Resoluo N 06 de 08 de Maio de 2020
Resoluo N 06 de 08 de Maio de 2020
Resoluo N 06 de 08 de Maio de 2020
1
Alimentar para crianças menores de dois anos, do MS, que orienta sobre a alimentação nos dois
primeiros anos de vida, visando à promoção da saúde, do crescimento e do desenvolvimento de acordo
com o potencial de cada criança;
CONSIDERANDO o Modelo de Perfil Nutricional da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS),
instrumento para classificação de alimentos e bebidas, publicado em 2016, que permite identificar
aqueles que contenham uma quantidade excessiva de açúcares livres, sal, gorduras totais, gorduras
saturadas e ácidos graxos trans e auxilia a regulamentação de políticas públicas relacionadas com a
prevenção e o controle da obesidade e sobrepeso, inclusive programas de alimentação escolar, visando
criar ambientes favoráveis à alimentação adequada e saudável;
CONSIDERANDO o papel a ser desempenhado por ações educativas que perpassem pelo currículo
escolar abordando o tema alimentação e nutrição no processo de ensino e aprendizagem, na
perspectiva da promoção de práticas saudáveis de vida e da segurança alimentar e nutricional, em
atendimento à inclusão da educação alimentar e nutricional como tema transversal do currículo
escolar na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, pela Lei nº 13.666/ 2018, e em consonância com o
Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas (MDS, 2012),
RESOLVE:
Art. 1º Estabelecer as normas para a execução técnica, administrativa e financeira do PNAE aos
Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às escolas federais.
CAPÍTULO I
DA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
Art. 2º Entende-se por alimentação escolar todo alimento oferecido no ambiente escolar,
independentemente de sua origem, durante o período letivo.
Art. 3º A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública e dever do Estado
e será promovida e incentivada com vista ao atendimento das diretrizes estabelecidas nesta Resolução.
CAPÍTULO II
DA GESTÃO DO PROGRAMA
Seção I
Dos Usuários do Programa
Art. 6º São atendidos pelo PNAE os alunos matriculados na educação básica das redes públicas
federal, estadual, distrital e municipal, em conformidade com o Censo Escolar do exercício anterior
realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, do
Ministério da Educação – MEC.
§ 1º Para os fins deste artigo, são considerados como integrantes das redes municipal, estadual
e distrital os alunos cadastrados no Censo Escolar do ano anterior ao do atendimento e matriculados
na:
I – educação básica das entidades filantrópicas ou por elas mantidas, inclusive as de educação
especial e confessionais;
§ 3º As entidades referidas nos incisos I e II do § 1º que não tiverem interesse em ser atendidas
pelo Programa devem solicitar ao FNDE, por meio de ofício, a desvinculação do PNAE.
§ 5º O PNAE atende aos alunos inscritos no Programa Novo Mais Educação em consonância
com os critérios estabelecidos pela Secretaria de Educação Básica – SEB/MEC, consoante o § 4º do art.
5º da Lei nº 11.947/2009.
Seção II
Dos Participantes do Programa
3
Programa, pela oferta de alimentação nas escolas em, no mínimo, 200 (duzentos) dias de efetivo
trabalho escolar, e pelas ações de educação alimentar e nutricional a todos os alunos matriculados;
a) considera-se, também, como UEx, aquela constituída para execução do Programa Dinheiro
Direto na Escola – PDDE, de que trata a Lei n° 11.947/2009.
Seção III
Das Formas de Gestão
Art. 8 º A EEx tem autonomia para definir a sua forma de gestão do PNAE, no âmbito de sua
respectiva jurisdição administrativa, a saber:
I – gestão centralizada: a EEx adquire os gêneros alimentícios, que são fornecidos às unidades
escolares para o preparo e distribuição da alimentação escolar. A entrega dos gêneros alimentícios
pelos fornecedores pode ser realizada diretamente às unidades escolares e podem haver depósitos
centrais de intermediação do abastecimento;
II – gestão descentralizada ou escolarizada: a EEx repassa recursos financeiros para UEx das
unidades escolares, que adquirem diretamente os gêneros alimentícios para o preparo e distribuição
da alimentação escolar;
§ 2º O repasse financeiro de que trata o parágrafo anterior deve ser realizado no prazo máximo
de cinco dias úteis, a contar da efetivação do crédito realizado pelo FNDE.
§ 3º As escolas de que trata o caput serão vinculadas automaticamente pelo FNDE às redes
municipal e distrital de ensino.
§ 4º Nos casos em que o atendimento de que trata o caput for realizado pela Seduc, esta
deverá informar ao FNDE, com a devida anuência da escola, até o dia 31 de março do ano em que se
der o atendimento, conforme Anexos I (declaração da SEDUC) e II desta Resolução (Termo de Anuência
da Escola).
§ 1º A autorização de que trata o caput deve ser encaminhada pela Seduc ao FNDE, com a
devida anuência da Prefeitura Municipal (Anexo III), no mês de janeiro do mesmo ano em que se der
o atendimento.
5
§ 5º No caso de delegação de rede, a Seduc e a Prefeitura Municipal podem atuar em regime
de colaboração para atender aos parâmetros numéricos e às demais ações previstas em Resolução do
Conselho Federal de Nutricionistas – CFN.
Art. 13 Com os recursos financeiros transferidos pelo FNDE, a EEx pode firmar contratos com
pessoas jurídicas que fornecem ou prestam serviços de alimentação coletiva, exclusivamente para o
fornecimento de refeições, respeitado o disposto no art. 47 e caput e §§1º e 2º do art. 51,
permanecendo sob a responsabilidade direta da EEx todos os demais dispositivos desta Resolução.
§ 1º A EEx deve assegurar que as empresas contratadas atendam aos requisitos definidos nos
arts. 17 a 19 e 23 e em outras orientações correlatas do FNDE, bem como as demais legislações
aplicáveis.
§ 2º No caso previsto no caput, deve ser garantido à EEx, ao CAE, ao FNDE e aos órgãos de
controle, em edital e em contrato, o acesso às instalações e à documentação necessários à verificação
do cumprimento do contrato e das normativas relativas ao Programa.
CAPÍTULO III
DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL
§ 1º Para fins do PNAE, considera-se EAN o conjunto de ações formativas, de prática contínua
e permanente, transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional, que objetiva estimular a adoção
voluntária de práticas e escolhas alimentares saudáveis que colaborem para a aprendizagem, o estado
de saúde do escolar e a qualidade de vida do indivíduo.
6
VI – a educação enquanto processo permanente e gerador de autonomia e participação ativa
e informada dos sujeitos;
VIII – intersetorialidade;
CAPÍTULO IV
DAS AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Seção I
Da Coordenação Técnica Das Ações De Alimentação E Nutrição
Art. 16 Aplicam-se aos programas de educação em tempo integral e para as escolas de tempo
integral todos os dispositivos deste capítulo.
Seção II
Dos Cardápios Da Alimentação Escolar
Art. 17 Os cardápios da alimentação escolar devem ser elaborados pelo RT do PNAE, tendo
como base a utilização de alimentos in natura ou minimamente processados, de modo a respeitar as
necessidades nutricionais, os hábitos alimentares, a cultura alimentar da localidade e pautar-se na
sustentabilidade, sazonalidade e diversificação agrícola da região e na promoção da alimentação
adequada e saudável.
§ 1º Os cardápios devem ser adaptados para atender aos estudantes diagnosticados com
necessidades alimentares especiais tais como doença celíaca, diabetes, hipertensão, anemias, alergias
e intolerâncias alimentares, dentre outras.
§ 5º A porção ofertada deve ser diferenciada por faixa etária dos estudantes, conforme suas
necessidades nutricionais diárias.
