórico como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem
das constituições brasileira:
preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem
http://www.vemconcursos.com/
opiniao/index.phtml?page_ interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, pro-
id=1897
mulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte.(CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL)
Imagine que numa capital como Curitiba os carros pudessem transitar livre-
mente, sem que precisassem manter-se na pista da direita quando estives-
sem em menor velocidade. Como evitar os acidentes?
Pois bem, manter-se na pista da direita para que o trânsito de veículos flua
corretamente é obrigatório – essa é uma lei de trânsito, a qual todos
devem conhecer e obedecer.
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
Aula 1 – Da Instituição Legal da Profissão de Técnico em Eventos e seu Exercício 15 e-Tec Brasil
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Ainda, outra alteração importantíssima feita pela Lei 11.741 foi acrescentar
a Seção IV-A, denominada
É importante conhecermos essas leis, pois sem elas não seria possível a for-
mação em nível técnico de profissionais para atuarem no mercado de even-
tos e em outras especialidades técnicas.
Mas você sabe o que é um curso técnico? O MEC define curso técnico como:
“um curso de nível médio que objetiva capacitar o aluno com conhe-
cimentos teóricos e práticos nas diversas atividades do setor produtivo.
Acesso imediato ao mercado de trabalho é um dos propósitos dos que
buscam este curso, além da perspectiva de requalificação ou mesmo
reinserção no setor produtivo. Este curso é aberto a candidatos que
tenham concluído o ensino fundamental e para a obtenção do diploma
de técnico é necessária a conclusão do ensino médio”.
Aula 1 – Da Instituição Legal da Profissão de Técnico em Eventos e seu Exercício 17 e-Tec Brasil
Prosseguindo no estudo do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, podemos
verificar que o “Curso Técnico em Eventos” encontra-se no “Eixo Tecnológi-
co: Hospitalidade E Lazer”, e tem as seguintes características:
Ora, diante de tal tabela, fica fácil verificar a importância crescente da pro-
fissão. Por isso é que se pergunta: Você costuma viajar? A negócios ou a
lazer? Costuma ir a restaurantes? Hotéis? Então, consegue perceber agora
que para entender a importância desse curso e dessa profissão, basta saber
que o Turismo é uma das atividades mundiais que mais influenciam o cres-
cimento econômico. E que o curso técnico em eventos está situado no eixo
tecnológico da hospitalidade e lazer.
E então? Você não acha uma boa ideia estudar para ser Técnico em Eventos,
e conhecer um pouco mais da legislação aplicada a eventos?
Pontos a destacar:
Resumo
Aprendemos um pouco sobre a Constituição Federal, sobre as leis em geral
e sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que dá origem ao curso que
estamos estudamos. Ainda, pudemos perceber a importância fundamental
dos cursos técnicos no contexto das leis que regem a Educação nacional,
bem como a importância da profissão chamada “Técnico em Eventos”, ba-
seada no curso de mesmo nome.
Aula 1 – Da Instituição Legal da Profissão de Técnico em Eventos e seu Exercício 19 e-Tec Brasil
Atividades de aprendizagem
• Tente lembrar quantas vezes já viajou, para onde foi, qual o meio de
transporte utilizado, e se, nessas ocasiões, intencionalmente ou não, pre-
cisou dos serviços de um profissional da área de “hospitalidade e lazer”.
Analise a atuação daquele profissional naquela ocasião, tentando lem-
brar o que ele fez e como fez, e se os serviços prestados por ele foram
importantes para você naquele momento. Descreva com suas palavras:
Anotações
21 e-Tec Brasil
“De acordo com pesquisa realizada pela (FGV), a pedido do Ministério
do Turismo, o Brasil encontra-se entre os dez maiores destinos em nú-
mero de eventos internacionais. Os turistas que visitaram o país no pe-
ríodo de 2007/2008, injetaram no país US$ 34,9 milhões na economia
nacional – desses, U$ 21,5 milhões (61,5%) são relativos às despesas
com hospedagem e alimentação. A cidade de Curitiba, por sua vez,
é considerada uma das metrópoles brasileiras mais bem planejadas,
organizadas e com ótima qualidade de vida do país. Por isso, a capital
recebe importantes eventos de âmbito nacional e também internacio-
nal. Os números comprovam a ascensão do Brasil em receber eventos
internacionais. O cenário ainda terá uma melhora, visto que o país vai
sediar a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. E, isso
resultará em prospecção de novos eventos em Curitiba. O Ministério do
Turismo definiu quatro eixos de atuação para a Copa de 2014 e um de-
les diz respeito à qualificação profissional, juntamente com promoção e
imagem, requalificação do parque hoteleiro e infraestrutura turística”.
Prossegue o autor:
Além disso, para assumir a sua função, o pretendente ao cargo público deve
prestar e ser aprovado em concurso público, conforme determinação ex-
pressa do Artigo 11 da mesma Lei. E assim prossegue a Lei 8.112/90, a fazer
inúmeras exigências para o provimento dos cargos públicos.
O Técnico em Eventos que trabalha como servidor público tem o seu con-
trato de trabalho regido pelo respectivo Estatuto do ente da Administração
Pública em que trabalha – lembrando que cada um dos órgãos pertencentes
à Administração Pública possui o seu próprio Estatuto.
Atividades de aprendizagem
1. Você já assistiu a posse de algum presidente ou autoridade? Nacional ou
não? Pela televisão ou pessoalmente? Assistiu a alguma outra solenidade
promovida pelo Governo (luto, desfile, visita oficial, casamento)? Pense
a respeito, e tente se lembrar se conseguiu perceber toda a estrutura
montada em volta da solenidade, e o trabalho de qualquer um dos fun-
cionários envolvidos naquele evento. Anote!
Veja a diferença:
29 e-Tec Brasil
Consideradas as diferenças que acabamos de ver, pode-se afirmar que todas
as situações que não se enquadrem no conceito de relação trabalhista serão
consideradas como prestação de serviços.
Todo serviço, não importa a sua natureza, pode ser objeto da prestação, poden-
do ser braçal ou intelectual, doméstico ou profissional, material ou imaterial.
• de bem;
• de serviço;
• de obra.
