Situação de Emergência Sinepe
Situação de Emergência Sinepe
Situação de Emergência Sinepe
O GDF fez sua parte e, ciente da situação geral da pandemia, e após consultar
suas secretarias governamentais, como de saúde e educação, editou o Decreto Distrital nº
40.939/20, autorizando o retorno de aulas presenciais para os estabelecimentos particulares
de ensino a partir de 27/7/2020.
Esta autorização foi feita com responsabilidade, visto que o Decreto nº 40.939
se fez acompanhar de rígido protocolo de profilaxia a ser seguido pelos estabelecimentos de
ensino. Nele, estão elencadas dezenas de medidas cogentes, a serem seguidas
obrigatoriamente pelas escolas, como pressuposto para a reabertura. Em sequência ao
Decreto, a Secretaria de Saúde expediu a Nota Técnica nº 34/2020, esmiuçando a forma de
aplicação do protocolo de profilaxia, e a Secretaria de Educação divulgou, para todas as
escolas credenciadas, um Protocolo de Retorno Seguro.
A primeira questão a ser esclarecida é de que cada empresa deve analisar a sua
situação econômico-financeira e tomar decisões a partir dela. Nenhuma empresa estará em
situação idêntica à outra, apesar de poder estar em situação semelhante.
Outra alternativa viável para tentar dar “fôlego” às empresas e aos empregos
seria a aplicação da redução de jornada com correspondente diminuição do salário. É
importante esclarecer que, em nenhuma hipótese, poderá haver redução do salário-hora, mas
sim uma diminuição proporcional do salário em razão da redução de jornada.
Com relação aos professores, aqueles com menos de um ano de casa não
detém estabilidade pela Convenção Coletiva de Trabalho. Mas deve ser analisada a previsão
de estabilidade da MP 936, valendo, portanto, o que já foi dito acima.
Por fim, o cenário de retorno das aulas presenciais é incerto. Pela decisão
judicial vigente, que condicionou este retorno à sentença de mérito da Ação Civil Pública
ajuizada pelo MPT, mediante a provocação do SINPROEP, poderá se prolongar para o final
do ano de 2020.