§ 10 Devem ser elaboradas Fichas Técnicas para todas as preparações do cardápio, contendo
receituário, padrão de apresentação, componentes, valor nutritivo, quantidade per capita, custo e
outras informações.
III – no mínimo 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais diárias de energia e
macronutrientes, por refeição ofertada, para os estudantes matriculados nas escolas localizadas em
comunidades indígenas ou em áreas remanescentes de quilombos, exceto creches;
IV – no mínimo 20% (vinte por cento) das necessidades nutricionais diárias de energia e
macronutrientes, quando ofertada uma refeição, para os demais estudantes matriculados na educação
básica, em período parcial;
V – no mínimo 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais diárias de energia e
macronutrientes, quando ofertadas duas ou mais refeições, para os estudantes matriculados na
educação básica, exceto creches em período parcial;
VI – no mínimo 70% (setenta por cento) das necessidades nutricionais, distribuídas em, no
mínimo, três refeições, para os estudantes participantes de programas de educação em tempo integral
e para os matriculados em escolas de tempo integral.
8
§ 1º Em unidades escolares que ofertam alimentação escolar em período parcial, os cardápios
devem ofertar, obrigatoriamente, no mínimo 280g/estudantes/semana de frutas in natura, legumes e
verduras, assim distribuídos:
§ 4º É obrigatória a inclusão de alimentos fonte de ferro heme no mínimo 4 (quatro) dias por
semana nos cardápios escolares. No caso de alimentos fonte de ferro não heme, estes devem ser
acompanhados de facilitadores da sua absorção, como alimentos fonte de vitamina C.
§ 5º É obrigatória a inclusão de alimentos fonte de vitamina A pelo menos 3 dias por semana
nos cardápios escolares.
III – bebidas lácteas com aditivos ou adoçados a, no máximo, uma vez por mês em unidades
escolares que ofertam alimentação escolar em período parcial e, no máximo, duas vezes por mês em
unidades escolares que ofertam alimentação escolar em período integral;
IV – biscoito, bolacha, pão ou bolo a, no máximo, duas vezes por semana quando ofertada uma
refeição, em período parcial; a, no máximo, três vezes por semana quando ofertada duas refeições ou
mais, em período parcial; e a, no máximo, sete vezes por semana quando ofertada três refeições ou
mais, em período integral;
VI – preparações regionais doces a, no máximo, duas vezes por mês em unidades escolares
que ofertam alimentação escolar em período parcial; e a, no máximo, uma vez por semana em
unidades escolares que ofertam alimentação escolar em período integral;
VII – margarina ou creme vegetal a, no máximo, duas vezes por mês em unidades escolares
que ofertam alimentação escolar em período parcial; e a, no máximo, uma vez por semana em
unidades escolares que ofertam alimentação escolar em período integral.
II – 15 a 30% (quinze a trinta por cento) da energia total proveniente de gorduras totais;
IV – 600 mg (seiscentos miligramas) de sódio ou 1,5 gramas de sal per capita, em período
parcial, quando ofertada uma refeição;
V – 800 mg (oitocentos miligramas) de sódio ou 2,0 gramas de sal per capita, em período
parcial, quando ofertadas duas refeições;
VI – 1.400 mg (mil e quatrocentos miligramas) de sódio ou 3,5 gramas de sal per capita, em
período integral, quando ofertadas três ou mais refeições.
Art. 20 A EEx deve aplicar teste de aceitabilidade aos estudantes sempre que introduzir no
cardápio alimento novo ou quaisquer outras alterações inovadoras, no que diz respeito ao preparo, ou
para avaliar a aceitação dos cardápios praticados frequentemente.
Parágrafo único. A EEx é responsável pela aplicação do teste de aceitabilidade, o qual deve ser
planejado e coordenado pelo RT do PNAE, conforme metodologia definida pelo FNDE.
Seção III
Da Aquisição de Alimentos
10
Art. 22 É proibida a utilização de recursos no âmbito do PNAE para aquisição dos seguintes
alimentos e bebidas ultraprocessados: refrigerantes e refrescos artificiais, bebidas ou concentrados à
base de xarope de guaraná ou groselha, chás prontos para consumo e outras bebidas similares, cereais
com aditivo ou adoçado, bala e similares, confeito, bombom, chocolate em barra e granulado, biscoito
ou bolacha recheada, bolo com cobertura ou recheio, barra de cereal com aditivo ou adoçadas, gelados
comestíveis, gelatina, temperos com glutamato monossódico ou sais sódicos, maionese e alimentos
em pó ou para reconstituição.
CAPÍTULO V
DO PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS
Art. 24 A aquisição dos gêneros alimentícios com recursos do PNAE deverá ocorrer por:
I – Dispensa de licitação, por meio de Chamada Pública, quando das compras da agricultura
familiar nos termos do Art. 14 da Lei 11.947/2009 e dos arts. 29 a 49 desta Resolução, sem prejuízo
das demais possibilidades de dispensa de licitação previstas na Lei 8.666/1993;
Art. 26 A EEx deverá dar publicidade das informações referentes ao processo de aquisição de
gêneros alimentícios em órgão de divulgação oficial, em sítio eletrônico oficial do respectivo ente
federativo ou em quadro de avisos de amplo acesso público.
Seção I
Da Licitação para Aquisição de Gêneros Alimentícios do PNAE
Parágrafo único: A EEx que se utilizar de modalidade de licitação diversa do pregão eletrônico
deverá apresentar a(s) devida(s) justificativa(s) em sistema disponibilizado pelo FNDE.
Art. 28 Nas licitações para aquisição de gêneros alimentícios do PNAE, as EEx devem realizar
pesquisa de preços prévia mediante a utilização dos seguintes parâmetros:
11
b) preços das Centrais Estaduais de Abastecimento – Ceasas, disponíveis em
http://www.ceasa.gov.br;
§ 2º A utilização do parâmetro previsto no inciso IV exige a combinação de, pelo menos, mais
um dos referenciais dos incisos I, II ou III, demonstrada, no processo administrativo, a metodologia
utilizada para obtenção do preço de referência.
§ 3º A aplicação deste artigo não impede a utilização de outros critérios ou metodologias para
obtenção do preço de referência, desde que devidamente justificada pela autoridade competente e
demonstrada a vantajosidade para a Administração.
§ 4º Os preços coletados devem ser analisados de forma crítica, em especial quando houver
grande variação entre os valores apresentados, excluindo-se os preços manifestamente inexequíveis
ou os excessivamente elevados, seguindo critérios fundamentados e registrados no processo
administrativo.
§ 5º O servidor responsável pela elaboração da pesquisa de preços deverá ser identificado por
nome e CPF em sistema de prestação de contas gerido pelo FNDE.
§ 6º O disposto neste artigo não se aplica às pesquisas de preços para aquisição de alimentos
por Chamada Pública.
Seção II
Da Aquisição de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural ou
de Suas Organizações
Art. 29 Do total dos recursos financeiros repassados pelo FNDE no âmbito do PNAE, no mínimo
30% (trinta por cento) deve ser utilizado na aquisição de gêneros alimentícios diretamente da
Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural ou suas organizações, priorizando os
assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades
quilombolas, conforme o art. 14, da Lei nº 11.947/2009.
§ 1º O percentual não executado de acordo com o previsto no caput será avaliado quando da
prestação de contas e o valor correspondente deverá ser devolvido, conforme procedimento previsto
no art. 55.
§ 2º O cumprimento do percentual previsto no caput deste artigo pode ser dispensado pelo
FNDE quando presente uma das seguintes circunstâncias, desde que comprovada pela EEx na
prestação de contas:
12
II – a inviabilidade de fornecimento regular e constante dos gêneros alimentícios, desde que
respeitada a sazonalidade dos produtos;
§ 3º O disposto neste artigo deve ser observado nas aquisições efetuadas pelas UEx das escolas
de educação básica públicas de que trata o art. 6º da Lei nº 11.947/2009.