Pontos a destacar:
Curiosidade
Resumo
Nesta aula estudamos os contratos de prestação de serviços, de locação, de
seguro e de transporte, para compreensão da importância de cada um deles
para vimos que para alugar determinados objetos para um evento, como
exemplo um quadro de um pintor famoso, devemos conhecer as regras para
elaboração de um contato de locação de bem móvel. Além disso, para a
utilização desse objeto é preciso também elaborar contrato com regulamen-
tação especifica de seguro e transporte. Portanto, esta aula possibilitou uma
visão prática do uso do Direito Civil no desempenho das atividades de um
técnico em eventos.
Atividades de aprendizagem
1. Você já foi parte num desses contratos que estudamos nesta aula? Se
caso sim, quais?
Anotações
Vamos iniciar a nossa quarta aula, na qual estudaremos mais alguns tipos
de contratos, importantes para a nossa atividade profissional, mas que
não estão dispostos no regramento existente do Código Civil, e sim na
legislação esparsa que disciplina a matéria da Representação dramática,
Eventos esportivos e do Estatuto do Torcedor.
Este é o caso da Lei nº 9.610/98, conhecido como a Lei dos Direitos Autorais,
que veio para revogar a lei anterior com relação à edição e à representação
dramática.
35 e-Tec Brasil
• por apresentação pública, onde a obra é representada dramaticamente,
ou exibida, ou projetada em fita cinematográfica.
Como exemplo de deveres, o autor deve entregar a obra para execução ou re-
presentação, e não alterar a obra sem consentimento do empresário (art. 71).
A Lei 9.615, de 24 de Março de 1998, conhecida como Lei Pelé, institui nor-
mas gerais sobre o desporto, e dispõe sobre os seus princípios fundamentais,
a sua natureza e finalidades, o Sistema Brasileiro do Desporto (Ministério
do Esporte e Conselho Nacional do Esporte – CNE), o Sistema Nacional do
Desporto (que congrega o Comitê Olímpico Brasileiro – COB, o Comitê Pa-
raolímpico Brasileiro, e demais entidades e ligas desportivas), a prática des-
portiva profissional e a Justiça Desportiva, dentre outras disposições dadas
por aquela lei.
Assim, fica garantido assim que as equipes tenham atividades por pelo me-
nos dez meses do ano, o que lhes possibilita geração de receitas e de em-
pregos, já que o desporto profissional é reconhecido, por lei, também como
atividades econômicas.
Curiosidade
Bingo
Atividades de aprendizagem
• Você já foi a um estádio de futebol? Assistiu a algum jogo profissional de
futebol? Descreva quais as possíveis irregularidades que viu e que, even-
tualmente, pudessem estar em desacordo com as normas do Estatuto do
Torcedor.
Anotações
Vamos prosseguir com o curso e iniciar a nossa quinta aula, em que es-
tudaremos o Código de Defesa do Consumidor, mais especificamente,
debatermos sobre o histórico do código de defesa do Consumidor desde
o seu surgimento, sobre os conceitos de consumidor, fornecedor, produto
e serviço, e ainda sobre os direitos básicos do consumidor e da responsa-
bilidade pelo fato e vício do produto e do serviço.
5.1 H
istórico do Código de Defesa do Con-
sumidor
Logo após a promulgação da Constituição Federal em 1988, o Brasil vivia
um momento histórico importante, caracterizado pela abertura política e
econômica há muito tempo esperada pelo povo brasileiro.
43 e-Tec Brasil
5.2 E
studos dos conceitos: consumidor –
fornecedor – produto – serviço
Para entendermos melhor as relações de consumo tratadas pelo CDC, é ne-
cessário conhecer alguns conceitos principais:
Produto é, conforme art. 3º, § 1º, “qualquer bem, móvel ou imóvel, mate-
rial ou imaterial.” Os produtos podem ser de dois tipos: durável, que é aque-
le que não desaparece com o uso (um livro, por exemplo); ou não durável,
que é aquele que acaba logo após o seu uso (um refrigerante, por exemplo).
Assim, serviço é qualquer atividade pela qual você paga alguém para fazer,
tal como o conserto do seu carro pelo mecânico, ou a consulta médica a que
você precisa se submeter.
IX – (vetado);
O parágrafo único do art. 12º define como defeituoso aquele produto que
não dispõe da segurança que dele razoavelmente se espera.
Ora, por quê? Então o comerciante não tem culpa de nada? Calma, não é
bem assim. Veja o teor do artigo seguinte do CDC:
5.5 D
a responsabilidade por vício do pro-
duto e do serviço
O Código de Defesa do Consumidor trata
da responsabilidade por vício do produto e
do serviço em seus artigos 18 e seguintes.
Esse prazo pode ser reduzido ou ampliado pelas partes, não podendo ser
inferior a sete nem superior a cento e vinte dias.
Curiosidades
Atividades de aprendizagem
1. Pesquise no site do PROCON de qualquer Estado o histórico e os seus
objetivos e forma de atendimento. Descreva os pontos centrais:
Anotações
Vamos prosseguir com o curso e iniciar a nossa sexta aula, na qual estuda-
remos as práticas comerciais no Código de Defesa do Consumidor, ana-
lisando profundamente os conceitos de oferta, publicidade, das práticas
abusivas e da cobrança. Para que você possa entender quando é possível e
quando não é possível determinada prática na relação de consumo, tanto
quando você estiver na posição de consumidor quanto estiver na posição
de fornecedor de produto ou serviço.
6.1 Da oferta
O Código de Defesa do Consumidor estabelece a oferta em seu art. 30, que diz:
51 e-Tec Brasil
“Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por
qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e servi-
ços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular
ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.”
Por isso, considerando a oferta como uma promessa, o CDC possibilita que o
consumidor possa exigir do fornecedor tudo e exatamente o que lhe foi oferta-
do, tanto na ocasião do acordo quanto depois dele. E essa obrigação do forne-
cedor não se dá apenas em relação ao preço, mas também quanto a todas as
condições e características do bem ou serviço ofertado.
Como descrita no CDC, a oferta pode ser veiculada por qualquer forma ou meio
de comunicação: jornal, revista, rádio, televisão, telemarketing, vitrine, outdoor,
e outros mais.
6.2 Da publicidade
O artigo 36 do CDC está assim redigido: “A publicidade deve ser veiculada de
tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.”
Através dessa regra legal, podemos perceber que a publicidade deve ser feita de
modo claro e transparente, deixando evidente ao consumidor tratar-se de uma
oferta, no sentido que o CDC empresta ao fato.
Curiosidades
Sobre os artigos que formam Você sabia que o princípio da vinculação da oferta vale até mesmo para
o CDC - Código de Defesa do
Consumidor, disponível em: os produtos que nem sequer foram lançados? Se o fornecedor cria expec-
http://www.planalto.gov.br/ tativa no público consumidor por um produto novo – que é o que mais
ccivil_03/leis/L8078.htm
acontece por ocasião dos lançamentos de produtos novos – a publicida-
de, quando feita de forma precisa, já obriga o fornecedor a cumprir com
aquilo que anunciou.
Resumo
Nesta aula, pudemos aprofundar os nossos conhecimentos sobre o Código
de Defesa do Consumidor, estudando as chamadas práticas comerciais de-
finidas por ele:
• a publicidade – que deve ser clara, e não pode ser enganosa ou abusiva;
Atividades de aprendizagem
1. Você já teve alguma experiência relativa às práticas abusivas estudadas
nesta aula? Descreva.
Anotações
59 e-Tec Brasil
Vamos destacar cada um destes princípios:
Esse tipo de parceria já existia no Brasil, mas foi a Lei 11.079/2004 quem de-
finiu o conceito legal de contrato de parceria público-privada, as respectivas
modalidades de parceria e as suas características.
Nos termos da lei, pode-se dizer que a parceria público-privada é uma nova
modalidade de concessão. Mas o que é concessão?
Assim, temos:
Caso o valor do contrato seja menor que o aqui estipulado, a lei aplicável é
a 8.987/95 (conhecida como lei de concessão de serviços públicos), já que
esta não foi revogada pela Lei 11.079/2004.
Atividades de aprendizagem
1. Pesquise algumas parcerias-público privadas em educação existente no
país e descreva sinteticamente seus objetivos principais:
Esta é a nossa oitava aula do curso de Eventos e nela vamos aprender al-
guns conceitos importantes existentes da CLT – Consolidação das Leis do
Trabalho, que serão fundamentais para você, caso venha a ser contratado
ou a contratar uma pessoa para o desempenho de alguma função no
eventos que futuramente estará realizando.
a) Pessoa física: o empregado deve ser pessoa física, pois a legislação tra-
balhista é destinada à proteção do ser humano que trabalha.
69 e-Tec Brasil
b) Não eventualidade da prestação de serviços ou habitualidade: o
empregado deve exercer a atividade para a qual foi empregado de forma
permanente.
8.3 S
uspensão e interrupção do contrato
de trabalho
Este o tema dos artigos 471 a 476-A da CLT.
- eleição para cargo de direção sindical – art. 543, parágrafo 2º, CLT;
A CLT prevê garantias ao empregado por ocasião de sua volta, após a suspen-
são do seu contrato de trabalho, tais como o retorno do empregado ao cargo
anteriormente ocupado; a percepção do salário e dos direitos alcançados pela
categoria no período de tempo da suspensão; e a impossibilidade do rompi-
mento do contrato de trabalho por ato unilateral do empregador, ou seja, a
dispensa injusta ou desmotivada no período da suspensão do contrato.
8.1.3 A
lguns casos de interrupção do contrato de
trabalho:
- afastamento por doença ou acidente do trabalho, até 15 dias;
- licença-maternidade;
Com a lei, procura-se atender aquelas situações em que o empregador tem falta
de pessoal momentânea, ou para atender suas atividades empresariais regulares,
ou para atender o aumento da demanda em determinados períodos do ano.
Sabe-se que, apesar da lei estabelecer com rigor as condições para celebra-
ção do contrato de trabalho temporário, muitas empresas se utilizam deste A legislação do trabalhador
artifício para reduzir, indevidamente, os custos com mão-de-obra e encargos empregado e temporário lendo
as seguintes legislações na
sociais, substituindo parte da mão-de-obra efetiva por temporária sem ne- íntegra:
CLT: http://www.planalto.gov.br/
nhuma justificativa legal para tanto. ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm
Lei 6019/74: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
Porém, tal prática pode fazer com que todos estes contratos temporários sejam L6019.htm
descaracterizados, ou por iniciativa do próprio empregado ou pela fiscalização Dec. 73.841/74: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/
do Ministério do Trabalho. Nesse caso, o contrato temporário passa a ser consi- decreto/Antigos/D73841.htm
derado como contrato por tempo indeterminado, desde o seu início, e todas as
garantias ao empregado (tais como aviso prévio, 13º salário, férias, FGTS mais
multa) passam a ser de responsabilidade da empresa tomadora de serviços.
Pontos a destacar:
Resumo
Nesta aula, aprendemos que empregado é a pessoa física que presta serviços
de natureza não eventual ao empregador, e que empregador é a empresa
que admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Aprendemos
também que a duração da jornada normal de trabalho é de oito horas, po-
dendo ser acrescida de mais duas horas extras. Estudamos as diferenças en-
tre a suspensão do contrato de trabalho, em que o empregado não presta o
serviço e não recebe remuneração; e a interrupção do contrato de trabalho,
em que o empregado não presta o serviço, mas recebe remuneração. E,
finalmente, estudamos o trabalho temporário, cuja lei regulamenta as situa-
ções de exceção em que o empregador pode contratar trabalhador tempo-
rário por três meses, prorrogáveis por mais três.
Atividades de aprendizagem
1. Quais são os requisitos legais para ser considerado empregado? E empregador?
77 e-Tec Brasil
Assim, não existindo a subordinação e a pessoalidade que caracterizam a
relação de emprego prevista na CLT, a configurar a total autonomia do pro-
fissional liberal na prestação de seus serviços, resta evidente que a legislação
trabalhista a ele não se aplica.
Aposentadorias:
Assista ao vídeo sobre a Existe ainda o benefício conhecido por “Benefício Assistencial ao idoso e
síndrome da Talidomida.
Disponível em http://www. ao deficiente” – destinado a pessoas que não têm condições financeiras de
youtube.com/watch?v=2XiBm contribuir para a Previdência Social; bem como os serviços previdenciários
MtHyVo&feature=related
“Reabilitação profissional” – que oferece aos segurados incapacitados para
o trabalho, por doença ou acidente, meios de readaptação profissional para
retorno ao mercado de trabalho; e o “Serviço Social” – prestado aos segura-
dos com a finalidade de esclarecer seus direitos sociais e os meios de exercê-
-los, para solução dos problemas relacionados com a Previdência Social.