§ 1º Quando a EEx optar pela dispensa do procedimento licitatório, nos termos do art. 14, § 1º
da Lei nº 11.947/2009, a aquisição será feita mediante prévia chamada pública.
Art. 31 O preço de aquisição dos gêneros alimentícios deve ser determinado pela EEx, com
base na realização de pesquisa de preços de mercado (modelo no Anexo V).
§ 1º O preço de aquisição deve ser o preço médio pesquisado por, no mínimo, três mercados
em âmbito local, priorizando a feira do produtor da agricultura familiar, quando houver, acrescido dos
insumos exigidos no edital de chamada pública, tais como despesas com frete, embalagens, encargos
e quaisquer outros necessários para o fornecimento do produto.
§ 2º Na impossibilidade de a pesquisa ser realizada em âmbito local, esta deve ser realizada ou
complementada em âmbito das regiões geográficas imediatas, intermediárias, estadual ou nacional,
nessa ordem, conforme estabelece o IBGE 2017 (Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas
Imediatas e Regiões Geográficas Intermediárias)
§ 4º Os preços de aquisição definidos pela EEx devem constar na chamada pública, e devem
ser os preços pagos ao agricultor familiar, empreendedor familiar rural e/ou suas organizações pela
venda do gênero alimentício.
§ 7º A relação dos proponentes dos projetos de venda será apresentada em sessão pública e
registrada em ata, ao término do prazo de apresentação dos projetos.
13
Art. 32 As EEx deverão publicar os editais de chamada pública (modelo no anexo VI) para
aquisição de gêneros alimentícios para a alimentação escolar em sítio eletrônico oficial e na forma de
mural em local público de ampla circulação e divulgar para organizações locais da agricultura familiar
e para entidades de assistência técnica e extensão rural do município ou do estado. Se necessário,
publique-se em jornal de circulação regional, estadual ou nacional e em rádios locais
Parágrafo único. Os editais das chamadas públicas devem permanecer abertos para
recebimento dos projetos de venda por um período mínimo de 20 dias corridos.
Art. 35 Para seleção, os projetos de venda (modelos no Anexo VII) habilitados devem ser
divididos em: grupo de projetos de fornecedores locais, grupo de projetos das Regiões Geográficas
Imediatas, grupo de projetos das Regiões Geográficas Intermediárias, grupo de projetos do estado, e
grupo de projetos do país.
§ 2º Entende-se por local, no caso de DAP Jurídica, o município onde houver a maior
quantidade, em números absolutos, de DAPs Físicas registradas no extrato da DAP Jurídica.
§ 3º Entre os grupos de projetos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade para
seleção:
§ 4º Em cada grupo de projetos, deve-se observar a seguinte ordem de prioridade para seleção:
a) para efeitos do disposto neste inciso, devem ser considerados Grupos Formais e Grupos
Informais de assentamentos da reforma agrária, comunidades quilombolas e/ou indígenas aqueles em
que a composição seja de, no mínimo, 50%+1 (cinquenta por cento mais um) dos
14
cooperados/associados das organizações produtivas respectivamente, conforme identificação na(s)
DAP(s);
III – os Grupos Formais sobre os Grupos Informais, estes sobre os Fornecedores Individuais, e
estes, sobre Cooperativas Centrais da Agricultura Familiar (detentoras de DAP Jurídica conforme
Portarias do MAPA que regulamentam a DAP);
a) no caso de empate entre Grupos Formais, em referência ao disposto no § 4º inciso III deste
artigo, têm prioridade organizações produtivas com maior porcentagem de agricultores familiares
e/ou empreendedores familiares rurais no seu quadro de associados/ cooperados, conforme DAP
Jurídica;
b) em caso de persistência de empate, deve ser realizado sorteio ou, em havendo consenso
entre as partes, pode-se optar pela divisão no fornecimento dos produtos a serem adquiridos entre as
organizações finalistas.
II – o extrato da DAP Física do agricultor familiar participante, emitido nos últimos 60 dias;
II – o extrato da DAP Física de cada agricultor familiar participante, emitido nos últimos 60 dias;
15
III – o Projeto de Venda de Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar e/ou Empreendedor
Familiar Rural para Alimentação Escolar com assinatura de todos os agricultores participantes;
II – o extrato da DAP Jurídica para associações e cooperativas, emitido nos últimos 60 dias;
III – a prova de regularidade com a Fazenda Federal, relativa à Seguridade Social e ao Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS;
Art. 37 A EEx onde o valor total de repasse do FNDE para execução do PNAE seja superior a R$
700.000,00 (setecentos mil reais) por ano pode optar por aceitar propostas apenas de organizações
com DAP Jurídica, desde que previsto na chamada pública.
16
II – para a comercialização com grupos formais o montante máximo a ser contratado deve ser
o resultado do número de agricultores familiares, munidos de DAP Familiar, inscritos na DAP Jurídica
multiplicado pelo limite individual de comercialização, utilizando a seguinte fórmula:
VMC = NAF x R$ 20.000,00 (sendo: VMC: valor máximo a ser contratado. NAF: nº de agricultores
familiares (DAPs familiares) inscritos na DAP jurídica).
Seção IV
Do Controle de Qualidade Higiênico-Sanitário
Art. 40 Os produtos alimentícios a serem adquiridos para o alunado do PNAE devem atender
ao disposto na legislação de alimentos, estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária –
ANVISA, do MS, e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.
§ 1º Os gestores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios devem determinar, inclusive
perante o FNDE, que a Secretaria de Educação estabeleça parceria com as Secretarias de Saúde e de
Agricultura, ou órgãos similares, para garantir a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos a serem
fornecidos à alimentação escolar.
Art. 42 Cabe às EEx ou às UEx adotar medidas de controle higiênico-sanitário que garantam
condições físicas e processos adequados às boas práticas de manipulação e processamento de
alimentos na aquisição, no transporte, na estocagem, no preparo/manuseio e na distribuição de
alimentos aos alunos atendidos pelo Programa.
17
§ 3º Registros de capacitação e de monitoramento do MBP e dos POPs e relatórios de inspeção
sanitária de serviços de alimentação escolares devem ser arquivados permanecer à disposição do CAE
e do FNDE por um prazo de cinco anos.
CAPÍTULO VI
DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR
Art. 43 A Seduc e a Prefeitura municipal devem instituir, no âmbito de sua respectiva jurisdição
administrativa, o CAE, órgão colegiado de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de
assessoramento, composto da seguinte forma:
III – dois representantes de pais de alunos matriculados na rede de ensino a qual pertença a
EEx, indicados pelos Conselhos Escolares, Associações de Pais e Mestres ou entidades similares,
escolhidos por meio de assembleia específica para tal fim, registrada em ata;
§ 2º A composição do CAE, a critério da EEx, pode ser ampliada em duas ou três vezes o número
de membros, obedecida a proporcionalidade definida nos incisos I a IV deste artigo.
§ 3º Cada membro titular do CAE deve ter um suplente do mesmo segmento representado,
com exceção dos membros titulares do inciso II deste artigo, os quais podem ter como suplentes
qualquer uma das entidades referidas no inciso.
§ 4º Os membros têm mandato de quatro anos, podendo ser reeleitos de acordo com a
indicação dos seus respectivos segmentos.
§ 7º Recomenda-se que o CAE dos Estados e dos Municípios que possuam alunos matriculados
em escolas localizadas em áreas indígenas ou em áreas remanescentes de quilombos tenha, em sua
composição, pelo menos um membro representante desses povos ou comunidades tradicionais,
dentre os segmentos estabelecidos nos incisos I a IV deste artigo.