Ocorre que, mesmo que profissional liberal contribua com a Previdência So-
cial, ele não terá direito a todos estes benefícios, excluídos o auxílio-doen-
ça por acidente de trabalho, o salário-família e o auxílio-acidente.
Pontos a destacar:
O profissional liberal e sua relação com a Previdência Social. Saiba mais Sobre as leis que
regem a previdência Social
brasileira na íntegra nos
Resumo seguintes endereços eletrônicos.
Previdência Social: http://www.
Nesta aula, aprendemos que o profissional liberal autônomo, caso do Téc- previdenciasocial.gov.br/
nico em Eventos quando não empregado, não está submetido à CLT – o Lei 8.212/91: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
que pode ocorrer desde que ele se torne empregado comum. Em qualquer L8212cons.htm
Lei 8.213/91: http://www.
circunstância, ele pode contribuir com a Previdência Social (se autônomo, planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
na qualidade de contribuinte individual), para que possa ter os benefícios L8213cons.htm
Atividades de aprendizagem
• Você consegue diferenciar um profissional liberal autônomo de outro
que trabalha em uma empresa? Explique e dê exemplos.
Anotações
83 e-Tec Brasil
–– Agilidade na tomada de decisões;
–– Controle da atividade terceirizada por conta da própria empresa contratada.
(...)
Por outro lado, a Justiça do Trabalho tem decidido que, quando a empresa
terceirizada não possui recursos para honrar o pagamento das verbas rela-
tivas às reclamatórias trabalhistas que sofre por parte de seus empregados,
caberá à empresa contratante o pagamento das verbas reclamadas.
Pontos a destacar:
Resumo
Nesta aula, aprendemos que terceirização é um processo, hoje utilizado no
mundo todo, em que a empresa transfere determinadas atividades para ter-
ceiros. Aprendemos ainda as vantagens da terceirização, tais como redução
de custos, aumento do lucro e da qualidade do produto ou serviço. Estuda-
mos a permissão legal nacional para terceirização de alguns serviços, consoli-
dada na Súmula 331 do TST; e pudemos conhecer a posição da Justiça Traba-
lhista em relação ao tema, que impõe à empresa contratante o pagamento
das verbas trabalhistas dos terceirizados, quando a empresa terceirizada não
puder fazê-lo.
Anotações
Bem, vamos prosseguir com o curso e iniciar a nossa décima primeira aula,
na qual estudaremos a legislação vigente sobre os títulos de crédito, espe-
cialmente no que se trata dos seus princípios fundamentais, além de que
nesta aula outros temas fundamentais para os técnicos em eventos são as
formas de honrar (pagamento) e responsabilizar aquele que não prestou
corretamente obrigação previamente estipulada.
Conceito:
89 e-Tec Brasil
Para o exercício do direito nele mencionado: a declaração constante do
título deve especificar expressamente quais os direitos que se incorporam no
documento.
I. Literalidade
II. Carturalidade
III. Autonomia
Este princípio da autonomia contém em seu bojo, mais dois outros princípios:
a) Abstração
1. Literalidade: consiste em dizer que vale no título apenas o que nele está
expressamente escrito. Só se pode reclamar, então, aquilo que constar do
título, nem mais nem menos.
Obrigação: Vínculo jurídico pelo qual uma pessoa é obrigada a dar, fazer
ou não fazer alguma coisa em proveito de outrem.
Dever de cumprir ou fazer alguma coisa, ou mesmo, se abster de fazer essa coisa.
Assim, qual seria o principal efeito das obrigações? Gerar para o credor o
direito de exigir do devedor o cumprimento da prestação, e para este o dever
de prestar, fazer circular riqueza e facilitar a realização de negócios jurídicos.
11.2.1 Pagamento
Normais:
Anormais:
Fonte: professor.ucg.br/siteDocente/III%20-%20Do%20Pagamento.doc
- ao próprio credor;
- a terceiro: é possível que o pagamento seja feito a uma terceira pessoa que
não represente os interesses do credor, mas se a quantia não for revertida o
credor, este terá o direito de cobrar do devedor a quantia pactuada (quem
paga mal paga duas vezes).
Fonte: professor.ucg.br/siteDocente/III%20-%20Do%20Pagamento.doc
- objeto do pagamento;
- prova do pagamento;
- lugar do pagamento;
- tempo do pagamento;
- artigo 313;
- artigo 314;
- artigo 315;
- artigo 316
- artigo 319;
O Código Civil em seu artigo 389 determina que não cumprida a obrigação,
responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária
segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
Curiosidade
Fonte: http://jorgeferreirablog.blogspot.com/2010/06/rc001-responsabilidade-civil-conceito-e.html
Resumo
Nesta aula você aprendeu que existem formas específicas para o pagamento
e que o termo adequado quando ele se configura corretamente é adim-
plemento e quando esse não se configura adequadamente denomina-se
inadimplemento. Além disso, você percebeu que a reparação de dano no
Brasil cobre tanto a esfera patrimonial quanto moral do indivíduo. Portanto,
esta aula foi muito importante para o futuro técnico em eventos que deverá
honrar diversos compromissos pactuados para a realização de um evento.
Anotações
12.1 H
istórico dos direitos autorais no Brasil
e no mundo
Para entendermos bem a questão dos direitos autorais e o seu real signifi-
cado e importância no controle da criação artística, é preciso que tenhamos
uma noção de todo o processo histórico envolvido.
Neste período, era prática comum que as famílias nobres e o alto clero enco-
mendassem pinturas e esculturas junto aos artistas locais mais conhecidos,
aos quais davam proteção e ajuda financeira – este patrocínio conhecido
como mecenato.
Tal estatuto fez surgir a forma inglesa de proteção autoral, que pela primeira
vez concedeu aos autores de obras literárias o direito de reprodução das
mesmas. Esse mecanismo foi chamado de copyright, ou seja, direito de
Copyright: cópia, e existe até hoje.
Direito autoral, direitos autorais
ou direitos de autor são as
denominações utilizadas em Outro sistema surge na França, durante a Revolução Francesa, sendo que
referência ao rol de direitos
aos autores de suas obras este se preocupava não só com a reprodução material da obra, mas, princi-
intelectuais que pode ser
literárias, artísticas ou científicas. palmente, com a proteção da atividade criadora.
Neste rol encontram-se dispostos
direitos de diferentes naturezas.
A doutrina jurídica clássica coube A partir desse movimento histórico, percebeu-se a necessidade da criação de
por dividir estes direitos entre uma legislação internacional – o que ocorreu em 1886, com a assinatura da
os chamados direitos morais
que são os direitos de natureza Convenção de Berna;
pessoal e os direitos patrimoniais
(direitos de natureza patrimonial).
Símbolo: ©
Em 1973 foi promulgada a Lei n.º 5.988/73, a qual foi substituída pela atual
Lei 9.610/98, que juntamente com a Lei 9.609/98 (Lei dos Programas de
Computador) contém as principais normas de direitos autorais atualmente
vigentes.
12.2 D
os direitos e deveres individuais e
coletivos na CF
O artigo 5º da Constituição Federal trata de um tema complexo e funda-
mental, sob o título “Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos”. Tal
assunto é extenso, e sua abordagem dificultosa, o que faremos de forma
contextualizada.
“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garan-
tindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes:...”
Vamos a eles:
Porém, essa igualdade não é absoluta, mas apenas formal, pois os desi-
guais são tratados desigualmente (por exemplo, o Código de Defesa do
Consumidor) e o Estado goza de relativa supremacia em comparação aos
demais.
12.3 L
ei nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998
– Direitos Autorais
A Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, foi promulgada para atualizar e
consolidar a legislação sobre direitos autorais no Brasil. Sob esta denomi-
nação, a lei abriga não só os direitos de autor, como também os direitos
conexos.
Curiosidade
Atividades de aprendizagem
• Pesquise em jornais, revistas ou na internet um caso de pedido expresso
de um artista para gravar ou publicar obra de outro artista a partir de
uma releitura divulgada pela imprensa brasileira e descreva fazendo pe-
quenas observações a partir do conhecimento adquirido nesta aula:
Figura 12.4: V de
Anotações Vingança
Fonte: http://2.bp.blogspot.com
Para saber mais e refletir sobre
Anonimato assista o filme “V de
Vingança”. Em uma Inglaterra
do futuro, onde está em vigor
um regime totalitário, vive Evey
Hammond (Natalie Portman).
Ela é salva de uma situação
de vida ou morte por um
homem mascarado, conhecido
apenas pelo codinome V (Hugo
Weaving), que é extremamente
carismático e habilidoso na arte
do combate e da destruição.
Ao convocar seus compatriotas
a se rebelar contra a tirania e
a opressão do governo inglês,
V provoca uma verdadeira
revolução. Enquanto Evey tenta
saber mais sobre o passado de V,
ela termina por descobrir quem
é e seu papel no plano de seu
salvador para trazer liberdade e
justiça ao país.
13.2 C
ódigo internacional de normatização
de gravações- ISRC
Desenvolvido pela Organização Internacional de Normatização (ISO), o ISRC
é um código atribuído a uma gravação fonográfica pelo primeiro titular dos
direitos sobre ela, e que serve para identificá-la de forma permanente.
(http://www.abpd.org.br/faq.asp?id=25)
Os benefícios do ISRC:
a) cada vez que uma música é executada, a leitura do código ISRC permite
reconhecer os titulares e as percentagens correspondentes de seus direitos.
Essa leitura se realiza por meio dos equipamentos de hardware, facilitando
o controle das gravações protegidas e das obras também protegidas;
Já o plágio é uma espécie de contrafação, pois não deixa de ser uma repro-
dução não autorizada. No entanto, o plágio, que pode ser total ou parcial,
busca fazer a apresentação do que dissimuladamente reproduz como se fos-
se de sua propriedade ou autoria.
Por isso, tanto a doutrina jurídica como a jurisprudência dos tribunais têm
visto o plágio como uma espécie pior de contrafação, já que o plágio se dire-
ciona tanto à vantagem econômica indevida, como ao apossamento daquilo
que não lhe pertence, a autoria de trabalho alheio.
Resumo
Nesta aula, aprendemos que é o ECAD quem realiza a arrecadação e dis-
tribuição de direitos autorais relativos à execução de músicas nacionais e
estrangeiras. Que o ISRC é um código eletrônico obrigatório, regulamen-
tado pelo Decreto 4.533/2002, atribuído a uma gravação fonográfica para
identificá-la de forma permanente. E estudamos os crimes contra a proprie-
dade intelectual, que são a contrafação – reprodução não autorizada, e sua
subcategoria, o plágio – imitação fraudulenta de obra alheia.
Saiba mais sobre ABPD no site As medidas práticas de proteção dos direitos autorais no Brasil (arrecadação,
institucional: www.abpd.org.br
Saiba mais sobre ECAD no site controle do número de reproduções, e combate efetivo à pirataria), e a atu-
institucional: www.ecad.org.br alização das leis protetivas da propriedade intelectual.
Atividades de aprendizagem
• No que consiste a contrafação? E o plágio, o que é? Você conhece algum
caso de plágio musical? O que você acha que poderia ser feito para com-
bater a pirataria no Brasil?
Anotações
Acontece que toda essa nova tecnologia, que mudou o mundo e nossa ma-
neira de trabalhar em apenas duas décadas, depende de algo muito impor-
tante, mas que nem sequer conseguimos tocar: os programas de computador.
Erro comum nos dias atuais, devemos observar que locação e licença de uso
são institutos diferentes e que em nada se confundem.
O artigo 565, do Código Civil dispõe: “Na locação de coisas, uma das partes
se obriga a ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de
coisa não fungível, mediante certa retribuição.”
Nestes termos, o aluguel trata do uso e gozo de coisa não fungível. Ora,
programa de computador ou software, além de configurar propriedade inte-
lectual, aplicável, portanto a Lei dos Direitos Autorais é coisa fungível, como
definido pela Lei nº 9.609/98, art. 1º, parágrafo único, e Código Civil, art.
Ocorre que a licença de uso também pode ser celebrada em qualquer base,
provisória ou permanente, e com pagamentos em qualquer periodicidade,
inclusive a mensal – o que faz com que os dois institutos tenham efeitos
práticos muito parecidos, o que induz a confundi-los.