§ 8º A nomeação dos membros do CAE deve ser feita por Portaria ou Decreto Executivo, de
acordo com a Constituição dos Estados e as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios,
observadas as disposições previstas neste artigo, obrigando-se a EEx a acatar todas as indicações dos
segmentos representados.
18
§ 9º Os dados referentes ao CAE devem ser informados pela EEx por meio do cadastro em
Sistema do FNDE e, no prazo máximo de vinte dias úteis, a contar da data do ato de nomeação, devem
ser encaminhados ao FNDE as cópias legíveis dos seguintes documentos:
II – as atas, devidamente assinadas pelos presentes em cada Assembleia, relativas aos incisos
II, III e IV deste artigo;
§ 11. O CAE deve ter um Presidente e um Vice-Presidente, eleitos dentre os membros titulares,
por no mínimo, 2/3 (dois terços) dos conselheiros, em sessão plenária especialmente voltada para este
fim, com o mandato coincidente com o do Conselho, podendo ser reeleitos uma única vez consecutiva;
§ 13. Após a nomeação dos membros do CAE, as substituições de Conselheiros indicados com
base nos incisos II, III e IV deste artigo devem dar-se somente nos seguintes casos:
III – por deliberação de 2/3 (dois terços) dos membros do CAE, em razão do descumprimento
das disposições previstas no Regimento Interno de cada Conselho, desde que aprovada em reunião
convocada para discutir esta pauta específica.
§ 14. Nas situações previstas no parágrafo anterior, o segmento representado deve indicar
novo membro para preenchimento do cargo, a ser escolhido por meio de assembleia específica para
tal fim, registrada em ata, e mantida a exigência de nomeação por portaria ou decreto do chefe do
Executivo estadual ou municipal.
§ 16. O membro representante do Poder Executivo pode ser destituído nas seguintes
situações:
19
I – por decisão do Poder Executivo;
II – por deliberação de 2/3 (dois terços) dos membros do CAE, em razão do descumprimento
das disposições previstas no Regimento Interno de cada Conselho, desde que aprovada em reunião
convocada para discutir esta pauta específica.
§ 18. No caso de substituição de conselheiro do CAE, o período do seu mandato deve ser
equivalente ao tempo restante daquele que foi substituído.
Art. 44 São atribuições do CAE, além das competências previstas no art. 19 da Lei 11.947/ 2009:
VII – elaborar o Plano de Ação do ano em curso e/ou subsequente a fim de acompanhar a
execução do PNAE nas escolas de sua rede de ensino, bem como nas escolas conveniadas e demais
estruturas pertencentes ao Programa, contendo previsão de despesas necessárias para o exercício de
suas atribuições, e encaminhá-lo à EEx antes do início do ano letivo.
§ 3º Recomenda-se que o CAE estabeleça parcerias para cooperação com outros Conselhos de
Alimentação Escolar e com os Conselhos Escolares, com vistas ao desenvolvimento de suas atribuições.
20
b) disponibilidade de equipamento de informática;
c) transporte para deslocamento dos membros aos locais relativos ao exercício de sua
competência, como para as visitas às escolas e para as reuniões ordinárias e extraordinárias do CAE;
III – realizar, em parceria com o FNDE, a formação dos conselheiros sobre a execução do PNAE
e temas que possuam interfaces com este Programa;
V – comunicar às escolas sobre o CAE, no início de cada ano letivo e a cada troca de mandato,
informando as atribuições do Conselho e a sua composição, com a indicação dos representantes.
Art. 46 O Regimento Interno a ser instituído pelo CAE deve observar o disposto nos arts. 43 a
45 desta Resolução.
CAPÍTULO VII
DA EXECUÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO PROGRAMA
Seção I
Da Transferência, Operacionalização e Movimentação
I – o montante de recursos financeiros destinados a cada EEx, para atender aos alunos
definidos no art. 6° desta Resolução, será o resultado da soma dos valores a serem repassados para
cada aluno atendido e será calculado utilizando-se a seguinte fórmula:
II – o valor per capita para oferta da alimentação escolar a ser repassado será de:
21
a) R$ 0,32 (trinta e dois centavos de Real) para os estudantes matriculados na Educação de
Jovens e Adultos – EJA;
e) R$ 1,07 (um Real e sete centavos de Real) para os estudantes matriculados em escolas de
tempo integral com permanência mínima de 7h (sete horas) na escola ou em atividades escolares, de
acordo com o Censo Escolar do INEP;
f) R$ 1,07 (um Real e sete centavos de Real) para os estudantes matriculados em creches,
inclusive as localizadas em áreas indígenas e remanescentes de quilombos;
III – para os estudantes do Programa Novo Mais Educação haverá complementação financeira
de forma a totalizar o valor per capita de R$ 1,07 (um Real e sete centavos de Real);
V – para os estudantes que frequentam, no contraturno, o AEE, o valor per capita será de R$
0,53 (cinquenta e três centavos de Real);
VI – o número de dias de atendimento a ser considerado no cálculo dos valores devidos à EEx
é de duzentos dias letivos/ano;
b) no caso do Programa Novo Mais Educação, será considerado o número de dias definido em
legislação especifica do Programa para a execução das atividades complementares.
VII – No caso do Programa Novo Mais Educação, a liberação periódica de recursos financeiros
pelo FNDE, diretamente à EEx, terá como base o início da execução do Programa, conforme as
informações do Censo Escolar do ano anterior e as repassadas pela SEB/MEC;
IX – os recursos financeiros apurados na forma do inciso I deste artigo são transferidos pelo
FNDE a cada EEx em até dez parcelas (fevereiro a novembro) por ano, não podendo cada parcela ter
cobertura inferior a vinte dias letivos;
X – os recursos financeiros de que trata o inciso anterior são creditados, mantidos e geridos
em conta corrente específica para o Programa, a ser aberta pelo FNDE em agência do Banco do Brasil
indicada pela EEx;
22
XI – o FNDE abrirá conta corrente única para movimentação dos recursos do Programa, em
nome da Secretaria de Estado da Educação ou da Prefeitura Municipal, denominada Conta Cartão
PNAE;
XII - a abertura da conta corrente de que trata o inciso X será realizada gradativamente, para
todas as EEx .
XIII – nos termos dos Acordos de Cooperação Mútua celebrados entre o FNDE e os bancos
parceiros, a EEx é isenta do pagamento de tarifas bancárias, fornecimento de extratos bancários,
cartão magnético ou quaisquer taxas similares referentes à manutenção e movimentação da conta
corrente aberta para as ações do PNAE;
XIV – a identificação de incorreções nos dados cadastrais da conta corrente faculta ao FNDE,
independentemente de autorização da EEx, solicitar ao banco o seu encerramento e demais
movimentações financeiras dela decorrentes;
XVI – a EEx deverá dar publicidade o recebimento dos recursos de que trata este artigo ao CAE,
aos partidos políticos, aos sindicatos de trabalhadores e às entidades empresariais, com sede no
Município da respectiva liberação, no prazo de dois dias úteis, contado da data do crédito na conta
corrente específica do Programa, observado o disposto na Lei n° 9.452, de 20 de março de 1997 e na
Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011;
XVII – enquanto não utilizados, os recursos do PNAE deverão ser automaticamente aplicados
pelas instituições financeiras em fundos de curto prazo, lastreados em títulos da dívida pública federal,
com resgates automáticos
Parágrafo único: Cabe ao ente executor definir se os recursos financeiros devem ser mantidos
em aplicação de curto prazo ou transferidos para caderneta de poupança, com base em sua previsão
de desembolso.