Está explicado, agora vamos nos fixar ao contrato de licença de uso. Nele
estão previstas as figuras do autor, também denominado cedente ou licen-
ciante; e do usuário, também chamado de cessionário ou licenciado.
Nos Estados Unidos não havia uma legislação especial para os programas de
computador. A Lei nº. 96.157, de 21 de dezembro de 1980, veio para emen-
dar o ‘Copyright Act’ de 1976, para fazer considerar, de forma expressa, o
software como protegido pelo direito autoral.
Na França também não havia uma lei específica para o software. Ali se apli-
cava uma lei de 1957, que trata da propriedade literária e artística, conside-
rando-se o software como obra de valor científico. Em decorrência da evolu-
ção jurisprudencial francesa, com a interpretação extensiva aos direitos do Jurisprudencial:
Sábia interpretação e aplica-
autor, foi incluída em 1985 na referida lei um título sobre software, deixando ção das leis a todos os casos
expresso que este é considerado direito do autor. concretos que se submetam a
julgamento na Justiça. Fonte: De
Plácito e Silva, p. 469
Na Inglaterra, como nos demais exemplos, não há uma legislação própria
para a matéria. Aplica-se por similitude uma lei de 1956 que trata do ‘Co-
pyright Act’, aproveitando a expressão “trabalhos literários”. Em 1981 um
documento denominado ‘Green Paper’ recomendou que os programas de
computador também recebessem a proteção conferida às obras literárias.
Resumo
Nesta aula, aprendemos que o software é um programa de computador, que
nada mais é que um conjunto organizado de instruções endereçadas a uma
máquina para fazê-la cumprir determinadas funções; e que no Brasil, a Lei
nº 9.609, de 19 de fevereiro de 1998, trata da proteção intelectual e da co-
mercialização dos programas de computador. Aprendemos a diferença entre
os contratos de locação e de licença de uso, este último o único contrato
aplicável aos programas de computador; e, finalmente, fizemos um breve
estudo comparativo entre a nossa legislação e a de outros países, no que
pertinente à matéria.
Atividades de aprendizagem
• Descreva as diferenças entre contrato de locação e contrato de licença de uso.
Anotações
Bem, vamos iniciar a nossa décima quinta aula, onde estudaremos os cri-
mes cibernéticos, primeiramente delimitando o que é crime, ou seja, va-
mos descobrir quando uma conduta pode ser classificada como crimino-
sa. Além disso, vamos conhecer as tipificações de cibercrimes delimitados
pela Convenção de Budapeste, a também existente na Lei 9.296/96, na
Lei 9.983/00 e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
b) típica: significa que a ação ou omissão praticadas pelo sujeito devem ser
tipificadas, isto é, descritas na lei penal como delito. Assim, a conduta
praticada deve se ajustar a descrição do crime criado e previsto em lei;
15.2 C
onvenção sobre Cibercrime ou Con-
venção de Budapeste
A Convenção sobre Cibercrime, também conhecida como Convenção de
Budapeste, é um tratado internacional de direito penal e direito processual
penal firmado na Europa para definição dos crimes praticados por meio da
Internet, e as formas de combate e persecução dos envolvidos naqueles crimes.
Os conflitos surgidos, cada dia mais numerosos, são de difícil e intrincada Intrincada:
Variação de intricado. Fonte:
solução, principalmente pela ausência de leis próprias relativas à questão. Dicionário Aurélio, p. 368
No entanto, ainda não temos uma legislação que trate do assunto; apenas alguns
projetos de lei, dentre eles o PSL 76/2000, da autoria do senador Eduardo Azeredo.
Neste projeto de lei, propõe-se que várias condutas sejam criminalizadas, dentre
elas o roubo de senha, a falsificação de cartão de crédito, a obtenção não auto-
rizada de informação, a divulgação não autorizada de informações disponíveis
em banco de dados, os ataques a redes de computadores, e outros atos mais.
Até o ano de 1996 a interceptação telefônica não era possível, já que não havia
lei que regulamentava o citado inciso. Porém, com o advento da Lei nº 9296/96,
Interceptação: que regulamentou o inciso XII do art. 5º da CF, tornou-se possível a interceptação
Ato ou efeito de interceptar
(interromper no seu curso). telefônica, desde que realizada conforme os procedimentos legais.
Fonte: Dicionário Aurélio, p. 365
Ocorre que, com o advento da lei, temos agora que todos estes quatro crimes
passaram a figurar no Código Penal, artigos 168-A, 337-A e parágrafos 3º e
4º do artigo 297, respectivamente.
Finalmente, o artigo 297 do Código Penal prevê, no seu parágrafo 3º, pena
de reclusão, de dois a seis anos, e multa, para quem insere ou faz inserir
dados ou declarações falsas na folha de pagamento, Carteira de Trabalho,
documento contábil ou outro documento destinado a fazer prova perante
a previdência social; e, prevê, no seu parágrafo 4º, mesma pena para quem
omite, naqueles documentos, o nome do segurado e seus dados pessoais e
profissionais.
Estes os termos utilizados pela própria lei, que de forma clara, objetiva e
direta já apresenta, de início, a intenção para a qual foi criada.
Art. 241: Aqui, a lei optou pela alteração do artigo apenas para limitar ao
vendedor e ao expositor de material pornográfico o aumento da pena de
reclusão para 4 a 8 anos, e multa; deixando para cuidar dos demais delitos
nos cinco artigos criados.
Artigo 241-B: este artigo trata daquele que adquire, possui ou armazena
material pornográfico envolvendo criança ou adolescente.
Artigo 241-C: prevê pena de um a três anos, e multa, para quem “simu-
lar a participação de criança ou adolescente em cena de sexo explícito
ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou modificação de
fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação visual”. Igual
pena aplica-se a quem vende ou expõe referido material por qualquer
meio, bem como quem o adquire.
Libidinoso:
relativo ao prazer sexual, ou que
Artigo 241-D: “Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio o sugere; voluptuoso, sensual. 2.
de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso”. Que procura constantemente e
sem pudor satisfações sexuais.
Fonte: Dicionário Aurélio, p. 393
Este artigo penaliza as ações preparatórias cuja finalidade seja o ato libidi-
noso com criança; cominando pena de reclusão de um a três anos, e multa.
Igual pena terá quem facilita a atuação do criminoso, ou assim age visando
a exibição da criança de forma pornográfica ou sexualmente explícita.