XVIII – a aplicação financeira de que trata o inciso anterior deverá estar vinculada à mesma
conta corrente na qual os recursos financeiros foram creditados pelo FNDE, inclusive quando se tratar
de caderneta de poupança, cuja aplicação poderá se dar mediante a vinculação do correspondente
número de operação à conta já existente;
XXI – a movimentação dos recursos financeiros para aquisição de gêneros alimentícios realizar-
se-á exclusivamente por meio eletrônico, mediante crédito em conta corrente de titularidade dos
fornecedores ou UEx, nos casos previstos no art. 49;
XXIII – a aplicação financeira na forma prevista no inciso XVI deste artigo não desobriga a EEx
de efetuar as movimentações financeiras do Programa exclusivamente por intermédio da conta
corrente aberta pelo FNDE;
XXIV – o saldo dos recursos recebidos à conta do PNAE existente em 31 de dezembro de cada
ano será reprogramado para o exercício seguinte;
a) a reprogramação de que trata este inciso fica limitada em até 30% dos valores repassados
no respectivo exercício;
b) na hipótese do saldo de que trata a alínea anterior ultrapassar a 30% do total de recursos
disponíveis no exercício, os valores excedentes são deduzidos do repasse do exercício subsequente;
d) a reprogramação que exceder o limite previsto na alínea “a” nos casos em que forem
repassadas parcelas de forma cumulativa nos meses de setembro, outubro e novembro não será
aplicado o previsto na alínea “b” deste inciso.
XXV – não havendo renovação da delegação de rede de que trata o art. 12, o saldo deverá ser
reprogramado para utilização pela EEx responsável pelo atendimento da rede no ano da delegação;
XXVI – as transferências de recursos efetuadas na forma deste artigo deverão ser incluídas nos
respectivos orçamentos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e não poderão ser
considerados no cômputo dos 25% (vinte e cinco por cento) de impostos e transferências devidos à
Manutenção e ao Desenvolvimento do Ensino – MDE, por força do disposto no art. 212 da Constituição
Federal;
XXVII – a assistência financeira de que trata esta Resolução fica limitada ao montante da
dotação consignada na Lei Orçamentária Anual – LOA para essa finalidade;
XXX – é vedado à EEx transferir os recursos financeiros de que trata este inciso para conta
diversa daquela aberta pelo FNDE, exceto nos casos em que:
24
Art. 48 A transferência dos recursos financeiros destinados ao atendimento das escolas
federais que ofertam educação básica, mantidas pela União, será feita diretamente pelo FNDE,
mediante a descentralização de créditos orçamentários às escolas ou às entidades mantenedoras.
§ 1º A transferência de recursos realizada na forma deste artigo deverá ocorrer em até dez
parcelas por ano, no prazo máximo de até cinco dias úteis, a contar da efetivação do crédito realizado
pelo FNDE.
§ 2º Os recursos financeiros repassados na forma deste artigo deverão ser creditados pela EEx
diretamente às UEx em conta específica, aberta pela EEx para tal fim.
§ 4º O limite do Cartão PNAE substituirá o repasse de recursos para a conta especifica das
Unidades Executoras.
Art. 50 A EEx que atender aos alunos de que trata o art. 6° desta Resolução e que transferir as
suas escolas para outra rede de ensino, após a publicação do Censo Escolar do ano anterior ao do
atendimento, fica obrigada a repassar os recursos financeiros recebidos à conta do PNAE para a EEx
que a receber, em valor correspondente ao número de alunos transferidos, mediante convênio, no
prazo de até cinco dias úteis após a efetivação do crédito pelo FNDE, tomando-se como base para esse
cálculo o Censo Escolar do ano anterior ao do atendimento.
Parágrafo único: A transferência dos recursos financeiros a que se refere o caput deste artigo
não desonera a EEx transferidora da obrigação de prestar contas, observando-se o disposto nesta
Resolução e na Lei n° 11.947/2009.
Seção II
Da Execução de Recursos Financeiros
Art. 51 Os recursos financeiros repassados pelo FNDE no âmbito do PNAE são utilizados
exclusivamente na aquisição de gêneros alimentícios.
§ 1º A aquisição de qualquer item ou serviço, com exceção dos gêneros alimentícios, deverá
estar desvinculada do processo de compra do PNAE.
§2º A EEx que optar por adquirir as refeições, mediante terceirização de serviços, somente
poderá utilizar os recursos repassados pelo FNDE à conta do PNAE para o pagamento dos gêneros
alimentícios, ficando as demais despesas necessárias ao fornecimento dessas refeições a seu cargo,
com recursos próprios. Neste caso, a Entidade deve realizar licitações distintas, sendo uma para a
aquisição de gêneros e outra para serviços.
Art. 52 As despesas realizadas com recursos do PNAE devem ser comprovadas mediante
documentos fiscais originais ou equivalentes, na forma da legislação à qual a EEx estiver vinculada.
25
Parágrafo único: Os documentos de que trata este artigo devem ser emitidos em nome da EEx
e identificados com o nome do FNDE e do Programa.
Art. 53 A EEx deve implementar e manter um sistema de controle de estoque dos gêneros
alimentícios adquiridos com recursos do PNAE, de modo a:
Seção III
Da Reversão e Devolução de Valores ao FNDE
Parágrafo único. Inexistindo saldo suficiente na conta corrente para efetivar o estorno e não
havendo a previsão de repasses a serem efetuados, a EEx ficará obrigada a restituir os recursos ao
FNDE no prazo de cinco dias úteis a contar do recebimento da notificação, observado o disposto no
artigo seguinte.
I – se a devolução ocorrer no mesmo ano do repasse dos recursos às EEx, deverão ser utilizados
os códigos 153173 no campo “Unidade Gestora”, 15253 no campo “Gestão”, 66666-1 no campo
“Código de Recolhimento” e o código 212198001 no campo “Número de Referência”; ou
§ 1º Nos casos em que a EEx receber os recursos do PNAE em conta corrente aberta na Caixa
Econômica Federal, a devolução de que trata o caput deste artigo deverá ser realizada por meio de
Transferência Eletrônica Disponível – TED ou Documento de Ordem de Crédito – DOC para a agência
1607-1, conta corrente 170.500-8, com os seguintes códigos:
26
II – 1531731525318858-1, no campo “nome do destinatário”, se a devolução for decorrente
de repasse ocorrido em anos anteriores ao da devolução.
§ 2º Para fins do disposto nos incisos I e II do caput deste artigo, considera-se ano de repasse
aquele em que foi emitida a respectiva ordem bancária pelo FNDE, disponível em www.fnde.gov.br.
§ 3º Os valores referentes às devoluções de que trata este artigo deverão ser informados no
Sistema de Gestão de Prestação de Contas – SiGPC Contas Online, por meio dos respectivos códigos
da identificação do depósito de devolução.
§ 4º Eventuais despesas bancárias decorrentes das devoluções de que trata este artigo
correrão às expensas da EEx e não poderão ser lançadas na prestação de contas do Programa.
Seção IV
Da Suspensão e do Restabelecimento dos Repasses do Programa
Art. 56 O FNDE suspenderá o repasse dos recursos do PNAE quando a Seduc e a Prefeitura
Municipal:
I – não constituírem o respectivo CAE, na forma estabelecida no art. 43, desta Resolução, ou
quando a situação do mandato dos conselheiros estiver vencida ou suspensa nos sistemas do FNDE;
III – não apresentarem as justificativas a que se referem o art. 62 ou estas não forem aceitas
pelo FNDE;
IV – não tiver cadastrado o Responsável Técnico pelo Programa em Sistema do FNDE, conforme
previsto no art. 15, desta Resolução.
§ 1º A suspensão dos recursos, prevista no inciso I deste artigo, ocorrerá a partir da data em
que a situação do mandato do Conselho for registrada nos Sistemas do FNDE como vencido ou
suspenso.
§ 2º A suspensão dos recursos, prevista nos incisos II e III deste artigo, ocorrerá a partir do 1º
dia do mês subsequente ao mês em que a situação da Obrigação de Prestar Contas for considerada
inadimplente no SiGPC Contas Online.
§ 3º A suspensão dos recursos, prevista no inciso IV deste artigo, ocorrerá a partir da data em
que for identificado que não há cadastro do responsável técnico pelo Programa nos Sistemas do FNDE.
I – o CAE estiver constituído e a situação do mandato dos conselheiros estiver vigente nos
sistemas do FNDE;
27
II – reestabelecida a situação de adimplência relacionada a prestação de contas do PNAE;
III – motivado por Representação protocolizada no Ministério Público, nos termos do art. 62
desta Resolução, após apreciação pela Procuradoria Federal junto ao FNDE; e/ou
§ 1º A EEx fará jus aos pagamentos das parcelas que trata o inciso I deste artigo a partir da data
de nomeação dos membros do CAE.
§ 2º A EEx fará jus aos pagamentos das parcelas a partir do mês em que a documentação de
que tratam os incisos II e III deste artigo for protocolizada ou inserida em Sistemas do FNDE, desde que
seja até ao último dia útil do mês de outubro do ano em curso, condicionadas à disponibilidade
orçamentária e financeira.
§ 3º A EEx fará jus aos pagamentos das parcelas que trata o inciso IV deste artigo a partir da
data de vinculação da RT à EEx.
§ 4º Ao restabelecer os repasses do PNAE, na forma prevista nos incisos II e III deste artigo, o
FNDE, após análise de cada caso específico, poderá repassar os recursos financeiros do período
referente à suspensão.
§ 5º Para subsidiar a análise de que trata o parágrafo anterior, a EEx deverá enviar ao FNDE
parecer do CAE assinado pela maioria absoluta dos membros, atestando o fornecimento da
alimentação escolar pela EEx durante o período da suspensão dos recursos.
§ 6º A liberação dos repasses que tratam os incisos I a IV deste Artigo, não abrangerá recursos
financeiros de exercícios anteriores.
CAPÍTULO VIII
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PROGRAMA
Art. 59 A prestação de contas a ser realizada pela EEx, conforme Resolução CD/FNDE nº 2/2012
e suas alterações, consiste na comprovação do atingimento do objeto e do objetivo do Programa, da
correta aplicação dos recursos financeiros repassados de cada exercício e do cumprimento das regras
atinentes aos aspectos técnicos e financeiros da execução do Programa.
§ 1º Entende-se como objeto, para fins desta Resolução, a aquisição de gêneros alimentícios.
Art. 60 O prazo para a EEx prestar contas no SiGPC Contas Online será até 15 de fevereiro do
exercício subsequente ao do repasse, cabendo ao CAE emitir o parecer conclusivo sobre a prestação
de contas no Sistema de Gestão de Conselhos – Sigecon Online até 31 de março.
§ 1º Os registros realizados no SiGPC Contas Online estarão disponíveis no Sigecon Online para
o acompanhamento do CAE durante o exercício.
§ 2º A emissão do parecer conclusivo pelo CAE será efetivada após o envio da prestação de
contas pela EEx, obedecidos os prazos citados no caput deste artigo.
28
§ 3º A análise financeira da prestação de contas pelo FNDE é de competência da Diretoria
Financeira – Difin e a responsabilidade pela análise técnica caberá à Diretoria de Ações Educacionais –
Dirae.
§ 7º A EEx deverá manter em seus arquivos, em boa guarda e organização, pelo prazo de cinco
anos, a partir da conclusão da análise da respectiva prestação de contas pelo FNDE e da aprovação da
prestação de contas anual do FNDE/MEC, pelo TCU, os documentos referentes à prestação de contas,
juntamente com todos os comprovantes de pagamentos efetuados com recursos do PNAE, ainda que
a execução esteja a cargo das respectivas escolas:
Art. 62 A EEx que, por motivo de força maior, por dolo ou culpa de gestores anteriores, não
apresentar ou não tiver aprovada, total ou parcialmente, a prestação de contas, deverá apresentar
Representação protocolizada no respectivo órgão do Ministério Público, para adoção das providências
cíveis e criminais de sua competência.
IV – documento que comprove a situação atualizada da EEx perante o FNDE, por meio do portal
do FNDE;
29
V – extratos bancários da conta corrente específica, inclusive os de aplicação no mercado
financeiro, se houver.
§ 3º Na hipótese de não serem apresentadas ou aceitas as justificativas de que trata este artigo,
o FNDE adotará as medidas de exceção visando à recuperação dos créditos, conforme prevê a Instrução
Normativa TCU nº 71/2012, em desfavor do gestor em exercício, na qualidade de corresponsável pelo
dano causado ao erário, quando se tratar de omissão da prestação de contas cujo prazo para
apresentação ao FNDE tiver expirado em sua gestão.
CAPÍTULO IX
DA FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA
§ 1º O FNDE realizará nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, a cada exercício
financeiro, auditagem da gestão e da aplicação dos recursos financeiros do PNAE, por sistema de
amostragem, podendo, para tanto, requisitar o encaminhamento de documentos e demais elementos
que julgar necessários, bem como realizar fiscalização ou delegar esta competência a outro órgão ou
entidade.
CAPÍTULO X
DO MONITORAMENTO E DA AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA
Art. 65 A avaliação do PNAE dar-se-á mediante análise das informações coletadas por meio do
monitoramento, das assessorias técnicas, das pesquisas e dos pareceres técnicos, de modo a verificar
se foram atingidos o objeto, o objetivo e as metas do Programa.
Art. 66 Qualquer pessoa física, associação ou sindicato, assim como demais pessoas jurídicas
que representem a sociedade no controle da gestão pública, é parte legítima para denunciar
irregularidades ou ilegalidades na execução do PNAE perante o FNDE.
I – a descrição do fato com o maior número de informações possíveis para que seja apurada a
provável irregularidade ou ilegalidade;
CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 69 Deve o gestor do Estado, do Distrito Federal, do Município e da escola federal zelar
pelo cumprimento desta norma.
§ 1º As legislações provenientes das EEx sobre o PNAE devem estar em consonância com o
disposto nas legislações previstas nas normas de execução sobre o Programa.
Art. 71 Na contagem dos prazos estabelecidos nesta Resolução, excluir-se-á o dia do início e
incluir-se-á o do vencimento e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando for
expressamente disposto em contrário.
Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo só iniciam e vencem em dia de expediente no
FNDE.
31
Art. 74 O FNDE poderá fomentar Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição do Escolar,
centros ou núcleos de referência em alimentação escolar, ou parcerias por meio de projetos, com
órgãos ou entidades públicas, entidades sem fins lucrativos, entidades privadas, instituições e
entidades de ensino e pesquisa e associações técnico-científicas, para que possam prestar apoio ao
PNAE, no âmbito nacional e/ou internacional.
32
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE
ANEXO I
MODELO DE DECLARAÇÃO
NOME DO ESTADO
(papel timbrado)
/ /
Data
33
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE
ANEXO II
NOME DA ESCOLA
(papel timbrado)
/ /
Data
ANEXO III
34
NOME DA PREFEITURA
(papel timbrado)
TERMO DE ANUÊNCIA
....................................................., ............/............................./................
Nome do Município /UF data
.....................................................................................................................
Nome legível e assinatura do(a) Prefeito(a)
35
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE
ANEXO IV
CRECHE
36
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE
ANEXO IV (continuação)
37
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE
ANEXO V
PESQUISA DE PREÇO
Os produtos pesquisados para definição de preços deverão ter as mesmas características descritas no edital de chamada pública.