Cabe esclarecer que este artigo prevê tal pena apenas para os atos preli-
minares ao ato libidinoso – o qual, caso consumado, exige a aplicação das
penas previstas no Código Penal.
Artigo 241-E: o artigo define: “Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a
expressão “cena de sexo explícito ou pornográfica” compreende qualquer
situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explí-
citas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança
ou adolescente para fins primordialmente sexuais.
Resumo
Nesta aula você verificou que o Brasil ainda está produzindo o seu arcabou-
ço jurídico para delimitar os crimes praticados pela internet, sabemos que
é muito importante para o técnico em eventos conhecer esses mecanismos
legais que estão sendo produzidos e os que já existem. Pois a internet é uma
grande ferramenta para a execução de eventos desde a fase de elaboração
de um orçamento até mesmo para a divulgação do mesmo, como se tem
visto pelas redes sociais.
Bem, vamos prosseguir com o curso e iniciar a nossa décima sexta aula, na
qual estudaremos as políticas públicas, primeiramente faremos uma análise
do conceito de políticas públicas, depois conheceremos o histórico das leis
fiscais de incentivo a cultura, estudaremos a Lei Rouanet e o Programa Na-
cional de Apoio à Cultura. Com isso, você poderá entender que existe uma
intenção por parte dos nossos legisladores pátrios em organizar uma legis-
lação própria e que sirva de estímulo no âmbito da captação de recursos fi-
nanceiros para a execução e organização de eventos culturais no nosso país.
Assim, não se pode falar em políticas públicas que não estejam contidas na
relação entre Estado e sociedade. Cabe ao Estado propor ações preventivas
diante de situações de risco à sociedade por meio de políticas públicas, que
podem ser desenvolvidas em parceria com organizações não governamen-
tais e com a iniciativa privada.
16.2 H
istórico das leis fiscais de incentivo a
cultura
Vejamos alguns exemplos, em ordem cronológica:
1986 – A lei nº. 7.505, de 2 de julho de 1986, conhecida como “Lei Sarney”
(porque de autoria de José Sarney) foi precursora das leis de incentivos fiscais,
como a primeira a estabelecer relações entre Estado e iniciativa privada me-
diante a renúncia fiscal para investimentos culturais. Em 1990, esta e todas as
outras leis de incentivos fiscais vigentes foram revogadas pelo governo Collor.
Fonte: http://www.cultura.gov.br/site/2011/07/07/projetos-culturais-via-renuncia-fiscal/
16.4 PRONAC
Conforme vimos no título anterior, o Programa Nacional de Apoio à Cultu-
ra – PRONAC foi instituído pela Lei Rouanet para estimular a captação de
recursos destinados ao setor cultural brasileiro.
Pontos a destacar:
A importância dos incentivos fiscais e os seus aspectos sociais. Saiba mais sobre:
1. Ministério da Cultura:
http://www.cultura.gov.br/
Curiosidade site/2011/07/07/projetos-
culturais-via-renuncia-fiscal/
2. Senado: http://www.senado.
Sérgio Paulo Rouanet (Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 1934) gov.br/senado/presidencia/
memoria/07.asp
3. Lei Rouanet: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
É um diplomata, filósofo, antropólogo, tradutor e ensa- L8313cons.htm
ísta brasileiro. É membro da Academia Brasileira de Le-
tras desde 1992. É graduado em ciências jurídicas e so-
ciais e realizou seu mestrado em economia, ciência
política e filosofia na USP, onde também doutorou-se em
ciência política.
Figura 16.2: Sérgio
Paulo Rouanet
Enquanto exerceu o cargo de secretário de cultura do
Fonte: http://www.acade-
mia.org.br
presidente Fernando Collor de Melo, foi responsável pela
criação da lei brasileira de incentivos fiscais à cultura, a chamada Lei Rouanet.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9rgio_Paulo_Rouanet
Atividades de aprendizagem
• O que são políticas públicas? Cite três exemplos recentes de políticas
públicas adotadas pelo Governo Federal brasileiro, e explique.
Anotações
17.1 O
que é uma microempresa? E um mi-
croempreendedor individual?
Microempresa
Assim, para a leié vigente:
a empresa que obtiver receita bruta anual igual ou inferior
ao valor, atualmente, de R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais).
Nos termos daquela lei, ficou estabelecido que microempresa é a pessoa jurí-
dica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a
R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), è época da lei; e empresa de peque-
Esta lei encontra-se revogada, como veremos a seguir, pela Lei Complemen-
tar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
17.3 L
ei Complementar nº 123 de 14 de
dezembro de 2006
• vencimento:
II. até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida
a receita bruta, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de
março de 2009.
Nota:
Fonte: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/
O Brasil tem 4,6 milhões de empresas, sendo que 98% são micro e peque-
nas. Estas criaram 450 mil novos empregos no país em 2009, enquanto
as médias e grandes demitiram 150 mil no mesmo ano, de acordo com
levantamento feito pelo jornal "Folha de S. Paulo" junto ao Ministério
do Trabalho. No entanto, pesquisas realizadas pelo Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) mostram que metade das
empresas abertas a cada ano no Brasil fecha suas portas antes de comple-
tar dois anos de atividades.
Fonte: www.sebrae.com.br/
Resumo
Nesta aula, aprendemos que a micro empresa é a empresa que tem renda
bruta anual, atualmente, igual ou inferior a R$240.000,00 (duzentos e qua-
renta mil reais), e o Microempreendedor Individual é o empresário individual
que tem renda bruta anual, atualmente, de até R$36.000,00 (trinta e seis
mil reais). Vimos que a Lei Complementar nº 123/2006, que é a legislação
aplicável a eles, e que instituiu o Estatuto das Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte, criou também o Simples Nacional, que é um regime tribu-
tário diferenciado e simplificado, cujo objetivo é beneficiar essas empresas.
Atividades de aprendizagem
• Quais são as características da microempresa, e quais os benefícios que a
lei lhe reserva? Descreva-as.
Bem, vamos prosseguir com o curso e iniciar a nossa décima oitava aula,
na qual estudaremos os tributos, pois como empresários do ramo de even-
tos, que futuramente vocês serão, é necessário saber alguns conceitos
básicos do Direito Tributário para que possamos aprofundar e entender os
tributos em espécie. Portanto, vamos estudar o conceito de tributo, fato
gerador, base de cálculo alíquota e a classificação dos tributos.