Na pesquisa de preços, observar o artigo 31 desta Resolução do FNDE que dispõe sobre o PNAE, para a seleção de mercado e definição do preço de aquisição. Priorizar os
mercados da agricultura familiar como feiras livres e outros. Na definição dos preços de aquisição dos gêneros alimentícios da Agricultura Familiar e/ou dos Empreendedores
Familiares Rurais ou suas organizações, a Entidade Executora deverá considerar todos os insumos exigidos tais como despesas com frete, embalagens, encargos e quaisquer
outros necessários para o fornecimento do produto. Estas despesas deverão ser acrescidas ao preço médio para definir o preço de aquisição.
38
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE
ANEXO V (continuação)
PESQUISA DE PREÇO
*Preço pago ao fornecedor da agricultura familiar. A Entidade Executora que priorizar na chamada pública a aquisição de produtos orgânicos ou agroecológicos poderá
acrescer os preços em até 30% (trinta por cento) em relação aos preços estabelecidos para produtos convencionais, conforme Lei nº 12.512, de 14 de outubro de 2011. (Artigo
32 da Resolução).
Quando houver mercados de produtos orgânicos a pesquisa de preços deve ser nesses mercados. Os produtos pesquisados para definição de preços deverão ter as mesmas
características descritas no edital de chamada pública. Na pesquisa de preços, observar o artigo 31 desta Resolução do FNDE que dispõe sobre o PNAE, para a seleção de
mercado e definição do preço de aquisição. Priorizar os mercados da agricultura familiar como feiras livres e outros. Na definição dos preços de aquisição dos gêneros alimentícios
da Agricultura Familiar e/ou dos Empreendedores Familiares Rurais ou suas organizações, a Entidade Executora deverá considerar todos os insumos exigidos tais como despesas
com frete, embalagens, encargos e quaisquer outros necessários para o fornecimento do produto. Estas despesas deverão ser acrescidas ao preço médio para definir o preço de
aquisição.
39
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE
ANEXO VI
A Prefeitura Municipal xxxxxxxx, pessoa jurídica de direito público, com sede à xxxxxx, n°,
inscrita no CNPJ sob n."xxxxxx, representada neste ato pelo Prefeito Municipal, o Senhor xxxxxxxxxx,
no uso de suas prerrogativas legais e considerando o disposto no art.14, da Lei nº 11.947/2009 e nas
Resoluções do FNDE relativas ao PNAE, através da Secretaria Municipal de Educação, vem realizar
Chamada Pública para aquisição de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor
Familiar Rural, destinado ao atendimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar/Pnae, durante
o período de xxxxxxxx. Os interessados (Grupos Formais, Informais ou Fornecedores Individuais)
deverão apresentar a documentação para habilitação e Projeto de Venda no período de xxxxxx, às xxx
horas, na sede da xxxxxxxxx, localizada á xxxxxx.
1. OBJETO
*Preço de aquisição é o preço a ser pago ao fornecedor da agricultura familiar. (Resolução FNDE
xx/xxxx).
40
2. FONTE DE RECURSO
3. HABILITAÇÃO DO FORNECEDOR
41
4. ENVELOPE Nº 02 – PROJETO DE VENDA
5.1. Para seleção, os projetos de venda habilitadas serão divididos em: grupo de projetos de
fornecedores locais, grupo de projetos do território rural, grupo de projetos do estado, e grupo de
propostas do País.
5.2. Entre os grupos de projetos, será observada a seguinte ordem de prioridade para seleção:
I – o grupo de projetos de fornecedores locais tem prioridade sobre os demais grupos;
II – o grupo de projetos de fornecedores de Região Geográfica Imediata tem prioridade sobre o de
Região Geográfica Intermediária, o do estado e o do País;
III – o grupo de projetos de fornecedores da Região Geográfica Intermediária tem prioridade sobre o
do estado e do país;
IV – o grupo de projetos do estado tem prioridade sobre o do País.
5.3. Em cada grupo de projetos, será observada a seguinte ordem de prioridade para seleção:
I – os assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e as comunidades
quilombolas, não havendo prioridade entre estes;
a) para efeitos do disposto neste inciso, devem ser considerados Grupos Formais e Grupos Informais
de assentamentos da reforma agrária, comunidades quilombolas e/ou indígenas aqueles em que a
composição seja de, no mínimo, 50%+1 (cinquenta por cento mais um) dos cooperados/associados das
organizações produtivas respectivamente, conforme identificação na(s) DAP(s);
b) no caso de empate entre Grupos Formais de assentamentos da reforma agrária, comunidades
quilombolas e/ou indígenas, em referência ao disposto no § 2º inciso I deste artigo, têm prioridade
organizações produtivas com maior porcentagem de assentados da reforma agrária, quilombolas ou
indígenas no seu quadro de associados/cooperados. Para empate entre Grupos Informais, terão
prioridade os grupos com maior porcentagem de fornecedores assentados da reforma agrária,
quilombolas ou indígenas, conforme identificação na(s) DAP(s).
II – os fornecedores de gêneros alimentícios certificados como orgânicos ou agroecológicos, segundo
a Lei nº 10.831/2003, o Decreto nº 6.323/2007 e devido cadastro no MAPA;
III – os Grupos Formais sobre os Grupos Informais, estes sobre os Fornecedores Individuais, e estes,
sobre Centrais de Cooperativas (detentoras de DAP Jurídica conforme Portarias do MAPA que
regulamentam a DAP);
42
a) no caso de empate entre Grupos Formais, em referência ao disposto no § 2º inciso III deste artigo,
têm prioridade organizações produtivas com maior porcentagem de agricultores familiares e/ou
empreendedores familiares rurais no seu quadro de associados/ cooperados, conforme DAP Jurídica;
b) em caso de persistência de empate, deve ser realizado sorteio ou, em havendo consenso entre as
partes, pode-se optar pela divisão no fornecimento dos produtos a serem adquiridos entre as
organizações finalistas.
5.4 Caso a EEx. não obtenha as quantidades necessárias de produtos oriundos do grupo de projetos de
fornecedores locais, estas deverão ser complementadas com os projetos dos demais grupos, em
acordo com os critérios de seleção e priorização citados nos itens 5.1 e 5.2.
O(s) fornecedor (es) classificado(s) em primeiro lugar dos deverão entregar as amostras indicadas no
quadro abaixo na xxxxxx, com sede à xxxxx, até o dia xxxx , até as xxxx horas, para avaliação e seleção
dos produtos a serem adquiridos, as quais deverão ser submetidas a testes necessários,
imediatamente após a fase de habilitação. O resultado da análise será publicado em XX dias após o
prazo da apresentação das amostras.
Nº Produto
Periodicidade de
Produtos Quantidade Local da entrega entrega (semanal,
quinzenal)
8. PAGAMENTO
O pagamento será realizado até xxxx dias após a última entrega do mês, através de xxxxxxx, mediante
apresentação de documento fiscal correspondente ao fornecimento efetuado, vedada à antecipação
de pagamento, para cada faturamento.
9. DISPOSIÇÕES GERAIS
9.1. A presente Chamada Pública poderá ser obtida nos seguintes locais: xxxxxxxxxxxxx.
9.1. Os produtos alimentícios deverão atender ao disposto na legislação sanitária (federal, estadual ou
municipal) específica para os alimentos de origem animal e vegetal.
9.2. O limite individual de venda do agricultor familiar e do empreendedor familiar rural para a
alimentação escolar deverá respeitar o valor máximo de R$20.000,00 (vinte mil reais), por
DAP/Ano/Entidade Executora, e obedecerá às seguintes regras:
43
I - Para a comercialização com fornecedores individuais e grupos informais, os contratos individuais
firmados deverão respeitar o valor máximo de R$20.000,00 (vinte mil reais), por DAP/Ano/EEx.