18.2 C
onceitos de fato gerador, base de cál-
culo e alíquota
“Fato gerador”, “base de cálculo” e “alíquota” são conceitos tributários
muito utilizados, principalmente em relação ao Imposto de Renda, imposto
que a maioria dos brasileiros deve anualmente declarar à Receita Federal.
Assim, vamos fazer uso dos conceitos destas expressões empregados pelo
Ministério da Fazenda.
Fonte: www.fazenda.gov.br
Para mais fácil entendimento, vamos considerar que: a alíquota é uma por-
centagem (por exemplo, 4% - quatro por cento), a ser aplicada sobre uma
base de cálculo (por exemplo, o valor da venda de um imóvel, R$100.000,00
– cem mil reais), dando como resultado o valor do imposto a ser pago =
R$4.000,00 (quatro mil reais).
Já o fato gerador, no caso, é a venda do imóvel, fato que faz surgir a obriga-
ção de pagar o tributo correspondente.
18.3.1 Imposto
O art. 16 do CTN define imposto como “o tributo
cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal especí-
fica, relativa ao contribuinte.”
18.3.2 Taxas
Art. 77 do CTN: “As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm
como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização,
efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao
contribuinte ou posto à sua disposição.”
Assim, não é a mera realização de uma obra pública que justifica a cobrança
de melhoria, mas sim a valorização imobiliária decorrente dessa obra.
A obra deve estar necessariamente concluída para que possa ser cobrada
a contribuição de melhoria, até porque deve ser comprovada a valorização
imobiliária causada pela obra. Podemos citar o asfaltamento e a iluminação
de ruas como um exemplo de obras que trazem valorização imobiliária.
Atividades de aprendizagem
• Você paga ou já pagou tributos? Quais? Discrimine e explique cada um
deles.
Anotações
Resumo
Nesta aula, fizemos um estudo mais aprofundado sobre cada um dos impos-
tos de competência da União, descobrimos que há na Constituição federal
de 1988 a previsão de sete impostos que são de competência desse ente fe-
derativo. Porém, o imposto sobre grandes fortunas ainda não está em vigor,
pois depende de aprovação de lei complementar que até hoje, mais de 20
depois ainda não foi aprovada.
Atividades de aprendizagem
1. Liste os impostos da União, na seguinte ordem, os primeiros devem ser os
que têm função parafiscal e depois os que têm função fiscal:
Fonte: fozmarimportexportaduana.blogspot.com
( ) Imposto de Renda
( ) Imposto de Exportação
( ) imposto de Importação
Anotações
Vamos iniciar a nossa última aula, na qual estudaremos uma das espécies
de tributo: os impostos. Agora que você conhece os impostos da União, é
necessário delimitar somente os impostos que competem ao Estado e os
que competem aos Municípios.
O fato gerador é a transmissão, por ato oneroso, de bens imóveis (por exem-
plo, compra e venda). Contribuinte do imposto é qualquer das partes na
operação tributada, como dispuser a lei.
Fonte: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=506713
Resumo
Nesta aula, fizemos um estudo mais aprofundado sobre cada um dos im-
postos, os quais, em função da competência atribuída pela Constituição Fe-
deral, se dividem em impostos estaduais (e do Distrito Federal) e impostos
municipais.
Atividades de aprendizagem
• Dos impostos estudados, na sua opinião, quais poderiam vir a incidir nas
relações de trabalho do Técnico em Eventos? Discrimine-os e explique.
Anotações
______. Consolidações das Leis Trabalhistas. 9. ed. São Paulo: Rideel, 2003.
DINIZ, M. H. Curso de Direito Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2004. v.2
FIUZA, C. Direito Civil Curso Completo. 9 ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2006.
RODRIGUES, Sílvio. Direito Civil – Parte Geral das Obrigações. 30ª. ed.
Saraiva, 2002.
VIVANTE, C. apud MARTINS, Fran. Títulos de Crédito. Vol. I, 13. ed., Rio de
Janeiro: Forense, 1998
Referência de sites
Dicionário Online de Português. Disponível em: http://www.dicio.com.br/
http://www.abpd.org.br/faq.asp?id=25
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/modulos/inicio/index.htm
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=506713
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/constituicao.htm
http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_id=1897
http://www.mec.gov.br/
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/294692/lei-ordinaria
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
www.catalogonct.mec.gov.br
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1702u78.jhtm
http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=509
www.fazenda.gov.br
www.sebrae.com.br/
e) O Estado Liberal era preocupado em prover bens de conteúdo social, como: saú-
de, educação, habitação, transporte e, principalmente, geração de empregos.
b) O MEC define curso técnico como “um curso de nível médio que objetiva
capacitar o aluno com conhecimentos teóricos e práticos nas diversas
atividades do setor produtivo.
b) Contrato de locação é aquele contrato pelo qual uma das partes (loca-
dor) se obriga a ceder à outra (locatário), por tempo determinado ou
não, o uso e gozo de coisa não fungível mediante certa retribuição.
d) Remetente: é aquele que entrega alguma coisa para transporte. São seus
deveres a declaração do valor e da natureza das mercadorias acondicio-
nadas em embalagens fechadas, e o acondicionamento satisfatório da
mercadoria.
a) Os serviços podem ser de dois tipos: durável, que é aquele que não de-
saparece com o uso ou não durável, que é aquele que acaba logo após
o seu uso.
b) serviço é qualquer atividade pela qual você paga alguém para fazer, tal
como o conserto do seu carro pelo mecânico, ou a consulta médica a que
você precisa se submeter.
I Pessoa física
III Dirigir
b) Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, ga-
rantindo-se aos brasileiros, somente, residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguinte.
e) fato gerador é soma em dinheiro a ser paga por uma unidade de imposto.
e) Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação inde-
pendente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.”
a) Imposto de Renda.
b) Imposto social.
c) o empresário deve, entre outras coisas: cumprir o prazo fixado para re-
presentação; não entregar a estranhos os manuscritos da obra sem au-
torização do autor.
e) o gestor público tem o dever de zelar pelos bens e serviços sob sua res-
ponsabilidade, visando a integridade do patrimônio público, segundo o
princípio da probidade administrativa.
a) Direito à igualdade.
b) Direito à vida.
c) Direito à segurança.
d) Direito à propriedade.
Anotações