II - Para a comercialização com grupos formais o montante máximo a ser contratado será o resultado
do número de agricultores familiares inscritos na DAP jurídica multiplicado pelo limite individual de
comercialização, utilizando a seguinte fórmula:
Valor máximo a ser contratado = nº de agricultores familiares inscritos na DAP jurídica x R$ 20.000,00.
(município) , de de _.
PREFEITO MUNICIPAL
44
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE
ANEXO VII
3. Endereço 4. Município/UF
12. Nº de Associados 13. Nº de Associados de acordo com a Lei nº 14. Nº de Associados com DAP Física
11.326/2006
15. Nome do representante legal 16.CPF 17.DDD/Fone
45
II – IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA DO PNAE/FNDE/MEC
1.Nome da Entidade 2. CNPJ 3. Município/UF
4. Endereço 5. DDD/Fone
46
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE
47
III– IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA DO PNAE/FNDE/MEC
1. Nome da Entidade 2.CNPJ 3.Município
4. Endereço 5.DDD/Fone
6. Nome do representante e e-mail 7.CPF
IV – RELAÇÃO DE FORNECEDORES E PRODUTOS
1. Identificação do Agricultor (a) 2. Produto 3.Unidade 4.Quantidade 5.Preço de Aquisição* 6.Valor Total
Familiar /Unidade
Total agricultor
Total agricultor
Total agricultor
Obs.: * Preço publicado no Edital n xxx/xxxx (o mesmo que consta na chamada pública). Total do projeto
V – TOTALIZAÇÃO POR PRODUTO
6.Cronograma
1.Produto 2.Unidade 3.Quantidade 4.Preço/Unidade 5.Valor Total por de Entrega dos
Produto Produtos
1
2
3
4
5
6 Total do projeto:
7
8
48
Declaro estar de acordo com as condições estabelecidas neste projeto e que as informações acima conferem com as condições de fornecimento.
Local e Data: Assinatura do Representante do Grupo Informal Fone/E-mail:
49
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE
50
II- RELAÇÃO DOS PRODUTOS
Produto Unidade Quantidade Preço de Aquisição* Cronograma de Entrega dos
Unitário Total produtos
1
3
4
5
6
7
8
Obs.: Preço publicado no Edital n xxx/xxxx (o mesmo que consta na chamada pública).
III – IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA DO PNAE/FNDE/MEC
Nome CNPJ Município
Endereço Fone
Declaro estar de acordo com as condições estabelecidas neste projeto e que as informações acima conferem com as condições de fornecimento.
Local e Data: Assinatura do Fornecedor Individual CPF
51
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE
ANEXO VIII
A (nome da entidade executora), pessoa jurídica de direito público, com sede à Rua ,
N.º , inscrita no CNPJ sob n.º , representada neste ato pelo (a) Prefeito
(a) Municipal, o (a) Sr. (a) , doravante denominado CONTRATANTE, e
por outro lado (nome do grupo formal ou informal ou fornecedor individual), com situado à Av.
, n.º , em (município), inscrita no CNPJ sob n.º
, (para grupo formal), CPF sob n.º (grupos informais e
individuais), doravante denominado (a) CONTRATADO (A), fundamentados nas disposições da Lei n°
11.947/2009 e da Lei nº 8.666/93, e tendo em vista o que consta na Chamada Pública nº ,
resolvem celebrar o presente contrato mediante as cláusulas que seguem:
CLÁUSULA PRIMEIRA:
CLÁUSULA SEGUNDA:
CLÁUSULA TERCEIRA:
O limite individual de venda de gêneros alimentícios do CONTRATADO, será de até R$ 20.000,00 (vinte
mil reais) por DAP por ano civil, referente à sua produção, conforme a legislação do Programa Nacional
de Alimentação Escolar.
CLÁUSULA QUARTA:
Pelo fornecimento dos gêneros alimentícios, nos quantitativos descritos abaixo (no quadro), de
Gêneros Alimentícios da Agricultura Familiar, o (a) CONTRATADO (A) receberá o valor total de R$
( ).
a. O recebimento das mercadorias dar-se-á mediante apresentação do Termo de Recebimento e das
Notas Fiscais de Venda pela pessoa responsável pela alimentação no local de entrega, consoante anexo
deste Contrato.
52
b. O preço de aquisição é o preço pago ao fornecedor da agricultura familiar e no cálculo do preço já
devem estar incluídas as despesas com frete, recursos humanos e materiais, assim como com os
encargos fiscais, sociais, comerciais, trabalhistas e previdenciários e quaisquer outras despesas
necessárias ao cumprimento das obrigações decorrentes do presente contrato.
Preço de Aquisição
Periodicidade Preço
Produto Unidade Quantidade de Energia Unitário Preço
(divulgado Total
na chamada
pública)
1
2
3
4
5
6
7
Valor Total do Contrato
CLÁUSULA QUINTA:
As despesas decorrentes do presente contrato correrão à conta das seguintes dotações orçamentárias:
PROG. ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE.
CLÁUSULA SEXTA:
O CONTRATANTE, após receber os documentos descritos na Cláusula Quarta, alínea “a”, e após a
tramitação do processo para instrução e liquidação, efetuará o seu pagamento no valor
correspondente às entregas do mês anterior.
CLÁUSULA SÉTIMA:
O CONTRATANTE que não seguir a forma de liberação de recursos para pagamento do CONTRATADO,
está sujeito a pagamento de multa de 2%, mais juros de 0,1% ao dia, sobre o valor da parcela vencida.
CLÁUSULA OITAVA:
CLÁUSULA NONA:
CLÁUSULA DÉCIMA:
53
a. modificar unilateralmente o contrato para melhor adequação às finalidades de interesse público,
respeitando os direitos do CONTRATADO;
b. rescindir unilateralmente o contrato, nos casos de infração contratual ou inaptidão do
CONTRATADO;
c. fiscalizar a execução do contrato;
d. aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
Sempre que o CONTRATANTE alterar ou rescindir o contrato sem restar caracterizada culpa do
CONTRATADO, deverá respeitar o equilíbrio econômico-financeiro, garantindo-lhe o aumento da
remuneração respectiva ou a indenização por despesas já realizadas.
A multa aplicada após regular processo administrativo poderá ser descontada dos pagamentos
eventualmente devidos pelo CONTRATANTE ou, quando for o caso, cobrada judicialmente.
O presente contrato rege-se, ainda, pela chamada pública n.º /20XX, pela Resolução
CD/FNDE nº _ _/20XX, pela Lei nº 8.666/1993 e pela Lei n° 11.947/2009, em todos os seus termos.
Este Contrato poderá ser aditado a qualquer tempo, mediante acordo formal entre as partes,
resguardadas as suas condições essenciais.
As comunicações com origem neste contrato deverão ser formais e expressas, por meio de carta, que
somente terá validade se enviada mediante registro de recebimento ou por fax, transmitido pelas
partes.
Este Contrato, desde que observada à formalização preliminar à sua efetivação, por carta, consoante
Cláusula Décima Quinta, poderá ser rescindido, de pleno direito, independentemente de notificação
ou interpelação judicial ou extrajudicial, nos seguintes casos:
a. por acordo entre as partes;
b. pela inobservância de qualquer de suas condições;
O presente contrato vigorará da sua assinatura até a entrega total dos produtos mediante o
cronograma apresentado (Cláusula Quarta) ou até de _de .
54
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA:
, de de .
(município)
PREFEITO MUNICIPAL
TESTEMUNHAS:
1.
2.
55